WILLIAM JAMES 1 e BERGSON 2 UM ESTUDO COMPARADO SOBRE O MISTICISMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "WILLIAM JAMES 1 e BERGSON 2 UM ESTUDO COMPARADO SOBRE O MISTICISMO"

Transcrição

1 WILLIAM JAMES 1 e BERGSON 2 UM ESTUDO COMPARADO SOBRE O MISTICISMO MARCO ANTONIO BARROSO MEMBRO DO NÚCLEO DE ESTUDOS IBÉRICOS E IBERO-AMERICANOS DA UFJF. FORMADO EM FILOSOFIA PELA UFJF. ALUNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DAS RELIGIÕES DA UFJF. MARCOANTONIO@OI.COM.BR O que gostaríamos de propor em nosso estudo é a aproximação, de forma resumida, da teoria em torno do estado místico, criado por estes dois nomes clássicos no estudo das religiões, ambos nascidos em meados do século XIX e que conforme nos é informado por publicação das correspondências que trocaram 3, se influenciaram mutuamente, como podemos observar neste trecho de uma das cartas citadas.[bergson, 2005: 09]. Caro confrade Acabo de ler o livro que tivestes a bondade de me enviar The Varieties of Religious Experience e que dizer-vos da profunda impressão que esta me causou. Eu a comecei há uma dezena de dias e, desde de então, não posso pensar em outra coisa, tão cativante é o livro(...). Lograstes extrair a própria quintessência da emoção religiosa. Sem dúvida sentíamos já que esta emoção é ao mesmo tempo uma alegria sui generis e a consciência de uma união superior; mas qual é a natureza desta alegria e o que é esta união, é o que não parecia nem analisável nem exprimível, e é entretanto o que vós soubestes analisar e exprimir, graças um procedimento novo que consiste em favorecer ao leitor, pouco a pouco, uma série 1 Willian James, psicólogo e filósofo norte-americano ( ). 2 Luis-Henri Bergson, filosofo francês ( ). 3 BERGSON. Cartas a Willian James (in Os Pensadores). São Paulo: Nova Cultural, 2005.

2 de impressões de conjunto que interferem e ao mesmo tempo se fundem entre si, no espírito. Acabais de abrir um caminho no qual sereis certamente seguido por muitos outros, mas onde já fostes imediatamente muito longe, que se terá bastante dificuldade para vos ultrapassar e mesmo para vos alcançar. 06 de janeiro de Como podemos avaliar, previamente, dada a opinião do pensador francês, a mística, ou misticismo, seria para James um sentimento, ou emoção religiosa, comparada a uma alegria ou consciência de uma união superior. Algo de cunho pessoal, mas que possui uma característica avaliável o que a torna exprimível em palavras e que será o objeto de nosso próximo item. 2. Willian James: As variedades da Experiência Religiosa - O Misticismo. Nesta parte analisaremos o pensamento de James sobre o que ele chama de estado místico de consciência., ou melhor, como se desenvolve a citada série de impressões de conjunto a que se refere Bergson, ou seja os relatos que na obra de James se multiplicam e se justificam pois o próprio autor defende, como parte indiscriminável do estudo que apresenta, a experiência pessoal como exclusiva fonte. Para James a verdadeira experiência religiosa pessoal tem sua raiz e seu centro em estados místicos [JAMES s.d.:237]. Mas como identificar este estado chamado de estado místico de consciência e diferenciá-lo dos demais estados de consciência? pergunta sugerida pelo próprio autor, que sugere as seguintes condições para a tal distinção: 1. Inefabilidade a mais jeitosa das marcas pelas quais se classifica de mítico um estado de espírito é negativa. Quem experimenta diz incontinente que ela desfia a expressão, que não se pode fazer com palavras nenhum relato adequado de seu conteúdo. Disso se segue que sua qualidade precisa ser experimentada diretamente; não pode ser comunicada nem transferida a outros. Por essa peculiaridade, os estados míticos semelham muito mais estados de sentimento do que estados de intelecto. Ninguém pode explicar a outra pessoa, que nunca conheceu determinado de sentimento, o que consiste a qualidade ou valor dele Qualidade noética conquanto muito semelhante a estados de sentimento, os estados místicos parecem ser também, para os que os experimentam, estados de conhecimento, estados de visão interior dirigida a profundezas da verdade não sondadas pelo intelecto discursivo. São iluminações, revelações, cheias de significado e importância, por mais inarticuladas que continuem sento; e, via de regra, carregam consigo um senso curioso de autoridade pelo tempo sucessivo. 3. Transitoriedade os estados místicos não podem ser sustentados por muito tempo. A não ser em casos raros(...). Muitas vezes, quando aparecem, a sua

3 qualidade pode ser apenas imperfeitamente reproduzida na memória; mas, quando se repetem, são reconhecidos; e de uma ocorrência a outra, são suscetíveis de contínuo enriquecimento no que se sente como riqueza e importância anteriores. 4. Passividade se bem a aproximação de estados místicos seja facilitada por operações voluntárias preliminares,(...), depois que a espécie característica de consciência se impôs o místico tem a impressão de que sua própria vontade está adormecida e, às vezes, de que ele esta sendo agarrado e seguro por uma força superior. (...). Os estados místicos rigorosamente falando, nunca são meramente interrupções. Subsiste sempre alguma lembrança, do seu conteúdo e um sentido profundo da sua importância. Eles modificam a vida interior do sujeito entre os momentos de sua ocorrência... [JAMES s.d.: 238] Podemos depreender das citação acima as seguintes características metodológicas no estudo do estado mítico de consciência: a) que para (re)conhecer esse estado é preciso que se passe por ele, pois como um sentimento ele, se explicado por padrões de conhecimento intelectuais, será entendido de forma medíocre dependendo, assim, de um estado análogo de predisposição espiritual 4 ; b) carregam em si formas de conhecimento não pertencentes ao intelecto discursivo, ligadas a uma verdade; c) são estados temporários que se tornam reconhecidos pela recorrência, e que por essa mesma recorrência se tornam mais profundos e enriquecidos; d) embora possam ser provocados 5, só podem ser reconhecidos como estados místicos de consciência se, por sobre suas lembranças residuais, ele modificar a vida interior do sujeito que o experimenta e ao longo de sua vida mística. O autor ressalta que o rudimento mais simples da experiência mística é aquele produzido em nós principalmente em nossa juventude - por um poema, portas irracionais como ele denomina por onde os mais variados sentimentos se expõem. Já seu estado mais acentuado se parece com um rapto de consciência, onde tudo parece conhecido e novo, paradoxal por assim dizer; Eles trazem um sentido de mistério e da dualidade metafísica das coisas, um alargamento da percepção que se afigura iminente, mas que nunca se completa. 4 Como afirma o próprio autor: os fenômenos são muito mais bem compreendidos quando colocados dentro de uma série, estudados em sua origem e em sua decadência por excesso de madurez e comparados com seus semelhantes exagerados e degenerados [JAMES, s.d.: 238] 5 sobre o uso de drogas para estimular as percepções místicas, afirma o autor: é a muito tempo estiguimatizado como patológico, apesar de certa prática particular e certos lampejos líricos de poesia parecerem dar testemunho da sua idealidade(...). a consciência bêbada é somente uma parte da consciência mística, e nossa opinião total sobre ela precisa encontrar o seu lugar em nossa opinião sobre o conjunto mais amplo.

