MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS"

Transcrição

1 MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS Prof. Epaminondas de Souza Lage Introdução Os motores de indução monofásicos possuem uma grande aplicabilidade e funcionalidade, que se estendem desde as nossas residências até as indústrias e seus equipamentos giratórios. As características a serem analisadas no artigo decorrente são quanto o funcionamento de um dos principais tipos de motores monofásicos, com enrolamento auxiliar e capacitor. Sendo especificado para aplicações de baixa potência devido a sua restrição de projeto e uso de apenas uma fase de corrente alternada. Figura 1. Motor de indução monofásico Aplicações dos motores monofásicos Os motores de indução monofásicos são construídos para suprir a necessidade de movimento de rotação em situações onde é disponibilizada apenas uma única fase de corrente alternada. Utilizados na maioria das vezes para aplicações simples, porém indispensáveis nos dias de hoje, como em escritórios, residências e comércios, locais onde não é necessária tanta potência. Tendo em vista que esses motores não possuem uma grande faixa de escolha para maiores potências, utilizado na maioria das vezes para aplicações que precisam apenas de uma fração de HP (Horse Power). Existem diversos tipos de motores monofásicos, porém, os motores com rotor tipo gaiola destacam-se pela simplicidade de fabricação e, principalmente, pela robustez e manutenção reduzida. Podemos assim citar algumas aplicações, ilustradas pela Figura 2. Uso doméstico como frigoríficos, máquinas de lavar, relógios, compressores, bombas, etc. Máquinas aonde a potência vai até 10 HP.

2 a) Cortadores de grama b) Compressores c) pequenas betoneiras Figura 2: Aplicações de motor de indução monofásico. Em uma comparação com motores trifásicos, os monofásicos apresentam muitas desvantagens: Necessitam de manutenção mais apurada devido ao circuito de partida e seus acessórios; Apresentam maiores volume e peso para potências e velocidades iguais (em média 4 vezes); em razão disto, seu custo é também mais elevado que os de motores trifásicos de mesma potência e velocidade; Apresentam rendimento e fator de potências menores para a mesma potência; em função disso apresentam maior consumo de energia (em média 20% a mais); Possuem menor conjugado de partida; São difíceis de encontrar no comércio para potências mais elevadas (acima de 10 cv). Tipo Construtivo O motor monofásico, Figura 3, possui estator e rotor como qualquer outro atuador eletromagnético. Porém, por se tratar de um componente monofásico possui apenas um conjunto de bobinas, análogo a visão de apenas uma fase de um motor trifásico de indução. O motor monofásico utiliza o bobinamento para um rotor gaiola de esquilo detalhado em suas partes construtivas na Figura 4. Tem dois enrolamentos no estator colocados perpendicularmente Um é o principal O outro é o auxiliar ou de arranque

3 Figura 3. Enrolamentos do motor monofásico de indução. Figura 4. Partes constituintes do motor monofásico de indução. Funcionamento do motor monofásico O motor monofásico apresenta algumas peculiaridades devido a sua forma, pois no lugar de uma bobina concentrada, o enrolamento está disposto em ranhuras para produção de uma Fmm quase senoidal. Essa FMM produzia faz com que o motor não apresente um conjugado de partida, devido ao cancelamento mútuo dela. É dito que o motor monofásico não apresenta

4 campo girante, mas um campo magnético pulsante. Para início do funcionamento o motor necessitará de meios auxiliares, como enrolamentos auxiliares e o emprego de um capacitor para dar origem a uma segunda fase falsa, possibilitando a origem de um campo girante e conjugado suficiente para fazê-lo sair do repouso. A corrente no enrolamento auxiliar possibilita ao se juntar com a corrente do enrolamento principal, um campo magnético girante no estator. Dada a partida do motor, uma chave desliga o enrolamento auxiliar e nestes casos o conjugado de partida ainda é moderado. Como solução, para criar um conjugado suficiente para determinadas aplicações, é feito emprego de um capacitor em série com o enrolamento auxiliar. Na figura 5, está representado o circuito elétrico equivalente deste processo. Figura 5 Diagrama esquemático do motor. Representando o enrolamento de trabalho (Et), enrolamento auxiliar (Ea) e Capacitor (C) Métodos de partida Como é difícil obter correntes desfasadas de 90º a partir de uma fonte monofásica, nas condições de circuito monofásico o motor não arrancará. Se o motor for acionando para fora da velocidade nula ele arrancará no sentido da velocidade inicial. Para que o motor possa arrancar é necessário dispor de um circuito auxiliar disposto a 90º no espaço em relação ao principal e alimentado por uma corrente também desfasada de 90º no tempo A diferença de fase pode ser obtida através de: uma resistência, uma indutância, ou Um condensador Ligados em série com o enrolamento de arranque. O mais comum é usar um condensador em série com o enrolamento de partida.

5 Quando o motor alcançar a velocidade de operação, um interruptor centrífugo desliga o circuito do enrolamento de partida. É necessário o interruptor centrífugo porque a maioria dos motores utiliza um condensador electrolítico que pode ser percorrido por correntes alternadas durante apenas um curto espaço de tempo. O condensador apropriado produz aproximadamente uma desfasagem de 90º e consequentemente um grande binário de partida. Figura 6. Componentes do motor monofásico de indução. Ligação de motores monofásicos Os motores têm seus enrolamentos representados conforme a Figura 7. Figura 7. Terminais de conexão de motores monofásicos de indução.

