Processo Civil Analista TRT

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1 DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Dos Casos de Intervenção de Terceiros Da Oposição Nos termos dos artigos 56 e seguintes do CPC: Art. 56. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos. É forma de intervenção de terceiro espontânea, facultativa, ad excludendum (exclusão da pretensão), exige controvérsia entre as partes. Oposição é a demanda mediante a qual terceiro deduz em juízo pretensão incompatível com os interesses conflitantes de autor e réu de um processo cognitivo pendente. O que caracteriza a pretensão desse terceiro, aqui chamado opoente é o pedido de tutela jurisdicional em relação ao mesmo bem que as partes originárias disputam (Cândido Rangel Dinamarco Instituições de Direito Processual Civil, p. 282) Tem como fundamento a economia processual. Sendo verdadeiro exercício do direito de ação. Forma-se litisconsórcio passivo necessário entre autor e réu. Em verdade, não se busca a exclusão das partes, mas a exclusão da pretensão das partes. Natureza declaratória/executiva. A oposição é proposta contra demandante e demandado, estes figuram como réus na oposição. Almeja excluir a pretensão do autor e do réu sobre o bem litigioso. Típico processo de conhecimento. Obviamente, como se tem por evidente, trata-se de duas ações conexas, que normalmente seriam distribuídas a um só juiz: porém, para facilitar ainda mais a solução integral da controvérsia, para além da conexão a oposição gera a reunião, em um único processo, de ambas as ações, julgando-se de uma só vez as pretensões exercidas sobre o objeto do processo (Marinoni e Arenhart Manual do Processo de Conhecimento, p. 190) É faculdade do terceiro. Caso não haja oposição não será o terceiro atingido pela coisa julgada, poderá propor ação autônoma. Ex.: Tem legitimidade ad causam o terceiro para propor oposição quando os opostos, em processo de conhecimento (Ação Declaratória de Nulidade), discutem acerca da validade jurídica do negócio que transferiu ao opoente a propriedade de um bem imóvel. Ainda, discussão sobre a propriedade de bens móveis. Visa assegurar o que é seu e está sendo disputado por outrem em juízo. Aplicável somente no processo de conhecimento. Há que se falar em oposição somente no primeiro grau de jurisdição, até a sentença. Distinção entre oposição e embargos de terceiro Ambos podem ser utilizados por terceiro no processo de conhecimento, entretanto, os dois institutos guardam profunda distinção. É que os embargos de terceiro são cabíveis perante uma constrição judicial. Assim, havendo constrição judicial que fira direito de terceiro, cabíveis embargos de terceiro e não oposição. Nos embargos (art e seguintes do CPC), o embargante alega seu direito de dono ou possuidor sobre a coisa e postula decisão que afaste a constrição lançada sobre ela. Quer ver o seu bem livre. Em suma, ocorrendo penhora, arresto, seqüestro, cabíveis os embargos de terceiro e não a oposição. 1

2 Da Competência O conhecimento da ação de oposição compete ao juiz da causa principal, nos termos do artigo 109 do CPC 1. A oposição será distribuída por dependência ao juízo perante o qual tramita o processo originário. Do Procedimento Somente poderá ser proposta a oposição até a sentença de primeiro grau. Na fase recursal, portanto, não haverá oposição. Art. 57. O opoente deduzirá o seu pedido, observando os requisitos exigidos para a propositura da ação (arts. 282 e 283). Distribuída a oposição por dependência, serão os opostos citados, na pessoa dos seus respectivos advogados, para contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias. Parágrafo único. Se o processo principal correr à revelia do réu, este será citado na forma estabelecida no Título V, Capítulo IV, Seção III, deste Livro. Os requisitos exigidos são o da petição inicial, por tratar-se de uma nova ação, sendo exigidas custas judiciais e condenação em honorários. Citação e não intimação. Ressalte-se que a citação ocorrerá na pessoa dos advogados (discussão acerca da existência de poderes especiais). Serão citados ambos os opostos (autor e réu da ação principal). Prazo para contestação da oposição é prazo comum de 15 dias. Divergência doutrinária acerca da aplicação do art. 191 do CPC prazo em dobro para contestar. Art. 58. Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá o opoente. O processo prossegue entre opoente e o oposto remanescente. A decisão do juiz será interlocutória. Tanto a desistência da ação originária ou mesmo a extinção sem julgamento do mérito não obsta o prosseguimento da oposição. Art. 59. A oposição, oferecida antes da audiência, será apensada aos autos principais e correrá simultaneamente com a ação, sendo ambas julgadas pela mesma sentença. É a chamada oposição interventiva, efetivada antes da audiência. A audiência aqui tratada é a de instrução e julgamento. Entendimento doutrinário dominante: - Sendo indeferida liminarmente a oposição interventiva (ajuizada antes da audiência), será cabível Agravo de Instrumento. - Caso seja processada será julgada juntamente com a demanda anterior por sentença. Art. 60. Oferecida depois de iniciada a audiência, seguirá a oposição o procedimento ordinário, sendo julgada sem prejuízo da causa principal. Poderá o juiz, todavia, sobrestar no andamento do processo, por prazo nunca superior a 90 (noventa) dias, a fim de julgá-la conjuntamente com a oposição. É a chamada oposição autônoma, depois da audiência. 1 Art O juiz da causa principal é também competente para a reconvenção, a ação declaratória incidente, as ações de garantia e outras que respeitam ao terceiro interveniente. 2

