PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PRAD, UMA FERRAMENTA PARA O LICENCIAMENTO FLORESTAL DA PROPRIEDADE RURAL

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1 PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PRAD, UMA FERRAMENTA PARA O LICENCIAMENTO FLORESTAL DA PROPRIEDADE RURAL AUTORES:SUYANE SARAIVA LIMA; CANILDA CRUZ; DANILO LEOBAS;CASSIO LUIZ FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS CURSO:TECNOLOGIA EM GESTAO AMBIENTAL ARTIGO CIENTIFICO PARA ENCERRAMENTO DE SEMESTRE ORIENTADO POR Prof.º CID TACAOCA MURAISHI JUNHO DE RESUMO- O Licenciamento Florestal da Propriedade Rural, é uma importante ferramenta de planejamento e gestão da propriedade rural, do ponto de vista ambiental, sendo este documento construído por profissionais especializados e liberado pelo órgão estadual de meio ambiente, que no estado do Tocantins denomina-se por Instituto Natureza do Tocantins(NATURATINS. Esse órgão é quem analisa a documentação e verifica se a propriedade esta atendendo todas as exigências das leis ambientais desde a esfera federal ate as municipais. O objetivo deste trabalho é demonstrar os métodos e a importância da construção do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, no processo de licenciamento florestal haja visto que encontra-se na maioria das propriedades passivos ambientais, que implicam na falta da porcentagem de reserva legal e áreas de proteção permanente que demanda esta ação. Palavras-chaves: Licenciamento, recuperação, reserva legal RECOVERY PLANS FOR DEGRADED AREAS-PRADO, A TOOL FOR LICENSING OF FORESTRY RURAL PROPERTY ABSTRACT-The Rural Property Licensing Forest, is an important tool for planning and management of rural property from the environmental point of view, this document is built by professionals and released by the national state of the environment that the state of Tocantins-called if by the nature of the Tocantins (NATURATINS. This body is who reviews the documentation and verify if the property that given all the requirements of environmental laws from the federal to the municipal sphere. The objective of this work is to demonstrate the methods and the importance of building the Plan for recovery of degraded areas, in the process of licensing forest since there is at most properties environmental liabilities, which imply the absence of the percentage of legal reserve and permanent protection of areas that demand this action. key-words: Licensing, recovery, legal reserve

2 INTRODUÇÃO: Como deveria ser do conhecimento de todos, áreas disponíveis para agricultura, silvicultura, fruticultura, ou outras formas de culturas, tem que ser usada da melhor maneira possível, gerando o menor impacto possível.e as áreas não disponíveis ou aquelas que por motivos especiais tem que ser preservadas, precisam estar com florestas.os solos do planeta terra, são divididos e normalmente possuem donos, que são os proprietários das terra, esses proprietários tem o direito sobre sua terra, entretanto, nem tudo o que esta dentro de suas propriedades pode ser usado da forma que o proprietário quiser, pois existem leis que determinam que algumas coisas são de uso comum por mais que estejam dentro de uma propriedade particular. Código Florestal, Lei n 4.771, de 15 de setembro de 1965, Art.1 - As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, reconhecidas de utilidades às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do pais, exercendo-se os direitos de propriedade, com limitações que a legislação em geral especialmente esta lei estabelecem. Dentre essas formas de vegetação que são de interesse comum a todos os cidadãos do pais, portanto o proprietário não pode usá-la da maneira que lhe convir mesmo estando em sua propriedade, pode-se destacar : áreas de reserva legal, áreas de proteção permanente, cursos d água, áreas de encostas com declividade superior a 45, dentre outras. Para controlar todas essas questões e para a verificação e o acompanhamento da situação legal das propriedades, existem os órgãos ambientais, no estado do Tocantins o órgão ambiental responsável é o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) que tem no estado a função de executar as políticas do meio ambiente que variam desde a esfera federal ate as municipais, e ainda tem a função de monitorar e fazer controle ambiental dos recursos naturais e da forma como os empreendimentos são estabelecidos e o controle para que sejam executados dentro da legislação ambiental. Dentre as funções do órgão ambiental do estado esta a de instituir os procedimentos e acompanhamento para o Licenciamento Florestal da Propriedade Rural (LFPR), Como todo órgão ambiental o Naturatins esta anparado em lei, e a legislação estadual que lhe confere poder sobre o Licenciamento Florestal da Propriedade Rural é: Instrução Normativa /Naturatins/s. 003, de 1o de julho de 2004: Institui o Licenciamento Florestal da Propriedade Rural no Estado do Tocantins. Considerando, finalmente, que cumpre ao Naturatins adotar as medidas destinadas a instituir os procedimentos e rotinas específicos para o Licenciamento Florestal da Propriedade Rural no Estado do Tocantins, até a manifestação final daquele Colegiado; Resolve: Art. 1o Instituir, no âmbito de competência do Naturatins, o Licenciamento Florestal da Propriedade Rural - LFPR, constituído por procedimentos e rotinas para obtenção da regularidade ambiental das propriedades rurais no Estado do Tocantins, notadamente em relação à averbação de reserva legal, avaliação das áreas de preservação permanente, áreas remanescentes e convertidas para uso alternativo do solo. 1 Reserva Legal é a área da propriedade rural destinada a

