CARACTERIZAÇÃO DA GERAÇÃO, DESTINAÇÃO FINAL E DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO.

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1 CARACTERIZAÇÃO DA GERAÇÃO, DESTINAÇÃO FINAL E DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO. Characterization of generation, final destination and of the management of the residues of the civil construction in the city of Palmas TO. Iulla Galdino Segato 1 Graduando em Tecnologia em Gestão Ambiental pela Faculdade Católica do Tocantins (FACTO) Msc. José Lopes Soares Neto Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade do Tocantins (Unitins), Mestre em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Professor Titular na Faculdade Católica do Tocantins (FACTO) Endereço (1): 804 Sul, Alameda 12 e Lote 24 Palmas - TO CEP: Tel.: (63) iulla.gs@gmail.com 1. RESUMO A construção civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento econômico e social. Contudo, comporta-se, ainda, como grande geradora de impactos ambientais, quer seja pelo consumo de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela geração de resíduos. O objetivo desse trabalho é diagnosticar a situação atual do Município de Palmas - TO com relação ao gerenciamento e destinação final dos Resíduos da Construção Civil, bem como dar subsídios para adequação aos padrões estabelecidos pela resolução 307 do CONAMA. Dessa forma, pode ser verificada a situação atual do município, com relação ao gerenciamento e destinação final dos Resíduos da Construção Civil, que com os resultados alcançados podemos observar como ainda é incorreto o gerenciamento desse tipo de resíduo no município, sendo necessário à implantação de Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil bem como sua adequação aos padrões estabelecidos pelo CONAMA. PALAVRAS-CHAVES: Construção Civil, Resíduos, Reciclagem. 2. ABSTRACT The civil construction is recognized as one of the most important activities for the economic and social development. However, one behaves, still, as great generating of ambient impacts, wants either for the consumption of natural resources, the modification of the landscape or the generation of residues. The objective of this work is to diagnosis the current situation of the City of Palmas TO with regard to the management and the final destination of the Residues of the Civil Construction, as well as giving subsidies for adequacy to the standards established for resolution 307 of the CONAMA. Of this form, the current situation of the city can be verified, with regard to the management and final destination of the Residues of the Civil Construction, that with the reached results we can observe as still the management of this type of residue in the city is incorrect, being necessary to the implantation immediate Integrated of Management of the Residues of the Civil Construction as well as its adequacy to the standards established for the CONAMA. KEY-WORDS: Civil Construction, Residues, Recycling. 1

2 3. INTRODUÇÃO Nos últimos tempos vem crescendo a preocupação com os impactos ambientais gerados pelos resíduos da construção civil, preocupação essa relativamente recente no Brasil, década de 70 e 80, e se falado muito mais quanto à reciclagem desses resíduos. Isso pode ser notado graças às publicações, os seminários e a legislação própria (RESOLUÇÃO CONAMA Nº. 307/2002), relacionada aos resíduos gerados por esse setor que estabelece a responsabilidade pela geração ao que era antes conhecido apenas por entulho ou bota-fora de obra. Por outro lado, com o desenvolvimento da consciência do setor em relação aos problemas ambientais que o cercam, tem-se hoje uma visão da necessidade do desenvolvimento de materiais e processos construtivos que não causem danos ao homem e ao meio ambiente. Neste contexto, segundo JOHN (2000), a reciclagem de resíduos da construção civil encontra-se em estágio relativamente avançado no país. Existe atualmente um forte grupo na universidade brasileira, muito ativo no estudo dos resíduos da construção, seja no aspecto de redução de sua geração durante a atividade de construção, políticas públicas para o manuseio dos resíduos e ainda tecnologias para a reciclagem. Diversos municípios brasileiros já operam com sucesso centrais de reciclagem do resíduo da construção civil, produzindo agregados utilizados predominantemente como sub-base de pavimentação. Com o atual problema dos resíduos da construção civil no município de Palmas TO, gerando pela falta de lugar adequado e correto para a disposição final dos mesmos, ocasionando depósito em terrenos clandestinos, este trabalho justifica-se, pois pretende trazer subsídios para a elaboração de um Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil, plano este muito importante, pois irá trazer medidas de destinação e disposição final corretas dos resíduos, bem como estratégias e medidas para a minimização dos impactos socioambientais gerados pelo mesmo. Este artigo tem por objetivo expor a necessidade do correto gerenciamento e dar subsídios a partir de dados quantitativos e qualitativos sobre os resíduos da construção civil, dados sobre a destinação final e atual desses resíduos no município, subsídios esses que servirão para o futuro Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil do Município de Palmas TO, bem como proporcionar embasamento teórico para outros artigos com essa temática. 2

