9. Construção civil no Brasil: investimentos e desafios

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1 Construção Civil

2 9. Construção civil no Brasil: investimentos e desafios Dulce Corrêa Monteiro Filha Ana Cristina Rodrigues da Costa João Paulo Martin Faleiros Bernardo Furtado Nunes * Introdução O setor de construção civil esteve no centro da crise norte-americana que eclodiu no fim de 2008, mas a recessão econômica mundial causou pouco impacto sobre planos de infraestrutura dos países em desenvolvimento, como é percebido na manutenção dos grandes projetos, de modo que as empresas que atuam no mercado internacional não foram prejudicadas. No Brasil, os efeitos dessa crise foram sentidos no setor em decorrência da redução do crédito privado. O país adotou várias medidas anticíclicas que contribuíram para a recuperação da economia no terceiro trimestre de Entre essas medidas, estão a desoneração tributária de alguns materiais de construção, a expansão do crédito para habitação, notadamente o Programa Minha Casa, Minha Vida, e o aumento de recursos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entretanto, não se pode esquecer da necessidade urgente de acelerar investimentos em construção civil, não só em face do elevado déficit habitacional no país, mas também para superar a grande deficiência em infraestrutura. Deve-se lembrar * Respectivamente economista, gerente, economista e estagiário do Departamento de Bens de Consumo, Comércio e Serviços da Área Industrial do BNDES. Os autores agradecem a Silvia Maria Guidolin. 301

3 ainda dos compromissos assumidos pelo Brasil para a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Assim, o presente texto procurou analisar as perspectivas de investimento de 2010 a 2013, considerando o crescimento dos subsetores de edificação e construção pesada. É preciso, contudo, ressaltar que os mercados de autogestão e autoconstrução não foram dimensionados no trabalho, pois não seguem a dinâmica empresarial. Inicialmente, informa-se a situação do setor de construção civil no mercado internacional, na União Europeia, nos Estados Unidos e no Brasil. Constatou-se que o setor tem se reestruturado e se adaptado e que os governos implementaram medidas de incentivo. A seguir, é mostrada a defasagem de alguns indicadores brasileiros de produtividade em relação aos Estados Unidos e à União Europeia. Na quarta seção, são analisadas as perspectivas de investimentos do setor de construção civil, assim como dos subsetores de edificações residenciais e construção pesada. Considerou-se que os investimentos privados seriam endógenos e os públicos, exógenos. Nesse sentido, as previsões utilizaram os dados do Programa Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento 1 (PAC-1).1 Os desafios a serem vencidos para o crescimento do setor nos anos vindouros foram expostos na quinta seção. Esses desafios dizem respeito à tecnologia, aos financiamentos, ao mercado e à concorrência. Entre eles, cabe destacar que o desenvolvimento de processos de inovação na cadeia produtiva da construção civil é complexo e precisa ser solucionado a fim de contribuir para a eliminação do déficit habitacional e de infraestrutura no país, além de responder aos compromissos assumidos pelo Brasil. Nas notas conclusivas, são expostas as argumentações e desafios que vão influir na perspectiva de crescimento do setor de 2010 a Recentemente, o governo federal lançou o PAC-2, que inclui também acréscimo de investimentos no programa Minha Casa, Minha Vida, mas que não foram incluídos nas estimativas realizadas no artigo, pois abrangem projetos do PAC-1 (portanto, já foram considerados) e novos investimentos que ainda precisam ser estruturados e, nesse sentido, não devem afetar substancialmente os investimentos dos próximos dois anos.

