Atualização do Curso Prático de Direito Previdenciário - 8ª Edição

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1 Atualização do Curso Prático de Direito Previdenciário - 8ª Edição Objetivo O objetivo deste material é manter os leitores da 8ª edição do Curso Prático de Direito Previdenciário atualizados em relação às principais alterações legislativas ocorridas após a sua publicação. Assim, disponibilizamos aos leitores os tópicos atualizados do livro que sofreram alteração. Alteração de Valores de Referência Em diversos trechos da obra utilizamos valores numéricos que, em regra, são atualizados anualmente. Trazemos aqui a comparação dos valores de referência utilizados na 8ª edição desta obra com os modificados pela Portaria Interministerial MPS/MF 407, de 14 de julho de Salário Mínimo e Teto Na 8ª edição, o valor do salário mínimo era de R$ 540,00, tendo tal valor sido que foi alterado a partir de 01/03/2011 para R$ 545,00, pela Lei , de 25 de fevereiro de Já o teto do salário-de-contribuição passou de R$ 3.689,66 para R$ 3.691,74. Tabela do Salário-de-Contribuição (Item 8.2) Tabela de contribuição dos segurados empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos a partir de 01/07/2011: SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS (%) até 1.107,52 8,00 de 1.107,53 até 1.845,87 9,00 de 1.845,88 até 3.691,74 11,00 1

2 Ivan Kertzman 2 Tabela de contribuição utilizada na 8ª edição: SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS (%) até 1.106,90 8,00 de 1.106,91até 1.844,83 9,00 de 1.844,84 até 3.689,66 11,00 Salário-Família (Item ) Valores das cotas de salário família vigente a partir de 01/07/2011 (Portaria Interministerial MPS/MF 407/2011). I R$ 29,43, para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 573,91; II R$ 20,74, para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 573,91 e igual ou inferior a R$ 862,60. Valores utilizados na 8ª edição: I R$ 29,41, para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 573,58; II R$ 20,73, para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 573,58 e igual ou inferior a R$ 862,11. Auxílio-Reclusão (Item ) Renda máxima do segurado para ensejar a concessão do auxílio-reclusão aos seus dependentes a partir de 01/07/2011: R$ 862,60 Valor utilizado na 8ª edição: R$ 862,11 Autos de Infração (Item 15.2) O valor da multa pela infração a qualquer dispositivo do Regulamento da Previdência Social - RPS, para a qual não haja penalidade expressamente cominada (caput do art. 283), a partir de 01/07/2011, varia, conforme a gravidade da infração, de R$ 1.523,57 a R$ ,73. Os valores utilizados na 8ª edição foram de R$ 1.524,43 a R$ ,63. Já o valor da multa indicado no inciso II do art. 283 do RPS passou para de R$ ,14. O valor utilizado na 8ª edição foi de ,55. Certidão Negativa de Débito (Item ) A partir de 01/07/2011 é exigida Certidão Negativa de Débito - CND da empresa na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem móvel incorporado ao seu ativo permanente de valor superior a R$ ,03.

3 Atualização do Curso Prático de Direito Previdenciário - 8ª Edição O valor utilizado na 8ª edição foi de R$ ,56. Atenuação da Pena na Sonegação Fiscal Previdenciária (Item 18.4) De acordo com o art. 337-A do Código Penal, no crime de sonegação fiscal previdenciária, se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 3.259,21, o juiz pode reduzir a pena de um terço até metade ou aplicar apenas multa. O valor utilizado na 8ª edição foi de R$ 3.257,37. B) Alterações na Lei Orgânica da Assistência Social Promovida pela Lei , de 06 de Julho de 2011 e pela Lei , de 31 de agosto de 2011 (Capítulo 22) As citadas Leis alteraram significativamente a LOAS. Desta forma, disponibilizamos neste arquivo de atualização a integra revista do Capítulo 22 do Curso Prático de Direito Previdenciário. Benefícios da Assistência Social No Capítulo 21, estudamos os benefícios da Previdência Social. Mencionamos que somente os segurados que contribuam para o regime de proteção têm direito a usufruir dos benefícios previdenciários ou a gerar direito em favor de seus dependentes. Que ocorre, todavia, com as pessoas que não contribuíram, durante suas vidas, para o custeio da Previdência Social, quando não têm mais condições de sustentabilidade? Responderemos esta indagação, lembrando de que, no tópico 1.2, relativo à assistência social, vimos que a Constituição Brasileira dispõe sobre a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção, ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. O benefício assistencial de prestação continuada foi, então, instituído pela Lei 8.742/93, a chamada Lei Orgânica da Assistência Social LOAS. Note-se que esta Lei foi substancialmente alterada pela Lei , de 06/07/2011 e , de 31/08/2011, conforme veremos. O benefício assistencial da LOAS corresponde à garantia de um salário-mínimo, devido à pessoa portadora de deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e também não possa tê-la provida por sua família. A idade para considerar a pessoa como idosa já foi objeto de mudanças, conforme segue: 3

