DIREITO PREVIDENCIÁRIO. 1. Carência:
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- Luiz Fernando Mota Araújo
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1 1 DIREITO PREVIDENCIÁRIO PONTO 1: Carência PONTO 2: Prazos de carência previstos em Lei PONTO 3: Diferença entre carência e tempo de contribuição 1. Carência: Conceito do cidadão: uma condição para fazer jus a um determinado amparo/ direito que exige, pelo menos, um numero mínimo de contribuições antes para eu buscar o que estou pretendo. Condições para concessão do beneficio: 1) Segurado/ dependente. 2) Carência. 3) Requisito específico. Conceito do art. 24 da Lei 8213/91: Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. Conceito de Wladimir Novaes Martinez: Carência é o decurso de lapso de tempo associado a contribuições periódicas, devidas ou vertidas, exigidas como condição para definição do direito a determinação do beneficio. Tempo + contribuição. Periódicas: não precisam ser ininterruptas. Mas devem ser por um prazo que não acarrete a perda da qualidade de segurado art. 24. Parágrafo único, Lei Art. 24. Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido. (Vide Medida Provisória nº 242, de 2005) Exemplo 1:
2 2 Auxílio doença 12 meses. 9 meses 5 meses 3 meses incapaz + 15 dias Recolhimento Não rec. Recolh. para ativ. habituais A B Tem o segurado o direito ao auxilio doença, pois preencheu os três requisitos da lei: - é segurado na época em que fica incapaz; - requisito específico: está incapaz por mais de 15 dias para suas atividade habituais; - tem o período de carência: período mínimo 12 meses. Soma-se o período A com o período B. Assim, não perdeu a qualidade de segurado no período de 5 meses. Exemplo 2: Nova filiação 9 meses 7 anos 3 meses incapaz + 15 dias Recolhimento Não rec. Recolh. para ativ. habituais A B Caso o segurado tenha ficado sem recolher contribuição durante o período de 7 anos, no qual perdeu a qualidade de segurado. Não se pode somar o período A com o B, pois houve uma barreira entre estes período. Para romper esta barreira e resgatar o período perdido (no caso o A), deve-se ter 1/3 do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido. Ou seja, 4 meses (1/3 de 12 = 4). Como o segurado tem apenas três meses não consegue resgatar o período anterior.
3 3 Exemplo 3: Nova filiação 9 meses 7 anos 4 meses incapaz + 15 dias Recolhimento Não rec. Recolh. para ativ. habituais A B Neste caso, o segurado consegue romper a barreira e resgatar o período A para somar com o período B, totalizando o período de carência. Tem direito ao beneficio. O art. 44, parágrafo único, da Lei 8213 está, atualmente, restrito há apenas três benefícios: auxílio doença, aposentadoria por invalidez e salário maternidade art. 25, I e III. Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais; II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais. (Redação dada pela Lei nº 8.870, de 1994) III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.876, de ) O art. 24, parágrafo único, não se aplica para aposentadoria por idade, tempo de contribuição e aposentadoria especial - art. 25, II, devido o art. 3º 1 da Lei , não será considerada a perda da qualidade de segurado. As contribuições consideradas a título de carência serão consideradas com ou sem a interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. Devidas ou vertidas: Vertida: quando é recolhida/ paga e vertida para o sistema. Devida: quando está em debito com a previdência, não recolhida. 1 Art. 3 o A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial.