4 A consciência mística proporciona um reencontro interior entre formas interiores de consciência ou formas potenciais de consciência. A Tonica dessas consciências seria a reconciliação (paz interior?) que poderia ser facilitada pelo transe místico. Todavia nosso psicólogo reconhece a dificuldade de expressar estas idéias, pois são como ele diz afirmações obscuras. [JAMES, s.d.: 241] Outro aspecto muito interessante ressaltado pelo autor é, que no estado estudado, há uma espécie de união com algo maior, arriscaria dizer que muitas vezes uma noção panteísta de união com o todo, ou mesmo diluição neste exceção feita aos santos cristãos, que se sentiriam recolhidos nos braços Divinos (afirma Jesus: Eu e o Pai somos um. Ou Paulo: andamos e respiramos Nele ). Reproduziremos um dos vários exemplos citados pó Willian James [JAMES,s.d.:247]: Acredito em ti, minha alma... Vaga comigo na relva, desata o nó da tua garganta;... Só gosto da bonança, do zumbir da tua voz aveludada. Lembro-me de como, de uma feita, nós nos deitamos, numa transparente manhã de verão Rápida se ergueu e espalhou à minha volta a paz, e o conhecimento que sobrelevam todos argumentos da terra, E sei que o espírito de Deus é irmão do meu, E que todos os homens já nascidos são também meus irmãos e as mulheres minhas irmãs e amantes, E que a sobrequilha da criação é o amor Walt Whitmam Temos ainda a consciência cósmica que é uma:...consciência do cosmo, i. é, da vida e da ordem do universo. Como a consciência do cosmo ocorre uma iluminação intelectual que, sozinha, colocaria o indivíduo num novo plano de existência faria dele quase um membro de uma nova espécie. A isto se acrescenta um um estado de exaltação, um sentimento indescritível de elevação, júbilo e felicidade, e uma aceleração do senso moral, tão notável e mais importante do que o poder intelectual intensificado. Como eles vêem o que podemos denominar sentido de imortalidade, consciência de vida eterna, não a convicção de que ele terá, mas de que ele já tem. [JAMES, s.d.: 249] Nas páginas 250 e 251 demonstra como o êxtase místico está na base das grandes religiões mundiais e como se dá seu cultivo metódico através de práticas ritualísticas. Ressaltando que a incomunicabilidade do êxtase é a tônica do misticismo, que a verdade mística existe para quem as tem e para mais ninguém. Todavia há aqueles que tentam

5 mesmo assim dizer este indizível, e entre estes os místicos cristãos ganham destaque pronunciado, para James em suas notações 6 - temos principalmente os exemplos de Sta. Tereza d Ávila, S. João da Cruz e Santo Inácio de Loyola, Eckhart... Ao final de sua conferência sobre o misticismo James destaca as seguintes perguntas, seguidas de suas resposta, vejamos primeiramente as perguntas: podemos invocar o estado místico como autoridade, se fornece ele alguma garantia da verdade do renascimento, da sobrenaturalidade e do panteísmo que favorece? E em seguida encontramos as respostas: 1.Os estados místicos, quando bem desenvolvidos, geralmente são e tem direito de sê-lo, autoridades absolutas sobre os indivíduos que os experimentam. 2.Deles não emana autoridade alguma que obrigue os que estão de fora a lhes aceitarem as revelações sem nenhuma crítica. 3. Eles quebram a autoridade da consciência não-mística ou racionalista, que se baseia apenas no intelecto e nos sentidos. Mostram que esta não passa de uma espécie de consciência. Abrem a possibilidade de outras ordens de verdade, nas quais, na medida em que alguma coisa em nós responda vitalmente a elas, possamos continuar livremente a ter fé. (Grifos nossos ) [JAMES, s.d.: 263] Concluo esta parte de meu estudo relembrando a afirmação de Willian James de que o misticismo é a base da religião pessoal, pois é dessa assertiva que nosso próximo pensador parte para fundamentar sua filosofia da religião. Influenciado entre outros por James, Henri Bergson tenta demonstrar em seu livro As Duas Fontes da Moral e da Religião, que a base do que ele denomina Religião Dinâmica tem sua fonte no sentimento místico, todavia, para o autor francês, a mística seria o topo do élan vital, no desenvolvimento do espírito na cadeia evolutiva. 3. Bergson: A Religião Dinâmica. Novamente gostaria de citar a seguinte passagem da carta escrita por Bergson endereçada a James [BERGSON, 2005: 09] para poder dar prosseguimento a nosso estudo: Caro confrade Acabo de ler o livro que tivestes a bondade de me enviar The Varieties of Religious Experience e que dizer-vos da profunda impressão que esta me causou. Eu a comecei há uma dezena de dias e, desde de então, não posso pensar em outra 6 Esta característica deve-se a nossa herança filosófica grega

