Dispensado o relatório, nos termos do do art. 38 da Lei nº /95 c/c o art. 1º da Lei nº /2001.

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1 1. RELATÓRIO Dispensado o relatório, nos termos do do art. 38 da Lei nº /95 c/c o art. 1º da Lei nº / FUNDAMENTAÇÃO 2.1. Objeto da demanda e considerações iniciais relevantes O autor moveu demanda anterior sob o n.º visando à concessão de aposentadoria por tempo de contribuição, na modalidade integral, com base no requerimento administrativo que instrui a presente inicial (NB 41/ DER ). A sentença proferida naquele julgou parcialmente procedente o pedido para reconhecer o tempo de contribuição de 31 (trinta e um) anos, 9 (nove) meses e 29 (vinte e nove) dias, conforme fundamentação, com a respectiva averbação, mas rejeitando o pedido de Aposentadoria". Colhe-se da sua fundamentação que o Juízo anterior reconheceu que o autor preenchia os requisitos para a aposentadoria proporcional com o tempo de contribuição até , contudo deixou de concedê-lo sob o fundamento de que "o autor não postulou a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição PROPORCIONAL, mas tão somente a INTEGRAL" Tal decisão foi mantida em grau de recurso pela Turma Recursal (anexos 20 e 21 do referido processo). Certidão de trânsito em julgado em (Anexo 23 do referido processo), contudo o arquivamento dos autos ocorreu em Em razão disso, em , o autor ajuizou a presente demanda de n.º T visando a concessão da aposentadoria proporcional e o pagamento dos valores atrasados desde , tudo com base no mesmo requerimento administrativo que instruiu o processo de n.º Vale dizer: o autor não formulou novo requerimento, mas ajuizou diretamente a presente demanda Questões preliminares e/ou prejudiciais Não há coisa julgada em relação ao processo de n.º , uma vez que os pedidos são de natureza diversa (aposentadoria por tempo de contribuição integral e aposentadoria por tempo de contribuição proporcional T) No âmbito dos JEF, a jurisprudência tem exigido a necessidade de prévio requerimento como condição para o ingresso de demanda neste subsistema. A ratio de entendimento é evitar que o JEF se transforme em

2 uma repartição do próprio INSS levando ao colapso do JEF em razão do assoberbamento de processos com o comprometimento do princípio da celeridade e da razoável duração do processo. Como toda regra regal, possui as suas exceções e uma delas é quando se sabe de antemão que a própria Administração irá apresentar resistência ao pleito, não havendo a mínima possibilidade de seu acolhimento na via administrativa. É o caso dos autos. Com efeito, a pretensão da parte autora é receber a aposentadoria proporcional a partir do requerimento administrativo que já foi objeto de julgamento anterior pelo Poder Judiciário. Como o requerimento já foi julgado, dificilmente o INSS concederia o benefício retroativamente. Sobre o tema, destaco o precedente abaixo: APOSENTADORIA ESPECIAL. AGENTE NOCIVO RUÍDO. REQUISITOS. APROVEITAMENTE DO TEMPO DE SERVIÇO EXERCIDO PELO SEGURADO NO INTERREGNO QUE MEDEOU O PROTOCOLO DO BENEFÍCIO E O AJUIZAMENTO DA AÇÃO CONCESSÓRIA. 1. a 3. Omissis. 4. No caso concreto, somando-se o tempo incontroverso até a data do requerimento administrativo aos períodos de labor especial ora reconhecidos, a parte autora não implementa tempo suficiente à concessão da aposentadoria pretendida, razão pela qual o benefício não seria devido. 5. No entanto, é possível considerar determinado tempo de serviço ou contribuição, ou ainda outro fato ocorrido entre o requerimento administrativo do benefício e o ajuizamento da ação, para fins de concessão de benefício previdenciário ou assistencial, ainda que ausente expresso pedido na petição inicial. 6. Considerando que as ações previdenciárias veiculam pretensões de direito social fundamental (Constituição Federal, artigos 6º, 194, 201 e 203), impõe-se dar às normas infraconstitucionais, inclusive às de caráter processual, interpretação conducente à efetivação e concretização daqueles direitos, respeitados os demais princípios constitucionais. 7. A autarquia previdenciária, mesmo em juízo, não se desveste de sua condição de Estado (na forma descentralizada), devendo efetivar o dever de assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social (CF, art. 194) em toda oportunidade propícia para tal, inclusive no curso de processo judicial. 8. Jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça e deste tribunal no sentido de que nas ações previdenciárias compreende-se o pedido como sendo o do melhor benefício a que o segurado ou beneficiário tem direito, devendo-se, para tanto, considerar a implementação de seus requisitos até o momento do ajuizamento da ação sempre que não for possível a sua concessão com base nos elementos fáticos ocorridos até o requerimento administrativo, sem que isso implique violação aos princípios da adstrição ou da estabilização da lide, razão pela qual não é extra ou