3 E ainda como objetivos específicos: Expor à atual situação do município quanto ao gerenciamento dos resíduos da Construção Civil; Entregar dados quantitativos e qualitativos dos resíduos da construção civil no município; Caracterizar a destinação final, o gerenciamento e a geração dos resíduos no município; e Propor melhorias no sistema atual. 4. REFERENCIAL TÉORICO A geração e destinação de Resíduos da Construção Civil no Brasil têm características associadas ao tipo de obra que os origina, sendo as provenientes das chamadas construções formais (realizadas por meio de construtoras em obras de empreitada ou de incorporação) totalmente distintas daquelas oriundas das obras ditas informais (pequenas obras de ampliação e reforma de imóveis realizadas por pequenos prestadores de serviço legais ou mesmo autônomos). São esses tipos de obras que mais propiciam impactos com a destinação desordenada em terrenos clandestinos não licenciados pela prefeitura nos centros urbanos, exercendo forte pressão ao meio ambiente e aos serviços municipais. Segundo a Resolução CONAMA Nº. 307 de 05 de Julho de 2002, art. 4º 1º - Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, áreas de bota-fora, em encostas, corpos d água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei, obedecidos os prazos definidos nesta Resolução. Art. 6º - Deverão constar no Plano de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil: Inciso II O cadastramento de áreas, públicas ou privadas, aptas pra o recebimento, triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes, em conformidade com o porte da área urbana municipal, possibilitando a destinação posterior dos resíduos oriundos de pequenos geradores às áreas de beneficiamento; Inciso IV A proibição da disposição dos resíduos da construção em áreas não licenciadas. E ainda, conforme artigo 3º esta Resolução cita os tipos de resíduos que devem ou não ser armazenados neste tipo de aterro, segundo as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil: 3

4 - Classe A: resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; de construção, demolição, reformas e reparos de edificações como componentes cerâmicos, argamassa e concreto; e de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto produzidas nos canteiros de obras; - Classe B: resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros; - Classe C: resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; - Classe D: resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. CARDOSO et al. (2006) apontam a grande diversidade de impactos que a construção civil causa ao meio ambiente estabelecendo matrizes que relacionam três fases distintas, implantação e operação do canteiro de obras, consumo de recursos e por fim incômodos e poluições nos meios físico (solo, ar e água), biótico e antrópico (trabalhador, vizinhança e sociedade), isto sem considerar os impactos causados pela geração de resíduos de construção, que não foram tratados pelos autores no estudo em questão. Estes autores relacionaram 29 tipos de impactos ambientais (esgotamento de reservas minerais, interferências na fauna e flora locais, danos a bens edificados, etc.) com 28 atividades executadas nos canteiros (remoção de edificações, armazenamento de materiais, lançamento de fragmentos, etc.) identificando assim 293 diferentes ocorrências desses impactos, sem, entretanto mensurar a sua magnitude. Complementarmente, BLUMENSCHEIN (2004), inclui como relevantes não apenas os impactos ambientais da cadeia da construção civil quer sejam no solo ou lençol freático, no ar, sobre a fauna, flora e paisagem, e também sobre o clima, como também os impactos não ambientais, quais sejam aqueles que afetam o emprego, renda e inclusão, acessibilidade e mesmo segurança e saúde, entre outros. MOTA (1999) aponta a importância da avaliação prévia dos impactos ambientais como um meio eficaz de identificar as conseqüências de um empreendimento sobre o meio ambiente, destacando como um dos seus principais objetivos a proposição de medidas mitigadoras aos possíveis impactos negativos. 4