6 coisa, tão cativante é o livro(...). Lograstes extrair a própria quintessência da emoção religiosa. Sem dúvida sentíamos já que esta emoção é ao mesmo tempo uma alegria sui generis e a consciência de uma união superior; mas qual é a natureza desta alegria e o que é esta união, é o que não parecia nem analisável nem exprimível, e é entretanto o que vós soubestes analisar e exprimir, graças um procedimento novo que consiste em favorecer ao leitor, pouco a pouco, uma série de impressões de conjunto que interferem e ao mesmo tempo se fundem entre si, no espírito. Acabais de abrir um caminho no qual sereis certamente seguido por muitos outros, mas onde já fostes imediatamente muito longe, que se terá bastante dificuldade para vos ultrapassar e mesmo para vos alcançar. 06 de janeiro de É a partir dessa deixa que destaco minha fala, que deseja demonstrar a concordância existente entre os pensamentos de Bergson e do já estudado psicólogo norte-americano. Devido a nosso pouco espaço de tempo e a complexidade do tema tratado no livro As Duas Fontes da Moral e da Religião tentaremos expor de forma sucinta o pensamento bergsoniano sobre o misticismo O que pretende Bergson em sua teoria sobre a religião, ao contrário de outros filósofos contemporâneos, não é destruir ou antropomorfizar a religião, mas sim coloca-la em seu devido lugar, como afirma Jean Guitton; no campo da religião o que pretende (Bergson) é deszenonizar 7 a operação redutora a elementos como o totem, feitas por Durkhein, por exemplo, que recompõe as formas mais elevadas da vida religiosa com este elemento, que ele considera, baixo, primitivo e por assim dizer quantitativo.[bergson, 1964;32] A religião é para Bergson, em seu sistema, dinâmica e mística, como vemos em seu livro As duas fontes da Moral e da Religião. Tanto a filosofia social como sua filosofia moral(ética) bergsoniana se erguem sobre as bases da religião 8. Mas qual religião? A que 7 Bergson faz uma dura crítica a idéia de tempo de Zenão de Eléia, pois considera esta como algo fora da vida, simples matemática que espacializa o tempo. 8 Que sera-ce, si nous apercevons derrière l'impératif social un commandement religieux! Peu importe la relation entre les deux termes. Qu'on interprète la religion d'une manière ou d'une autre, qu'elle soit sociale par essence ou par accident, un point est certain, c'est qu'elle a toujours joué um rôle social. Ce rôle est d'ailleurs complexe ; il varie selon les temps et selon les lieux ; mais, dans des sociétés telles que les nôtres, la religion a pour premier effet de soutenir et de renforcer les exigences de la société. Elle peut aller beaucoup plus loin, elle va tout au moins jusque-là. La société institue des peines qui peuvent frapper des innocents, épargner des coupables ; elle ne récompense guère ; elle voit gros et se contente de peu : où est la balance humaine qui pèserait comme il le faut les récompenses et les peines? Mais, de même que les Idées platoniciennes nous révèlent, parfaite et complète, la réalité dont nous ne percevons que des imitations grossières, ainsi

7 ele chama de religião dinâmica, forma de religião essencial e maleável. Todavia essa também precisa ser fundamentada, onde pois, encontrar tal base firme, onde estaria a verdadeira religiosidade da religião? A resposta dada por Bergson foi a mística 9 : devido a sua proximidade com o conceito de intuição 10, pode-se ter a mística como uma espécie de intuição potencializada, o que possibilitaria a percepção do mundo, pela consciência, em sua verdadeira face, ou seja em estado de duração. A duração real é, de fato, o dado da consciência, despojado de toda superestrutura intelectual ou simbólica e reconhecido em sua simplicidade originária, é o que podemos chamar de realidade imediata ou tempo vivido [ABBAGNANO,1984] Vejamos algumas palavras do próprio autor: (...);reaprendamos o mundo exterior como ele é, e não somente na superfície, no momento atual, mas em profundidade, como o passado imediato que o pressiona e que lhe imprime seu elã; habituemo-nos, numa palavra, a ver todas as coisa sub specie durations; imediatamente o que estava entorpecido se distende, o que estava adormecido acorda, o morto ressuscita em nossa percepção galvanizada. As satisfações que a arte somente fornecera a privilegiados pela natureza e pela fortuna, e apenas de vez em quando, a filosofia assim entendida oferecerá a todos, em todos os momentos, reinsuflando a vida nos fantasmas que nos rodeiam e revivendo a nós mesmos.[bergson,1974;74] Enfim, o que desejamos aludir, é que mesmo em sua filosofia da religião, Bergson, não se afastou de seus conceitos de intuição nem de duração, e que esta é, também aqui, o fundamento de seu pensar..., havendo, assim, intrinsecamente ligação entre a percepção de tempo e a dinâmica mística do verdadeiro agir religioso. la religion nous introduit dans une cité dont nos institutions, nos lois et nos coutumes marquent tout au plus, de loin en loin, les points les plus saillants. Ici-bas, l'ordre est simplement approximatif et plus ou moins artificiellement obtenu par les hommes ; là-haut il est parfait, et se réalise de luimême. La religion achève donc de combler à nos yeux l'intervalle, déjà rétréci par les habitudes du sens commun, entre un commandement de la société et une loi de la nature.[bergson,1932: 07] 9 Les vrais mystiques s'ouvrent simplement au flot qui les envahit. Sûrs d'eux-mêmes, parce qu'ils sentent en eux quelque chose de meilleur qu'eux, ils se révèlent grands hommes d'action, à la surprise de ceux pour qui le mysticisme n'est que vision, transport, extase. Ce qu'ils ont laissé couler à l'intérieur d'eux-mêmes, c'est un flux descendant qui voudrait, à travers eux, gagner les autres hommes. [BERGSON, 1932: 53] 10 Para Nicola Abbagnano em seu dicionário de filosofia temos o seguinte: É a visão do espírito por parte do espírito. Consciência imediata, visão que apenas se distingue do objeto visto, conhecimento que é contato e por fim conhecidência [ABBAGNANO, 1999: 700]. Já e sua história da filosofia encontramos que: A intuição pode ter significados diversos e não se pode definir univocamente. Todavia, sua característica fundamental é que pensa em termos de duração, isto é, de espiritualidade ou de consciência pura [ABBAGNANO, 1984: 21].

