CONTABILIDADE DECISORIAL

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1 UNIVERSIDADE PAULISTA CONTABILIDADE DECISORIAL 2º Sem./2010 Profº. Elias Lopes

2 CURSO: Ciências Contábeis SÉRIE: 8 /7º semestres TURNO: Diurno e Noturno DISCIPLINA: Contabilidade Decisorial CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2h/aula I EMENTA Correção Monetária Integral. Conversão das Demonstrações Contábeis para moeda estrangeira. II OBJETIVOS GERAIS Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Desenvolver o conhecimento técnico acerca do tratamento de tópicos especiais da contabilidade, ligados á teoria e desenvolvimento de algumas especialidades. Apresentar uma síntese dos principais temas relacionados à contabilidade avançada, os principais procedimentos relacionados à elaboração de demonstrações contábeis em moeda constante e Conversão das demonstrações contábeis. III OBJETIVOS ESPECÍFICOS Oferecer ao educando, o conhecimento global de contabilidade examinando os aspectos de sua modernidade no Brasil e no mundo IV CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4.1. Conversão das Demonstrações Contábeis para moeda estrangeira Conversão das Demonstrações Contábeis para moeda estrangeira Demonstração do Fluxo de Caixa FAS Statement of Financial Accounting Standards FAS Correção Monetária Integral A questão do reconhecimento das variações de preços pela Contabilidade O método da correção integral Definição Base utilizada

3 4.2.5 Ajuste a valor presente Ganhos e perdas nos itens monetários. V ESTRATÉGIA DE TRABALHO 5.1 Aulas expositivas 5.2 Exercícios de fixação individuais e em grupo 5.3 Exercícios em classe e extra-classe VI AVALIAÇÃO 6.1 Provas escritas 6.2 Trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extra-classe 6.3 Participações em questionamentos e debates VII BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as Sociedades de acordo com as Normas Internacionais e do CPC. 1 a ed., São Paulo: Atlas, PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Conversão de Demonstrações Contábeis para moeda estrangeira. 7 a ed., São Paulo: Atlas, SCHMIDT, Paulo et alii. Fundamentos de Conversão das Demonstrações Contábeis. 1 a ed., São Paulo: Atlas, Bibliografia Complementar CARVALHO, Luis Nelson et alii. Contabilidade Internacional. 1 a ed., São Paulo: Atlas, SCHMIDT, Paulo et alii. Manual de Conversão de Demonstrações Financeiras. 1 a ed., São Paulo: Atlas, Líder da disciplina: Prof. Walter Dominas wdominas@usp.br

4 CALENDÁRIO º Semestre Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro dom seg ter qua qui sex sab dom seg ter qua qui sex sab dom seg ter qua qui sex sab dom seg ter qua qui sex sab dom seg ter qua qui sex sab Ago Apresentação da disciplina, ementa e conteúdo programático. 12 Ago Introdução à Conversão das Demonstrações Contábeis em moeda estrangeira 19 Ago Taxas e métodos de conversão 26 Ago Técnicas, etapas e critério para conversão - Ganhos ou perdas na conversão 02 Set Exemplo de Conversão - Balanço, DRE e DFC - modelos direto e indireto 09 Set Exercícios 16 Set Exercícios 23 Set Correção dos exercícios 30 Set Semana de Provas - NP1 07 Out Semana de Provas - NP1 14 Out Introdução à Correção Monetária Integral 21 Out A questão do reconhecimento das variações de preços pela contabilidade - O método da correção integral 28 Out Exemplo 04 Nov Exercícios 11 Nov Correção dos exercícios 18 Nov Semana de Provas - NP2 25 Nov Semana de Provas - NP2 26 Nov 02 Dez Substitutivas 09 Dez 16 Dez Exame

5 4.1 Conversão das Demonstrações Contábeis para moeda estrangeira Conversão nada mais é que o processo através do qual quantias determinadas em uma moeda são expressas em termos de outra moeda. A conversão de demonstrações contábeis faz-se necessária por motivos como consolidação das demonstrações contábeis de várias entidades, quando elas se encontram situadas em países distintos Conversão das Demonstrações Contábeis para moeda estrangeira Explicitamente a Lei das Sociedades por Ações não faz menção à conversão de demonstrações contábeis. É de se notar, todavia, que, quando o citado diploma legal trata da avaliação de investimentos relevantes em controladas ou coligadas (artigo 248), ou quando trata da consolidação de demonstrações contábeis (artigo 249), não faz distinção quanto ao fato de a investida ser situada no Brasil ou em outro país. Fica dessa forma implícita a necessidade de converter as demonstrações contábeis da investida quando esta se localiza no exterior e a investidora tem a obrigação legal de avaliar o investimento pela equivalência patrimonial ou de consolidar suas demonstrações contábeis com as de suas investidas. Já o pronunciamento do IBRACON que trata do tema é o "XXV - Investimentos Societários no Exterior e Critérios de Conversão de Demonstrações Contábeis de outras Moedas para Reais". O referido pronunciamento apresenta critérios que devem ser adotados no tratamento contábil de Investimentos no Exterior (quanto à adoção do método da equivalência patrimonial em coligadas ou controladas no exterior) e da Consolidação de Demonstrações Contábeis que incluam as controladas no exterior. Com relação à determinação da taxa de câmbio a ser utilizada no processo de conversão e o tratamento a ser dispensado aos ganhos ou perdas surgidos do processo, destacamse como problemas principais no tocante à conversão de demonstrações contábeis. Taxas de Conversão Toda conversão para moeda estrangeira, depende de uma taxa de câmbio, e para isto, de acordo com as características dos itens patrimoniais e de acordo com o CRC-SP, utiliza-se as seguintes técnicas para conversão: Taxa Histórica: taxa de câmbio vigente na época da transação; Taxa corrente: taxa de câmbio vigente no momento da transação; Taxa de fechamento: taxa de câmbio vigente na data do encerramento do exercício social; Taxa média: média aritmética ponderada das taxas de câmbio vigentes durante determinado período;

