3/10/2012 Agosto/2012 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3/10/2012 Agosto/2012 1"

Transcrição

1 3/10/2012 Agosto/2012 1

2 GTAW Soldagem TIG 3/10/2012 2

3 3/10/2012 3

4 A Soldagem TIG (GTAW) O processo de soldagem Gas Tungsten Arc Welding - GTAW, ou soldagem TIG - Tungsten Inert Gas, como é mais conhecido atualmente, é um processo de soldagem a arco elétrico que utiliza-se de um arco entre um eletrodo não-consumível de tungstênio e a poça de soldagem. Conforme pode-se notar pela figura anterior, a poça de soldagem, o eletrodo e parte do cordão são protegidos através de um gás de proteção, que é injetado pelo bocal da tocha. Seu desenvolvimento deveu-se à necessidade de disponibilidade de processos eficientes de soldagem de materiais de difícil soldabilidade, tais como o alumínio, cobre e magnésio; notadamente na indústria da aviação, no começo da Segunda Grande Guerra Mundial. Sua berço de criação foi na Alemanha, onde o processo TIG é conhecido como WIG, sigla de Wolfranium Inert Gas. Assim, com o seu aperfeiçoamento, surgiu um processo de alta qualidade e relativo baixo custo, de uso em aplicações diversas, com inúmeras vantagens. 3/10/2012 4

5 3/10/2012 5

6 Soldagem TIG (GTAW) O processo TIG permite soldar uma série de tipos de materiais, com ou sem material de adição. Dependendo da aplicação da solda, é possível adicionar material à poça de fusão, nesse caso, o material deve ser compatível com o metal de base. Para isolar a região de soldagem dos contaminantes atmosféricos - Nitrogênio (N2), Oxigênio (O2), Dioxido de Carbono (CO2) - e umidade, que prejudicam as propriedades mecânicas da junta, são utilizados gases de proteção com características químico-físicas específicas (todos inertes), que também ajudam a formar e manter o arco elétrico estável. A altura do arco elétrico é controlada pela diferença de potencial (tensão) aplicada entre os eletrodos (assim como no caso do processo MIG/MAG), ou pela distância eletrodo peça, e sua intensidade pela corrente elétrica que se faz fluir através da coluna de gás ionizado (produção de arco sob ambiente plasmático). 3/10/2012 6

7 Soldagem TIG (GTAW) O eletrodo utilizado na soldagem TIG é o de tungstênio, que tem o maior ponto de fusão dos metais: 3400 o C, podendo este ser puro (99,9%) ou ainda ser ligado com outros materiais (sempre na forma de óxidos), geralmente: Cério (Ce), Lantânio (La), Tório (Th) e Zircônio (Zr). Além disso, o tungstênio é chamado termoiônico, porque tem facilidade de emitir elétrons ao ser aquecido, o que auxilia bastante a estabilidade do arco Os eletrodos de tungstênio puro têm a vantagem de apresentar menor custo e menor efeito de retificação quando utilizada a corrente alternada. Por outro lado, as desvantagens são a dificuldade na abertura do arco e menor durabilidade. Nos processos automatizado, exige-se que os eletrodos sejam ligados ao Zircônio (Zr). 3/10/2012 7

8 Vantagens Apresenta cordões de solda de alta qualidade; Ausência de escória no cordão; Ausência de respingos e faíscas; Pode ser empregado em todas posições; Ótimo para soldagem de pequenas espessuras; Ótimo desempenho na soldagem autógena; Ausência de fluxos e revestimentos sólidos; Aparência higiênica e cirúrgica da solda; Baixa sensibilização à corrosão intergranular; Baixa distorção, devido a sua alta energia de soldagem. 3/10/2012 8

9 Desvantagens Custo relativamente alto principalmente no caso da soldagem de alumínio, que há a necessidade de uma fonte geradora de alta frequência; Necessita de grande habilidade do soldado; Dificuldade na soldagem em campo influência do vento; Baixa mobilidade, devido a quantidade de acessório ser extensa; Alta incidência de luzes UV e IV; Inadequado para soldagem de chapas de mais de 10 mm. Baixa taxa de deposição. 3/10/2012 9

10 Soldagem TIG (GTAW) 3/10/

11 3/10/

12 O Equipamento 3/10/

13 Equipamento para Soldagem TIG (GTAW) 3/10/

14 Equipamento para Soldagem TIG (GTAW) Fontes de soldagem TIG 3/10/

15 Equipamento para Soldagem TIG (GTAW) Controle de gás de proteção (Q e P) 3/10/

16 Equipamento para Soldagem TIG (GTAW) Conjunto Regulador + Manômetros (interno e trabalho) Conjunto Regulador + Manômetro + Fluxômetro 3/10/

17 Equipamento para Soldagem TIG (GTAW) Tocha 3/10/

18 Equipamento para Soldagem TIG (GTAW) Tochas TIG 3/10/

19 Equipamento para Soldagem TIG (GTAW) A tocha conduz a corrente e o gás inerte para a zona de soldagem; tem a extremidade revestida de material isolante a fim de ser manuseada com segurança pelo operador. A tocha serve como suporte do eletrodo de tungstênio e também fornece o gás de proteção. Dentro da tocha existe uma pinça que segura o eletrodo, e que deve ser selecionada de acordo com o diâmetro do eletrodo. As tochas, que suportam o eletrodo e conduzem o gás de proteção até o arco, são classificadas basicamente pelo seu mecanismo de refrigeração. As tochas refrigeradas a gás são mantidas na temperatura adequada pelo efeito de resfriamento causado pelo próprio gás de proteção. Estas tochas estão limitadas a uma corrente máxima de cerca de 200 A. Já as tochas refrigeradas a água, promovem a circulação de água, normalmente em circuito fechado, para refrigeração. Desta forma, pode-se dispor de tochas que suportam correntes de até 1000 A. 3/10/

20 Parâmetros de Soldagem 3/10/

21 Parâmetros de Soldagem Os parâmetros de soldagem são responsáveis pela qualidade do cordão de solda e o desenvolvimento do processo; assim, é preciso conhecer essas variáveis para escolher o procedimento adequado a cada tipo de trabalho. Os parâmetros a considerar no processo TIG são: Comprimento do arco; Velocidade de soldagem; Vazão do gás; Corrente de soldagem; Polaridade; 3/10/

22 Comprimento do Arco O comprimento do arco é a distância entre a ponta do eletrodo e o metal de base (o que no processo MIG/MAG, chamamos de Stick-out); o aumento do comprimento faz aumentar também a tensão do arco, sob uma dada corrente de soldagem e determinado gás de proteção. O comprimento do arco influencia diretamente no cordão de solda, que será tanto mais largo quanto maior for o arco. Um arco muito curto ou muito longo torna-se instável, favorecendo a formação de porosidades, mordeduras e falta de fusão. Em conseqüência, a penetração também será afetada, embora que discretamente. Maior distância Cordão mais largo Menor distância Cordão mais estreito 3/10/

23 Velocidade de Soldagem A velocidade de soldagem tem influência sobre a penetração e a largura do cordão de solda; assim, para uma velocidade muito alta de soldagem, o arco não permanece tempo suficiente na região de solda para proporcionar uma boa fusão e penetração do cordão. Já para uma velocidade baixa, a penetração aumenta. Mas, para uma velocidade excessivamente baixa de soldagem, o próprio metal fundido na poça funciona como isolante térmico para a transferência de calor do arco para o metal base, prejudicando também a penetração de solda. Uma velocidade maior melhora a eficiência e a produtividade da soldagem, reduzindo os custos de produção; no entanto, velocidades altas demais podem causar descontinuidades, como falta de penetração e mordeduras. Menor velocidade de Maior velocidade de soldagem soldagem Cordão mais largo e Cordão mais estreito e maior a penetração menor a penetração 3/10/