5 Do ponto de vista ambiental, o problema principal com este tipo de resíduo está relacionado à sua deposição irregular e aos grandes volumes produzidos. A deposição irregular do resíduo é muito comum em todo o mundo. No Brasil, os números estimados por PINTO (1999) para cinco cidades médias variam entre 10 e 47% do total gerado. Estes resíduos depositados irregularmente causam enchentes, proliferação de vetores nocivos à saúde, interdição parcial de vias e degradação do ambiente urbano. Às vezes estes resíduos são aceitos por proprietários de imóveis que os empregam como aterro, normalmente sem maiores preocupações com o controle técnico do processo. Esta prática pode levar a problemas futuros nas construções erigidas nestas áreas, quando não ocasionam acidentes piores, como o caso da Favela Nova República em São Paulo SP, onde o desabamento de um aterro com resíduo de construção causou a morte por soterramento de várias pessoas. Por força dos organismos nacionais e internacionais de controle do meio ambiente, que ganharam grande importância com a Norma ISO 14000, a questão da reciclagem e do reaproveitamento de resíduos passou a ser estratégica em termos das políticas econômica e industrial. Estão sendo igualmente cada vez mais procuradas formas diversas e oportunidades de valorização de resíduos dos materiais e componentes da construção civil. A implantação de modelos de produção mais limpa em processos industriais tem sido também importante elemento na minimização dos resíduos gerados, como também tem tornado possível uma intervenção dos centros de pesquisa na solução do problema e na identificação de matérias-primas secundárias para o desenvolvimento de materiais. Então, segundo CARVALHO & FILHO (2009), um sistema de gestão dos Resíduos da Construção Civil de um município deve necessariamente estar de acordo com a principal referência normativa a este respeito, a Resolução do CONAMA Nº. 307/2002, e ser capaz de planejar, atribuir responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos tanto para desenvolver como para implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos de gerenciamento destes resíduos. O modelo de sistema de gestão dos Resíduos da Construção Civil deve ser precedido de um diagnóstico da situação local com relação ao quantitativo de resíduos gerados, a identificação e caracterização dos geradores, transportadores e recebimento final dos resíduos, os fluxos dos resíduos na malha urbana e os impactos ambientais e econômicos causados pelas atividades relacionadas. Deve ser estruturado tomando como referência a necessidade de se obter soluções distintas para os pequenos e para os grandes geradores. 5

6 5. METODOLOGIA Inicialmente foi realizado o levantamento bibliográfico de todo o material existente com relação aos resíduos da construção civil, através de pesquisas nos meios de comunicação (internet artigos; jornais, livros e revistas reportagens). Em seguida foi realizado o contato e posterior entrevista com a Agência de Serviços Públicos (AGESP) e com as empresas privadas responsáveis pela coleta desses resíduos no âmbito particular no município de Palmas TO Draga Minas, Locatins, Locoel e Disk Entulho RV, para a obtenção de dados estimativos quanto à quantidade e destinação final desses resíduos por parte delas. Após as entrevistas, foi realizado contato com o setor de Licenciamento dos terrenos para a destinação desses resíduos e licenciador também das empresas que fazem o recolhimento desses resíduos, através de questionário aberto aplicado e pesquisa bibliográfica nos processos pertinentes ao assunto na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Habitação (SEDUMAH), para verificar a atual situação das empresas que prestam esses serviços e dos terrenos que recebem esse resíduo, quanto à parte de licenciamento. A próxima etapa foi a coleta de dados em campo através da captação de imagens dos terrenos regulares e irregulares presentes no município. Por fim, depois de realizado todo o levantamento bibliográfico, a coleta de todos os dados quantitativos e qualitativos e a captação de imagens pertinentes ao assunto, a junção dos mesmos resultou na proposição dos subsídios para a realização do Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil do Município de Palmas TO, através deste artigo. Excluído: o engenheiro responsável pelo Aterro Sanitário do município, Sr. João Marques Soares Excluído: responsável pelo Excluído: o Engenheiro Ambiental, Sr. Suarton Fernandes, 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES 6.1 RESULTADOS Após coletados todos os dados qualitativos e quantitativos, obtidos através de entrevista com responsável pelo setor de Licenciamento da Secretária de Desenvolvimento, Meio Ambiente e Habitação SEDUMAH, com o responsável pelo Aterro Sanitário do Município na Agência de Serviços Públicos AGESP, posterior 6