3 Entendimento doutrinário dominante: - Sendo indeferida liminarmente a oposição autônoma (ajuizada após a audiência), estar-se-á diante de sentença, cabível o recurso de apelação. Art. 61. Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar. Isto porque a oposição é matéria prejudicial do julgamento da ação principal. Isto é, sendo reconhecida a procedência da oposição terá efeito direto sobre a causa principal. A oposição é ação autônoma, independente da ação primitiva, pois com ela o opoente quer fazer valer direito próprio, incompatível com o das partes. Dessa forma, a extinção de uma não obsta ao prosseguimento da outra (RTTJSP 599/63). Possessória. Não cabe oposição de conteúdo dominial em ação possessória, porque nela o objeto do litígio é fundado na posse e não no domínio (RT 529/60) Oposição. O opoente é litigante singular, não se lhe aplicando o benefício do CPC 191 (RT 502/78). Os opostos são litisconsortes passivos necessários na ação de oposição, de sorte que têm sempre a prerrogativa de prazo do CPC 191, pois, como são adversários na ação principal, normalmente têm advogados diferentes 2 Da Nomeação à Autoria Do Conceito de Nomeação à Autoria Trata-se de intervenção de terceiros pelo qual o mero detentor, quando demandado, indica aquele que é o proprietário ou possuidor da coisa litigiosa, visando transferir-lhe para a posição de réu. Exemplo: caseiro em sítio, empregados, etc. Busca a correção do pólo passivo da demanda. Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor. Detentor será aquele que exerce a posse em nome de outrem, sob as ordens de outrem, é o chamado servidor da posse de outrem. O art. 62 fala em detentor e não em possuidor imediato, este não poderá se afastar da relação processual. É forma de intervenção ad excludendum e provocada. Comum em ações reivindicatória e possessórias. A nomeação à autoria é obrigatória, busca a correção da legitimidade passiva, sob pena de carência da ação. Provoca a sucessão processual. Pressuposto da Nomeação à Autoria É pressuposto do incidente, o ajuizamento da ação de demanda contra detentor ou preposto, como se este fosse titular da posse da coisa reivindicada ou o responsável pelos danos. Compensa a dificuldade fática de se identificar o legítimo passivo para a ação. Art. 63. Aplica-se também o disposto no artigo antecedente à ação de indenização, intentada pelo proprietário ou pelo titular de um direito sobre a coisa, toda vez que o responsável pelos prejuízos alegar que praticou o ato por ordem, ou em cumprimento de instruções de terceiro. Por exemplo, esbulho possessório provocado por empregado em terras rurais, que colocou a cerca (demarcação) no território do vizinho por ordens do seu empregador. 2 Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery Código de Processo Civil Comentado e legislação extravagante 11ª edição 2010, pg.416 3

4 Ainda, pedreiro que causa dano no imóvel vizinho por ter derrubado parede sob as ordens do empregador, entre outros. Verifica-se a subordinação, a obediência do nomeante para o nomeado. Do Procedimento O demandado deve fazer a nomeação no prazo da defesa, nos termos do artigo 64 do CPC. Nada impede a simultânea apresentação da oposição e da contestação. Art. 64. Em ambos os casos, o réu requererá a nomeação no prazo para a defesa; o juiz, ao deferir o pedido, suspenderá o processo e mandará ouvir o autor no prazo de 5 (cinco) dias. Ao deferir o pedido, o juiz suspenderá o processo e mandará ouvir o autor no prazo de cinco dias, conforme artigo 64 do CPC. (O juiz poderá indeferir liminarmente o pedido de nomeação, tratando-se de decisão interlocutória atacável por agravo de instrumento) O Autor poderá: aceitar expressamente a nomeação (promovendo a citação), bem como abster-se de manifestar, caso em que se pressupõe a aceitação. Ainda, poderá recusar a nomeação, dado que ninguém é obrigado a demandar contra quem não queira, sujeitando-se ao julgamento de ilegitimidade passiva. Princípio dispositivo, o demandante decide contra quem deve litigar. O terceiro nomeado poderá recusar a nomeação, retornando o processo à sua primitiva situação, correndo apenas entre Autor e Réu. Art. 65. Aceitando o nomeado, ao autor incumbirá promover-lhe a citação, recusando-o ficará sem efeito a nomeação. Art. 66. Se o nomeado reconhecer a qualidade que Ihe é atribuída, contra ele correrá o processo; se a negar, o processo continuará contra o nomeante. Aceita a nomeação pelo nomeado e pelo Autor, o nomeante (réu primitivo da ação) será excluído do feito (extromissão). Em suma, por tratar-se de ato complexo, o incidente somente terá efeito se Nomeado e Autor da Ação, aceitarem/concordarem com a nomeação. Art. 67. Quando o autor recusar o nomeado, ou quando este negar a qualidade que Ihe é atribuída, assinar-se-á ao nomeante novo prazo para contestar. Por óbvio, em virtude disso, poderá o juiz reconhecer a ilegitimidade do Réu, extinguindo o processo sem resolução do mérito, art. 267, VI do CPC. Arruda Alvim afirma na hipótese de o nomeado não aceitar a qualidade que lhe seja atribuída, ou, ainda, quando o próprio autor recusar o nomeado (art. 67), assinar-se-á ao nomeante novo prazo para contestar, vale dizer, devolve-se-lhe totalmente o prazo, sob pena de nulidade. Ovídio Batista da Silva afirma em Comentários ao CPC, v.1: a redação deste artigo não é clara e pode induzir o intérprete em erro. Sua leitura desatenta poderá sugerir que ao nomeado caberá a faculdade de aceitar livremente a nomeação, ou recusá-la, caso em que, havendo recusa, o autor ficaria obrigado a prosseguir na demanda contra o réu originário. Dá-se aqui, porém, o resultado inverso ao previsto quanto à faculdade de recusa que o art. 65 confere ao autor. A razão é obvia. Caberá sempre ao autor escolher a pessoa contra quem dirigirá a ação, mas uma igual faculdade jamais poderá ser concedida ao demandado, permitindo-lhe aceitar a demanda ou livremente recusar-se a respondê-la como réu. Seria na verdade estranho que o Código obrigasse ambas as partes a continuar a litigar na causa para a qual ambas estejam convencidas da ilegitimidade do demandado originário. A correta interpretação deste artigo impõe, como única solução plausível, a outorga ao juiz da faculdade de decidir sobre a questão da legitimidade passiva ad causam. STJ RESP SEGUNDO A DOUTRINA, SE O AUTOR RECUSA O NOMEADO, OU ESSE NEGA A QUALIDADE QUE LHE E ATRIBUIDA, O PROCESSO CONTINUA COM O NOMEANTE. 4

