Fisiopatologia Ação Hiperglicemiante Glucagon Corticóides Adrenalina Ação Hipoglicemiante Insulina Tecidos alvo da insulina Músculo Fígado Tecido adip
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- Pedro Henrique Bernardes Leão
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1 Epidemiologia Assistência Farmacêutica em Diabetes Diabéticos no mundo milhões milhões milhões Estimativa para milhões de diabéticos Fonte: OMS 2002 Doença crônica, multifatorial, degenerativa e progressiva, com alta prevalência na população, sobretudo em idosos Caracteriza-se por elevados níveis de glicose no sangue devido à alterações na secreção de insulina ou na sensibilidade ao hormônio nos tecidos dependentes Definição Epidemiologia Brasil Segundo a OMS em 2025 o Brasil terá cerca de 18 milhões de diabéticos entre pessoas com 18 anos ou mais Passará de 8º para 4º lugar no ranking mundial expectativa de vida Hábitos da vida moderna Sedentarismo Alimentação Importância Alteração metabólica mais comum nos seres humanos Doença silenciosa, subdiagnosticada e que pode levar a sérias complicações, entre elas as cardiovasculares, renais e na visão Segundo a OMS é uma das causas de morte menos reconhecidas Tipos de Diabetes Tipo I Auto imune - deficiência de produção de insulina Crianças e jovens Insulinodependente Tipo II Resistência à insulina Adultos com predisposição Hipoglicemiantes orais e eventualmente insulina Diabetes gestacional Outros tipos 1
2 Fisiopatologia Ação Hiperglicemiante Glucagon Corticóides Adrenalina Ação Hipoglicemiante Insulina Tecidos alvo da insulina Músculo Fígado Tecido adiposo Músculo Principal sítio de ação da glicose, captam 85% da glicose destinada aos tecidos Em indivíduos normais na [] de insulina causa na captação de glicose pelo músculo Em diabéticos do tipo II a habilidade de captação de glicose fica reduzida em cerca de 50% nas pernas Fisiopatologia Ação da insulina Liberada pelas células ß das ilhotas de Langerhans do pâncreas Estímulo à captação de glicose Glicólise liberação de energia Gligênese armazenamento em glicogênio Estímulo à deposição de ácidos graxos livres Estímulo à captação de aminoácidos e síntese protéica Fígado Após a ingestão de alimentos a insulina é secretada na veia porta e levada até o fígado, suprimindo a produção de glicose hepática A resistência hepática à insulina faz com que ele continue a produzir glicose, causando hiperglicemia Glicose da dieta + Glicose produzida no fígado 2
3 Tecido Adiposo Aumento da síntese de ácidos graxos: a insulina induz à transformação de glicose em triglicerídeos pela células adiposas; a falta de insulina e jejum revertem o processo. Aumento da esterificação de ácidos graxos: estimula o tecido adiposo a compor triglicerídeos a partir de ésteres de ácidos graxos provenientes do fígado; a falta de insulina reverte o processo. Diagnóstico Teste de tolerância à glicose (TTG) O teste é realizado com várias coletas de sangue A primeira em jejum e as outras 30, 60, 90, 120 minutos após a ingestão de glicose Valores normais: < 140 mg/dl Intolerância à glicose: 140 a 199 mg/dl Diabético: 200 mg/dl (valores após 2hs) Tecido Adiposo Glicose jejum X pós prandial Em diabéticos A síntese de triglicerídeos no tecido adiposo é reduzida pela falta de ácidos graxos do fígado e à falta de glicose para a esterificação, enquanto ocorre um aumento da lipólise pela estimulação da lipase produzida por falta de insulina e glucagon aumentado Níveis cronicamente elevados de lipídeos livres levam à resistência à insulina nos músculos e no fígado Jejum Reflete a produção hepática de glicose Depende da capacidade secretória de insulina pelo pâncreas Pós prandial Reflete a captura de glicose nos tecidos periféricos Depende da sensibilidade de insulina nesses tecidos Diagnóstico Fatores de risco Glicemia de jejum (8hs) Valores normais: < 100 mg/dl Glicose alta (pré-disposição): 100 a 125 mg/dl Diabético: 126 mg/dl Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.16 no.2 Ribeirão Preto Mar./Apr