3 conservação da biodiversidade, de utilização limitada, onde a exploração dos seus recursos florestais somente é permitida através de técnicas de manejo sustentável. 2 A área de reserva legal deverá ser averbada à margem da matrícula do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis competente. 3 As áreas de preservação permanente, para fins desta Portaria, são aquelas previstas nas leis, federal e estadual, que tratam da gestão dos recursos florestais. 4 As áreas remanescentes são as cobertas por vegetação nativa ou em regeneração que podem ser convertidas para uso alternativo do solo. Art. 2o O Licenciamento Florestal da Propriedade Rural tem por objetivo: I - autorizar o cartório de imóveis a averbar na margem da matricula da propriedade rural a sua área de reserva legal; II - obrigar a recuperação de áreas alteradas da Reserva Legal e/ou Área de Preservação Permanente; III firmar compromisso para a averbação futura da reserva legal em propriedades sem titulação definitiva, mas com comprovante de justa posse; IV autorizar: a) a retificação ou relocação da área de reserva legal da propriedade rural; b) o desmembramento de matrícula de propriedades rurais que já possuam averbação de reserva legal; c) o desmatamento de áreas requeridas para uso alternativo do solo; d) a queima controlada; Pode observa-se assim que o Naturatins tem um poder de policia e controle muito grande sobre a função social da propriedade, e a liberação da LFPR só ocorre se tudo na propriedade estiver de acordo com a legislação ambiental, porem o que é muito comum em todo o estado é a falta da porcentagem adequada de Reserva legal e Áreas de proteção permanente no estado. Como alternativas para solução de muitos desses problemas que impossibilitam o LFPR, encontra-se os PRAD`s que são Planos de Recuperação de Áreas degradadas, que podem muitas vezes propor ações simples como a regeneração natural, e se torna uma ótima ferramenta para o órgão ambiental, já que o mesmo esta contando com a disponibilidade do proprietário de estar disposto a resolver a sua situação legal. Para mostrar que é possível usar esses Prad`s como ferramenta para o LFPR sera apresentado no trabalho que segue abaixo, o que é necessário para se fazer o LFPR, e como esses planos podem funcionar mostrando, um prad feito para uma media propriedade situada no município de Palmas-TO. DESENVOLVIMENTO: O Licenciamento Florestal da Propriedade Rural (LFPR), é liberado no estado do Tocantins pelo órgão ambiental responsável, Naturatins. O órgão é quem estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelos proprietários das propriedades rurais. Para que esse licenciamento seja liberado o órgão analisa em primeira estância os documentos que são enviados ao Naturatins. Para que haja a liberação do protocolo, e por fim o CRF(Certificado de Regularização Florestal) é necessário que esses documentos e formulários que são entregues contenham informações compatíveis, já que um técnico será enviado a campo para checagem das informações. Todos os documentos necessários e formulários são disponibilizados no site do Naturatins ( ou no