8 O místico é assim, para Bergson, aquele que está ligado ao élan vital e por isso raro é se encontrar um verdadeiro místico 11. Na fala dessa pessoa há algo que ecoa, ou ecoaria se permitido fosse, na alma de quem a houve. 12 Para Bergson os verdadeiros místicos jamais poderiam ser chamados de loucos, ou desiquilibrados, pois ele seriam homens(mulheres) de grande evolução interior 13 [BERGSON, 1978: 188]. Identifica o autor francês que para este tipo de místico (puro) as visões são apenas acidentes em sua busca pela identificação junto ao divino: Eles foram os primeiros a precaver seus discípulos contras as visões que podiam ser puramente alucinatórias. E suas próprias visões, quando as tinham, atribuíam importância meramente secundária. [BERGSON, 1978: 188]. O misticismo nada diz, absolutamente nada, a quem não o sentiu um pouco dele. Todos poderão, pois, compreender que o misticismo vem de longe em longe inserir-se, originalmente e inefável em uma religião pré-existente, formulada em termos de inteligência, ao passo que será difícil impor a idéia de uma religião que só exista pelo misticismo... [BERGSON, 1978: 196]. Podemos, novamente aqui, perceber a necessidade analógica em relação sentimento místico para a que ele ecoe na alma humana, e também que o autor sugere que o misticismo se apresenta na forma social da religião (estática) em que se insere. Observemos a seguinte citação: O que o místico encontra diante de si é, pois, uma humanidade que foi preparada para ouvi-lo por intermédio de outros místicos, invisíveis e presentes na religião. Seu próprio misticismo está, de resto, impregnado dessa religião, dado que começou por ela. Sua teologia será em geral de acordo com as dos teólogos. Sua inteligência e sua imaginação utilizarão, para exprimir com palavras o que ele sente e em imagens materiais o que vê espiritualmente, o ensino dos teólogos. (...). Assim, seu misticismo beneficia-se da religião, até que a religião enriqueça de seu misticismo.[bergson, 1978: 197]. 11 Como podemos estudar no capítulo III do livro As duas fontes... Bergson considera verdadeiro místico aquela pessoa que consegue conjugar contemplação, ação prática e verbalização do sentimento derivados da experiência mística. Podemos comparar este tópico com as mudanças sugeridas por James em seu livro A variedade das experiências religiosas. 12 Para Bergson nem o estado hipnótico nem o uso de drogas levariam a um misticismo originário por si mesmos, mas poderiam converter-se nisso, ou pelo menos anunciar e preparar o misticismo verdadeiro, pela sugestão que neles se insinuasse [BERGSON, 1978: 184] 13 Há (...) uma saúde intelectual solidamente assente, excepcional, que se reconhece sem dificuldades. Ela se manifesta pelo gosto da ação, a faculdade de adaptar-se e de se readaptar-se às circunstâncias, a firmeza junto à maleabilidade, o discernimento profético do possível e do impossível, um espírito de simplicidade que triunfa sobre as complicações, enfim, um bom senso superior. [BERGSON, 1978: 188]

9 Com relação a veracidade cientifica dos estados místicos, Bergson declara que não se pode alegar infalibilidade as experimentações científicas, pois a ciência é mutável e suas verdades temporais, ele nos dá o exemplo das mapas cartográficos que eram feitos pelos relatos de homens respeitados, na sociedade em que viviam, através de suas viagens. Para o filósofo francês o mesmo se daria com os relatos místicos, pois esse estado de consciência já foi alcançado por muitas pessoas, algumas o atingiram totalmente e outras parcialmente. Declara que Willian James dizia nunca haver jamais experimentado estados místicos; mas acrescentava que se ouvia falar disso por homem que tivera a experiência, alguma coisa ressoava nele. Como o próprio James, o pensador francês afirma que a experiência mística é, portanto, real para quem a experimenta e quem não a aceita deve calar-se com seus protestos, mas que por si mesma ela também não se sustenta, exigindo um novo método para sua avaliação pois sabe e afirma que não existe outro fonte para o conhecimento que não seja a experiência. O método sugerido se baseia na observação da experiência mística, para que através das somas das possibilidade possa-se alcançar uma que equivalha praticamente à certeza daí a necessidade da analogia de sentimentos para a experimentação 14.[BERGSON, 1978: ] Conclusão Pudemos observar a imensa analogia entre as conclusões de ambos pensadores aqui avaliados apesar da diversidade de métodos utilizados e que tentarei relatar em minha conclusão. Para nossos autores o misticismo existe como um fato pessoal subjetivo sendo assim a fonte pessoal da religião, e segundo sugerido a essência da religião comunitária. O uso de drogas ou fórmulas dogmáticas na estimulação do estado de consciência mística não denota que esta essa original isso só se pode concluir através da repercussão mudanças ocasionadas- pelo estado atingido na vida cotidiana do sujeito. A consciência mística objetiva se relacionar com uma força maior de forma se unir, ou mesmo se apagar nesta Cremos que esta metodologia sugerida se aproxima, em muito, da experimentação fenomenológica, sugerida por Husserl, Otto etc. 15 Esse desejo varia conforme a sociedade (religião estática) em que se insere esta figura.

10 É uma realidade para o sujeito que o experimenta, só podendo ser avaliado de forma objetiva por que já experimentou algo similar dado ser um sentimento. Existe a exigência de uma nova hermenêutica para sua compreensão, pois este estado quebra autoridade da consciência não-mítica, racionalista. Bibliografia: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. Lisboa: edições 70, Dicionário de Filosofia. México: F.C.E., BERGSON, Luis-Henri. As duas Fontes da Moral e da Religião. Rio de Janeiro: Zaar, Les Deux Sources de la Morale et de la Religion. Paris: Gallimard, (in: JAMES, William. As Variedades da Experiência Religiosa. São Paulo: Cultrix, 1995.

