A nascente do Alviela no Sinclinal de Monsanto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A nascente do Alviela no Sinclinal de Monsanto"

Transcrição

1 A nascente do Alviela no Sinclinal de Monsanto José António Crispim Departamento e Centro de Geologia da Universidade de Lisboa Enquadramento geológico A nascente do Alviela situa-se na transição entre o Maciço Calcário Estremenho e a Bacia Terciária do Baixo Tejo. O Maciço Calcário Estremenho é um grande bloco de calcários jurássicos com cerca de 800 km 2, situado entre Rio Maior, Tomar e Leiria e constitui a bacia de alimentação da nascente. A Bacia Terciária do Baixo Tejo estende-se, a norte, desde Tomar a Vila Franca de Xira e, a sul, desde Abrantes e Ponte de Sôr a Vendas Novas e Lisboa. Há uma diferença de cerca de 140 milhões de anos entre as rochas do Maciço Calcário Estremenho e as da Bacia Terciária do Baixo Tejo: as do Maciço têm cerca de 160 milhões de anos (calcários do Jurássico) e estão em contacto com as formações da Bacia Terciária do Tejo, com apenas 20 milhões de anos (formações de uma época que se designa por Miocénico). Em anexo, encontram-se extractos da carta geológica 1/ e 1/ desta região. Esta situação é o resultado de várias fases da orogenia alpina, a mesma que formou os Alpes e os Pirinéus. Há muitos milhões de anos, as terras situadas a oeste duma linha entre Aveiro, Coimbra, Tomar e Setúbal, constituíam a Bacia Lusitânica e estavam imersas, depositando-se nessa altura grande parte das formações marinhas que hoje as constituem. A este período inicial, seguiram-se episódios compressivos na sequência da aproximação entre a Placa Africana e a Placa Euroasiática, resultando, num primeiro momento, a Bacia Terciária do Baixo Tejo. Posteriormente ocorreu um período de compressão que originou o cavalgamento das rochas mais antigas do Maciço Calcário Estremenho sobre as rochas, mais modernas, da Bacia do Tejo. E é assim que hoje encontramos as formações rochosas mais antigas por cima das mais recentes. Alviela

2 A nascente dos Olhos de Água do Alviela Os maciços calcários formam aquíferos importantes, onde a água se infiltra rapidamente e circula em galerias subterrâneas formadas pela dissolução da rocha. Ao contrário das regiões situadas à superfície destes maciços, caracterizadas pela ausência de rios, na sua periferia as águas surgem em nascentes caudalosas. Grande parte das regiões da Beira Litoral, Estremadura, Ribatejo e Algarve, e ainda extensas áreas do Alentejo são abastecidas pelas águas subterrâneas de maciços calcários. A nascente dos Olhos de Água do Alviela, que tem uma bacia de alimentação estimada em 180 km 2, constituiu uma das principais origens de abastecimento de água à cidade de Lisboa. Em 1880 foi construído um aqueduto com cerca de 120 km de extensão que permitiu, após posterior beneficiação, o transporte diário máximo de m 3 desde esta nascente até à capital, aos quais se juntavam m 3 da Ota e m 3 de Alenquer. Nascente dos Olhos de água do Alviela As medições de caudal nos Olhos de Água do Alviela têm fornecido valores entre os m 3 /dia e os 1,5 milhões de m 3 /dia (isto é, entre 0,3 m 3 /s e 17 m 3 /s). A série hidrológica de 1949/79 mostra variação dos caudais entre 44 milhões de m 3 /ano e 187 milhões de m 3 /ano, com um valor médio de 120 milhões de m 3 /ano. Para estudar a circulação subterrânea da água têm sido feitas experiências em que uma substância traçadora, neste caso a fluoresceína ou a rodamina, é deitada na água, seguindose depois o seu rasto nas águas que afloram na região (esquema em anexo). Estas experiências demonstraram a existência de ligação entre o sector sudoeste da região de Minde e a nascente dos Olhos de Água, enquanto que o sector sudeste conduz as suas águas para a nascente do Almonda. A velocidade máxima de circulação destas águas subterrâneas, medida por este processo, é de cerca de 240 m/h. A nascente foi mergulhada por espeleólogos portugueses durante a década de 70 e mais tarde por mergulhadores belgas, franceses e de novo portugueses, tendo sido atingida a profundidade de 100 metros após um percurso superior a 600 metros.

3 A Perda da Ribeira dos Amiais O bloco calcário onde surge a nascente dos Olhos de Água do Alviela é atravessado pela Ribeira dos Amiais. Esta ribeira, depois de receber as águas das nascentes temporárias situadas na base das escarpas do cavalgamento do Maciço Calcário Estremenho sobre a Bacia do Tejo, atravessa a região de Monsanto aumentando o seu caudal com águas superficiais e com águas dos aquíferos das formações mais recentes. Uma centena e meia de metros depois de atingir o bloco de rochas calcárias, a Ribeira dos Amiais some-se numa galeria subterrânea (o que se designa por Perda da Ribeira dos Amiais) com duzentos metros de extensão. Dois aspectos da perda da Ribeira dos Amiais

4 Canhão de ressurgência das águas da Ribeira dos Amiais A ressurgência das águas situa-se no início de um vale que forma um estreito canhão, em frente de uma saída de extravasamento da nascente principal (o Poço Escuro), que se encontra uma centena de metros a jusante, na outra extremidade do vale. A meio caminho da galeria da subterrânea da Ribeira dos Amiais há um abatimento importante onde desembocam várias galerias. A mais importante tem 130 metros de comprimento e constitui a perda de outra ribeira menos importante, situada a sul da primeira.