7 coleta de dados também na SEDUMAH e coleta de dados em campo foram encontrados os seguintes resultados: Em termos quantitativos a nível nacional, o resíduo da Construção Civil corresponde a algo em torno de 50% da quantidade em peso de resíduos sólidos urbanos coletados em cidades com mais de 500 mil habitantes de diferentes países, inclusive o Brasil. Os principais responsáveis a nível nacional pela geração de volumes significativos de resíduos que devem ser considerados são (figura 01): 1. Executores de reformas, ampliações e demolições que, no conjunto, consistem na fonte principal desses resíduos; 2. Construtores de edificações novas, térreas ou com múltiplos pavimentos com áreas de construção superiores a 300m², cujas atividades quase sempre são formalizadas; 3. Construtores de novas residências, tanto aqueles de maior porte, em geral formalizadas, quanto às pequenas residências de periferia, quase sempre autoconstruídas e informais. E dificações Novas (acima de 300m²) 21% Origem do RCC Reformas, Ampliações e Demolições 59% R esidências Novas 20% Figura 01 - Origem do Resíduo da Construção Civil. O licenciamento das empresas que realizam o serviço de coleta, transporte e deposição de resíduos da construção civil no município se faz mediante pedido de Licença de Operação (LO) da atividade junto à SEDUMAH, a mesma exige da empresa para a instalação da sede um Projeto Ambiental. Para a expedição da licença dos locais onde serão dispostos os resíduos são feito adendos ao processo de Licenciamento (autorizações) para a armazenagem desse resíduo. 7

8 A nível municipal as quatro empresas existentes, responsáveis pela coleta, transporte e disposição do resíduo da construção civil no município de Palmas TO - Draga Minas, Locatins, Locoel e Disk Entulho RV, estão com suas atividades licenciadas junto à SEDUMAH, bem como o Aterro Sanitário; os mesmos se encontram em pleno funcionamento e com sua Licença de Operação (LO) expedida; Quanto às empresas, o entulho é coletado por solicitação do interessado, através de caminhões com carroceria mecânica operacional. O próprio interessado acondiciona os resíduos (entulho) em caçambas containers de 5m³ de capacidade (medida padrão para todos os containers), que permanecem 07 dias na obra por determinação das empresas; Com base nos dados coletados, foi realizada a construção de tabela (Tabela 01), que expõe a quantidade mensal de resíduos coletados no município, bem como a forma de disposição deles, se a área é autorizada pela SEDUMAH e se as empresas em questão realizam ou não a triagem dos resíduos coletados por elas; 8

9 EMPRESA QUANTIDADE MENSAL COLETADA (m³) QUANTIDADE MENSAL DE CONTAINERS LOCAL DE DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DRAGA MINAS 400m³ 80 Aterro Sanitário de Palmas TO. LOCATINS 400m³ 80 Encaminhados para área (bota-fora) licenciada. LOCOEL 1000m³ 180 à 200 Área particular da empresa (bota-fora) licenciada. DISK ENTULHO RV 1250m³ 250 Área particular da empresa (bota-fora) licenciada. AUTORIZADO PELA SEDUMAH SIM SIM SIM SIM REALIZA TRIAGEM DOS RESÍDUOS NÃO NÃO SIM NÃO Tabela 01 - Disposição dos Resíduos da Construção Civil no Município de Palmas TO 9