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a Oração u m a c o n v e r s a d a a l m a 11 12 O Evangelho relata que por diversas vezes, quando ninguém mais estava precisando de alguma ajuda ou conselho, Jesus se ausentava para ficar sozinho. Natural

Leia mais

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM A Tua Frase Poderosa Coaches Com Clientes: Carisma Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM Introdução Neste pequeno texto pretendo partilhar contigo onde os coaches falham ao apresentarem-se

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

John Locke (1632-1704) Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) 2106-1750

John Locke (1632-1704) Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) 2106-1750 John Locke (1632-1704) Biografia Estudou na Westminster School; Na Universidade de Oxford obteve o diploma de médico; Entre 1675 e 1679 esteve na França onde estudou Descartes (1596-1650); Na Holanda escreveu

Leia mais

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 1 Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 Domingo, 7 de setembro de 2014 19 Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: "Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando?

Leia mais

O PAI É MAIOR DO QUE O FILHO

O PAI É MAIOR DO QUE O FILHO O PAI É MAIOR DO QUE O FILHO O PAI É MAIOR DO QUE O FILHO Vós ouviste o que vos disse: Vou e retorno a vós. Se me amásseis, ficaríeis alegres por eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que eu. João

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

CONHECIMENTO DA LEI NATURAL. Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural

CONHECIMENTO DA LEI NATURAL. Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural CONHECIMENTO DA LEI NATURAL Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural O que é a Lei Natural? Conceito de Lei Natural A Lei Natural informa a doutrina espírita é a

Leia mais

AGOSTINHO, TEMPO E MEMÓRIA

AGOSTINHO, TEMPO E MEMÓRIA AGOSTINHO, TEMPO E MEMÓRIA Fábio de Araújo Aluno do Curso de Filosofia Universidade Mackenzie Introdução No decorrer da história da filosofia, muitos pensadores falaram e escreveram há cerca do tempo,

Leia mais

Os salvos que já morreram ainda não se encontraram com o Senhor? (1Ts 4.13-18)

Os salvos que já morreram ainda não se encontraram com o Senhor? (1Ts 4.13-18) Os salvos que já morreram ainda não se encontraram com o Senhor? (1Ts 4.13-18) Compreendendo o destino humano 1 por Paulo Sérgio de Araújo Conforme a antropologia bíblica, a natureza humana consiste de

Leia mais

Nesta nova série Os Discursos de Jesus vamos aprofundar as Palavras de Jesus :- seus discursos, suas pregações e sermões. Ele falou aos seus

Nesta nova série Os Discursos de Jesus vamos aprofundar as Palavras de Jesus :- seus discursos, suas pregações e sermões. Ele falou aos seus Nesta nova série Os Discursos de Jesus vamos aprofundar as Palavras de Jesus :- seus discursos, suas pregações e sermões. Ele falou aos seus apóstolos na intimidade, falou a um grupo maior que se aproximava

Leia mais

A LIÇÃO DAS GENEALOGIAS

A LIÇÃO DAS GENEALOGIAS A LIÇÃO DAS GENEALOGIAS Gn 5 1 Esta é a lista dos descendentes de Adão. Quando criou os seres humanos, Deus os fez parecidos com ele. 2 Deus os criou homem e mulher, e os abençoou, e lhes deu o nome de

Leia mais

ESPIRITISMO, CIÊNCIA E AMOR

ESPIRITISMO, CIÊNCIA E AMOR Claudio C. Conti www.ccconti.com Congresso Espiritismo 150 de O Evangelho Segundo o Espiritismo ESPIRITISMO, CIÊNCIA E AMOR Como funcionamos A mente é a ferramenta para compreender questões que transcendem

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e Ele passou a ensiná-los dizendo... Mateus 5.

Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e Ele passou a ensiná-los dizendo... Mateus 5. Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e Ele passou a ensiná-los dizendo... Mateus 5.1-2 E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha

Leia mais

IIIDomingo Tempo Pascal- ANO A «..Ficai connosco, Senhor, porque o dia está a terminar e vem caindo a noite

IIIDomingo Tempo Pascal- ANO A «..Ficai connosco, Senhor, porque o dia está a terminar e vem caindo a noite Ambiente: Os comentadores destacaram, muitas vezes, a intenção teológica deste relato. Que é que isto significa? Significa que não estamos diante de uma reportagem jornalística de uma viagem geográfica,

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Músicos, Ministros de Cura e Libertação

Músicos, Ministros de Cura e Libertação Músicos, Ministros de Cura e Libertação João Paulo Rodrigues Ferreira Introdução Caros irmãos e irmãs; escrevo para vocês não somente para passar instruções, mas também partilhar um pouco da minha experiência

Leia mais

A relação de amor entre Deus e a humanidade

A relação de amor entre Deus e a humanidade A relação de amor entre Deus e a humanidade A reflexão acerca do amor de Deus para com a humanidade é um grande desafio, pois falar do amor pressupõe a vivência do mesmo. Não basta falar do amor é preciso

Leia mais

Uma leitura apressada dos Atos dos Apóstolos poderia nos dar a impressão de que todos os seguidores de Jesus o acompanharam da Galileia a Jerusalém,

Uma leitura apressada dos Atos dos Apóstolos poderia nos dar a impressão de que todos os seguidores de Jesus o acompanharam da Galileia a Jerusalém, Uma leitura apressada dos Atos dos Apóstolos poderia nos dar a impressão de que todos os seguidores de Jesus o acompanharam da Galileia a Jerusalém, lá permanecendo até, pelo menos, pouco depois de Pentecostes.

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

TRADIÇÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2.

TRADIÇÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2. TRADIÇÃO JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2. A TRANSMISSÃO DO TESTEMUNHO APOSTÓLICO 3. TRADIÇÃO, A ESCRITURA NA IGREJA Revelação TRADIÇÃO Fé Teologia

Leia mais

Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.

Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Lc 18.1-8 Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Ele disse: "Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava

Leia mais

Questão (1) - Questão (2) - A origem da palavra FILOSOFIA é: Questão (3) -

Questão (1) - Questão (2) - A origem da palavra FILOSOFIA é: Questão (3) - EXERCICÍOS DE FILOSOFIA I O QUE É FILOSOFIA, ETIMOLOGIA, ONDE SURGIU, QUANDO, PARA QUE SERVE.( 1º ASSUNTO ) Questão (1) - Analise os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA em relação ao significado

Leia mais

sincretismo A visão segundo a qual não existe na história nenhuma revelação única; ela diz que existem várias e diferentes maneiras de se alcançar a realidade divina, que todas as formulações de verdade

Leia mais

ITAICI Revista de Espiritualidade Inaciana

ITAICI Revista de Espiritualidade Inaciana ITAICI Revista de Espiritualidade Inaciana 93 ISSN - 1517-7807 9!BLF@FB:VWOOUWoYdZh outubro 2013 Que a saúde se difunda sobre a terra Escatologia e Exercícios Espirituais Pedro Arrupe, homem de Deus 1

Leia mais

Ciência, Filosofia ou Religião?

Ciência, Filosofia ou Religião? Ciência, Filosofia ou Religião? Obra de Rodin permite refletir sobre tríplice aspecto do Espiritismo Décio landoli Junior Estava eu visitando o museu de Rodin em Paris, quando deitei meus olhos sobre a

Leia mais

O Deus testemunhado por Jesus Cristo o Pai. Objetivos 12/4/2012. Identidade e relevância da cristologia. Cláudio Ribeiro

O Deus testemunhado por Jesus Cristo o Pai. Objetivos 12/4/2012. Identidade e relevância da cristologia. Cláudio Ribeiro O Deus testemunhado por Jesus Cristo o Pai Cláudio Ribeiro Objetivos Avaliar a doutrina de Trindade suas raízes, premissas fundamentais, ênfases e mudanças no contexto global da história da Igreja e as

Leia mais

A Busca. Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas. Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas. encontrar uma trama em comum?

A Busca. Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas. Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas. encontrar uma trama em comum? A Busca Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas em livros e filmes podemos encontrar uma trama em comum? Alguém, no passado, deixouse

Leia mais

marcelo@sombraealegria.com.br Aula 03 Filosofia 3 Colegial

marcelo@sombraealegria.com.br Aula 03 Filosofia 3 Colegial Aula 03 Filosofia 3 Colegial Os Primeiros Filósofos Busca por uma explicação racional do mundo Filósofos Físicos Explicação na própria natureza Substância básica que formariam todas as coisas: Arkhé A

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

O MUNDO É A CASA DO HOMEM

O MUNDO É A CASA DO HOMEM O MUNDO É A CASA DO HOMEM Nichan Dichtchekenian Há dois motivos principais que me levam a fazer esta apresentação: O primeiro é fazer um esclarecimento e uma defesa da Fenomenologia, buscando, este esclarecimento,

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

Predestinação. Aula 15/06/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira

Predestinação. Aula 15/06/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira Aula 15/06/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira S S O homem é pecador Romanos 3:9-18 S Pecadores merecem a morte Genesis 2:17, Romanos 6:23 S Portanto, se é para Deus ser justo e dar somente o que

Leia mais

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS A principal preocupação de Descartes, diante de uma tradição escolástica em que as espécies eram concebidas como entidades semimateriais, semi-espirituais, é separar com

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Tudo o que você precisa saber para ter filhos éticos, inteligentes, felizes e de sucesso

Tudo o que você precisa saber para ter filhos éticos, inteligentes, felizes e de sucesso Tudo o que você precisa saber para ter filhos éticos, inteligentes, felizes e de sucesso SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 15 2. COMUNICAÇÃO E DIÁLOGO ENTRE PAIS E FILHOS 23 2.1 O problema da comunicação entre pais

Leia mais

Teologia e Prática da Espiritualidade. Unidade 01: Espiritualidade e espiritualidades. Introdução

Teologia e Prática da Espiritualidade. Unidade 01: Espiritualidade e espiritualidades. Introdução Teologia e Prática da Espiritualidade Unidade 01: Espiritualidade e espiritualidades Introdução Esta primeira unidade se trata de uma tentativa de encontrar definições possíveis para a espiritualidade,

Leia mais

Apostila de Fundamentos. Arrependimento. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados...

Apostila de Fundamentos. Arrependimento. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados... Apostila de Fundamentos Arrependimento Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados... (Atos 3:19) A r r e p e n d i m e n t o P á g i n a 2 Arrependimento É muito importante

Leia mais

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN Prof. Helder Salvador 3 - A ANTROPOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA PEDAGOGIA. Para Edith Stein existe uma profunda relação entre os termos metafísica, antropologia e pedagogia

Leia mais

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA CAPÍTULO 1 AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA Talvez o conceito físico mais intuitivo que carregamos conosco, seja a noção do que é uma força. Muito embora, formalmente, seja algo bastante complicado

Leia mais

Transformação. Texto Bíblico

Transformação. Texto Bíblico Texto Bíblico Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus. Ele veio a Jesus, à noite, e disse: Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais

Leia mais

A MULHER QUE ESTAVA PERTO DO

A MULHER QUE ESTAVA PERTO DO Bíblia para crianças apresenta A MULHER QUE ESTAVA PERTO DO POÇO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

A CRIAÇÃO DO MUNDO-PARTE II

A CRIAÇÃO DO MUNDO-PARTE II Meditação Crianças de 10 a 11 anos NOME: DATA: 03/03/2013 PROFESSORA: A CRIAÇÃO DO MUNDO-PARTE II Versículos para decorar: 1 - O Espírito de Deus me fez; o sopro do Todo-poderoso me dá vida. (Jó 33:4)

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo.