3 ultra petita a decisão que a)concede aposentadoria por invalidez quando pleiteado auxílio-doença; b) defere auxílio-doença quando requerida aposentadoria por invalidez; c) concede auxílio-acidente quando o pleito formulado era o de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez; d) defere aposentadoria por invalidez quando pleiteado auxílio-acidente; e) concede renda mensal vitalícia quando formulado pedido de aposentadoria por invalidez; f) concede auxíliodoença quando requerida renda mensal; g) defere benefício assistencial em vez de renda mensal; h) concede benefício assistencial quando pleiteado aposentadoria por invalidez ou auxíliodoença; i) concede aposentadoria por idade rural quando pleiteado benefício assistencial; j) concede aposentadoria por idade, com base em tempo de trabalho urbano, quando pleiteada aposentadoria por idade rural; k) concede aposentadoria por idade quando requerida aposentadoria por tempo de serviço/contribuição; l) concede aposentadoria por tempo de serviço/contribuição quando requerida aposentadoria por idade urbana ou aposentadoria especial. 9. Inexistência, igualmente, de violação aos princípios do contraditório e ampla defesa, na medida em que o INSS, por ocasião da contestação, pode (e deve) manifestar-se sobre a pretensão deduzida em juízo, bem como as modificações de fato e de direito até então ocorridas, especialmente quando a comprovação do cumprimento dos requisitos do benefício independe do aporte de nova documentação, porquanto verificável por dados obtidos no sistema cadastral eletrônico (CNIS) da própria autarquia previdenciária. 10. Entendimento que (a) não contraria os artigos 49 e 54 da Lei de Benefícios - que se aplicam aos casos em que, já por ocasião do requerimento administrativo, estiverem presentes os pressupostos para a concessão do benefício previdenciário -, (b) tampouco macula a legalidade do ato administrativo que, corretamente, indeferiu o benefício: embora legal o indeferimento à época do requerimento, ilegal a manutenção daquela decisão, ante a alteração dos pressupostos fáticos e a nova provocação, por parte do segurado, de um posicionamento da Autarquia, consistente no ajuizamento de ação previdenciária. 11. Irrelevância, em tais casos, da ausência de novo requerimento administrativo, visto que o ajuizamento da ação evidencia a reiteração do desejo de obtenção do benefício por parte do segurado ou beneficiário, e o benefício previdenciário ou assistencial, em tais casos, será concedido a partir do ajuizamento da ação, não mais do requerimento, evitando-se, assim, enriquecimento sem causa por parte doa autor da ação. 12. Na hipótese, computado o tempo de contribuição até a data do ajuizamento da demanda ( ), o autor alcança tempo de serviço suficiente para a concessão da aposentadoria especial postulada, preenchida também a carência, com termo inicial na data do ajuizamento, devendo o INSS fazer as simulações necessárias para verificar qual período básico de

4 cálculo é mais vantajoso. (AC , CELSO KIPPER, TRF4 - SEXTA TURMA, D.E. 14/01/2013.) Tratando-se de relação de trato sucessivo cuja violação se renova periodicamente, a prescrição somente atinge as parcelas anteriores ao quinquênio do ajuizamento da demanda, não atingindo a questão de fundo, tudo nos termos da do art. 103, PU da Lei 8.213/91 c/c a Súmula n.º 85 do STJ. Com o ajuizamento da demanda anterior, houve a interrupção da prescrição pela metade e considerando que ajuizou a ação posterior antes do 2,5 anos (no mesmo ano do trânsito em julgado), razão pela qual não ocorreu a prescrição Mérito. A Emenda Constitucional nº 20, em 16/12/98 introduziu importantes mudanças no Regime Geral de Previdência Social RGPS, a saber: 1) inicialmente, preservou o direito adquiridos daqueles que preencheram os requisitos até o advento da EC n.º 20/98, com base nos critérios da legislação então vigente 1 ; 2) retirou do texto constitucional a forma de cálculo da média dos trinta e seis últimos salários de contribuição, corrigidos monetariamente 2, delegando tal tarefa ao legislador infraconstitucional; 3) transmudou a aposentadoria por tempo de serviço em aposentadoria por tempo de contribuição, garantindo que, até que lei específica viesse a disciplinar a matéria, seria considerado como tempo de contribuição o que a Lei nº 8.213/91 estabelecia como tempo de serviço 3 ; 4) extinguiu o direito a aposentadoria proporcional para os filiados ao RGPS após o advento da EC n.º 20/98, preservando o direito para aqueles que já preencheram os requisitos ate , com base no direito adquirido (art. 3º da EC n.º 20/98), e para os que já era filiados ao RGPS até 1 EC 20/98, Art. 3º - É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos servidores públicos e aos segurados do regime geral de previdência social, bem como aos seus dependentes, que, até a data da publicação desta Emenda, tenham cumprido os requisitos para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente. 2 CF/88, Art É assegurada aposentadoria, nos termos da lei, calculando-se o benefício sobre a média dos trinta e seis últimos salários de contribuição, corrigidos monetariamente mês a mês, e comprovada a regularidade dos reajustes dos salários de contribuição de modo a preservar seus valores reais e obedecidas as seguintes condições: CF/88, Art. 201 (omissis), 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 3 EC 20/98, Art. 4º - Observado o disposto no art. 40, 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição.

5 cumpriram as regras transitórias previstas no art. 9º da EC n.º 20/98. Por sua vez, dispõe o art. 9º da EC 20/98, verbis: Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral de previdência social, é assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de previdência social, até a data de publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender aos seguintes requisitos: I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; e II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior. 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do "caput", e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com valores proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições: I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior; II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento. 2º - O professor que, até a data da publicação desta Emenda, tenha exercido atividade de magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no "caput", terá o tempo de serviço exercido até a publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício de atividade de magistério. Cumpre fazer uma observação. O objetivo do Executivo, autor da PEC, era vincular a aposentadoria por tempo de contribuição a uma idade mínima, contudo o Congresso Nacional, no exercício do Poder Constituinte Derivado, não acolheu tal modificação, de maneira que, nas regras permanentes, continua não ser exigível o preenchimento concomitante dos requisitos de idade mínima e tempo de contribuição para a concessão de aposentadoria voluntária integral por tempo de serviço ou por idade no Regime Geral da Previdência Social, bastando o adimplemento de um outro. Ao contrário das regras permanentes, para que o segurado faça jus a aposentadoria proporcional por tempo de contribuição, é necessário preencher cumulativamente a idade mínima (cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher), tempo de contribuição (trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher) e