5 Da decisão que aceita ou afasta o nomeado cabe agravo de instrumento. Art. 68. Presume-se aceita a nomeação se: I - o autor nada requereu, no prazo em que, a seu respeito, Ihe competia manifestar-se; Processual Civil. Nomeação à autoria. Silêncio do autor no qüinqüídio que tem para se manifestar. Aceitação da nomeação. Citação dos nomeados. Recurso provido. Ante o silêncio do autor sobre o pedido de nomeação a autoria feito pelo réu, presume-se aceita aquela, devendo os nomeados serem citados para manifestar-se sobre o pedido, podendo, além de impugnar a nomeação propriamente dita, discutir sobre possível ilegitimidade passiva ad causam (STJ, RESP /SP, 4ª. Turma) Do Chamamento ao Processo II - o nomeado não comparecer, ou, comparecendo, nada alegar. Art. 69. Responderá por perdas e danos aquele a quem incumbia a nomeação: I - deixando de nomear à autoria, quando Ihe competir; II - nomeando pessoa diversa daquela em cujo nome detém a coisa demandada. O chamamento ao processo configura-se por ser o instituto por meio do qual se permite que o devedor acionado em juízo convoque para participar da atividade processual os demais coobrigados pelo pagamento da dívida, garantido assim que todos também respondam pela condenação. Assim, no próprio direito material, existe relação entre os chamados e o autor da ação. Adequado nas demandas de carga condenatória. Cria um litisconsórcio passivo por vontade do réu e não pela iniciativa do autor. Art. 77. É admissível o chamamento ao processo: I - do devedor, na ação em que o fiador for réu; II - dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles; III - de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. Não instaura uma lide secundária e diversa, apenas os chamados passam a integrar a lide entre autor e réu primitivos, na condição de litisconsortes. O terceiro convocado é o chamado, o réu que requer o chamamento é o promovente. Ocorre a ampliação dos limites subjetivos da coisa julgada. O fiador poderá chamar o devedor originário (afiançado), entretanto o devedor originário (afiançado) não poderá chamar o fiador, por falta de interesse de agir sua pretensão não é útil e necessária não há direito de reembolso. Uma distinção fundamental entre denunciação da lide e chamamento ao processo está no fato de que, no chamamento ao processo todos os réus são obrigados perante o credor comum. Já na denunciação da lide, há vínculo obrigacional apenas entre o denunciante e o denunciado e nenhuma relação jurídica entre este e o adversário do denunciante. Luiz Guilherme Marinoni em sua obra Processo de Conhecimento v.2, afirma Poderão os chamados, então, aceitar a condição de coobrigados ou não; se aceitarem, forma-se litisconsórcio passivo; caso não aceitem, haverá mera cumulação subjetiva, passando a haver uma ação proposta pelo autor em face do réu, e outra pelo réu diante dos chamados. 5

6 Art. 78. Para que o juiz declare, na mesma sentença, as responsabilidades dos obrigados, a que se refere o artigo antecedente, o réu requererá, no prazo para contestar, a citação do chamado. Art. 79. O juiz suspenderá o processo, mandando observar, quanto à citação e aos prazos, o disposto nos arts. 72 e 74. Art. 80. A sentença, que julgar procedente a ação, condenando os devedores, valerá como título executivo, em favor do que satisfizer a dívida, para exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um dos co-devedores a sua quota, na proporção que Ihes tocar. Assim, a sentença analisará a lide também em relação aos chamados. Ocorrendo condenação da parte passiva, todos os chamados serão condenados solidariamente. O chamamento poderá ser rejeitado pelo juiz, em caso de inexistência de situação jurídica de solidariedade. Da Denunciação da lide Do Conceito de Denunciação da lide Nas palavras de Marinoni e Arenhart, é instituto que se pretende incluir no processo uma nova ação, subsidiária àquela originariamente instaurada, a ser analisada caso o denunciante venha a sucumbir na ação principal. Em regra, funda-se a figura no direito de regresso, pelo qual aquele que vier a sofrer algum prejuízo, pode, posteriormente, recuperá-lo de terceiro que por alguma razão é o seu garante. Nas palavras de Ovídio Baptista da Silva 3 : Sempre que uma das partes possa agir, em demanda regressiva, contra seu garante, para reaver os prejuízos decorrentes de eventual sucumbência na causa, estará autorizada a chamar para a ação esse terceiro a que a mesma se liga. - é nova ação que pode ser utilizada tanto pelo autor como pelo réu; - funda-se no direito de regresso; - será apreciada somente no caso de o denunciante sucumbir na demanda principal; - será resolvida na mesma sentença da ação principal. Cabível, portanto, somente cabível no processo de conhecimento, bem como não se admite no Juizado Especial Cível, a teor do artigo 10 da Lei 9.099/95, que não admite no processo qualquer forma de intervenção de terceiro, nem de assistência. Admitindo, somente, o litisconsórcio. Hipóteses Legais de Denunciação da Lide Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória: I - ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção Ihe resulta; II - ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada; III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda. São três as hipóteses em que é admissível a litisdenunciação: a) Evicção Decorre da responsabilidade que grava o alienante sempre que o adquirente venha a perder a coisa adquirida em virtude de sentença judicial que reconheça em favor de um terceiro algum direito sobre a mesma 4. Um exemplo comum de responsabilidade por evicção que dá lugar à denunciação à lide, ocorre quando terceiro reivindica a coisa perante o adquirente (denunciante). Com a denunciação ao alienante, o réu assegura o direito 3 Ovídio Baptista da Silva, Teoria Geral do Processo Civil, ed. RT, p Ovídio Baptista da Silva, Teoria Geral do Processo Civil, ed. RT, p