5 Extracto da Carta Geológica 1/ (sem escala)

6 Extracto da Carta Geológica 1/ (sem escala)

7

8

1 de 5 21-08-2016 16:31

1 de 5 21-08-2016 16:31 1 de 5 21-08-2016 16:31 A nascente do rio Alviela deu a Alcanena uma praia de águas límpidas, bem junto ao local onde nasceu o seu famoso Centro de Ciência Viva. Na Louriceira, terra do aqueduto que faz

Leia mais

O CONTINENTE AMERICANO A AMÉRICA ANGLOSAXÔNICA

O CONTINENTE AMERICANO A AMÉRICA ANGLOSAXÔNICA O CONTINENTE AMERICANO A AMÉRICA ANGLOSAXÔNICA O QUE É REGIONALIZAR? Regionalizar o espaço terrestre significa dividi-lo em regiões, que devem possuir características comuns: De ordem física ou natural

Leia mais

Geografia População (Parte 2)

Geografia População (Parte 2) 1. Estrutura Etária: Geografia População (Parte 2) A Transição Demográfica corresponde à mudança no perfil de idade dos habitantes, engloba proporções de crianças, jovens/adultos, idosos, homens e mulheres.

Leia mais

BIOLOGIA E GEOLOGIA 10º ano. Para a determinação das idades relativas são utilizados os seguintes princípios estratigráficos. Enuncie-os.

BIOLOGIA E GEOLOGIA 10º ano. Para a determinação das idades relativas são utilizados os seguintes princípios estratigráficos. Enuncie-os. BIOLOGIA E GEOLOGIA 10º ano Subtema- Rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra Assunto: Datação relativa das rochas e princípios da Geologia Para a determinação das idades relativas são utilizados

Leia mais

LITOSFERA. Tempo Geológico. Página 1 com Prof. Giba

LITOSFERA. Tempo Geológico. Página 1 com Prof. Giba LITOSFERA Tempo Geológico Página 1 Considera-se tempo geológico aquele transcorrido através de fenômenos naturais desde a formação da Terra até os dias de hoje, o tempo histórico se inicia com o surgimento

Leia mais

CONSIDERAÇÕES HIDROQUÍMICAS DA FORMAÇÃO CAIUÁ NO ESTADO DO PARANÁ

CONSIDERAÇÕES HIDROQUÍMICAS DA FORMAÇÃO CAIUÁ NO ESTADO DO PARANÁ CONSIDERAÇÕES HIDROQUÍMICAS DA FORMAÇÃO CAIUÁ NO ESTADO DO PARANÁ André Celligoi 1 e Uriel Duarte 2 Resumo - O aproveitamento de água subterrânea na região noroeste do Estado do Paraná, tem sido utilizado

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213 Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Ciência Ambiental e Meio Ambiente 1 - De acordo com G. Tyler Miller Jr (Ciência Ambiental, 11 a Ed, 2007), Meio Ambiente é tudo que afeta

Leia mais

GEOGRAFIA. Observe a escala de tempo geológico para identificar os processos naturais que ocorreram respectivamente nas eras Paleozóica e Cenozóica:

GEOGRAFIA. Observe a escala de tempo geológico para identificar os processos naturais que ocorreram respectivamente nas eras Paleozóica e Cenozóica: Duração relativa das eras geológicas GEOGRAFIA Pré-Cambriano Mesozóica Cenozóica Paleozóica Observe a escala de tempo geológico para identificar os processos naturais que ocorreram respectivamente nas

Leia mais

Grandes estruturas geológicas e tectónicas de placas

Grandes estruturas geológicas e tectónicas de placas Grandes estruturas geológicas e tectónicas de placas Teoria da deriva continental Quem formulou esta teoria foi Alfred Wegener. Em 1912 propôs à comunidade cientifica Consistia na ideia de mobilidade dos

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 2ª FASE 21 DE JULHO 2015 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 2ª FASE 21 DE JULHO 2015 GRUPO I Associação de Professores de Matemática Contactos: Rua Dr. João Couto, n.º 7-A 1500-36 Lisboa Tel.: +351 1 716 36 90 / 1 711 03 77 Fax: +351 1 716 64 4 http://www.apm.pt email: geral@apm.pt PROPOSTA DE

Leia mais

ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015

ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015 ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015 O ano de 2015 foi marcado pela sensação de calor maior que em anos recentes, também muito quentes. Segundo a Agência Espacial Americana (NASA), o ano

Leia mais

Defesa da Floresta Contra Incêndios

Defesa da Floresta Contra Incêndios Defesa da Floresta Contra Incêndios 27 Direcção-Geral dos Recursos Florestais Relatório Provisório (Fases Alfa, Bravo e Charlie) Lisboa 16 de Agosto de 27 Portugal sem fogos depende de todos 2 Direcção-Geral

Leia mais

GALERIAS COMPLEMENTARES DOS CÓRREGOS ÁGUA PRETA E SUMARÉ CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO

GALERIAS COMPLEMENTARES DOS CÓRREGOS ÁGUA PRETA E SUMARÉ CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO GALERIAS COMPLEMENTARES DOS CÓRREGOS ÁGUA PRETA E SUMARÉ CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO BACIAS HIDROGRÁFICAS E GALERIAS EXISTENTES Área da bacia: aprox. 8 km² População beneficiada: aprox. 200 mil Afluentes

Leia mais

Percursos Pedestres Geoturísticos. Trilhos do Conhal

Percursos Pedestres Geoturísticos. Trilhos do Conhal Percursos Pedestres Geoturísticos Trilhos do Conhal Percursos Pedestres Geoturísticos Geopark Naturtejo da Meseta Meridional PR4 NIS Trilhos do Conhal Concelho: Nisa Partida e chegada: Arneiro Extensão:

Leia mais

SISTEMA AQUÍFERO: S. BARTOLOMEU (M16)