6 A determinação dos enrolamentos principais e auxiliar é realizada com um ohmímetro. Mede-se a R de cada bobina. A que apresentar maior valor é a auxiliar. Polarização das bobinas principais A polaridade do enrolamento principal pode ser realizada através da Figura 8. Após inverter uma das bobinas e medir a corrente novamente, deve-se aplicar os números 1, 2, 3 e 4, respectivamente, à ligação das bobinas que apresentar a menor corrente. Figura 8. Teste de polaridade das bobinas do enrolamento principal. Tensões de funcionamento O motor monofásico permite dois tipos de alimentação diferentes, conforme apresentado na Figura 9. a) Ligação 110V paralelo b) Ligação 220V série Figura 9. Tensões de funcionamento de motores monofásicos de indução. Inversão de rotação Para inversão do sentido de giro do motor, basta inverter a ligação do enrolamento auxiliar. Tal ação fará o campo ter outro sentido, se antes sentido horário, ao inverter a ligação do enrolamento, será sentido anti-horário. A Figura 10. Ilustra a reversão para ambas as tensões.

7 Figura 10. Inversão do sentido de rotação para cada tensão aplicada ao motor de indução monofásico. REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS 1. DEL TORO, Vincent. Fundamentos de Máquinas Elétricas. Rio de Janeiro: LTC, FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY, Charles; UMANS, Stephen D. tradução Anatólio Laschuk. Máquinas Elétricas: Com introdução a eletrônica de potência. 6ed. Porto Alegre: Bookman, MARQUES, Gil. Máquinas de Indução Monofásicas. Disponível em: Maquin as_de_inducao_monofasicas.pdf. Acesso em: 17 de Set de NETO, José Antonio Alves. Apostila de Comantos Elétricos. Curso Técnico em Automação Industrial. CEFET-SP. Disponível em: Acesso em: 19 de Set de NOLL, Valdir. Apostila de Motores Elétricos. Curso Pós-Técnico em Automação Industrial. CEFET-SC. Disponível em: < Acesso em: 17 de Set de ULIANA, Jorge Eduardo. Apostila Comando e Motores Elétricos. Curso Técnico em Plásticos. Disponível em: < 22 de Ago de WEG, Acionamentos. Informações Técnicas. Comando e proteção para motores Elétricos. Jaraguá do Sul, 1990.

Máquinas de indução monofásicas

Máquinas de indução monofásicas Máquinas de indução monofásicas Gil Marques 2005 1 Conteúdo Introdução Constituição Princípio de funcionamento Circuito equivalente Características Métodos de arranque Condensador de arranque Enrolamento

Leia mais

Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1

Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 H4- Conhecer as características da velocidade síncrona e do escorregamento em um motor trifásico; H5- Conhecer as características do fator de potência de um motor de indução; H6- Conhecer as características

Leia mais

Motor Monofásico de Indução

Motor Monofásico de Indução Máquinas Elétricas Professor: Michel Turma: EE7P30/EE8P30 Turno: Noturno Componentes: Anderson Maia de Oliveira RA: A199JH-8 Alessandro de O. Aguiar RA: 187239-7 Celismar Donizete Hortêncio RA: 325599-9

Leia mais

ELETRICIDADE INDUSTRIAL. Professor: Robson Vilela E-mail: nosbor001@hotmail.com

ELETRICIDADE INDUSTRIAL. Professor: Robson Vilela E-mail: nosbor001@hotmail.com ELETRICIDADE INDUSTRIAL Professor: Robson Vilela E-mail: nosbor001@hotmail.com O motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motores,

Leia mais

Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof.: Hélio Henrique DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA

Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof.: Hélio Henrique DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica Prof.: Hélio Henrique 1 INTRODUÇÃO 2 3 Introdução O gerador de CA é o meio mais importante

Leia mais

CHAVES DE PARTIDA. Prof. Marcos Fergütz mar/2014

CHAVES DE PARTIDA. Prof. Marcos Fergütz mar/2014 CHAVES DE PARTIDA Prof. Marcos Fergütz mar/2014 TIPOS DE CIRCUITOS CIRCUITO DE POTÊNCIA CIRCUITO DE COMANDO CIRCUITO QUE OPERA À CORRENTE NOMINAL DA CARGA A SER ACIONADA. CIRCUITO QUE OPERA A LÓGICA DE

Leia mais

Campo Magnético Girante de Máquinas CA

Campo Magnético Girante de Máquinas CA Apostila 3 Disciplina de Conversão de Energia B 1. Introdução Campo Magnético Girante de Máquinas CA Nesta apostila são descritas de forma sucinta as equações e os princípios relativos ao campo magnético

Leia mais

O conjugado C, também chamado de torque ou momento é a medida do esforço necessário para se girar um eixo: C = F x raio (N.m)

O conjugado C, também chamado de torque ou momento é a medida do esforço necessário para se girar um eixo: C = F x raio (N.m) MOTORES DE INDUÇÃO 1. INTRODUÇÃO O objetivo deste capítulo é de apresentar um estudo dos motores de indução trifásicos. Este tipo de motor é em geral mais simples, mais robusto, necessita menor manutenção,

Leia mais

Experiência 01: ACIONAMENTO DE MOTORES COM O INVERSOR DE FREQUÊNCIA. Objetivo Geral: - Acionar um motor elétrico através de um inversor de frequência.

Experiência 01: ACIONAMENTO DE MOTORES COM O INVERSOR DE FREQUÊNCIA. Objetivo Geral: - Acionar um motor elétrico através de um inversor de frequência. ( ) Prova ( ) Prova Semestral ( ) Exercícios ( ) Prova Modular ( ) Segunda Chamada ( ) Exame Final ( ) Prática de Laboratório ( ) Aproveitamento Extraordinário de Estudos Nota: Disciplina: Turma: Aluno

Leia mais

BANCADA PARA TESTES DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA COM APLICAÇÃO EM ARREFECIMENTO AUTOMOTIVO

BANCADA PARA TESTES DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA COM APLICAÇÃO EM ARREFECIMENTO AUTOMOTIVO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA/ ELETROTÉCNICA FILLIPE ALEXANDRE MORAES BANCADA PARA TESTES DE MOTORES DE CORRENTE

Leia mais

Motores Elétricos. Prática 06 Aula Demonstrativa de Motores Elétricos

Motores Elétricos. Prática 06 Aula Demonstrativa de Motores Elétricos Motores Elétricos Motores Elétricos Definição São dispositivos que convertem energia elétrica em energia mecânica pela interação entre os campos magnéticos produzidos no estator (campo) e no rotor (armadura).