7 de evicção perante estes, ou seja, o direito a ser indenizado do prejuízo decorrente da perda da coisa, forte nos arts. 450 e 456 do Código Civil. 5 Pode acontecer, igualmente, em ação de usucapião, em ação possessória, entre outros. Busca instaurar uma atividade processual especialmente destinada ao exame da pretensão indenizatória do adquirente da coisa, que é demandado por alguém ou se depara com sua resistência, e, por isso pode sofre os efeitos da evicção. É secundária, porque surge exclusivamente em decorrência da pretensão (ou resistência) de alguém estranho ao negócio jurídico. É condicional, porque apenas é examinada na hipótese de a pretensão (ou resistência) da pessoa estranha ao negócio jurídico ser acolhida pelo Estado-Juiz. 6 É hipótese de denunciação da lide obrigatória, sob pena de perder o direito à evicção. Art Para poder exercitar o direito que da evicção lhe resulta, o adquirente notificará do litígio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo. Parágrafo único. Não atendendo o alienante à denunciação da lide, e sendo manifesta a procedência da evicção, pode o adquirente deixar de oferecer contestação, ou usar de recursos. A forma para exercer referido direito é o ajuizamento da ação de denunciação da lide, permitida apenas no curso do processo e não autonomamente, em processo futuro, salvo nas causa que se processam pelo procedimento sumário, no qual é vedada expressamente a denunciação (CPC 280) Nelson Nery Júnior Código de Processo Civil Comentado. Art No procedimento sumário não são admissíveis a ação declaratória incidental e a intervenção de terceiros, salvo a assistência, o recurso de terceiro prejudicado e a intervenção fundada em contrato de seguro. Denunciação pelo autor. Deve ser feita na petição inicial, sob pena de preclusão. O autor deverá fundamentar o seu pedido de indenização em regresso, deduzido contra o denunciado na ação secundária de denunciação da lide. Na verdade, está movendo duas ações, cumuladas na mesma petição inicial, no mesmo processo: a) uma, contra o réu; b) outra, contra o denunciado. Exemplo: ao mover ação reivindicatória, o autor denuncia a lide ao alienante para que, se eventualmente perder a demanda principal (declarado que não é proprietário do imóvel), possa o alienante-denunciado indenizá-lo pela evicção. Deixando de denunciar a lide na petição inicial, ocorre a preclusão. Não há outro momento processual para fazê-lo. Nelson Nery Júnior Código de Processo Civil Comentado. Frise-se que nos demais casos de denunciação, previstos no art. 70, II e III, a obrigatoriedade diz respeito tão somente àquele processo principal. Nada impede que outra ação seja deduzida em juízo buscando o direito de regresso. b) Posse indireta ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada; Supõe a existência de posse direta e posse indireta. A relação aqui colocada é entre o possuidor direto e o possuidor indireto ou proprietário. Não se deve confundir com a nomeação à autoria que busca a exclusão do detentor. No presente caso, somente o possuidor direto (locatário) é demandado. Este instaura uma lide secundária por meio da denunciação à lide. Não sendo respeitada a sua posse na processo principal, garantirá uma indenização. 5 Ovídio Baptista da Silva 6 Allan Helber de Oliveira 7

