Acórdão-5ªC RO

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1 Acórdão-5ªC RO VÍNCULO DE EMPREGO. CONFI- GURAÇÃO. ATIVIDADE DESENVOLVIDA EM PROL DE BANCO LÍDER DO GRUPO ECO- NÔMICO. ENQUADRAMENTO DO EMPREGADO NA CATEGORIA DO BANCÁRIO. Comprovado nos autos que o autor foi contratado por empresa do grupo econômico para prestar serviços típicos daqueles desenvolvidos em estabelecimentos bancários, estando subordinado ao banco-tomador, líder do grupo, há que se reconhecer a formação do vínculo diretamente com o Banco. VISTOS, relatados e discutidos estes autos de RECURSO ORDINÁRIO, provenientes da 1ª Vara do Trabalho de Chapecó, SC, sendo recorrentes 1. EROTIDES FARIA DA SILVA e 2. FINAUSTRIA ASSESSORIA, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS DE CRÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. E OUTROS (2) e recorridos 1. ITAÚ UNIBANCO S.A., 2. FINAUSTRIA ASSESSORIA, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS DE CRÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. e 3. EROTIDES FARIA DA SILVA. Os litigantes se insurgem contra a sentença das fls , por meio da qual os pedidos deduzidos na peça inicial foram julgados parcialmente procedentes. Alega o reclamante, preliminarmente, a nulidade da sentença por conter julgamento extra/ultra 16555/2011

2 RO petita no que diz respeito a aplicação da Súmula n. 340 do TST. No mérito, pleiteia reforma do julgado no tocante ao seguinte: pagamento parcial do intervalo intrajornada desrespeitado, como hora extra; base de cálculo das horas extras, requerendo que seja determinado a juntada pelos recorridos, na fase de liquidação, de todos os demonstrativos de pagamento; aplicação da Súmula n. 340 do TST; adicional incidente sobre as horas extras prestadas nos sábados; reflexos das horas extras e das comissões/prêmios na participação nos lucros e resultados PLR; quantum da condenação por quilômetros rodados; honorários advocatícios; correção monetária incidente sobre as verbas reconhecidas; FGTS. Junta os documentos das fls As empresas demandadas, em preliminar, alega que o Banco Itaú é parte passiva ilegítima e requerem a sua exclusão da lide. No mérito, pugnam pela reforma da sentença no tocante ao reconhecimento da relação de emprego com o Banco Itaú, da condição de bancário e à condenação das parcelas decorrentes; das horas extras e das horas decorrentes do intervalo intrajornada; às diferenças de comissões; à indenização por quilômetros rodados; à indenização por danos morais; ao marco inicial da incidência da correção monetária e dos juros; São oferecidas contrarrazões.

3 RO É o relatório. VOTO Preenchidos os pressupostos legais de admissibilidade, conheço dos recursos e das contrarrazões. Não conheço dos documentos das fls , à luz do entendimento preconizado pela Súmula n. 08 do TST. 1. PRELIMINARES 1.1. NULIDADE POR JULGAMENTO EX- TRA/ULTRA PETITA O reclamante alega a nulidade da sentença por julgamento extra/ultra petita no que diz respeito a aplicação da Súmula n. 340 do TST, pois não houve pedido dos réus nesse sentido. Não há razão para reconhecer a nulidade da sentença, pois, em vista dos princípios que regem o processo trabalhista, só se reconhece nulidade quando o procedimento discutido causar efetivo prejuízo. Na hipótese dos autos não verifico a existência de prejuízo que não seja passível de saneamento. Vale dizer que se reconhecer que a sentença ultrapassou os limites do pedido, poderá a decisão ser adequada, por meio de reforma do julgado, não havendo razão para anular a decisão, com retorno dos autos à Vara do Trabalho de origem, para que seja proferida nova sentença, o que resultaria em evidente ofensa aos princípios processuais

