Espólio é o acerco hereditário no âmbito judicial. Não tem personalidade jurídica, mas tem capacidade jurídica para demandar e ser demandado.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Espólio é o acerco hereditário no âmbito judicial. Não tem personalidade jurídica, mas tem capacidade jurídica para demandar e ser demandado."

Transcrição

1 RESUMO DIREITO DAS SUCESSÕES 1. DO DIREITO DAS SUCESSÕES Conceito: Sucessão, do latim succedere, significa vir no lugar de alguém. A palavra sucessão tem um duplo sentido na linguagem jurídica. Em sentido próprio (ou restrito) ela designa a transmissão de bens de uma pessoa em decorrência de sua morte. Como transmissão, a sucessão estabelece uma ligação entre duas pessoas: a) O autor (ou defunto) Usualmente denominado de cujus. b) O sucessor Termo genérico que abrange as espécies, herdeiro e legatário Em sentido amplo, a sucessão designa o ato pelo qual uma pessoa toma o lugar, substituindo o antigo titular nos direitos que lhe competiam e nos encargos Herança é o conjunto de direitos e obrigações que se transmitem, em razão da morte, a uma pessoa ou a um conjunto de pessoas, que sobreviveram ao falecido. Espólio é o acerco hereditário no âmbito judicial. Não tem personalidade jurídica, mas tem capacidade jurídica para demandar e ser demandado. A sucessão pode operar-se: 1. A título gratuito (doação). 2. A título oneroso (compra e venda). 3. Por ato inter vivos (cessão). AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 1

2 4. Por ato mortis causa (herança ou legado). Definição O Direito das Sucessões é o conjunto de normas jurídicas que disciplinam a transmissão do patrimônio (ativo e passivo) de uma pessoa que morreu à seus sucessores. Conteúdo do Direito das Sucessões O Código Civil trata a matéria das sucessões em quatro títulos, a saber: a) Da sucessão em geral (arts a 1.828). b) Da sucessão legítima (arts a 1.856). c) Da sucessão testamentária (arts a 1.990). d) Do inventário e da partilha (arts a 2.027). Intestat é um termo latino significando que morreu sem ter feito testamento. A fórmula ab (tradução: que vem de ) intestat ( derivada do latim ab intestato) qualifica pois a sucessão que abriu sem testamento. Principais Alterações inseridas no Código Civil de CASAMENTO AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 2

3 A sucessão não ocorre só entre os parentes. Também o cônjuge integra a ordem de vocação hereditária. Ocupa o terceiro lugar, depois dos descendentes e ascendentes. Agora o cônjuge sobrevivente é herdeiro necessário. Não pode ser excluído, pois faz jus a legítima (metade da herança garantida por lei aos herdeiros necessários). Ele preserva a qualidade de herdeiro independentemente do regime de bens do casamento e da vontade do de cujus. Meação => metade dos aquestos (bens adquiridos durante a convivência comum do casal. Se o autor da herança era casado, antes de se pensar na divisão do seu patrimônio, é necessário excluir a meação do cônjuge conforme o regime de bens. Depois cabe identificar se o de cujus tinha herdeiros necessários pois a metade da herança é reservada a eles a título de legítima. Regimes de casamento: - comunhão universal => todos os bens pertencem a ambos, inclusive os particulares existentes antes do casamento e os recebidos por doação ou por herança por qualquer dos cônjuges. - comunhão parcial => os bens adquiridos por qualquer dos cônjuges enquanto solteiros, são bens particulares, continuam pertencendo a seu titular. Também os recebidos por herança ou doação na vigência do casamento não se comunicam. Somente se comunica o que dor adquirido onerosamente durante o período da vivência do casal. - participação final nos aquestos => não se comunicam os bens particulares. O acervo adquirido durante o casamento por cada um dos AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 3

4 cônjuges constitui patrimônio próprio, mas na hora da partilha é necessário compensar valores. - separação de bens => não há meação. Os bens de cada cônjuge, quer pretéritos, quer futuros, lhes pertencem com exclusividade. - separação obrigatória de bens => C.C. Artigo Vem perdendo prestígio em virtude da Súmula 377 do S.T.F: no regime da separação legal de bens comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. UNIÃO ESTÁVEL => foi equiparada ao casamento pela Constituição Federal. A lei determina que se aplique a união estável o regime da comunhão parcial de bens. (C.C. Artigo União homoafetiva => entre pessoas do mesmo sexo. Por vezes são identificadas como sociedades de fato. DA SUCESSÃO EM GERAL Abertura da sucessão => ocorre com a morte. Prova da morte => registro de óbito Morte presumida => C.Civil Artigo 6 e 7. Transmissão da posse A sucessão causa mortis se abre com a morte do autor e a titularidade de seus direitos deve se transmitir imediatamente aos seus sucessores a título universal, já que é inconcebível de direito subjetivo sem titular AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 4

5 A posse e a propriedade transmitem-se desde o momento da morte do de cujus aos herdeiros legítimos e testamentários, sem necessidade de qualquer manifestação dos mesmos. Princípio da saisine A idéia de que a posse dos bens se transmite, imediatamente, aos herdeiros, desde a abertura da sucessão configura o princípio da saisine, do direito francês (o morto transmite ao sucessor o domínio e a posse da herança Le mort saisit Le vif ). Atualmente, ela é considerada, simplesmente, como a tomada de posse da herança. Ou, em fórmula mais precisa, poder-se-ia definir a saisine como a habilitação legal, reconhecida a certos sucessores, de exercer os direitos e ações de defunto sem necessidade de preencher qualquer formalidade prévia Hoje de encontra consolidado no art do CC: Art O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais. Consequências do princípio da saisine a) A capacidade para suceder é a do tempo da abertura da sucessão (art ) b) O herdeiro imite-se na posse, independente de qualquer pedido judicial. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 5

6 c) O herdeiro pode socorrer-se dos interditos possessórios na proteção de sua posse d) O herdeiro pode prosseguir, sem solução de continuidade, com as ações possessórias intentadas pelo de cujus e) falecido antes de haver se pronunciado sobre a herança, transmite-a desde logo, a seus herdeiros. Tipos de Sucessão: testamentária à título singular à título universal legítima Sucessão legítima e testamentária O art prevê duas formas de sucessão no direito brasileiro: a) Legítima Resultante da lei. Ocorre sempre que o autor da herança morre sem deixar disposição de última vontade. A sucessão legítima prevalece em todos os casos e todos os bens, quando não há testamento. Nesse sentido é que se diz que ela é residual. b) Testamentária Resultante da vontade do testador. Deriva do testamento, isto é, da manifestação de vontade do testador que, alem, da legítima, abre espaço à vontade soberana do testador, quanto à cota disponível. A liberdade de testar foi limitada pela legítima. Sucessão à título universal e singular AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 6

7 A sucessão hereditária pode ser universal ou singular. É universal quando se transfere a totalidade do acervo hereditário, ou uma cota parte dele. É singular quando se transfere determinada porção de bens. A sucessão legítima é sempre a título universal, já que os herdeiros herdam a totalidade dos bens do de cujos, ou, uma fração ideal do seu patrimônio. Ex. Três filhas do de cujus, na sucessão, herdam 1/3 da legítima (fração ideal). As três filhas herdam a título universal. A sucessão testamentária quase sempre é a título singular, já que o testador transfere aos beneficiários objetos certos e determinados. Mas pode também ser a título universal, se o testador instituir herdeiro, que lhe sucede no todo ou na cota ideal de seus bens. Razão prática da distinção: Na sucessão à título universal, a transmissão do patrimônio opera-se como um todo orgânico, compreendendo ativo e passivo. O sucessor universal substituiu integralmente o de cujus, sub-rogando-se em seus direitos e obrigações. Na sucessão à título singular, a transmissão de bens limita-se à coisa certa e determinada não implicando em qualquer responsabilidade pelas dívidas do falecido (salvo se o de cujus tiver onerado o legado). Por isso: - quem sucede a título universal é herdeiro; - quem sucede a título singular é legatário. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 7

8 Liberdade de testar Havendo herdeiros necessários o testador só pode dispor de metade da herança. Consagra o princípio da liberdade de testar limitada, quando o testador tem herdeiro na linha descendente ou ascendente ou cônjuge sobrevivente, os quais, por não poderem ser afastados da herança, denominam-se herdeiros legítimos necessários. Herdeiros necessários são os declarados no Artigo 1845 e que não perdem a qualidade de herdeiros, senão por efeitos de indignidade ou deserdação, fundada em causa legal. Havendo herdeiros na linha reta divide-se a totalidade dos bens do de cujus em duas partes iguais: a legítima e a cota disponível. Foro competente para abertura da sucessão A sucessão abre-se no último lugar do domicílio do falecido. É no lugar do domicílio do de cujus que se abrirá a sucessão, sendo ai o foro competente para que se promovam o inventário e a partilha dos bens. Outras hipóteses: - Ausência de domicílio certo: será competente o foro da situação do imóvel (artigo 96, parágrafo único C.P.C.); - Pluralidade de domicílios: se o de cujus possuía bens em diversos lugares, será competente o lugar onde ocorreu o óbito (artigo 96, parágrafo único, II C.P.C.); -Falecimento no estrangeiro: será competente para processar o inventário e a partilha, o foro de seu último domicílio no Brasil (artigo 96,caput C.P.C.). AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 8

9 Escolha do inventariante Inventariante é o representante legal do espólio. Nomeado pelo juiz, representa o espólio judicial e extrajudicialmente, ativa e passivamente, prestando compromisso formal no processo e assumindo total responsabilidade pela guarda e conservação dos bens, obrigando-se, ainda, a impulsionar o processo, acompanhando-o com zelo e dedicação até julgamento final da partilha. A nomeação obedece às preferências ditadas pela lei. Assim: 1º. O cônjuge ou companheiro; 2º. O herdeiro (na posse e administração do espólio); 3º. O testamenteiro 4º. A pessoa da confiança do juiz (inventariante judicial). Indivisibilidade da Herança A herança, já se viu, é uma universalidade de direito e, até a partilha, todos os herdeiros encontram-se frente ao espólio como verdadeiros condôminos, possuidores e proprietários de uma cota ideal, abstrata, que só materializará (ou concretizará) no momento da partilha. Assim, até a partilha, nenhum co-herdeiro poderá alienar ou hipotecar uma parte da herança comum, podendo apenas fazer cessão de sua parte ideal. Direito real de habitação => O código civil garante ao cônjuge sobrevivente o direito real de habitação independentemente do regime de bens do casamento, desde que o bem seja o único imóvel com esta AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 9