SISTEMA AQUÍFERO: S. BARTOLOMEU (M16) SISTEMA AQUÍFERO: S. BARTOLOMEU (M16) Figura M16.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero S. Bartolomeu Sistema Aquífero: S. Bartolomeu (M16) 585 Identificação Unidade Hidrogeológica: Orla

Leia mais

ALUNO: Nº SÉRIE: DATA: / / PROF.: VICTOR GERMINIO EXERCÍCIO DE REVISÃO I UNIDADE FÍSICA 2º ANO B ENSINO MÉDIO

ALUNO: Nº SÉRIE: DATA: / / PROF.: VICTOR GERMINIO EXERCÍCIO DE REVISÃO I UNIDADE FÍSICA 2º ANO B ENSINO MÉDIO ALUNO: Nº SÉRIE: DATA: / / PROF.: VICTOR GERMINIO EXERCÍCIO DE REVISÃO I UNIDADE FÍSICA 2º ANO B ENSINO MÉDIO 1 ) Considere que o calor específico de um material presente nas cinzas seja c = 0,8 J/g C.

Leia mais

PARTE C SAÚDE. 21292-(2) Diário da República, 2.ª série N.º 131 11 de julho de 2016. Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde

PARTE C SAÚDE. 21292-(2) Diário da República, 2.ª série N.º 131 11 de julho de 2016. Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde 21292-(2) Diário da República, 2.ª série N.º 131 11 de julho de 2016 PARTE C SAÚDE Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde Despacho n.º 8896-A/2016 Sendo inquestionável que o Serviço Nacional

Leia mais

O Relevo A rede hidrográfica

O Relevo A rede hidrográfica O Relevo A rede hidrográfica Relevo O Relevo é o conjunto de formas que a superfície terrestre apresenta. As principais formas de relevo são: Montanhas; Planaltos; Colinas; Planícies; Vales. Montanha Forma

Leia mais

Unidade Curricular HIDRÁULICA II

Unidade Curricular HIDRÁULICA II Unidade Curricular HIDRÁULICA II Luís Tecedeiro luistecedeiro@dec.isel.ipl.pt Gab. C 2.18 - ext. 1728 http://pwp.net.ipl.pt/dec.isel/luistecedeiro ESCOAMENTOS EM MEIOS POROSOS Noções Gerais Água na Terra

Leia mais

Estrutura Interna da Terra

Estrutura Interna da Terra LITOSFERA Estrutura Interna da Terra Uma diferença notável entre a Terra e os demais planetas rochosos é a variedade de formas da superfície terrestre. A superfície de Mercúrio parece-se bastante com a

Leia mais

Circuito Elétrico - I

Circuito Elétrico - I 1 1. Um resistor de 32 ohms é ligado em paralelo a outro resistor de 20 ohms e o conjunto é ligado a uma fonte de tensão de 12VDC. a) Qual é a resistência da ligação em paralelo? b) Qual é a corrente total

Leia mais

As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142)

As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142) As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142) Disciplina: Geografia Professora: Ana Maria Bandeira Turma: 1º ano, tarde As Águas da Terra Toda água presente planeta Terra compõe a Hidrosfera

Leia mais

Noções de Geologia. João Paulo Nardin Tavares

Noções de Geologia. João Paulo Nardin Tavares Noções de Geologia João Paulo Nardin Tavares A crosta A crosta rochosa da Terra é uma estrutura rígida, delgada e fragmentada em grandes placas tectônicas que sustentam os continentes e as bacias oceânicas.

Leia mais

Lia Weigert Bressan Agosto de 2008

Lia Weigert Bressan Agosto de 2008 Recuperação Avançada ada de Petróleo Lia Weigert Bressan Agosto de 2008 Introdução Recuperação Primária Recuperação Secundária Recuperação Terciária ou Avançada Projetos relacionados à Recuperação Avançada

Leia mais

Criosfera Gelo Marinho e Gelo de superfície

Criosfera Gelo Marinho e Gelo de superfície Criosfera Gelo Marinho e Gelo de superfície Dinâmica do Clima Profª Maria Dolores Alunos: Fernanda Santana Guilherme Chagas Introdução O gelo cobre cerca de 11% do solo terrestre e 7% dos oceanos do mundo.

Leia mais

Estalactites e Estalagmites

Estalactites e Estalagmites Escola Secundária José Saramago Mafra Química Estalactites e Estalagmites Docente: Marília Peres Discente: Catarina Duarte Turma: 11º C 13 de Abril de 2007 1 Índice O que se entende por estalactites e

Leia mais

no Estado do Rio de Janeiro

no Estado do Rio de Janeiro MICROEMPREENDEDORES FORMAIS E INFORMAIS NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 no Estado do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 PANORAMA GERAL De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA E GEOESTATÍSTICA DOS TEORES DE NITRATO E CLORETO NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA REGIÃO CÁRSTICA DE IRECÊ, BAHIA

ANÁLISE ESTATÍSTICA E GEOESTATÍSTICA DOS TEORES DE NITRATO E CLORETO NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA REGIÃO CÁRSTICA DE IRECÊ, BAHIA GRUPO DE PESQUISA GEOQUÍMICA DAS INTERFÁCES ANÁLISE ESTATÍSTICA E GEOESTATÍSTICA DOS TEORES DE NITRATO E CLORETO NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA REGIÃO CÁRSTICA DE IRECÊ, BAHIA SANTOS, R. A; FERREIRA, J.C.S;

Leia mais

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONSELHO DIRECTIVO DELIBERAÇÃO

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONSELHO DIRECTIVO DELIBERAÇÃO INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONSELHO DIRECTIVO DELIBERAÇÃO No quadro da implementação de um conjunto de medidas activas de emprego tendo em vista melhorar os níveis de empregabilidade