8 Nestes casos, o terceiro geralmente será o proprietário, o possuidor indireto, ou seja, aquele que não garantiu a posse ao possuidor direto. Isto porque, o possuidor indireto responde perante o possuidor direto pela manutenção de sua posse durante o tempo em que durar a situação jurídica geradora dessa transferência da posse direta. É hipótese de denunciação à lide facultativa. c) Direito de regresso àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda. Tem como objetivo salvaguardar o direito de regresso do denunciante contra o denunciado que esteja obrigado a indenizá-lo por força de lei ou de contrato. É o típico caso dos contratos de seguro. Aqui pode-se citar igualmente o caso do servidor público que possui responsabilidade subsidiária perante o poder público que responde objetivamente pelos danos causados na execução do serviço público, conforme art. 37, parágrafo 6º da Constituição. É caso de denunciação à lide facultativa, uma vez que poderá ser ajuizada outra ação separada, garantido o direito de regresso, caso não oferecida a denunciação à lide. No procedimento sumário aplica-se o art Procedimento e Legitimação Tanto Autor como Réu, poderão denunciar à lide. Art. 71. A citação do denunciado será requerida, juntamente com a do réu, se o denunciante for o autor; e, no prazo para contestar, se o denunciante for o réu. Art. 72. Ordenada a citação, ficará suspenso o processo. 1 o - A citação do alienante, do proprietário, do possuidor indireto ou do responsável pela indenização far-se-á: a) quando residir na mesma comarca, dentro de 10 (dez) dias; b) quando residir em outra comarca, ou em lugar incerto, dentro de 30 (trinta) dias. 2 o Não se procedendo à citação no prazo marcado, a ação prosseguirá unicamente em relação ao denunciante. O juiz deferirá a citação apenas do denunciado, ficando a atividade processual entre autor-denunciante e réu tempestivamente suspensa. Conforme 2º, não realizada a citação nos prazos legais, ficará sem efeito a denunciação e o processo entre autordenunciante e o réu da ação principal. Art. 73. Para os fins do disposto no art. 70, o denunciado, por sua vez, intimará do litígio o alienante, o proprietário, o possuidor indireto ou o responsável pela indenização e, assim, sucessivamente, observando-se, quanto aos prazos, o disposto no artigo antecedente. (denunciação sucessiva) O art. 74 do CPC, ao tratar da denunciação pelo autor, inclusive possibilita ao denunciado, a possibilidade de aditar a petição inicial. 8

9 Art. 74. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado, comparecendo, assumirá a posição de litisconsorte do denunciante e poderá aditar a petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu. Na hipótese do denunciado negar sua condição, formar-se-á duas demandas autônomas, uma do autor em face do réu e outra do autor em face do denunciado. Art. 75. Feita a denunciação pelo réu: I - se o denunciado a aceitar e contestar o pedido, o processo prosseguirá entre o autor, de um lado, e de outro, como litisconsortes, o denunciante e o denunciado; Assim, estará formado o litisconsórcio passivo, inclusive com a contagem do prazo diferenciado do art. 191 do CPC. II - se o denunciado for revel, ou comparecer apenas para negar a qualidade que Ihe foi atribuída, cumprirá ao denunciante prosseguir na defesa até final; III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor, poderá o denunciante prosseguir na defesa. Art. 76. A sentença, que julgar procedente a ação, declarará, conforme o caso, o direito do evicto, ou a responsabilidade por perdas e danos, valendo como título executivo. A denunciação da lide, sempre que houver a citação do denunciado no prazo legal, gera para o juiz o dever de analisar não apenas a lide principal, mas também a lide secundária entre denunciante e denunciado. Na denunciação feita pelo réu, permanecendo revel o denunciado ou comparecendo apenas para negar a qualidade que lhe foi atribuída, o denunciante prosseguirá litigando com o autor, como impõe o art. 75, II. Mas a sentença analisará o pedido do denunciante em desfavor do denunciado. Da mesma forma, também na denunciação feita pelo réu, se o denunciado comparecer pra confessar os fatos alegados pelo autor, o denunciante prosseguirá com sua defesa contra o autor. Mas igualmente a sentença analisará o pedido do denunciante em desfavor do denunciado. Ou seja, a análise do pedido de denunciação da lide independe da aceitação ou da recusa da denunciação pelo denunciado. É claro que se trata de uma lide secundária. Portanto, o pedido da denunciação apenas será analisado se a sentença da lide principal for desfavorável ao denunciante. 7 Conforme entendimento do STJ, da decisão que indefere a denunciação da lide cabe agravo de instrumento (REsp ) TUTELA CAUTELAR Características 1) Instrumentalidade: o processo cautelar é instrumento para assegurar a satisfação, a eficácia, a utilidade da pretensão exposta no processo principal. Portanto o processo cautelar protege a ação principal. Asseguram o resultado prático do processo principal. Instrumento do Instrumento Art O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente. 2) Provisoriedade: O provimento cautelar é sempre provisório. Está destinado a perdurar por um tempo sempre limitado, normalmente, até que o processo chegue a sua conclusão. 7 Allan Helber de Oliveira e Marcelo Dias Gonçalves Vilela 9