10 Foi constatado também que das empresas coletoras uma apenas LOCOEL realiza a triagem e o reaproveitamento dos resíduos que chegam à sua área de disposição, enquanto a maioria não realiza a triagem, nem o reaproveitamento desses resíduos, somente o dispõe em local previamente definido e licenciado, e que por vezes este resíduo é disposto de forma irregular (Figura 02); Figura 02 - Disposição irregular dos resíduos em terreno licenciado pela Prefeitura. Foram localizados no município 03 locais (chácaras) licenciados pela Secretaria de Desenvolvimento, Meio Ambiente e Habitação SEDUMAH que estão autorizadas para receberem esses resíduos. O Aterro Sanitário do município de Palmas TO, recebe segundo dados obtidos junto à AGESP uma quantidade de 100 ton/mês de resíduos da construção civil, que após disposto são colocados em local específico e depois usados para o aterramento de outros resíduos no Aterro Sanitário, ou na construção e pavimentação de estradas vicinais do município. O transporte desses resíduos é feito geralmente por empresas terceirizadas à serviço da prefeitura e a maioria dos resíduos depositados são advindos de obras públicas; 10

11 Após depositado o resíduo no Aterro Sanitário, o mesmo é disposto em local previamente definido e posteriormente é usado para o aterramento dos outros resíduos no próprio Aterro Sanitário (Figura 03); Figura 03 - Disposição do resíduo no Aterro Sanitário. Estima-se que os resíduos da Construção Civil correspondem no Aterro Sanitário a cerca de 0,30% de todo o lixo recolhido mensalmente no município e que 60% dos resíduos não sejam encaminhados para o aterro, ao invés disso uma grande maioria é depositada clandestinamente em terrenos baldios e beiras de estradas, pois as outras áreas licenciadas pela prefeitura para disposição desse resíduo são de empresas particulares e com isso, o serviço passa a ser cobrado; A dificuldade na aquisição de informações por parte dos sindicatos, a falta de informações em sites relacionados sobre o exercício da atividade no Município foram agravantes na elaboração do estudo, por isso o fato de não se citar nenhum desses órgãos no artigo. 6.2 DISCUSSÃO O Município de Palmas foi fundado em 20 de maio de 1989, fica localizado no estado do Tocantins na região Norte do país, com uma população estimativa de

12 habitantes (IBGE, 2008), o mesmo está situado na região central do estado, localização essa estrategicamente traçada para o maior e melhor escoamento de seus produtos e matérias-primas aos outros estados das regiões brasileiras. A Construção Civil no município se encontra como uma das principais atividades econômicas e modificadoras do meio ambiente, pois como se trata de uma capital ainda jovem, a cidade se encontra em constante processo de modificação e construção de seus espaços públicos e privados. A vinda de novos empreendimentos ao município ajuda na geração de renda e empregos à população, mas também em conseqüência desse processo de construção da capital, ocorrem o descarte e o acúmulo de resíduos da construção civil em locais inadequados para os mesmos, esse fato ocorre porque o município ainda não possui um Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil, onde constariam a implementação de Aterros próprios para esses resíduos, fato, mas uma vez ressaltado que tem contribuído para o descarte indiscriminado de entulho em áreas impróprias, provocando diversos problemas à população. A prática observada muitas vezes quanto à destinação dos Resíduos da Construção Civil no município é a de não segregação, seguida na maioria das vezes da destinação informal e aleatória, ficando a decisão sobre a localização do destino final a cargo do transportador. No município a disposição dos resíduos é realizada de 03 formas: 1. Disposição irregular e em bota-foras clandestinos; 2. Em locais (chácaras) licenciadas pela prefeitura SEDUMAH; e 3. Encaminhados para o Aterro Sanitário Municipal. A Secretaria de Desenvolvimento, Meio Ambiente e Habitação fica a cargo de fiscalizar as áreas já licenciadas e nos locais onde o resíduo está sendo disposto incorretamente, descoberto, as mesmas tem sua licença cancelada, tendo de procurar outro local para deposição deste resíduo e constatado na fiscalização o degrado da área é exigido do proprietário a recuperação através da elaboração de Plano de Recuperação de Área Degradada PRAD. No caso de descoberto depósito irregular em terrenos baldios e beira de estradas, os resíduos são recolhidos pela prefeitura e encaminhados para o Aterro Sanitário, onde serão dispostos em local adequado. Apesar das determinações da Resolução 307 do CONAMA de 2002, o município de Palmas - TO não dispõe de infra-estrutura totalmente adequada para fiscalizar e fazer cumprir a legislação vigente, o que lamentavelmente favorece o não reaproveitamento 12

