ESTUDO DE CASO: HOTEL UNIQUE E HOTEL RENAISSANCE

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1 98 ESTUDO DE CASO: HOTEL UNIQUE E HOTEL RENAISSANCE 4.1 CONCEPÇÃO DE UM HOTEL DESIGN PAULISTANO: HOTEL UNIQUE O Hotel Unique, concluído em 2002 nasceu do desejo do empresário Victor Siaulys, um dos donos do laboratório farmacêutico Aché, de colocar no mercado um produto inusitado. O projeto do Hotel Unique reflete a expressão da linha conceitual desenvolvida por Ohtake ao longo de sua trajetória, muito semelhante à Oscar Niemeyer. Segundo Segre (2005,p.34), o universo formal destes arquitetos e a procura da brasilidade, sempre foi expresso por imagens voltadas para o futuro, que no inconsciente podem até assumir uma herança histórica, alheias a representações vernaculares ou regionalistas. Ruy Ohtake formou-se na Faculdade de Arquitetura de São Paulo, em 1960, mas não ficou preso aos princípios tipológicos da Escola Paulista. Segundo Segre (2005,p.28), a Escola Paulista se caracteriza pela: associação inflexível entre forma, estrutura e função; a

2 99 persistência brutalista do concreto armado à vista; os grandes vãos livres e o racionalismo cartesiano nas plantas e nas articulações volumétricas. Do rigoroso mestre João Villanova Artigas, herdou a disciplina da prancheta, a paixão pela arquitetura e seu relacionamento com a cultura brasileira de vanguarda, a precisão no detalhamento e os conteúdos ideológicos, como a luta por um Brasil mais justo. Do contato com Oscar Niemeyer na época de estudante, Ohtake assimilou a liberdade formal e compositiva, distanciando-se da Escola Paulista. Outra influência em sua carreira foi sua própria mãe, a pintora Tomie Ohtake. Com ela, ele aprendeu sobre a tradição da cultura japonesa, o labor artesanal infinito, a nitidez das formas e espaços em figuras abstratas e sinuosas, a paleta cromática de pigmentos claros e transparentes, a busca constante da essência do mistério criativo de um sistema de imagens. Pode-se afirmar que no uso freqüente de curvas, Ohtake estabelece um paralelo entre as escolas paulista e carioca. Ohtake privilegia a forma e seu significado estético, como a inserção do elemento surpresa, mas não deixa de ser rigoroso com a estrutura. Segundo Segre (2005, p.29), o universo de curvas de Ruy Ohtake provém de uma expressão gestual, e sensual, identificada com a cultura popular brasileira, que procura a continuidade do espaço e a fluência da luz na movimentação livre dos volumes. Ohtake se influenciou pela herança histórica do barroco mineiro e a exuberância da natureza tropical, alheias a todo conteúdo historicista, folclorista ou regionalista. O Hotel Unique, além de transformar a paisagem urbana, traz na sua concepção toda a experiência conceitual desenvolvida e vivenciada por Ohtake. É um hotel design, apesar do arquiteto rejeitar o termo. Para ele, o Unique é um hotel urbano. Sua principal característica é a ortodoxia da linguagem contemporânea.