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3.

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1 Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. 1 Parte integrante do Projeto de pesquisa Análise, Modelagem e Desenvolvimento

Leia mais

MOTORES AC MAX SUELL DUTRA JOHN FABER ARCHILA 2008

MOTORES AC MAX SUELL DUTRA JOHN FABER ARCHILA 2008 MOTORES AC MAX SUELL DUTRA JOHN FABER ARCHILA 2008 AGENDA DEFINIÇÃO. CLASSIFICAÇÃO. CARACTERISTICAS TECNICAS. APLICAÇÕES DEFINIÇÃO São os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica é feita

Leia mais

Carga elétrica, condutores e isolantes, unidades de medida, v, i, potência e energia

Carga elétrica, condutores e isolantes, unidades de medida, v, i, potência e energia Carga elétrica, condutores e isolantes, unidades de medida, v, i, potência e energia 1) Uma minúscula esfera de metal que contém 1,075.10²² átomos está com uma falta de elétrons de 3,12.10 18 elétrons.

Leia mais

ATUADORES PNEUMÁTICOS

ATUADORES PNEUMÁTICOS ATUADORES PNEUMÁTICOS 1 - INTRODUÇÃO Os atuadores pneumáticos são componentes que transformam a energia do ar comprimido em energia mecânica, isto é, são elementos que realizam trabalho. Eles podem ser

Leia mais

Prática de Acionamentos e Comandos Elétricos II

Prática de Acionamentos e Comandos Elétricos II Data: / / 20 Aluno(a): 1ª Aula Prática: Partida de motores de indução monofásicos com contatores. Prof. Epaminondas de Souza Lage 1 - Objetivos: -Identificar as partes constituintes do motor de indução

Leia mais

CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO 1. INTRODUÇÃO A compreensão de um sistema de acionamento e proteção merece muita atenção, pois dela dependem a durabilidade do sistema e o funcionamento correto dos equipamentos

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 4.1 Motores Monofásicos Prof. João Américo Vilela Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica

Leia mais

14/01/2010 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CAP. 3 ESTUDOS DE CASOS CAP.3 ESTUDO DE CASOS CAP.3 ESTUDO DE CASOS. Mário C.G. Ramos

14/01/2010 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CAP. 3 ESTUDOS DE CASOS CAP.3 ESTUDO DE CASOS CAP.3 ESTUDO DE CASOS. Mário C.G. Ramos CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CAP. 3 ESTUDOS DE CASOS Mário C.G. Ramos 1 CAP.3 ESTUDO DE CASOS Caso nº 1: Seleção de um motor elétrico adequado à potência mecânica exigida por um equipamento. A curva

Leia mais

Circuitos com Diodo. Prof. Jonathan Pereira

Circuitos com Diodo. Prof. Jonathan Pereira Circuitos com Diodo Prof. Jonathan Pereira Introdução Figura 1 Válvula hidráulica uidirecional 2 Sinal Senoidal Sinal elétrico alternado pode ser representado matematicamente

Leia mais

QUESTÃO 44 DA UFPE - 2008

QUESTÃO 44 DA UFPE - 2008 QUESTÃO 44 DA UFPE - 2008 Os pára-raios são dispositivos de proteção contra sobretensões provocadas por surtos atmosféricos e por manobras na rede elétrica. Com relação a esses equipamentos, assinale a

Leia mais

LIMITAÇÕES DAS DISTORÇÕES HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RURAIS

LIMITAÇÕES DAS DISTORÇÕES HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RURAIS LIMITAÇÕES DAS DISTORÇÕES HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RURAIS Paulo José Amaral Serni Ricardo Martini Rodrigues Paulo Roberto Aguiar José Francisco Rodrigues Departamento de Engenharia Elétrica

Leia mais

Manual do Usuário. Smoke Machine DMX 512 POR FAVOR, LEIA COM ATENÇÃO ANTES DE USAR O PRODUTO

Manual do Usuário. Smoke Machine DMX 512 POR FAVOR, LEIA COM ATENÇÃO ANTES DE USAR O PRODUTO Manual do Usuário Smoke Machine DMX 512 POR FAVOR, LEIA COM ATENÇÃO ANTES DE USAR O PRODUTO Introdução A Smoke Machine STAR é uma maquina de fumaça de alto desempenho controlada por microprocessador com

Leia mais

Ensaio 08 Força Contra-eletromotriz em motores CC

Ensaio 08 Força Contra-eletromotriz em motores CC Ensaios Elétricos Máquinas CC: Força contra-eletromotriz num motor CC... 48 Ensaio 08 Força Contra-eletromotriz em motores CC Conhecer a força contra-eletromotriz em motores CC. Observar a ação geradora

Leia mais

EFEITO FISIOLÓGICO DA CORRENTE ELÉTRICA PROTEÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

EFEITO FISIOLÓGICO DA CORRENTE ELÉTRICA PROTEÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EFEITO FISIOLÓGICO DA CORRENTE ELÉTRICA PROTEÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Os cabos elétricos da rede pública de energia que "transportam" a corrente elétrica até nossas casas são constituídos por três

Leia mais

Bancada de Medidas Elétricas - XE 201 -

Bancada de Medidas Elétricas - XE 201 - T e c n o l o g i a Bancada de Medidas Elétricas - XE 201 - Os melhores e mais modernos MÓDULOS DIDÁTICOS para um ensino tecnológico de qualidade. Bancada de Medidas Elétricas - XE201 - INTRODUÇÃO Os conhecimentos

Leia mais

defi departamento Lei de Ohm de física

defi departamento Lei de Ohm de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 572 4200-072 Porto. Telm.