6 Taxa prevista: taxa de câmbio estimada para a data da ocorrência do fato contábil. Para determinar o valor da taxa de câmbio, geralmente utiliza se a taxa de venda de câmbio comercial praticada pelo governo, também existe empresas que utilizam taxas praticadas no exterior ou informadas pela matriz. O IBRACON recomenda uma "adequada consideração" referente à escolha da taxa de câmbio, independentemente do método a ser utilizado na conversão de demonstrações financeiras de uma moeda para outra. Tal recomendação decorre do fato de cada país possuir políticas distintas no tocante ao câmbio, existindo, por vezes, mais que uma taxa de câmbio vigente numa mesma data e afirma, no parágrafo 49 do Pronunciamento, que, "em princípio, devem ser adotadas taxas de câmbio oficiais sempre que representativas e como base das transações e operações internacionais, particularmente no que tange à remessa ou retorno de capital e à remessa de dividendos. Por este mesmo raciocínio, deve-se usar a taxa de câmbio de venda do banco". Corroborando esse posicionamento, a Interpretação Técnica nº. 1, emitida pelo IBRACON em 16/01/1990, recomenda que, no caso de a moeda nacional ter conversibilidade oficial no país em que está sediada a investida, a conversão das demonstrações contábeis desta deve ser feita pela taxa de câmbio em que a moeda nacional é convertida naquele país, pois essa taxa é que será a base para retorno/remessa de capital e dividendos. Métodos de Conversão Vários métodos existem para converter demonstrações contábeis expressas na moeda de um país para a moeda de outro. A opinião do IBRACON, contida no parágrafo 27 do Pronunciamento, é no sentido de que o método utilizado produza a apuração de demonstrações contábeis expressas em nossa moeda, refletindo adequadamente sua posição patrimonial e financeira e os resultados de suas operações de acordo com os princípios contábeis vigentes em nosso país e com aplicação uniforme entre os exercícios. Dentre as técnicas existentes para conversão de demonstrações contábeis da moeda de um país para outro, o IBRACON recomenda no parágrafo 28: 28 A literatura técnica, os pronunciamentos de entidades profissionais de outros países e os estudos feitos por profissionais em nosso país indicam diversas técnicas e formas de conversão de balanços de uma moeda para outra. Para o nosso caso, é recomendável e aplicável nos referirmos particularmente aos seguintes métodos: Método da taxa corrente; Método da taxa histórica.

7 Método da Taxa Corrente Esse método consiste na conversão de todos os valores constantes das demonstrações contábeis expressas na moeda de um país, pela taxa de câmbio vigente na data do balanço, apurando-se dessa forma os valores correspondentes na outra moeda (parágrafo 29). A utilização do método da taxa corrente pode provocar distorções nas demonstrações contábeis convertidas, na opinião do IBRACON, se o país onde se encontra sediada a investida apresentar inflação e não adotar mecanismos de reconhecimento dos efeitos inflacionários nas demonstrações contábeis. Para o caso da investida em país com baixa taxa inflacionária ou que adote mecanismos de reconhecimento dos efeitos inflacionários nas demonstrações contábeis, essas distorções tendem a desaparecer. O IBRACON, a esse respeito, afirma no parágrafo 32: 32 Tais distorções, todavia, tendem a se eliminar à medida que a inflação do País onde está sediada a investida seja menor. Similarmente, tais distorções são substancialmente eliminadas se a empresa investida estiver aplicando métodos eficientes de reconhecimento dos efeitos inflacionários na apuração das demonstrações contábeis adotados para a conversão para a outra moeda. Método da Taxa Histórica Conforme disposto no parágrafo 33 do Pronunciamento do IBRACON, este método baseia-se no princípio de que a conversão das demonstrações contábeis é feita interpretando-se as transações como se tivessem ocorrido na moeda para a qual se pretende converter. Este método é indicado principalmente no caso de a investida estar situada em país com alta taxa inflacionária, sem adotar sistema de correção monetária e a investidora em país com moeda forte. A justificativa para tal indicação é dada pelo IBRACON, no parágrafo 34, da seguinte forma: 34 (...) De fato, este método apura demonstrações contábeis convertidas para moeda forte, de forma bem mais realista e representativa, pois elimina parcela substancial dos efeitos da inflação, através da técnica de conversão. A aplicação do Método da Taxa Histórica requer o perfeito entendimento dos conceitos de Ativos e Passivos monetários e não-monetários. A esse respeito o IBRACON explica: 35 Os ativos monetários são aqueles expressos em moeda ou os que serão transformados em moeda cujo valor é dado pelo valor nominal de títulos ou documentos que os suportam, como as disponibilidades em dinheiro ou bancos, contas a receber representadas por duplicatas, faturas ou outros títulos, empréstimos a receber, depósitos etc.

8 36 Os passivos monetários, similarmente, são contas a pagar a fornecedores, empreiteiros, os impostos a recolher, os salários e encargos, os empréstimos e financiamentos e outros passivos provisionados cujos valores são também representados por faturas, notas, contratos, guias de recolhimento e outros títulos ou documentos que os suportam e serão quitados em moeda cujo valor pode estar ou não sujeito às atualizações. Os ativos e passivos monetários têm assim a característica de itens que estão expostos aos efeitos da inflação, em face da variação do poder aquisitivo da moeda. O conceito do IBRACON para os itens "não-monetários" é: 37 Os ativos não monetários são os bens ou direitos na maioria das vezes representada por itens com existência física, que têm substância econômica própria independentemente do valor de custo ou valor original de sua aquisição. Método da Taxa Histórica com Correção Monetária O IBRACON observa que, no caso de a investidora encontrar-se situada em um país com altas taxas inflacionárias, a conversão das demonstrações financeiras da(s) investida(s) através do Método da Taxa Histórica, da forma pura e simples, conforme descrito atrás, pode proporcionar elevadas distorções nas demonstrações convertidas. Diante dessa constatação, o IBRACON recomenda: 43 Desta forma, para terem validade e representatividade, frente aos princípios de contabilidade vigentes no País, é necessário que, após o processo de conversão explicado, se aplique uma correção monetária nas demonstrações contábeis. Perez Junior (2002, p. 53), elenca mais três métodos de conversão e os define como: 1. Câmbio de Fechamento; 2. Monetário e Não Monetário; e 3. Temporal. Câmbio de Fechamento De acordo com este método, as demonstrações contábeis serão convertidas da seguinte forma: Ativos: Taxa de câmbio de fechamento; Passivos: Taxa de câmbio de fechamento; Patrimônio Líquido: Taxa histórica; Receitas e Despesas: Taxa Média Ponderada.