10 O provimento cautelar será sempre provisório e de cognição sumária. Limitação de duração dos efeitos. Limitação temporal provimento cautelar até resultado do processo principal. A provisoriedade é ponto fundamental do procedimentos cautelares segundo Calamandrei. Provisoriedade e antecipação Cautelares Satisfativas desnecessidade de propositura da Ação Principal. 3) Autonomia: apesar do processo cautelar estar ligado a um processo principal, aquele é dotado de autonomia própria. Isto é, o processo cautelar poderá ter decisão diferente do processo principal, sendo este procedente e aquele improcedente e vice-versa. Por exemplo, a vítima busca via cautelar a anotação de restrição para venda do automóvel de propriedade do culpado (insolvente) pelo acidente de trânsito, pois com a procedência da ação principal a indenização poderá ser satisfeita pela expropriação do veículo do devedor já que este seria o único bem do então devedor. Em síntese, a procedência ou não do pedido cautelar de restrição de venda de veículo não afeta diretamente a procedência ou improcedência da ação principal (ação de indenização). Art O indeferimento da medida não obsta a que a parte intente a ação, nem influi no julgamento desta, salvo se o juiz, no procedimento cautelar, acolher a alegação de decadência ou de prescrição do direito do autor. 4) Urgência: o caráter assecuratório da tutela cautelar revela a própria urgência com que o processo é dotado. Há que se falar em cautelar quando há situação de perigo, de urgência, sendo condição indispensável da tutela cautelar a existência de periculum in mora. A própria idéia de urgência da tutela cautelar, revela, igualmente, a sumariedade da cognição, relevada no fumus boni iuris, ou seja, na fumaça do bom direito. 5) Revogabilidade: Na regra, a tutela cautelar concedida preserva sua eficácia na pendência do processo principal, entretanto pode ser revogada a qualquer tempo ou, automaticamente, revogada se não respeitado prazo de 30 dias para execução/cumprimento ou para o ajuizamento da ação principal. O desaparecimento de fumus boni iuris e do periculum in mora autorizam a revogação da cautelar. Art As medidas cautelares conservam a sua eficácia no prazo do artigo antecedente e na pendência do processo principal; mas podem, a qualquer tempo, ser revogadas ou modificadas. Parágrafo único. Salvo decisão judicial em contrário, a medida cautelar conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo. Art Cessa a eficácia da medida cautelar: I - se a parte não intentar a ação no prazo estabelecido no art. 806; II - se não for executada dentro de 30 (trinta) dias; III - se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento do mérito. Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a medida, é defeso à parte repetir o pedido, salvo por novo fundamento. 6) Fungibilidade: O juiz poderá conceder a medida cautelar que se apresente como mais favorável e adequada a fim de proteger o direito da parte, mesmo não correspondendo exatamente àquela que fora postulada. Poder geral de cautela O Poder Geral de Cautela, assim chamado pela doutrina, encontra amparo legal nos arts. 797 e 798 do Código de Processo Civil e assim referem: Art Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes. 10

11 Art Além dos procedimentos cautelares específicos, que este Código regula no Capítulo II deste Livro, poderá o juiz determinar as medidas provisórias que julgar adequadas, quando houver fundado receio de que uma parte, antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação. Assim, poderá o juiz suprir as lacunas existentes nos procedimentos cautelares nominados, desde que presente lesão grave e de difícil reparação. Neste caso, poderá inclusive conceder de ofício a medida cautelar, sem a provocação da parte, estando autorizado na lei. Cautelares preparatórias e incidentais Importa frisar que o processo cautelar pressupõe a existência de outra ação, de outro processo principal, esteja ou não ajuizado. Caso o processo principal já tenha sido ajuizado, fala-se em medida cautelar incidental, não ocorrendo prévio ajuizamento do processo principal, fala-se em cautelar preparatória. Art O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente. Neste mote, a ação cautelar é preparatória quando aforada antes do ajuizamento da ação principal. Entretanto, quando ajuizada como ação preparatória, a ação principal deverá ser proposta no prazo de 30 (trinta) dias, contados da efetivação da medida cautelar, nos termos do art. 806 do Código de Processo Civil. Já na ação cautelar incidental, não ocorre a necessidade de respeitar o prazo de 30 dias, dado que a ação principal já está em curso. Nesta linha, pode-se valer da cautelar, almejando a satisfação, a viabilidade, do processo principal, tanto como medida preparatória ou incidental ao processo principal. Em ambos os casos, os autos da cautelar serão apensados ao processo principal. Foro competente Na determinação do foro competente deve-se observar atentamente se refere-se a uma ação cautelar preparatória ou a uma cautelar incidental. Isto porque, na ação cautelar preparatória, o foro competente será aquele competente para o julgamento da ação principal, que deverá ser ajuizada no prazo legal. Na cautelar incidental, esta será requerida ao juiz da causa, conforme determina, em ambos os casos, o art. 800 do Código de Processo Civil. Ressalte-se que, estando o processo no tribunal, lá deverá ser proposta a medida cautelar, conforme dispõe o art. 800, parágrafo único do Código de Processo Civil, a saber: Art As medidas cautelares serão requeridas ao juiz da causa; e, quando preparatórias, ao juiz competente para conhecer da ação principal. Parágrafo único. Interposto o recurso, a medida cautelar será requerida diretamente ao tribunal. Procedimento O requerido (o réu na cautelar) será citado para contestar no prazo de 5 dias. Observe-se que aqui na cautelar, a contestação possui prazo menor do que o procedimento ordinário, sendo de cinco dias, onde o requerido deverá indicar, desde já na contestação, as provas que pretende produzir. Art O requerido será citado, qualquer que seja o procedimento cautelar, para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretende produzir. Parágrafo único. Conta-se o prazo, da juntada aos autos do mandado: I - de citação devidamente cumprido; II - da execução da medida cautelar, quando concedida liminarmente ou após justificação prévia. O prazo de 5 dias da contestação é contado da juntada aos autos do mandado de citação devidamente cumprido ou da execução da medida cautelar, quando, por exemplo, houver a concessão liminar sem a oitiva da parte adversa, conforme autoriza o art. 804 do Código de Processo Civil: 11