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL

MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL APRESENTAÇÃO Agradecemos pela preferência na escolha de produtos International Refrigeração. Este documento foi elaborado cuidadosamente para orientar

Leia mais

ANÁLISE DA OPERAÇÃO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO COM ENROLAMENTO DAHLANDER. Eduardo Cardoso Telles

ANÁLISE DA OPERAÇÃO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO COM ENROLAMENTO DAHLANDER. Eduardo Cardoso Telles ANÁLISE DA OPERAÇÃO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO COM ENROLAMENTO DAHLANDER Eduardo Cardoso Telles PROJETO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE

Leia mais

Introdução... 1 capítulo 1 Máquina CC...3

Introdução... 1 capítulo 1 Máquina CC...3 Introdução... 1 capítulo 1 Máquina CC...3 Introdução... 4 Eletricidade básica aplicada aos motores... 4 Tensão... 4 Resistência... 4 Corrente... 5 Informações adicionais sobre fios de cobre... 7 Lei de

Leia mais

LABORATÓRIO INTEGRADO II

LABORATÓRIO INTEGRADO II FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO INTEGRADO II Experiência 08: GERADOR SÍNCRONO TRIFÁSICO FUNCIONAMENTO E ENSAIOS: VAZIO CURTO CIRCUITO E REGULAÇÃO Prof.

Leia mais

Instalações Elétricas de BT I. Odailson Cavalcante de Oliveira

Instalações Elétricas de BT I. Odailson Cavalcante de Oliveira Instalações Elétricas de BT I Odailson Cavalcante de Oliveira Componentes das instalações Componente: podem ser materiais, acessórios, dispositivos, instrumentos, equipamentos, máquinas, conjuntos, partes

Leia mais

Circuito Elétrico - I

Circuito Elétrico - I 1 1. Um resistor de 32 ohms é ligado em paralelo a outro resistor de 20 ohms e o conjunto é ligado a uma fonte de tensão de 12VDC. a) Qual é a resistência da ligação em paralelo? b) Qual é a corrente total

Leia mais

PROCEDIMENTO FISCALIZAÇÃO

PROCEDIMENTO FISCALIZAÇÃO Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO Janeiro/2011

Leia mais

Data: Experiência 01: LEI DE OHM

Data: Experiência 01: LEI DE OHM ( ) Prova ( ) Prova Semestral ( ) Exercícios ( ) Prova Modular ( ) Segunda Chamada ( ) Exame Final ( ) Prática de Laboratório ( ) Aproveitamento Extraordinário de Estudos Nota: Disciplina: Turma: Aluno

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Câmpus Ponta Grossa Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Câmpus Ponta Grossa Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Ponta Grossa Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial Jhonathan Junio de Souza Motores de Arranque Ponta Grossa Outubro/2012

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO DIMENSIONAMENTO CORRETO DOS TRANSFORMADORES NA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA

A INFLUÊNCIA DO DIMENSIONAMENTO CORRETO DOS TRANSFORMADORES NA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA A INFLUÊNCIA DO DIMENSIONAMENTO CORRETO DOS TRANSFORMADORES NA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA Antonio Soares Pereto Engenheiro Industrial - modalidade Elétrica pela FEI (1969). Pósgraduado em Administração de

Leia mais

Capítulo 4 - Medição de rotação, torque e potência

Capítulo 4 - Medição de rotação, torque e potência Capítulo 5 - Medição de rotação, torque e potência 5.1 - Medição de rotação Os instrumentos usados para medir a velocidade angular de eixos rotativos são chamados tacômetros. Existem basicamente três tipos

Leia mais

FIGURAS DE LISSAJOUS

FIGURAS DE LISSAJOUS FIGURAS DE LISSAJOUS OBJETIVOS: a) medir a diferença de fase entre dois sinais alternados e senoidais b) observar experimentalmente, as figuras de Lissajous c) comparar a frequência entre dois sinais alternados

Leia mais

INFORMATIVO DE PRODUTO

INFORMATIVO DE PRODUTO Botoeira / Acionador Manual Resetável - Acionamento Direto, Controle de Acesso, Combate e Alarme de Incêndio Código: AFAM3AM Os Acionadores Manuais ou Botoeiras de Acionamento Direto Para Combate de Incêndio,

Leia mais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico Edital Nº

Leia mais

INSTRUÇÕES GERAIS. Edital 072/2011 - Área 12 Controle e Processos Industriais BOA PROVA! CAMPUS PELOTAS PELOTAS

INSTRUÇÕES GERAIS. Edital 072/2011 - Área 12 Controle e Processos Industriais BOA PROVA! CAMPUS PELOTAS PELOTAS CAMPUS PELOTAS PELOTAS INSTRUÇÕES GERAIS 1 - Este caderno de prova é constituído por 40 (quarenta) questões objetivas. 2 - A prova terá duração máxima de 04 (quatro) horas. 3 - Para cada questão são apresentadas

Leia mais

AERADOR SUBMERSO Inject-Air - Série ASI

AERADOR SUBMERSO Inject-Air - Série ASI Indústria e Comércio de Bombas D Água Beto Ltda Manual de Instruções AERADOR SUBMERSO Inject-Air - Série ASI Parabéns! Nossos produtos são desenvolvidos com a mais alta tecnologia Bombas Beto. Este manual

Leia mais

Experiência 01: PARTIDA DIRETA EM MOTORES TRIFÁSICOS

Experiência 01: PARTIDA DIRETA EM MOTORES TRIFÁSICOS ( ) Prova ( ) Prova Semestral ( ) Exercícios ( ) Prova Modular ( ) Segunda Chamada ( ) Exame Final ( ) Prática de Laboratório ( ) Aproveitamento Extraordinário de Estudos Nota: Disciplina: Turma: Aluno

Leia mais

Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos Prof.: Hélio Henrique. IFRN - Campus Mossoró

Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos Prof.: Hélio Henrique. IFRN - Campus Mossoró Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos Prof.: Hélio Henrique IFRN - Campus Mossoró 1 COMPONENTES Botoeiras; Sinaleiro; Relé temporizador; Contator; Relé térmico de sobrecarga; Fusível; Disjuntores.