10 destinação (Artigo 1831). O direito real de habitação leva ao desdobramento da propriedade, assegurando ao sobrevivente a posse direta do bem, na qualidade de usufrutuário, enquanto a nua-propriedade pertencem aos herdeiros. Vindo a falecer o beneficiário, o direito de habitação se extingue. Pacto sucessório => antes da morte do titular, a herança não pode ser objeto de sucessão inter vivos (Artigo 426 C.C). Estipulação contratual de pessoa viva. PARENTESCO e CLASSIFICAÇÃO DOS HERDEIROS Ordem de vocação hereditária A ordem de vocação hereditária prioriza os parentes em linha reta. Os descendentes afastam os ascendentes, mas estes antecedem o cônjuge. O companheiro também desfruta da condição de herdeiro, mas está em último lugar, depois dos parentes colaterais. A atual Constituição Federal vedou qualquer discriminação relativa a filiação, em seu Artigo 227, parágrafo 6º, regra essa de significativa importância para o Direito Sucessório. Os parentes em linha reta são conhecidos como herdeiros necessários. Mas a lei divide em classes e estabelece uma ordem de preferência. Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 10

11 I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. São parentes na linha colateral as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra. Ex. irmãos e primos. Ainda que desfrutem da condição de herdeiros, os colaterais não são herdeiros necessários, são facultativos. Herdem quando o de cujus não deixou herdeiros antecedentes e não destinou todos seus bens por testamento. Os parentes de grau da classe dos descendentes mais próximos excluem os mais remotos. Irmãos germanos ou bilaterais => filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Critérios Sucessórios: - os herdeiros da linha descendente preferem aos demais; - o parente mais próximo exclui o mais remoto; AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 11

12 - os herdeiros da mesma classe e do mesmo grau recebem quinhões iguais; - na sucessão entre descendentes existe direito de representação; - na sucessão de ascendentes não existe direito de representação. A HERANÇA E SUA ADMINISTRAÇÃO Noções introdutórias Até a partilha todos os herdeiros são condôminos face ao espólio. Por isso, o parágrafo único do Artigo 1791, dispõe que até a partilha, a propriedade e a posse da herança são regidas pelas normas relacionadas ao condomínio. O artigo 1792 ainda precisa que o herdeiro nunca responde ultra vires hereditatis, ou seja, ele não responde pelos encargos superiores às forças da herança. A cessão de direitos hereditários O legislador brasileiro admitiu a cessão do direito de sucessão, bem como do quinhão de que disponha o co-herdeiro por escritura pública. É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente. Ou seja, o coherdeiro só pode ceder parte indivisa, ou fração ideal, jamais podendo alienar um bem singular do acervo, já que a situação condominial o impede de dispor do bem sem o assentimento dos demais. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 12

13 Direito de preferência: o legislador reafirma a indivisibilidade da herança até a partilha. Se a herança é unitária e indivisa e vários herdeiros são condôminos do patrimônio do de cujus, não pode um coherdeiro ceder sua parte a terceiros estranhos à herança, sem dar preferência aos demais herdeiros. O direito de preferência dos co-herdeiros tem de ser exercidos, depositado o preço no prazo de 180 dias, após a transmissão. Trata-se de uma preferência legal e real. Instauração do inventário O Novo Código Civil estabelece o prazo para instauração do inventário, 30 dias da data da abertura da sucessão, mas silenciou o respectivo término, embora o prazo de encerramento esteja previsto no C.P.C que é de 06 (seis) meses. O juiz competente para o inventário é a autoridade judiciário brasileira, com exclusão de qualquer outra, em relação aos bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido no exterior. Administração provisória da herança 1º. Cônjuge ou companheiro (independe do regime de bens); 2º. Herdeiro (na posse e administração dos bens) 3ª. Testamenteiro 4ª. Pessoa de confiança do juiz Capacidade para suceder AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 13

14 Pela nova sistemática são capazes de herdar as pessoas nascidas ou já concebidas (nascituro) no momento da abertura da sucessão. Isto é, pelo novo artigo, ambas sãs categorias nascidos e nascituros podem ser chamado à sucessão, ficando à eficácia da vocação dependente do seu nascimento. Mas a nova lei previu a possibilidade de sucessão aos não concebidos (prole eventual) Além dos filhos, podem ainda ser chamados à sucessão às pessoas jurídicas em geram e as pessoas jurídicas sob forma de fundação. Assim: - nascido => herda desde o momento da abertura da sucessão - nascituro => herda a partir do momento do nascimento - não concebido => Denominação dada à antiga categoria de prole eventual. A curatela caberá à pessoa cujo filho o testador esperava ter por herdeiro e, sucessivamente, às pessoas indicadas no Artigo Para evitar a indefinição vitalícia gerada pela herança dos não concebidos, o legislador estabeleceu o prazo de 02 anos, da data da abertura da sucessão, a partir do qual, os bens reservados retornam aos herdeiros legítimos. Questão: E os filhos decorrentes de procriações artificiais? Resposta: Duas correntes. A primeira concepcionista entendendo que a personalidade começa com a concepção e não com o nascimento com vida e a segunda entendendo que a personalidade começa com o nascimento com vida. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 14

15 - fundações => As fundações podem ser constituídas quer por ato entre vivos, quer por testamento, valendo como aceitação dos bens, em ambos os casos, o respectivo reconhecimento. - pessoas jurídicas => qualquer testados poderá chamar uma pessoa jurídica (tanto pessoas coletivas de direitos público quanto de direito privado associações, fundações, sociedade, etc.) instituindo-se nos termos gerais, herdeiras face à totalidade, a cota parte ou o remanescente de seus bens ou nomeando-a legatária de bens certos e determinados. Incapacidade Sucessória => seres inanimados e irracionais, coisas, animais, almas, santos. Incapacidade Testamentária Passiva No Artigo 1801 o legislador refere-se à incapacidade testamentária passiva de herdeiros ou legatários, que não podem adquirir por testamento, por serem considerados suspeitos. São eles: -o que escreveu a rogo (a pedido) o testamento, nem o seu cônjuge, nem o companheiro (que não constava no C.C.de 1916); - as testemunhas do testamento; - o concubino do testador casado ( salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de 05 anos); - tabelião (e não o oficial, como constava no C.C. de 1916), civil ou militar, ou comandante ou escrivão perante o qual se fizer o testamento. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 15

16 A proibição do concubino confirma a postura clássica da civilística brasileira, contrária à atuação do concubino nas relações de família. Isto é, o legislador está se referindo às uniões inquinadas de ilegitimidade (nas quais há ocorrência de impedimento matrimonial), mas não, certamente, aos companheiros que, pela nova sistemática constitucional não ficam atingidos pela proibição. Finalmente, o legislador abre exceção a favor do descendente do concubino que é filho do testador. É que o filho sendo de ambos do testador e de sua concubina a intenção de favorecer à genitora cede espaço ao beneficiamento da prole comum. DA ACEITAÇÃO E DA RENÚNCIA DA HERANÇA Aquisição da herança A aceitação da herança ocorre no momento em que a mesma é devolvida (ou seja entregue) ao herdeiro. Ela retroage ao dia da abertura da sucessão. O direito nacional adotou a doutrina da saisine. Aberta a sucessão, a propriedade e a posse transmitem-se desde logo, aos herdeiros. Se o Código Civil admite a renúncia da herança está reafirmando a noção da transmissão imediata. Ao contrário da aceitação da herança que pode ser expressa ou tácita, a renúncia deve ser expressa e os documentos hábeis para exprimi-la são a escritura pública ou o termo lavrado nos autos do inventário(termo judicial). Questão: É preciso outorga uxória para renunciar ou aceitar uma herança? AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 16

17 Resposta: Duas correntes uma entendendo que a outorga é dispensável e outra entendendo que é indispensável em virtude da herança ser um bem imóvel (majoritária). Espécies de aceitação A aceitação pode ser expressa, tácita ou presumida. Aceitação expressa => é manifestada por escrito. Atualmente este modelo de aceitar a herança não é freqüente. Aceitação tácita => é aquele que resulta de atos compatíveis com o caráter de herdeiros. Aceitação presumida => é a prevista no Artigo Qualquer interessado (credor, eventual herdeiro, etc) pode requerer a notificação do herdeiro silente. Se em 30 (trinta) dias não se pronunciar o herdeiro, presumir-seá aceitação da herança. Aceitação parcial, condicional ou a termo Não pode haver aceitação parcial da herança, ou a aceita ou a renuncia integralmente. É permitido entretanto ao herdeiro renunciante aceitar legados e, ao legatário, renunciante, o direito de adir a herança. Nada impede que o beneficiário renuncie integralmente a uma sucessão conservando a outra. Assim: - o herdeiro renuncia a toda a herança, aceitando o legado por inteiro; - o herdeiro renuncia a todo o legado, aceitando a herança por inteiro. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 17

18 Resumindo: o que é vedado é aceitar ou renunciar parcialmente. Renúncia da herança É o ato solene pelo qual um herdeiro, chamado à sucessão, declara que não a aceita. Para que se caracterize é fundamental a ocorrência das três condições já examinadas (gratuidade, cessão pura e simples, e em favor dos demais co-herdeiros). Se a renúncia é modal, condicional ou com encargos, deixa de ser renúncia e certamente, adentra no terreno da aceitação. A distinção entre as duas categorias é fundamental devido aos tributos decorrentes da transmissão da propriedade. Se o herdeiro cede sua cota a alguém está, efetivamente, realizando uma renúncia translativa. Por exemplo: Renuncio em favor de minha mãe. Com efeito,houve uma aceitação em conjunto com uma alienação ocorrendo duas declarações de vontade que gerarão dois impostos: o causa mortis e o inter vivos. Súmula112 do STF: o imposto de transmissão causa mortis é devido pela alícota vigente ao tempo da abertura da sucessão. Embora, teoricamente, a liberdade de renunciar seja irretrita, a lei consigna hipótese de restrição àquela liberdade quando a renúncia é feita em prejuízo de credores do renunciante. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 18