12 Art É lícito ao juiz conceder liminarmente ou após justificação prévia a medida cautelar, sem ouvir o réu, quando verificar que este, sendo citado, poderá torná-la ineficaz; caso em que poderá determinar que o requerente preste caução real ou fidejussória de ressarcir os danos que o requerido possa vir a sofrer. Na hipótese de não ser apresentada no prazo legal a contestação, presumir-se-ão aceitos pelo requerido, como verdadeiros, os fatos alegados pelo requerente, sendo a cautelar decida pelo juiz no prazo de 5 dias, forte no art. 803 do Código de Processo Civil. De outra banda, sendo apresentada tempestivamente a contestação, o juiz designará audiência de instrução e julgamento, havendo prova a ser nela produzida. Cautelar deferida possibilidade de substituição Art A medida cautelar poderá ser substituída, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pela prestação de caução ou outra garantia menos gravosa para o requerido, sempre que adequada e suficiente para evitar a lesão ou repará-la integralmente Indeferimento da cautelar e a ação principal Restando indeferida a medida cautelar, não há óbice para que a parte intente a ação principal e não há qualquer influência no julgamento da principal. Por exemplo, poderá ocorrer a improcedência da cautelar e a procedência da ação principal. Entretanto, é preciso muita atenção, pois sendo alegada e julgada na medida cautelar a decadência ou prescrição do direito do autor, haverá óbice ao ajuizamento da ação principal e/ou influência direta no julgamento do processo. Responsabilidade do autor da ação cautelar O Código de Processo Civil, ao sistematizar as cautelares estabeleceu a responsabilização do Requerente quanto aos prejuízos causados pela execução da medida cautelar, nas hipóteses do art. 811, quais sejam: 1) No caso da sentença no processo principal for desfavorável; 2) No caso de obtida liminarmente a medida sem a oitiva da outra parte, não promover o Requerente a citação do requerido dentro em 5 (cinco) dias; 3) No caso de ocorrer a cessação da eficácia da medida, em qualquer dos casos previstos no art. 808, deste Código; 4) No caso de o juiz acolher, no procedimento cautelar, a alegação de decadência ou de prescrição do direito do autor. Por fim, importa aduzir que a indenização será liquidada nos autos do procedimento cautelar. QUESTÕES 01 - ( ) Na oposição, o terceiro ingressa em juízo pretendendo defender sua posse ou propriedade sobre os bens apreendidos judicialmente, sem discussão dos direitos que lhe cabem sobre o bem disputado na ação principal, formando-se litisconsórcio passivo necessário entre os opostos. 02 ( ) O chamamento ao processo permite ao réu incluir no pólo passivo todos os que devem responder solidariamente com ele pela satisfação do direito pretendido pelo autor. No chamamento, o réu e os chamados mantêm vínculo de direito material com o autor. 03 ( ) Ocorre a denunciação da lide quando um terceiro interessado requer sua intervenção no processo pendente entre as partes, visando excluir a pretensão do autor e auxiliar o réu em sua defesa. 04 ( ) - O terceiro que se sentir prejudicado ou que tiver seu direito ameaçado em virtude de uma pretensão discutida em juízo poderá ingressar na ação e nomear-se como legítimo detentor do direito disputado pelo autor, por meio do incidente denominado nomeação à autoria. 12

13 05 - ( ) A denunciação à lide constitui uma nova ação, ou seja, é lide secundária em relação à ação principal, e, uma vez extinta a ação principal, resta prejudicada, por falta de objeto, a lide secundária. 06 ( ) A denunciação à lide, forma de intervenção de terceiro, consiste no ajuizamento, pelo denunciante, de lide paralela, processada simultaneamente com a principal, envolvendo direito de garantia, de regresso ou de indenização que o denunciante pretende exercer contra o denunciado. 07 ( ) Chamamento ao processo consiste no incidente pelo qual o demandado, sob a alegação de não ter legitimidade para responder à ação, chama ao processo o verdadeiro legitimado passivo, objetivando transferir-lhe a posição de réu. 08 ( ) O terceiro proprietário ou possuidor de bem atingindo pela sentença condenatória transitada em julgado, que não tenha participado da relação processual, pode validamente oferecer oposição aos litigantes para assegurar o seu direito sobre o imóvel submetido à constrição judicial ou, ainda, para a desconstituição dos efeitos da sentença. 09 ( ) Na oposição, o opoente ingressa no processo que se encontra pendente apresentando uma pretensão própria sobre a coisa ou o direito objeto da lide, buscando que sua pretensão prevaleça tanto sobre as pretensões do autor como sobre as do réu. 10 ( ) No chamamento ao processo, o réu apresenta sua defesa alegando ilegitimidade passiva por não ser titular da pretensão resistida e requer a sua exclusão da ação. 11 ( ) A denunciação da lide é meio pelo qual uma das partes pode deduzir, em relação a terceiro, no mesmo processo, direito regressivo de que se considera titular. Pela denunciação, verifica-se a ampliação do objeto do processo, pois nova demanda entre denunciante e denunciado, de natureza condenatória, é admitida na relação processual em curso. 12 ( ) A denunciação da lide é ato exclusivo do réu, que, por meio dela, visa exonerar-se da demanda que lhe foi intentada ou, caso vencido na demanda, visa exercer o direito de regresso contra os demais obrigados pela dívida objeto da demanda Assinale a alternativa incorreta a respeito da denunciação à lide: (A) A citação do denunciado será requerida, juntamente com a do réu, se o denunciante for o autor; e, no prazo para contestar, se o denunciante for o réu. (B) A denunciação da lide é obrigatória ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta. (C) Mesmo se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor originário, poderá o denunciante prosseguir na defesa. (D) Se o denunciado a aceitar e contestar o pedido, o processo prosseguirá entre o autor, de um lado, e de outro, como litisconsortes, o denunciante e o denunciado. (E) A decisão que indefere o requerimento de denunciação à lide é irrecorrível, devendo o denunciante ingressar com ação autônoma para salvaguardar seus direitos materiais ou deduzir mandado de segurança como sucedâneo recursal. 14. Em se tratando de intervenção de terceiros, é incorreto afirmar que: a) quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos; b) aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá denunciar à lide o proprietário ou o possuidor; c) cabe denunciação da lide ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta; d) é admissível o chamamento ao processo do devedor, na ação em que o fiador for réu, bem como dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles e, ainda, de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. 15. ( ) Se o réu, no prazo para apresentar a resposta, apresentar incidente de nomeação à autoria, o juiz suspenderá o processo e determinará a citação do nomeado para integrar a lide. 16. Assinale a alternativa correta relativamente à intervenção de terceiros a) Quando o autor nomear terceiro à autoria, incumbe-lhe requerer sua citação juntamente com a do réu. 13