9 Segundo PEREZ JUNIOR (2002, P.55) este método somente é aplicável em países de economia estável, pois em economias inflacionárias, o valor convertido de alguns itens não representaria seu valor em moeda norte-americana, de acordo com o USGAAP. Conta Valor R$ Tx. de câmbio na data da operação Valor US$ Tx.de câmbio na data do fechamento Vr. Sdo. Em R$ convertido p/taxa corrente - US$ Caixa US$ 1,00 = R$ 1, US$ 1.00 = R$ 1, Estoque US$ 1.00 = R$ 1, US$ 1,00 = R$ 1, Fonte: PEREZ JUNIOR (2002, p.55) OBS: O valor dos estoques convertidos, não corresponde ao valor de aquisição, pois houve uma desvalorização do Real em relação ao Dólar. Se não houvesse essa variação, a conversão estaria de acordo com os princípios norte-americanos. No caso do saldo de caixa, o valor em R$ encontrado, realmente é o equivalente em US$ nesta data. Em economias inflacionárias, este método não é recomendável, pois contraria o USGAAP. Monetário e Não Monetário Antes de entrar no método de conversão propriamente dito, é necessário lembrar que itens monetários são itens que representam liquidez imediata como caixa, aplicações financeira, fornecedores, etc. Já os itens não monetários, são itens que não representam numerário (dinheiro), como os estoques, imobilizados, itens do Patrimônio Líquido, etc. Os itens patrimoniais deverão ser convertidos da seguinte forma: Por exemplo: Monetários: Taxa corrente; Não Monetários: Taxa histórica. Conta Item R$ Taxa US$ 1,00 = US$ R$ Caixa Monetário 6.000,00 Corrente 1, ,00 Clientes Monetário ,00 Corrente 1, ,00 Fornecedores Monetário ,00 Corrente 1, ,00 Estoques Não ,00 Histórica 1, ,00 monetário Imobilizado Não monetário ,00 Histórica 0, ,00

10 Por este método, tantos os itens monetários quanto os não monetários, estão de acordo com o USGAAP. (UNITED STATES GENERALLY ACCEPTED ACCOUNTING PRINCIPLES Princípios Contábeis geralmente aceitos nos EUA) Temporal É uma combinação dos métodos monetário / não monetário e câmbio de fechamento, onde os itens patrimoniais são classificados de acordo com: valor passado, valor presente e valor futuro. Os itens patrimoniais são classificados e avaliados como: Itens monetários prefixados; Itens monetários pós-fixados; e Itens não monetários. Os itens patrimoniais assim classificados serão classificados da seguinte forma: Itens Base de valor Taxa Monetários prefixados Futuro Corrente ou prevista Monetários pós-fixados Presente Corrente Não monetários Passado Histórica Vale lembrar que para os itens prefixados em economia inflacionária, é aconselhável, antes da conversão, trazer o valor em R$ a valor presente, para depois convertê-lo em US$ pela taxa corrente. Para empresas que adotam um sistema contábil paralelo em moeda constante, fazer a operação pela quantidade de UMC, então, o valor estará pronto para a conversão em US$ Demonstração do Fluxo de Caixa FAS-95 O FAS 95, apresenta duas alternativas para a elaboração da Demonstração do Fluxo de Caixa, são elas o Método Direto e o Método Indireto, os quais serão brevemente comentados no tópico referente à Demonstração de Fluxo de Caixa. A Demonstração de Fluxo de Caixa de uma empresa com transações em moeda estrangeira ou com operações no exterior deve apresentar fluxos de caixa que foram preparados utilizando taxas de câmbio vigentes no momento em que cada operação ocorreu. O uso de uma taxa média de câmbio em um determinado período deve ocorrer se o resultado é substancialmente o mesmo de quando se utilizam as taxas vigentes na ocorrência da operação. As subsidiárias no exterior geralmente usam essas variações de taxas de câmbio, em um método que reflete essas variações da taxa de câmbio em todos os itens

11 classificados como fluxos de caixas das atividades operacionais, de investimento e de financiamento. (FAS 95, 1987). Sendo assim, o FASB sugere que os itens componentes das Atividades Operacionais sejam convertidos pelo dólar médio, enquanto que as demais atividades devem ser convertidas pela cotação do dólar vigente na data em que as transações ocorreram, as diferenças encontradas são alocadas ao item chamado de Ganhos e Perdas na conversão Statement of Financial Accounting Standards FAS-52 Método adotado pelo FAS 52 O FAS 52 definiu novos objetivos de conversão e introduziu conceitos para atingi-los. Objetivos da conversão: 1. Fornecer informações compatíveis com os efeitos econômicos esperados de uma alteração de taxas de câmbio sobre o patrimônio e o fluxo de caixa de uma empresa; e 2. Refletir nas demonstrações contábeis consolidadas as relações e resultados financeiros, calculados na moeda principal (moeda funcional) em que cada entidade conduz suas operações. Ao definir os objetivos da conversão, a FASB, além dos objetivos contábeis, procurou atingir aspectos econômicos e financeiros dos resultados das subsidiárias, entendendoos como que se fossem extensão das operações da matriz. Moeda Funcional: Para ter a real compreensão da moeda funcional, é necessário atentar para algumas definições: Moeda local: moeda vigente no país, onde é situada a entidade; Moeda estrangeira: moeda diferente da vigente no país; Moeda da matriz: moeda vigente no país onde se localiza a matriz da entidade; Moeda de relatório: moeda utilizada na apresentação das demonstrações contábeis; Moeda funcional: A FASB define a moeda funcional de uma entidade, como sendo a moeda do sistema econômico principal em que uma entidade opera. Economia estável: países cuja inflação acumulada não ultrapasse 100% num período de três anos;