4 Panorama do setor de construção civil Panorama do mercado internacional2 A crise financeira mundial, desencadeada em 2008, associada, em grande parte, ao setor de construção civil americano, gerou impactos para o setor em diversos países e em empresas que atuam globalmente, levando vários empreiteiros a alterar sua estratégia. De um lado, diante do declínio de vários mercados, muitos empreiteiros com atuação internacional estão enfrentando a contração do crédito utilizando suas reservas acumuladas em vários anos anteriores, quando a demanda estava elevada. Dessa forma, as receitas contabilizadas3 ainda não tinham sido afetadas nos dados de 2008, tendo apresentado um acréscimo de 25,7%4 sobre o ano anterior. A distribuição dessas receitas pelo mundo é apresentada na Tabela 1. Tabela 1: Distribuição internacional das receitas das 225 maiores empresas de construção internacionais em 2008 Número de empresas Receitas (US$ milhões) Percentual do total (%) Europa ,3 Oriente Médio ,9 Ásia e Austrália ,6 EUA ,7 Sul e Centro da África ,5 América Latina ,6 Norte da África ,5 Canadá ,4 Ilhas do Caribe , , ,0 Outros Total Fonte: ENR, n. 7, Fonte: ENR (Engineering News-Record), n. 7, edição de Cabe ressaltar que, nesse segmento, os contratos são de longo prazo, e a apropriação das receitas pode variar de acordo com a forma de contabilização. 4 Dados de uma amostra de receitas das 225 maiores construtoras do mundo. Fonte: ENR, n. 7, Regiões 303

5 As empresas globais de construção mais especializadas estão enfrentando maior dificuldade nessa recessão. Novos projetos foram interrompidos ou postergados, em especial no Oriente Médio, embora a demanda por residências e por infraestrutura ainda se mantenha elevada em alguns países. De outro lado, a recessão econômica teve pouco impacto sobre planos de infraestrutura dos países em desenvolvimento, como é percebido na manutenção dos grandes projetos localizados na África, como a ferrovia que liga Nigéria, Argélia e Líbia. Os países asiáticos, nos quais os bancos têm um controle mais rigoroso do que na Europa e nos Estados Unidos, foram menos abalados pela crise. Em Hong Kong e Cingapura, os mercados estão fortes, particularmente em infraestrutura. A China, no entanto, ainda apresenta uma economia muito fechada para os construtores internacionais. As encomendas de construção voltadas para a infraestrutura estão mantendo as empreiteiras. Vários governos decidiram implementar políticas de apoio à economia por meio de significativas demandas de grandes projetos de infraestrutura. Essas políticas públicas, contudo, privilegiam, em geral, as empresas locais, em detrimento das internacionais. O crédito restrito tem impedido a entrada de empreiteiras menores no mercado construtivo, pois estão altamente alavancadas e, nesse sentido, os bancos podem dificultar ainda mais a concessão de empréstimos para elas. Contudo, algumas estão mantendo o seu crescimento atuando em mercados de nicho, como centros de dados, sistemas construtivos antiterroristas e clientes industriais, como afirma a revista ENR, n. 7, Outra mudança trazida pela crise foi a alteração das negociações entre os construtores e os clientes, tendo em vista que estes vêm pedindo sucessivamente redução dos preços. Quanto à edificação residencial, pode-se ver o impacto da crise que ainda perdura em vários países de diferentes regiões. Conforme a Tabela 2, a maioria mantém 304 um nível de licenças abaixo de 2005, mas mesmo países como a República Tcheca e a Polônia, que estão acima desse nível, ainda permanecem com índices inferiores a No primeiro quadrimestre de 2010, houve melhora na maioria dos países em relação ao quarto quadrimestre de 2009.