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Sonhos Pessoas Para a grande maioria das pessoas, LIBERDADE é poder fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Trecho da música: Ilegal,

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESPÍRITA E ESPIRITISMO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESPÍRITA E ESPIRITISMO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA 1 ESPÍRITA E ESPIRITISMO Para designar coisas novas, são necessárias palavras novas. A clareza de uma língua assim exige, a fim de evitar que uma mesma palavra

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

Lição Um. Um Novo Princípio. O Poder Transformador de Cristo

Lição Um. Um Novo Princípio. O Poder Transformador de Cristo Livro 1 página 4 Lição Um Um Novo Princípio O Poder Transformador de Cristo Da Palavra de Deus: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo

Leia mais

Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Conhecimento e Ciência: tipos de conhecimentos Professora: Sueli Andrade Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico Ciência e Conhecimento

Leia mais

Rekreum Bilbao, Vizcaya, Espanha, www.rekreum.com

Rekreum Bilbao, Vizcaya, Espanha, www.rekreum.com Licenciada em Psicologia e com uma vasta experiência em formação e investigação na área do desenvolvimento de capacidades infantis, Adriana Támez é hoje gestora da. Professora da Universidad Autonoma del

Leia mais

Todos Batizados em um Espírito

Todos Batizados em um Espírito 1 Todos Batizados em um Espírito Leandro Antonio de Lima Podemos ver os ensinos normativos a respeito do batismo com o Espírito Santo nos escritos do apóstolo Paulo, pois em muitas passagens ele trata

Leia mais

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR ENG POR!FAZER POR?PENSAR POR+CRIAR POR PESSOAS POR:VIR DIÁRIO DE INOVAÇÕES WIKI DICAS BLOG DESTAQUE // POR?PENSAR 1 COMENTÁRIO // 10 TWEETS // 999 LIKES Aprenda como estudar em quatro etapas Educador Fábio

Leia mais

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 1 Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 04/03/2001 N Jo 9 1 Jesus ia caminhando quando viu um homem que tinha nascido cego. 2 Os seus discípulos perguntaram:

Leia mais

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Ebook Gratuito 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Rosana Rodrigues Choice Consultoria 2 Quando se trata de ajudar alguém a repensar

Leia mais

Centralidade da obra de Jesus Cristo

Centralidade da obra de Jesus Cristo Centralidade da obra de Jesus Cristo MÓDULO 3 3ª AULA AULA 3 MÓDULO 3 SALVAÇÃO EM CRISTO Jesus no Centro Por que deve ficar claro isso? Dá para evangelizar sem falar de Jesus? É possível partir de outro

Leia mais

Nem o Catecismo da Igreja Católica responde tal questão, pois não dá para definir o Absoluto em palavras.

Nem o Catecismo da Igreja Católica responde tal questão, pois não dá para definir o Absoluto em palavras. A pregação do Amor de Deus, por ser a primeira em um encontro querigmático, tem a finalidade de levar o participante ao conhecimento do Deus Trino, que por amor cria o mundo e os homens. Ao mesmo tempo,

Leia mais

Explicar o significado de bem e de mal, segundo as orientações espíritas.

Explicar o significado de bem e de mal, segundo as orientações espíritas. Roteiro 1 FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro IV Espiritismo, o Consolador Prometido por Jesus Módulo III Os vícios e as virtudes Conceituar bem e mal Explicar o

Leia mais

FILOSOFIA DE VIDA Atos 13.36

FILOSOFIA DE VIDA Atos 13.36 FILOSOFIA DE VIDA Atos 13.36 Tendo, pois, Davi servido ao propósito de Deus em sua geração, adormeceu, foi sepultado com os seus antepassados e seu corpo se decompôs. Não são todos que têm o privilégio

Leia mais

FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro III Ensinos e Parábolas de Jesus Parte 2 Módulo VI Aprendendo com Fatos

FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro III Ensinos e Parábolas de Jesus Parte 2 Módulo VI Aprendendo com Fatos FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro III Ensinos e Parábolas de Jesus Parte 2 Módulo VI Aprendendo com Fatos Extraordinários Objetivos Explicar o fenômeno de transfiguração,

Leia mais

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica PRAXIS A palavra práxis é comumente utilizada como sinônimo ou equivalente ao termo prático. Todavia, se recorrermos à acepção marxista de práxis, observaremos que práxis e prática são conceitos diferentes.

Leia mais

LEIS DA JUSTIÇA, AMOR e CARIDADE 1. O obje6vo deste tema, será o de possibilitar o entendimento das leis de jus6ça, amor e caridade.

LEIS DA JUSTIÇA, AMOR e CARIDADE 1. O obje6vo deste tema, será o de possibilitar o entendimento das leis de jus6ça, amor e caridade. LEIS DA JUSTIÇA, AMOR e CARIDADE 1 O obje6vo deste tema, será o de possibilitar o entendimento das leis de jus6ça, amor e caridade. DIREITOS NATURAIS 2 Direitos Naturais: São os mesmos para todos os indivíduos,

Leia mais

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br Resumo O presente projeto O ar existe? foi desenvolvido no CEMEI Juliana Maria Ciarrochi Peres da cidade de São Carlos com alunos da fase

Leia mais

7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8 Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e

7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8 Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e I João 1 1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida 2 (pois a vida foi manifestada, e nós

Leia mais

3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos:

3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos: CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA I 3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos: Elaboração de cenas e improvisação teatral de textos jornalísticos.

Leia mais

IGREJA CRISTÃ MARANATA PRESBITÉRIO ESPÍRITO SANTENSE EM EFÉSIOS 2.8 PAULO VINCULA A SALVAÇÃO À FÉ QUE VEM DE DEUS.

IGREJA CRISTÃ MARANATA PRESBITÉRIO ESPÍRITO SANTENSE EM EFÉSIOS 2.8 PAULO VINCULA A SALVAÇÃO À FÉ QUE VEM DE DEUS. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 21-jun-2015 - TEMA: A FÉ Assunto: INTERFERÊNCIAS NO PROCESSO DA SALVAÇÃO Texto fundamental: JOÃO CAP. 9 EM EFÉSIOS 2.8 PAULO VINCULA A SALVAÇÃO À FÉ QUE VEM DE DEUS. COMENTAR OS

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Juniores aluno 7. Querido aluno,

Juniores aluno 7. Querido aluno, Querido aluno, Por acaso você já se perguntou algumas destas questões: Por que lemos a Bíblia? Suas histórias são mesmo verdadeiras? Quem criou o mundo? E o homem? Quem é o Espírito Santo? Por que precisamos