24 Vazão do Gás de Proteção A vazão do gás é responsável pela proteção adequada do eletrodo e da poça de fusão garantindo soldas isentas de oxidação e porosidade. Seu valor ideal depende do tipo de metal a ser soldado, condições de ventilação do ambiente e nível de amperagem utilizado. Para que a proteção oferecida pelo gás seja eficiente, é preciso considerar a vazão do gás. A vazão deve ser forte o suficiente para deslocar o ar para longe da área da solda e assim proteger a poça de fusão; no entanto, uma vazão elevada pode causar turbulência no fluxo do gás, resultando em descontinuidade ou defeitos no cordão e instabilidade do arco, sem falar no custo maior de soldagem. 3/10/

25 Vazão do Gás de Proteção A vazão ideal leva em consideração fatores como: Tipo de gás utilizado; Distância entre o bocal e a peça; Tipo e posição da tocha; Tipo de junta; Diâmetro do bocal; Velocidade e posição de soldagem; Tipo de metal a ser soldado; Tamanho da poça de fusão. Uma vazão baixa não oferece proteção adequada à poça de fusão, causando também descontinuidades. Uma regra para determinar a vazão ideal é fazer um teste, iniciando com vazão elevada e diminuindo gradativamente até que comece uma oxidação superficial do cordão; a vazão ideal será a mais próxima e superior a essa. 3/10/

26 Corrente de Soldagem A corrente de soldagem pode-se considerar, de forma geral, que ela controla a penetração da solda, com efeito diretamente proporcional, além de influenciar na penetração de solda, a limpeza superficial dos óxidos da superfície do metal base e o desgaste do eletrodo de tungstênio. A corrente afeta também a tensão do arco, sendo que para um mesmo comprimento de arco, um aumento na corrente causará um aumento na tensão do arco. O ajuste da vazão de gás está relacionado com a intensidade de corrente ideal para os diferentes metais a soldar. Considerando o argônio como gás de proteção, a relação vazão/corrente pode ser mostrada em um quadro. Menor Corrente Cordão mais estreito e menor a penetração. Menor Corrente Cordão mais largo e maior a penetração 3/10/

27 Corrente de Soldagem 3/10/

28 Polaridade Quando se trabalha com CC, o ignitor de alta freqüência é usado apenas para abrir o arco e em seguida é desligado. Geralmente os aparelhos possuem um dispositivo que inibe as faíscas do ignitor quando o arco está aberto. Na soldagem com CC, o circuito pode ter o eletrodo ligado tanto ao pólo negativo quanto ao positivo. 3/10/

29 Corrente Contínua com Polaridade Direta Quando o eletrodo está ligado ao pólo negativo CC -, os elétrons fluem do eletrodo em altas velocidades, bombardeando o metal de base e provocando um aquecimento considerável nesse metal; a concentração de calor, portanto, é de aproximadamente 70% na peça e 30% no eletrodo. O cordão de solda obtido com CC, é estreito e com grande penetração. Este tipo de corrente é aplicado na soldagem de aço, cobre, aços inoxidaveis austeníticos (ao cromo-níquel) e ligas resistentes ao calor. 3/10/

30 Corrente Contínua com Polaridade Inversa Quando ligado ao pólo positivo, CC +, o eletrodo é positivo e o metal é negativo; os elétrons fluem do metal de base para o eletrodo, o qual se aquece e tende a fundir a extremidade. A concentração de calor é de aproximadamente 30% na peça e 70% no eletrodo. Por esta razão, a soldagem com CC + requer um eletrodo com diâmetro maior ou uma corrente mais baixa para evitar o superaquecimento e conseqüente fusão do eletrodo, que contamina a poça de fusão. Esse inconveniente torna a soldagem com CC + pouco utilizada, uma vez que não é viável para correntes elevadas. O cordão de solda obtido é largo, com pequena penetração. 3/10/

31 Corrente Alternada Teoricamente, uma soldagem com CA é uma combinação das soldagens com CC + e CC - A corrente assemelha-se a uma onda, cuja parte superior representa a polaridade positiva, ou CC +, e a inferior a negativa ou CC -. Os elétrons e os íons partem da peça para o eletrodo e vice-versa, causando uma concentração equilibrada de calor de 50% para cada um e um cordão com penetração média. A CA é aplicada na soldagem de alumínio, magnésio e suas ligas. Na soldagem com CA, o arco tende a extinguir quando a corrente é muito baixa ou nula, uma vez que a corrente cai a zero a cada inversão de polaridade; neste caso, o ignitor deve permanecer ligado para estabilizar a descarga elétrica. 3/10/

32 Corrente Alternada Quando se utiliza CA com eletrodo de tungstênio puro, acontece o efeito de retificação, que é a diferença de emissividade eletrônica existente entre o eletrodo de tungstênio puro e o material que está sendo soldado. Na CA, existe uma mudança cíclica do fluxo de elétrons, que ora se deslocam do eletrodo de tungstênio para a poça de fusão, ora saem da poça de fusão em direção ao eletrodo. Devido ao efeito de retificação, há um desbalanceamento nesse movimento, tornando a emissão de elétrons vindos da poça de fusão menor que a emissão de elétrons provenientes do eletrodo; isto provoca o aparecimento de duas senóides de intensidades diferentes. 3/10/

33 Corrente Alternada O efeito de retificação é mais prejudicial no caso da soldagem de alumínio e de magnésio, que apresentam óxido refratário, porque o fluxo de elétrons emitido pela poça de fusão não é suficiente para romper completamente a camada de óxido existente durante a soldagem. A fim de atenuar o efeito de retificação, utiliza-se um transformador com condensador-filtro, que equilibra as senóides representantes do fluxo de elétrons. 3/10/

34 Tensão A tensão do arco, designação dada para a tensão entre o eletrodo e a peça, é fortemente influenciada por diversos fatores, estes já citados como parâmetros: Corrente do arco; Perfil da ponta do eletrodo; Comprimento do arco (Distância entre o eletrodo e a peça); Tipo da gás de proteção; Como existe uma relação direta entre a tensão e o comprimento do arco, a tensão é usada para controlar o processo, pois uma vez fixados diversos outros parâmetros, a tensão do arco possibilita o controle do comprimento do arco, que é difícil de monitorar. Por sua vez, o comprimento do arco afeta diretamente a largura da poça. Apesar disso, na maioria dos processos com chapas, o comprimento do arco desejado é o menor possível. Este controle o comprimento do arco pela tensão, entretanto, deve ser feito de maneira cuidadosa, observando-se outros parâmetros que também afetam a tensão como contaminação do eletrodo e do gás de proteção, alimentação imprópria do material de adição, mudanças de temperatura no eletrodo e erosão do eletrodo. A velocidade de avanço afeta a penetração e a largura no processo, sendo esta última, porém, muito mais afetada. 3/10/

35 Quadro Resumo 3/10/

36 Consumíveis 3/10/

37 Classificação AWS do Eletrodo Os eletrodos para o processo TIG são varetas sinterizadas de tungstênio puro ou ligado ao Tório (Th), Zircônio (Zr), Lantânio (La) ou Cério (Ce), ambos na forma de óxidos. A classificação do eletrodo quanto à composição química encontra-se na norma ANSI/AWS A , apresentada no quadro. 3/10/

38 Classificação AWS do Eletrodo A norma AWS A estabelece um código para a identificação dos eletrodos conforme sua composição química. Segundo esse código, a letra E significa eletrodo; W é para wolfrâmio (ou tungstênio), o elemento químico de que é feito o eletrodo, X é o elemento químico adicionado ao eletrodo e P significa puro. Ex: AWS EWT 1 Eletrodo de Tungstênio, com adição 1 % de Tório (valor pode variar). 3/10/