19 Nesta hipótese, os credores prejudicados podem requerer ao juiz do inventário que os autorizem a aceitar a herança em nome do herdeiro renunciante. Satisfeitos os créditos, o remanescente da cota hereditária do renunciante reverte ao monte, para ser partilhado entre os demais coherdeiros. Efeitos da renúncia A renúncia afasta o renunciante da sucessão. A cota do renunciante acresce à dos outros herdeiros. Se o renunciante é o único herdeiro da classe, devolve-se a herança aos herdeiros da classe subseqüente. Os descendentes do de cujus não podem representar o renunciante na sucessão do ascendente. Se o renunciante é considerado estranho à sucessão, não há herança a receber e, consequentemente, não há a transmitir a seus herdeiros. Eles não herdam porque não há direito de representação na renúncia. Assim, a cota do herdeiro renunciante acresce à do herdeiro da mesma classe. Se o renunciante for o único de sua classe ou se todos os outros da mesma classe renunciarem os filhos poderão herdar por direito próprio. Assim, os filhos do renunciante são chamados há sucessão, não como substitutos do pai, mas na qualidade de neto do de cujus, que herdarão por direito próprio e por cabeça. Irretratabilidade da renúncia e da aceitação AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 19

20 A renúncia é irretratável, não admite revogação pois, tratando-se de ato jurídico unilateral, aperfeiçoa-se desde o momento da declaração soberana da vontade. Artigo 1812: São irrevogáveis os atos de aceitação e de renúncia da herança. A renúncia, uma vez feita, torna-se irretratável, mas poderá vir a ser anulada como de resto ocorre com todos os atos jurídicos em que houve vício na manifestação da vontade (Artigo 171, II C.C.). Renúncia abdicativa e renúncia translativa A distinção entre uma e outra é que na translativa há uma aceitação com posterior transmissão, envolvendo doação, já na abdicativa é aquela em que não há aceitação. DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO Fundamento da indignidade A indignidade é a destituição do direito hereditário que a lei impõe ao herdeiro ou legatário que se conduziu mal em relação à pessoa do de cujus. O rol enumerado no Artigo 1814 é taxativo, números clausus. Indignidade e Deserdação Indignidade => - é cominada na lei, independe da vontade do de cujus, aplicando-se a todos os herdeiros na sucessão legítima; AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 20

21 - é peculiar a sucessão legítima, embora possa também alcançar o legatário; - repousa na vontade presumida do de cujus, que, certamente, não gostaria que sua herança fosse recolhida por herdeiro que agiu indignamente; - nem sempre os motivos determinantes da exclusão são anteriores à morte do de cujus; deserdação.. - os motivos da indignidade são válidos para a Deserdação => - é ato de vontade do testador atingindo os herdeiros necessários (descendentes, ascendentes e cônjuge sobrevivente), facultativos e os testamentários; - como manifestação da vontade do de cujus, só se verifica na sucessão testamentária, na qual consta o motivo e o fundamento da exclusão; - corresponde à efetiva vontade do de cujus, que através de motivo fundamentado exclui o herdeiro; - os motivos determinantes da exclusão são anteriores à morte do de cujus, por isso vêm indicados no testamento; indignidade. - nem todos os motivos da deserdação configuram a Casos de indignidade São taxativos: AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 21

22 - atentado contra a vida: crime de homicídio ou tentativa deste; O que a lei considera é a intenção maliciosa, o dolo de matar. Logo, tratando-se de homicídio culposo (fruto de negligência, imprudência ou imperícia) não legitima o afastamento do herdeiro culpado. Ainda não se caracteriza a hipótese se o herdeiro agiu em legítima defesa, estado de necessidade, no exercício regular de um direito ou perturbado em seu discernimento por demência ou embriaguez. O reconhecimento da indignidade não depende de prévia condenação do indigno no juízo criminal, podendo a prova ser produzida no juízo civil. Não há pois interdependência entre as duas jurisdições, mas se houve sentença no juízo criminal, absolvendo o réu (ou condenando-o), não mais se questiona o fato imputável no Juízo cível (Artigo 935 C.C.). - fama: acusação caluniosa ou crime contra a honra; Não é qualquer acusação que é capaz de caracterizar a indignidade (por exemplo: processo de separação, reclamação trabalhista, etc.), mas é necessário que seja veiculada em juízo criminal, mediante queixa e que seja falsa e dolosa. - liberdade: inibição na livre manifestação da vontade. Exemplos: a atuação de um herdeiro que obsta a feitura de testamento ou que suprima a existência de um testamento, ou quando obriga o testador a revogar sua última vontade, ou quando constrange o testador a beneficiá-lo em disposição testamentária. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 22

23 Reconhecimento da indignidade A indignidade é declarada por sentença em ação ordinária, ou seja, a exclusão do herdeiro não se dá de pleno direito, mas deve ser promovida por quem tenha justo interesse na exclusão do indigno. Depende pois de procedimento judicial. A sentença que declara a indignidade não é título constitutivo, mas apenas declarativo da incapacidade para suceder, sendo seu efeito retroativo à data da abertura da sucessão Como a indignidade é de natureza estritamente privativa, não passa da pessoa do herdeiro indigno: iniciada ou não a ação extingue-se com o falecimento do herdeiro ameaçado. A ação de exclusão por indignidade pode ser proposta pelo legítimo interessado dentro do prazo de 04 (quatro) anos, a partir da abertura da sucessão. O prazo é decadencial, já que o direito de requerer a exclusão do indigno é um direito potestativo e, em se tratando de direito postestativo sujeita-se sempre aos prazos processuais. Reabilitação do Indigno O direito pátrio admite a reabilitação do indigno pelo de cujus. Pode ocorre através de testamento ou escritura pública. O perdão impede o exercício da ação de indignidade. Efeitos da indignidade - são pessoais os efeitos da exclusão: AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 23

24 O indigno para efeitos de sucessão é considerado se morto fosse. A indignidade é o único caso de morte civil no direito brasileiro. Assim, os efeitos da indignidade são pessoais, não atingindo os seus descendentes que poderão herdar na qualidade de representantes. - perda dos frutos e rendimento: A lei lhe nega legitimidade para conservar os frutos e rendimentos devendo devolvê-los. - perda do usufruto e da administração dos bens que couberem aos filhos - validade das alienações de bens e atos de administração: O legislador aqui levou em consideração a boa-fé dos terceiros que com o indigno transacionaram e o Código considera válidos os atos de alienação praticados antes de efetivada a exclusão. Embora, provada a má-fé do terceiro, a alienação não vinga, uma vez que a boa-fé se presume até prova em contrário. - direito a indenização pelas despesas feitas: Ninguém é lícito se locupletar a custa alheia, ainda que em detrimento do possuidor de má-fé. HERANÇA JACENTE Conceito Herança jacente é aquela cujos herdeiros não são conhecidos, ou que, sendo conhecidos renunciam à herança, devolvendo-se esta ao Estado. Logo, a jacência decorre de duas hipóteses: AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 24

25 - se o de cujus não deixou heredeiros (descendentes,ascendentes, cônjuge sobrevivente ou colateral, nem testamento). - se o de cujus deixou herdeiros, mas os mesmos renunciaram à herança. A jacência pode ocorrer tanto na sucessão legítima quanto na testamentária. Na ordem de vocação hereditária, o Estado aparece como derradeiro titular do direito sucessório. Esgotada a ordem familiar o legislador indica o ente público, como legítimo titular, porque não é concebível a existência de propriedade sem titularidade. Evitando-se que o patrimônio caia no vazio, a lei indica o Estado para recolher a herança vaga. Ou seja, o Estado concorre à sucessão como uma espécie de herdeiro forçado. Momento da aquisição Enquanto jaz sem herdeiro conhecido e até ser declarada judicialmente vaga, a herança é denominada jacente. O ente público somente adquire a propriedade dos bens hereditários após a declaração da vacância, admissível um ano após a primeira publicação edital convocando os herdeiros a se habilitarem. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 25

26 A vacância só se dá quando para a herança não há herdeiros, e a jacência é o estado provisório e, se não aparece o herdeiro capaz de adir o patrimônio, a jacência ao cabo de algum tempo, transforma-se em vacância. Vacância parcial => possibilidade em determinados casos em que o de cujus não deixa herdeiros, porém deixa parte de seu patrimônio a um legatário. Administração => Nesta situação eminentemente transitória, enquanto não aparecem os herdeiros, a guarda, conservação e administração do acervo hereditário, passam a um curador, até ser entregue aos herdeiros ou sucessores devidamente habilitados, ou declarados vagos os bens que o compõe. Transformação da jacência em vacância Serão declarados vacantes os bens da herança jacente, um ano após a primeira publicação do edital convocatório dos interessados. Esgotado o prazo acima passa-se a segunda fase do processo mediante declaração de vacância que é feita pelo juiz, ou pelo Ministério Público ou pelo representante da Fazenda Pública. Perda dos direitos sucessórios: - aos herdeiros necessários após 05 anos da declaração de vacância. O juiz manda a Fazenda Pública arrecadar os bens, que ficam em seu poder por um período de 05 anos, ou seja, a vacância ainda não é definitiva. - aos herdeiros facultativos (colaterais até quarto grau) após a declaração de vacância AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 26

27 É sempre lícito aos herdeiros comparecerem e pedirem a entrega dos bens, mediante devida habilitação (prova da qualidade de herdeiros). Transcorrido todo o prazo prescritivo, sem habilitação de qualquer herdeiro, a posse exercida pela Fazenda transforma-se em propriedade. Consolida-se a expectativa de direito e não mais existe a possibilidade de outro herdeiro contestar a propriedade. Assim, antes da declaração da vacância, herdeiros (todos eles) e credores podem ser habilitar. Depois do trânsito em julgado da sentença, somente os herdeiros necessários e os testamentários podem pleitear a herança por ação própria. O prazo prescricional da ação de petição de herança é de cinco anos. Também os credores do espólio podem buscar seus créditos por meio da mesma ação. Beneficiários com a vacância: Lei 8.049/90 => substituiu os Estados pelos municípios. Assim os bens do de cujus, sem herdeiros,passam a pertencer ao município no qual se encontram. Localizados no Distrito Federal são-lhe devolvidos e se encontraram-se no territórios federais revertem em favor da União. Artigo 1822: Se todos os herdeiros desde logo renunciarem a herança será esta desde logo declarada vacante. Efeitos da vacância: - cessação dos deveres do curador; - Devolução da herança ao Poder Público; - Possibilidade dos herdeiros reclamarem os bens vagos antes do prazo qüinqüenal, contado da data da abertura da sucessão; AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 27