Leia mais

SOBRECARGA PARA APLICAÇÃO EM CIRCUITOS DE PROTEÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS. Aula 3 Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1

SOBRECARGA PARA APLICAÇÃO EM CIRCUITOS DE PROTEÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS. Aula 3 Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 H2 DIMENSIONAR RELÉS S DE SOBRECARGA PARA APLICAÇÃO EM CIRCUITOS DE PROTEÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS Aula 3 Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 3 RELÉS DE SOBRECARGA; 3.1 Relé de sobrecorrente; 3.2 Codificação

Leia mais

Aula 01 TEOREMAS DA ANÁLISE DE CIRCUITOS. Aula 1_Teoremas da Análise de Circuitos.doc. Página 1 de 8

Aula 01 TEOREMAS DA ANÁLISE DE CIRCUITOS. Aula 1_Teoremas da Análise de Circuitos.doc. Página 1 de 8 ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ZONA SUL CURSO TÉCNICO EM ELETRÔNICA II. CIRCUITOS ELÉTRICOS Aula 0 TEOREMAS DA ANÁLISE DE CIRCUITOS Prof. Marcio Leite Página de 8 0 TEOREMA DA ANÁLISE DE CIRCUITOS.0 Introdução

Leia mais

W22 Motor trifásico. Motores Energia Automação Tintas. g Alto rendimento. g Economia de energia. g Baixo custo operacional.

W22 Motor trifásico. Motores Energia Automação Tintas. g Alto rendimento. g Economia de energia. g Baixo custo operacional. Motores Eneria Automação Tintas Motor trifásico Alto rendimento Economia de eneria Baixo custo operacional Lona vida útil Baixa manutenção www.we.net Eficiência e Confiabilidade na Indústria Alta eficiência

Leia mais

Segundo tempo- transistores T1 e T4 desligados, e T3 e T 2 ligados. Nesse caso, a corrente circula no sentido de B para A (figura abaixo).

Segundo tempo- transistores T1 e T4 desligados, e T3 e T 2 ligados. Nesse caso, a corrente circula no sentido de B para A (figura abaixo). 1 Como visto na apostila anterior, podemos considerar o inversor de frequência como uma fonte de tensão alternada de frequência variável. Claro que isso é uma aproximação grosseira, porém dá uma idéia

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÃO MANUTENÇÃO DOSADOR MICRO-ESFERA E MOTOR DE PASSO

MANUAL DE OPERAÇÃO MANUTENÇÃO DOSADOR MICRO-ESFERA E MOTOR DE PASSO MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOSADOR MICRO-ESFERA E MOTOR DE PASSO MODELO: N O DE SÉRIE: FABRICAÇÃO: / / 1 INTRODUÇÃO É com grande satisfação que a INEAL ALIMENTADORES LTDA coloca mais um equipamento

Leia mais

CORRENTE E RESITÊNCIA

CORRENTE E RESITÊNCIA CORRENTE E RESITÊNCIA Até o momento estudamos cargas em repouso - a eletrostática. A partir de agora concentramos nossa atenção nas cargas em movmento, isto é, na corrente elétrica. Corrente elétrica :

Leia mais

Alta Tensão em Corrente Contínua (HVDC) Componentes: Danilo Barreto Igor Alves Luiz Carlos Rafael Saback

Alta Tensão em Corrente Contínua (HVDC) Componentes: Danilo Barreto Igor Alves Luiz Carlos Rafael Saback Alta Tensão em Corrente Contínua (HVDC) Componentes: Danilo Barreto Igor Alves Luiz Carlos Rafael Saback Salvador, 2012 Sumário Histório do HVDC Principais esquemas HVDC Conversores utilizados Principais

Leia mais

Circuitos para controles de motores

Circuitos para controles de motores Circuitos para controles de motores Os motores de corrente contínua, com tensões de alimentação entre 3 V e 12 V e correntes de até 1 A podem ser usados facilmente para movimentar braços mecânicos, elevadores,

Leia mais

Experiência II Lab. de Conv. Eletrom. de Energia B Prof. N.SADOWSKI GRUCAD/EEL/CTC/UFSC 2005/2. Teste de carga do motor de indução trifásico

Experiência II Lab. de Conv. Eletrom. de Energia B Prof. N.SADOWSKI GRUCAD/EEL/CTC/UFSC 2005/2. Teste de carga do motor de indução trifásico Experiência II Teste de carga do motor de indução trifásico 1. Introdução O motor de indução trifásico tem características de funcionamento típicas como as mostradas nas Figuras 1 e 2 [1], [2]. A Fig.