39 Composição Química do Eletrodo Os elementos químicos adicionados ao eletrodo são importantes para permitir um desempenho melhor do processo de soldagem. Os eletrodos com adição de Zircônio (Zr) ou Tório (Th) apresentam vantagens, tais como maior durabilidade, maior resistência com potências elevadas e melhores propriedades de ignição. Por outro lado, as desvantagens, quando se utiliza corrente alternada, são o custo maior, maior efeito de retificação e menor estabilidade do arco. 3/10/

40 Composição Química do Eletrodo EWC é o eletrodo de tungstênio com óxido de cério (Ceo3), conhecido como Céria. Este tipo de eletrodo apresenta maior facilidade de ignição, melhor estabilidade do arco, reduzida taxa de vaporização ou queima e trabalha muito bem com corrente alternada ou contínua, em qualquer polaridade; estas vantagens aumentam com o aumento de quantidade de Céria. EWL é o eletrodo de tungstênio que contém 1% de óxido de lantânio (LaO3), conhecido como Lantânia; as características de operação e vantagens deste eletrodo são muito similares às do eletrodo com Céria. EWT é o eletrodo que contém óxido de tório (ThO3), conhecido como tória; a tória é responsável pelo aumento de vida útil do eletrodo em relação aos eletrodos de tungstênio puro devido a sua alta emissão de elétrons, melhor ignição e estabilidade do arco. Estes eletrodos têm maior vida útil e apresentam grande resistência a contaminantes de tungstênio na solda. EWZ é o eletrodo com adição do óxido de zircônio (ZiO3), conhecido como zircônia; este eletrodo é o preferido para aplicações nas quais a contaminação por tungstênio deve ser minimizada. O eletrodo com zircônia tem bom desempenho quando usado com corrente alternada e apresenta alta resistência a contaminação. 3/10/

41 Preparação do Eletrodo A preparação do eletrodo (angulação e afiação) sempre é definida conforme a corrente utilizada na soldagem, bem como o diâmetro do eletrodo. Essa preparação é feita por meio de esmerilhamento (com rebolo de oxido de Silício SIO3) da ponta, sempre no sentido longitudinal, para facilitar o direcionamento dos elétrons. Em casos especiais, as marcas do esmerilhamento são retiradas por meio de polimento. Na soldagem com corrente contínua, a ponta do eletrodo deve ser pontiaguda. O cone correto da ponta pode ser obtido por uma norma prática: a altura do cone deve ser 2 (duas) vezes a 2 (duas) vezes e meia o diâmetro do eletrodo. No caso de soldagem com corrente alternada, a ponta do eletrodo deve ser ligeiramente arredondada. 3/10/

42 Preparação do Eletrodo C.C. C.A. 3/10/

43 Seleção do Eletrodo Conforme Parâmetros A escolha do tipo e do diâmetro do eletrodo deve levar em consideração a espessura e o tipo do material, o tipo de junta, o número de passes e os parâmetros de soldagem, como amperagem e tensão, além da composição química do eletrodo. Um quadro auxilia a seleção do eletrodo: 3/10/

44 Seleção do Eletrodo Conforme Parâmetros 3/10/

45 Metal de Adição O metal de adição para soldagem TIG é geralmente apresentado sob forma de varetas com cerca de 1 metro de comprimento. No caso de soldagem mecanizada, utilizam-se bobinas de fio enrolado. Os diâmetros dos fios e das varetas obedecem a um padrão que varia entre 0,5 mm e 5 mm. Os materiais e ligas utilizados na confecção das varetas são variados; classificam-se segundo sua composição química e de acordo com as propriedades do metal depositado. É importante que o metal de adição esteja isento de umidade, oleosidade e oxidação. A escolha do metal de adição leva em consideração fatores como: similaridade com o metal de base, composição química, propriedades mecânicas e custos razoáveis. O diâmetro do fio ou da vareta deve corresponder à espessura das peças a soldar ou à quantidade de material que será depositada. Estas informações encontram-se disponíveis nos catálogos dos fabricantes. Os consumíveis utilizados como metal de adição na soldagem TIG são especificados segundo normas que definem as características do arame, as propriedades mecânicas desejadas, ensaios recomendados, dados de identificação, garantia do fabricante, condições de aceitação e embalagem. 3/10/

46 Classificação AWS do Metal de Adição 3/10/

47 Classificação AWS do Metal de Adição A especificação AWS A5.18 prescreve os requerimentos para a classificação de eletrodos sólidos ou compostos (arame tubular com núcleo metálico metal cored) e varetas para os processos GMAW, GTAW e PAW na soldagem de aço carbono. A Especificação AWS A5.9 se aplicam a arames, varetas, fitas e eletrodos compostos de aços inoxidáveis. O teor de Cr cromo destes consumíveis é no mínimo de 10,5%. ER designa eletrodo na forma de arame ou vareta. XX designa o limite de ruptura no ensaio de tração em Ksi. Y este dígito indica a forma construtiva: S designa eletrodo sólido e C designa eletrodo composto. X designa a faixa de composição química. 3/10/

48 Classificação AWS do Metal de Adição 3/10/

49 Principais Varetas Utilizadas na Soldagem de Aços Inoxidáveis 3/10/

50 Principais Varetas Utilizadas na Soldagem de Aços Inoxidáveis 3/10/

51 Gases de Proteção Os gases de proteção utilizados no processo TIG são os inertes, isto é, que não reagem com o eletrodo nem com a poça de fusão; como exemplos citam-se o argônio (Ar), mais utilizado, o hélio (He) ou uma mistura de ambos. Os gases de proteção do processo TIG devem ter um grau de pureza de 99,99%, no mínimo, para que a solda apresente a qualidade desejada. O teor de umidade também é um fator importante que deve ser controlado. A escolha do gás depende de fatores como tipo de metal que se quer soldar, espessura das peças e posição de soldagem. As misturas de argônio e hélio, respectivamente 70% e 30% e 30% e 70%, são as que apresentam os melhores resultados na soldagem de metais não ferrosos, como alumínio, magnésio e ligas. As misturas argônio e hidrogênio (8% em geral) são as mais utilizadas em soldagem TIG manual e automática dos aços inoxidáveis. 3/10/

52 As Funções dos Gases de Proteção A principal função de um gás de proteção no processo TIG é excluir os gases da atmosfera que podem contaminar a poça de fusão, o eletrodo e a parte aquecida da vareta de adição. Os gases são definidos, regidos e classificados pela AWS A5.32. A escolha do gás é importante porque influencia a velocidade de soldagem, na penetração, no acabamento e na estabilidade do arco. 3/10/

53 Gases de Proteção 3/10/

54 Gases de Proteção 3/10/

55 Argônio (Ar) O Argônio (Ar) é um gás, sendo o terceiro elemento da classe dos gases nobres. É incolor e inerte, constituindo cerca de 1% do ar atmosférico. É sem sobra de dúvidas o gás mais utilizado na soldagem TIG, frente a diversas propriedades tolerantes e frente a sua versatilidade. O emprego do gás argônio no processo TIG apresenta algumas vantagens, como: Uma boa estabilidade do arco; Baixo consumo do gás; Baixas tensões de arco; Custo baixo do processo; Facilidade na abertura do arco; Melhor efeito de limpeza de óxidos quando usada a corrente alternada. Por ser mais pesado que o ar, o argônio forma uma eficiente cortina de proteção ao redor da poça de fusão. 3/10/

56 Hélio (He) O hélio (He) é um gás monoatômico, incolor e inodoro. Tem o menor ponto de evaporação de todos os elementos químicos, e só pode ser solidificado sob pressões muito grandes. É o segundo elemento químico na tabela periódica, e está em segundo lugar entre os gases em maior abundância no universo, atrás do hidrogênio (H). O gás hélio (He) empregado no processo TIG apresenta consumo alto, pois é um gás mais leve que o ar; sua densidade baixa provoca a subida do gás em turbulência, prejudicando a proteção da poça de fusão, por isso, o fluxo do hélio deve ser de 2 a 3 vezes maior que a do argônio. O hélio requer altas tensões de soldagem, o que demanda maior energia para uma mesma corrente e comprimento de arco; permite grande penetração do cordão de solda; apresenta custo alto, mas, em contrapartida, possibilita maior velocidade no caso de soldagem automática de alumínio e suas ligas. Em soldagem automática de alumínio e suas ligas, o gás hélio puro pode ser utilizado com corrente contínua e polaridade negativa. 3/10/