4 RO trabalhistas. Rejeito a prefacial. 1.2.ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM As demandadas alegam que foi a empregadora do demandante e que, em razão disso, o Banco Itaú é parte passiva ilegítima, devendo ser excluído da relação processual. No concernente à alegação da necessidade de se excluir da lide o 1º demandado, por configurar parte ilegítima ad causam, esta não pode ser acolhida, pois a legitimidade de parte é aferida em abstrato, com base na relação de direito material invocada na inicial como fundamento dos pedidos formulados. Assim, tendo o autor postulado o reconhecimento do vínculo de emprego com o Banco Itaú e, sucessivamente, o reconhecimento da responsabilidade solidária ou subsidiária, isto é o que basta para legitimála no pólo passivo da presente ação. Rejeito a prefacial. 2. MÉRITO 2.1 RECURSO DOS DEMANDADAS VÍNCULO DE EMPREGO COM O BANCO ITAÚ. CONDIÇÃO DE BANCÁRIO. VERBAS DECOR- RENTES Os recorrentes não se conformam com o

5 RO reconhecimento do vinculo de emprego com o Banco Itaú, com o reconhecimento da condição de bancário ao autor e com a condenação ao pagamento das parcelas decorrentes. Alegam que o autor era empregado da ré Fináustria e estava a ela subordinada. Sustentam que a Fináustria não se caracteriza como empresa bancária ou financeira, pois não exerce nenhuma das atividades previstas nos arts. 17 da Lei n /1964 ou 1º da Lei n /1986 e que o simples fato de pertencerem ao mesmo grupo econômico não gera o direito de enquadramento na categoria dos bancários. Alegam que a matéria está consolidada na Resolução n do Banco Central. Aduzem que os produtos vendidos pela demandante estavam atrelados ao financiamento de veículos. Dizem que, de acordo com o contrato social da Fináustria, ela deve ser enquadrada como promotora de vendas/negócios de varejo, pena de violação ao disposto no art. 581, 2º, da CLT. Afirmam que a categoria profissional é estabelecida com base na atividade preponderante da empresa, à exceção da categoria diferenciada, nos termos do art. 511, 3º, da CLT, portanto, não se aplicam o art. 224 da CLT e as normas coletivas da categoria bancária. Assinalam que incumbia ao demandante a prova do fato constitutivo do seu direito. Por tais fundamentos, postulam a

6 RO reforma do julgado a fim de que seja afastado o enquadramento da autora como bancária e excluídas da condenação as parcelas decorrentes. Outrossim, dizem ser indevido o adicional por tempo de serviço, pois abolido desde o ano de 2000, ainda que mantido o enquadramento como bancário. Sucessivamente, requerem a observância do entendimento consolidado pela Súmula n. 55 do TST. Em que pese os argumentos dos recorrentes, restou comprovado que as atividades laborais do autor, apesar de prestadas por intermédio da segunda demandada (FINÁUSTRIA ASSESSORIA, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS DE CRÉDITO E PARTICIPAÇÕES LTDA), que formalmente foi quem o contratou, eram tipicamente bancárias. Consoante a prova testemunhal o serviço consistia em visitar lojas de automóveis para comercializar produtos do Banco Itaú, como financiamentos, cartões de crédito e seguros, assim como colher a documentação necessária e realizar as cobranças dos clientes inadimplentes (fls ). Esta comprovado, portanto, que as atividades desenvolvidas pelo demandante estavam relacionadas aos fins e objetivos do banco, empresa líder do grupo, cuja atividade preponderante é prover financiamento a curto e médio prazo a empresas e pessoas físicas, com captação de recursos junto ao público, estando inseridas, desse modo, na sua dinâmica organizacional e operacional, não havendo dúvidas de que o reclamante estava