28 - obrigação do poder público, que adquiriu o domínio dos bens vagos de aplicá-los em fundações destinadas ao ensino universitário (Dec-lei 8.207/1945, artigo 3 e parágrafo único e artigo 62 do C.C.). Renúncia do Poder Público => não é possível a renúncia por parte do Poder Público nos casos de herança jacente ou vacante. Destino dos bens => o Poder Público tem a obrigação de aplicar os bens adquiridos por herança vacante em fundações destinadas ao desenvolvimento do ensino universitário, sob a fiscalização do Ministério Público (DL 8.207/1945). Curador => antes da arrecadação o Juiz deve nomear um curador que deverá prestar compromisso e representar o espólio. Possui atribuições de depositário e administrador dos bens até a entrega ao Poder Público, auferindo por esta função honorários devidamente fixados pelo Juiz e suportados pelo espólio. Credores => os credores do espólio possuem legitimidade para requerer a instauração do procedimento de arrecadação. Após declarada a vacância, persiste o direito dos credores de pedir o pagamento das dívidas do espólio que foram reconhecidas, só que nessa fase só por meio de uma ação autônoma. Alienação de bens => durante o longo tramitar da ação, pode o juiz permitir a alienação de bens móveis. Tudo que possa ser alvo de deterioração ou desvalorização cabe ser vendido. Não só os bens móveis, também os imóveis cuja conservação for dispendiosa. Mas a lei preserva alguns bens que só podem ser alienados depois de declarada a vacância: os de valor afetivo ou de uso pessoal. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 28

29 Direitos autorais => quando o objeto da herança for direitos autorais eles não vão ao município, pois caem em domínio público (L. 9610/98). DA PETIÇÃO DE HERANÇA Conceito: é o meio judicial de que se serve o herdeiro excluído para garantir sua qualidade sucessória e o natural acesso aos bens hereditários. Existe a possibilidade da herança cair em mãos de quem não detém a condição de herdeiro. Quem é herdeiro, ou assim se considera, pode buscar o reconhecimento do seu direito e a restituição dos bens. A saída é via judicial: ação de petição de herança. Objetivos: - reconhecimento judicial da qualidade de herdeiro. - a restituição dos bens que compõem o seu acervo hereditário. Sujeito ativo: - filho não reconhecido pelo pai; - herdeiro testamentário excluído da sucessão; - parentes do de cujus excluídos por outros titulares; - herdeiros não necessários preteridos pelos tesatmentários; - inventariante; - o sindico da falência do morto; - o testamenteiro; AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 29

30 - o curador da herança do morto; - o companheiro do inventariado - credores - ente público (possível para afastar herdeiro aparente nos casos de herança jacente). A petição de herança não visa só reconhecer a qualidade de herdeiro, mas também a possibilidade de reaver a herança que se encontra em mãos de terceiros. Sujeito passivo: herdeiro ou possuidor da herança. Efeitos da sentença: retroagem a data da morte do de cujus. Possuidor de boa-fé: - tem direito aos frutos percebidos; - deve restituir os pendentes e os colhidos com a antecipação, ao tempo em que cessar a boa-fé; - os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos; - não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa; - tem direito a indenização das benfeitorias necessárias e úteis, podendo levantar as voluptuárias. Responsabilidade do possuidor: Possuidor de boa-fé: - tem direito aos frutos percebidos; - deve restituir os pendentes e os colhidos com antecipação; - os naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos; - não responde pela perda ou deterioração da coisa a que não der causa; - tem direito a indenização das benfeitorias necessárias e úteis. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 30

31 Possuidor de má-fé: - responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que deixou de perceber por culpa; - responde pela perda e deterioração da coisa a que não der causa; - só lhe serão ressarcidas as benfeitorias necessárias; - na indenização das benfeitorias o reivindicante tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo. Posição do herdeiro aparente => Efeitos: - se o possuidor não negociou o bem com terceiros é obrigado a restituí-lo ao acervo; - se o possuidor já negociou o bem com terceiro continua responsável pela reposição integral do valor, ao terceiro só restando intentar ação regressiva contra o possuidor alienante. Se a alienação foi feito pelo herdeiro aparente, à título oneroso e a terceiro de boa-fé, a alienação é válida em decorrência do direito do terceiro de boa-fé, mas, sobretudo, devido à relevância da teoria da aparência. Transferência anterior do bem => São eficazes as transferências de boa-fé por título oneroso e ineficazes as de má-fé e as de título gratuito. Ação reivindicatória => é diferente da petição de herança, uma vez que ela é movida contra pessoa estranha a sucessão e tem por objeto coisas individualizadas. Questões processuais: Antecipação de tutela => não é possível, apenas medidas cautelares. Imprescritível => não. É prescritível no prazo de 10 anos de acordo com o novo Codigo Civil em seu artigo 205. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 31

32 A ação de investigação de paternidade é imprescritível, sendo considerado de declaratória de estado civil. DA ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA É a relação preferencial estabelecida pela lei, das pessoas chamadas a suceder o de cujus. A sucessão por morte divide-se em duas grandes categorias: legítima ou legal e testamentária. A sucessão legítima determina a transmissão de uma cota da herança do de cujus para certos parentes próximos (descendentes, ascendentes), cota que o de cujus não pode dispor (ou cota indisponível). A sucessão testamentária é totalmente dependente da vontade do titular dos bens. Ocorre a sucessão legítima quanto: - o de cujus tem herdeiros que, de pleno direito, fazem jus a recolher a cota parte indisponível (legítima); - o de cujus não dispôs de todos os seus bens; - o testamento perde sua eficácia (por caducidade ou por ter sido declarado inválido). Em qualquer desses casos defere-se a sucessão aos herdeiros legítimos de acordo com a ordem de sucessão hereditária (artigo 1829). Critérios da sucessão legítima: AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 32

33 - os herdeiros mais próximos excluem ao mais remotos (salvo hipótese de representação; - os herdeiros de grau igual, quando herdam em nome próprio, recebem uma cota igual da herança. Na sucessão legítima distinguem-se ordens, classes e graus. Ordens => parentes, cônjuge e Estado. Classes => descendentes, ascendentes, cônjuge sobrevivente, colaterais e Estado. Graus => herdam primeiros os parentes na linha reta e depois na linha colateral. Herdeiros legítimos => são as pessoas indicadas no artigo 1829 como sucessores, na sucessão legal, a quem se transmite a totalidade ou cota parte da herança. Classificam-se em: Necessários => descendentes, ascendentes e cônjuge sobrevivente concorrendo com as duas categorias. São os parentes com uma cotaparte da qual não podem ser privados e o cônjuge sobrevivente. A parte que lhes é reservada é chamada legítima (metade dos bens do falecido). A existência de herdeiros legítimos necessários impede a disposição testamentária dos bens constitutivos da legítima, mas o de cujus pode dispor da outra metade de seus bens. Facultativos => colaterais até o quarto grau. São os herdeiros que podem vir a herdar, quando faltarem herdeiros necessários. Por isso diz- AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 33

34 se facultativos. Se o de cujus falecer sem deixar herdeiros necessários e sem testamento, os facultativos são chamados a suceder sucessivamente. Para excluí-los da sucessão basta que o testador disponha dos bens, sem contemplá-los. SUCESSÃO DOS DESCENDENTES Os descendentes de mesmo grau herdam em condições iguais, independentemente da ocorrência ou não de casamento. Filhos => A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 227, parágrafo 6º. Proibiu qualquer tipo de tratamento discriminatório entre os filhos, ou seja, todos os filhos herdam em condições iguais. A sucessão dos descendentes ocorre por cabeça (quando os herdeiros se encontram no mesmo grau de parentesco do de cujus) ou por estirpe (quando herdeiros em graus diferentes). Assim, se o de cujus deixou 03 filhos, herdam todos por cabeça em partes iguais, ou seja, 1/3 da herança para cada um. Se o de cujus só deixou netos, porque todos os filhos já faleceram, herdam todos os netos, igualmente, por cabeça, pois se encontram no mesmo grau. Se na herança concorrem descendentes de graus diferentes, a sucessão se processa por estirpe ou por representação. SUCESSÃO DOS ASCENDENTES Não havendo descendentes, a sucessão devolve-se aos ascendentes. Aqui, também o princípio da proximidade é a regra: o parente de grau AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 34

35 mais próximo exclui o de grau mais remoto, mas não se admite a representação. Assim, se o de cujus tiver mãe viva e avós paternos, todo seu patrimônio será deferido à mãe sobrevivente, nada cabendo aos ascendentes de seu pai, já que na linha ascendente inexiste direito de representação. No caso de os pais do de cujus estarem mortos, mais ainda vivo seu avô paterno e seus avós maternos, o avó paterno receberá metade da herança e os avós maternos a outra metade. SUCESSÃO DOS COLATERAIS A ausência de herdeiros necessários e de cônjuge sobrevivente chama à sucessão os colaterais até 4º.grau. Na ordem civil brasileira são colaterais: a) Irmãos (2º. Grau) b) Tio (3º. Grau) c) Sobrinhos (3º. Grau) d) Primos (4º. Grau) e) Tio-avô (4º. Grau) f) Sobrinho-neto (4º. Grau). Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos. Assim, se há irmãos concorrendo com tios, estes são afastados por aqueles. Na classe dos colaterais o direito de representação só é concedido aos filhos de irmãos. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 35