Leia mais

permitem avançar com um modelo para a estrutura t da Geosfera.

permitem avançar com um modelo para a estrutura t da Geosfera. Estrutura interna da Geosfera O conhecimento sobre o interior da Terra ainda permanece um enigma apesar de todas as investigações que se têm feito e continuam a fazer nesta área. São as informações fornecidas

Leia mais

Atividade experimental - Tema: Luz

Atividade experimental - Tema: Luz 1 Problema: As plantas precisam de luz? 1. Nesta experiência desafiamos-te a observar uma planta aquática a produzir bolhinhas de oxigénio graças à luz que nelas incide. Observa a instalação e regista

Leia mais

Introdução à Oceanografia Física. Oceanos e Sazonalidade. Circulação e Movimentos de Massas de Água. Circulação e Movimentos de Massas de Água

Introdução à Oceanografia Física. Oceanos e Sazonalidade. Circulação e Movimentos de Massas de Água. Circulação e Movimentos de Massas de Água Introdução à Oceanografia Física Este material é um material didático de apoio, visando facilitar o estudo do aluno, sem entretanto estar diretamente associado ao plano de curso da disciplina. Circulação

Leia mais

Capítulo TRABALHO E ENERGIA

Capítulo TRABALHO E ENERGIA Capítulo 6 TRABALHO E ENERGIA A B C DISCIPLINA DE FÍSICA CAPÍTULO 6 - TRABALHO E ENERGIA 6.1 Um bloco, com 20kg de massa, sobe uma rampa com 15º de inclinação e percorre 55,375 metros até parar. Os coeficientes

Leia mais

Vestibular Nacional Unicamp 1998. 2 ª Fase - 13 de Janeiro de 1998. Física

Vestibular Nacional Unicamp 1998. 2 ª Fase - 13 de Janeiro de 1998. Física Vestibular Nacional Unicamp 1998 2 ª Fase - 13 de Janeiro de 1998 Física 1 FÍSICA Atenção: Escreva a resolução COMPLETA de cada questão nos espaços reservados para as mesmas. Adote a aceleração da gravidade

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À GEOLOGIA

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À GEOLOGIA CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À GEOLOGIA Geologia Ciência da terra que trata de sua origem, composição (estrutura), de seus processos internos e externos e de sua evolução, através do estudo das rochas. GEO =

Leia mais

Engenharia Biomédica ELECTRÓNICA UNIVERSIDADE DO MINHO ESCOLA DE ENGENHARIA. Ficha Técnica do trabalho prático: Aparelhos de Medida

Engenharia Biomédica ELECTRÓNICA UNIVERSIDADE DO MINHO ESCOLA DE ENGENHARIA. Ficha Técnica do trabalho prático: Aparelhos de Medida DEI 1/15 DEI 2/15 DEI 3/15 DEI 4/15 DEI 5/15 DEI 6/15 Elementos Constituintes Breve Descrição: DEI 7/15 6. PONTAS DE PROVA DO OSCILOSCÓPIO As pontas de prova do osciloscópio têm num extremo um conector

Leia mais

Taxa de desemprego estimada em 11,9%

Taxa de desemprego estimada em 11,9% 4 de novembro de 215 Estatísticas do Emprego 3.º trimestre de 215 Taxa de desemprego estimada em 11,9% A taxa de desemprego no 3.º trimestre de 215 foi de 11,9%. Este valor é igual ao do trimestre anterior

Leia mais

Capítulo 13. Quantidade de movimento e impulso

Capítulo 13. Quantidade de movimento e impulso Capítulo 13 Quantidade de movimento e impulso Quantidade de movimento e impulso Introdução Neste capítulo, definiremos duas grandezas importantes no estudo do movimento de um corpo: uma caracterizada pela

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO

EXERCÍCIOS DE REVISÃO EXERCÍCIOS DE REVISÃO 6º ano Componente Curricular: Geografia Espaço Geográfico; Lugar; Paisagem; Orientação e localização; Conteúdos: Forma e Movimentos da Terra; Mapas e cartografia; Coordenadas Geográficas;

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E PRINCIPAIS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO MÓDULO 02 GEOGRAFIA II

CLASSIFICAÇÃO E PRINCIPAIS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO MÓDULO 02 GEOGRAFIA II CLASSIFICAÇÃO E PRINCIPAIS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO MÓDULO 02 GEOGRAFIA II PLANALTO DAS GUIANAS É um planalto antigo de origem pré cambriana, com rochas magmáticas cristalinas, rico em recursos minerais

Leia mais

Apostila de Física 31 Hidrostática

Apostila de Física 31 Hidrostática Apostila de Física 31 Hidrostática 1.0 Definições 1.1 Conceito de Pressão Pressão Relação entre a intensidade da força que atua perpendicularmente e a área que ela se distribui. Uma força exerce maior

Leia mais

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Página 1 de 5 Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Capitulos 01 - Requisitos 02 - Etaqpas 03 - Traçado 04 - Trafego e Clssificação 05 - Geometria 06 - Caracteristicas Técnicas 07 - Distancia

Leia mais

Novembro de 2012 Sumário

Novembro de 2012 Sumário 25 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 25 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 26 de Novembro de 2012 (24 horas)... 3 Tendência para o dia 27 de Novembro

Leia mais

Estrutura da Terra Susana Prada

Estrutura da Terra Susana Prada Estrutura da Terra Susana Prada Grandes divisões dos tempos geológicos 13% 87% ESCALA DOS TEMPOS GEOLÓGICOS Era Período Época Cronologia Presente Quaternário Cenozóico Terciário Fanerozóico Cretácico Mesozóico