6 Tabela 2: Comparação das licenças emitidas para habitação em vários países (2005=100) Q Q Q Q Q Canadá 106,0 117,6 105,6 89,6 65,2 80,6 95,1 117,6 122,8 Japão 104,4 85, Coreia do Sul 107,1 129,8 76,5 83,4 50,2 67,4 96,9 84,5 83,8 Nova Zelândia 99,7 98,3 70,9 55,4 47,7 53,5 55,2 64,7 62,8 Austrália 97,2 101,1 93,7 92,0 77,3 85,3 96,6 108,7 115,4 Turquia 107,3 98,8 87,4 85,3 121,1 68,9 78,5 83,7 104,8 República Tcheca 111,0 116,9 123,7 105,7 117,8 107,6 104,4 98,3 94,2 Hungria 86,5 86,4 86,0 56,6 72,5 65,4 50,7 41,1 45,7 Polônia 135,9 200,0 185,8 144,4 174,3 142,3 140,5 127,5 141,0 Fonte: < Os empreiteiros estão inseguros quanto ao futuro, pois, mesmo que a crise esteja enfraquecida, os governos apresentam elevados déficits. Espera-se, pois, que o crescimento em 2010 no mercado internacional seja lento. Construção civil na União Europeia Em 2008, a indústria da construção civil europeia5 era responsável, em média, por cerca de 6,47% do PIB dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas o índice de desemprego do segmento estava em torno de 4% a 10%. O setor apresenta um número razoável de grandes empresas com expressiva participação no mercado global, haja vista que, das 225 maiores construtoras internacionais em 2008, 65 eram europeias, que detinham 54,5% do mercado mundial, embora essa quantidade venha decrescendo, se comparada com O setor de construção civil na União Europeia [European Monitoring Centre on Change (2005)] divide-se em cinco grandes segmentos: preparação de terrenos (demolições, terraplenagem, furação e cravação de estacas, fundações); edificação (obras de engenharia civil, construção de estradas, aeroportos e instalações esportivas e outras construções envolvendo necessidades especiais); instalações (elétricas, tubulações, isolamento e outras); acabamento; e aluguel de máquinas e equipamentos. O segmento de edificação é o que mais agrega valor, ao passo que o de instalações é o que mais emprega

7 as principais do mundo. Os três primeiros lugares do ranking da revista ENR em 2008 ainda pertenciam a empresas europeias. No que se refere à edificação residencial, a Tabela 3 mostra os impactos da crise econômica mundial sobre esse setor na Europa e nos países da Zona do Euro. Observam-se, em geral, uma queda significativa das licenças emitidas para habitação de 2006 a 2009, um aumento no último quadrimestre de 2009 e uma pequena queda no primeiro quadrimestre de 2010, na maioria dos países. Tabela 3: Países europeus e Zona do Euro: licenças emitidas para habitação (2005=100) Bélgica Q Q Q Q Q ,4 90,2 87,0 76,2 70,5 78,0 80,9 73,5 85,3 Dinamarca 92,8 59,4 42,1 22,6 26,4 23,6 29,6 22,0 25,3 Finlândia 99,4 91,0 71,7 65,7 44,8 52,6 68,8 93,8 82,5 França 121,7 116,7 98,9 81,6 88,3 74,2 76,7 86,6 89,1 Alemanha 102,1 77,5 75,5 76,0 65,5 74,6 79,5 81,4 72,5 Grécia 60,7 49,2 37,9 28,2 30,6 26,8 29,4 26,8.. Irlanda 81,3 85,1 64,8 35,4 53,9 38,2 27,9 19,8 18,4 94,0 105,2 85,6 78,5 64,8 88,4 84,1 80,3.. Holanda Luxemburgo 119,3 113,8 118,8 97,2 102,8 94,8 85,7 100,7 71,7 Noruega 95,3 91,2 67,0 59,2 59,0 51,3 57,2 64,6 56,1 Portugal 97,6 88,7 61,8 36,8 40,0 35,4 33,9 36,4 33,5 Espanha 118,6 89,3 36,3 15,2 18,0 15,5 12,9 14,1 13,3 Suécia 139,0 91,3 77,3 65,6 62,5 51,4 62,0 66,7 68,4 Suíça 100,4 95,7 106,2 106,6 106,6 100,9 101,2 117,2.. Grã-Bretanha 101,6 95,7 62,1 50,4 46,5 50,2 65,5 49,5.. Total da Zona do Euro 106,1 95,0 70,6 67,3 56,2 56,7 50,8 70,8 65,4 Fonte: < Na Europa, a construção civil vem apresentando alguns importantes desafios a serem vencidos, pois são vários os fatores externos que estão modificando o ambiente competitivo da indústria, tais como a ampliação dos membros da 306 União Europeia, a nova regulamentação proposta para serviços no mercado interno e o aumento da globalização do mercado. A competitividade, no entanto, varia de um segmento da indústria da construção para outro e de um país da União Europeia para outro.