6 pagar um pedágio, correspondente um tempo adicional de 40% sobre a diferença que faltava para conseguir a aposentadoria proporcional na data de entrada da EC n.º 20/98. Nesse sentido, são os julgados abaixo: PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM COMUM. TEMPO DE SERVIÇO POSTERIOR À EC 20/98 PARA APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO INTEGRAL. POSSIBILIDADE. REGRAS DE TRANSIÇÃO. INAPLICABILIDADE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. Afastada a alegada violação ao art. 535 do CPC, porquanto a questão suscitada foi apreciada pelo acórdão recorrido. Apesar de oposta aos interesses do ora recorrente, a fundamentação adotada pelo aresto foi apropriada para a conclusão por ele alcançada. 2. A Emenda Constitucional 20/98 extinguiu a aposentadoria proporcional por tempo de serviço. Assim, para fazer jus a esse benefício, necessário o preenchimento dos requisitos anteriormente à data de sua edição (15/12/98). 3. Com relação à aposentadoria integral, entretanto, na redação do Projeto de Emenda à Constituição, o inciso I do 7º do art. 201 da CF/88 associava tempo mínimo de contribuição (35 anos para homem, e 30 anos para mulher) à idade mínima de 60 anos e 55 anos, respectivamente. Como a exigência da idade mínima não foi aprovada pela Emenda 20/98, a regra de transição para a aposentadoria integral restou sem efeito, já que, no texto permanente (art. 201, 7º, Inciso I), a aposentadoria integral será concedida levando-se em conta somente o tempo de serviço, sem exigência de idade ou pedágio. 4. Recurso especial conhecido e improvido. (REsp /MG, 5ª Turma, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, julgado em 16/04/2009, DJe 18/05/2009) PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA PROPORCIONAL. CÔMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO. REQUISITOS. RGPS. ART. 3º DA EC 20/98. CONCESSÃO ATÉ 16/12/989. DIREITO ADQUIRIDO. REQUISITO TEMPORAL. INSUFICIENTE. ART. 9º DA EC 20/98. OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA. REGRAS DE TRANSIÇÃO. IDADE E PEDÁGIO. PERÍODO ANTERIOR E POSTERIOR À EC 20/98. SOMATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. I - A questão posta em debate restringe-se em definir se é possível a obtenção de aposentadoria proporcional após a vigência da Emenda Constitucional 20/98, sem o preenchimento das regras de transição ali estabelecidas. II - Ressalte-se que as regras aplicáveis ao regime geral de previdência social encontram-se no art. 201 da Constituição Federal, sendo que as determinações sobre a aposentadoria estão em seu parágrafo 7º, que, mesmo após a Emenda Constitucional 20/98, manteve a aposentadoria por idade e a por tempo de serviço, esta atualmente denominada por tempo de contribuição. III - A Emenda Constitucional 20/98 assegura, em seu artigo 3º, a concessão de aposentadoria proporcional aos que tenham cumprido os requisitos até a data de sua publicação, em 16/12/98.

7 IV - No caso do direito adquirido em relação à aposentadoria proporcional, faz-se necessário apenas o requisito temporal, ou seja, 30 (trinta) anos de trabalho no caso do homem e 25 (vinte e cinco) no caso da mulher, requisitos que devem ser preenchidos até a data da publicação da referida emenda. Preenchidos os requisitos de tempo de serviço até 16/12/98 é devida ao segurado a aposentadoria proporcional independentemente de qualquer outra exigência, podendo este escolher o momento da aposentadoria. V - Para os segurados que se encontram filiados ao sistema previdenciário à época da publicação da EC 20/98, mas não contam com tempo suficiente para requerer a aposentadoria proporcional ou integral ficam sujeitos as normas de transição para o cômputo de tempo de serviço. Assim, as regras de transição só encontram aplicação se o segurado não preencher os requisitos necessários antes da publicação da emenda. VI - A referida emenda apenas aboliu a aposentadoria proporcional, mantendo-a para os que já se encontravam vinculados ao sistema quando da sua edição, com algumas exigências a mais, expressas em seu art. 9º. VII - O período posterior à Emenda Constitucional 20/98 não poderá ser somado ao período anterior, com o intuito de se obter aposentadoria proporcional, senão forem observados os requisitos dos preceitos de transição, consistentes em idade mínima e período adicional de contribuição equivalente a 20% (vinte por cento), este intitulado "pedágio" pelos doutrinadores. VIII - Não contando a parte-autora com o período aquisitivo completo à data da publicação da EC 20/98, inviável o somatório de tempo de serviço posterior com anterior para o cômputo da aposentadoria proporcional sem observância das regras de transição. IX - Recurso especial conhecido e provido. (STJ, REsp /MG, 5ª Turma, Rel. Ministro GILSON DIPP, julgado em 18/10/2005, DJ 14/11/2005, p. 395) Por sua vez, regulamentando a EC n.º 20/98, sobreveio a Lei nº 9.876/99, publicada em 29/11/99, também interferiu nas regras para a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição, alterando dispositivos da Lei 8.213/91, interessando-nos em especial a alteração promovida no artigo 29 da citada Lei de Benefícios. Por força da alteração promovida pela Lei 9.876/99, o período básico de cálculo (PCB) passou a abranger a 80% de todos os salários-de-contribuição e não mais apenas os últimos 36, tendo ainda sido introduzido no cálculo da renda mensal inicial o Fator Previdenciário. Para quem já segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de publicação desta Lei, determinou que o cálculo do salário de benefício corresponderá a média aritmética simples dos maiores saláriosde-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29 da Lei n o 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei. 4 4 Lei 9.876/99, Art. 3º Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no