57 O Processo 3/10/

58 3/10/

59 Limpeza da Junta A preparação de junta a ser soldada é fundamental para a obtenção de soldas de alta qualidade. O processo TIG por não ser eficiente na desoxidação e limpeza da poça de fusão, exige uma limpeza rigorosa da junta, retirando-se resíduos de óleo, graxa, fuligem etc. As bordas devem estar ao metal brilhante e quando necessário é feita a proteção com um gás inerte, geralmente o próprio argônio. Na contra solda em passes de raiz, como na soldagem de tubulações de aços inoxidáveis, é necessário ainda a utilização de purgas, de modo a garantir total proteção da poça de fusão, e ainda garantir a constante limpeza da junta. A limpeza deve ser efetuada por meio de escovas (mecânicas ou manuais), discos de lixa, discos abrasivos ou qualquer outro meio de lixamento. Uma atenção especial deve ser tomada quanto a possibilidade de contaminação destes meios de preparo na junta, o que pode vir ocasionar problemas na junta soldada!!! 3/10/

60 Posicionamento da Tocha Posicionamento da tocha para soldagem plana Posicionamento da tocha para soldagem em ângulo 3/10/

61 Alimentação e Progressão da Solda 3/10/

62 Soldagem TIG (GTAW) 3/10/

63 Soldagem TIG (GTAW) 3/10/

64 Soldagem TIG (GTAW) 3/10/

65 Soldagem TIG (GTAW) 3/10/

66 Soldagem TIG (GTAW) 3/10/

67 Fim!!! 3/10/

SOLDAGEM DOS METAIS 53 CAPÍTULO 8 SOLDAGEM MIG/MAG

SOLDAGEM DOS METAIS 53 CAPÍTULO 8 SOLDAGEM MIG/MAG SOLDAGEM DOS METAIS 53 CAPÍTULO 8 SOLDAGEM MIG/MAG SOLDAGEM DOS METAIS 54 PROCESSO MIG/MAG (METAL INERT GAS/METAL ACTIVE GAS) MIG é um processo por fusão a arco elétrico que utiliza um arame eletrodo consumível

Leia mais

Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas

Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas Professor: Anderson Luís Garcia Correia Unidade Curricular de Processos

Leia mais

GTAW Soldagem TIG 23/6/2013 2

GTAW Soldagem TIG 23/6/2013 2 2012 23/6/2013 1 GTAW Soldagem TIG 23/6/2013 2 23/6/2013 3 A Soldagem TIG (GTAW) O processo de soldagem Gas Tungsten Arc Welding GTAW, ou soldagem TIG Tungsten Inert Gas, como é mais conhecido atualmente,

Leia mais

3. Ligações com Solda

3. Ligações com Solda 3. Ligações com Solda A solda é um tipo de união por coalescência do material, obtida por fusão das partes adjacentes. A energia necessária para provocar a fusão pode ser de origem elétrica, química, óptica

Leia mais

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 4 FÍSICA DO ARCO ARCO ELÉTRICO

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 4 FÍSICA DO ARCO ARCO ELÉTRICO 22 CAPÍTULO 4 FÍSICA DO ARCO ARCO ELÉTRICO 23 FÍSICA DO ARCO ELÉTRICO DEFINIÇÃO Um arco elétrico pode ser definido como um feixe de descargas elétricas formadas entre dois eletrodos e mantidas pela formação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica. Elementos de Máquinas I Elementos de União

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica. Elementos de Máquinas I Elementos de União Elementos de Máquinas I Elementos de União 1. INTRODUÇÃO Elementos de Máquinas I 1.1.DEFINIÇÕES USUAIS "Processo de união de metais por fusão". (não só metais e não apenas por fusão) "União de duas ou

Leia mais

PROCESSO DE SOLDAGEM TIG

PROCESSO DE SOLDAGEM TIG PROCESSO DE SOLDAGEM TIG ÍNDICE - Definição do processo - Características - Equipamentos - Fontes - Tocha de soldagem - Eletrodo de tungstênio - Afiação eletrodo - Dispositivo para abertura do arco - Cabos

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DA SOLDA MIG/TIG NA FABRICAÇÃO DE RADIADORES DE ALUMÍNIO

GARANTIA DA QUALIDADE DA SOLDA MIG/TIG NA FABRICAÇÃO DE RADIADORES DE ALUMÍNIO GARANTIA DA QUALIDADE DA SOLDA MIG/TIG NA FABRICAÇÃO DE RADIADORES DE ALUMÍNIO Oliveira, V. A. (valdemir.oliveira@br.behrgroup.com) Silva, O. M. (oberdansilva@ig.com.br) Debernardo, V. H. S. (vhsd@globo.com)

Leia mais

OXICORTE SENAI CETEMP OUTROS PROCESSOS TOBIAS ROBERTO MUGGE

OXICORTE SENAI CETEMP OUTROS PROCESSOS TOBIAS ROBERTO MUGGE OXICORTE SENAI CETEMP OUTROS PROCESSOS TOBIAS ROBERTO MUGGE TIPOS DE CORTE MECÂNICO: Cisalhamento ou remoção de cavacos (guilhotinas e tesouras, serra) FUSÃO: Fusão do material pela transferência de calor

Leia mais

AÇOS INOXIDÁVEIS OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE SOLDA

AÇOS INOXIDÁVEIS OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE SOLDA AÇOS INOXIDÁVEIS OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE SOLDA Resistência à corrosão por pites 410D < 439 < 304 < 444 < 316L Composição Química Aço C Mn Si P S Cr Ni Mo N2 Outros 410D 1,50 0,025 0,005 10,5 12,5 0,3

Leia mais

Apostila de Treinamento. Eletrodo Revestido (SMAW)

Apostila de Treinamento. Eletrodo Revestido (SMAW) 2015-Jul Apostila de Treinamento Eletrodo Revestido (SMAW) Público alvo: Vendedores e Representantes comerciais 1 Informações iniciais : Ciclo de Trabalho (Fator de trabalho) O Ciclo de Trabalho é a relação

Leia mais

Instituto Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Curso Tecnologia em Mecatrônica. Soldagem com Eletrodo Revestido

Instituto Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Curso Tecnologia em Mecatrônica. Soldagem com Eletrodo Revestido Instituto Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Curso Tecnologia em Mecatrônica Soldagem com Eletrodo Revestido Soldagem com Eletrodo Revestido Soldagem com eletrodo revestido é a união de

Leia mais

SOLDAGEM DE FERRO FUNDIDO

SOLDAGEM DE FERRO FUNDIDO SOLDAGEM DE FERRO FUNDIDO Os ferros fundidos são ligas Fe-C que apresentam grande quantidade de carbono em sua composição química (sempre superior a 2%). Existem diversos tipos de ferros fundidos, variadas

Leia mais

Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas

Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas Professor: Anderson Luís Garcia Correia Unidade Curricular de Processos

Leia mais

Manual de Instruções 3 a edição março/2006

Manual de Instruções 3 a edição março/2006 Manual de Instruções 3 a edição março/2006 TIG POP 300 S FONTE BÁSICA PARA SOLDAGEM DE ALUMÍNIO E SUAS LIGAS, AÇO COMUM E AÇO INOXIDÁVEL Sumário Capítulo 1 - Descrição do equipamento... 2 1.1 - Introdução...