36 Logo, se o de cujus deixou dois irmãos e sobrinhos, filhos de outro irmão pré-morto, a herança se divide em (03) partes, cabendo as 2 primeiras aos irmãos vivos e a terceira, aos sobrinhos, filhos do irmão pré-morto. Resumindo: - se os irmãos concorrem pessoalmente, herdam por cabeça; - se houver irmãos bilaterais e unilaterais, os bilaterais receberão o dobro dos unilaterais; - filhos de irmãos unilaterais ou bilaterais, concorrendo com tio (ou tios), herdam por direito de representação, devolvendo-se o que caberia ao pai ou a mãe; - não concorrendo irmãos bilaterais, ou unilaterais, dividirão a herança, entre si, igualmente e por cabeça. Artigo 1843 => a doutrina mais clássica sempre pendeu em favor dos sobrinhos. Isto é, concorrendo, na mesma herança, tios e sobrinhos (na falta de irmãos), o Artigo 1843 reconheceu a preferência dos sobrinhos em detrimento dos tios. Logo: a) Os mais próximos excluem os mais remotos; b) Havendo tios e sobrinhos, herdam os sobrinhos; c) Não havendo tios, nem sobrinhos, herdam os sobrinhos netos, os tios avós e os primo-irmãos (colaterais de 4º grau), todos na mesma qualidade e, portanto, por cabeça. Sucessão do Estado Finalmente, não havendo nenhum parente sucessível, nem cônjuge, a herança é devolvida ao Município (Lei 8049/1990) ou ao Distrito Federal, AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 36

37 se localizada naquelas circunstâncias, ou à União, quando situada em território federal (Artigo 1844). DOS HERDEIROS NECESSÁRIOS Noções introdutórias Na sistemática do direito brasileiro, conforme já vimos, os herdeiros subdividem-se em duas grandes categorias: Legítimos são os sucessores eleitos pela lei, através da ordem de vocação hereditária; Testamentários são os sucessores instituídos como beneficiários da herança por disposição de última vontade. Os legítimos se subdividem por sua vez em outras duas subcategrias: Necessários são os herdeiros com direito a uma parcela mínima, 50% do acervo (legítima), da qual não podem ser privados por disposição de última vontade. De acordo com o Artigo 1845 são herdeiros necessários, os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. Cálculo da legítima O artigo 1847 manda considerar para o cálculo da legítima: - os bens existentes no patrimônio do de cujus à data da sua morte. O valor dos bens doados (que o legislador atual englobou a noção de colação); AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 37

38 - as dívidas da herança; - as despesas do funeral; - o valor dos bens sujeitos à colação. Cláusulação da legítima Salvo, se houver justa causa, não pode o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade e de incomunicabilidade, sobre os bens da legítima. Alguns exemplos de justa causa: - prodigalidade do filho; - a notaria incapacidade de gerir um patrimônio; - o esbanjamento desenfreado de dinheiro, Há a possibilidade de ocorrer a alienação de bens gravados e a conversão do produto em outros bens. Agora a possibilidade reconhecida depende da ocorrência de dois fatores: autorização judicial e a justa causa. Admite-se a alienação dos bens gravados, convertendo-se o produto em outros bens que ficarão sub-rogados nos ônus dos primeiros. Outras disposições O herdeiro necessário favorecido por legado ou beneficiado pela cota disponível, não perde o direito à legítima. Aos herdeiros necessários a lei assegura; nada impede, porém, que o testador deixe sua parte disponível a ele. Ou seja, a hipótese sob apreciação admite que o mesmo ganhe duas vezes: primeiro, a sua porção na legítima e segundo, a integralidade (ou parte) cota disponível. DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 38

39 O direito de representação é uma ficção da lei, cujo efeito é fazer entrar os representantes no lugar, no grau e nos direitos do representado. Morrendo o presumido herdeiro antes da abertura da sucessão em seu favor, são chamados os seus descendentes, em concorrência com os outros descendentes mais próximos do autor da herança, a ocupar o lugar do presumido herdeiro, substituindo-o. Os descendentes do herdeiro pré-morto representam-no em todos os direitos que ele teria se vivo fosse. Assim, os netos representam o pai pré-morto na sucessão do avô. A representação produz dois efeitos: - os parentes de grau mais próximo excluem os mais remotos que descendem do de cujus; - os descendentes chamados, pelo direito de representação, sucedem sempre por estirpe, quando concorrem com outros descendentes em grau mais próximo para com o autor da herança. No caso de herdeiro excluído (indigno), como são pessoais os efeitos da exclusão, seus descendentes sucedem como se morto ele fosse antes da abertura da sucessão. Já com relação ao herdeiro renunciante não existe direito de representação. A representação só ocorre na linha reta descendente, mas nunca, na ascendente. Na linha descendente a representação é sem limites. Na ascendente não há que se falar em representação. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 39

40 Em se tratando de colaterais (linha transversal) só ocorre direito de representação em favor de filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem. O renunciante À herança de uma pessoa não está impedido de representá-la na sucessão de outra. Isto é, os efeitos da renúncia não ultrapassam a herança na qual houve manifestação de repúdio. AUTOR EDUARDO DE OLIVEIRA LEITE Página 40

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES I. SUCESSÃO EM GERAL II. III. IV. SUCESSÃO LEGÍTIMA SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA INVENTÁRIO E PARTILHA SUCESSÃO LEGÍTIMA 1. Conceito 2. Parentesco 3. Sucessão por direito próprio e por

Leia mais

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva Direito Civil VI - Sucessões Prof. Marcos Alves da Silva Herança Jacente e Herança Vacante A questão do princípio de saisine Herança Jacente: A herança jaz enquanto não se apresentam herdeiro do de cujus

Leia mais

AULA 09 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DE CONTEÚDO

AULA 09 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DE CONTEÚDO 01 Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV (26/08/10) e 8º DIN (25/08/10) AULA 09 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DE CONTEÚDO INSTRUÇÕES: O trabalho deverá ser desenvolvido da seguinte

Leia mais

2ª Fase OAB/FGV Direito Civil

2ª Fase OAB/FGV Direito Civil 2ª Fase OAB/FGV Direito Civil Professor Fabio Alves fabio@ferreiraecamposadv.com DIREITO DAS SUCESSÕES PRINCÍPIO DA SAISINE ART. 1784 RESERVA DE LEGITIMA Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador

Leia mais

CÓDIGO CIVIL PORTUGUÊS LIVRO V

CÓDIGO CIVIL PORTUGUÊS LIVRO V CÓDIGO CIVIL PORTUGUÊS LIVRO V DIREITO DAS SUCESSÕES TÍTULO I DAS SUCESSÕES EM GERAL CAPÍTULO I Disposições gerais ARTIGO 2024º (Noção) Diz-se sucessão o chamamento de uma ou mais pessoas à titularidade

Leia mais

Direito das Sucessões - Civil VI - Resumo Compacto para Provas

Direito das Sucessões - Civil VI - Resumo Compacto para Provas Direito das Sucessões - Civil VI - Resumo Compacto para Provas Direito das Sucessões Civil VI Resumo Compacto para Provas CONCEITOS IMPORTANTES DA SUCESSÃO: Direito das Sucessões é o conjunto de normas

Leia mais

Relatório - Plano de Aula 25/04/2013 16:06

Relatório - Plano de Aula 25/04/2013 16:06 Página: 1/16 Disciplina: CCJ0101 - TÓPICOS INTERDISCIPLINARES Semana Aula: 14 Direito Civil e Processual Civil (Aula 3/5) DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA OBJETIVO Esta aula tem como objetivo o estudo dos aspectos

Leia mais

1. A PROVA SERÁ NA PRÓXIMA SEMANA E NÃO SERÁ PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DE QUALQUER MATERIAL, INCLUSIVE CÓDIGO CIVIL. 2. SUGERE-SE

1. A PROVA SERÁ NA PRÓXIMA SEMANA E NÃO SERÁ PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DE QUALQUER MATERIAL, INCLUSIVE CÓDIGO CIVIL. 2. SUGERE-SE Universidade do Sul de Santa Catarina Curso: Direito Unidade: Ilha Centro Disciplina: Direito das Sucessões Professor: MSc. Patrícia Fontanella Acadêmico (a): EXERCÍCIOS 2 LEMBRETES: 1. A PROVA SERÁ NA

Leia mais

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC).

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC). 01 Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV e 8º DIN AULA 07 II - SUCESSÃO EM GERAL (Cont...) 11. Herança Jacente e Vacante (arts. 1.819 a 1.823, CC) Herança Jacente = herança

Leia mais

Direito Civil VI Direito das Sucessões Professor: Ageu WWW.direitouniverso.wordpress.com

Direito Civil VI Direito das Sucessões Professor: Ageu WWW.direitouniverso.wordpress.com 1º - Parte Disposições Gerais Conteúdo direito sucessório 06/08/2008 Quarta Cuida do momento da abertura da sucessão, do local onde ela se processará, da capacidade sucessória, da aceitação e renuncia

Leia mais

QUADRO COMPARATIVO ENTRE O NOVO CÓDIGO CIVIL, O CÓDIGO CIVIL DE 1916 E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE QUANTO A ADOÇÃO.

QUADRO COMPARATIVO ENTRE O NOVO CÓDIGO CIVIL, O CÓDIGO CIVIL DE 1916 E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE QUANTO A ADOÇÃO. 1 QUADRO COMPARATIVO ENTRE O NOVO CÓDIGO CIVIL, O CÓDIGO CIVIL DE E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE QUANTO A ADOÇÃO. Artigo 1618 Só a pessoa maior de 18 (dezoito) anos pode adotar. Artigo 368 -

Leia mais

Direito Civil. Sucessão em Geral. Professora Alessandra Vieira.