14 b) Os opostos devem ser citados pessoalmente, não se admitindo sua citação na pessoa de seus advogados. c) Feita a denunciação da lide pelo autor, o denunciado poderá aditar a inicial. d) Indeferida a denunciação da lide, será concedido ao réu denunciante novo prazo para contestar a ação. 17. A respeito das diversas formas de intervenção de terceiros, é correto afirmar: a) a denunciação da lide é cabível ao proprietário, quando o réu, citado em nome próprio, exerce a posse direta da coisa demandada. b) na oposição, o terceiro opoente coloca-se contrário à pretensão deduzida pelo autor, auxiliando o réu. c) a correção do pólo passivo da demanda é feita através do chamamento ao processo daquele que nela deve figurar como réu. d) a nomeação à autoria é cabível quando apenas um dos devedores solidários é acionado judicialmente e pretende, no mesmo processo, a responsabilização dos codevedores. e) a oposição, oferecida antes da audiência, será processada nos autos principais e correrá simultaneamente com a ação. 18. É correto afirmar que são formas de intervenção de terceiros espontâneas a) a oposição e a assistência b) a denunciação da lide, a oposição e o chamamento ao processo. c) a assistência, nomeação à autoria e denunciação à lide. d) o chamamento ao processo, a assistência e denunciação da lide. 19. ( ) O procedimento cautelar será sempre instaurado antes do ajuizamento do processo principal, pois tem por finalidade assegurar o resultado útil da causa de mérito. 20. ( ) O juiz poderá, de ofício, determinar medidas provisórias diversas daquelas elencadas no Capítulo II do CPC, quando houver fundado receio de uma parte, antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação 21. ( ) A medida cautelar concedida perderá eficácia durante o período de suspensão do processo principal. 22. ( ) O indeferimento da medida cautelar não obsta que a parte intente a ação, nem influi no julgamento desta, ainda que o juiz, no processo cautelar, tenha acolhido a alegação de decadência ou de prescrição do direito do autor. 23. ( ) O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal, tendo caráter acessório. 24. ( ) A tutela cautelar não fica restrita às medidas típicas, podendo o juiz conceder outras em nome de seu poder geral de cautela. 25. ( ) Deve-se propor a ação principal no prazo de trinta dias, que fluem da data de efetivação da medida cautelar, se concedida em procedimento preparatório. 26. ( ) Dispõe o art. 806 do Código de Processo Civil: "cabe à parte propor a ação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da medida cautelar, quando esta for concedida em procedimento preparatório". Nesses termos, não ajuizada a ação principal no referido prazo, deverá a ação cautelar ser sobrestada por 90 (noventa) dias. 27. ( ) A extinção do processo principal sem julgamento de mérito torna a medida liminar, no processo cautelar: a) inválida b) ineficaz c) nula d) anulável 28. ( ) Salvo decisão judicial em contrário, a medida cautelar conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo. 29. ( ) Em regra, o procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente. 30. ( ) O requerido será citado, qualquer que seja o procedimento cautelar, para, no prazo de dez dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretende produzir. 14

15 31. ( ) Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes. 32. ( ) A eficácia do provimento cautelar é sempre condicionada ao ajuizamento da ação principal no prazo de 30 dias da efetivação da medida. 33. ( ) O juiz poderá determinar medidas provisórias de ofício quando houver fundado receio de que uma das partes, antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação. 34. ( ) Cessa a eficácia da medida cautelar se o juiz declarar extinto o processo principal. 35. ( ) Será requerida ao juiz da causa, quando em trâmite recurso contra sentença da ação principal. 36. ( ) O indeferimento da medida cautelar por motivo de prescrição impede que a parte intente a ação principal. 37. ( ) A doutrina majoritária admite como características do processo cautelar a autonomia, a instrumentalidade, a acessoriedade, a sumariedade, a revogabilidade e a temporariedade (para alguns, provisoriedade). 38. TRT4 - Analista 2006 A respeito do procedimento cautelar, é correto afirmar: a) O juiz não poderá determinar medidas cautelares sem audiência das partes. b) O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal. c) O procedimento cautelar só pode ser instaurado antes do processo principal e tem sempre finalidade preparatória. d) O requerido será citado, qualquer que seja o procedimento cautelar, para contestar o pedido no prazo de 15 dias. e) As medidas cautelares conservam sua eficácia na pendência do processo principal e não podem ser revogadas a não ser na sentença final. TRT16ª ( ) Se o juiz, no procedimento cautelar, acolher a alegação de decadência do direito do autor e indeferir a medida, essa decisão não impedirá que a parte intente a ação principal. TRT17ª ( ) Apesar de ser obrigatória a denunciação à lide no caso do evicto que tem o direito de reaver o preço da coisa e demais prejuízos dela decorrentes, não ocorrerá a perda do direito de regresso caso a ação em que controvertem o adquirente e terceira pessoa seja processada sob o rito sumário. 15

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