Leia mais

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento Ar de combustão O ar de combustão contém 21% de oxigênio, que é necessário para qualquer combustão. Além disso, 78% de nitrogênio está incorporado no ar. São requeridos aproximadamente 10 metros cúbicos

Leia mais

Revestimento por soldagem - Processos de Soldagem para Revestimento

Revestimento por soldagem - Processos de Soldagem para Revestimento Revestimento por soldagem - Processos de Soldagem para Revestimento A seleção do processo de soldagem para revestimento é tão importante quanto a seleção da liga. Os requerimentos de desempenho em serviço

Leia mais

EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS

EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS Seleção do processo de fundição Metal a ser fundido [C. Q.]; Qualidade requerida da superfície do fundido; Tolerância dimensional requerida para o fundido; Quantidade

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES SOLDADAS Cap Moniz de Aragão

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES SOLDADAS Cap Moniz de Aragão ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES SOLDADAS Cap Moniz de Aragão 1. Resistência do material da solda 2. Cálculo de solda de entalhe 3. Cálculo de solda de filete 4. Dimensões mínimas de solda de filete 5. Simbologia

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO DE LABORATÓRIO MECÂNICA

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO DE LABORATÓRIO MECÂNICA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO DE LABORATÓRIO MECÂNICA 26. Considere o desenho abaixo: Dentre as vista apresentadas a seguir, qual representa corretamente a elevação (vista frontal)? a) b) c) d) e)

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES

MANUAL DE INSTRUÇÕES MANUAL DE INSTRUÇÕES Micro Solda Ponto EW600C: Muito obrigado por você ter optado pelo nosso aparelho e ter aceitado estabelecer uma relação de confiança conosco! Estamos seguros que logo você perceberá

Leia mais

Processo de Soldadura Eléctrodos Revestidos 111

Processo de Soldadura Eléctrodos Revestidos 111 Processos de Soldadura Processo de Soldadura Eléctrodos Revestidos 111 Direcção de Formação Italo Fernandes Temas a tratar neste módulo Processos de Soldadura Eléctrodos Revestidos SER Designação EN ISO

Leia mais

Rev. 08/2014 PROCESSO TIG

Rev. 08/2014 PROCESSO TIG PROCESSO TIG Rev. 08/2014 ATENÇÃO Importante: Leia este manual atentamente antes de utilizar o produto. Em caso de falta de experiência ou desconhecimento dos métodos e o funcionamento seguro, consulte

Leia mais

Apostila Soldagem MIGMAG

Apostila Soldagem MIGMAG Apostila de MODOS DE TRANSFERÊNCIA DE METAL... 4 EQUIPAMENTOS Soldagem manual... 7 SUPRIMENTO DE ENERGIA... 10 GASES DE PROTEÇÃO... 14 ARAMES... 23 SEGURANÇA... 29 TÉCNICAS E PARÂMETROS DE SOLDAGEM...

Leia mais

Rua Dário Freire Meireles, 541 Campo dos Amarais Campinas SP CEP:

Rua Dário Freire Meireles, 541 Campo dos Amarais Campinas SP CEP: SOLDAGEM TIG O significado de TIG é Tungsten Inert Gas welding, também conhecido na literatura como GTAW (Gas Tungsten Arc Welding). Em português, TIG significa "Soldagem por Gás Inerte de Tungstênio".

Leia mais

Guia de Soluções. Escovas de aço Circulares - Copo - Pincel - Manual. Discos Flap Costados Fenólico e Usinável. Discos Corte e Desbaste.

Guia de Soluções. Escovas de aço Circulares - Copo - Pincel - Manual. Discos Flap Costados Fenólico e Usinável. Discos Corte e Desbaste. Guia de Soluções Mercado de Soldagem Caldeiraria Construções Metálicas Construção Civil Metal-Mecânico Manutenção - MRO Óleo & Gás Energia Nuclear Petrolífero - Extração e Refinaria Aeroespacial Estaleiro

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO METAL DE SOLDA OBTIDO COM ARAME SÓLIDO AWS E70S-6 EM FUNÇÃO DA ADIÇÃO DE CO 2 NO GÁS DE PROTEÇÃO

CARACTERIZAÇÃO DO METAL DE SOLDA OBTIDO COM ARAME SÓLIDO AWS E70S-6 EM FUNÇÃO DA ADIÇÃO DE CO 2 NO GÁS DE PROTEÇÃO CARACTERIZAÇÃO DO METAL DE SOLDA OBTIDO COM ARAME SÓLIDO AWS E70S-6 EM FUNÇÃO DA ADIÇÃO DE CO 2 NO GÁS DE PROTEÇÃO Alcindo Fernando Moreira Juno Gallego Ruis Camargo Tokimatsu Wyser José Yamakami Vicente

Leia mais

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins 07 SOLDAGEM Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins Processo de soldagem por arco elétrico Este é mais um processo de soldagem que utiliza como fonte de calor a formação de um arco elétrico

Leia mais

Nossos clientes soldam melhor. Soldagem MIG/MAG

Nossos clientes soldam melhor. Soldagem MIG/MAG Nossos clientes soldam melhor Soldagem MIG/MAG ÍNDICE INTRODUÇÃO... 1 MODOS DE TRANSFERÊNCIA DE METAL... 4 EQUIPAMENTOS... 12 SUPRIMENTO DE ENERGIA... 18 GASES DE PROTEÇÃO... 27 ARAMES... 46 SEGURANÇA...

Leia mais

SOLDAGEM Fundamentos e Tecnologia - EXERCÍCIOS

SOLDAGEM Fundamentos e Tecnologia - EXERCÍCIOS SOLDAGEM Fundamentos e Tecnologia - EXERCÍCIOS Capítulo 1 a) Que é soldagem? b) Porque é possível se soldar dois blocos de gelo por aproximação? c) Quais as principais vantagens e desvantagens da soldagem?

Leia mais

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P410D

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P410D ArcelorMittal Inox Brasil Aço Inoxidável Ferrítico ACE P410D transformando o amanhã 2 3 ACE P410D O aço inoxidável ACE P410D é um material que apresenta, por sua resistência a problemas de corrosão e abrasão

Leia mais

CAPÍTULO 7 SOLDAGEM TIG

CAPÍTULO 7 SOLDAGEM TIG SOLDAGEM DOS METAIS 46 CAPÍTULO 7 SOLDAGEM TIG SOLDAGEM DOS METAIS 47 PROCESSO DE SOLDAGEM TIG (Tungsten Inert Gas) GTAW É um processo de soldagem por fusão, a arco elétrico que utiliza o calor gerado

Leia mais

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P439A

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P439A ArcelorMittal Inox Brasil Aço Inoxidável Ferrítico ACE P439A transformando o amanhã 2 ACE P439A O aço inoxidável ferrítico ACE P439A é um material com resistência à corrosão superior à do ferrítico AISI

Leia mais

Acessórios de Tubulação Classificação quanto a finalidade e tipos

Acessórios de Tubulação Classificação quanto a finalidade e tipos Acessórios de Tubulação Classificação quanto a finalidade e tipos 1 De acordo com o sistema de ligação empregado os acessórios se classificam em: Acessórios para solda de topo; Acessórios para solda de

Leia mais

Protegendo a solda. O processo de soldagem TIG é o assunto desta aula. Que sigla é essa?

Protegendo a solda. O processo de soldagem TIG é o assunto desta aula. Que sigla é essa? Protegendo a solda Até agora, falamos de processos de soldagem bastante simples, baratos e versáteis, tanto do ponto de vista da variedade de tipos de metais a serem soldados, quanto do ponto de vista

Leia mais

Tecnol. Mecânica: Produção do Aço

Tecnol. Mecânica: Produção do Aço Mesmo quando os métodos de fabricação eram bastante rudimentares os artesãos da Antiguidade, na Ásia e, mais tarde, na Europa medieval, conseguiam fabricar o aço. O aço daquela época chamava-se aço de

Leia mais

Disciplina: Processos de Soldagem.