Leia mais

1 Objectivo. 2 Material. 3 Procedimento. Experiências de demonstração relacionadas com fluidos.

1 Objectivo. 2 Material. 3 Procedimento. Experiências de demonstração relacionadas com fluidos. Estudo do Meio Físico-Natural I P04 - Fluidos 1 Objectivo Experiências de demonstração relacionadas com fluidos. 2 Material Vários recipientes de plástico, palhinhas, tubos flexíveis ou mangueiras, copo,

Leia mais

Ministério da Agricultura e do Abastecimento MA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia CAg

Ministério da Agricultura e do Abastecimento MA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia CAg Ministério da Agricultura e do Abastecimento MA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia CAg Endereço: Eixo Monumental Via S-1 Tel.: 55 61 344-9955 / Fax: 55 61 343-1487

Leia mais

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO SUBAQUÁTICA DAS ESTACAS DA PONTE TANCREDO NEVES, CIDADE DE ITAJAI - SC REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2015

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO SUBAQUÁTICA DAS ESTACAS DA PONTE TANCREDO NEVES, CIDADE DE ITAJAI - SC REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2015 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO SUBAQUÁTICA DAS ESTACAS DA PONTE TANCREDO NEVES, CIDADE DE ITAJAI - SC REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2015 Curitiba, 09 de novembro de 2015. À PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJAÍ - SC Prezados

Leia mais

A geologia por trás do sismo do Nepal

A geologia por trás do sismo do Nepal Tema I Da Teoria da Deriva dos Continentes à Teoria da Tectónica de Placas. A dinâmica da litosfera. Leia com atenção o seguinte texto referente ao Sismo do Nepal: A geologia por trás do sismo do Nepal

Leia mais

BACIAS HIDROGRÁFICAS

BACIAS HIDROGRÁFICAS UNESP-SOROCABA BACIAS HIDROGRÁFICAS Professores: Roberto W. Lourenço e Darllan Collins SOROCABA, 2012 Ciclo hidrológico global 2 BACIA HIDROGRÁFICA "A bacia hidrográfica é uma área definida topograficamente,

Leia mais

EXPERIÊNCIA DO ESTADO DO CEARÁ EM SEGURANÇA DE BARRAGENS

EXPERIÊNCIA DO ESTADO DO CEARÁ EM SEGURANÇA DE BARRAGENS EXPERIÊNCIA DO ESTADO DO CEARÁ EM SEGURANÇA DE BARRAGENS Francisco José Coelho Teixeira, Eng Civil Secretário de Recursos Hídricos Estado do Ceará francisco.teixeira@srh.ce.gov.br Agência Nacional de Águas

Leia mais

Perfil de Água Balnear do Penedo Furado

Perfil de Água Balnear do Penedo Furado Perfil de Água Balnear do Penedo Furado Identificação da Água Balnear Nome da Água Balnear PENEDO FURADO Código da Água Balnear PTCN3H Ano de Identificação 2004 Categoria/Tipo Água balnear interior em

Leia mais

Água para o Desenvolvimento Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa

Água para o Desenvolvimento Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa Água para o Desenvolvimento Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa Mário Sousa - Director Geral da EMAE - Empresa de Água e Electricidade de São 1 CONTEÚDO 1. Recursos Hídricos em São, quantidade

Leia mais

Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: PARA QUEM CURSA O 5 Ọ ANO EM 2014. Disciplina: MaTeMÁTiCa

Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: PARA QUEM CURSA O 5 Ọ ANO EM 2014. Disciplina: MaTeMÁTiCa Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: Colégio PARA QUEM CURSA O 5 Ọ ANO EM 204 Disciplina: MaTeMÁTiCa Prova: desafio nota: A MATEMÁTICA E A CIÊNCIA: UMA VIAGEM À ERA DOS DINOSSAUROS Você sabia?

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 29 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 29 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 30 de abril (24hr)... 4 Boletim Técnico CPTEC... 5 Não Realizado no Periódo....

Leia mais

PAVIMENTOS E REVESTIMENTOS Sika FloorJoint INOVADORA JUNTAS SEM RUÍDO E VIBRAÇÃO

PAVIMENTOS E REVESTIMENTOS Sika FloorJoint INOVADORA JUNTAS SEM RUÍDO E VIBRAÇÃO PAVIMENTOS E REVESTIMENTOS Sika FloorJoint INOVADORA JUNTAS SEM RUÍDO E VIBRAÇÃO Sika FloorJoint Junta Inovadora sem vibração, silenciosa e de rápida entrada em serviço. O RUÍDO E A SENSAÇÃO ao passar

Leia mais

O gás radônio e a radioatividade natural em alguns municípios do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil

O gás radônio e a radioatividade natural em alguns municípios do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil O gás radônio e a radioatividade natural em alguns municípios do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil T.F.C. Campos*, R.A. Petta*, A. Malanca*, V.F.S. Pastura** * da Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

A MEDIDA DO TEMPO GEOLÓGICO E A IDADE DA TERRA. Idade relativa e idade radiométrica

A MEDIDA DO TEMPO GEOLÓGICO E A IDADE DA TERRA. Idade relativa e idade radiométrica A MEDIDA DO TEMPO GEOLÓGICO E A IDADE DA TERRA Idade relativa e idade radiométrica A medida do tempo geológico e a idade da Terra Qual a idade da Terra? Qual a sequência de acontecimentos? Como se agrupam

Leia mais

A estrutura da Terra

A estrutura da Terra A estrutura da Terra As descontinuidades nas velocidades das ondas sísmicas indicam a presença de camadas na Terra. - Descontinuidade de Mohorovicíc (Moho): profundidade de algumas dezenas de km (38 a