8 O envelhecimento da população europeia e, com isso, a crescente dificuldade no recrutamento de mão de obra para a construção civil são contrabalançados pelo fluxo migratório proveniente dos novos países membros da União Europeia, que também ampliam o mercado consumidor a ser desenvolvido. A recente conscientização sobre sustentabilidade leva a novas exigências por parte dos clientes, públicos e privados, determinando a criação de requerimentos e regulamentações, tanto em âmbito nacional como na União Europeia. Já existem dois sistemas de certificação de construções na Europa: um de origem inglesa, o Building Research Establishment Environmental Assessment (Breeam), cuja avaliação está baseada em critérios e benchmarks, e o francês Haute Qualité Environnementale (HQE), cujo modelo já foi adaptado ao Brasil com o selo Aqua (Alta Qualidade Ambiental). Outro fator de pressão no setor diz respeito aos novos padrões de saúde e segurança nos processos construtivos, o que impõe a mudança e o aprimoramento dos referidos processos, assim como a busca por maior eficiência, observada nas seguintes iniciativas: i) utilização de tecnologias da informação em materiais e edificações (prédios inteligentes); ii) comunicação com clientes e associados nos empreendimentos; iii) controle das atividades, materiais e equipamentos; iv) suprimento de materiais e equipamentos com o e-business; v) utilização de equipamentos de inteligência virtual; e vi) projeto e construção. A indústria da construção civil também utiliza certas técnicas, como a lean construction e a de elementos pré-fabricados, que permitem minimizar erros e é possível graças à utilização de planejamento nas etapas de construção, contemplando a disponibilidade de materiais, equipamentos e mão de obra. A adoção desses métodos construtivos requer qualificação da mão de obra, o que não é um problema para as grandes empresas do setor, que estão equipadas para reduzir custos e prazos. De modo geral, pode-se dizer que a melhora da qualidade 307

9 suprir essas necessidades. Porém, para as pequenas e médias empresas, a escassez de mão de obra qualificada é grave, haja vista que elas não têm as habilidades e os recursos necessários para desenvolvê-la. Além disso, há uma tendência para a terceirização e a subcontratação de atividades na construção civil, que já é percebida na Grã-Bretanha e na Espanha. Na Espanha, a indústria da construção passou por uma grande recessão entre 1975 e 1985, cujo resultado foi um setor completamente diferente do anterior. As mudanças mais relevantes foram o aumento do emprego temporário e a crescente utilização de autônomos. Na Grã-Bretanha, observa-se um aumento da terceirização, de modo que há atividades terceirizadas que estão sob o controle de um gestor. A intensificação da terceirização levou grandes empresas europeias de construção a se fixarem em funções de gerenciamento do empreendimento. Esse aumento da terceirização e da contratação de autônomos é consequência da busca por flexibilidade na construção, frente aos custos de mão de obra e às flutuações da oferta de obras. Isso permite que a contratação de mão de obra seja obtida de acordo com a sua necessidade e que o dispêndio ocorra apenas quando houver construção. Essa flexibilização reflete-se em um decréscimo no número de adesões aos sindicatos, o que deteriora as condições de trabalho, como treinamentos deficientes, salários menores, mais horas de trabalho e aumento de fadiga física. Construção civil nos Estados Unidos A indústria da construção civil americana representou 5,9% do PIB americano, em No ranking da ENR, para 2008, das 225 maiores empresas, os Estados Unidos apresentaram receitas de concorrências internacionais que representaram 10,7% do total da amostra, atrás de Europa, Oriente Médio e Ásia/Austrália. 308 Essa indústria está dividida em três segmentos: edificações (residenciais, comerciais e outros tipos); construção pesada (estradas, rodovias interestaduais, pontes, túneis e outros projetos especiais); e serviços especiais (pintura, hidráulica, elétrica e outros).