Disciplina: Processos de Soldagem. Disciplina: Processos de Soldagem. SIMBOLOGIA Prof. Eduardo Braga Belém Pará 2012 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 POSICIONAMENTO DOSSÍMBOLOSSÍMBOLOS 3 SÍMBOLOS BÁSICOS DE SOLDAGEM 4 SÍMBOLOS SUPLEMENTARES DE SOLDAGEM

Leia mais

Características. Fundamentos. Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR

Características. Fundamentos. Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR FLUX CORED ARC WELDING (FCAW) Década de 20: Surgimento dos Processos de Soldagem com Proteção Gasosa. Década de 40: Surgimento da Soldagem GTAW Década de 50: Surgimento

Leia mais

Processo d e soldagem

Processo d e soldagem Processo de soldagem Conteúdo Descrição do processo Equipamento e consumíveis Técnica de soldagem Principais defeitos e descontinuidades Aplicações Processo MMA ou SMAW Definição: soldagem a arco elétrico

Leia mais

FURADEIRAS COM BASE MAGNÉTICA

FURADEIRAS COM BASE MAGNÉTICA FURADEIRAS COM BASE MAGNÉTICA BASES MAGNÉTICAS BROCAS ANULARES 1 2 Você conhece as brocas A n u l a r e s? 3 Também chamadas de brocas copo ou brocas fresa, possuem enorme capacidade de corte! Devido ao

Leia mais

Processos de Soldagem Soldagem TIG

Processos de Soldagem Soldagem TIG Processos Soldagem TIG Na soldagem TIG - Tungsten Inert Gás (GTAW), a união de metais ocorre por meio do aquecimento e fusão destes com um arco elétrico, estabelecido entre a extremidade de um eletrodo

Leia mais

SOLDAGEM Mig/Mag (GMAW) FCAW - Aula 05. Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 8º e 9º Período Barreiro, Setembro 2016

SOLDAGEM Mig/Mag (GMAW) FCAW - Aula 05. Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 8º e 9º Período Barreiro, Setembro 2016 SOLDAGEM Mig/Mag (GMAW) FCAW - Aula 05 Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 8º e 9º Período Barreiro, Setembro 2016 PROCESSO DE SOLDAGEM MIG/MAG - GMAW FUNDAMENTOS E CARACTERÍSTICAS

Leia mais

EXTRUSÃO E TREFILAÇÃO

EXTRUSÃO E TREFILAÇÃO EXTRUSÃO E TREFILAÇÃO 1 Se a necessidade é de perfis de formatos complicados ou, então, de tubos, o processo de fabricação será a extrusão. Se o que se quer fabricar, são rolos de arame, cabos ou fios

Leia mais

PROCESSO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)

PROCESSO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW) PROCESSOS DE SOLDAGEM OXICOMBUSTÍVEL (OAW) O processo de soldagem oxibombustível é um dos mais antigos processos de fusão. A soldagem se dá pela fusão de um ou mais metais de base, com ou sem material

Leia mais

3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO

3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO 1 3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO O processo de soldagem com eletrodo revestido é um processo no qual a fusão do metal é produzida pelo aquecimento de um arco elétrico, mantido entre a ponta

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I. Máquinas Térmicas I

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I. Máquinas Térmicas I Eu tenho três filhos e nenhum dinheiro... Porque eu não posso ter nenhum filho e três dinheiros? - Homer J. Simpson UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Leia mais

TIG : Tungsten Inert Gas, também conhecido como GTAW : Gas Tungsten Arc Welding.

TIG : Tungsten Inert Gas, também conhecido como GTAW : Gas Tungsten Arc Welding. 1 TIG : Tungsten Inert Gas, também conhecido como GTAW : Gas Tungsten Arc Welding. O Processo TIG O processo TiG consiste de uma fonte de soldagem de corrente constante, podendo trabalhar na polaridade

Leia mais

O EFEITO DO ELETROPOLIMENTO EM SOLDAS DE AÇO INOX E ZONAS AFETADAS PELO CALOR

O EFEITO DO ELETROPOLIMENTO EM SOLDAS DE AÇO INOX E ZONAS AFETADAS PELO CALOR O EFEITO DO ELETROPOLIMENTO EM SOLDAS DE AÇO INOX E ZONAS AFETADAS PELO CALOR por Ryszard Rokicki Electrobright, Macungie, PA INTRODUÇÃO Os aços inoxidáveis austeníticos (série 300) são largamente utilizados

Leia mais

Master TIG 300AC / HF

Master TIG 300AC / HF Master TIG 300AC / HF CÓDIGO : 0708133 Fonte para soldagem TIG e eletrodo revestido MANUAL DO USUÁRIO / LISTA DE PARTES E PEÇAS Página em branco 2 Master TIG 300AC / HF Fonte para soldagem TIG e eletrodo

Leia mais

Processo de Soldagem MIG/MAG. Processo MIG / MAG Prof. Vilmar Senger

Processo de Soldagem MIG/MAG. Processo MIG / MAG Prof. Vilmar Senger Processo de Soldagem MIG/MAG Gases de proteção O ar atmosférico é expulso da região de soldagem por um gás de proteção com o objetivo de evitar a contaminação da poça de fusão. A contaminação é causada

Leia mais

Dimensionamento de um sistema fotovoltaico. Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1

Dimensionamento de um sistema fotovoltaico. Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1 Dimensionamento de um sistema fotovoltaico Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1 Sistemas fotovoltaicos Geralmente são utilizado em zonas afastadas da rede de distribuição

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL

MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL APRESENTAÇÃO Agradecemos pela preferência na escolha de produtos International Refrigeração. Este documento foi elaborado cuidadosamente para orientar

Leia mais

Dados técnicos. Polaridade de saída Intervalo seguro de comutação s a 0... 1,62 mm Factor de redução r Cu 0,2

Dados técnicos. Polaridade de saída Intervalo seguro de comutação s a 0... 1,62 mm Factor de redução r Cu 0,2 0102 Designação para encomenda Características 2 mm nivelado Pode ser aplicado até SIL 2 conforme IEC 61508 Dados técnicos Dados gerais Função do elemento de comutação Contacto de ruptura NAMUR Intervalo

Leia mais

CURSO DE SOLDA ELETRICA / ELETRODO REVESTIDO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ANIELO GRECO - SENAI INSTRUTOR: EDISON CARLOS DE FARIA

CURSO DE SOLDA ELETRICA / ELETRODO REVESTIDO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ANIELO GRECO - SENAI INSTRUTOR: EDISON CARLOS DE FARIA CURSO DE SOLDA ELETRICA / ELETRODO REVESTIDO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ANIELO GRECO - SENAI INSTRUTOR: EDISON CARLOS DE FARIA Exercícios 1 Nas questões 1 e 2 coloque um (X) na alternativa correta.

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ Prova elaborada

Leia mais

GTAW Soldagem TIG 17/04/2013 2

GTAW Soldagem TIG 17/04/2013 2 2012 17/04/2013 1 GTAW Soldagem TIG 17/04/2013 2 17/04/2013 3 A Soldagem TIG (GTAW) O processo de soldagem Gas Tungsten Arc Welding - GTAW, ou soldagem TIG - Tungsten Inert Gas, como é mais conhecido atualmente,

Leia mais

SOLDAGEM COM PLASMA E FORA DA GRAVIDADE.