Leia mais

Émile Durkheim 1858-1917

Émile Durkheim 1858-1917 Émile Durkheim 1858-1917 Epistemologia Antes de criar propriamente o seu método sociológico, Durkheim tinha que defrontar-se com duas questões: 1. Como ele concebia a relação entre indivíduo e sociedade

Leia mais

Naquela ocasião Jesus disse: "Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos

Naquela ocasião Jesus disse: Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos As coisas encobertas pertencem ao Senhor, ao nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei. Deuteronômio 29.29 Naquela ocasião

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

um TCC sem cometer PLÁGIO?

um TCC sem cometer PLÁGIO? Aula Reforço com base na NBR 10520 (ABNT) Prof. MSc Ricardo Aureliano Como transcrever textos para um TCC sem cometer PLÁGIO? Não há problema algum de se recortar e colar textos que se encontram na internet

Leia mais

ESPIRITUALIDADE E EDUCAÇÃO

ESPIRITUALIDADE E EDUCAÇÃO Instituto de Educação infantil e juvenil Outono, 2013. Londrina, de. Nome: Ano: Tempo Início: término: total: Edição IX MMXIII texto Grupo A ESPIRITUALIDADE E EDUCAÇÃO Há alguns meses estamos trabalhando

Leia mais

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe!

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! *MELHOR MÃE DO MUNDO Coaching para Mães Disponíveis, www.emotionalcoaching.pt 1 Nota da Autora Olá, Coaching

Leia mais

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes > Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), inicialmente, tinha como objetivo avaliar o desempenho

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Alguns exemplos de problemas resolvidos

Alguns exemplos de problemas resolvidos Alguns exemplos de problemas resolvidos Partilhamos contigo alguns problemas e respetivas resoluções que selecionámos, para ilustrar todo este desafiante processo de resolução de problemas. Vais reparar

Leia mais

FILHOS UMA NECESSIDADE? PROTESTO!

FILHOS UMA NECESSIDADE? PROTESTO! FILHOS UMA NECESSIDADE? PROTESTO! INTRODUÇÃO Uma mudança de paradigma. Dados que fundamentam a mudança de paradigmas Casais estão demorando mais para ter o primeiro filho. Uma média de 5 a 6 anos após

Leia mais

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

O poder do elemento Éter. O elemento da Nova era Anjos - Mestres rituais

O poder do elemento Éter. O elemento da Nova era Anjos - Mestres rituais O poder do elemento Éter O elemento da Nova era Anjos - Mestres rituais 1 O poder do elemento Éter O elemento da Nova era Anjos - Mestres rituais manú 3 Índice Apresentação... 13 Os chackras... 24 Ativando

Leia mais

Terceira Aula Robert Rautmann A SANTÍSSIMA TRINDADE

Terceira Aula Robert Rautmann A SANTÍSSIMA TRINDADE Terceira Aula Robert Rautmann A SANTÍSSIMA TRINDADE Ícone da Santíssima Trindade Autor: Andrej Rublëv (aprox. 1441) A FÉ CATÓLICA É TRINITÁRIA O Mistério da Fé Trinitária é central na fé e na vida cristã;

Leia mais

MOISÉS NO MONTE SINAI Lição 37

MOISÉS NO MONTE SINAI Lição 37 MOISÉS NO MONTE SINAI Lição 37 1 1. Objetivos: Ensinar que quando Moisés aproximou-se de Deus, os israelitas estavam com medo. Ensinar que hoje em dia, por causa de Jesus, podemos nos sentir perto de Deus

Leia mais

Blog http://conquistadores.com.br. + dinheiro + mulheres + sucesso social (mini e-book grátis)

Blog http://conquistadores.com.br. + dinheiro + mulheres + sucesso social (mini e-book grátis) Blog http://conquistadores.com.br CONQUISTADORES + dinheiro + mulheres + sucesso social (mini e-book grátis) Blog http://conquistadores.com.br CONQUISTADORES + dinheiro + mulheres + sucesso social (Este

Leia mais

Lição 01 O propósito eterno de Deus

Lição 01 O propósito eterno de Deus Lição 01 O propósito eterno de Deus LEITURA BÍBLICA Romanos 8:28,29 Gênesis 1:27,28 Efésios 1:4,5 e 11 VERDADE CENTRAL Deus tem um propósito original e eterno para minha vida! OBJETIVO DA LIÇÃO Que eu

Leia mais

O futuro da fé, da religião e da ciência

O futuro da fé, da religião e da ciência Aula IV - Ano 2015 O Despertar da Consciência O futuro da fé, da religião e da ciência Claudio C. Conti www.ccconti.com Qual o futuro? 1. A Fé não tem futuro; 2. A Religião não tem futuro; 3. A Ciência

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

Movimento da Lua. Atividade de Aprendizagem 22. Eixo(s) temático(s) Terra e Universo. Tema. Sistema Solar

Movimento da Lua. Atividade de Aprendizagem 22. Eixo(s) temático(s) Terra e Universo. Tema. Sistema Solar Movimento da Lua Eixo(s) temático(s) Terra e Universo Tema Sistema Solar Conteúdos Movimentos da Terra e da Lua / movimento aparente dos corpos celestes / referencial Usos / objetivos Ampliação e avaliação

Leia mais

Caracterização Cronológica

Caracterização Cronológica Caracterização Cronológica Filosofia Medieval Século V ao XV Ano 0 (zero) Nascimento do Cristo Plotino (204-270) Neoplatônicos Patrística: Os grandes padres da igreja Santo Agostinho ( 354-430) Escolástica:

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

ABRIL 2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÉ - VESTIBULAR

ABRIL 2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÉ - VESTIBULAR ABRIL 2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÉ - VESTIBULAR ANÁLISE MENSAL - ABRIL No mês de abril ocorreram dois eventos para as turmas do Pré vestibular. Uma palestra sobre Teoria do Conhecimento com o ex voluntario

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

FUNDAMENTAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL RESUMO

FUNDAMENTAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL RESUMO 1 FUNDAMENTAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL Lucas Hage Chahine Assumpção 1 RESUMO Esse trabalho foi elaborado a partir de uma problemática levantada no livro Curso de Direito Internacional Público, de autoria

Leia mais