12 Economia inflacionária: países cuja inflação acumulada ultrapasse 100% num período de três anos. A FASB considera que a moeda das economias inflacionárias não pode ser usada com funcional e no caso da matriz, sendo a mais estável, poderá ser usada em seu lugar. A partir de julho de 1997, o Brasil passou a ser considerado país de baixa inflação, sendo assim, o REAL poderia ser utilizado como moeda funcional. Hoje, porém, ao verificar os indicadores de inflação acumulados a partir desta data, ver-se-á que a inflação acumulada do Brasil ultrapassa o limite de 100 % em três anos, não sendo possível utilizar o REAL com esta finalidade. Observe o quadro abaixo: Conversão da: Método Situação A Situação B Situação C Moeda local R$ R$ R$ Monetário Ganhos ou perdas de conversão apropriados no resultado do Para / não período. monetário (TGL Translation gain or loss) Moeda funcional US$ R$ UMC Para Câmbio de fechamen to Ajustes de tradução do Patrimônio Líquido. Na conta CTA Cumulative translation adjustments. (AAT ajustes acumulados de tradução) Moeda de relatório US$ US$ US$ Fonte: PEREZ JUNIOR (2002, P.62) 1. Situação A: Moeda funcional igual à moeda de relatório. Neste caso somente há ajuste da moeda local para a funcional (TGL). 2. Situação B: Moeda local igual à moeda funcional. Neste caso somente há ajustes de tradução apropriados no PL (CTA), porém haverá necessidade de ajustes das demonstrações contábeis aos critérios contábeis norte-americanos. 3. Situação C: Neste caso haverá TGL da moeda local para a funcional e CTA da moeda funcional para a de relatório. Conversão pela Taxa Prevista O ato de prever a taxa é indispensável para efeito de conversão, pois, de acordo com o princípio da continuidade, no encerramento do exercício, os valores correspondentes às contas patrimoniais a pagar e a receber, ficam comprometidas. Antes de exemplificar, é necessário definir alguns conceitos: Taxa Real: é a taxa de conversão praticada num determinado momento, normalmente é usado o dólar comercial; Taxa Prevista: é a taxa de conversão estimada para um determinado momento futuro. A determinação desta taxa requer reconhecimento da variação cambial prevista para o momento futuro;

13 Variação Cambial: consiste na oscilação da taxa de câmbio num período predeterminado. A variação pode ser percentual ou relativa; Indicador de Inflação: são índices de inflação calculados por órgãos governamentais como o IBGE (INPC) e outros também reconhecidos e aceitos como o IGP-M, calculados por entidades privadas como a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Estes índices são publicados diariamente pela Folha de São Paulo, entre outros jornais, revista e internet; Taxa Maxi: é a diferença entre a variação cambial e a variação do indexador de inflação. Pode ser medida através de um método comparativo entre o indicador de moeda e o indicador de inflação; Variação de Estimativa: consiste na diferença entre a estimativa da variação cambial e a variação da inflação; Variação Total: prevê a diferença entre a variação cambial e a variação real. Exemplo: Venda a prazo no valor de $ 5.000,00 a vencer em uma data futura (prazo de um mês). Contabilização no momento do fato: D/C Conta patrimonial R$ Tx.US$ US$ D Duplicatas a receber 5.000,00 1, ,00 C Vendas 5.000,00 1, ,00 Estimativa para a taxa futura: Tx. US$: 1.30 Estimativa para a taxa de inflação: 1.20% Contabilização considerando as variações previstas: D/C Conta patrimonial R$ Tx.US$ US$ D Duplicatas a receber 4.940,00 1, ,00 C Vendas 4.940,00 1, ,00 Deve-se lembrar que este valor ficará em aberto até a data da liquidação. Contabilização na liquidação: Variação cambial real: Tx. US$: 1,28 Variação da inflação real: 1.15%

14 D/C Conta patrimonial R$ Tx.US$ US$ D Duplicatas a receber 4.943, ,00 C Vendas 4.943, ,00 A diferença existente entre os valores contabilizados, deverá ser ajustada em contra partida com o C.T.A, no Patrimônio Líquido. Itens Relacionados ao Processo de Conversão Investimentos no Exterior Os investimentos permanentes no exterior, que representam participação societária, devem ser avaliados da mesma forma que os investimentos realizados no país. O IBRACON expressa essa opinião no parágrafo 2 do referido pronunciamento: 2. Pela legislação societária e pelos princípios de contabilidade, tais investimentos devem ser ajustados ao valor do patrimônio líquido na contabilidade da empresa investidora no Brasil, de forma que se reconheça sua participação nos resultados destas empresas no exterior à medida que são gerados, no regime de competência, similarmente ao que ocorre com investimentos em outras empresas sediadas no próprio país. Segundo o parágrafo 9 do referido pronunciamento, os critérios de contabilização das transações devem seguir os mesmos procedimentos de um investimento feito no país, cabendo destacar os seguintes pontos: As integralizações de capital devem ser registradas pelo custo efetivamente incorrido. Se o investimento foi em moeda estrangeira, o custo a ser registrado em moeda nacional é o valor efetivamente incorrido, ou seja, à taxa de câmbio corrente na data da remessa que corresponda às ações ou quotas subscritas e integralizadas. São tratadas como créditos as eventuais remessas de recursos efetuadas que não correspondam efetivamente a ações ou quotas (parágrafo 10); As ações ou quotas bonificadas recebidas sem custo pela investidora de sua coligada ou controlada no exterior não devem ter registro equivalente em moeda nacional (parágrafo 11); Os dividendos recebidos devem ser registrados como redução da conta de investimentos, como se fosse investimento no Brasil, pelo valor do seu efetivo ingresso, ou seja, à taxa de câmbio corrente desta data (parágrafos 12 e 13). Segundo, ainda, o parágrafo 13, o tratamento contábil do referido valor tem a seguinte segregação em: a) Parte que será registrada como redução da conta de investimento pelo valor do dividendo recebido em moeda estrangeira convertido para moeda nacional à taxa de câmbio vigente na data da última equivalência patrimonial registrada;