3 100 A implantação de um hotel com baixa capacidade de acomodação numa cidade com aproximadamente 57 mil leitos só poderia ser extremamente diferenciado. E claro, buscar uma elite social que prefere a contemporaneidade arquitetônica. Como será viso no texto a seguir, o Hotel Unique foi extremamente elaborado, com elementos exclusivos para uma grande cidade como São Paulo. Ruy Ohtake contou com a colaboração do paisagista Gilberto Elkis e do arquiteto de interiores João Armentano. Fica demonstrado a articulação entre diferentes gerações, na concepção inovadora da forma de um hotel. Segundo Segre (2005, p.40), a obra: Resume não só uma concepção inovadora da forma de um hotel, mas o desejo de encontrar uma síntese entre a visão de artistas pertencentes a gerações diferentes; representa a complexidade semântica do mundo atual; e integra os elementos expressivos da ousadia identificadora da brasilidade e a linguagem universal da contemporaneidade cosmopolita Análise da forma e da estrutura O Hotel Unique está localizado em um corredor comercial, a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, um local arborizado e com gabarito máximo de 25 andares. O volume do hotel e sua implantação dialogam naturalmente com a cidade, seja através de sua presença marcante, ou através de elementos presentes no projeto. O projeto possui três elementos principais: a empena de concreto, a madeira de espécie nacional e o cobre. Cada elemento possui uma importante característica resultante da trajetória de Ruy Ohtake. O projeto, que conta com uma área construída de m² fez com que o arquiteto decidisse por um volume principal de seis andares. Nele, estão os 95 apartamentos, com janelas circulares e áreas variando entre 36m² e 250m², mais a suíte presidencial, com 321m². A construção está recuada 35m da rua. Esse volume principal possui a forma de um arco

4 101 invertido, é suspenso do solo e revestido por concreto, madeira e cobre. As placas de cobre pré-oxidadas produzem pequenas variações de tons verdes. Possui ainda duas empenas de concreto nas laterais como apoio, que marcam as entradas do hotel e centro de convenções e tocam delicadamente e precisamente o arco em apenas 3cm. Estas empenas possuem 50cm de espessura, são chanfradas nas quinas, com arremates de 2cm de espessura e 25 m de altura. Além destas empenas, mais oito pilares, que podem ser vistos no lobby, sustentam a construção. A face interior do arco possui réguas de 30cm de largura de maçaranduba. O vazio deixado pelo arco é valorizado pelas duas empenas. A parte inferior do arco, possui um volume de vidro, mais escuro e assimétrico, onde encontra-se o lobby. Ainda na parte externa do hotel, pode-se observar um jardim de pedras usadas para mosaico português e pequenas linhas de água. Esse jardim não convencional foi imaginado por Ohtake e desenvolvido por Gilberto Elkis. Quem observa-o de cima percebe um lindo mural. A intenção foi criar uma praça. Em recente palestra, no próprio hotel, o autor do projeto justificou a presença e curvas também no paisagismo da seguinte forma: Na frente, o pequeno córrego simboliza um rio de planície, que é o Rio Tietê, brutalizado na hora em que foi canalizado com as duas marginais. O Rio Tietê tem de correr pela várzea. Esse diálogo que o homem faz do rio com a natureza e a cidade é muito importante: pode encamisar, emparedar o rio, forçando-o a ficar reto - ele não obedece. Nas grandes chuvas, ele transborda, quer ter o seu espaço, o espaço do rio que dá a volta e percorre toda a frente do hotel. Figura 115 Vista Panorâmica Hotel Unique. In: SERAPIÃO,F. Emblemática nau de cobre, concreto e madeira flutua sobre jardim de pedra. Projeto Design, São Paulo, p.44, outubro Figura 116 Jardim de pedra do recuo frontal. In: SERAPIÃO,F. Emblemática nau de cobre, concreto e madeira flutua sobre jardim de pedra. Projeto Design, São Paulo,p.44, outubro 2002.

5 102 Existem dois acessos principais para o corpo da construção, cada um em uma extremidade, próximos as empenas de concreto. Nesta oportunidade, as empenas assumem a função de dois grandes átrios. O hóspede acessa o hotel pela direita. Para chegar ao lobby, é necessário ultrapassar uma porta de fibra de carbono rasgada por um visor irregular de vidro. Esta porta possui 7,50m de altura. Na lateral esquerda dessa entrada, vê-se um pequeno e atípico espaço vazio pintado na cor vermelha. Ele possui apenas uma abstrata poltrona de madeira brasileira, desenhada pelo designer Hugo Franca. Figura 117 Porta de entrada Hotel Unique. In: BALLOTI,M. Contraste e ousadia em cenário único. Espaço D, São Paulo. Figura 118 Interior vermelho do volume de concreto In: SERAPIÃO,F. Emblemática nau de cobre, concreto e madeira flutua sobre jardim de pedra. Projeto Design, São Paulo,p.44, outubro A transparência do lobby busca o diálogo com o exterior e o jardim de pedras, participando visualmente da movimentação da rua. Ele é todo envidraçado, e a madeira persiste no forro. Esta parte envidraçada também está presente na cobertura do lobby, a parte que está fora da projeção do arco. Esta estrutura metálica é tencionada e independente, servindo como ancoragem para a caixilharia. Os vidros são laminados, planos e curvos, de 10mm e 12mm na cor cinza-escura.