4 4 Estas expressões estão no conceito de Wladimir porque depende do segurado que está requerendo o computo daquele período. Para isso é necessário saber o ramo da filiação que está vinculado a previdência social. A contribuição passa a ser devida quando exerce atividade de filiação obrigatória art. 27, I 2, CB. Pode-se computar carência pelo simples exercício de atividade quando a obrigação do recolhimento é do empregador art. 30, I, a, da LC. Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: (Redação dada pela Lei n 8.620, de ) I - a empresa é obrigada a: a) arrecadar as contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da respectiva remuneração; O empregado e o trabalhador avulso se inserem no art. 27, I. Bastou provar que trabalhou, independente do empregador ter ou não recolhido a contribuição para o sistema, pode computar esse período como carência. O art. 27, II 3, CB: recolhida. Os responsáveis pelo recolhimento da própria contribuição; contribuinte individual, segurado facultativo e o segurado especial que resolve recolher a contribuição facultativa igual ao contribuinte individual. Contribuição vertida art. 30, II, LC. Art, 30, II - os segurados contribuinte individual e facultativo estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria, até o dia quinze do mês seguinte ao da competência; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999). Exceções: 1) Empregado Doméstico: Art. 30, V - o empregador doméstico está obrigado a arrecadar a contribuição do segurado empregado a seu serviço e a recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo, no prazo referido no inciso II deste artigo; (Redação dada pela Lei n 8.444, de ) 2 Art. 27. Para cômputo do período de carência, serão consideradas as contribuições: I - referentes ao período a partir da data da filiação ao Regime Geral de Previdência Social, no caso dos segurados empregados e trabalhadores avulsos referidos nos incisos I e VI do art Art. 27, II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, no caso dos segurados empregado doméstico, contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos II, V e VII do art. 11 e no art. 13. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de )
5 5 Embora o art. 27, II refira também o empregado doméstico, a jurisprudência, de forma unânime e pacífica, entende que o empregado doméstico configura nas hipóteses do art. 27, I, pois quem recolhe é o empregador. O entendimento administrativo e da lei é que se insere no art. 27, II. 2) Na hipótese do contribuinte individual prestar serviço para uma empresa, desde que se trate de trabalho prestado a partir de abril de 2003 (data de início de vigência da MP 83 que enseja o art. 4º 4 da Lei ), a empresa é obrigada a recolher a contribuição do contribuinte individual que presta serviço a ela. Este, em contrapartida, passou a ter direito o período como carência, mesmo sem provar o período de carência, bastando provar o regime de filiação obrigatória. Art. 33, 5º, LC: 5º O desconto de contribuição e de consignação legalmente autorizadas sempre se presume feito oportuna e regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente responsável pela importância que deixou de receber ou arrecadou em desacordo com o disposto nesta Lei. O art. 27, II, LB quando refere da prova do recolhimento da contribuição. Art. 27, II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, no caso dos segurados empregado doméstico, contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos II, V e VII do art. 11 e no art. 13. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de ) sem atraso. Não exige que as contribuições estejam sempre em dia, mas a primeira contribuição Exemplo: advogado, contribuinte individual, começou a trabalhar em 1980 sem contribuir. Em 1990 resolve recolher contribuição até anos de contribuição. Resolve indenizar as contribuições anteriores. O período que pretende indenizar não vale para carência, porque falta a primeira contribuição sem atraso. A primeira contribuição sem atraso teve em 1990, podendo computar como carência apenas as posteriores. Vale computar apenas como tempo de serviço. 4 Art. 4 o Fica a empresa obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia. (Redação dada pela Lei nº , de 2009). (Produção de efeitos).
6 6 Exemplo 2: Segurado especial passou a ser segurado obrigatório no regime geral da Previdência Social após 90 dias da vigência da Lei 8213/91, ou seja, novembro de Art. 55 1º A averbação de tempo de serviço durante o qual o exercício da atividade não determinava filiação obrigatória ao anterior Regime de Previdência Social Urbana só será admitida mediante o recolhimento das contribuições correspondentes, conforme dispuser o Regulamento, observado o disposto no 2º. (Vide Lei nº 8.212, de 1991) 2º O tempo de serviço do segurado trabalhador rural, anterior à data de início de vigência desta Lei, será computado independentemente do recolhimento das contribuições a ele correspondentes, exceto para efeito de carência, conforme dispuser o Regulamento. Lei anos ativ. rural 9 anos ativ. urbana Segurado especial até 94 segurado obrigatório 11/91 A segurada pede aposentadoria por tempo de serviço (30 anos pela soma). O art. 55, 2º permite o cômputo sem contribuição para o período anterior. Então, de 91 a 94 deve indenizar o tempo de serviço. O período anterior não precisa ser indenizado já vai computar como tempo de serviço. A autora pagou as contribuições de 91 a 94, fechando o numero de contribuições necessárias. Porém, não terá direito a aposentadoria por tempo de serviço pela falta de carência, pois falta a primeira contribuição em atraso. Não adianta indenizar o período em atraso.