7 RO subordinado juridicamente a ele. Trata-se, assim, de hipótese de aplicação do entendimento consolidado pela Súmula n. 331, item I, do TST. A conclusão inexorável dessa situação é que o vínculo se dá diretamente com a instituição bancária, e não com a empresa que atua como promotora de vendas/negócios no varejo. A autora, portanto, desincumbiu-se do seu encargo probatório. Confirmado o vínculo de emprego com o banco, e não sendo o caso de empregado pertencente a categoria profissional diferenciada, são aplicáveis ao autor as normas legais e convencionais relativas aos bancários. Logo, não há falar em violação aos arts. 818, 511, 583, 1º, e 611 da CLT e 333, I, do CPC, às Lei ns /1964 e 7.492/1986 e em incidência das Súmula ns. 55 do TST. Têm razão os recorrentes, no entanto, no que diz respeito ao adicional por tempo de serviço, pois, de acordo com o 2º da cláusula sexta das convenções coletivas de e , ele não é indevido aos empregados admitidos posteriormente a Dou, assim, provimento parcial ao recurso nesse item para excluir da condenação o adicional por tempo de serviço.

8 RO HORAS EXTRAS Os reclamados pleiteiam a exclusão das horas extras da condenação ao argumento de que o autor não estava submetido a controle de jornada, pois enquadrado na exceção do art. 62, I, da CLT. Insistem que as normas legais e coletivas dos bancários não são aplicáveis e acrescentam que o divisor para as horas extras prestadas além da 6ª diária é o 180 e não o 150, conforme fixado na sentença. No tocante às horas extras decorrentes dos intervalos alegam que, dada a natureza indenizatória da parcela, são indevidos os reflexos deferidos. A aplicabilidade das normas legais e coletivas da categoria bancária, pelos fundamentos anteriormente expostos, é questão superada. Outrossim, embora os demandados tenham alegado que a atividade do demandante era externa e incompatível com a fiscalização da jornada eles admitiram na contestação que o autor estava sujeito à jornada das 9hs às 12hs e das 13hs às 18hs de segunda à sexta-feira e das 9hs às 13hs aos sábados (fl. 139). Ademais, a jornada arbitrada pelo Magistrado primeiro - das 8h às 19hs, de segunda à sextafeira, com 30 minutos de intervalo, das 8 às 16h com uma hora de intervalo aos sábados, e das 8hs às 19hs, com um hora de intervalo, no último sábado e domingo de cada mês

9 RO está em consonância com a prova testemunhal, que também revela que os réus detinham meios para o seu controle, quer porque o autor tinha a obrigação de retornar à agência todos os dias para realizar as cobranças, quer porque o horário de trabalho poderia ser obtido por meio do controle de acesso ao sistema (fl ). Logo, por ser justamente aplicável ao caso em tela o princípio da primazia da realidade, princípio este que norteia o Direito do Trabalho, dispondo que se privilegiam os fatos sobre a forma ou a estrutura empregada, afasto, no caso, a excludente alegada (art. 62, inc. I, da CLT). Tendo em vista que o autor estava sujeito à jornada de 6 horas, por força do disposto no caput do art. 224 da CLT, confirmo a condenação ao pagamento das horas extras prestadas após a 6ª diária. Quanto aos reflexos do intervalo intrajornada, embora tenha defendido anteriormente entendimento de que o pagamento do horário sonegado do intervalo tinha natureza de indenização, pois se referia a tempo não trabalhado pelo empregado, altero tal posicionamento em vista da orientação do Tribunal Superior do Trabalho, sob número 354, da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais. Esta alteração se destina a evitar o prolongamento da solução do feito em vista da concreta possibilidade de reforma do julgado na instância superior, com prejuízo para ambas as partes.

10 RO No que diz respeito ao divisor fixado para o cálculo das horas extras, merece reparo a sentença. Reconhecida a jornada de seis horas diárias, o divisor a ser adotado é 180 e não o 150, nos termos da Súmula nº 124 do TST. Dou provimento parcial ao recurso nesse tópico para determinar que no cálculo das horas extras seja observado o divisor 180. DIFERENÇAS DE COMISSÕES As recorrentes não se conformam com a condenação ao pagamento das diferenças de comissões, à razão de 50% do que foi efetivamente pago. Alegam que todas as comissões que o autor tinha direito foram pagas e que o demandante não comprovou a existência de diferenças a seu favor. Alega que inexistitiu a supressão das comissões ou a alteração das condições contratuais ajustadas. Conforme decidido na sentença, os documentos das fls. 22, verso e 25, verso demonstram que a dedução do valor das comissões de valores à título de risco, de custo e de inadimplência. A prova testemunhal também corrobora esse fato (testemunhas Edinéia, fl. 290, e Sedenir, fl. 291). Contudo, o pedido exordial é limitado ao pagamento das diferenças de comissões no percentual de