8 Foi assegurado pela Lei 9.876/99, em seu artigo 6º 5, todavia, o direito adquirido à aposentadoria por tempo de contribuição segundo as regras vigentes até o dia anterior à sua publicação (28/11/99). Registre-se que direito adquirido pressupõe preenchimento de todas as condições para a fruição de um direito. Ademais, por força do princípio tempus regit actum, resta claro que o tempo de serviço/contribuição posterior à emenda não está mais sob a égide do regramento anterior, submetendo-se à nova ordem, mesmo porque não há direito adquirido a regime jurídico. Assim, se o segurado quer agregar tempo posterior à Emenda 20/98, não pode pretender a incidência da legislação anterior ao referido normativo, pois estaria, neste caso, se valendo de regime híbrido, com aproveitamento das novas regras sem que observadas as restrições por elas trazidas. Se o segurado já tem tempo suficiente para a aposentadoria antes da publicação da EC 20/98, pode exercer o direito sem problema algum. Neste caso, todavia, somente pode ser computado o tempo de serviço/contribuição apurado até referido limite temporal. Se adquire o direito à aposentadoria após o advento da EC 20/98, ou se pretende agregar tempo posterior a tal marco, deve necessariamente submeter-se integralmente ao novo ordenamento, observadas as regras de transição 6. Em ou outro caso, deve a autarquia previdenciária conceder o benefício de forma mais vantajosa ao segurado. Sobre a impossibilidade de conjugação de regras diversas, destaco os precedentes abaixo: EMENTA: INSS. APOSENTADORIA. CONTAGEM DE TEMPO. DIREITO ADQUIRIDO. ART. 3º DA EC 20/98. CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO POSTERIOR A POSSIBILIDADE. BENEFÍCIO CALCULADO EM CONFORMIDADE COM NORMAS VIGENTES ANTES DO ADVENTO DA REFERIDA EMENDA. INADMISSIBILIDADE. RE IMPROVIDO. I - Embora tenha o recorrente direito adquirido à aposentadoria, nos termos do art. 3º da EC 20/98, não pode computar tempo de serviço posterior a ela, valendo-se das regras vigentes antes de sua edição. II - Inexiste direito adquirido a determinado regime jurídico, razão pela qual não é lícito ao segurado conjugar as vantagens do novo sistema com aquelas aplicáveis ao anterior. III - A superposição de vantagens caracteriza sistema híbrido, incompatível com a sistemática de cálculo dos benefícios previdenciários. IV - Recurso extraordinário improvido. (STF, RE , Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 10/09/2008, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe- 202 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP RB v. 20, n. 541, 2008, p RT v. 98, n. 880, 2009, p ) mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29 da Lei no 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei. 5 Lei n.º 9.876/99, Art. 6 o É garantido ao segurado que até o dia anterior à data de publicação desta Lei tenha cumprido os requisitos para a concessão de benefício o cálculo segundo as regras até então vigentes. 6 Faço a ressalva que, no caso de tempo posterior, não será exigido o pedágio de 40% porque ele atingiu o limite mínimo de tempo para a aposentadoria proporcional na data de EC n.º 20/98.

9 PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO. EMENDA CONSTITUCIONAL N. 20, DE IDADE MÍNIMA. PEDÁGIO. NÃO CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. AVERBAÇÃO DOS PERÍODOS RECONHECIDOS. ATIVIDADE RURAL. RECONHECIMENTO DO PEDIDO. ATIVIDADE ESPECIAL. FATOR DE CONVERSÃO. LEI N /98. DECRETO N /99. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. 1 a 4. omissis 5. É devida a aposentadoria por tempo de contribuição/serviço se comprovada a carência e o tempo de serviço exigidos pela legislação previdenciária. 6. A aposentadoria por tempo de serviço foi extinta com o advento da Emenda Constitucional n. 20, em vigor desde , que instituiu novas regras para a obtenção da agora chamada aposentadoria por tempo de contribuição. 7. Para quem já se encontrava filiado ao sistema previdenciário na época da promulgação da emenda, é necessário para computar o tempo posterior a , para efeito de aposentadoria proporcional, o implemento da idade mínima de 48 ou 53 anos, e do "pedágio", os quais não se aplicam, todavia, quando o segurado tem direito à outorga da aposentadoria por tempo de contribuição integral. 8. Não cumprida a idade mínima na data do requerimento, não pode ser computado o tempo de serviço posterior à Emenda Constitucional n. 20 para fins de concessão do benefício proporcional. 9. Não tendo direito à outorga do benefício integral se computado o tempo de contribuição até a DER, o cálculo do tempo de serviço deveria ficar limitado à data da Emenda. 10. Não implementado o tempo de serviço suficiente à outorga do benefício na data da Emenda Constitucional n. 20, de 1998, não é devida aposentadoria. (TRF4, APELREEX , CELSO KIPPER, - SEXTA TURMA, D.E. 20/04/2010.) PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL. ATIVIDADE ESPECIAL. CONVERSÃO. LEI N /98. DECRETO N /99. EC 20/98. REGRAS DE TRANSIÇÃO. IDADE MÍNIMA. PEDÁGIO. 2 a 3. Omissis 4. Comprovado o exercício de atividades em condições especiais nos períodos de a , de a , de a , de a , de a , de a e de a , devidamente convertidos pelo fator 1,40, tem o autor direito à concessão do benefício de aposentadoria por tempo de serviço/contribuição proporcional, a contar da data do requerimento administrativo. 5. Tendo o demandante preenchido o requisito etário constante da Emenda Constitucional n. 20, de , in casu, 53 anos, e não se submetendo ao cumprimento do pedágio, uma vez que até a data da publicação da Emenda já tinha direito adquirido à aposentadoria proporcional, pode computar o tempo posterior a (TRF4, AC , CELSO KIPPER, QUINTA TURMA, D.E. 28/06/2007.)

10 PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO PREVISTO NO ART. 557, 1º DO C.P.C. AGRAVO REGIMENTAL. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. ACRÉSCIMO DE TEMPO DE SERVIÇO POSTERIOR A SEM CUMPRIMENTO DO REQUISITO ETÁRIO PREVISTO NO ART. 9º DA E.C.Nº 20/98. IMPOSSIBILIDADE. REGIME HÍBRIDO. JUROS DE MORA. LEI /09. INAPLICABILIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA. ATIVIDADE RURAL. INSTRUÇÃO NORMATIVA DO INSS Nº 95/2003. I a II. Omissis III - No julgamento de repercussão geral do RE nº /RS, de , o Supremo Tribunal Federal apreciando a questão quanto aos critérios para a concessão de benefício de aposentadoria por tempo de serviço à luz dos preceitos contidos na E.C. nº20/98, firmou posição sobre a inexistência do direito adquirido a regime jurídico e impossibilidade da utilização de sistemas híbridos para obtenção de beneficio de aposentadoria por tempo de serviço. IV - Conforme julgado desta 10ª Turma, na AC nº /SP, rel. Des. Diva Malerbi, em , entendeu-se que o acréscimo de tempo de serviço laborado após o advento da Emenda Constitucional nº 20/98, sem que o segurado contasse com a idade mínima prevista no art. 9º do aludido diploma legal, para fins de concessão de aposentadoria por tempo de serviço na forma proporcional, significaria a aplicação de sistema híbrido incompatível com a sistemática de cálculo dos benefícios previdenciários, em conflito com a posição firmada sobre o tema, em sede de repercussão geral, pelo Egrégio Supremo Tribunal Federal. V a VIII. Omissis IX - Agravo previsto no 1º do art. 557 o C.P.C, interposto pelo autor, parcialmente provido. Agravo previsto no 1º do art. 557 o C.P.C, interposto pelo INSS, improvido. (TRF3, AC , DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO, - DÉCIMA TURMA, e-djf3 Judicial 1 DATA:08/09/2010 PÁGINA: FONTE_REPUBLICACAO:.) Depara-se, portanto, com a coexistência de três regimes para a concessão de aposentadoria proporcional: 1) uma anterior à edição da EC 20/98 direito adquirido cujo cálculo do benefício leva em consideração o tempo de serviço prestado até 16/12/98 e se baseia nas regras à época vigentes: 1.1) art. 58, II, da Lei 8.231/91, cujo percentual mínimo do SB será de 70%, com o acréscimo de 6% a cada ano a mais de tempo de serviço e 1.2) média dos 36 últimos salários de contribuição; 2) a segunda, posterior à publicação da mencionada Emenda Constitucional regras de transição que, além de exigir os requisitos supra transcritos, tem o benefício calculado com base: 2.1) nas regras do 1º do art. 9 da EC 20/98 em que o percentual do salário-de-benefício será também de 70%, com o acréscimo de 5% por cada ano a mais de tempo de serviço e; 2.2) na média dos 36 últimos salários de contribuição até o dia anterior a data de entrada em vigor da Lei 9.876/99 (29/11/99), e após esta data, na média dos 80% maiores salários de contribuição, contados a partir da competência de , com a incidência do fator previdenciário.