10 As edificações nos Estados Unidos são bastante padronizadas. A certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), que se tornou padrão de avaliação na América do Norte, funciona como uma ferramenta de auxílio do projeto e também como uma certificação ambiental. É um sistema voluntário. Essa certificação é fornecida pelo United States Green Building Council (USGBC), instituição fundada em 1991, e é resultado da aliança entre representantes da construção civil, educadores e agentes governamentais. O Gráfico 1 demonstra a evolução dos gastos em construção civil, separados em gastos privados que, por sua vez, são segmentados em residenciais e não residenciais e em gastos públicos. Observa-se ainda que, a partir de 2002, os gastos privados residenciais aceleraram-se fortemente, atingindo o seu ápice em Gráfico 1: Evolução dos gastos em novas construções nos Estados Unidos Em US$ bilhões Construção privada residencial Construção pública 2008r 2006r r Construção privada não residencial Total da nova construção Fonte: US Department of Commerce (Census Bureau). Esse boom imobiliário teve como origem o crescimento da oferta de crédito imobiliário a taxas de juros reais relativamente baixas e até negativas. estadunidense, o Federal Reserve (Fed), tendo em vista o baixo crescimento econômico e a baixa taxa de inflação, em especial depois do evento de 11 de setembro de 2001 [Torres (2009)]. Nessa época, era expansionista a política monetária adotada pelo Banco Central 309

11 Aliados à expansão do crédito, inclusive para segmentos que não apresentavam comprovações de renda suficiente para pagar o imóvel, os chamados subprime, estão o crescimento da renda e as expectativas extremamente otimistas sobre os ganhos com a valorização imobiliária. Assim, a demanda elevou-se fortemente, a passos maiores do que os da oferta, fazendo com que os preços dos imóveis apresentassem uma trajetória de crescimento acelerada, como pode ser observado no Gráfico 2. Gráfico 2: Evolução do índice de preços dos imóveis nos Estados Unidos jan/09 jan/07 jan/05 jan/03 jan/01 jan/99 jan/97 jan/95 jan/93 jan/91 jan/89 jan/87 0 Fonte: S&P/Case-Schiller Home Price Indices.6 Obs: Valor de janeiro de 2000 = 100. Esse comportamento de crescimento foi observado até 2006, ano em que o Fed decidiu aumentar a taxa de juros para além da inflação. Esse aumento real da taxa de juros reduziu a demanda por imóveis por causa do encarecimento dos financiamentos imobiliários, de modo que o valor do imóvel, dado como garantia, era menor do que o valor da dívida. A inversão dessa relação, que foi por um longo tempo benéfica para os clientes, incentiva a devolução do imóvel ao credor, aumentando a quantidade de imóveis à venda e contribuindo mais ainda para a queda dos preços Dados retirados de Torres (2009) e do site: <

12 Os gastos em construção residencial caíram cerca de 54% de 2004 a 2009, como pode ser visto no Gráfico 3. Esses gastos são predominantemente privados, embora tenha decaído a sua participação no total, que era de 78%, em 2004, para 66%, em Gráfico 3: Evolução dos gastos em construção residencial e não residencial dessazonalizados (jan/04 = 100) Residencial privado Não residencial privado Residencial público Não residencial público set/09 jan/09 mai/09 set/08 mai/08 set/07 jan/08 jan/07 mai/07 set/06 mai/06 jan/06 set/05 jan/05 mai/05 set/04 jan/04 mai/04 40 Fonte: U.S. Census Bureau. No mesmo gráfico, observa-se que, ao contrário, os gastos na construção não residencial apresentaram crescimento acumulado de 60% no mesmo período. Os gastos privados nesse tipo de construção vinham crescendo até fevereiro de 2008, quando alcançaram uma participação de 59% dos gastos totais. A partir desse mês até junho de 2009, observaram-se sucessivos ganhos de participação dos gastos públicos, destacando-se aqueles destinados à segurança pública, à saúde, a escritórios e edifícios comerciais e à educação. Em novembro de 2009, a participação dos gastos públicos em construção, incluindo o segmento residencial, apresentou aumento. Conforme a Tabela 4, os gastos dos Estados Unidos. públicos passaram a ser responsáveis por cerca de 35% do total da construção civil 311