4 próprio órgão. O processo para pedido de deferimento da LFPR de uma propriedade é feito por consultores cadastrados no órgão, os documentos que tem que ser entregues no processo são: 1- Requerimento padrão; 2- Formulário de Caracterização do grupo Florestal; 3-Certidão de inteiro teor; 4-Certidão negativa de debito; 5-Documentos pessoais do proprietário (RG, CPF, CNPJ, INSCRIÇÃO ESTADUAL); 6-Em caso de procuração: procuração e documento do procurados(autenticados); 7-Croqui de acesso (endereçamento da propriedade via desenho); 8-Memorial descritivo reserva legal(carta); 9-Carta-imagem; 10- Mídia digital (arquivos shape file, carta-imagem, memorial descritivo). As propriedades tem de ser divididas em classes: Área de remanescentes, que são as áreas de uso alternativo, Áreas de preservação permanente (APP`s) e Área de Reserva Legal, toda propriedade rural tem que ter, no Tocantins a proporção de reserva legal varia, por exemplo nas áreas de floresta amazônica esse percentual precisa ser de 80% da propriedade, nos casos de cerrado de 35% e abaixo do paralelo 13, o mesmo tem de ser de 20%. As APP s segundo a resolução Conama 303de 20 de março de 2002, Art 3, inciso I alínea a)a área de preservação permanente tem de ser de 30 metros para cursos d`água com menos de dez metros de largura. Ou seja, o licenciamento não é liberado caso haja irregularidades nos termos estabelecidos acima, as App`s devem ser mantidas para proteção dos cursos d`água, evitando o assoreamento dos rios ou ainda uma perda desse manancial, essa proteção são as matas ciliares, como o próprio nome já diz essas matas funcionam como cílios e protegem contra excedentes que na sua ausência seriam mandado diretamente para o curso d`água. As áreas de reserva legal, são áreas de interesse biológico, como o próprio Código Florestal conceitualista: O conceito de reserva legal é dado pelo Código Florestal, em seu art. 1, 2, III, inserido pela MP n , de , sendo: "área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas". Ou seja, não adianta escolher qualquer fragmento isolado de floresta, sem valor agrícola, ou com afloramento de rocha isolado e querer colocá-lo como reserva legal da propriedade, esses fragmentos podem ate ser utilizados desde que sejam feitos interligações e criações de corredores ecológicos desses fragmentos com outros da propriedade. O objetivo de se manter uma área de reserva legal é justamente a conservação da biodiversidade, de forma que sua utilização tem de ser feita de forma limitada, Essa área pode ser explorada desde que a exploração dos recursos ambientais sejam permitidas somente através de técnicas de manejo sustentável. Mantendo assim a função da área e a função social da propriedade. As exigências da forma física da reserva legal é que essa área seja revestida de cobertura vegetal característica da região e preferencialmente tenham o formato circular. Grande parte dos problemas e indeferimento dos processos de licenciamento ambiental é justamente a falta da porcentagem

5 correta ou das App`s ou da reserva legal. Para resolver esses problemas, sobretudo, quando diz respeito a reserva legal os proprietários fazem compensação da reserva legal fora das suas propriedades, pagando assim o que se deveria ter de reserva legal em propriedade de terceiros, o proprietário que vende suas terras entra no regime de servidão florestal. A servidão florestal é o mecanismo que permite ao proprietário de imóvel rural com Título de Domínio oferecer parte de sua fazenda para figurar como reserva legal de terceiros, desde que esteja localizada na mesma bacia hidrográfica, que prevê que o dono de uma área poderá emitir certificado e negociar um valor com os interessados em preservá-la a fim de compensar a destruição de reserva legal nas terras. Porem, fazer compensação de reserva legal em áreas de terceiros sai financeiramente caro, para grandes proprietários de terra isso é viável, mas para médios e pequenos proprietários essa alternativa não é interessante, sobretudo por que em diversos casos existe na própria propriedade condições e potencial para se fazer a recuperação da propriedade rural. Nesses casos é mais interessante para o órgão ambiental saber que a situação estará correta daqui uns cinco ou dez anos do que não se ter nenhuma expectativa em torno da propriedade e o proprietário continuar ilegal, e acabar tendo de ser autuado. Para se recuperar uma área de preservação permanente ou reserva legal. Pode ser feito um plano de recuperação de áreas degradadas-prad, se o mesmo for aprovado pelo órgão ambiental, o proprietário pode evitar a compensação da reserva fora de sua propriedade e ainda criar ali uma floresta nativa na qual ele pode inclusive fazer exploração desde que ele faça um plano de manejo daquela reserva, essa recuperação pode ser feita com um baixo custo na maioria dos casos. MATERIAIS E METÓDOS: Para mostra que um PRAD pode conter alternativas simples e de expectativas significativas em torno dos resultados, sera apresentado abaixo o modelo de um simplificado feito com estudo de campo, resalva que o objetivo do prad nesse trabalho é apenas o de mostrar que é vialvel a utilização do mesmo como ferramenta para o LFPR, e para a liberação mais rapida do CRF, e como pode ser feita uma adequação da propriedade atravez de alternativas simplificadas, mesmo a longo ou medio prazo. A propriedade apresentada trata-se de uma propriedade do Município de Palmas-TO, e encontra-se com problemas desde curso d água sem app ate falta da porcentagem de reserva legal, e lago artificial sem app. E não pode receber o Certificado de Regularidade Florestal sem um plano no qual se garanta a mudança da situação atual da propriedade. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE AREAS DEGRADADAS - PRAD Apresentação: O documento visa apresentar um programa para recuperação das áreas que foram degradadas e que são objetos de impedimento da liberação do de regularidade florestal-crf, pois a propriedade não possui a porcentagem de reserva legal e áreas de proteção permanente, que são exigidas pelas legislações ambientais, bem como propor e detalhar as medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias necessárias e após identificado o passivo ambiental proceder com as medidas administrativas cabíveis de acordo com legislação vigente.