Leia mais

O Petróleo no Mundo RESERVAS PRODUÇÃO CONSUMO

O Petróleo no Mundo RESERVAS PRODUÇÃO CONSUMO O Petróleo ORIGEM DO PETRÓLEO O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e de cor variando entre o negro e o castanho escuro. Embora objeto de muitas

Leia mais

1ª Ficha de Avaliação Física e Química do 8ºAno Avaliação:

1ª Ficha de Avaliação Física e Química do 8ºAno Avaliação: 1ª Ficha de Avaliação Física e Química do 8ºAno Avaliação: Ano Letivo:2013/2014 Data: 7/11/2013 Prof: Paula Silva Nome: Nº. Turma: 8ºH Professor: E. Educação: 1. Observa a banda desenhada ao lado e comenta-a

Leia mais

DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MÓDULO 04 PARTE I

DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MÓDULO 04 PARTE I DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MÓDULO 04 PARTE I CONCEITO DE REGIÃO REGIONALIZAR o espaço geográfico é dividi-lo em regiões, levando em conta as diferenças de paisagens e a organização socioeconômica das diversas

Leia mais

APLICAÇÃO. Todos os conjuntos estão equipados com válvula de retenção na saída. CONSTITUIÇÃO

APLICAÇÃO. Todos os conjuntos estão equipados com válvula de retenção na saída. CONSTITUIÇÃO ELECTROBOMBAS SUBMERSÍVEIS DE 4 E 6 COM MOTOR FRANKLIN APLICAÇÃO As electrobombas submersíveis IDEAL DELTA de 4 e 6 são adequadas para a captação, pressurização e abastecimento de água em utilização doméstica,

Leia mais

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO MONITORAMENTO HIDROLÓGICO 2013 Boletim n o 10 12/04/2013 Boletim de acompanhamento - 2013 1. Figura 1: Mapa de estações estratégicas 2. Comportamento das Estações monitoradas De acordo com as tabelas I

Leia mais

EXECUÇÃO DE MURO E PLUVIAL DE LIGAÇÃO NO ENGENHO MARINHA GRANDE - PROJETO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

EXECUÇÃO DE MURO E PLUVIAL DE LIGAÇÃO NO ENGENHO MARINHA GRANDE - PROJETO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA MARINHA GRANDE - PROJETO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA Termo de Responsabilidade do Autor do Projeto TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO PROJETO (Portaria n.º 232/2008, de 11 de Março,

Leia mais

ATIVIDADES DE REVISÃO MÓDULOS 04 E 05 GEOGRAFIA I

ATIVIDADES DE REVISÃO MÓDULOS 04 E 05 GEOGRAFIA I ATIVIDADES DE REVISÃO MÓDULOS 04 E 05 GEOGRAFIA I Descreva a estrutura interna da Terra. NÚCLEO é a parte central da Terra, formada de níquel e ferro. É sólido, com uma raio de cerca de 1.300 km, a partir

Leia mais

Competição Europeia da Estatística Fase Nacional

Competição Europeia da Estatística Fase Nacional Competição Europeia da Estatística Fase Nacional Nome da equipa: SétimoTOP Escola: Externato Santa Joana Região: Norte Categoria: B Objetivos da exploração/análise Este trabalho pretende caracterizar o

Leia mais

Protocolo para a Requalificação e Valorização da Bacia do Alviela Sessão Pública de Esclarecimento Câmara Municipal de Alcanena 26 de Março de 2011

Protocolo para a Requalificação e Valorização da Bacia do Alviela Sessão Pública de Esclarecimento Câmara Municipal de Alcanena 26 de Março de 2011 Protocolo para a Requalificação e Valorização da Bacia do Alviela Sessão Pública de Esclarecimento Câmara Municipal de Alcanena 26 de A modelação matemática da bacia do Alviela como ferramenta para a gestão

Leia mais

Boletim Climatológico Fevereiro 2016 Região Autónoma dos Açores

Boletim Climatológico Fevereiro 2016 Região Autónoma dos Açores Boletim Climatológico Fevereiro 2016 Região Autónoma dos Açores Conteúdo Resumo...2 Situação sinóptica...2 Precipitação...3 Temperatura do ar...4 Vento...5 Radiação global...5 INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR

Leia mais

Exercícios. 1) Conceitue:

Exercícios. 1) Conceitue: Exercícios 1) Conceitue: a) Teorema de Stevin? b) Cite pelo menos dois enunciados do teorema de Stevin? c) Lei de Pascal? d) Carga de pressão? e) Princípio de Arquimedes? 2) Determinar o valor da pressão

Leia mais

AS EMPRESAS GAZELA E AS EMPRESAS DE CRESCIMENTO ELEVADO

AS EMPRESAS GAZELA E AS EMPRESAS DE CRESCIMENTO ELEVADO AS EMPRESAS GAZELA E AS EMPRESAS DE CRESCIMENTO ELEVADO (2006 2009) Maio 2011 1 OBJECTIVOS Identificar as empresas gazela e as empresas de crescimento elevado (ECE) do tecido empresarial português. Caracterizar

Leia mais

Sistema de Abastecimento de Água 1 CAPÍTULO 5 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

Sistema de Abastecimento de Água 1 CAPÍTULO 5 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Sistema de Abastecimento de Água 1 CAPÍTUO 5 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Sistema de Abastecimento de Água 2 1. Considerações Gerais A rede de distribuição de água é constituída por um conjunto de condutos

Leia mais

Urbanização Brasileira. Professora: Jordana Costa

Urbanização Brasileira. Professora: Jordana Costa Urbanização Brasileira Professora: Jordana Costa As cidades e a urbanização brasileira. Até os anos 1950 População predominantemente rural. Entre as décadas de 1950 e 1980, milhões de pessoas migraram

Leia mais

Participação do GeoFCUL (1)

Participação do GeoFCUL (1) Participação do GeoFCUL (1) Título da acção: Geologia Augusta Temas: Paisagem geológica em torno da Baixa Pombalina. O Tejo, o Liós, a calçada portuguesa, os fósseis marinhos, o Sismo de 1755, o Marquês

Leia mais

PLANO DE AULA. Conteúdos programáticos: Exposição de exemplos e listas de exercício para fixação do conteúdo.