11 Ora, tratando-se de aposentadoria proporcional, quanto maior o tempo de contribuição, maior será o valor da aposentadoria, contudo é de se considera que a EC n.º 20/98 e sua legislação superveniente trouxeram importantes mudanças. No caso de direito adquirido, o segurado que continuar trabalhando possui direito adquirido a RMI favorável, ainda só venha exercer o seu direito posteriormente (benefício previdenciário como ato potestativo). Neste passo, caso o autor preenche os requisitos da aposentadoria em mais de um período sujeito a regimes jurídicos diversos, compete ao Juízo definir os possíveis regimes em que o autor poderia se aposentar adotando a RMI mais benéfica. Sobre o tema, destaco o precedentes abaixo: PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. DECADÊNCIA. IRRETROATIVIDADE. DIREITO ADQUIRIDO AO MELHOR BENEFÍCIO. RETROAÇÃO DO PERÍODO BÁSICO DE CÁLCULO. 1 a 2. Omissis. 3. Dado que o direito à aposentadoria surge quando preenchidos os requisitos estabelecidos em lei para o gozo do benefício, e tendo o segurado preenchido todas as exigências legais para inativar-se em um determinado momento, não pode servir de óbice ao reconhecimento do direito ao cálculo do benefício como previsto naquela data o fato de ter permanecido em atividade, sob pena de restar penalizado pela postura que redundou em proveito para a Previdência. Ou seja, ainda que tenha optado por exercer o direito à aposentação em momento posterior, possui o direito adquirido de ter sua renda mensal inicial calculada como se o benefício tivesse sido requerido e concedido em qualquer data anterior, desde que implementados todos os requisitos para a aposentadoria. 4. O segurado tem direito adquirido ao cálculo do benefício de conformidade com as regras vigentes quando da reunião dos requisitos da aposentação independentemente de prévio requerimento administrativo para tanto. Precedentes do STF e do STJ. 5. É devida a retroação do período básico de cálculo (PBC) ainda que não tenha havido alteração da legislação de regência, pois a proteção ao direito adquirido também se faz presente para preservar situação fática já consolidada mesmo ausente modificação no ordenamento jurídico, devendo a Autarquia Previdenciária avaliar a forma de cálculo que seja mais rentável aos segurados, dado o caráter social da prestação previdenciária, consoante previsão contida no art. 6.º da Constituição Federal. 6. Muito embora o art. 122 da Lei n /91 tenha previsto a retroação do período básico de cálculo nos casos de aposentadoria integral (regra reproduzida nas normas regulamentadoras), é possível a extensão desse direito aos casos de concessão de aposentadoria proporcional, em face do princípio da isonomia e em

12 respeito ao critério da garantia do benefício mais vantajoso, como, aliás, preceitua o Enunciado N.º 5 do próprio Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS: "A Previdência Social deve conceder o melhor benefício a que o segurado fizer jus, cabendo ao servidor orientá-lo nesse sentido." 7. Os salários de contribuição que integrarão o novo período básico de cálculo (PBC) deverão ser atualizados até a data em que reconhecido o direito adquirido, apurando-se nessa data a renda mensal inicial (RMI), a qual deverá ser reajustada, nos mesmos meses e índices oficiais de reajustamento utilizados para os benefícios em manutenção, até a Data do Início do Benefício-DIB. A data de início de pagamento (DIP) deverá coincidir com a DER, respeitada a prescrição quinquenal e os limites do pedido. 8 a 10. Omissis. 7 PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS INFRINGENTES. DIREITO ADQUIRIDO AO MELHOR BENEFÍCIO. RETROAÇÃO DO PERÍODO BÁSICO DE CÁLCULO. ART. 122 DA LEI N.º 8.213/91. POSSIBILIDADE. 1. É devida a retroação do período básico de cálculo (PBC) ainda que não tenha havido alteração da legislação de regência, pois a proteção ao direito adquirido também se faz presente para preservar situação fática já consolidada ainda que ausente modificação no ordenamento jurídico, devendo a Autarquia Previdenciária avaliar a forma de cálculo que seja mais rentável aos segurados, dado o caráter social da prestação previdenciária, consoante previsão contida no art. 6.º da CF/ Desnecessidade, para tanto, de prévio requerimento administrativo. Precedentes do STF e do STJ. 3. Muito embora o art. 122 da Lei n /91 tenha previsto a retroação do período básico de cálculo nos casos de aposentadoria integral (regra reproduzida nas normas regulamentadoras), é possível a extensão desse direito aos casos de concessão de aposentadoria proporcional, em face do princípio da isonomia e em respeito ao critério da garantia do benefício mais vantajoso, como, aliás, preceitua o Enunciado n.º 5 do próprio Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS: "A Previdência Social deve conceder o melhor benefício a que o segurado fizer jus, cabendo ao servidor orientá-lo nesse sentido." 4. Caso em que, ainda que só tenha requerido a concessão do benefício em , aos 35 anos e 09 meses de tempo de serviço (fl. 83), tem a parte autora o direito ao cálculo pela legislação vigente em junho de 1990, como requer, quando já preenchera os requisitos à aposentação, sem prejuízo da aplicação do art. 144 da Lei nº 8.213/91, tendo em vista a data utilizada para o cálculo da 7 TRF4, AC , CELSO KIPPER, - SEXTA TURMA, D.E. 18/03/2010.