SOLDAGEM COM PLASMA E FORA DA GRAVIDADE. SOLDAGEM COM PLASMA E FORA DA GRAVIDADE. HISTÓRICO O processo de soldagem a Plasma (PAW) foi introduzido na indústria em 1964 como um método que possuía um melhor controle de soldagem em níveis mais baixos

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta Ciência dos Materiais AÇOS-LIGA

Centro Universitário Padre Anchieta Ciência dos Materiais AÇOS-LIGA AÇOS-LIGA 5.1 INTRODUÇÃO Todos os aços-liga são mais caros do que os aços carbonos, sendo seu preço em geral tanto mais caro quanto maior a porcentagem de elementos de liga no aço. Por essa razão, só se

Leia mais

Circuito Elétrico - I

Circuito Elétrico - I 1 1. Um resistor de 32 ohms é ligado em paralelo a outro resistor de 20 ohms e o conjunto é ligado a uma fonte de tensão de 12VDC. a) Qual é a resistência da ligação em paralelo? b) Qual é a corrente total

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO REPUXADORA DE CHAPAS MODELO : KA-060

MANUAL DO USUÁRIO REPUXADORA DE CHAPAS MODELO : KA-060 1 MANUAL DO USUÁRIO REPUXADORA DE CHAPAS MODELO : KA-060 2 MANUAL DO USUARIO KA060 INDICE APRESENTAÇÃO----------------------------------------------------------------------------3 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA-----------------------------------------------------------4

Leia mais

Soldagem e Corte a Gás

Soldagem e Corte a Gás Soldagem e Corte a Gás Fundamentos Equipamentos Consumíveis Técnica operatória Aplicações Industriais Fundamentos Definição: A soldagem a gás oxicombustível (Oxy-Fuel Gás Welding OFW) ou simplesmente soldagem

Leia mais

INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA SOLDAGEM.

INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA SOLDAGEM. INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA SOLDAGEM Etapas a percorrer: I. Introdução a Soldagem (1º dia) I.A. Eletricidade I.B. Arco Elétrico I.C. Processos (com Metalurgia) II. Segurança (1º dia) III. MIG/ MAG (2º

Leia mais

Principais elementos de liga. Cr Ni V Mo W Co B Cu Mn, Si, P e S (residuais)

Principais elementos de liga. Cr Ni V Mo W Co B Cu Mn, Si, P e S (residuais) Aços Ligas Aços ligas A introdução de outros elementos de liga nos aços-carbono é feita quando se deseja um ou diversos dos seguintes efeitos: Aumentar a resistência mecânica e dureza. Conferir resistência

Leia mais

Steel Cord. Introdução

Steel Cord. Introdução Steel Cord Introdução Cabo de aço é um tipo de corda feita de vários arames de aço enrolados em forma de hélice. Quando foi inventado, era comum a utilização de ferro forjado na fabricação destes arames,

Leia mais

Colégio Saint Exupéry

Colégio Saint Exupéry Colégio Saint Exupéry Apostila QUÍMICA No nosso dia-a-dia o ato de classificar as coisas é algo corriqueiro. Em um faqueiro colocamos em um mesmo espaço as facas, em outro os garfos, etc. Agrupar coisas

Leia mais

Catálogo de correias Bühler.

Catálogo de correias Bühler. Catálogo de correias Bühler. Qualidade da Bühler. Para o mercado da Europa e do Oriente Médio RFKG, LBCA e MNKA Correias transportadoras da Bühler. Cada correia é sempre apenas tão forte, quanto o seu

Leia mais

Metais. Grande número de entidades iguais mantidas coesas em um retículo cristalino.

Metais. Grande número de entidades iguais mantidas coesas em um retículo cristalino. Ligações Metálicas Grande número de entidades iguais mantidas coesas em um retículo cristalino. Metais Não pode ser explicado pela teoria das ligações covalentes o arranjo dos metais não segue o padrão

Leia mais

Construção dos Navios. Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO

Construção dos Navios. Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO Construção dos Navios Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO Juntas permanentes Solda Pressão JUNTAS Exemplo: ligação de uma camisa em um cilindro Contração Quando se aquece uma peça antes de forçar a

Leia mais

CORROSÃO DE MATERIAIS

CORROSÃO DE MATERIAIS CRONOGRAMA INTRODUÇÃO: O QUE É CORROSÃO? A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA CORROSÃO TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE PROCESSOS CORROSIVOS EM CAMPO EM LABORATÓRIO CONSIDERAÇÕES FINAIS O QUE É CORROSÃO? A CORROSÃO É A

Leia mais

Terminologia de Soldagem Consumíveis de Soldagem e Corte

Terminologia de Soldagem Consumíveis de Soldagem e Corte Terminologia Consumíveis e Corte Em soldagem, o consumível empregado na produção de uma junta soldada, ao ser depositado, se mistura com o material da obra (metal de base), resultando num outro material

Leia mais

Um mecânico recém-formado foi admitido

Um mecânico recém-formado foi admitido A U A UL LA Junções III Introdução Um mecânico recém-formado foi admitido para trabalhar numa indústria de máquinas agrícolas. O supervisor o encaminhou à área de montagem de comandos e sistemas hidráulicos.

Leia mais

Qualificação e Ensaios na Soldagem 6/12/2012 2

Qualificação e Ensaios na Soldagem 6/12/2012 2 2012 6/12/2012 1 Qualificação e Ensaios na Soldagem 6/12/2012 2 Qualificação de um Processo de Soldagem Quando houver a necessidade de atender a processos de soldagem complexos, com solicitações de cargas

Leia mais

O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas.

O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas. 1 PRÁTICA DE OFICINA AULA 02 2015-1 - SERRA MECÂNICA - Introdução O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas. A serra alternativa horizontal ou

Leia mais

3 Dados Técnicos Página 1 de 5 Filtro de auto escurecimento 9002D

3 Dados Técnicos Página 1 de 5 Filtro de auto escurecimento 9002D 3 Dados Técnicos Página 1 de 5 Filtro de auto escurecimento 9002D Para uso com máscaras Speedglas Descrição: O Filtro de Auto Escurecimento para Soldagem de 3M Speedglas 9002D foi projetado para o uso

Leia mais

Classe de isolamento

Classe de isolamento Aspectos e propriedades industriais das máquinas eléctricas Classe de isolamento Classe de isolamento Temperatura máxima ºC Y 90 A 05 E 20 B 0 F 55 H 80 200 200 220 220 250 250 Temperatura máxima que o

Leia mais

Exercício de Fixação Aula 06 MIG-MAG - TIG

Exercício de Fixação Aula 06 MIG-MAG - TIG Exercício de Fixação Aula 06 MIG-MAG - TIG Manufatura Mecânica: Soldagem 8º e 9º Período Aluno: Professor: Julio Cesar Data: Orientações: Os exercícios deverão ser feitos manuscritos e individual; Responda

Leia mais

ENCARREGADO DE MONTAGEM MECÂNICA SOLDAGEM

ENCARREGADO DE MONTAGEM MECÂNICA SOLDAGEM ENCARREGADO DE MONTAGEM MECÂNICA SOLDAGEM 1-1 - ENCARREGADO DE MONTAGEM MECÂNICA SOLDAGEM 2 PETROBRAS Petróleo Brasileiro S.A. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998. É

Leia mais

lubrificação. A extrusora de plástico de uma empresa Propriedades dos lubrificantes

lubrificação. A extrusora de plástico de uma empresa Propriedades dos lubrificantes A UU L AL A Lubrificação I A extrusora de plástico de uma empresa começou a apresentar funcionamento irregular. Depois de examiná-la, um funcionário descobriu que ela estava com o mancal danificado. O

Leia mais

COMO ESPECIFICAR UM REGULADOR DE PRESSÃO PARA GASES ESPECIAIS

COMO ESPECIFICAR UM REGULADOR DE PRESSÃO PARA GASES ESPECIAIS COMO ESPECIFICAR UM REGULADOR DE PRESSÃO PARA GASES ESPECIAIS Uma vez que o componente primário de um sistema de distribuição de gases é o regulador de pressão, é de suma importância a definição dos critérios

Leia mais

Distribuição Eletrônica Tabela Periódica

Distribuição Eletrônica Tabela Periódica Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Distribuição Eletrônica Tabela Periódica Orbitais e Números Quânticos N o Quântico Principal Camada Subcamada

Leia mais

Manual de Instrucoes. Estufa Horizontal e Vertical. o futuro chegou a cozinha. refrigeracao coccao linha modular exposicao distribuicao apoio

Manual de Instrucoes. Estufa Horizontal e Vertical. o futuro chegou a cozinha. refrigeracao coccao linha modular exposicao distribuicao apoio Manual de Instrucoes Estufa Horizontal e Vertical o futuro chegou a cozinha refrigeracao coccao linha modular exposicao distribuicao apoio Obrigado por ter adquirido Equipamentos ELVI É com satisfação

Leia mais

Experiência 01: ACIONAMENTO DE MOTORES COM O INVERSOR DE FREQUÊNCIA. Objetivo Geral: - Acionar um motor elétrico através de um inversor de frequência.