15 b) Parte representativa da diferença entre o valor em moeda nacional do dividendo efetivamente recebido e o valor apurado conforme o item a, que será registrada como ganho ou perda cambial decorrente de investimentos societários no exterior, em conta própria do resultado operacional do exercício. O Instituto determina no parágrafo 14 do referido pronunciamento, na hipótese de os dividendos estarem sujeitos à tributação por impostos no país de origem, a seguinte contabilização: a) Se tais impostos forem recuperáveis, constituirão créditos; b) Se tais impostos não forem recuperáveis, representam um ônus da investidora, devendo ser registrados como despesa. O IBRACON recomenda (parágrafo 15) analisar cada caso em particular quanto à incidência de impostos sobre dividendos remetidos à empresa no Brasil. E lembra que, nessa análise, pelo regime de competência, tal ônus e conseqüente despesa estão mais bem refletidos se registrados no mesmo período em que se reconhece o resultado da equivalência patrimonial e não no período em que os dividendos são efetivamente remetidos, gerando tais impostos. Entretanto, observa ainda, no parágrafo 16, que nem todo resultado apurado se converte em dividendos, não havendo a correspondente incidência do imposto de renda, se for essa a legislação do país. Assim, tais impostos não devem ser provisionados quando relativos a lucros que se pretendem manter na empresa no exterior, por capitalização através de reinvestimento ou manutenção em reservas. Nesse caso, se houver mudança posterior de decisão e forem distribuídos dividendos relativos a tais lucros passados, o imposto deve ser registrado quando os dividendos forem declarados. Por outro lado, quando houver prévio conhecimento de dividendos futuros relativos a lucros apurados no exercício presente, em face de determinação estatutária ou legal, ou por deliberação da empresa, o imposto de renda correspondente deve ser provisionado no mesmo exercício. Segundo o parágrafo 18, os investimentos no exterior são corrigidos monetariamente pelos mesmos critérios e bases adotados para a correção de investimentos no Brasil. Ajuste ao Valor da Equivalência Patrimonial O parágrafo 19 do referido pronunciamento dispõe que a apuração do valor da equivalência patrimonial na data do balanço é similar à de investimentos no Brasil, aplicando-se a porcentagem de participação no capital da investida no exterior sobre seu patrimônio líquido convertido para moeda nacional. No que se refere aos resultados não realizados, o IBRACON recomenda: 20 O patrimônio líquido da investida no Exterior deverá ser ajustado pela investidora quanto aos resultados não realizados, oriundos de transações dessa investida com a investidora ou outras coligadas e controladas, na forma da legislação e de pronunciamento específico do IBRACON a respeito.

16 O parágrafo 21 dispõe sobre o tratamento do ajuste de equivalência patrimonial: 21 O ajuste decorrente da comparação do valor final em relação ao valor contábil do investimento corrigido representará um ajuste à conta de investimentos, tendo como contrapartida conta de resultado do exercício, na medida em que corresponda a ganhos ou perdas efetivos, relativamente (1) à participação da investidora no resultado do exercício da coligada ou controlada e nos acréscimos ou diminuições patrimoniais realizados na coligada ou controlada ou (2) à diferença entre a correção monetária registrada na conta de investimentos e a paridade cambial utilizada. Tais ganhos ou perdas devem ser apresentados em destaque nas demonstrações contábeis, em função de sua origem, sendo que o resultado da equivalência patrimonial aplicável ao item (1) representa resultado operacional e o aplicável ao item (2), resultado não operacional (ganhos e perdas de capital). Demonstrações Contábeis da Coligada ou Controlada Uniformidade de Critérios Contábeis O ponto de partida, antes mesmo da conversão propriamente dita, é o ajustamento das demonstrações contábeis da investida no exterior, por critérios e princípios contábeis adotados pela investidora. O IBRACON, a respeito desse ajustamento, tem a seguinte opinião: 23 É fator fundamental que as demonstrações contábeis da coligada ou controlada que servirão de base aos ajustes da conta de investimentos ou à consolidação sejam elaboradas com uniformidade de critérios em relação aos princípios contábeis do Brasil que são, portanto, adotados, pela investidora. Técnicas de Conversão das Demonstrações Contábeis Uma das técnicas a ser utilizada na conversão de demonstrações contábeis é o Método da Taxa Histórica e é descrita pelo IBRACON nos parágrafos 38 a 40 do Pronunciamento da seguinte forma: Balanço Patrimonial: na conversão do Balanço Patrimonial, os itens monetários são convertidos pela taxa de câmbio vigente na data do balanço, enquanto os ativos não monetários são convertidos pela taxa de câmbio vigente à data de sua aquisição, ou seja, pela taxa de câmbio histórica. Na utilização de taxas históricas de câmbio, os valores eventualmente constantes dos saldos das contas não monetárias originárias de correções monetárias não são convertidos, ou seja, têm equivalência nula na outra moeda. (parágrafo 38, itens a e b). O item c do parágrafo 38 dispõe sobre as contas do patrimônio líquido: c) As contas que formam o patrimônio líquido são também de natureza não monetária sendo que, por esse método de conversão, o valor total do patrimônio líquido convertido

17 é apurado pela equivalência contábil, ou seja, pela diferença entre o ativo total e exigibilidades totais, já apurados conforme itens anteriores. Mutações do Patrimônio Líquido: conforme já citado na letra c do parágrafo 38, as contas que formam o Patrimônio Líquido são de natureza não monetária, sendo, desta forma, convertidas pela taxa de câmbio histórica. Com relação à conversão das Mutações do Patrimônio Líquido, o IBRACON recomenda: 39 Mutações do Patrimônio Líquido. a) Os aumentos de capital são convertidos pela taxa histórica em vigor nas datas das integralizações efetivas. b) Os dividendos distribuídos são convertidos pela taxa histórica, ou seja, pela taxa de câmbio em vigor na data de distribuição dos dividendos ou, se forem dividendos contabilizados como propostos na data do balanço, pela taxa em vigor na data do balanço. c) Os demais acréscimos ou reduções patrimoniais que representarem ganhos ou perdas patrimoniais efetivos, apesar de não transitarem pelo resultado do exercício, são convertidos às taxas históricas de formação. d) Acréscimos ao patrimônio líquido oriundos de correções monetárias não são convertidos. e) Os eventuais acréscimos registrados oriundos de novas avaliações de ativos (similares à Reserva de Reavaliação no Brasil) devem ser convertidos pela taxa de câmbio em vigor na data da reavaliação, de forma idêntica à conversão dos acréscimos nos ativos correspondentes. Nessa hipótese, o acréscimo equivalente na conta de investimento da empresa no Brasil deve ser registrado em conta específica de Reserva de Reavaliação, para ser baixado à medida da realização dos ativos que lhe deram origem na empresa no Exterior. f) O lucro ou prejuízo é apurado pela diferença de patrimônios inicial e final, após a consideração dos itens a e acima. Demonstração do Resultado do Exercício: O IBRACON tem as seguintes recomendações para conversão das Demonstrações do Resultado do Exercício: 40 Demonstrações do Resultado do Exercício. a) As receitas e despesas são convertidas pelas taxas em vigor nos períodos respectivos de sua formação, normalmente numa base mensal, utilizando-se da taxa média do mês. b) As depreciações são apuradas pela aplicação das taxas de depreciação sobre os custos dos bens depreciáveis já convertidos. c) O custo das vendas deve levar em conta os estoques iniciais e finais convertidos pelas taxas históricas e os ingressos (compras, por exemplo) pelas taxas de formação.