11 RO % sobre as comissões recebidas (fl. 06, verso). Por tais razões, dou provimento parcial ao recurso nesse tópico para limitar a condenação ao pagamento das diferenças de comissões a 30% do valor pago pelos réus, mais os reflexos deferidos. INDENIZAÇÃO POR QUILÔMETROS RODADOS Insurgem-se as recorrentes contra a condenação ao pagamento da indenização pelo uso do veículo do autor no serviço. Sucessivamente postulam a redução do valor deferido à título de indenização. Em síntese, sustentam: as despesas pela utilização do veículo foram satisfeitas ao autor por meio de cartão magnético, conforme regulamentação interna; a utilização de veículo particular não foi pactuada e não era condição do contrato de trabalho; o autor não fez prova da propriedade do veículo e dos gastos com ele realizados; os deslocamentos realizados foram à revelia dos demandados. Consoante bem acentuou o Magistrado primeiro, a utilização de veículo próprio pelo autor no serviço é confirmada implicitamente na contestação que indica o ressarcimento das despesas e, também, pela testemunha Ednéia (fls ). Ademais, a testemunha Jéssica confirma que o auxílio fornecido pela 2ª ré era suficiente para cobrir as despesas de combustível. Portanto, se a utilização de veículo particular não foi pactuada expressamente o foi de forma

12 RO tácita. Demonstrada, dessarte, a utilização, pelo trabalhador, de veículo próprio em prol da atividade empresarial do seu empregador, faz jus, diante do princípio da alteridade e da evidente existência de despesa com combustível e desgaste do veículo, ao ressarcimento das despesas. No que concerne ao valor arbitrado a título de indenização, entendo razoável o valor de R$330,00 ao mês, tendo em vista que a prova dos autos que indica que o autor rodava em média quilômetros mensais (testemunha Ednéia, fl. 291) e que o combustível era satisfeito pelo banco. Desse modo, nego provimento. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS As recorrentes pugnam pela exclusão da indenização por danos morais, sob o fundamento de que a autora não provou ter sido alvo de assédio moral. Aduzem que segundo a prova testemunhal a cobrança de metas era geral. Sucessivamente, pleiteiam seja reduzido o valor da indenização. Estipular metas e exigir seu cumprimento é decorrência natural da atividade econômica e faz parte do poder diretivo do empregador, consoante preconiza o art. 2º da CLT. Entretanto, a busca dos resultados deve ser perseguida de modo a não suplantar os limites do razoável e do respeito à dignidade humana do

13 RO trabalhador. Quando há extrapolamento por parte do empregador na busca de resultados que acarretem danos, e em se tratando de fato constitutivo do direito vindicado, cabe ao empregado demonstrar que o procedimento adotado pelo empregador para atingir suas finalidades adentra no campo da ofensa moral em prejuízo dos direitos personalíssimos, consoante disposto nos arts. 818 da CLT e 333, I, do CPC. No caso em apreço, ao encontro das alegações trazidas pelo demandante na inicial, extrai-se, do depoimento das testemunhas, que o gerente da 2ª reclamada era pessoa de gênio irascível e costumava se exaltar nas reuniões, sendo muito enérgico na cobrança de metas, proferindo xingamentos aos operadores, como burro ou irresponsável, e, inclusive ameaçando de substituição em caso de não atingimento da meta. Conforme assinalado na sentença as insistentes e agressivas cobranças do empregador provocam desequilíbrio no bem-estar do empregado em seu ambiente de trabalho e geram sentimentos de dor e angustia, ferindo a dignidade e a integridade moral (fl. 296, verso). Diante do exposto, por comprovada a prática de ato ilícito pela empresa, mantenho a decisão que de indeferimento da indenização pleiteada e nego provimento ao recurso neste tópico. No que tange ao valor arbitrado à indenização pelo Juiz de 1º grau, de R$ ,00, é ele