4 Ivan Kertzman a) No período de 01/01/96 a 31/12/97, a idade mínima para o idoso era de 70 anos; b) A partir 01/01/98, até 31/12/03, a idade mínima para o idoso passou a ser de 67 anos; c) Com a aprovação do Estatuto do Idoso, Lei /03, a partir de 01/01/04, a idade mínima para o idoso passou a ser de 65 anos; d) A Lei /2011 atualizou o art. 20, da Lei 8.742/93, trazendo a idade mínima de 65 anos para o idoso fazer jus a benefícios assistenciais. Até a edição da Lei /2011, alterada posteriormente pela Lei /2011 considerava-se pessoa portadora de deficiência aquela incapacitada para a vida independente e para o trabalho, em razão de anomalias ou lesões irreversíveis, de natureza hereditária, congênita ou adquirida (art. 20, 2, da antiga redação da Lei 8.742/93). Com a publicação do citado diploma legal passou-se a considerar pessoa com deficiência: aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (art. 20, 2, da Lei 8.742/93). Considera-se impedimento de longo prazo, aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 anos. A concessão do benefício ficará sujeita à avaliação da deficiência e do grau de impedimento mediante avaliação médica e avaliação social realizadas por médicos peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS Note-se que tanto o deficiente físico quanto o mental podem receber o benefício assistencial, desde o nascimento. A análise literal do texto legal anterior a alteração promovida pela Lei /2011, leva a conclusão de que não era suficiente para a caracterização da deficiência, a incapacidade para o trabalho, sendo, ainda, necessária a incapacidade para a vida independente. Ao que parece, a redação do 2, do art. 20, da Lei 8.742/93, promovida pela Lei /2011 corrigi a distorção que existia entre a redação da LOAS e a jurisprudência consolidada, ao excluir a exigência da incapacidade para a vida independente para que o segurado seja considerado deficiente. Ressalte-se que a teor da Súmula 29 da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, para os efeitos do art. 20, 2º, da Lei n , de 1993, incapacidade para a vida independente não é só aquela que impede as atividades mais elementares da pessoa, mas também a impossibilita de prover ao próprio sustento. Assim, a jurisprudência mesmo antes da citada alteração tem entendido que a falta de condições para o trabalho já era suficiente para caracterizar a deficiência para fins de concessão de benefício assistencial. 4

5 Atualização do Curso Prático de Direito Previdenciário - 8ª Edição A própria Advocacia Geral da União - AGU já tinha editado a Súmula 30, de 09/06/08, dispondo que a incapacidade para prover a própria subsistência por meio do trabalho é suficiente para a caracterização da incapacidade para a vida independente, conforme estabelecido no art. 203, V, da Constituição Federal, e art. 20, II, da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de Assim, desprezou por completo a necessidade adicional de comprovação da incapacidade para vida independente. Os benefícios da assistência social destinam-se, apenas, aos brasileiros natos e aos estrangeiros naturalizados e domiciliados no Brasil, desde que não estejam amparados pelo sistema previdenciário do país de origem. Os indígenas também podem usufruir destas prestações. Quais são, entretanto, os critérios adotados para que se considere que o idoso ou deficiente não possuem meios de prover o próprio sustento e nem de tê-lo provido por sua família? Para responder a esta questão, é necessário, anteriormente, definirmos quem são os componentes do grupo familiar, para efeito de análise do direito ao benefício. A Lei /2011 alterou também a antiga definição de família da LOAS que englobava apenas o conjunto de dependentes previdenciários que viviam sob o mesmo teto. Atualmente, então, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto (art. 20, 1, da Lei 8.742/93). Considera-se, por sua vez, família incapacitada de prover a manutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa, aquela, cujo cálculo da renda per capita (que corresponde à soma da renda mensal de todos os seus integrantes, dividida pelo número total de membros que compõem o grupo familiar) seja inferior a ¼ do salário-mínimo (art. 20, 3, da Lei 8.742/93). A Lei /2011 possibilitou que a remuneração da pessoa com deficiência na condição de aprendiz não seja considerada para fins do cálculo da renda familiar per capita de ¼ de salário mínimo. Assim, se o deficiente trabalhar como aprendiz, além de não perder o seu benefício assistencial, ainda tem o valor de sua remuneração excluído da renda familiar para concessão de qualquer outro benefício assistencial. O benefício poderá ser pago a mais de um membro da família, desde que comprovadas todas as condições exigidas, ou seja, caso um grupo familiar contenha um idoso e um deficiente, os dois podem ter direito ao benefício. 5