18 Notas Explicativas: As notas explicativas relativas à conversão das demonstrações financeiras de investidas localizadas no Exterior que o IBRACON (parágrafos 51 e 52) recomenda são as relativas a: a) critérios de apuração das demonstrações contábeis dessas investidas no Exterior e os critérios de conversão para moeda nacional; b) Eventual mudança no método de conversão ou no critério de avaliação dos investimentos e os eventuais ajustes decorrentes e registrados como ajuste de exercícios anteriores. Etapas da Conversão 1. Elaboração das demonstrações contábeis em moeda local; 2. Classificação dos itens patrimoniais em monetários e não-monetários; 3. Conforme PEREZ JUNIOR (2002, p.63) converter os itens patrimoniais da seguinte forma: Itens Monetários prefixados (não indexados) duplicatas a pagar ou receber etc Monetários pós-fixados (indexados) caixa, empréstimos, etc. Não-monetários estoques, imobilizado, despesas antecipadas adiantamentos a fornecedores e de clientes, patrimônio líquido, etc Demonstrações contábeis indispensáveis: 2. Balanço Patrimonial; 3. Demonstração do Resultado do Exercício; Base de valor em moeda local Taxa de conversão para a moeda funcional Futuro Corrente ou futura projetada (hiperinflação) Presente Passado Fonte: PEREZ JUNIOR (2002, p.63) 4. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; 5. Demonstração de Fluxo de Caixa. Corrente Histórica 6. Ainda hoje, por obrigação legal, elabora-se a Demonstração de Origem e Aplicações de Recursos, porém grande parte das empresas, já vem elaborando a D.F.C., razão pela qual este demonstrativo mostra de forma mais nítida, a

19 movimentação financeira das empresas e é demonstrativo obrigatório pelo USGAAP. Equalização dos Princípios, Normas e Práticas Contábeis As diferenças existentes entre os princípios, normas e práticas contábeis, entre a filial (Brasil) e a matriz (EUA), devem ser ajustadas através de registros auxiliares (off-book adjustments), ou seja, fora dos livros obrigatórios pela legislação local (razão, diário, etc) e estes registros auxiliares devem identificar: As contas afetadas; As linhas de formulários utilizados para elaboração das demonstrações a serem reportadas para a matriz; O valor em moeda local (R$) e estrangeira (US$). Ajustes mais comum: Referente à metodologia e taxas de depreciação, amortização e exaustão; Provisões não dedutíveis para fins fiscais; Diferimento do imposto de renda; Eliminação dos efeitos da correção monetária; Readequação dos gastos referentes a despesas antecipadas; Readequação referente ao subgrupo Ativo Diferido; Obtenção do saldo final de resultado acumulados por diferença, anterior e atual; Elaboração da Demonstração de Resultados Acumulados e obtenção por diferença do lucro líquido do exercício, como segue: Histórico Taxa de conversão Saldo inicial Histórica período anterior Correção monetária Não é convertida Ajustes de exercícios anteriores Histórica período anterior Dividendos distribuídos Histórica período gerador Outras operações Histórica período original Lucro líquido do exercício Por diferença 5 Saldo final Por diferença do Balanço encerrado Classificar as receitas e despesas conforme sua contrapartida nos itens patrimoniais e convertê-las da seguinte forma:

20 Receitas e despesas Contrapartida Taxa para conversão Receitas e despesas Ativos ou passivos Média ponderada monetárias prefixadas monetários prefixados ou projetada Receitas de vendas Duplicatas a receber (hiperinflação) Receitas e despesas pósfixadas 6 Provisões passivas Salários e encargos Salários a pagar Média ponderada Receitas e despesas não Ativos e passivos não monetárias monetários Custos de vendas Salários Histórica Depreciação Imobilizado Histórica Receitas e despesas financeiras Variação monetária Juros Variação cambial Ativos e passivos monetários pós-fixados Aplicações financeiras ou empréstimos Juros a pagar Ativos ou passivos em dólar Correção monetária Ativo permanente ou patrimônio líquido Imposto de renda 7 Provisão para o IR Corrente Corrente Diferido (R$) Diferido Diferido (US$) Diferido Equivalência Patrimonial Investimentos Permanentes Critérios para Conversão Ativos e passivos em moeda estrangeira: Fonte: PEREZ JUNIOR (2002, p.64) Média Média Não é convertida Não é convertida Corrente Corrente Calculado em US$ Calculada em US$ Independentes da moeda em que estiverem expressos, seus valores originais deverão ser utilizados; Deverá ser utilizada taxa de conversão de acordo com os itens patrimoniais se estes estiverem expressos em moeda diferente do Dólar (US$). Títulos e valores mobiliários: Devem ser convertidos à taxas, de acordo com o custo os quais são avaliados. Estoques: Por serem itens não monetários, devem ser convertidos pela taxa histórica. Os estoques devem ser divididos em: Matérias-primas;

21 Produtos em elaboração; Produtos acabados; e Almoxarifado. De acordo com o CRC-SP, se a empresa adota o sistema de avaliação em Reais do custo de aquisição ou produção e para fins de apuração do estoque em Dólar, faz uma montagem ao FIFO (PEPS). Na divulgação das políticas contábeis da empresa para a conversão dos estoques, tem que dizer que os estoques em Reais, em Dólar estão avaliados ao custo médio. E no caso de produtos em elaboração, a única diferença está no estágio de produção em que estes se encontram, tornando necessária a composição dos custos incorridos até a data. OBS: Se na empresa existe um sistema contábil paralelo em moeda constante, não é necessário fazer provisão para redução dos estoques ao valor de mercado, pois os itens de estoques já estão dispostos à valor presente devendo-se fazer a conversão a conversão pela taxa histórica. Investimentos Permanentes: Adições por compras, subscrições ou incentivos fiscais: Conversão pela taxa de câmbio vigente na data da transação; Baixa: pelo método histórico de aquisição. Ativo Imobilizado: Adição: conversão pela taxa histórica; Depreciação: deve ser calculada sobre o valor do custo histórico em moeda estrangeira; Baixa: ativos baixados pelo valor líquido em moeda estrangeira Obras em andamento: taxa histórica. Despesas pagas antecipadamente e despesas diferidas: Adições: conversão pela taxa histórica; Amortizações e baixas: valore históricos em moeda estrangeira. Resultado de exercícios futuros: Valores não reembolsáveis: taxa histórica; Obrigações: taxa corrente.