6 103 Todo esse sistema está ancorado na estrutura de concreto armado. Nele, existem uns pilares tubulares que captam e escoam internamente as águas pluviais. Para preservar a transparência, duas empresas em parceria, a AVEC Verre Design e a RCM Estrutras Metálicas desenvolveram treliças constituídas por cabos pré-tensionados, associados a uma grelha vertical, que recebeu os painéis de vidro envoltos em silicone. O envidraçamento do lobby totalizou uma área de 1.100m². O lado direito de quem está entrando, apenas uma mesa de apoio sugere uma recepção. O serviço é informal, ou seja, o hóspede que na maior parte das vezes é esperado com reserva feita por antecedência, é recebido por funcionários que circulam pelo hotel com computadores de mão. O lobby ainda apresenta quatro painéis de concreto, onde a intenção do arquiteto foi dar escala humana à monumentalidade do lobby. Como todo lobby, este também possui um bar (The Wall Bar) anexo, com garrafas de vinho dispostas nas paredes e algumas áreas de estar, com sofás, poltronas e pufes. O bar possui uma parede de nove metros de altura. Uma pequena área de leitura com computadores e acesso à internet também são encontrados neste espaço. Essa área de leitura possui prateleiras de madeira escura, ébano macassar importado da Itália, com livros de arte. Para acessar aos quartos, o hóspede dispõe de três elevadores, indicados por um vazio com luz zenital. Dentro destes elevadores, a luz é mínima. Ao sair deles, o hóspede depara-se ainda com um espaço escuro, como se fosse uma preparação para o que vem a seguir: um corredor translúcido e sinuoso, ora escuro, ora iluminado pelas aberturas redondas. As paredes e as portas são revestidas de ônix, um tipo de mármore semitransparente.

7 104 Figura 119 Lobby do Hotel Unique. In: SERAPIÃO,F. Emblemática nau de cobre, concreto e madeira flutua sobre jardim de pedra. Projeto Design, São Paulo,p.44, outubro Tradicionalmente o bloco de serviços formaria um corredor reto e sem luz. Mas, a opção de modular o bloco de serviços da mesma forma que os apartamentos e deslocá-lo permitiu proporcionar um dinamismo no percurso do hóspede até o apartamento. Segundo Ohtake: Figura 120 Corredor Hotel Unique. O corredor sunuoso quebra a monotonia dos tradicionais corredores retos. In: BALLOTI,M. Contraste e ousadia em cenário único. Espaço D, São Paulo. O hóspede sai daqui, vai andando, recebe a luz natural de fora, enxerga a paisagem de São Paulo, continua caminhando... isto faz com que o corredor tenha outra poética e permite abolir o cordão tradicional, fazendo com que a forma externa e o bloco de apartamentos tenham uma linguagem muito forte abairrada, quer dizer, aquele arco da fachada e esse desenho do bloco criam uma relação entre a forma da baixada e o espaço interno aqui colocados pelos blocos de apartamentos. Figura 121-6º Pavimento 1. Apartamentos do tipo A 2. Apartamentos do tipo B 3. Apartamentos do tipo C In: SERAPIÃO,F. Emblemática nau de cobre, concreto e madeira flutua sobre jardim de pedra. Projeto Design, São Paulo,p.55, outubro 2002 Figura Módulo de apartamentos 1. Apartamentos do tipo A 2. Apartamentos do tipo B In: SERAPIÃO,F. Emblemática nau de cobre, concreto e madeira flutua sobre jardim de pedra. Projeto Design, São Paulo,p.55, outubro 2002