6 Ivan Kertzman Até antes do Estatuto do Idoso, o valor do benefício assistencial concedido era considerado na soma da renda familiar, para fins de concessão de um segundo benefício assistencial. Exemplo: Antes do Estatuto do Idoso, uma família que se apresentasse com a seguinte composição: 1) Marilda - 19 anos, sem renda; 2) Carlos - 17 anos, sem renda; 3) Henrique 20 anos, recebia R$ 550,00, em seu emprego; 4) Elivelton 68 anos, sem renda; 5) Olívia 67 anos, sem renda. A renda familiar per capita desta família é de R$ 110,00 (550/5), ou seja, inferior a ¼ de salário mínimo (R$ 545,00/4 = R$ 136,25). Desta forma, quando Elivelton requeresse o seu benefício assistencial, faria jus ao valor de um salário mínimo, que se somaria aos R$ 550,00 da remuneração de Henrique, elevando a renda familiar. Se Olívia entrasse com pedido de novo benefício assistencial, o seu pleito ser-lhe-ia negado, pois a nova renda familiar per capita seria superior a ¼ do salário mínimo. Esta situação, todavia, foi alterada pelo parágrafo único do artigo 34 do Estatuto do Idoso, o qual dispõe que o benefício concedido ao idoso não será computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita para a concessão de novos benefícios assistenciais. Esta nova redação gerou enorme problema, na análise de concessão de benefícios assistenciais. Como o texto excluiu apenas os benefícios do idoso da média da renda familiar, caso, em uma família, já exista um componente que receba benefício da LOAS, por ser deficiente, este rendimento comporá a renda familiar, impedindo nova concessão assistencial. Tomando, ainda, o exemplo anterior, atualmente, Olívia pode ter o seu benefício assistencial concedido, pois a renda de Elivelton, depois do Estatuto do Idoso, deve ser excluída da média de cálculo da renda familiar. Caso ainda houvesse, nesta família, um terceiro idoso, ele teria, também, direito ao benefício da LOAS. Os legisladores, motivados pela salutar intenção de favorecer os tão-sofridos idosos do país, acabaram por criar uma verdadeira aberração legal. Note-se que o rendimento de uma aposentadoria ou de uma pensão previdenciária, benefícios concedidos em função de contribuições dos segurados, durante vários anos, entram na média de cálculo da renda familiar, enquanto o benefício da LOAS, concedido ao idoso que nunca contribuiu um mês sequer, não compõe a soma. 6

7 Atualização do Curso Prático de Direito Previdenciário - 8ª Edição Esta nova disposição, na prática, vem gerando inúmeras demandas no INSS, uma vez que os aposentados maiores de 65 anos que possuem outro idoso na família têm comparecido às agências do INSS, requisitando o cancelamento da sua aposentadoria para poder beneficiar-se com dois benefícios assistenciais do idoso. Os benefícios de aposentadoria, entretanto, são irrenunciáveis. Exemplo: Família com a seguinte composição: 1) Mauro, 60 anos, sem renda; 2) Afonso, 65 anos, aposentado com renda de R$ 545,00; 3) Clara, 66 anos, sem renda; Clara não terá direito ao benefício assistencial, já que a aposentadoria de Afonso compõe a soma da renda familiar. Se, todavia, Afonso não recebesse a aposentadoria, tanto ele quanto Clara teriam direito ao benefício da LOAS. Esta, no entanto, é irrenunciável, permitindo-se, apenas, a opção entre a pensão por morte e o benefício assistencial, no caso de óbito de Afonso. Não poderíamos deixar de comentar a forte polêmica jurisprudencial acerca da possibilidade de flexibilização do critério objetivo de definição de pessoa incapaz de prover o próprio sustento ou de tê-lo provido pela família trazido pelo 3, do artigo 20, da Lei 8.742/93 (renda familiar per capita inferior a ¼ de salário mínimo. O STF havia pacificado o entendimento com base em diversos julgados fundamentados na decisão proferida em sede da ADI 1.232/98 de que é inadmissível a concessão do benefício assistencial a necessitado quando a renda familiar per capita for superior ao estabelecido na Lei. Em recentes decisões, todavia, o Supremo Tribunal começou a alterar o entendimento anteriormente consolidado, julgando ser possível a flexibilização do critério estabelecido pela Lei, se restar provado no processo a falta de condição de sustento. Já o Superior Tribunal de Justiça, em sentido contrário, majoritariamente tem entendido que a comprovação do requisito da renda familiar per capita não superior a ¼ do salário mínimo não exclui outros fatores que tenham o condão de aferir a condição de miserabilidade da parte autora e de sua família, necessária à concessão do benefício assistencial A Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais chegou até a editar a Súmula 11, com a seguinte redação: A renda mensal, per capita, familiar, superior a ¼ (um quarto) do salário mínimo não impede a concessão do benefício assistencial previsto no art. 20, 3º da Lei n de 1993, desde que comprovada, por outros meios, a miserabilidade do postulante. A grande polêmica acerca do tema levou ao cancelamento da citada Súmula em 24/04/