Leia mais

URE Sistemas de Ar Comprimido. URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1

URE Sistemas de Ar Comprimido. URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1 URE Sistemas de Ar Comprimido URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1 Aplicação do ar comprimido (I) O ar comprimido é utilizado atualmente em larga escala nos mais diversos processos porque apresenta inúmeras

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO VOLTÍMETRO E DO AMPERÍMETRO

UTILIZAÇÃO DO VOLTÍMETRO E DO AMPERÍMETRO UTILIZAÇÃO DO VOLTÍMETRO E DO AMPERÍMETRO OBJETIVOS: Aprender a utilizar um voltímetro e um amperímetro para medida de tensão e corrente contínua. INTRODUÇÃO TEÓRICA MEDIDA DE TENSÕES: A medida de tensões

Leia mais

DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO

DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO DISPOSITIVOS DE MANOBRA SÃO EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DESTINADOS A LIGAR OU DESLIGAR UM CIRCUITO EM CONDIÇÕES NORMAIS DE OPERAÇÃO. EXEMPLOS: CHAVES SECCIONADORAS, BOTÕES DE COMANDO. CARACTERÍSTICAS: NÃO EXISTE

Leia mais

maior lucro menores custos

maior lucro menores custos maior lucro menores custos aumente os lucros da sua empresa através da eficiência energética O setor industrial é responsável por 43% do consumo anual de energia em nosso país. Dentro deste setor, onde

Leia mais

Disjuntores Caixa Moldada

Disjuntores Caixa Moldada . Aplicação São usados em circuitos elétricos que exigem controle da corrente térmica e também no disparo magnético. Possuem faixas de ajuste da corrente térmica de 8 a % (,8~ In) facilitando a proteção

Leia mais

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE Cálculo de Parâmetros Elétricos: Resistência, Indutância e Capacitância. Aula 3: Cálculo de Parâmetros Elétricos Prof. Fabiano F. Andrade 2010 Tópicos da Aula (Parte

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Experiência: Motor de Indução Monofásico (MIM) Laboratório de Máquinas Elétricas II

Leia mais

UFRJ LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

UFRJ LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA DEPARTAMENTO DE ELETROTÉCNICA - EP/UFRJ Luis Guilherme B. Rolim Richard M. Stephan Walter I. Suemitsu Maurício Aredes DEPARTAMENTO

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do RS Faculdade de Engenharia

Pontifícia Universidade Católica do RS Faculdade de Engenharia Pontifícia Universidade Católica do RS Faculdade de Engenharia LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA Experiência nº 9 Retificador Trifásico de Três pulsos a Tiristor OBJETIVO: Verificar o comportamento

Leia mais

EXPERIÊNCIA 9 DIODOS SEMICONDUTORES E CURVAS CARACTERÍSTICAS

EXPERIÊNCIA 9 DIODOS SEMICONDUTORES E CURVAS CARACTERÍSTICAS EXPERIÊNCIA 9 DIODOS SEMICONDUTORES E CURVAS CARACTERÍSTICAS 1. INTRODUÇÃO Existem diversos tipos de diodos, muitos deles projetados e construídos com finalidades específicas. Os diodos semicondutores

Leia mais

Eletrônica: conceitos básicos

Eletrônica: conceitos básicos Eletrônica: conceitos básicos A UU L AL A Você já sabe que sem eletricidade não há automação. Ela está presente no acionamento (motores elétricos), no sensoriamento e mesmo nas bombas hidráulicas e nos

Leia mais

Redutores de Velocidade Aplicando Corretamente

Redutores de Velocidade Aplicando Corretamente Redutores de Velocidade Aplicando Corretamente Amauri Dellallibera Cestari S/A 2005 Redutores, por quê precisamos deles? Existem aplicações nas mais diversas áreas de nossa vida cotidiana Principais grupos

Leia mais

PROVA DE INGRESSO ANO LECTIVO 2016/2017 FÍSICA CONTEÚDOS E OBJECTIVOS

PROVA DE INGRESSO ANO LECTIVO 2016/2017 FÍSICA CONTEÚDOS E OBJECTIVOS PROVA DE INGRESSO ANO LECTIVO 2016/2017 FÍSICA CONTEÚDOS E OBJECTIVOS CONTEÚDOS OBJECTIVOS ENERGIA INTERNA Entender que, por ação das forças de atrito, parte da energia do sistema é convertida em energia

Leia mais

1 Transformadores de Corrente

1 Transformadores de Corrente 1 Transformadores de Corrente 1.1 Conceito Os transformadores de corrente são equipamentos que permitem aos instrumentos de medição e proteção funcionarem adequadamente sem que seja necessário possuírem

Leia mais

Bancada de Eletrotécnica - XE 101 -

Bancada de Eletrotécnica - XE 101 - T e c n o l o g i a Bancada de Eletrotécnica - XE 101 - Os melhores e mais modernos DIDÁTICOS para um ensino tecnológico de qualidade. Bancada de Eletrotécnica - XE101 - INTRODUÇÃO Os conhecimentos fundamentais

Leia mais

FURADEIRAS COM BASE MAGNÉTICA

FURADEIRAS COM BASE MAGNÉTICA FURADEIRAS COM BASE MAGNÉTICA BASES MAGNÉTICAS BROCAS ANULARES 1 2 Você conhece as brocas A n u l a r e s? 3 Também chamadas de brocas copo ou brocas fresa, possuem enorme capacidade de corte! Devido ao

Leia mais

Instalações Elétricas de BT. Odailson Cavalcante de Oliveira

Instalações Elétricas de BT. Odailson Cavalcante de Oliveira Instalações Elétricas de BT Odailson Cavalcante de Oliveira Circuito Monofásico A tensão monofásica refere-se a tensão entre fase e neutro. v = 2Vsen ωt - valor instantâneo de tensão i = 2Isen ωt φ - valor

Leia mais

SOLUÇÕES EM CLIMATIZAÇÃO. Solução para o seu projeto

SOLUÇÕES EM CLIMATIZAÇÃO. Solução para o seu projeto SOLUÇÕES EM CLIMATIZAÇÃO Solução para o seu projeto ASSISTÊNCIA TÉCNICA KOMECO Você tranquilo da instalação à manutenção. PEÇAS ORIGINAIS KOMECO Para prolongar o alto desempenho e a vida útil do seu equipamento,

Leia mais

SOLUÇÃO DE MOVIMENTO PARA VÁLVULAS ELÉTRICAS DE EXPANSÃO. Motores de passo oferecem melhor desempenho para válvulas elétricas de expansão