13 Tabela 4: Distribuição dos gastos com a construção civil em 2009 (em US$ milhões) Setor privado ,6% Residencial ,9% Não residencial ,7% ,4% ,4% Setor público Estado/local Federal Total ,0% % Fonte: Census Bureau.7 Houve certa recuperação graças aos gastos públicos e à expansão das construções privadas residenciais (ver Gráfico 3). Essa recuperação foi observada também no aumento das licenças para a construção civil em novembro de 2009, em relação ao mês anterior, alcançando o nível de 580 mil.8 Panorama da construção civil no Brasil O setor de construção civil brasileiro foi responsável por 4% do PIB em 2009 e vem acumulando sucessivas taxas de crescimento de 1995 até A taxa de crescimento média nesse período ficou em torno de 9,7% ao ano. O Gráfico 4 mostra a relevância desse setor para a composição da formação bruta de capital fixo, embora a sua participação venha diminuindo desde A participação do setor de construção civil na formação bruta de capital fixo brasileira está em 5,2 pontos percentuais abaixo da média mundial.9 Podem-se ressaltar alguns problemas relevantes que ajudam a explicar essa situação: a escassez de crédito para habitação e o baixo nível de inversões em infraestrutura, que está relacionado às restrições fiscais e à inadequação dos marcos legal e regulatório do país para que sejam realizados investimentos em cons- trução civil. No Gráfico 4, observa-se a evolução da construção na formação 312 bruta de capital fixo. 7 U.S. Census Bureau News, disponível em: < Idem à nota 6. 8 Visão do desenvolvimento, n. 73, 30 de novembro de

14 Gráfico 4: Evolução dos componentes da formação bruta de capital fixo (FBKF) Em R$ milhões ,8% 48,6% 49,7% 52,1% 52,9% 49,6% 46,5% 47,3% 44,2% 43,7% 42,3% 40,4% 38,3% 37,7% 41,1% Construção Máquinas e equimentos Outros Fonte: IBGE. A indústria da construção civil brasileira tem também como característica o uso intensivo de mão de obra, principalmente a não qualificada. No ano de 2007, essa indústria empregou cerca de 1,5 milhão de trabalhadores, sendo que o grupo de atividade de construção de edifícios e obras de engenharia civil é responsável por quase 75% desses empregos. Essa distribuição por grupos de atividades definidos pelo CNAE 1.0 é mostrada no Gráfico 5. Gráfico 5: Pessoal ocupado por grupos de atividades em Fonte: Paic/IBGE (2007). Preparação de terreno Construção de edifícios e obras de engenharia civil Obras de Obras de infraestrutura instalações para engenharia elétrica e de telecomunicações Obras de acabamento Aluguel de equipamentos de construção e demolição com operador