13 renda mensal inicial, observada a prescrição quinquenal e os limites do pedido. 8 Quanto a forma de cálculo do benefício, o INSS deverá observar o seguinte: 7. Os salários de contribuição que integrarão o novo período básico de cálculo (PBC) deverão ser atualizados até a data em que reconhecido o direito adquirido, apurando-se nessa data a renda mensal inicial (RMI), a qual deverá ser reajustada, nos mesmos meses e índices oficiais de reajustamento utilizados para os benefícios em manutenção, até a Data do Início do Benefício-DIB. A data de início de pagamento (DIP) deverá coincidir com a DER, respeitada a prescrição quinquenal e os limites do pedido. Em qualquer caso em que preencheu o direito a aposentadoria proporcional, o termo inicial da inativação (e do pagamento das diferenças) será a data do requerimento administrativo se houver e, não havendo, a partir do requerimento administrativo. Faço a ressalva de que, no caso específico do autor exsurge uma peculiaridade que será melhor tratada abaixo. Partindo destas premissas, examino o caso concreto. Inicialmente, a sentença proferida no processo n.º (anexo 5 destes autos) julgou parcialmente procedente o pedido para "reconhecer o tempo de contribuição de 31 (trinta e um) anos, 9 (nove) meses e 29 (vinte e nove) dias, conforme fundamentação, com a respectiva averbação, mas rejeitando o pedido de Aposentadoria". Colhe-se na sua fundamentação que o Juízo anterior reconheceu que o autor preenchia os requisitos para a aposentadoria proporcional, contudo deixou de concedê-lo sob o fundamento de que o autor não postulou a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição PROPORCIONAL, mas tão somente a INTEGRAL Tal decisão foi mantida em grau de recurso pela Turma Recursal. Em razão disso, o autor ajuizou a presente demanda visando a concessão da aposentadoria proporcional. A parte autora preenche o requisito etário, uma vez que nasceu em (anexo 3) e atingiu a idade mínima em Contabilizando-se o tempo de serviço que o autor possuía até 16/12/98, tem-se que o mesmo contava exatamente com 30 anos, tornando desnecessário a exigência de qualquer pedágio, inclusive para acrescentar período posterior, caso tenha continuado a trabalhar. Em adição, transcrevo o trecho da sentença proferida no processo n.º , o qual estou de pleno acordo: Assim, considerando os períodos trabalhados, constata-se que, em 16/12/98, data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, a parte autora contava com exatamente 30 (trinta) anos de contribuição e 58 (cinqüenta e oito) anos de idade. 8 EINF , CELSO KIPPER, TRF4 - TERCEIRA SEÇÃO, D.E. 18/11/2009

14 Sendo assim, o autor cumpriu a idade mínima, enquanto o pedágio tornou-se desnecessário. Logo, o requerente faz jus à aposentadoria proporcional por tempo de contribuição, uma vez que atingiu o tempo de contribuição total de 31 (trinta e um) anos, 9 (nove) meses e 29 (vinte e nove) dias, na forma das tabelas a seguir: Tempo de contribuição até 16/12/98 (data da publicação da EC nº 20): Admissão Demissão PERÍODO COMUM PERÍODO ESPECIAL EQ ANOMÊS DIA ANO MÊS DIA TOTAL GERAL ANO MÊS DIA 01/01/67 30/09/ /10/70 31/12/ S U B T O T A L T O T A L Não há dúvidas quanto à aposentadoria proporcional, sendo que o ponto controvertido será o termo inicial das diferenças. É sabido que, nos casos em que não houve prévio requerimento ou o autor não preenchia os requisitos necessários na data do requerimento administrativo, o termo inicial das diferenças será contado a partir do ajuizamento da demanda, ficando o devedor constituído em mora a partir da citação. Neste sentido: PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO ESPECIAL PARA PORTADORES DA SÍNDROME DA TALIDOMIDA. LEI N /82. COMPROVAÇÃO. CONCESSÃO DESDE O AJUIZAMENTO DA AÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 1. Demonstrando o laudo médico que a deficiência apresentada pelo requerente é característica da Síndrome da Talidomida, impõe-se a concessão do benefício desde a data do ajuizamento da ação, tendo em vista a ausência de requerimento administrativo, nos termos da Lei n.º 7.070/ Os honorários advocatícios devem ser fixados em 10% sobre o valor da condenação, excluídas as parcelas vincendas, considerando como tais as vencidas após a data da sentença, face ao que dispõe a Súmula 111 do STJ. (TRF4, AC , RICARDO TEIXEIRA DO VALLE PEREIRA, TURMA SUPLEMENTAR, D.E. 28/09/2009.) PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. RECONHECIMENTO DOS VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS COMPROVADOS MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE PROVA MATERIAL. TEMPO DE SERVIÇO SUFICIENTE PARA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO COM PROVENTOS INTEGRAIS. MARCO INICIAL DA CONDENAÇÃO ESTABELECIDO NA DATA DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. VERBA HONORÁRIA ADVOCATÍCIA. ADEQUAÇÃO À SÚMULA Nº 111 DO STJ. JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. APLICAÇÃO DA LEI Nº /2009.