SOLUÇÃO DE MOVIMENTO PARA VÁLVULAS ELÉTRICAS DE EXPANSÃO. Motores de passo oferecem melhor desempenho para válvulas elétricas de expansão SOLUÇÃO DE MOVIMENTO PARA VÁLVULAS ELÉTRICAS DE EXPANSÃO Motores de passo oferecem melhor desempenho para válvulas elétricas de expansão Válvulas de expansão são dispositivos de restrição de fluxo presentes

Leia mais

UMC CURSO BÁSICO DE ENGENHARIA EXERCÍCIOS DE ELETRICIDADE BÁSICA. a 25º C e o coeficiente de temperatura α = 0,004Ω

UMC CURSO BÁSICO DE ENGENHARIA EXERCÍCIOS DE ELETRICIDADE BÁSICA. a 25º C e o coeficiente de temperatura α = 0,004Ω rof. José oberto Marques UMC CUSO BÁSCO DE ENGENHAA EXECÍCOS DE ELETCDADE BÁSCA 1) Um condutor de eletricidade de cobre tem formato circular 6mm de diâmetro e 50m de comprimento. Se esse condutor conduz

Leia mais

CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ CURSO DE ELETRÔNICA

CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ CURSO DE ELETRÔNICA CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ CURSO DE ELETRÔNICA SISTEMAS ANALÓGICOS Prática: 4 Assunto: Amplificador Operacional - Parte IV Objetivos: Montar e testar as configurações de comparadores. Material

Leia mais

COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS TEORIA

COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS TEORIA COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS TEORIA Prof. Mauricio Martins Taques março - 2016 1. INTRODUÇÃO Acionamento Convencional São acionamentos que utilizam partidas convencionais de motores, e para isso utilizam

Leia mais

Programação Básica em Arduino Aula 7

Programação Básica em Arduino Aula 7 Programação Básica em Arduino Aula 7 Execução: Laboratório de Automação e Robótica Móvel Um capacitor ou condensador é um componente eletrônico composto por duas placas condutoras separadas por um material

Leia mais

R.V.C. Automação Industrial Ltda. Ind. e Com. de Atuadores R.V.C. Ltda.

R.V.C. Automação Industrial Ltda. Ind. e Com. de Atuadores R.V.C. Ltda. R.V.C. Automação Industrial Ltda. Ind. e Com. de Atuadores R.V.C. Ltda. Dê preferência aos produtos Fabricados no Brasil ATUADORES ELETROMECÂNICOS Telefones: 011 2239 3953 ou 3384 2239 Site: www.atuem.com.br

Leia mais

Especificação Disjuntores Baixa Tensão

Especificação Disjuntores Baixa Tensão Especificação Disjuntores Baixa Tensão Descrição: DISJUNTOR MICROPROCESSADO Local de Aplicação: QGBT Modelo: Fabricante: Fabricante Alternativo: Normas NBR-5361 / 8176, IEC-947-2 Aplicáveis Critério de

Leia mais

A) -5,5i - 4,3j - 8,8k B) -19,5i - 16,7j - 14,9k. 5,3i - 1,2j + 4,3k. 0,5i + 6,0j - 4,5k. 9,5i - 6,1j - 4,0k

A) -5,5i - 4,3j - 8,8k B) -19,5i - 16,7j - 14,9k. 5,3i - 1,2j + 4,3k. 0,5i + 6,0j - 4,5k. 9,5i - 6,1j - 4,0k Page 1 of 13 Exercício 1 Exercício 2 Exercício 3 Exercício 4 Exercício 5 Exercício 6 Exercício 7 Exercício 8 Exercício 9 Exercício 10 Exercício 11 Exercício 12 Exercício 13 Exercício 14 Exercício 15 Exercício

Leia mais

Emax 2 O Disjuntor Aberto Inteligente de Baixa Tensão Acessório: Bobina de abertura e fechamento YO / YC / YO2 / YC2

Emax 2 O Disjuntor Aberto Inteligente de Baixa Tensão Acessório: Bobina de abertura e fechamento YO / YC / YO2 / YC2 170001062012 Guia do Disjuntor Aberto de Baixa Tensão - Emax 2 Emax 2 O Disjuntor Aberto Inteligente de Baixa Tensão Acessório: Bobina de abertura e fechamento YO / YC / YO2 / YC2 O disjuntor Emax 2 é

Leia mais

Curso de Manutenção de ferrovias Eletrotécnica II. Sistemas de força e energia. Aula 02

Curso de Manutenção de ferrovias Eletrotécnica II. Sistemas de força e energia. Aula 02 Curso de Manutenção de ferrovias Eletrotécnica II Sistemas de força e energia Aula 02 Consumo pro região Usina Hidrelétrica Usina Nuclear Estrutura do setor elétrico Distribuição - A conexão e atendimento

Leia mais

INSTRUÇÕES GERAIS. Edital 072/2011 - Área 07 Controle e Processos Industriais BOA PROVA! CAMPUS PELOTAS PELOTAS

INSTRUÇÕES GERAIS. Edital 072/2011 - Área 07 Controle e Processos Industriais BOA PROVA! CAMPUS PELOTAS PELOTAS CAMPUS PELOTAS PELOTAS INSTRUÇÕES GERAIS 1 - Este caderno de prova é constituído por 40 (quarenta) questões objetivas. 2 - A prova terá duração máxima de 04 (quatro) horas. 3 - Para cada questão são apresentadas

Leia mais

Circuitos Elétricos e Eletrotécnica para Engenharia Mecânica: Primeiro Semestre

Circuitos Elétricos e Eletrotécnica para Engenharia Mecânica: Primeiro Semestre Universidade Estadual do Oeste do Paraná Parque Tecnológico Itaipu Centro de Engenharias e Ciências Exatas Engenharia Mecânica Circuitos Elétricos e Eletrotécnica para Engenharia Mecânica: Primeiro Semestre

Leia mais

Contatores de potência 3TF4, 3TF5, 3TF6 Relés de sobrecarga 3UA5, 3UA6, 3UA4, 3RB12

Contatores de potência 3TF4, 3TF5, 3TF6 Relés de sobrecarga 3UA5, 3UA6, 3UA4, 3RB12 es de potência TF, TF, TF Relés de sobrecarga UA, UA, UA, RB Linha de es de potência TF (com Marca de conformidade UCIEE - União Certificadora da indústria Eletro Eletrônica) e Relés de sobrecarga UA.