15 É preciso ressaltar que a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não considera o emprego informal nos seus resultados, o que subestima os efeitos dessa indústria na geração de emprego e renda na sociedade brasileira.10 Em estudo realizado pela FGV & Abramat (2009a), incluindo a autogestão e a autoconstrução,11 estima-se em 7 milhões o número de trabalhadores na construção civil, o que gera um PIB de R$ 137 bilhões. Impacto da crise econômica mundial sobre o Brasil A crise econômica mundial de 2008 teve efeitos na construção civil brasileira por meio da redução do crédito privado para esse setor. Das 21 empresas construtoras e incorporadoras que abriram seus capitais entre 2006 e 2007, oito estavam no conjunto das 30 empresas que tiveram a maior queda do preço de suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em O volume de recursos obtido pelo setor por captações primárias entre 2005 e fevereiro de 2010 chegou a R$ 17,4 bilhões. Cabe lembrar o fato de que o período de construção é extenso, por isso o financiamento tem a função de compatibilizar a grande defasagem temporal entre as despesas operacionais e a receita operacional proveniente da venda do empreendimento. Ademais, o produto final da construção apresenta um elevado valor monetário. É necessário, portanto, que o cliente seja financiado, o que é frequente no segmento de edificações residenciais. Os impactos negativos da crise sobre o setor de construção civil podem ser mais bem visualizados no Gráfico 6, pela queda que ocorreu no setor do terceiro trimestre de 2008 ao primeiro trimestre de Ao traçar o perfil dessa indústria, o Sebrae-MG (2005) afirma que é pequena a participação do emprego 10 formal na parcela total de empregados ocupados no setor. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) corrobora essa afirmação ao informar que, em 2004, para cada R$ 1 milhão investidos, geravam-se de forma direta 16 empregos formais e 66 informais. 314 A autogestão está associada à construção na qual o cliente é responsável pelo gerenciamento da obra, com- 11 prando os materiais de construção e contratando a mão de obra necessária. Já a autoconstrução é aquela na qual o cliente não apenas gerencia a sua obra, como emprega sua força de trabalho na construção. Dados da Consultoria Economática, mencionados no site: < 12 php?id=99675&secao=13>.

16 Gráfico 6: Evolução trimestral da construção civil no Brasil Em R$ milhões I2003 III2003 I2004 III2004 I2005 III2005 I2006 III2006 I2007 III2007 I2008 III2008 I2009 III Construção civil Tendência linear da construção civil Tendência linear pós-crise Fonte: IBGE. Entretanto, se analisada a tendência da evolução da construção civil (Gráfico 6), nota-se que houve, em 2009, crescimento superior àquele que vinha sendo observado em anos anteriores, o que reflete os efeitos das várias medidas anticíclicas adotadas no Brasil para minimizar os efeitos da crise. Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI),13 o segmento de edificações comerciais é dependente, em grande parte, do capital estrangeiro. As empresas que atuam no segmento de construção pesada, que têm, em geral, operações internacionais, também sofreram de forma direta os efeitos da restrição do crédito, tendo em vista que suas estruturas de financiamento mais frequentes (project finance, corporate finance, parceria público-privada etc.) são dependentes, em diferentes graus e formas, do capital estrangeiro. O segmento de edificações residenciais também sentiu o impacto da crise, como pode ser observado na queda dos financiamentos, tanto para aquisição quanto para o Gráfico 7. Esse sistema é composto de depósitos de poupança voluntária e, por isso, é mais vulnerável às oscilações da economia brasileira. Relatório de Acompanhamento Setorial, janeiro de construção, do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), conforme 315

17 Gráfico 7: Evolução do crédito proveniente do SBPE Em R$ milhões set/09 jul/09 mai/09 jan/09 mar/09 nov/08 jul/08 set/08 mai/08 jan/08 mar/08 nov/07 jul/07 set/07 mai/07 mar/07 0 jan/ Fonte: Banco Central do Brasil. Entretanto, a fim de minimizar os efeitos dessa crise, várias foram as medidas anticíclicas adotadas no Brasil que contribuíram para a recuperação em Entre essas medidas, estão a desoneração tributária de alguns materiais de construção e a expansão do crédito para habitação, em particular com o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), como também o aumento do aporte de recursos para investimentos no âmbito do PAC. Impacto da redução tributária A política de desoneração tributária, no início de 2009, tornou-se uma medida estratégica para o governo, como forma de enfrentar os efeitos da crise mundial. Entre as várias medidas de redução dos tributos, como PIS, Cofins e Imposto de Renda, a principal foi a do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que levou, em especial, à queda dos preços dos materiais para a construção civil, contribuindo para a redução de custos do setor. Em 2009, mais de 90 itens da construção apresentavam desoneração completa ou parcial. 316 Em virtude do longo período de maturação dos investimentos no setor de construção civil, prorrogou-se para meados de 2010 a redução da alíquota de IPI, principalmente para os seguintes itens: cimento, tinta, verniz, banheiras, box,