14 RO excessivo para os fins a que se destina, mormente se considerarmos os casos semelhantes julgados por este Egrégio Tribunal. Assim, considerando o dano causado, o grau de culpa da empresa e a situação econômico-financeira de ambas as partes, tenho que a fixação da reparação por dano moral em R$10.000,00 atende, no caso, as funções compensatória, punitiva e pedagógica. Explicito que muito embora o objetivo da indenização seja, por um lado, o de reparar o ofendido pela lesão que experimentou e o de constituir medida educativa e punitiva ao ofensor, por outro lado, não pode ela representar um enriquecimento do empregado, como se tivesse sido premiado ao contrair uma doença ocupacional. Dou provimento parcial ao recurso nesse tópico para reduzir a indenização por danos morais para R$10.000,00. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS INCIDENTES SOBRE A INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL Alegam as demandadas que a correção monetária e os juros devem incidentes sobre a indenização por danos morais deve ter como marco inicial a data do arbitramento. Asseveram, ainda, que os juros de mora devem ser calculado à base de 1% ao mês, de forma simples, nos termos do art. 39, 1º, da Lei n /1991 até o momento do efetivo depósito da quantia devida. Sobre a questão, preconiza o Enunciado

15 RO n. 8 deste Tribunal: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. A incidência de correção monetária e juros sobre indenização por danos morais, cujo valor é arbitrado em parâmetros atuais, quando do julgamento, tem como termo inicial a data da publicação da decisão. Tendo em vista que a indenização foi reduzida para R$10.000,00, a correção monetária e os juros sobre ela incidentes tem como marco inicial a data da publicação do acórdão. No mais, como é curial, sobre os créditos do trabalhador devem incidir juros e correção monetária até o momento em que o crédito lhe for efetivamente disponibilizado. Dou provimento parcial ao recurso nesse item para estabelecer que a correção monetária e os juros sobre a indenização por danos morais têm como marco inicial a data da publicação do acórdão. 2.2 RECURSO DA RECLAMANTE HORAS EXTRAS. APLICAÇÃO DA SÚMULA N. 340 DO TST. BASE DE CÁLCULO. A reclamante não se conforma a demandante com a decisão de 1º grau que limitou a condenação em horas extras ao adicional devido pelo

16 RO trabalho suplementar e que determinou como base de cálculo apenas as comissões pagas ou reconhecidas judicialmente a cada mês e o adicional por tempo de serviço. Pleiteia a reforma do julgado para que a condenação em horas extras seja elastecida ao pagamento da hora mais o adicional e para que seja incluída na base de cálculo o salário-base, as parcelas intituladas prêmio incentivo e prêmio finac. Veic, o auxílio-refeição e o auxílio-cesta-alimentação. Diz que não houve qualquer alegação dos réus no sentido de que era remunerada exclusivamente por comissões e tampouco houve impugnação à pretensão de que a base de cálculo das horas extras fosse composta pelo salário-base e pelas parcelas denominadas prêmios, prêmio financ. Veic, prêmio incentivo, e por outras parcelas salariais. Alega, ainda, que pelo princípio da aptidão da prova os réus deveriam ter apresentado os demonstrativos de pagamentos dos salários. Com efeito, alegou a autora na inicial que recebia salário-base (fixo) mais comissões - comissão de cargo, comissões, verba variável, prêm financ. veic., prêmio incentivo (fl. 09). Essa alegação não foi impugnada pela defesa. As demandadas não afirmaram em qualquer momento a percepção de remuneração composta exclusivamente por comissões, ao revés, afirmaram que a remuneração paga consistia naquela especificada nas fichas financeiras