Direito Civil. Sucessão em Geral. Professora Alessandra Vieira. Direito Civil Sucessão em Geral Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Aula Civil XX DO DIREITO SUCESSÓRIO Considerações Gerais: A abertura da sucessão se dá no exato instante

Leia mais

ETAPA 1 ABERTURA DA SUCESSÃO e CAPACIDADE PARA SUCEDER

ETAPA 1 ABERTURA DA SUCESSÃO e CAPACIDADE PARA SUCEDER ETAPA 1 ABERTURA DA SUCESSÃO e CAPACIDADE PARA SUCEDER 1) Qual a diferença entre sucessão singular e universal na sucessão mortis causa? 2) Discorra sobre droit de saisine e seus efeitos. 3) Todo herdeiro

Leia mais

Abreviaturas utilizadas: CCB16 - Código Civil de 1916 NCCB - Novo Código Civil

Abreviaturas utilizadas: CCB16 - Código Civil de 1916 NCCB - Novo Código Civil Loredana Gragnani Magalhães loredanamagalhaes@terra.com.br Mestre em Direito Professora de Direito de Família, Direito das Sucessões e de Prática Civil Advogada Abreviaturas utilizadas: CCB16 - Código

Leia mais

7 - SUJEITOS DE DIREITO

7 - SUJEITOS DE DIREITO 7 - SUJEITOS DE DIREITO Pessoa Natural é o homem possuidor de capacidade para adquirir direitos e assumir obrigações; Todo ser humano é pessoa; 02 categorias: PN e PJ Personalidade jurídica é a aptidão

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2016

FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2016 Disciplina: Direito Civil IV Departamento II: Direito Privado FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2016 Docente Responsável: Prof. João Baptista de Mello e Souza Neto Carga Horária Anual: 100 h/a Tipo:

Leia mais

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil)

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) A denunciação da lide chama o denunciado que mantém vínculo de direito com o denunciante, a fim de responder a garantia do negócio jurídico,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2008

PROJETO DE LEI Nº DE 2008 PROJETO DE LEI Nº DE 2008 (Do Sr. Cleber Verde) Acrescenta os parágrafos 1º e 2º ao artigo 1.725 do Código Civil, que dispõe sobre o regime de bens adotado na União Estável, estabelecendo-se que na hipótese

Leia mais

Direito Civil Prof. Conrado Paulino Rosa

Direito Civil Prof. Conrado Paulino Rosa DIREITO DE REPRESENTAÇÃO 1. Direito de representação: Por direito próprio: o Herdeiros descendentes recebem de forma direta, sucedendo por cabeça ou por direito próprio, sem nenhuma representação entre

Leia mais

DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES. Prof. EDUARDO DOMINGUES

DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES. Prof. EDUARDO DOMINGUES DIREITO DAS SUCESSÕES Prof. EDUARDO DOMINGUES eduardo.adv@domingues.fm Advogado Professor Universitário (UNIRIO, FACHA) Mestre e Doutor em Direito da Cidade - UERJ DIREITO DAS SUCESSÕES I. SUCESSÃO EM

Leia mais

DIREITO CIVIL VI AULA 1: Introdução ao Direito das Sucessões

DIREITO CIVIL VI AULA 1: Introdução ao Direito das Sucessões DIREITO CIVIL VI AULA 1: Introdução ao Direito das Sucessões Teoria do Direito das Sucessões Sucessão, do latim, succedere, significa vir no lugar de alguém. Ensina Carlos Roberto Gonçalves (2011, p. 19)

Leia mais

Objetivo da aula: Negócios jurídicos.

Objetivo da aula: Negócios jurídicos. AULA 02 PONTO: 02 Objetivo da aula: Negócios jurídicos. Tópico do plano de Ensino: Negócio jurídico. Conceito, classificação e interpretação (Elemento Volitivo) Roteiro de aula NEGÓCIO JURIDICO CONCEITO

Leia mais

DIREITO CIVIL VI AULA 3: Aceitação da Herança e Herança Vacante

DIREITO CIVIL VI AULA 3: Aceitação da Herança e Herança Vacante DIREITO CIVIL VI Abertura da Sucessão Com a abertura da sucessão o herdeiro sub-roga-se nas relações jurídicas do de cujus imediata e automaticamente Ao herdeiro é facultado aceitar ou não a herança (fase

Leia mais

DIREITO SUCESSÓRIO DOS COMPANHEIROS NA UNIÃO ESTÁVEL

DIREITO SUCESSÓRIO DOS COMPANHEIROS NA UNIÃO ESTÁVEL DIREITO SUCESSÓRIO DOS COMPANHEIROS NA UNIÃO ESTÁVEL Gilda Maria Santos Linhares 1 Resumo: O presente trabalho procurou analisar como fica o direito sucessório dos companheiros na união estável. As lacunas

Leia mais

DIREITO CIVIL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO CIVIL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO CIVIL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL PEÇA PROFISSIONAL Em 05/1/2007, Antônio adquiriu de João o veículo VW Gol, ano/modelo 2006, placa XX 0000, pelo valor de R$ 20.000,00, tendo efetuado o pagamento

Leia mais

Instituições de Direito Público e Privado. Parte X Herança

Instituições de Direito Público e Privado. Parte X Herança Instituições de Direito Público e Privado Parte X Herança 1. Sucessão Conceito Sucessão A palavra suceder tem o sentido genérico de virem os fatos e fenômenos jurídicos uns depois dos outros (sub + cedere).

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 3ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 18/06/2018. Sucessão.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 3ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 18/06/2018. Sucessão. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 3ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 18/06/2018. Sucessão. Espécies. Sucessão testamentária é a disposição de

Leia mais

DIREITO CIVIL VI AULA 2: Sucessão e Herança

DIREITO CIVIL VI AULA 2: Sucessão e Herança DIREITO CIVIL VI AULA 2: Sucessão e Herança Teoria do Direito das Sucessões O momento da abertura da herança e transferência abstrata do acervo, Imediata e automática transmissão das relações jurídicas

Leia mais

Se aração, ivórcio e Inventário por Escritura Pública

Se aração, ivórcio e Inventário por Escritura Pública Christiano Cassetlari Se aração, ivórcio e Inventário por Escritura Pública Teoria e Prática 7. a edição revista, atualizada e ampliada *** ~ ~ ED,ITORA \~A METODO SÃO PAULO SUMÁRIO 1. BREVES COMENTÁRIOS

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 20/02/2019. Sucessão.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 20/02/2019. Sucessão. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 20/02/2019. Sucessão. Introdução. Conceito. Conjunto de normas que disciplinam a transferência do patrimônio de

Leia mais

PENSÃO POR MORTE. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Artigo 201, inciso V, da CF; Artigos 74 a 79 da Lei 8.213/91 (LB); Artigos 105 a 115 do Decreto 3.

PENSÃO POR MORTE. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Artigo 201, inciso V, da CF; Artigos 74 a 79 da Lei 8.213/91 (LB); Artigos 105 a 115 do Decreto 3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Artigo 201, inciso V, da CF; Artigos 74 a 79 da Lei 8.213/91 (LB); Artigos 105 a 115 do Decreto 3.048/99; e Artigos 364 a 380, da IN 77. CONCEITO A pensão por morte é o benefício previdenciário

Leia mais

REQUERIMENTO DE PENSÃO

REQUERIMENTO DE PENSÃO Versão 12 REQUERIMENTO DE PENSÃO SEGURADO (A) Segurado(a): CPF nº: Cargo: Órgão de origem: DATA DO ÓBITO: / / Ativo: ( ) Inativo: ( ) NOME DEPENDENTES PREVIDENCIÁRIOS Data de Nascimento Parentesco Estado

Leia mais

MATERIAL DE APOIO DIREITO DAS SUCESSÕES

MATERIAL DE APOIO DIREITO DAS SUCESSÕES 1 MATERIAL DE APOIO DIREITO DAS SUCESSÕES Apostila 01 PROF.: PABLO STOLZE GAGLIANO NOTÍCIA IMPORTANTE: Querido (a) aluno (a), Aqui, no Intensivo I, de acordo com a grade em vigor, coube-nos apenas a Introdução

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 724, DE 2011

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 724, DE 2011 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 724, DE 2011 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Altera os incisos VI e VII, do artigo 1.659, e o inciso V, do art. 1.660, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002

Leia mais

Análise de questão pensão por morte Adriana Menezes

Análise de questão pensão por morte Adriana Menezes Análise de questão pensão por morte Adriana Menezes (Questão elaborada) - Veja a situação hipotética apresentada e analise as questões abaixo. Carlos e Patrícia são casados há 05 anos e trabalham na mesma

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 226, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 226, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 226, DE 2015 Altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil, para reposicionar na linha sucessória e tornar herdeiro facultativo o cônjuge casado

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO: AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO: AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO: AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS Trabalho 1 análise de acórdãos. Constitui elemento de avaliação na disciplina Teoria Geral do

Leia mais

Código Tributário Estadual CTE - Lei 11.651/1991 Artigos 72 a 89.

Código Tributário Estadual CTE - Lei 11.651/1991 Artigos 72 a 89. Código Tributário Estadual CTE - Lei 11.651/1991 Artigos 72 a 89. TÍTULO III DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE QUAISQUER BENS OU DIREITOS - ITCD CAPÍTULO I DA INCIDÊNCIA SEÇÃO I DO

Leia mais

DIREITO DAS SUCESSÕES

DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES I - DA SUCESSÃO EM GERAL 1.1 CONCEITO DO DIREITO DAS SUCESSÕES - O Direito das sucessões vem a ser o conjunto de normas que disciplinam a transferência do patrimônio de alguém, depois

Leia mais

AULA 21 FALÊNCIA. Do ponto de vista jurídico, exprime a impossibilidade do devedor de arcar com a satisfação de seus débitos.

AULA 21 FALÊNCIA. Do ponto de vista jurídico, exprime a impossibilidade do devedor de arcar com a satisfação de seus débitos. 1 AULA 21 FALÊNCIA Aspectos históricos A palavra falência vem do verbo falir (fallere lat.) que exprime a ideia de faltar com o prometido, falha, omissão. Do ponto de vista jurídico, exprime a impossibilidade

Leia mais

OS PLANOS DO MUNDO JURÍDICO

OS PLANOS DO MUNDO JURÍDICO OS PLANOS DO MUNDO JURÍDICO Rosane Becker 1 1 INTRODUÇÃO O negócio jurídico, para que seja válido e tornar-se efetivo, necessita de alguns elementos chamados de essenciais. Esses elementos são a existência,

Leia mais

Direito das Sucessões

Direito das Sucessões Direito das Sucessões OBJETIVO Conhecer o instituto da herança e da vocação hereditária. ROTEIRO! Da herança! Ordem de vocação hereditária! Quem pode suceder! Quem não pode suceder! Da aceitação e renúncia

Leia mais

Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2009.

Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2009. Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2009. Ementa: Direito Civil. Sucessão Casamento com Separação Legal de Bens. Doação. Os bens particulares da viúva, adquiridos por doação feita por seu finado marido, não

Leia mais

REQUERIMENTO DE PENSÃO

REQUERIMENTO DE PENSÃO Versão 9 REQUERIMENTO DE PENSÃO SEGURADO (A) Segurado(a): CPF nº: Cargo: Órgão de origem: DATA DO ÓBITO: / / Ativo: ( ) Inativo: ( ) NOME DEPENDENTES PREVIDENCIÁRIOS Data de Nascimento Parentesco Estado

Leia mais

Direito aplicado à logística

Direito aplicado à logística 6. TÍTULOS DE CRÉDITO 6.1 Caracterização Para Vivante, título de crédito é o documento necessário ao exercício de um direito literal e autônomo nele mencionado. O Código Civil de 2002 o definiu no artigo

Leia mais

CASAMENTO GRATUITO As custas do casamento são gratuitas para as pessoas que se declararem pobres (CC, art. 1.512).