8 Ivan Kertzman O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada dois anos, para avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem. O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realização de atividades não remuneradas de habilitação e reabilitação, entre outras, não constituem motivo de suspensão ou cessação do benefício da pessoa com deficiência (art. 21, 3, da Lei 8.742/93). A cessação do benefício de prestação continuada concedido à pessoa com deficiência não impede nova concessão do benefício em momento posterior. De acordo com o disposto no art. 21-A, da Lei 8.742/93, o benefício de prestação continuada será suspenso quando a pessoa com deficiência exercer atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual. Extinta, contudo, a relação trabalhista ou a atividade empreendedora e, quando for o caso, encerrado o prazo de pagamento do seguro-desemprego e não tendo o beneficiário adquirido direito a qualquer benefício previdenciário, poderá ser requerida a continuidade do pagamento do benefício suspenso, sem necessidade de realização de perícia médica ou reavaliação da deficiência e do grau de incapacidade para esse fim, respeitado o período de revisão de 2 anos. A contratação de pessoa com deficiência como aprendiz não acarreta a suspensão do benefício de prestação continuada, limitado a 2 anos o recebimento concomitante da remuneração e do benefício. A cessação do pagamento do benefício ocorrerá nas seguintes situações: I superação das condições que lhe deram origem; II morte do beneficiário; III morte presumida do beneficiário, declarada em juízo; IV ausência declarada do beneficiário; V falta de comparecimento do beneficiário portador de deficiência ao exame médico-pericial, por ocasião de revisão de benefício; VI falta de apresentação pelo idoso ou pela pessoa portadora de deficiência da declaração de composição do grupo e renda familiar, por ocasião de revisão de benefício. As alterações nas condições que deram origem ao benefício, quando ocorridas após a concessão, não constituem irregularidades. O benefício assistencial é intransferível, não gerando direito à pensão. Não é pago abono anual em relação aos benefícios da LOAS. É devido, entretanto, pagamento de resíduo a herdeiros ou a sucessores, na forma da lei civil. 8

9 Atualização do Curso Prático de Direito Previdenciário - 8ª Edição O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória. Um exemplo de possibilidade de cumulação é a pensão especial devida aos dependentes das vítimas da hemodiálise de Caruaru/PE, prevista na Lei 9.422, de 24 de dezembro de Em 1996, ocorreu a morte de 72 pacientes renais submetidos a tratamento de hemodiálise em hospital público em Caruaru, devido à presença de toxinas produzidas por uma microalga encontrada na água utilizada, durante o processo de filtragem do sangue, a Microcystina LR. A água era retirada de um açude. O governo, então, resolveu indenizar os dependentes dos mortos com uma pensão de um salário mínimo. C) Alterações Promovidas pela Lei , de 31 de Agosto de 2011 Alíquotas de Contribuição do MEI (Itens 5.3.1, XV; e 9.5) e das Donas(os) de Casa (8.3.2) Na 8ª edição do Curso Prático de Direito Previdenciário afirmamos que o Microempresário Individual MEI deveria verter contribuições para o financiamento de sua previdência social no valor de 11% sobre o salário mínimo. A Lei /2011, todavia, alterou este percentual para 5% sobre o salário mínimo. Na 8ª edição, afirmamos ainda, que a alíquota de contribuição do segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado, e do segurado facultativo que optarem pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição era de 11% sobre o valor do salário mínimo. A Lei /2011 alterou a alíquota de contribuição do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente à família de baixa renda para 5% sobre o salário mínimo. Estranhamente a redução de alíquota só é aplicável para os segurados facultativos que se dediquem ao emprego doméstico, não se estendendo aos contribuintes individuais de baixa renda ou aos facultativos que não se dediquem ao trabalho doméstico, devendo estes continuar contribuindo com a alíquota de 11% sobre o salário mínimo. A legislação, sem dúvida, é desprovida de razoabilidade uma vez que distingue as/os donas(os) de casa dos demais segurados facultativos e dos contribuintes individuais de baixa renda. De acordo com o disposto no 4, do art. 21, da Lei 8.212/91, alterado pela Lei /2011, considera-se de baixa renda, para fins da contribuição especial das donas(os) de casa, a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal CadÚnico, cuja renda mensal seja de até 2 salários mínimos. 9