22 Patrimônio Líquido: De acordo com o CRC-SP, o Patrimônio líquido deve ser convertido da seguinte forma: Capital: Aumento por Subscrição Integralização em dinheiro ou bens Capitalização de correção monetária do Capital Capitalização de outras reservas de Capital e de lucros Capitalização da reserva de reavaliação Taxa de câmbio Corrente até a data da integralização Vigente na data de integralização Não se converte Históricas ou compostas (divisão do saldo em R$ pela moeda estrangeira) Não se converte É de suma importância que seja publicada em notas explicativas as eventuais divergências existentes entre o capital registrado, base da remessa de dividendos e a repartição, e o capital convertido, pois desta forma o acionista estrangeiro fica informado sobre a real situação da empresa. Reservas de Capital: Aumentos Correção monetária do capital e das reservas de capital Ágio na emissão de ações; Alienação de partes beneficiárias; Alienação de bônus de subscrição. Doações e subvenções Diminuições Absorção de prejuízos e capitalização Resgate, reembolso ou compra de ações Resgate de partes beneficiárias Pagamentos de dividendos à ações preferenciais Lucros e Prejuízos Acumulados: Fonte: CRC-SP Taxa de câmbio Não é convertida Vigente na data dos respectivos recebimentos Não fazem parte do Patrimônio Líquido para fins de EUA. Taxa de câmbio Histórica para transferência Vigente na data da transação Vigente na data do resgate Vigente na data do pagamento Representam os lucros e prejuízos acumulados no começo do Exercício Social, que se encontra convertido em Dólar à taxa histórica, deduzidos das apropriações para reservas, dividendos propostos ou distribuídos convertidos à taxa corrente ou do pagamento. Deve-se mencionar em Notas Explicativas que os lucros remissíveis e os prejuízos compensáveis são convertidos à taxa corrente da data da remessa ou compensação e não a valores históricos resultantes do processo de conversão.

23 Ganhos ou Perdas na Conversão São os efeitos decorrentes da variação nas taxas de câmbio e a desvalorização do Real (R$) sobre o Ativo Líquido Exposto durante um período determinado. Vamos através de exemplos, visualizar esses eventos. Ativos Monetários: Duplicatas a receber ou outros créditos: Data Valor R$ Taxa do US$ Valor em US$ Emissão 15/ ,00 2, ,00 Vencimento 15/ ,00 2, Perda 56,25 Os ativos monetários geram perda, pois, se a taxa do Dólar aumenta o valor a receber em Dólar diminui e se ocorrer o inverso, ocorre o ganho. Nos passivos monetários, o efeito é exatamente o contrário, ocorre o ganho se a taxa aumenta e perda quando a taxa diminui. Obrigações: Data Valor R$ Taxa do US$ Valor em US$ Aquisição 15/ ,00 2, ,00 Pagamento 15/ ,00 2, ,50 Ganho 112,50 Para entender melhor, diga-se que em 15/09 a empresa adquire uma obrigação frente a um eventual fornecedor, no valor de R$ ,00, que convertido à taxa corrente de US$ 2,50, resulta numa dívida de US$ 4.800,00. Com o efeito da variação cambial (crescente), em 15/10 os R$ ,00 só valem US$ 4.687,50. Conseqüentemente, diminui o valor da dívida em US$. E isto nos leva a afirmar que com a desvalorização do R$ frente ao US$, ocorre ganho na conversão dos Passivos Monetários. De acordo com o CRC-SP, os ganhos e perdas de conversão, devem ser registrados diretamente numa conta de Patrimônio Líquido denominada Ajustes de Conversão Acumulados Cumulative Translaction Adjustments. Também deverá ser feita uma análise de suas variações, sendo apresentada em Notas Explicativas, ou como item individual da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Esta análise deverá conter: Os saldos iniciais e finais; O valor dos ganhos e perdas de conversão do Exercício; O valor do imposto de renda sobre esses valores; O valor realizado desses ganhos ou perdas. A realização ocorre apenas pela venda ou liquidação de investimentos possuídos no exterior.

24 Os ajustes devem ser feitos originalmente em moeda local e seu valor representa um item indispensável para compor o Patrimônio Líquido, pois sem ele, a equação básica da contabilidade fica incorreta. Em países de economia inflacionária, a divulgação dos ganhos e perdas na conversão, deve ser feita na Demonstração do Resultado do Exercício como um elemento Não-Operacional. E em países de economia estável a divulgação deverá ser feita no Patrimônio Líquido, numa conta denominada Ajustes acumulados de conversão. Deverão conter em Notas Explicativas, as seguintes informações: Critérios de apuração das Demonstrações Contábeis e critérios de conversão; Eventuais mudanças no método de conversão ou avaliação de investimentos e os ajustes referentes à exercícios anteriores. Administração de Ganhos e Perdas na Conversão Pode-se observar na comparação abaixo, que a empresa conseguir equiparar proporcionalmente suas vendas à variação da taxa de câmbio, dessa forma, a empresa poderá poupar prováveis perdas futuras, porém para executar esse procedimento, é necessário que a empresa adote um sistema de contabilidade em moeda constante. R$ Taxa US$= 1,00 US$ Receita de venda ,00 Corrente: 1, ,00 Custo da venda ,00 Histórica: 1, ,00 Resultado 1.000,00 (1.000,00) Variação percentual da taxa do Dólar: 20% R$ Taxa US$= 2,00 US$ Receita de venda ,00 Corrente: 1, ,00 Variação percentual Custo da venda ,00 Histórica: 1, ,00 Resultado 1.000,00 Ajustes para Uniformização das Demonstrações Contábeis O ajuste das demonstrações contábeis da investida, para adequá-las aos princípios e critérios contábeis em uso no país da investidora, se faz necessário para preservar o Princípio da Uniformidade. Dentro desse entendimento deve ser eliminado das demonstrações contábeis da investida o efeito produzido pela aplicação de critérios que não sejam aceitos ou utilizados no país da investidora.