CASAMENTO GRATUITO As custas do casamento são gratuitas para as pessoas que se declararem pobres (CC, art. 1.512). EDIÇÃO DE 11 DE ABRIL DE 2.008 ADOÇÃO DE NOMES O marido pode adotar o sobrenome da mulher - o que era possível só com autorização judicial. Antes, apenas a mulher podia adotar o sobrenome do homem ou manter

Leia mais

Dependentes para fins de Imposto de Renda

Dependentes para fins de Imposto de Renda Dependentes para fins de Imposto de Renda 318 - Quem pode ser dependente de acordo com a legislação tributária? Podem ser dependentes, para efeito do imposto sobre a renda: 1 - companheiro(a) com quem

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Prática em Direito de Família e Sucessões: a) Ordem Vocacional: O cônjuge sobrevivente concorre

Leia mais

Direito das sucessões. Morte real Morte presumida Morte com declaração de ausência

Direito das sucessões. Morte real Morte presumida Morte com declaração de ausência Direito das sucessões Morte real Morte presumida Morte com declaração de ausência Sucessão Inter vivos Causa mortis Pactícia: art. 426 Legítima ou ab intestato Testamentária anômala Abertura da sucessão

Leia mais

ESQUEMA DIREITO CIVIL PARTE GERAL Prof. Letícia Hesseling

ESQUEMA DIREITO CIVIL PARTE GERAL Prof. Letícia Hesseling ESQUEMA DIREITO CIVIL PARTE GERAL Prof. Letícia Hesseling Prescrição e Decadência Prescrição: São características da prescrição: o interesse é particular (do devedor); o objeto é a perda da pretensão;

Leia mais

DECRETO Nº 30.348 DE 1 DE JANEIRO DE 2009

DECRETO Nº 30.348 DE 1 DE JANEIRO DE 2009 DECRETO Nº 30.348 DE 1 DE JANEIRO DE 2009 Estabelece novos procedimentos para o cumprimento do Código de Ética da Administração Municipal. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições

Leia mais

Direito das Sucessões

Direito das Sucessões Direito das Sucessões OBJETIVO Conhecer o instituto da Sucessão legítima. ROTEIRO! Introdução! Ordem de vocação hereditária! Herdeiros necessários! Sucessão por cabeça e por estirpe! Direito de transmissão

Leia mais

1 - Introdução: 1 - Introdução: SUCESSÃO LEGÍTIMA: ASPECTOS ESPECÍFICOS 20/10/2014

1 - Introdução: 1 - Introdução: SUCESSÃO LEGÍTIMA: ASPECTOS ESPECÍFICOS 20/10/2014 SUCESSÃO LEGÍTIMA: ASPECTOS ESPECÍFICOS Profa. Dra. Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 - Introdução: 2 formas de sucessão: lei ou vontade (art. 1.786 CC/02); Sucessão legítima ou ab intestato deferida por lei

Leia mais

Documentos do vendedor Pessoa Física. Cópia da Carteira de Identidade com o nome correto, conforme comprovante de estado civil atualizado;

Documentos do vendedor Pessoa Física. Cópia da Carteira de Identidade com o nome correto, conforme comprovante de estado civil atualizado; Documentos do vendedor Pessoa Física Cópia da Carteira de Identidade com o nome correto, conforme comprovante de estado civil atualizado; Nota: caso o proponente for casado(a), enviar também os documentos/certidões

Leia mais

DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº. 21031-56/2009-0002 RELATOR: DES. LINDOLPHO DE MORAIS MARINHO

DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº. 21031-56/2009-0002 RELATOR: DES. LINDOLPHO DE MORAIS MARINHO DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº. 21031-56/2009-0002 RELATOR: DES. LINDOLPHO DE MORAIS MARINHO CIVIL E TRIBUTÁRIO. RENÚNCIA DE DIREITOS HEREDITÁRIOS FEITA PELA VIÚVA. CASAMENTO COM O AUTOR DA HERANÇA

Leia mais

Juizados Especiais Cíveis

Juizados Especiais Cíveis Juizados Especiais Cíveis Juiz de Direito/RS 1) O que é Juizado Especial Cível? É uma justiça mais célere, informal, totalmente gratuita, destinada a julgar as causas de menor complexidade. São aquelas

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 07 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL V EXAME UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA PROVA DO DIA 4/12/2011 DIREITO EMPRESARIAL

CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL V EXAME UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA PROVA DO DIA 4/12/2011 DIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL O examinando deverá elaborar uma petição simples cuja nomenclatura e/ou conteúdo deve remeter à ideia de refutação à contestação, sendo, contudo, consideradas

Leia mais

Direito Civil. Direito das Sucessões. Prof. Marcio Pereira

Direito Civil. Direito das Sucessões. Prof. Marcio Pereira Direito Civil Direito das Sucessões Prof. Marcio Pereira Sucessões (art. 1.784 do CC) É a transmissão de bens, direitos e obrigações de uma pessoa para outra que se dá em razão de sua morte. Aberta a successão,

Leia mais

DIREITO CIVIL VI AULA 5: Petição de Herança e Ordem de Vocação

DIREITO CIVIL VI AULA 5: Petição de Herança e Ordem de Vocação DIREITO CIVIL VI 1. AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA É novidade no Código Civil/02 - arts. 1.824 a 1.828, CC Pode ser proposta pelo herdeiro preterido ou desconhecido É proposta após a finalização do inventário

Leia mais

Rio de Janeiro, janeiro de 2008.

Rio de Janeiro, janeiro de 2008. Rio de Janeiro, janeiro de 2008. Ementa: Direito civil. Limites da responsabilidade de espólio e herdeiros por dívida bancária contraída por empresa em que sócio falecido participava como sócio majoritário.

Leia mais

23. União estável. Efeitos jurídicos patrimoniais. Regime de bens. Regime legal e regimes eletivos. Aplicabilidade na união estável das regras gerais

23. União estável. Efeitos jurídicos patrimoniais. Regime de bens. Regime legal e regimes eletivos. Aplicabilidade na união estável das regras gerais RDFAS Temário geral DIREITO DE FAMÍLIA 1. As transformações no direito de família e das sucessões. Afeto e responsabilidade. Interesses individuais e solidariedade. 2. Monogamia como princípio basilar

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Sucessão.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Sucessão. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 07/03/2018. (Aula 04 de sucessão). Sucessão. Transmissão da herança. Representante no inventário. A massa

Leia mais

Natural. Pessoas no Código Civil. Jurídica AULA 03

Natural. Pessoas no Código Civil. Jurídica AULA 03 AULA 03 PONTO: 05 Objetivo da aula: Pessoa natural. Conceito. Começo da personalidade natural. Individualização. Capacidade e incapacidade. Conceito. Espécies. Cessação da incapacidade. Pessoa natural.

Leia mais

COMENTÁRIOS ACERCA DO XX EXAME DE ORDEM OAB/FGV SEGUNDA FASE DIREITO CIVIL PROFESSORA RAQUEL BUENO

COMENTÁRIOS ACERCA DO XX EXAME DE ORDEM OAB/FGV SEGUNDA FASE DIREITO CIVIL PROFESSORA RAQUEL BUENO COMENTÁRIOS ACERCA DO XX EXAME DE ORDEM OAB/FGV SEGUNDA FASE DIREITO CIVIL PROFESSORA RAQUEL BUENO PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL EIS QUE COBRARAM UM AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECPADA RECURSAL!!!!!

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 21/03/2018. Observe o Enunciado dos juízes das Varas de Família do Estado de São Paulo!!! 1 Passa a ser

Leia mais

OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL. Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB.

OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL. Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB. OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB. Trata-se de uma habilitação de crédito retardatária.

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões. (Aula 08/03/2018) Ordem vocacional hereditária. Descendentes; Ascendentes

Leia mais

AÇÃO CIVIL EX DELICTO

AÇÃO CIVIL EX DELICTO CONCEITO é a ação ajuizada pelo ofendido na esfera cível para obter indenização pelo dano causado pelo crime. LOCAL DA PROPOSITURA: ação pode ser proposta no foro do domicílio da vítima, do local dos fatos,

Leia mais

Critérios e Procedimentos Legais para a Apuração de Haveres. Marcos Andrey de Sousa

Critérios e Procedimentos Legais para a Apuração de Haveres. Marcos Andrey de Sousa Critérios e Procedimentos Legais para a Apuração de Haveres Marcos Andrey de Sousa Dissolução Total de Sociedade Código de Processo Civil de 1939 Código de Processo Civil de 1973 (artigo 1028) Evolução

Leia mais

Direito das Coisas: posse e propriedade em geral

Direito das Coisas: posse e propriedade em geral Direito das Coisas: posse e propriedade em geral Posse: noção geral Posse é o exercício de fato de algum dos poderes do proprietário, e quem exerce tais poderes é considerado possuidor (CC, art. 1.196).

Leia mais

AULA 06: FATOS JURÍDICOS

AULA 06: FATOS JURÍDICOS AULA 06: FATOS JURÍDICOS Prof. Thiago Gomes FATOS JURÍDICOS QUESTINAMENTOS INICIAIS 1 CONCEITO Todo acontecimento, previsto em norma jurídica, que faz nascer, modificar, subsistir ou extinguir direitos.

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 4ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 20/06/2018.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 4ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 20/06/2018. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 4ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 20/06/2018. Ordem vocacional hereditária. Sucessão pura do cônjuge sobrevivente.

Leia mais

Documentos e Formulários para o Processo de Sinistro

Documentos e Formulários para o Processo de Sinistro Documentos e Formulários para o Processo de Sinistro Conte conosco! O Itaú está à sua disposição e sabe a importância de oferecer a você o apoio necessário neste momento. Por isso, preparamos este material

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i PLANO DE AULA i INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM CURSO: DIREITO PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes NÍVEL DE ENSINO: SUPERIOR PERÍODO: 6º TURNO: DIURNO/NOTURNO DATA:

Leia mais

DOMICÍLIO = "É o local no qual a pessoa estabelece a sua residência com ânimo definitivo" RESIDÊNCIA = "Local no qual a pessoa habita.