Leia mais

SSW05 Plus Micro Soft-starter. Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas

SSW05 Plus Micro Soft-starter. Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas SSW05 Plus Micro Soft-starter Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas www.weg.net SSW05 Plus - Micro Soft-Starters Soft-Starters são chaves de partida estática, projetadas para a aceleração,

Leia mais

Laboratório. Máquinas Eléctricas. Sistemas Trifásicos medida de potência. Manuel Vaz Guedes. O wattímetro. Núcleo de Estudos de Máquinas Eléctricas

Laboratório. Máquinas Eléctricas. Sistemas Trifásicos medida de potência. Manuel Vaz Guedes. O wattímetro. Núcleo de Estudos de Máquinas Eléctricas Laboratório de áquinas Eléctricas istemas rifásicos medida de potência anuel Vaz Guedes úcleo de Estudos de áquinas Eléctricas FACULDADE DE EGEHAIA DA UIVEIDADE DO POO o estudo laboratorial das áquinas

Leia mais

Eletrônica Analógica

Eletrônica Analógica Eletrônica Analógica Experiência 01 - Bancada de Teste e uso dos equipamento de geração e medição de sinais ( Osciloscópio, multímetro, Gerador de Funções e Fonte de Alimentação. 1 - Objetivo Nesta experiência,

Leia mais

78 mm. 73,5 mm. 90,5 mm Secção do conexão mm 2 16 Montagem Permitida. Medida Dimensional. Largura. Profundidade. Profundidade com manopla

78 mm. 73,5 mm. 90,5 mm Secção do conexão mm 2 16 Montagem Permitida. Medida Dimensional. Largura. Profundidade. Profundidade com manopla Disjuntores FM1 - Linha de Disjuntores em Caixa moldada Os disjuntores FM, são projetado em aplicações para distribuição de energia elétrica em até 1250A, tensão nominal em até 660Vca, series em até quatro

Leia mais

Plano de Ensino 2 o Semestre de 2012 (Prof. Nelson Jhoe Batistela)

Plano de Ensino 2 o Semestre de 2012 (Prof. Nelson Jhoe Batistela) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA: CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA B (Disciplina Obrigatória do Curso de Engenharia Elétrica)

Leia mais

Conforto e qualidade na pressão certa

Conforto e qualidade na pressão certa Conforto e qualidade na pressão certa Conforto e qualidade na pressão certa MEGAPRESS - Sistemas de Pressurização A MEGAPRESS fornece sistemas de pressurização robustos e confiáveis com excelente custobenefício,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA (1) Determine o valor da tensão na saída V o. LISTA DE EXERCICIOS

Leia mais

Aparelhos de medida. São sete as unidades de base do SI, dimensionalmente independentes entre si, definidas para as

Aparelhos de medida. São sete as unidades de base do SI, dimensionalmente independentes entre si, definidas para as Aparelhos de medida UFCD: 1289 - Eletricidade e eletrónica - eletricidade Sistema Internacional de Unidades (S.I.) São sete as unidades de base do SI, dimensionalmente independentes entre si, definidas

Leia mais

Linha Deslizante. Descrição do Produto

Linha Deslizante. Descrição do Produto Descrição do Produto Os portões deslizantes, mais conhecidos como portões de correr, abrem por deslizamentos sobre trilhos e trabalham com trilho inferiores ou superiores, bem aceitos no mercado, usados

Leia mais

Turbina eólica: conceitos

Turbina eólica: conceitos Turbina eólica: conceitos Introdução A turbina eólica, ou aerogerador, é uma máquina eólica que absorve parte da potência cinética do vento através de um rotor aerodinâmico, convertendo em potência mecânica

Leia mais

Constituição das Máquinas Eléctricas

Constituição das Máquinas Eléctricas MÁQUINAS ELÉCTRICAS I 2003 / 2004 SE FEUP LEEC TLME1-1 Constituição das Máquinas Eléctricas 1. Introdução As máquinas eléctricas são constituídas por: circuitos eléctricos, circuito magnético e orgãos

Leia mais

AERADOR MECÂNICO ASCENDENTE Série AMA

AERADOR MECÂNICO ASCENDENTE Série AMA Indústria e Comércio de Bombas D Água Beto Ltda Manual de Instruções AERADOR MECÂNICO ASCENDENTE Série AMA Parabéns! Nossos produtos são desenvolvidos com a mais alta tecnologia Bombas Beto. Este manual

Leia mais

Divisão da instalação em circuitos

Divisão da instalação em circuitos Divisão da instalação em circuitos 285 Tipo de proteção a ser empregada Vamos optar pela instalação do DR nos circuitos terminais e DTM na entrada + demais terminais. 286 Página 143 Tipo de proteção a

Leia mais

Esquemas de ligação à Terra em baixa tensão

Esquemas de ligação à Terra em baixa tensão Esquemas de ligação à Terra em baixa tensão A escolha correcta dos elementos de protecção de uma instalação eléctrica, minimiza ou elimina por completo o risco de incêndio, explosão ou choques eléctricos

Leia mais

Capítulo VI. Teoremas de Circuitos Elétricos

Capítulo VI. Teoremas de Circuitos Elétricos apítulo VI Teoremas de ircuitos Elétricos 6.1 Introdução No presente texto serão abordados alguns teoremas de circuitos elétricos empregados freqüentemente em análises de circuitos. Esses teoremas têm

Leia mais