Controle de I H em Centro Cirúrgico: Controle de I H em Centro Cirúrgico: o que todos precisam saber o que todos precisam saber.
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- Luiz Fernando Lombardi Fontes
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1 Controle de I H em Centro Cirúrgico: Controle de I H em Centro Cirúrgico: o que todos precisam saber o que todos precisam saber. Supervisora do CC, CME e AGT do Hospital Paulistano Supervisora Mestre em do Enfermagem CC, CME em e Saúde AGT do Adulto Hospital pela EEUSP Paulistano Especialista em CC, RPA e CME pela SOBECC Mestre em Enfermagem em Saúde do Adulto pela EEUSP Especialização em Administração de Serviços de Saúde, pela FGV Especialista em CC, RPA e CME pela SOBECC Graduada pela UNIFESP Especialização em Administração de Serviços de Saúde, pela FGV
2 IH é um fantasma que nos ronda. Quando um paciente apresenta ISC, todos os sistemas de alerta entram em ação. E o grande desafio é descobrir a(s) causa(s), por que os fatores intervenientes são muitos.
3 CME
4 CME Cover Bag Cover bag deve possuir 2 a 3 milésimos de polegada (APECIH, 2010). 1 polegada corresponde a 25,4 mm 0,02 mil de pol = 0,51mm 0,03 mil de pol = 0,76 mm Filme plástico em média tem 250µm = 0,25 mm, para atingir a espessura recomendada é necessário dar 3 a 4 voltas do filme sobre o material.
5 Filme plástico
6 Guarda de Material Estéril - CME Ambiente sem janelas. Com controle de temperatura (18º a 22ºC e umidade 35% a 70%) Armários com distância de 20 cm do piso, 5 cm da parede e 45 cm do teto. Circulação de pessoas reduzida ao necessário. Armário de material não tenha porosidade, aço inoxidável, plástico, etc... Não utilizar madeira
7 Recomendações Banho Banho preoperatório recomenda-se que seja realizada até 2 horas antes da cirurgia. Uso da clorexidina diminuiu contagem de colônias bacterianas em 9 vezes. Para aproveitar o máximo da ação da clorexidina, deve-se permitir que seque completamente e que não seja removida (há controversia). SHEA vol 29, n10, out AECIPH CDC Guideline for Prevention of SSI, April 1999.
8 Tricotomia Adequada remoção dos pelos, com uso de tricotomizador ou creme depilatório, se necessário. Não recomendado Recomendações SHEA vol 29, n10, out AECIPH CDC Guideline for Prevention of SSI, April 1999.
9 Recomendações Utilize barreira máxima antes da inserção de cateter venoso central. Clorexidina alcoólica para preparo da pele. Desinfetar as conexões dos cateteres antes de usar. Troca de curativos. filme transparente entre 5 a 7 dias, Gaze a cada 2 dias Cateter vascular Para ambos se estiver sujo, solto ou úmido trocar antes do prazo estipulado SHEA vol 29, n10, out APECIH
10 Recomendações Cateterismo vesical Utilizar técnica asséptica e material estéril. Cateter de menor calibre possível para minimizar trauma ureteral Indicada a remoção do cateter vesical no 1º ou 2º PO. SHEA vol 29, n10, out APECIH
11 Recomendações Antibiótico profilaxia Dentro de 1 hora antes da incisão, via EV. Em membro garroteado, o antibiótico precisa ser administrado antes do garroteamento. 2 horas antes da incisão para vancomicina e fluoroquinolonas. Descontinuação do uso de antimicrobiano profilático dentro de 24h e para cirurgia cardíaca 48h. SHEA vol 29, n10, out APECIH
12 Recomendações Nível glicose Nas cirurgias cardíacas no período pós operatório imediato, o resultado obtido as 06:00h da manhã é considerado a marca ZERO Nos resultados do 1º e 2º PO o ideal é que se mantenha abaixo de 200mg/dl. SHEA vol 29, n10, out APECIH