DOMICÍLIO = É o local no qual a pessoa estabelece a sua residência com ânimo definitivo RESIDÊNCIA = Local no qual a pessoa habita. UNIDADE 6 - DOMICÍLIO CONCEITOS: DOMICÍLIO = "É o local no qual a pessoa estabelece a sua residência com ânimo definitivo" RESIDÊNCIA = "Local no qual a pessoa habita." Não se confundem domicílio e residência.

Leia mais

WWW.RESUMOSCONCURSOS.HPG.COM.BR

WWW.RESUMOSCONCURSOS.HPG.COM.BR DIREITO DAS SUCESSÕES Conceitos Iniciais Direito Sucessório regula a destinação do patrimônio de uma pessoa depois de sua morte. Não compreende as disposições de Direito Tributário, nem as de Direito Público

Leia mais

DOS REGIMES DE BENS (ARTS. 1.639 A 1.688, CC/02)

DOS REGIMES DE BENS (ARTS. 1.639 A 1.688, CC/02) 1 DOS REGIMES DE BENS (ARTS. 1.639 A 1.688, CC/02) PRINCÍPIOS REGIMES DISCIPLINADOS PELO CC/02 CONTEÚDO PROIBIÇÕES REQUISITOS DE VALIDADE PRAZO DE VALIDADE EXCLUEM-SE DA COMUNHÃO Conjunto de regras que

Leia mais

Direito Civil III Contratos

Direito Civil III Contratos Direito Civil III Contratos Extinção dos Contratos Prof. Andrei Brettas Grunwald 2011.1 1 INTRODUÇÃO As obrigações, direitos pessoais, têm como característica fundamental seu caráter transitório. A obrigação

Leia mais

Toque 11 Isonomia, Capacidade Contributiva e Progressividade

Toque 11 Isonomia, Capacidade Contributiva e Progressividade Olá pessoal! Neste Toque 11 iremos abordar um tema que pode conter algumas armadilhas. Trata se dos princípios da Isonomia, Capacidade Contributiva e Progressividade. Primeiro, faremos uma breve revisão

Leia mais

Sumário. Agradecimentos... 17 Edital sistematizado (Para facilitar a pesquisa e otimizar seu estudo)... 19 Apresentação da coleção...

Sumário. Agradecimentos... 17 Edital sistematizado (Para facilitar a pesquisa e otimizar seu estudo)... 19 Apresentação da coleção... Sumário Agradecimentos... 17 Edital sistematizado (Para facilitar a pesquisa e otimizar seu estudo)... 19 Apresentação da coleção... 21 Capítulo I OBJETO E FINALIDADE DA TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL...

Leia mais

ESTÁCIO-CERS PROF. ANTÔNIO LAGO JÚNIOR

ESTÁCIO-CERS PROF. ANTÔNIO LAGO JÚNIOR DIREITO CIVIL ESTÁCIO-CERS PROF. ANTÔNIO LAGO JÚNIOR SUMÁRIO A ÉTICA NAS RELAÇÕES OBRIGACIONAIS. EFEITOS CONCRETOS DA BOA-FÉ. A BOA-FÉ OBJETIVA. NOÇÕES PRELIMINARES. Boa-fé objetiva e boa-fé subjetiva.

Leia mais

Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período

Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período Toda a sucessão legítima observará uma ordem de vocação hereditária que, no Código Civil, está prevista no artigo 1.829. Art. 1.829.

Leia mais

SUCESSÃO EM GERAL: 1 - Abertura da sucessão: 1 - Abertura da sucessão: 20/10/2014. Existência da pessoa natural termina com a morte (art.

SUCESSÃO EM GERAL: 1 - Abertura da sucessão: 1 - Abertura da sucessão: 20/10/2014. Existência da pessoa natural termina com a morte (art. SUCESSÃO EM GERAL: Profa. Dra. Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 - Abertura da sucessão: Existência da pessoa natural termina com a morte (art. 6º CC/02); Não se admite propriedade acéfala; Com a morte art.

Leia mais

PROCURADORIA A GERAL DO ESTA T DO DE SÃO PA P ULO

PROCURADORIA A GERAL DO ESTA T DO DE SÃO PA P ULO PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO V Curso de Aperfeiçoamento e Prática Forense dos Estagiários da Procuradoria Judicial da Capital 06/11/2014 PREVIDENCIÁRIO DE PENSÃO POR MORTE CONCEDIDO EM DESCONFOMIDADE

Leia mais

2. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

2. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 2. AÇÃO DE 2.1 O direito de pagar - É um dever ou um direito? - A mora do credor exclui a do devedor? 2.2 A liberação natural e a liberação forçada do devedor - Liberação natural: pagamento por acordo

Leia mais

Direito Processual V Procedimentos Especiais

Direito Processual V Procedimentos Especiais 10. INVENTÁRIO E PARTILHA 10.1 Introdução - Transmissão da herança - Universalidade de bens > necessidade de apuração do que se repassará aos herdeiros > mais de um sucessor, verificar a divisão - Inventário

Leia mais

Objetivo da aula: Negócios jurídicos. DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO VÍCIOS SOCIAIS

Objetivo da aula: Negócios jurídicos. DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO VÍCIOS SOCIAIS AULA 07 PONTO: 09 Objetivo da aula: Negócios jurídicos. Tópico do plano de Ensino: Defeitos dos negócios jurídicos (vícios do negócio): Fraude contra credores e simulação Roteiro de aula DEFEITOS DO NEGÓCIO

Leia mais

Mestre Anderson Nogueira Oliveira Prática Jurídica I PETIÇÃO INICIAL

Mestre Anderson Nogueira Oliveira Prática Jurídica I PETIÇÃO INICIAL PETIÇÃO INICIAL 1. ENDEREÇAMENTO a) Fundamentação I Art. 42 a 53 do Novo CPC II Art. 108 e 109 da Constituição Federal de 1988 2. EXEMPLOS DE ENDEREÇAMENTOS VARA CÍVEL ESTADUAL Excelentíssimo Senhor Doutor

Leia mais

Política de Negócios e Empreendedorismo Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Política de Negócios e Empreendedorismo Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Política de Negócios e Empreendedorismo Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios O processo de criação de uma empresa às vezes é tedioso e

Leia mais

AULA 7 30/03/11 A NOTA PROMISSÓRIA E O CHEQUE

AULA 7 30/03/11 A NOTA PROMISSÓRIA E O CHEQUE AULA 7 30/03/11 A NOTA PROMISSÓRIA E O CHEQUE 1 A NOTA PROMISSÓRIA 1.1 O CONCEITO É uma promessa solene, direta e unilateral de pagamento, à vista ou a prazo, efetuada pelo promitente-devedor ao promissário-credor,

Leia mais

PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL

PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL Sergio, domiciliado em Volta Redonda/RJ, foi comunicado pela empresa de telefonia ALFA, com sede em São Paulo/SP, que sua fatura, vencida no mês de julho de 2011, constava em

Leia mais

A ausência de herdeiros necessários e de cônjuge sobrevivente chama à sucessão os colaterais até 4º.grau.

A ausência de herdeiros necessários e de cônjuge sobrevivente chama à sucessão os colaterais até 4º.grau. RESUMO DIREITO DAS SUCESSÕES SUCESSÃO DOS COLATERAIS A ausência de herdeiros necessários e de cônjuge sobrevivente chama à sucessão os colaterais até 4º.grau. Na ordem civil brasileira são colaterais:

Leia mais

PPR Taxa Garantida 2% + O PPR Taxa Garantida 2%+ é um plano de poupança que assegura:

PPR Taxa Garantida 2% + O PPR Taxa Garantida 2%+ é um plano de poupança que assegura: Característi cas PPR Taxa Garantida 2% + O PPR Taxa Garantida 2%+ é um plano de poupança que assegura: Capital e rendimento mínimo garantido a uma taxa mínima garantida de 2% em cada ano durante o prazo

Leia mais

RELATORA : Des. Federal MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE APELANTE : UNIÃO - FAZENDA NACIONAL APELADO : GABRIEL KNIJNIK EMENTA ACÓRDÃO

RELATORA : Des. Federal MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE APELANTE : UNIÃO - FAZENDA NACIONAL APELADO : GABRIEL KNIJNIK EMENTA ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 5017062-73.2011.404.7100/RS RELATORA : Des. Federal MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE APELANTE : UNIÃO - FAZENDA NACIONAL APELADO : GABRIEL KNIJNIK EMENTA TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL

Leia mais

Reconhecimento de Paternidade a posteriori: efeitos nos contratos onerosos entre ascendentes e descendentes

Reconhecimento de Paternidade a posteriori: efeitos nos contratos onerosos entre ascendentes e descendentes Reconhecimento de Paternidade a posteriori: efeitos nos contratos onerosos entre ascendentes e descendentes Luiz Fernando Pimenta Gil A procriação é um fato natural. Todo ser humano possui um pai e uma

Leia mais

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:(redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) V -quando o juiz acolher a alegação de

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:(redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) V -quando o juiz acolher a alegação de 1. (OAB 136) De acordo com o Código de Processo Civil (CPC), extingue-se o processo sem resolução de mérito quando A) o juiz reconhece a prescrição ou a decadência. B) as partes transigem. C) o autor renuncia

Leia mais

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES I. SUCESSÃO EM GERAL II. SUCESSÃO LEGÍTIMA III. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA IV. INVENTÁRIO E PARTILHA SUCESSÃO LEGÍTIMA 1. Conceito 2. Parentesco 3. Sucessão por direito próprio e por

Leia mais

Referência Legislativa: artigos 40 ao 69 da Lei n. 10.406/02 (Código Civil) Personalidade jurídica das pessoas jurídicas.

Referência Legislativa: artigos 40 ao 69 da Lei n. 10.406/02 (Código Civil) Personalidade jurídica das pessoas jurídicas. AULA 09 PONTO: 11/12 Objetivo da aula: Pessoa Jurídica. Conceito. Início e fim. Natureza Jurídica. Teorias. Desconsideração da personalidade jurídica. Pessoas jurídicas. Classificação. Associações. Sociedades

Leia mais