8 105 Os apartamentos foram decorados em comum acordo com outro arquiteto, João Armentano. As plantas dos seis pavimentos são diferentes em função do arco. Alguns apartamentos que ficaram na extremidade, ou seja, na curva, são maiores, possuem janelas para ambos os lados, além de um efeito interessantíssimo: o piso encontra o teto. Uma proposta inusitada de Ruy Ohtake foi a integração dos banheiros das suítes com os quartos. A esquadria foi desenhada por João Armentano e possui um vão de 1,60m x 1,60m. o piso é impermeabilizado. Figura 123 Suíte do Hotel Unique. Os apartamentos das extremidades insinuam a curva do volume externo. In: SERAPIÃO,F. Emblemática nau de cobre, concreto e madeira flutua sobre jardim de pedra. Projeto Design, São Paulo,p.54, outubro Figura 124 Suíte do Hotel Unique. No apartamento, o banheiro abre-se para o quarto. In: SERAPIÃO,F. Emblemática nau de cobre, concreto e madeira flutua sobre jardim de pedra. Projeto Design, São Paulo,p.54, outubro Apesar dos seis pavimentos serem diferenciados, o módulo dos apartamentos é basicamente o mesmo em seu núcleo. Assemelha-se inclusive na curva externa do volume. Esse módulo é composto por quatro apartamentos de dois tipos diferentes. É essencial destacar as janelas circulares dos quartos e corredores. Elas possuem diâmetro igual à 1,80m.

9 106 o arquiteto tinha como objetivo emoldurar a paisagem paulistana. As 148 janelas circulares foram desenvolvidas especialmente para o Unique. Seu eixo de rotação é horizontal. As esquadrias foram fixadas na fachada por meio de contramarcos, projetados com perfis especiais que possibilitaram a instalação dos caixilhos pelo lado interno, liberando totalmente o acabamento da fachada. A esquadria praticamente se alinha com o revestimento de cobre da fachada. A maioria dos itens para montar a janela foram desenvolvidos exclusivamente para o projeto do hotel. O Restaurante SKYE fica na cobertura e o acesso até ele pode ser feito por um elevador externo. Essa localização e o guarda-corpo de vidro ao longo de todo o limite do plano horizontal permite observar a paisagem da cidade. Além do restaurante, a cobertura é ocupada por uma bar e uma piscina de pastilhas vermelhas. Os vestiários da piscina ficam localizados um nível acima, junto com o volume da caixa d água. Figura 125 Piscina Hotel Unique. In: BALLOTI,M. Contraste e ousadia em cenário único. Espaço D, São Paulo.

10 107 A transparência do vidro é mantida na cobertura, garantindo assim plena visibilidade da paisagem paulistana. Um espelho d água com fundo de vidro ilumina naturalmente parte do lobby, além de criar formas prismáticas a partir da luz absorvida pela lâmina de água. Esse vazio central corta todo o volume do edifício. Para fixar os vidros que estão na cobertura, também foram desenvolvidas peças exclusivas. Da esquerda para direita : Figura 126 Fechamento do vazio. Vista superior. Figura 127 Vista fechamento de vidro com espelho d água. Vista do lobby. Figura 128 Detalhe da peça que fixa os vidros. In: Acesso em 20/07/2005 A área de eventos do Hotel Unique pode ser acessada no térreo, pelo lado esquerdo. Todo o interior deste espaço foi projetado por Ohtake, contabilizando aproximadamente m², tem capacidade para até pessoas e dispõe de 600 vagas na garagem. A maior sala da área de eventos tem m² e pode ser subdividida em cinco salas. Este setor possui ainda quatro salas menores, com áreas que variam de 45m² a 55m² e uma cozinha exclusiva. O elemento marcante desse local é o forro de nuvens de mdf, que lembram as amebas verdes de Burle Marx, no jardim do Ministério da Educação da Saúde, no Rio de Janeiro. Figura 129 Centro de Convenções. In: SERAPIÃO,F. Emblemática nau de cobre, concreto e madeira flutua sobre jardim de pedra. Projeto Design, São Paulo,p.52, outubro 2002.