17 RO (fl. 124), que, à toda evidência, não foram apresentadas, embora esse ônus fosse delas, em face do princípio da aptidão da prova. Também não verifico tenham as demandadas impugnado de forma específica a pretensão relacionada à base de cálculo das horas extras ou postulado a aplicação do entendimento consolidado pela Súmula n. 340 do TST. Portanto, diante da confissão das demandadas e da não juntada dos recibos de pagamento ou das fichas financeiras, reconheço que a autora recebia remuneração mista, composta por salário fixo mais comissões, e dou provimento parcial ao recurso, nesse item, para condenar os demandados ao pagamento das horas extras mais os adicionais fixados na sentença, mantidos os reflexos deferidos, e para, com fulcro no art. 457, 1º, da CLT e na Súmula n. 264 do TST, incluir na base de cálculo das extraordinárias o salário-base, as parcelas intituladas prêmio incentivo e prêmio finac. Veic, devendo as reclamadas, na fase de liquidação, juntar os recibos salariais ou as fichas financeiras de pagamento para apuração do quantum devido. À toda evidência, viola o texto constitucional o pagamento de jornada elastecida inferior à hora normal. Indefiro o cômputo do auxílio-refeição e o auxílio-cesta-alimentação, uma vez que, conforme a sentença, essas parcelas não foram integradas ao salário.

18 RO INTERVALO INTRAJORNADA. PAGAMENTO IN- TEGRAL A demandante pleiteia a condenação dos réus ao pagamento integral do intervalo desrespeitado, com fundamento no art. 71, 4º, da CLT e na Orientação Jurisprudencial n. 307 da SBDI-I do TST. Com razão a recorrente. Entendo, atualmente, na esteira da Orientação Jurisprudencial n. 307 da SBDI-I do TST, que a supressão parcial do intervalo intrajornada gera o direito à remuneração integral do intervalo para o trabalhador. Dou provimento ao recurso, nesse item, para que as horas extras decorrentes do intervalo intrajornada desrespeitado sejam remuneradas de forma integral, com o adicional e reflexos deferidos na sentença. ADICIONAL INCIDENTE SOBRE AS HORAS EXTRAS PRESTADAS AOS SÁBADOS Com amparo nas normas coletivas da categoria, postula a reclamante a reforma do julgado a fim de que o adicional devido pelas horas extras prestadas aos sábados seja majorado para 100%. De acordo com a cláusula 8ª, 1º, das convenções coletivas de trabalho de 2008/2009 e 2009/2010, o sábado constitui dia de repouso semanal remunerado. Desse modo, o adicional devido sobre as horas extras prestadas nos sábados deve ser o adicional

19 RO legal de 100%. Dou provimento ao recurso no particular para deferir o adicional de 100% sobre as horas extras prestadas aos sábados. REFLEXOS DAS HORAS EXTRAS E DAS COMISSÕES/PRÊMIOS NA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS A recorrente pretende a condenação das empresas reclamadas ao pagamento dos reflexos das horas extras e das comissões/prêmios na participação nos lucros e resultados PLR, sob o argumento de que a norma convencional determina sejam considerados para efeito de cálculo o salário-base mais as verbas fixas de natureza salarial. Consoante decidiu o Juiz de 1º grau, as comissões e as horas extras não devem integrar o cálculo da PLR, uma vez que tais parcelas, apesar da natureza salarial, não são pagas em valores fixos, conforme exige a cláusula 1ª da convenção coletiva de trabalho (fl. 94). Nego provimento. INDENIZAÇÃO POR QUILÔMETROS RODADOS A demandante sustenta que a importância de R$300,00 fixada pelo Juiz de 1º grau a título de diferenças relativas à indenização por quilômetro rodado é insuficiente e importa em transferência dos custos da atividade econômica para o trabalhador. Postula a majoração da diferença fixada para R$600,00 ao mês.