13 correto da maioria dos Resíduos da Construção Civil gerados e sua disposição final inadequada. Conforme a resolução vigente sobre os resíduos da construção civil, fica estabelecido que o mesmo tenha sempre destino correto, adequado e seguro conforme a classe em que esteja enquadrado, não sendo permitido que seja simplesmente lançado no meio ambiente, sem qualquer tipo de controle, como acontece sistematicamente em todo o Brasil. (PINTO E GONZÁLES, 2005). Parte desses resíduos no município é gerada pela população de baixa renda, que não consegue recorrer aos coletores, pois, o serviço é cobrado que acabam por fazer os descartes em pontos avulsos as deposições irregulares o que exige ação corretiva por parte das municipalidades. Muitas dessas áreas recebem também, descargas dos agentes coletores, principalmente os de pequeno porte. A maior parte dos resíduos produzidos pelos grandes geradores é descartada em bota-foras como são chamadas as áreas públicas ou privadas de maior dimensão utilizadas para atividades de aterro na maioria das vezes realizadas sem nenhum controle técnico. Essas áreas quase sempre são oferecidas pelos interessados com fins de aterramento para correção de sua topografia, e, comumente se esgotam com rapidez. Por isso, no município é comum encontrar diversas delas operando simultaneamente, muitas clandestinas. Tendo em vista a diversidade das características dos agentes envolvidos na geração, no manejo e na destinação dos resíduos da construção civil, a Resolução CONAMA nº. 307/2002, define diretrizes para que os municípios e o Distrito Federal desenvolvam e implementem políticas estruturadas e dimensionadas a partir de cada realidade local. Essas políticas devem assumir a forma de um Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil, esse disciplinador do conjunto dos agentes incorporando necessariamente: Programa Municipal de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil, com diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das responsabilidades dos pequenos geradores e transportadores; e Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil que orientem, disciplinem e expressem o compromisso de ação correta dos grandes gerados de resíduos tanto públicos quanto privados. 13

14 6.2.1 Recomendações Englobando as ações do Programa Municipal de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil, o serviço público de coleta prestado para a captação dos pequenos volumes necessita ser organizado de forma a atender a toda área urbanizada, com a instalação de pontos de entrega voluntária nos bairros, estabelecidos de acordo com as bacias de captação, zonas homogêneas que atraiam a maior parcela possível de Resíduos da Construção Civil gerado em sua área de abrangência. Os pontos de entrega voluntária devem ser divulgados entre a população da redondeza (geradora potencial do Resíduo da Construção Civil), bem como aos coletores desses resíduos que recolhem pequenos volumes, como instalação permanente (ou duradoura) e adequada para o descarte de resíduos. A concentração de pequenos volumes nos pontos de entrega permite maior eficiência à sua remoção adequada, com o estabelecimento de circuitos de coleta pela administração pública. A implantação dos pontos de entrega deve ocorrer de forma gradativa, com vistas à alteração da cultura e adesão de todos ao compromisso com o correto descarte e destinação dos resíduos. Já a ação privada regulamentada estabelecida para os Projetos de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil e sugerida para solucionar o problema dos grandes volumes de resíduos, recolhidos e transportados por coletores que utilizam veículos de maior capacidade volumétrica e de carga (caminhões-caçamba e containers), elimina os impactantes bota-foras existentes, que acabam sendo substituídos por um número menor de áreas mais adequadas e duradouras, projetadas para triagem do conjunto dos resíduos da construção civil gerados no município, reciclagem da maior parcela possível e viável e o trasbordo da fração não reaproveitável para outras instalações, onde possa receber destino adequado. O destino a ser dado aos resíduos da construção civil deve priorizar as soluções de reutilização e reciclagem ou, quando inevitável, adotar a alternativa do Aterro de Resíduos da Construção Civil indicado na Resolução CONAMA nº. 307/2002 e normatizado pela Norma Brasileira ABNT NBR 15113:2004. Esse novo tipo de aterro poderá ser executado em duas hipóteses: ou para a correção do nível de terreno, para uma ocupação futura dos mesmos (disposição definitiva); ou para a reservação (disposição temporária) dos resíduos de concretos, alvenarias, argamassas, asfalto de pavimentação e de solos limpos, visando seu reaproveitamento. (PINTO E GONZALÉS, 2005). A Figura 04 apresenta modelo de Esquema de Ações para a Implantação do Sistema de Gestão no Município dos Resíduos da Construção Civil. 14