4 Sintomas Polidipsia (sede excessiva) Polifagia Poliúria Alterações visuais Cansaço Perda de peso Dormência nos pés Dificuldade de cicatrização Predisposição à infecções Objetivos do tratamento Propiciar crescimento normal de crianças diabéticas Manter o paciente sem sintomas Reduzir o risco de complicações Reduzir o risco cardiovascular Melhor qualidade de vida Complicações Insuficiência renal Retinopatias Neuropatia diabética Distúrbios vasculares periféricos Gangrena Amputação de membros inferiores Doenças cardiovasculares HAS Doença coronariana AVC Papel do farmacêutico Interagir com a equipe na orientação do paciente Estimular a adesão Atuar como educador continuado, aprofundando os conhecimentos do paciente sobre a doença e os tratamentos Dispensação de medicamentos e correlatos Infecções Pele Fungos Infecções estafilocócicas Celulites Erisipela (linfangite estreptocócica) Trato geniturinário Candidíase Risco de pielonefrite Tratamentos e controles Comportamentais Medicamentosos Dieta Insulina Exercícios Hipoglicemiantes orais Tabagismo Controle da glicemia Controle de peso Controle da PAS Controle do perfil lipídico Colesterol total, TG, HDL, LDL Controle oftalmológico 4
5 1. Preparações de insulina de ação curta ou rápida; 2. Preparações de insulina de ação intermediária; 3. Preparações de insulina de ação prolongada. Insulinas Ação intermediária Insulina semilenta NPH, também chamada de insulina isófana ou isófane Insulina lenta NPH muito utilizada para todas as formas de diabetes, com exceção do tratamento inicial da cetoacidose diabética e outras emergências, sendo que o seu efeito hipoglicemiante inicia uma a duas horas após a injeção, atinge o máximo em oito a doze horas, e, esgota-se após 22 a 28 horas Via de administração A via de administração de todas as preparações de insulina deve ser sempre a via subcutânea, com exceção apenas em caso de emergência hiperglicêmica, em que pode ser usada a via venosa, neste caso, utilizando a insulina tipo regular Ação prolongada Tem uso limitado, inclusive o inicio de ação retardado pode predispor à hiperglicemia pela manhã Insulina de ação rápida Insulina regular ou insulina insulina-zinco cristalina solúvel ou insulina cristalina Deve ser administrada 30 (trinta) minutos antes da refeição, pois, seu inicio de ação se faz em 30 minutos, e, atinge o pico máximo em duas a quatro horas, e, termina seu efeito em seis a oito horas Mecanismo de ação Hipoglicemiantes orais 1. Aumento do suprimento insulínico, os chamados secretagogos de insulina (sulfoniluréias, análogos da meglitinida, e, derivados da D-fenilalanina) 2. Aumento da ação insulínica, também conhecidos como sensibilizadores da insulina (biguanidas, tiazolidinedionas) 3. Inibidores da absorção rápida de carboidratos, pois atuam retardando a sua absorção (inibidores da a- glicosidase). 5
6 Diet De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o termo diet pode ser usado em dois tipos de alimentos: 1. Nos alimentos para dietas com restrição de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio); 2. Nos alimentos para dietas com ingestão controlada de alimentos (para controle de peso ou de açúcares) Recomendações para diabéticos 1. Não pense que o diabetes vai mudar sua vida, ela deve ser enfrentada sem se preocupar. Como regra: "Viver com a diabetes, não para a diabetes 2. Não se trata de comer menos comida, as comer melhor. 3. Você deve fazer cinco refeições por dia: café da manhã, meio da manhã, almoço, meio da tarde e jantar (Se a insulina administrada, coma algo antes de deitar) Light A definição de alimento light deve ser empregada nos produtos que apresentem redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias comparado com o alimento convencional. Dessa maneira, a primeira diferença entre o alimento diet e light está na quantidade permitida de nutriente Enquanto que o diet precisa ser isento, o light deve apresentar uma diminuição mínima de 25% de nutrientes ou calorias em relação ao alimento convencional Recomendações para diabéticos 4. Você pode comer a mesma comida que outros comem em casa, mas existem alimentos que você deve consumir em menor quantidade (massas, arroz, batata, feijão). Para não ficar com fome, coma uma salada como entrada naquele dia. 5. Deve-se fazer exercício físico todos os dias, como caminhar a cada um dia uma hora. Se você não conseguir por causa dos pés cansados ou doloridos... fazer pouco a pouco, todos os dias, aumentando gradativamente, ainda que tenha descansar ou sentar-se por um tempo. Exemplos Chocolate diet tem as mesmas calorias dos chocolates normais Açúcar substituído por gordura Refrigerante light (cola) Diabéticos Não contém açúcar Hipertensos 200 ml=28 mg de sal Celíacos Não contém glúten Fenilcetonúricos Contém fenilalanina Recomendações para diabéticos 6. Tente planejar mais ou menos a comida da semana, para que não fique entediado com a mesma coisa ou tenha que comer qualquer coisa por falta de tempo para preparar. 7. Se algum dia tiver ultrapassado a quantidade de algum alimento, não se preocupe, tente fazer mais exercício físico (para queimar o excesso). o importante é o dia-a-dia. 6
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