11 CONCEPÇÃO DE UM HOTEL TRADICIONAL: SÃO PAULO RENAISSANCE Inaugurado em 1997, o São Paulo Renaissance está localizado em um trecho muito valorizado dos Jardins. Ainda recebeu o Prêmio Master de Arquitetura de1996, outorgado pela FIABCI e pelo SECOVI. O projeto desse luxuoso e tradicional hotel de cinco estrelas foi iniciado pela construtora Encol no início dos anos Mudou de mãos em 1996 quando essa empresa faliu deixando muitos edifícios inacabados e muitos investidores sem rumo. Então, o fundo de pensão da Caixa Econômica Federal assumiu o empreendimento. Em 1997, a rede Renaissance, antes pertencente à Stouffer e posteriormente à Ramada, foi adquirida pela Marriott. Diferentemente do Hotel Unique, os incorporadores decidiram contratar uma empresa americana para a decoração do interior, a HBA (Hirsh, Bedner & Associates). Ohtake havia sugerido profissionais, que sob sua orientação integrariam a decoração à linguagem arquitetônica. A complexidade do programa e do funcionamento do hotel serviu como justificativa para setorizar o desenvolvimento da construção. Coube ao escritório de Ohtake o desenho dos volumes e parte externa, e à HDL, a decoração. Essa decisão, que comprometeu a proposta arquitetônica, foi mantida pela Funcef quando se tornou o novo proprietário- parceiro do Renaissance. Embora a distribuição dos espaços permaneça fiel ao projeto de Ohtake, interior e exterior pouco têm em comum. As interferências resultaram em soluções estéticas discutíveis. Ohtake destacou, entre outras, o piso revestido em granito de duas cores no lobby e o forro francês em planos escalados do coffee shop, onde vigas falsas, para efeito decorativo, interrompem a fluidez espacial. Em compensação, o arquiteto conseguiu dotar o edifício de um acervo de obras de artistas brasileiros, fixadas na arquitetura.

12 109 Figura 130 Recepção São Paulo Renaissance. In: SABBAG, H. Flor do concreto. Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, p. 56, junho Figura 131 Detalhes da circulação entre lobby e espaços sociais. Escada que leva ao centro de convenções. In: SABBAG, H. Flor do concreto. Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, p. 56, junho Figura 132 Painel de pastilha de Antônio Henrique Amaral. In: SABBAG, H. Flor do concreto. Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, p. 56, junho 1997.

13 110 Da esquerda para direita: Figura 133 Painel de cerâmica de Tomie Ohtake. Figura 134 Afresco de José Roberto Aguiar. Figura 135 Desenho computadorizado sobre vinil, de João Câmara. In: SABBAG, H. Flor do concreto. Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, p. 55, junho Na opinião do arquiteto, as empresas estrangeiras seguem moldes internacionais, impondo soluções que facilitam para elas a operacionalidade. Segundo o arquiteto: É colonialismo mesmo. Nós temos criatividade reconhecida no exterior, mas dispomos de pouca tecnologia Análise da forma e estrutura O São Paulo Renaissance Hotel, concluído no ano de 1997, está localizado numa esquina de ruas estreitas, mas muito valorizadas: entre a Alameda Santos e a Rua Haddock Lobo. Segundo Ruy Ohtake, o projeto procura interagir com o local, e este, em mutação e esteticamente indefinido. Ainda segundo Ohtake, esse diálogo com a cidade se dá por meio das torres, e com a rua, através dos terraços de grandes curvas, que acompanham o desnível do terreno. Figura 136 Vista panorâmica do São Paulo Renaissance In: SABBAG, H. Flor do concreto. Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, p. 57, junho 1997.