6 Caracterização da propriedade: Propriedade: Fazenda Cristo Rei; Área: 1500 ha.endereço: Rodovia TO 030, KM 12, Palmas TO; Proprietário: Nolberto Felipe Saraiva da Rocha; Rg: ssp-to;cpf: Caracterização da área: A propriedade em questão realiza atividade produtiva de pastagens, e para a construção de pastos efetuou desmatamentos em áreas de preservação permanente, ou seja, área próxima a curso d água (app s), e existe na propriedade um lago artificial que também não possui app, e a porcentagem de reserva legal esta menor que a prevista em lei. Na área de Mata Ciliar ocorreu a supressão da mata nativa para extensão da área pastagens e para dissentação animal, segundo Resolução CONAMA 303, de 20 de março de 2002, art. 3ª, inciso I, alínea a):art. 3ª. Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:em faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção horizontal, com largura mínima, de: a)30 metros, para curso d água com menos de 10 metros de largura; Abaixo na figura 1, pode ser observada a situação da propriedade: Caracterização da propriedade: (Meio Biótico) Fauna: Foram identificadas as seguintes espécies: Na fauna terrestre: Anta(Tapirus terrestris), Cutia(Dasyprocta aguti), Lontra (Lutra longicaudis), Preá(Gavia prera) e Suçuarana(Felis concolor).-na Fauna aquática: Pacu(Colossoma macropomum), Mandi(Pimelodela gracilis), Piau flamengo(leporinus fasciatus), Traira(Hoplias malabaricus) e Tucunaré(Cichla spp), aladas:jaó (Crypturellus undulatus), Inhambuchororó(Crypturellus parvirostris), Mutum-de-penacho(crax fasciolata), Juriti(Leptolila sp), Tucanuçu(Ramphastos toco) e Frango-d gua (Gallinula chloropus). Flora: A características da flora deste empreendimento constituem em mata de galeria e fragmentos de cerrado. Na mata de galeria há uma grande ocorrência das seguintes espécies arbóreas: Pindaíba(Duguetia lanceolata), Imbaúba (Cecropia pachystachya), Sangra-d água (Cróton urucurama), Gameleira(Fícus guaranítica), Jenipapo(Genipa americana), e Ingá comum(ingá endulis). Os fragmentos de cerrado as espécies predominantes são o Barbatimão(Stryphnodendron barbatiman), Pequi(Caryocar brasiliense) e o Pau-terra(Qualea multiflora). Meio Físico: O empreendimento esta localizado no município de Palmas-TO. Está inserido na Bacia Tocantins-Araguaia e o clima é tropical e tem como principal atividade econômica a agropecuária. No local do empreendimento o solo tem as seguintes características: Solo aluvial, hidromórficos e arenoso, com o relevo plano. Na propriedade contém 01(um) curso d agua, que é o ribeirão Taquaruçu, e um lago artificial, e ainda fragmentos de cerradão próximos as áreas degradadas.