20 RO Conforme expus ao apreciar o recurso das demandadas, entendo que o valor fixado pelo Juiz de 1º grau a título de diferenças R$330,00 por mês - é razoável, atendendo a finalidade de ressarcimento das despesas com a utilização do veículo próprio no serviço, ainda mais que o veículo do autor foi utilizado pelo período aproximado de 1 ano e 5 meses e que o combustível era satisfeito pelo banco. Nego provimento. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS A autora pleiteia o pagamento dos honorários advocatícios. Amarado em normas constitucionais (inc. LXXXIV do art. 5º, 133 e 134 da Lei Maior) o sindicato da categoria profissional não detém o monopólio da assistência judiciária e que os trabalhadores hipossuficiente podem livremente escolher o advogado que o representará. Acrescenta que o jus postulandi importa em afronta ao princípio constitucional da ampla defesa, dada a situação de desvantagem processual por postular desacompanhado de advogado. Contudo, partilho do entendimento consolidado nas Súmulas 219 e 329 do TST e Instrução Normativa n. 27 daquele mesmo Órgão, razão pela qual considero que, não estando assistida por advogado credenciado por seu sindicato de classe, a autora desatende os requisitos necessários (art. 14 da Lei n /1984) ao deferimento dos honorários assistenciais em situações em que não há deferimento de parcela fundada em regra de

21 RO direito civil, tal como previsto no art. 5º da Instrução Normativa n. 27 do TST. recurso neste item. Em consequência, nego provimento ao CORREÇÃO MONETÁRIA A demandante alega que no caso em apreço não incide a regra do art. 459 da CLT e o entendimento previsto na Súmula n. 381 do TST, pois os salários sempre foram pagos no dia 27 do mês da prestação dos serviços. A correção monetária só incide após a constituição do crédito, ou seja, do vencimento da obrigação. Os salários só são exigíveis na data-limite do pagamento. Só após caraterizada a mora é que os valores se tornam passíveis de correção. Vale dizer, a época própria da aplicação da correção monetária revela-se a partir do momento em que a parcela se torna legalmente exigível, e não no mês da prestação do serviço. A tese sustentada pelo Juiz a quo guarda consonância com a Súmula nº 381 do TST e com a regra insculpida no art. 459, parágrafo único, da CLT. Nego provimento. FGTS Por fim, em razão do eventual provimento dado ao recurso, pleiteia os reflexos das verbas salariais devidas no FGTS e multa de 40%.

22 RO Tendo em vista que os reflexos das horas extras no FGTS e multa de 40% já foram deferidos na sentença, nego provimento ao recurso nesse item. Pelo que, ACORDAM os membros da 5ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, por unanimidade, CONHECER DOS RECURSOS; por igual votação, rejeitar as preliminares de nulidade da sentença por julgamento ultra/extra petita no que diz respeito a aplicação da Súmula n. 340 do TST, arguida pelo autor, e de ilegitimidade passiva ad causam do Banco Itaú, arguida pelos réus. No mérito, sem divergência, DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO DA AUTORA para condenar as demandadas ao pagamento das horas extras com os adicionais fixados na sentença, mantidos os reflexos deferidos; para incluir na base de cálculo das extraordinárias o salário-base, as parcelas intituladas prêmio incentivo e prêmio finac. Veic, devendo as reclamadas, na fase de liquidação, juntar os recibos salariais ou as fichas financeiras de pagamento para apuração do quantum devido; para que as horas extras decorrentes do intervalo intrajornada desrespeitado sejam remuneradas de forma integral, com o adicional e reflexos deferidos na sentença; para deferir o adicional de 100% sobre as horas extras prestadas aos sábados; por unanimidade, DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO DOS RÉUS para excluir da condenação o adicional por tempo de serviço; para determinar que, no cálculo das horas extras, seja observado o divisor 180; para limitar a condenação ao pagamento das diferenças de comissões a 30% do valor pago pelos réus, com os reflexos deferidos na sentença, e para

23 RO reduzir a indenização por danos morais para R$ ,00 (dez mil reais), com correção monetária e juros contados da data da publicação do acórdão. Manter o valor provisório da condenação fixado na sentença. Intimem-se. Participaram do julgamento realizado na sessão do dia 31 de janeiro de 2012, sob a Presidência da Desembargadora Maria de Lourdes Leiria, o Desembargador Garibaldi Tadeu Pereira Ferreira e o Juiz Convocado Roberto Basilone Leite. Presente a Procuradora do Trabalho Silvia Maria Zimmermann. GARIBALDI TADEU PEREIRA FERREIRA Relator

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