15 - Para a obtenção da aposentadoria integral, vinculada ao RGPS, não se requer a conjugação da idade mínima e do período adicional ao tempo de contribuição, tal como se exige dos servidores públicos, porquanto o texto do Projeto de Emenda à Constituição, no qual constava a vinculação do tempo de contribuição à idade mínima e ao 'pedágio' não foi aprovado pelo Congresso Nacional, ficando a redação permanente do art. 201, parágrafo 7º, inc. I, da CF/88 sem a exigência destes requisitos em concomitância com o tempo de contribuição. - O INSS não logrou encontrar o processo administrativo e apresentou simulação, por determinação do juízo a quo, reconhecendo tempo de contribuição de 28 anos, 7 meses e 29 dias. - A certidão da Junta Comercial do Estado do Ceará e o aditivo de contrato que repousam nos autos, comprovam que no interstício de 11/07/1972 a novembro/1994, o promovente foi sócio quotista das Organizações Atlas Ltda. A partir da vigência da Lei nº 3.807/60, o sócio quotista se tornou segurado obrigatório da Previdência Social, devendo ser equiparado ao empregado, para fins de recolhimento de contribuição social, consoante o disposto no art. 5º do mencionado diploma legal, até o advento da Lei nº 8.213/91, que o colocou na condição de contribuinte individual, nos termos do art.11, V, 'f'. Logo, o recolhimento das contribuições previdenciárias devidas pelos sócios quotistas, àquela época, era responsabilidade da empresa e não dos sócios, cabendo ao instituto demandado a fiscalização da arrecadação das contribuições. - No que tange às contribuições recolhidas como contribuinte individual, nos períodos não acatados pelo instituto previdencia, tem-se que as consultas de recolhimento apresentadas, comprovam o recolhimento de 41 contribuições, correspondendo ao período de junho/1997 a agosto/ Destarte, contando o tempo de contribuição do postulante, computa-se pouco mais de 35 anos, pelo que faz jus à aposentadoria por tempo de contribuição com proventos integrais. - À data do requerimento administrativo o autor ainda não possuía tempo de contribuição suficiente para a obtenção da aposentadoria pleiteada, de modo que o termo inicial da condenação há que ser a data do ajuizamento da ação. - omissis - omissis - Apelação improvida. Remessa oficial parcialmente provida para estabelecer a data do ajuizamento da ação como marco inicial da concessão do benefício, adequar a verba honorária aos termos da Súmula nº 111 do STJ e determinar que os valores devidos ao autor deverão ser monetariamente corrigidos de acordo o Manual de Cálculos na Justiça Federal e acrescidos de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, a partir da citação válida (Súmula 204 do STJ), até o advento da Lei nº /2009, quando passarão ambos a incidir na forma prevista no art 1º- F da Lei nº 9.494/97, com a redação da nova lei. (TRF5, APELREEX , Desembargador Federal Edílson Nobre, Quarta Turma, DJE - Data::09/12/ Página::223.) No caso em exame, exsurge a seguinte peculiaridade: a parte autora propôs a presente demanda com base no mesmo requerimento administrativo ( anexo 7 da presente demanda e anexo 5 do processo n.º que fora objeto de julgamento da demanda anterior de n.º

16 Tratando-se de benefício previdenciário e considerando o caráter social da matéria e o brocardo iura novit curia, a jurisprudência é assente quanto à aplicação do princípio da fungibilidade para conceder benefício diverso do que requerido na inicial sem que a decisão ocorra no vício extrapetita. Neste sentido, são os julgados abaixo: AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL DE PRESTAÇÃO CONTINUADA. RENDIMENTO MENSAL PER CAPITA. ART. 20 DA LEI 8.742/93. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 7 DO STJ. PROVIMENTO NEGADO. 1. O julgador está autorizado a deferir benefício diverso do requerido na exordial, ao verificar que o autor enquadra-se nos requisitos legais de outro benefício, sem que isto configure julgamento extra petita. O magistrado não precisa se ater ao argumento e ao enquadramento legal apontado pela parte. Mihi factum dabo tibi ius e jura novit curia. 2. omissis 3. omissis. 4. omissis (STJ, AgRg no Ag /SP, 6ª Turma, Rel. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, julgado em 18/08/2005, DJ 05/09/2005 p. 507) RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. JULGAMENTO EXTRA PETITA. INOCORRÊNCIA. Em matéria referente a benefício previdenciário, esta Corte tem afirmado que, embora tenha o autor pedido determinado benefício, não configura nulidade, por decisão extra petita, se o julgador, verificando o devido preenchimento dos requisitos legais, conceder outro, tendo em vista a relevância da questão social que envolve a matéria. Precedentes. Recurso especial desprovido. (STJ, REsp /PR, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 07/11/2006, DJ 04/12/2006 p. 369) PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DEFERIDO AUXÍLIO-DOENÇA EM VEZ DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. DECISÃO EXTRA PETITA. NÃO-OCORRÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. 1. A sentença, restabelecida pela decisão em sede de recurso especial, bem decidiu a espécie, quando, reconhecendo o preenchimento dos requisitos necessários à concessão do benefício de auxílio-doença, deferiu-o ao segurado, não obstante ter ele requerido aposentadoria por invalidez. 2. Agravo regimental improvido. (STJ, AGRESP , 5ª Turma, Rel. ARNALDO ESTEVES LIMA, julgado em: DJE: ) Se assim é para benefícios de natureza diversa, quanto mais para benefícios como aposentadoria por invalidez e auxílio-doença (relação de grau), aposentadoria especial e aposentadoria por tempo de tempo de contribuição (relação de espécie e gênero) e até mesmo entre aposentadoria integral e proporcional.