15 SISTEMA DE GESTÃO PARA RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL FACILITAR DISCIPLINAR INCENTIVAR descarte atores e redução, segregação correto fluxos e reciclagem AÇÃO 1 REDE PARA GESTÃO DE PEQUENOS VOLUMES (Pontos de entrega distribuídos pela zona urbana) (serviço público de coleta) AÇÃO 2 REDE PARA GESTÃO DE GRANDES VOLUMES (Áreas de triagem e transbordo, áreas de reciclagem, aterros permanentes de RCC). (propriedade da ação privada regulamentada) AÇÃO 3 PROGAMA DE INFORMAÇÃO AMBIENTAL AÇÃO 4 PROGAMA DE FISCALIZAÇÃO Fonte: PINTO E GONZALÉS (2005), adaptado por SEGATO, Figura 04 - Esquema de Ações para Gestão dos Resíduos da Construção Civil. 15

16 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base no trabalho realizado, conclui-se que: O município em questão, encontra-se com sua gestão quanto aos resíduos da Construção Civil em fase de iniciação, pois seu Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil ainda se encontra em fase de elaboração e não há nenhuma previsão de data de entrega. Sendo assim, a administração pública e o poder privado, tem como compromisso realizar parcerias para a implantação dos esquemas de reuso, reutilização e armazenagem adequados a este tipo de resíduo, que se fazem tão presentes em nossa realidade local e que ainda não possuem uma gestão correta e de acordo com a legislação vigente. Como proposição ao Plano, pretende-se indicar a construção das áreas de entrega de pequenos volumes no município para a resolução do problema quanto aos pequenos geradores e coletores e, na condição dos grandes volumes gerados pelas obras públicas e comerciais no município uma área de triagem, reciclagem e posterior encaminhamento as obras para sua reutilização. Os resíduos que não se enquadram nas Classes A e B, que não podem ser reutilizados devem ser armazenados na mesma área, mas em local com cobertura, para evitar a contaminação do solo e do ar pela ação das chuvas, serem transportados e receberem a destinação adequada em conformidade com a Norma Brasileira ABNT NBR 15112:2004, e então a posterior construção do Aterro de Resíduos da Construção Civil do município para a disposição final desses resíduos das Classes A e B, que não podem ser reutilizados ou estiverem aguardando reutilização, área essa que como também já citado pode ser definitiva (correção de topografia) ou para reservação (futura utilização desses resíduos). Percebe - se então, que várias cidades brasileiras já operam Centrais de Reciclagem dos Resíduos da Construção Civil, produzindo agregados utilizados basicamente em obras de pavimentação, verificando se assim a viabilidade dessa idéia. O desafio do próximo período será trazer essa prática para a nossa realidade local e para que essa meta seja atingida é basicamente necessário o atendimento das políticas públicas existentes, abrangendo as áreas de pesquisa, legislação e educação ambiental. 16

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