25 Se for critério usado no país da investida, por exemplo, trazer a valor presente as contas a receber e a pagar em longo prazo, mas o critério não é usado no país da investidora, tais contas devem ser convertidas pelo valor nominal (original). Da mesma forma, na conversão de reavaliações de ativos procedidas pela investida e contabilizadas pelo líquido do imposto de renda aplicável, deve ser eliminada a redução provocada pelo efeito do imposto de renda.

26 Exemplo: Balanços patrimoniais da CIA ABC em X0 Ativo R$ Passivo R$ Circulante Circulante Disponibilidades 100 Empréstimos e financiamentos 50 Créditos 30 Fornecedores 30 Estoques 45 Obrigações fiscais e sociais 7 Despesas Antecipadas 5 Não circulante Empréstimos e financiamentos 45 Não circulante Patrimônio líquido Créditos 15 Capital social 150 Intangível 65 Reservas de capital 28 Imobilizado 140 Reservas de lucro 30 Lucros acumulados 60 Total do ativo 400 Total do passivo 400 Fatos contábeis 1 - Aquisição de mercadorias a prazo no valor de R$ Vendas de mercadorias a prazo no valor de R$ Baixa no estoque no valor de R$ 260 Impostos sobre a venda no valor de R$ Pagamento de despesas operacionais no valor de R$ 60 com desconto de R$ Pagamento de juros no valor de R$ Aquisição de empréstimos no valor de R$ Aquisição de imobilizado a vista no valor de R$ IR e CS sobre resultado no valor de R$ 58 Razonetes Disponibilidades Créditos Estoques Imobilizado Obrigações Empr. e finan. Fornecedores fiscais Lucros acum Vendas CMV Deduções Despesas oper

27 Receitas financ. Despesas financ. Emprétimos IR e CS Lucro líquido Dados para Conversão dos demonstrativos em moeda estrangeira: US$ X0 X1 Taxa Histórica 1,70 1,70 Taxa Corrente 2,10 3,40 Taxa Média 2,65 2,65 Conversão das Demonstrações Contábeis em moeda estrangeira X1 X0 Histórica Corrente média Histórica Corrente média US$ 1,70 3,40 2,65 1,70 2,10 2,65 Ativo R$ Taxa US$ R$ Taxa US$ Circulante Disponibilidades 120 3, ,10 48 Créditos 680 3, ,10 14 Estoques 85 3, ,10 21 Despesas Antecipadas 5 3, ,10 2 Não circulante Créditos 15 3, ,10 7 Intangível 65 3, ,10 31 Imobilizado 200 3, ,10 67 Total do ativo Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos 200 3, ,10 24 Fornecedores 330 3, ,10 14 Obrigações fiscais e sociais 215 3, ,10 3 Não circulante Empréstimos e financiamentos 45 3, ,10 21 Patrimônio líquido Capital social 150 1, ,70 88 Reservas de capital 28 1, ,70 16 Reservas de lucro 30 1, ,70 18 Lucros acumulados ,10 29 Ajuste especial Total do passivo

28 Demonstração do resultado do exercício em X1 R$ Taxa US$ Receita bruta 650 2, Deduções da receita 150 2,65 57 Receita líquida CMV 260 2,65 98 Lucro bruto Despesas operacionais 60 2,65 23 Despesas financeiras 40 2,65 15 Receitas financeiras 30 2,65 11 Resultado antes do IR e CS IR e CS correntes 58 2,65 22 Lucro líquido do exercício Resumo dos Cáculos 1 - Evolução da Conta Capital e reservas R$ Taxa US$ Capital e reservas inicial em X , Capital e reservas final em X ,10 99 Ajuste Especial Evolução e efeito no Patrimônio Líquido US$ Taxa R$ Patrimônio Líquido em X , R$ US$ Patrimônio Líquido em X ,40 78 Perda Sobre Patrimônio Líquido Inicial Efeito Sobre o Lucro Líquido do Ano R$ Taxa US$ Lucro Líquido (Taxa média) 112 2,65 42 Lucro Líquido (Taxa Final) 112 3,40 33 Perda na apuração do Lucro Líquido Efeito Total no ano de X1 Soma-se as duas perdas US$ Perda Sobre Patrimônio Líquido Inicial -49 Perda na apuração do Lucro Líquido -9-58

29 5 - Evolução da conta de Ajustes Especiais US$ Saldo em X0-24 (+) Valor em X1-58 = Saldo X1-82 Mutação do Patrimônio Líquido R$ US$ Patrimônio Líquido inicial em X Lucro Líquido Ajuste Especial -58 Patrimônio Líquido em final em X Demonstração do fluxo de caixa - MÉTODO DIRETO Atividades operacionais R$ Taxa US$ Despesas operacionais -30 2,65-11 Despesas financeiras -40 2,65-15 Σ Fluxo de caixa das atividades operacionais Atividades de Investimento Aquisição de imobilizado -60 3,40-18 Σ Fluxo de caixa das atividades de investimentos Atividade de financiamentos Empréstimos 150 3,40 44 Σ Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Efeito da variação cambial no caixa -12 Aumento (perda) líquido de caixa Caixa no início do período 100 2,10 48 Caixa no fim do período 120 3,40 35 Reconciliação do lucro líquido do período com o fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro líquido do período 112 2,65 42 Aumento (diminuição) dos itens que não afetam o caixa: Aumentos de clientes , Aumento dos estoques -40 2,65-15 Aumentos de fornecedores de estoques 300 2, Aumento de impostos sobre vendas 150 2,65 57 Aumento de impostos sobre o lucro 58 2,65 22 Σ Fluxo de caixa das atividades operacionais

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