13 Recomendações Manutenção da normotermia temperatura 36ºC Hipotermia causa: Alteração no metabolismo de fármacos. Alteração no metabolismo de proteínas, que pode comprometer a cicatrização. Causa vasoconstrição periférica. Anormalidades da coagulação e da função plaquetária, aumentando, a perda de sangue no intraoperatório. Aumento da infecção do sítio cirúrgico, Aumento da estadia na sala de RPA. SHEA vol 29, n10, out APECIH Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.17 no.2 Ribeirão Preto Mar./Apr. 2009
14 Recomendações Não utilizar adornos e acessórios Existe uma grande resistência por parte dos usuários do CC. Esse é um trabalho de Práticas recomendadas SOBECC, 5ª ed. 2009
15 Escovação cirúrgica Retirar objetos das mãos. Unhas curtas e limpas Não usar unhas postiças.. Recomendações Proceder a escovação das mãos, antebraço e cotovelos preferencialmente com clorexedina. Tempo 5 minutos na 1ª escovação e entre as próximas cirurgias de 2 minutos. Depois da escovação manter mãos longe do corpo com os cotovelos flexionados para a água escorrer no sentido das mãos para os cotovelos. Correto roupa sentido Área nobre Errado roupa sentido SHEA vol 29, n10, out APECIH Práticas recomendadas SOBECC, 5ª ed. 2009
16 Recomendações Antissepsia do local da incisão Utilizar preferencialmente clorexedina degermante e depois a alcoólica. Iniciar do local da incisão para periferia. Não deixar acumular antisséptico na região umbilical, infra mamária ou dobra da pele. A equipe cirúrgica precisará enxugar o excesso de antisséptico das regiões indicadas. Campo para captar o excesso de Antisséptico será Retirado ao Término da antissepsia.
17 Cuidados no Centro Cirúrgico Limpeza da sala Terminal toda noite Concorrente diariamente entre as cirurgias Não realizar limpeza especial após cirurgia contaminada ou infectada - divergência???? Seguir as recomendações da SCIH SHEA vol 29, n10, out APECIH Práticas recomendadas SOBECC, 5ª ed. 2009
18 Cuidados no Centro Cirúrgico Não esquecer nada na cavidade cirúrgica - segurança Raytech / radiopaca
19 Cuidados no Centro Cirúrgico Tamanho da sala X tipo de procedimento O tamanho da sala de cirurgia precisa ser pensado desde o momento da construção ou reforma do CC. A sala precisa comportar todos os equipamentos e número de pessoas que são necessários para o procedimento para manter as portas fechadas.
20 Cuidados no Centro Cirúrgico Manter as portas das salas de cirurgia fechadas e precisam ter visor O melhor são portas de correr em aço inoxidável, sobre trilho superior, Facilita a limpeza, Diminui o turbilhonamento do ar, Se possível com sistema automático de abertura e fechamento do da porta. Portas de abrir com movimento de 90º causam maior turbilhonamento de ar dentro da sala de cirurgia. Porta sem visor aumento o risco de acidente dentro da SO.
21 MOVIMENTAÇÃO DO AR Bengt Ljungqvist, Prof. Univ. Técnica de Chalmers - Suécia, palestra no 12º Congresso Mundial de esterilização out/2012 Portugal Sala de cirurgia Nuvem gasosa mostra a movimentação do ar com a presença da equipe cirúrgica
22 Fonte de difusão Movimento do ar
23 Obstáculo mudando a trajetória do ar
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25 Representação esquemática do fluxo da camada convectiva natural gerada através de um corpo em ou deitado. Quando deitado o fluxo é geralmente mais lento e mais fino do que quando se está de pé.