10 Ivan Kertzman Observe-se que como a legislação previdenciária não exige prova para filiação do segurado facultativo, qualquer família que esteja inscrita no citado cadastro pode, na prática, verter contribuições na condição de dona(o) de casa, recolhendo 5% sobre o salário mínimo. Impossibilidade de o Empregador Doméstico Contratar MEI (Item 9.2) Para evitar fraudes, a Lei /2011 explicitou no parágrafo único do art. 24, da Lei 8.212/91 que presentes os elementos da relação de emprego doméstico, o empregador doméstico não poderá contratar microempreendedor individual, sob pena de ficar sujeito a todas as obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. O texto legal procura deixar claro que o empregador doméstico não pode contratar um MEI para lhe prestar serviço como empregado doméstico. Isso, sem dúvida, caracterizaria fraude uma vez que como empregador doméstico existe a contribuição de 12% sobre o salário-de-contribuição do empregado e, ainda, deve ser efetuada a retenção de 8%, 9%, ou 11% do segurado a depender da faixa do salário-de-contribuição. Se o empregador acorda com o empregado doméstico, de maneira fraudulenta, que a contratação se dará na modalidade de MEI a contribuição total a ser paga fica reduzida a 5% sobre o salário mínimo. Obviamente este contrato deve ser anulado, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. Filho e Irmão Deficiente como Dependente Previdenciário (Item 19.3) A Lei , de 31 de agosto de 2011 alterou a redação do art. 16, I e III, da Lei 8.213/91, incluindo expressamente no rol de dependentes previdenciários o filho ou o irmão que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Com a alteração ficou claro que mesmo que o filho ou irmão seja apenas relativamente incapaz terão direito a manter a qualidade mesmo após completar os 21 anos de idade. Na mesma linha, nas hipóteses de extinção da pensão por morte foi excetuada a maioridade de 21 anos do filho e irmão com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. A Lei trouxe como hipótese de extinção da cota de pensão do pensionista com deficiência intelectual ou mental, o levantamento da interdição. Cota da Pensão Por Morte do Deficiente Intelectual ou Mensal (Item ) De acordo com o art. 77, 4, da Lei 8.213/91, inserido pela Ldei /2011, a parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental 10

11 Atualização do Curso Prático de Direito Previdenciário - 8ª Edição que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, que exerça atividade remunerada, será reduzida em 30%, devendo ser integralmente restabelecida em face da extinção da relação de trabalho ou da atividade empreendedora. Com a nova sistemática é possível então admitir que o dependente deficiente intelectual ou mental absoluta ou relativamente incapaz possa exercer a atividade remunerada sem que seja extinta a sua cota de pensão por morte. Neste caso, recebe o percentual de 70% do valor de seu benefício, devendo o valor integral ser pego quando houver a extinção do contrato de trabalho. Salário-Maternidade do Empregado Contratado pelo MEI (Item ) Conforme explicitado na 8ª edição da obra, o salário-maternidade das seguradas empregadas é pago diretamente pela em presa, devendo esta efetuar o reembolso, por meio de dedução do valor da guia de pagamento de contribuições previdenciárias (GPS). As seguradas das demais categorias, inclusive as empregadas domésticas, recebem o benefício diretamente do INSS. A Lei /2011 alterou a forma de pagamento do salário maternidade da empregada ou avulsa contratada pelo MEI, imputando a responsabilidade pela quitação do benefício à Previdência Social.

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