18 ladrilhos, revestimentos e vergalhões. Com esse adiamento do fim da desoneração, a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat)14 afirma que o faturamento das empresas que compõem essa indústria será 15% maior. O Gráfico 8 possibilita observar os efeitos dessas políticas sobre o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de material de construção. Gráfico 8: Nível de utilização da capacidade instalada na indústria de materiais de construção 95 Em % T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 Fontes: FGV, ConstruBusiness (2009), LCA. Impacto da expansão do crédito após a crise As principais fontes de recursos para o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) são as seguintes: a poupança voluntária proveniente dos depósitos de poupança do SBPE; e a poupança compulsória proveniente dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cujo papel de agente operador cabe à Caixa Econômica Federal (Caixa). O Gráfico 9 mostra a evolução Disponível em: < 14 das duas fontes de recursos. 317

19 Gráfico 9: Evolução das duas principais fontes de recursos para financiamento no SFH Em R$ bilhões SBPE FGTS Fontes: Banco Central do Brasil e Caixa. Como se percebe no Gráfico 9, os recursos do FGTS para financiamento no SFH foram majoritários até o ano de 2006, quando os recursos do SBPE iniciaram uma trajetória de crescimento acelerado. Em 2009, os recursos do SBPE representaram 68% do total de fonte de recursos (FGTS+SPE). Os recursos do FGTS apresentaram crescimento de 2% na sua participação nesse total em 2009, dado que o programa de financiamento habitacional PMCMV utiliza-se desse fundo. A implementação do PMCMV e a expansão da atuação de bancos públicos foram os responsáveis pela duplicação do crédito habitacional em 2009, segundo a Caixa.15 Ainda se estima para o ano de 2010 um crescimento de 30% do volume de crédito habitacional.16 O Gráfico 10 mostra a distribuição dos recursos do SFH por tipo de banco, no qual se observa a predominância dos bancos públicos. 318 Fonte: < 15 caixa-dobra-mas-meta-do-minha-casa-minha-vida-nao-cumprida asp>. Fonte: < 16

20 Gráfico 10: Crédito do SFN para habitação por tipo de banco Em R$ milhões Privado nacional mai/10 set/09 jan/10 mai/09 set/08 jan/09 mai/08 set/07 jan/08 mai/07 set/06 jan/07 mai/06 set/05 jan/06 mai/05 set/04 jan/05 mai/04 set/03 Público jan/04 mai/03 set/02 jan/03 mai/02 0 Privado estrangeiro Fonte: Banco Central do Brasil. Ainda no Gráfico 10, percebe-se a baixa participação do crédito concedido por bancos estrangeiros na construção habitacional, que, associada, em parte, à regulação bancária, reduziu o canal direto de transmissão dos efeitos da crise mundial. Comparação entre o desempenho da construção civil brasileira, europeia e americana em face da crise internacional recente Como o financiamento é essencial para construtores e clientes, o impacto da crise do sistema financeiro internacional deveria ter sido devastador. Contudo, o mercado de construção civil não residencial não sofreu pesadamente os efeitos da crise recente. Houve uma forte atuação dos governos, que têm mantido as encomendas de construção voltadas para a infraestrutura, mantendo as empreiteiras. Contudo, as empresas que atuam nos mercados globais foram preteridas em benefício das locais nas políticas de incentivos que os diversos governos implementaram para reduzir seus impactos. mento, mas nos Estados Unidos, apesar de a construção ainda estar em queda, os preços dos imóveis expressam tentativas de recuperação. Na Europa, a construção residencial ainda apresenta índices negativos de cresci- 319

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