7 Avaliação das áreas degradadas. Avaliação das áreas degradadas:foi realizado a avaliação do aspecto das áreas degradadas a ser recuperadas, e de suas suas características no intuito de verificar os graus de degradação e definir as técnicas mais adequadas de recuperação. Neste sentido constatou-se as alterações ocorridas nas áreas de preservação permanente, para o aumento do pasto, foram realizadas as medições e a análise da resiliência, ou seja a capacidade de auto regeneração, identificando a ocorrência de espécies regenerantes. A situação encontrada e posteriormente analisada resultou na baixa capacidade de auto regeneração em virtude do adensamento da pastagem e seu grau de desenvolvimento, assim nas margens do curso dágua não se pode contar com a regeneração natural. RESULTADOS E DISCUSSÃO Considerando a área como num todo e verificando a situação atual da propriedade, pode-se definir as técnicas de recuperação dessa área: Para a recuperação da área, será necessário substituir o solo exposto da beira do rio por espécies nativas, nas áreas de interesse ecológico. Portanto sera usado uma forma de adequação dessa área, não pode-se contar com a regeneração natural, consequentemente sera feita a tentativa de adequar da melhor maneira possível a propriedade a título de aproveitar tudo o que se tem na propriedade, pode-se fazer entao resgate de plântulas, assim poderá manter a diversidade de espécies e ainda terá um baixo custo para conseguir, como serão utilizadas poucas mudas produzidas em viveiros, estas apenas serão utilizadas para enriquecimento do local não precisará ter gastos com produção de mudas, as mesmas poderão ser compradas, poupando gastos extras com funcionários, de forma que o investimento que seria feito para criação de um viveiro será aplicado na compra de mudas já prontas. Como terá que ser feita a recuperação tanto as margens do rio, como o lago artificial e ainda conseguir a porcentagem de reserva legal, podese fazer um corredor ecológico aproveitando o lago artificial, e a App conservada e o maior fragmento de terra da propriedade, assim existirá toda uma área preservada que poderá ser utilizada de maneira sustentável desde que o proprietário faça um plano de manejo, conforme indicado na imagem abaixo, e aproveitar para tirar esses fragmentos isolados da parte superior da propriedade e fazer uma extensão do pasto para a área superior, com a retirada dessa vegetação poderá ser utilizado parte desse solo(a parte mais superficial) e transferir este banco de sementes, e de plântulas para as áreas que serão restauradas, resolvendo assim o problema de solo exposto, sem gastos com correção de solo, e ainda aumentando a área de pastagem sem perda da função social da propriedade aproveitando assim o que seria resíduos. Figura abaixo mostrar como será procedido todos esses passos:

8 e nas áreas de ocorrência de erosões serão construídos barreiras de contenção, bem como na área produtiva será feito as curvas de nível. Segue abaixo a tabela de ações a serem desenvolvidas, com a germinação das espécies nativas: Ação Técnica Proteção da área 1 - Isolamento da área; 2 Retirada de fatores de degradação; Manejo da 3 Eliminação vegetação Seletiva de degradada qualquer especie existente que não seja nativa; 4 Controle de competidoras; Monitoramento e 5- Fazer a avaliação avaliação do desenvolvimento das espécies, ocorrência de morte, causas e efeitos. Medidas e controle de prevenção: Para garantir a boa recuperação e posteriormente capacidade de autoregeneração, serão tomados aos seguintes cuidados:serão construídos aceiros para impedir a entrada de fogo nos primeiros anos de implantação do projeto. Nas encostas CONCLUSÃO: Diante do exposto pode-se concluir que o Licenciamento Florestal da ropriedade Rural, é um procedimento que é completamente embasado na legislação ambiental, que desde que contenha apresentação coerente das informações e que as mesmas sejam compatíveis com as observadas em campo, torna-se um procedimento fácil, porem se existir irregularidades de acordo com a legislação o órgão ambiental fica impossibilitado de liberar o certificado de regularidade florestal e o proprietário tem que buscar formas de estar legalizando sua situação da melhor maneira possível. Como alternativa para esses proprietários foi apresentado um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas como uma ferramenta fácil e de ótima viabilidade econômica, tendo como base a adequação das situações ja existentes na propriedade, que pode ser desde fragmentos de florestas, ate o aproveitamento de banco de sementes e indução de regeneração natural. Ressalva que cada prad varia de acordo com a situação da propriedade, e muito ainda tem que ser estudado ate que se tenha um metódo adequado para diminuir o passivo ambiental.

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