PLANO DE AULA. Conteúdos programáticos: Exposição de exemplos e listas de exercício para fixação do conteúdo. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ANTÔNIO ALADIM DE ARAÚJO EEAA Bolsistas: Lucas Vinicius de Lucena,

Leia mais

Disciplina de Matemática Professora Valéria Espíndola Lessa. Atividades de Revisão 1º ano do EM 1º bimestre de 2011. Nome: Data:

Disciplina de Matemática Professora Valéria Espíndola Lessa. Atividades de Revisão 1º ano do EM 1º bimestre de 2011. Nome: Data: Disciplina de Matemática Professora Valéria Espíndola Lessa tividades de Revisão 1º ano do EM 1º bimestre de 011. Nome: Data: a) I b) I e II c) II d) III e) II e III. Num curso de espanhol, a distribuição

Leia mais

Risco de tsunamis Área Metropolitana de Lisboa

Risco de tsunamis Área Metropolitana de Lisboa Risco de tsunamis Área Metropolitana de Lisboa Maria Ana V Baptista ISEL, IDL mavbaptista@gmail.com ISEL 23-03-2012 SUMATRA 26.12.2004 M9.2 1 100 000 desalojados 230 000 mortos ao longo da costa do oceano

Leia mais

Utilização da Perfilagem Ótica na Avaliação de Poços Tubulares

Utilização da Perfilagem Ótica na Avaliação de Poços Tubulares Utilização da Perfilagem Ótica na Avaliação de Poços Tubulares Pedro Antonio Roehe Reginato 1, Siclério Ahlert 2 1 DHH/IPH/UFRGS (pedro.reginato@ufrgs.br) 2 UCS/CARVI (sahlert@ucs.br) Resumo Este trabalho

Leia mais

Comprovar na prática, através das experiências, a veracidade das duas leis de Ohm.

Comprovar na prática, através das experiências, a veracidade das duas leis de Ohm. Disciplina: Experiência: Eletricidade e Magnetismo Leis de Ohm Objetivo Comprovar na prática, através das experiências, a veracidade das duas leis de Ohm. Introdução Teórica Georg Simon Ohm (1857 1854)

Leia mais

IEFP CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE PORTALEGRE SERVIÇO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE PONTE DE SOR

IEFP CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE PORTALEGRE SERVIÇO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE PONTE DE SOR Grupo de Recrutamento Nº Oferta IEFP Tipo Duração Nº Horas Semanais Número Data de Início de Vagas de Oferta Total Data de Fim de Oferta 110 1.º Ciclo do Ensino Básico 285 Centro de Emprego e Formação

Leia mais

Questão 22 Considerando as escalas 1:100.000 e 1:5.000.000, é correto afirmar que:

Questão 22 Considerando as escalas 1:100.000 e 1:5.000.000, é correto afirmar que: PROVA CONHECIMENTOS GERAIS Questão 21 Os pontos cardeais foram estabelecidos com base: a) no movimento de rotação da Terra; b) no movimento da Lua ao redor da Terra; c) no movimento dos planetas no Sistema

Leia mais

FICHA TÉCNICA PARA O DEPÓSITO DE SONDAGEM (de acordo com o artigo 6º da Lei nº 10/2000 de 21 de Junho)

FICHA TÉCNICA PARA O DEPÓSITO DE SONDAGEM (de acordo com o artigo 6º da Lei nº 10/2000 de 21 de Junho) FICHA TÉCNICA PARA O DEPÓSITO DE SONDAGEM (de acordo com o artigo 6º da Lei nº 10/2000 de 21 de Junho) 1. Entidade responsável pela realização da sondagem: - EUROSONDAGEM Estudos de Opinião, S. A. - Av.

Leia mais

Pacotes Turísticos 2014

Pacotes Turísticos 2014 Pacotes Turísticos 2014 Índice Geoparque Terras de Cavaleiros... 3 Onde estamos... 3 Como Chegar... 5 Pacotes Turísticos... 6 Informações Úteis... 10 Condições Gerais... 11 Geoparque Terras de Cavaleiros

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE O GOVERNO FEDERAL

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE O GOVERNO FEDERAL PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE O GOVERNO FEDERAL OUTUBRO DE 2013 JOB1642 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA OBJETIVO LOCAL O principal objetivo desse projeto é monitorar a administração do Governo

Leia mais

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 27 TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA REVISÃO

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 27 TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA REVISÃO FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 27 TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA REVISÃO Fixação 1) O bloco da figura, de peso P = 50N, é arrastado ao longo do plano horizontal pela força F de intensidade F = 100N. A força de

Leia mais

CARTOGRAFIA LINHA DE APOIO

CARTOGRAFIA LINHA DE APOIO COMEÇO DE CONVERSA PROF. Wagner Atallah CARTOGRAFIA LINHA DE APOIO Chegar a um lugar desconhecido utilizando um mapa requer uma série de conhecimentos que só são adquiridos num processo de alfabetização

Leia mais

Migrações - Mobilidade Espacial. Externas, internas, causas e consequências.