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28 Teoria de abertura das portas A teoria do perfil de velocidade através de uma abertura da porta com uma diferença de temperatura Formula
29 Áreas de turbilhonamento do Ar
30 Em uma sala de cirurgia a concentração de partículas carreadoras de bactérias em função do tempo de abertura da porta com fluxo de ar de 3.0 m 3 /s. - A concentração do corredor ao lado é de 180 CFU/ m 3 Stor gde Liten - peq CFU = unidade formadora de colônia
31 Cuidados no Centro Cirúrgico Ar condicionado - temperatura umidade relativa Ambiente Nível de risco Situação a controlar Temp. ºC Umidade relativa % Vazão min. de ar total (m 3 /h/m 2 ) Nível de pressão Filtragem mínima Sala de cirurgia geral e parto Sala de cirurgia especializada 2 AgB, AgQ 3 AgB, AgQ (+) G3 + F (+) G3 + F7 +A3 RPA 1 AgB G4 Nível 2 - Área onde existem fortes evidências de risco de ocorrência de agravos à saúde relacionados à qualidade do ar, de seus ocupantes ou de pacientes que utilizarão produtos manipulados nestas áreas, Nível 3 texto é o mesmo do nível 2 com a seguinte alteração... ocorrência de agravos sérios à saúde... (ortopedia, neurocirurgia, cardiologia, transplantes) Classificação de eficiência dos filtros ( G= grosso / F = fino / A = absoluto) G3 80 Eg < 80 / G4 90 Eg / F7 80 Ef < 80 / F8 90 Ef < 95 / A3 (HEPA) 99,97 E dop Eg = eficiência gravimétrica p/ pó sintético padrão Ashrae 52.1 arrestance Ef = eficiência p/ partículas de 0,4 µm E dop = eficiência p/ partículas de 0,3 µm de acordo com a norma U.S. Military Standard 282 (teste DOP) Agente Biológico = AgB / Agente Químico = AgQ NBR
32 Evolução do sistema de roupa - Berit Reinmüller, Prof. Univ. Técnica de Chalmers - Suécia, palestra no 12º congresso mundial de esterilização out/12 Portugal
33 Mistura de algodão com poliéster. 100% poliéster
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35 Roupa comum: 50% algodão e 50% poliéster
36 Microfibra: 99% poliéster e 1 % carbono
37 A Intensidade da Fonte
38 Indicações com base em dados de continuidade das operações; suprimentos de ar 0,54 m3/s Sistema de roupas Material misto (69% algodão, 30% poliéster e 1% fibra carbono) Comum (50% algodão, 50% poliéster) Microfibra (99%poliester e 1% fibra de carbono) Qualidade de sala limpa Concentração média de valor durante a cirurgia (CFU/m3) Intensidade total da fonte (CFU/s) Número médio de pessoas Intensidade da fonte da sala de cirurgia por pessoa (CFU/s) CFU = unidade formadora de colônia
39 2000m 3 /h ~ 0,56 m 3 /s poderia reduzir a intensidade total da fonte de 5.6 CFH/s a uma concentração de 10 CFU/m m 3 /h ~ 1.4 m 3 /s poderia reduzir a intensidade total da fonte de 14 CFH/s a uma concentração de 10 CFU/m m 3 /h ~ 2.8 m 3 /s poderia reduzir a intensidade total da fonte de 28 CFH/s a uma concentração de 10 CFU/m 3
40 A concentração de contaminação pelo ar na sala de operação depende: Suprimento do ar e qualidade do filtro Fluxo do ar Nº de pessoas e seu grau de atividade Sistema de roupa Medição técnica
41 Questão do conforto Rotina e disciplina de trabalho Questão da segurança do paciente Tempo para atualização
42 Cuidados no Centro Cirúrgico Cuidados com a retirada dos materiais utilizados na cirurgia. Conferir o instrumental Coloca-lo dentro da caixa ou cesto, Borrifar com produto enzimático Colocar o bisturi e agulhas em caixa imantada. Coloca-la sobre a mesa auxiliar cobrindo-a Ou em containers fechados Ou em carros fechados. Não transportar material utilizado sem proteção no ambiente hospitalar
43 Recuperação Pós Anestésica (RPA) Manter o paciente aquecido Observar saturação de O 2 em ar ambiente Observar as condições dos curativos, se for necessário fazer a troca, usar técnica asséptica Manter os acessos vasculares prévios, com curativo limpo Verificar condições de SVD Verificar condições dos drenos Esses cuidados são necessários para darmos um atendimento seguro ao paciente e corroborar com o controle ISC
44 Unidade de Destino Manter : o paciente aquecido, acessos pérvios e fixação limpa, curativos limpos e secos, Cuidado com o paciente que precisa de banho no leito, para não deixar o curativo molhado principalmente nas primeiras 48h após a cirurgia. O curativo na região dorsal precisa de mais atenção para evitar que seja molhado.
45 Em qualquer ambiente hospitalar não esquecer a principal arma para o controle de infecção. Lavagem das mãos
46 Parceria Importante CC SCIH Controle da ISC/ IH CME Unidade de destino
47 12º Congresso Mundial de Esterilização Estoril - Portugal outubro Bengt Ljungqvist (ele) - Berit Reinmüller (ela) Prof. Univ. Técnica de Chalmers - Suécia Comparação da evolução no sistema de roupas para CC Dispersão de particulados no ar ambiente do CC. Importância da qualidade do ar ambiental e seu impacto no controle de infecção.
48 Filtro HEPA acima da abertura da porta
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