14 111 Da esquerda para direita: Figura 137 Vista panorâmica fachada. Figura 138 Vista dos terraços. In: SABBAG, H. Flor do concreto. Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, p. 52, junho O projeto, assim como o Unique, está baseado em três pontos centrais: as torres, o embasamento curvilíneo e a cor. O grande porte do projeto, ,56 m² levou o arquiteto a projetar duas torres, com 27 andares cada, para poder acomodar o programa exigido. São 879,36 m² de laje no andar tipo com 10 apartamentos, num total de 452 apartamentos, sendo 57 suítes. Térreo e pisos inferiores somam mais seis pavimentos. Figura 139 Planta Pavimento- tipo. In: In: SABBAG, H. Flor do concreto. Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, p. 52, junho As duas torres são unidas pelo hall de elevadores e os serviços. Por segurança, a circulação vertical para as torres se inicia a partir do lobby da entrada principal, voltada para a Alameda Santos. Também foi projetada uma estrutura espacial em alumínio e vidro para o café, bar, restaurante e jardins. Uma forma também de aproximar interior e exterior pela

15 112 transparência, assim como o Unique, buscando a participação visual com a movimentação da rua. Além dos três níveis que acompanham a inclinação da rua lateral, onde se situam os setores social e desportivo do hotel, e mais 2.800m² de área para auditório e salas de convenções, existem dois subsolos para garagens com capacidade para 400 carros. O acesso do público em geral para a área de eventos é através da Rua Haddock Lobo. Quem está hospedado, pode utilizar um elevador especial, escadas ou rampas. A circulação da área de serviços é isolada da parte social e o espaço público é atingido por um corredor que não cruza com o de hóspedes. Para a fachada foram feitos três estudos. O primeiro, em 1993, era de alumínio e vidro. O segundo já em 1995, de cerâmica. Mas em 1997, o terceiro estudo e atual foi escolhido pela Funcef, de Alucobond e vidro. A decisão de usar painéis de ACM (Aluminium Composite Material), da Alucobond, dos Estados Unidos decorreu de suas características técnicas, que permitem precisão nos cantos curvos dos edifícios e também o uso de cores. As placas cortadas e usinadas em São Paulo pela Alubond (representante da Alucobond), foram fixadas em perfis de alumínio solidários à estrutura, por meio de dispositivos de ajuste para compensar as falhas de prumo do concreto. Mantas de fibra cerâmica e fechamentos em gesso garantem o isolamento entre pavimentos e fachadas. Quanto as instalações elétricas, hidráulicas, ar-condicionado, telefonia, automação predial e hoteleira, detecção e combate ao fogo, sonorização, luminotécnica, vídeo entre outros, foram necessárias inúmeras ações para conseguir uma correta compatibilidade entre as diversas redes e malhas de instalações e minimizar assim os custos delas. O sistema de gerenciamento hoteleiro está ligado on line ao de gerenciamento predial. Ou seja, desde a entrada aos apartamentos, ar condicionado, telefonia, até o controle das despesas estão integrados à central de informática por meio de cartão magnético do hóspede. A telefonia,

16 113 instalada pela Ericson, também conecta todas as salas de reunião, existindo a possibilidade de comunicação privada por meio de um canal de satélite. Utilizou-se energia trifásica (220v) para redução de custos e apenas os banheiros possuem tomadas de 110 v. Uma subestação distribui energia pelo sistema de barras verticais de cobre (bus way). Já previstos no projeto arquitetônico, o andar técnico, entre o embasamento e as torres, assim como os shafts, instalados em áreas com acesso direto, racionalizam a manutenção. Quase todo o material de acabamento veio do exterior, como o granito preto do Uruguai, mármores Botticino e Travertino da Itália e a madeira dos lambris da África. A estrutura da edificação segue o sistema tradicional, com fechamentos de alvenaria. Somente o auditório precisou de lajes em concreto protendido. A contenção dos três subsolos foi executada em paredes diafragmas. Figura Estrutura espacial no fechamento do restaurante. In: SABBAG, H. Flor do concreto. Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, p. 52, junho 1997.

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