7 7 2. Prazo de Carência previstos em Lei: Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais; II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais. (Redação dada pela Lei nº 8.870, de 1994) III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.876, de ) Inciso I: Auxílio doença e Aposentadoria por invalidez 12 meses. Exceção art. 26, II, LB: Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado; - Acidente de qualquer natureza ou causa; - doença profissional ou do trabalho; - doenças que auferia grave especificidade ou deformidade (art. 151 LB + hepatopatia grave). carência. Não precisa ser acidente de trabalho, pode ser qualquer acidente. Não precisa de Só isenta de carência o acidente, mas somente doença não caracteriza. A doença profissional ou do trabalho está prevista no art. 19, 20 e 21 da Lei 8213/91. Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. trabalho. Contribuintes individuais e empregados doméstico não se enquadram em acidente de
8 8 Segurado especial sofre acidente de trabalho. Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. 1º Não são consideradas como doença do trabalho: a) a doença degenerativa; b) a inerente a grupo etário; c) a que não produza incapacidade laborativa; d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho. Rol é exemplificativo. Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. grave): Doenças que auferia grave especificidade ou deformidade (art. 151 LB + hepatopatia
9 Art Até que seja elaborada a lista de doenças mencionadas no inciso II do art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa; hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; doença de Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); síndrome da deficiência imunológica adquirida-aids; e contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada. 9 Além destas doenças, a Portaria 2998 reconhece também a Hepatopatia grave que ocasiona a incapacidade laborativa. Aids o segurado pelo fato de ter o vírus da Aids não tem direito auxílio doença, pois pode ter o vírus e não estar incapacitado. Caso tenha AIDS, se filia e ficar incapaz um mês após a filiação, não tem necessidade de carência. Não pode é se filiar já incapaz, porque é filiação com incapacidade preexistente, pois o art. 59, parágrafo único 5, e art. 42, 2º 6 veda a concessão do amparo. No caso de deficiência pode se filiar ao regime geral da previdência social. Pode ganhar auxilio doença ou invalidez em decorrência dessa doença somente se ela se agravar. II Aposentadoria por tempo de contribuição, especial e por idade meses. Exceção: art. 142 da Lei 8213/91. Trata-se de uma terceira regra de transição, fazendo uma intermediação entre o sistema anterior e posterior. Art Para o segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a carência das aposentadorias por idade, por tempo de serviço e especial obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições necessárias à obtenção do benefício: (Artigo e tabela com nova redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) Ano de implementação das condições Meses de contribuição exigidos 5 Art. 59. Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. 6 Art. 42, 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
10 meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses Os 180 meses de contribuição só são exigidos mesmo após o ano de Obs: Se antes da Lei ele já tivesse preenchido todos os requisitos, mas não tivesse requerido o beneficio importa a lei vigente a época do implemento das contribuições. Súmula 359 do STF: Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da inatividade regulam-se pela lei vigente ao tempo em que o militar, ou o servidor civil, reuniu os requisitos necessários. III Salário - Maternidade: 10 meses. - contribuinte individual;
11 11 - segurado especial; - segurado facultativo. Até a Lei 9876/99 não havia prazo de carência para o salário-maternidade. Por outro lado, a contribuinte individual/segurada facultativa não recebia salário-maternidade. E a especial só se não contribuíssem art. 39, parágrafo único 7. A partir de 1999, a lei estende o salário-maternidade a todas as seguradas do regime geral da previdência social. Porém, exigiu um período de carência para aquelas seguradas que são responsáveis pelo recolhimento da sua própria contribuição previdenciário. A fim de impedir que a mulher grávida se filie apenas para ganhar salário-maternidade. No caso de empregada contratada não há carência (empregada doméstica e a trabalhadora avulsa). Tem carência de 10 meses apenas para contribuinte individual, especial ou facultativa. Esse prazo é reduzido no caso de parto antecipado art. 25, parágrafo único. Art. 25. Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado." (Incluído pela Lei nº 9.876, de ) A regra é o período da gestação (9 meses) + 1 mês = 10 meses. Parto antecipado aplica-se a mesma regra gestação mais um mês. Ex: gestação teve 8 meses + 1 mês = 9 meses. 3. Diferença entre carência e tempo de contribuição: Tempo de contribuição: é o requisito para aposentadoria por tempo de contribuição. Não há lei que disciplina tempo de contribuição. O termo tempo de serviço passou a ser substituído por tempo por contribuição foi a E.C. 20/98, art. 4º. 7 Art. 39. Parágrafo único. Para a segurada especial fica garantida a concessão do salário-maternidade no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do início do benefício. (Incluído pela Lei nº 8.861, de 1994)
12 Art. 4º - Observado o disposto no art. 40, 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição. 12 E.C. 20/98 TC = TS O tempo de serviço até então desempenhado será considerado tempo de contribuição. Ressalvado o art. 40, 10 8, em que a lei não poderá computar tempo ficto. Carência: Tempo de Serviço: 1. Mede-se por número de meses. 1. Mede-se por dias, meses e anos. 2. Não amplia por tempo ficto. 2. Antes da E.C. 20/98 não tinha vedação. Após E.C. 20 só pode computar tempo ficto decorrente de conversão de tempo especial para comum/ art. 201, 1º 9, CF Art. 55, II 10, L.B tempo de fruição de auxilio doença e de aposentadoria por invalidez, se intercalado, pode ser computado. Art. 15, I. 4. Art. 27, II 11, LB 1ª contribuição sem atraso. 4. Tempo de serviço: art. 55, 1º 12, LB. Permite a indenização a qualquer tempo. 8 Art. 40, 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 9 Art. 201, 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 10 Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado: II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez; 11 Art. 27. Para cômputo do período de carência, serão consideradas as contribuições: II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, no caso dos segurados empregado doméstico, contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos II, V e VII do art. 11 e no art. 13. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de )
13 13 - contribuinte individual; - segurado facultativo; - segurado especial. 5. Art. 24, parágrafo único 13, LB. 5. O tempo de serviço permanece intacto. 6. Art. 55, 2º 14, LB - trabalhador rural. 6. Vale para tempo de serviço. Não vale para carência. Exemplos: 1) 20/05 02/07 TS 1 mês e 13 dias. Carência: 3 meses. 3) 12meses Aux. doença 3meses $ 15meses $ Durante o período em que recebeu auxilio doença é computado na condição de segurado, por causa do art. 15, I 15, L Este período vale como tempo de contribuição/ serviço art. 55, II, LB. Exceção: art. 60, IX, do Decreto 3048: 12 Art. 55, 1º A averbação de tempo de serviço durante o qual o exercício da atividade não determinava filiação obrigatória ao anterior Regime de Previdência Social Urbana só será admitida mediante o recolhimento das contribuições correspondentes, conforme dispuser o Regulamento, observado o disposto no 2º. (Vide Lei nº 8.212, de 1991) 13 Art. 24. Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido. (Vide Medida Provisória nº 242, de 2005) 14 Art. 55, 2º O tempo de serviço do segurado trabalhador rural, anterior à data de início de vigência desta Lei, será computado independentemente do recolhimento das contribuições a ele correspondentes, exceto para efeito de carência, conforme dispuser o Regulamento. 15 Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício.
14 Art. 60. Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros: IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não. 14 Ou seja, se for auxilio doença previdenciário tem que ser intercalado. Se for auxilio doença de acidente de trabalho não precisa ser intercalado. A Justiça Federal da 4º região é pacifico que vale esse período em que o segurado está em gozo do beneficio previdenciário, em analogia ao art. 55, II, L O INSS entende que esse período não vale para a carência, mas para tempo de serviço. 6) Empregado rural que trabalhou até 95 e nunca recolheu contribuição como é empregado o período será computado como tempo de serviço e período de carência. Se valerá do art. 55, 2º, para o tempo anterior a novembro de 1991 e como tempo de serviço. Já o segurado especial a contribuinte tem que ser vertida para o sistema, só podendo computar o tempo de serviço e antes de 1991.
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