17 Voltando ao tema, a pretensão de direito material referente a aquele requerimento (NB 41/ DER ) já foi examinada e julgada por decisão transitada em julgada, não podendo se voltar no passado sem agredir a coisa julgada formada anterior. Em outras palavras, a pretensão de direito material (retroação de efeitos financeiros) se exauriu com o julgamento que rejeitou a possibilidade de aposentadoria. Isto porque no processo n.º , o Judiciário entendeu como parcialmente correto o entendimento do INSS ao rejeitar a concessão da aposentadoria e determinar tão-somente a averbação do tempo de serviço.. Não obstante a possibilidade de aplicação do princípio da fungibilidade na demanda anterior, trata-se de uma regra processual que possui como limite máximo a coisa julgada. Como a pretensão quanto aos efeitos financeiros do requerimento administrativo já foi julgada e não foi formulado novo requerimento administrativo, tem-se que o termo inicial deve corresponder ao ajuizamento da presente demanda, ou seja, Passo a examinar a forma de cálculo: 1) até o advento da EC n.º 20/98 ( ), o autor já dispunha do seguinte tempo de contribuição de 30 anos, suficiente para a aposentadoria proporcional com base no art. 3º da EC n.º 20/98. Nesta situação, coeficiente será de 70% do SB, e média dos 36 últimos saláriosde-contribuição com o tempo apurado até No caso em exame, o autor não apresenta salários de contribuição dentro do período, logo a RMI seria no valor de um salário mínimo. 2) entre até (data anterior a vigência da Lei n.º 9.876/99), o autor possui anos de tempo de serviço, fazendo jus a aposentadoria proporcional. Nesta situação, coeficiente será de 75% do SB, e média dos 36 últimos salários- de-contribuição com o tempo apurado até No caso em exame, o autor não apresenta salários de contribuição dentro do período, logo a RMI seria no valor de um salário mínimo. 3) após a Lei n.º 9.876/99 como este Juízo está considerando a DER o ajuizamento da presente demanda ( ) é possível a contagem de tempo posterior. Neste passo, impõe-se um parêntese: No processo anterior de , foi reconhecido o direito a averbação do tempo de 31 (trinta e um) anos, 9 (nove) meses e 29 (vinte e nove) dias, conforme fundamentação, com a respectiva averbação, mas rejeitando o pedido de Aposentadoria (dispositivo da sentença). O referido tempo foi computado com base na tabela abaixo transcrita:

18 Tempo de contribuição até 30/10/2007 (data do requerimento administrativo): Admissão Demissão PERÍODO PERÍODO COMUM ESPECIAL ANO MÊS DIA ANO MÊS DIA EQ TOTAL GERAL ANO MÊS DIA 01/01/67 30/09/ /10/70 31/12/ /06/01 31/01/ /02/04 29/02/ /05/04 31/05/ S U B T O T A L T O T A L Confrontando com a tabela de tempo de contribuição (anexo 27) elaborada neste processo, verifico que foi constatado alguns recolhimentos posteriores como contribuinte individual e também um período trabalhado na Secretária do Estado ( a ), totalizando o período de 33 anos e 10 meses de contribuição. Não há qualquer impedimento de acréscimo tempo posterior de contribuição. Especificamente em relação ao período de a , não constou na inicial ou em qualquer documento que instrui a demanda de n.º , de forma que não há qualquer óbice quanto a coisa julgada. Mutadis mutandis, aplica-se o entendimento acerca da revisão de benefício, mesmo que concedido judicialmente, desde que a pretensão não seja objeto de julgamento da demanda anterior. Assim, até o ajuizamento da presente demanda ( ), o autor possui o tempo de 33 anos e 10 meses de contribuição. Nesta situação, coeficiente será de 85% do SB (70% + 5% para cada ano que exceder ao período de 30 anos), e média dos 80% maiores salários de contribuição, contados a partir da competência de , com a incidência do fator previdenciário, observando o disposto no art. 3º da Lei n.º 9.876/94.. De acordo com os cálculos judiciais, o benefício mais benéfico é aquele que computa o tempo após a Lei n.º 9.876/99, uma vez que o fator previdenciário é maior do que 1,0 e também é o período em que o autor verteu as maiores contribuições ao sistema.

19 3. DISPOSITIVO Diante do exposto, julgo procedente o pedido com resolução de mérito (art. 269, I do CPC) para determinar a concessão do benefício e o pagamento dos valores atrasados a partir da data do ajuizamento da demanda ( ), acrescidas de correção monetária desde o vencimento de cada parcela e juros de mora de 0,5% a partir da citação, nos seguintes termos: BENEFÍCIO BENEFICIÁRIO FILIAÇÃO RG APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL JOÃO DIONÍZIO DE MATOS PERGENTINO VIEIRA DE MATOS E MARIA DOS ANJOS SSP/SE CPF ENDEREÇO PRAÇA DA MATRIZ, 88, GARARU/SE DIB DIP 1º/07/2013 RMI R$ 642,09 RPV R$ 8.774,65 (anexo 22) Com esteio no art. 4º da Lei n.º /01, concedo medida cautelar para cominar ao réu a obrigação de implantar o benefício, no prazo de 30 (trinta) dias, com data de início do benefício (DIB) e data de início de pagamento (DIP) aqui especificadas. A autarquia fica intimada a comprovar nos autos, no prazo de 30 (trinta) dias, o cumprimento do preceito cominatório acima estabelecido, sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais), a incidir a partir do 31º (trigésimo primeiro) dia da sua intimação e até que se comprove o adimplemento da obrigação de fazer. Concedo os benefícios da Justiça Gratuita. Sem custas e honorários no primeiro grau.

20 Registre-se, observadas as disposições da Lei n /2001. Interposto recurso pela parte vencida e certificada a tempestividade pela Secretaria, fica o mesmo recebido no seu duplo efeito, exceto em relação à medida cautelar ora concedida. Intimar a parte recorrida para apresentar contrarrazões no prazo legal. Decorrido o prazo com ou sem manifestação, encaminhar os autos virtuais à Turma Recursal, tudo independentemente de novo despacho. Expeça-se ofício para implantação, independentemente de novo despacho. Comprovando o INSS no prazo concedido o cumprimento da obrigação de fazer, mediante documento idôneo, vistas à parte autora para se manifestar sobre o documento, concordando, ou discordando fundamentadamente da implantação. A discordância em termos genéricos não será considerada. Não havendo discordância fundamentada, arquive-se. Procedimentos ordinatórios necessários para o implemento das determinações acima ficam a cargo da secretaria, independentemente de novo despacho. Ressalte-se que, para fins de embargos de declaração, não pretendo modificar o meu entendimento, ainda que uma das partes venha a colacionar uma jurisprudência, doutrina e etc. diverso deste juízo, uma vez que a modalidade recursal cabível é o recurso de apelação. Advirto que a interposição de embargos de declaração pretendendo o rejulgamento da matéria, sem que estejam presentes quaisquer dos vícios (obscuridade, contradição, omissão ou para correção de erro material) que autoriza o manejo desta modalidade excepcional, ensejará a análise de eventual litigância de má-fé. Fábio Cordeiro de Lima Juiz Federal 6ª Vara/SE

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