Migrações - Mobilidade Espacial. Externas, internas, causas e consequências. Migrações - Mobilidade Espacial Externas, internas, causas e consequências. Classificação Internas: dentro de um país. Externas: de um país para outro. De retorno: de volta ao país de origem Imigração:

Leia mais

MUNICÍPIO DE ITÁPOLIS SP

MUNICÍPIO DE ITÁPOLIS SP MUNICÍPIO DE ITÁPOLIS SP PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (Medições de Vazões) AGOSTO/2012 3 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 05 2. ATIVIDADES REALIZADAS... 13 2.1. Medições de vazão nos poços do sistema de

Leia mais

Biologia e Geologia 10º Ano de Escolaridade. A Tectónica de Placas

Biologia e Geologia 10º Ano de Escolaridade. A Tectónica de Placas Biologia e Geologia 10º Ano de Escolaridade A Tectónica de Placas Tectónica de placas A teoria da tectónica de placas é uma teoria recente Alfred Wegener em 1912 enunciara os pressupostos da Deriva Continental

Leia mais

GUIA PRÁTICO DISPENSA DE PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES 1º EMPREGO E DESEMPREGADO LONGA DURAÇÃO INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

GUIA PRÁTICO DISPENSA DE PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES 1º EMPREGO E DESEMPREGADO LONGA DURAÇÃO INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P GUIA PRÁTICO DISPENSA DE PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES 1º EMPREGO E DESEMPREGADO LONGA DURAÇÃO INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Dispensa de Pagamento de Contribuições 1º

Leia mais

Climas do Brasil PROFESSORA: JORDANA COSTA

Climas do Brasil PROFESSORA: JORDANA COSTA Elementos do clima Climas do Brasil PROFESSORA: JORDANA COSTA Temperatura Pressão Atmosférica Ventos Umidade do ar Precipitações - Altitude - Latitude -Continentalidade - Maritimidade - Vegetações -Correntes

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO URBANIZAÇÃO: AUMENTO DA POPULÇÃO DA CIDADE EM RELAÇÃO AO CAMPO.

INDUSTRIALIZAÇÃO URBANIZAÇÃO: AUMENTO DA POPULÇÃO DA CIDADE EM RELAÇÃO AO CAMPO. INDUSTRIALIZAÇÃO NO CAMPO: IMPUSIONA A MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA, CONCENTRANDO TERRAS E DIMNUINDO A OFERTA DE POSTOS DE TRABALHOS REPULSÃO MIGRAÇÃO CAMPO-CIDADE ÊXODO RURAL NA CIDADE: AUMENTA A OFERTA DE EMPREGOS

Leia mais

SUDESTE DO BRASIL: UMA REGIÃO DE TRANSIÇÃO NO IMPACTO DE EVENTOS EXTREMOS DA OSCILAÇÃO SUL PARTE I: EL NIÑO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T.

SUDESTE DO BRASIL: UMA REGIÃO DE TRANSIÇÃO NO IMPACTO DE EVENTOS EXTREMOS DA OSCILAÇÃO SUL PARTE I: EL NIÑO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. SUDESTE DO BRASIL: UMA REGIÃO DE TRANSIÇÃO NO IMPACTO DE EVENTOS EXTREMOS DA OSCILAÇÃO SUL PARTE I: EL NIÑO Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal do Paraná

Leia mais

2 O Mercado de Gás Natural

2 O Mercado de Gás Natural 2 O Mercado de Gás Natural 2.1 Reservas e Oferta de Gás Natural Em 2004, as reservas provadas de gás natural ficaram em torno de 326,1 bilhões m³, um aumento de 32,9% em relação a 2003, e serão expandidas,

Leia mais

CONSELHO DE MINISTROS CNAG SAAS ELECTRA ASSOC. AGRIC. AGUABRAVA

CONSELHO DE MINISTROS CNAG SAAS ELECTRA ASSOC. AGRIC. AGUABRAVA Praia, 22 e 23 de Janeiro de 2010 O Sector da Água em Cabo Verde : Pontos Fortes e Fracos António Pedro B. BORGES Presidente do INGRH Estrutura da apresentação: Arquitectura do sector da água; Historial

Leia mais

Investigação Hidrogeológica das Termas de Santa Comba e Três Bicas

Investigação Hidrogeológica das Termas de Santa Comba e Três Bicas Investigação Hidrogeológica das Termas de Santa Comba e Três Bicas Augusto Marques da Costa Coordenador do IGM no Projecto ERHSA Instituto Geológico e Mineiro 2720 Alfragide - Portugal Resumo São apresentados

Leia mais

MICROFONE E ALTIFALANTE

MICROFONE E ALTIFALANTE MICROFONE E ALTIFALANTE Um microfone é um transdutor que transforma energia mecânica (onda sonora) em energia elétrica (sinal elétrico de corrente alternada). O altifalante é um transdutor que transforma

Leia mais

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELO IBAMA URÂNIO EM ÁGUA DE POÇO EM LAGOA REAL, CAETITÉ / BA. Audiência Pública na Comissão de Meio Ambiente

Leia mais

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES -TOM

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES -TOM TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES -TOM TOM - Importância - Elucidar alguns aspectos da ligação não explicados pelas estruturas de Lewis, pela teoria da RPENV e pela hibridização. - Exemplo: Por que o O 2

Leia mais

Questões Gerais de Geometria Plana

Questões Gerais de Geometria Plana Aula n ọ 0 Questões Gerais de Geometria Plana 01. Uma empresa produz tampas circulares de alumínio para tanques cilíndricos a partir de chapas quadradas de metros de lado, conforme a figura. Para 1 tampa

Leia mais

Área Metropolitana de Lisboa. (B) Caracterização da Frota

Área Metropolitana de Lisboa. (B) Caracterização da Frota Área Metropolitana de Lisboa (B) Caracterização da Frota ÍNDICE Apresentação 3 Importação a nível nacional de veículos usados, em 1997 4 Evolução das importações 1990-1997 5 Sugestões 6 Caracterização

Leia mais