Experiência 01: ACIONAMENTO DE MOTORES COM O INVERSOR DE FREQUÊNCIA. Objetivo Geral: - Acionar um motor elétrico através de um inversor de frequência. ( ) Prova ( ) Prova Semestral ( ) Exercícios ( ) Prova Modular ( ) Segunda Chamada ( ) Exame Final ( ) Prática de Laboratório ( ) Aproveitamento Extraordinário de Estudos Nota: Disciplina: Turma: Aluno

Leia mais

Capítulo V Influência das Correntes Plasma e MIG/MAG sobre a Geometria do Cordão... 73

Capítulo V Influência das Correntes Plasma e MIG/MAG sobre a Geometria do Cordão... 73 Capítulo V Influência das Correntes Plasma e MIG/MAG sobre a Geometria do Cordão... 73 consideravelmente o volume do arco híbrido em relação ao arco MIG/MAG (Plasma = 0 A), a pressão exercida pelo jato

Leia mais

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 7 SOLDAGEM TIG

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 7 SOLDAGEM TIG 45 CAPÍTULO 7 SOLDAGEM TIG 46 PROCESSO DE SOLDAGEM TIG (Tungsten Inert Gas) GTAW É um processo de soldagem por fusão, a arco elétrico que utiliza o calor gerado pelo arco formado entre o eletrodo de Tungstênio

Leia mais

Corrente Elétrica. Eletricidade e magnetismo - corrente elétrica 1

Corrente Elétrica. Eletricidade e magnetismo - corrente elétrica 1 Corrente Elétrica Eletricidade e magnetismo - corrente elétrica 1 Corrente elétrica A corrente elétrica é definida como um fluxo de elétrons por unidade de tempo: = Q t [C/ segundo]ou[ A] Ampere Material

Leia mais

INÍCIO DO TERCEIRO CAPÍTULO

INÍCIO DO TERCEIRO CAPÍTULO INÍCIO DO TERCEIRO CAPÍTULO 03 SOLDADURA POR ARCO COM GÁS E ELÉTRODO NÃO CONSUMÍVEL DE TUNGSTÉNIO (GTAW) 2 A. DESCRIÇÃO DO PROCESSO 3. SOLDADURA POR ARCO COM GÁS E ELÉTRODO NÃO A Soldadura por Arco com

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO CADINHO DE SOLDA MODELO TS-1015. agosto de 2012

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO CADINHO DE SOLDA MODELO TS-1015. agosto de 2012 TOYO MANUAL DE INSTRUÇÕES DO CADINHO DE SOLDA MODELO TS-1015 agosto de 2012 Leia atentamente as instruções contidas neste manual antes de iniciar o uso do instrumento 1. INTRODUÇÃO O TS-1015 é um cadinho

Leia mais

Cálculo de Estruturas e Tubulações Industriais AULA 6 CALCULO PARTE 2

Cálculo de Estruturas e Tubulações Industriais AULA 6 CALCULO PARTE 2 Cálculo de Estruturas e Tubulações Industriais AULA 6 CALCULO PARTE 2 PROF.: KAIO DUTRA Calculo da Espessura da Parede oconsiderando um cilindro sujeito a uma pressão interna, deduzem-se teoricamente as

Leia mais

Estaca Escavada Circular

Estaca Escavada Circular Estaca Escavada Circular 1 Definição e Recomendações da Norma NBR 6122 / 96 A Norma NBR 6122 / 96 define estaca escavada como o tipo de fundação profunda executada por escavação mecânica, com uso ou não

Leia mais

2. MEDIDORES DE TEMPERATURA POR DILATAÇÃO/EXPANSÃO

2. MEDIDORES DE TEMPERATURA POR DILATAÇÃO/EXPANSÃO 2. MEDIDORES DE TEMPERATURA POR DILATAÇÃO/EXPANSÃO 2.1 TERMÔMETRO A DILATAÇÃO DE LÍQUIDO 2.1.1 Características Os termômetros de dilatação de líquidos, baseiam-se na lei de expansão volumétrica de um líquido

Leia mais

Impacto a baixas temperaturas

Impacto a baixas temperaturas A U A UL LA Impacto a baixas temperaturas Introdução Conta-se que os primeiros exploradores do Ártico enfrentaram dificuldades fenomenais para levar a cabo sua missão, porque os equipamentos de que dispunham

Leia mais

FÍSICA RADIOLOGICA. Prof. Emerson Siraqui

FÍSICA RADIOLOGICA. Prof. Emerson Siraqui FÍSICA RADIOLOGICA Prof. Emerson Siraqui RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA Para concluirmos o que é radiações de forma bem simples é um transporte de energia que se propaga a partir de uma fonte em todas direções.

Leia mais

Eletrônica: conceitos básicos

Eletrônica: conceitos básicos Eletrônica: conceitos básicos A UU L AL A Você já sabe que sem eletricidade não há automação. Ela está presente no acionamento (motores elétricos), no sensoriamento e mesmo nas bombas hidráulicas e nos

Leia mais

DETECTOR TRANSMISSOR/RECEPTOR/1

DETECTOR TRANSMISSOR/RECEPTOR/1 DETECTOR DE METAL DETECTOR TRANSMISSOR/RECEPTOR /1 Este aparelho é adequado para a localização de grandes objetos de metal enterrados a considerável profundidade - metros, em vez de centímetros. Objetos

Leia mais

9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL -2015

9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL -2015 COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES trimestral Disciplina: Professor (a): QUÍMICA LUIS FERNANDO Roteiro de estudos para recuperação 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL -2015 Conteúdo: Referência para estudo: Sites

Leia mais

PROCESSOS DE SOLDAGEM

PROCESSOS DE SOLDAGEM 79 PROCESSOS DE SOLDAGEM 1.Introdução Soldagem é um processo de união rígida de duas ou mais partes metálicas, com ou sem a adição de material de enchimento, através do fornecimento de energia a região

Leia mais

V = R. I R = L / A. CLASSIFICACAO MATERIAL [.m] Metais

V = R. I R = L / A. CLASSIFICACAO MATERIAL [.m] Metais LEI DE OHM A Lei de Ohm diz que a corrente elétrica que passa por um material é diretamente proporcional a tensão V nele aplicado, e esta constante de proporcionalidade chama-se resistência elétrica. De

Leia mais

Prof. Daniel Oliveira

Prof. Daniel Oliveira A camada física Prof. Daniel Oliveira Base teórica da comunicação de dados As informações podem ser transmitidas por fios, fazendo-se variar alguma propriedade física: voltagem (tensão elétrica) ou corrente

Leia mais

ELETRICIDADE INDUSTRIAL. Professor: Robson Vilela E-mail: nosbor001@hotmail.com

ELETRICIDADE INDUSTRIAL. Professor: Robson Vilela E-mail: nosbor001@hotmail.com ELETRICIDADE INDUSTRIAL Professor: Robson Vilela E-mail: nosbor001@hotmail.com O motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motores,

Leia mais

3º ANO 27 FÍSICA 1º Trimestral

3º ANO 27 FÍSICA 1º Trimestral Nome do aluno Turma Nº Questões Disciplina Trimestre Trabalho Data 3º ANO 27 FÍSICA 1º Trimestral 1. (Unicamp-1997) A figura a seguir mostra como se pode dar um banho de prata em objetos, como por exemplo

Leia mais