O CULTIVO IRRIGADO DO MARACUJAZEIRO EM REGIÕES ÚMIDAS: UMA ANÁLISE FINANCEIRA

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1 O CULTIVO IRRIGADO DO MARACUJAZEIRO EM REGIÕES ÚMIDAS: UMA ANÁLISE FINANCEIRA ALAN FIGUEIREDO DE ARÊDES; MATHEUS WEMERSON GOMES PEREIRA; MARÍLIA FERNANDES MACIEL; JOSÉ LUIZ DOS SANTOS RUFINO; EMBRAPA CAFÉ VIÇOSA - MG - BRASIL maheuswgp@yahoo.com.br PÔSTER Ecoomia e Gesão do Agroegócio O CULTIVO IRRIGADO DO MARACUJAZEIRO EM REGIÕES ÚMIDAS: UMA ANÁLISE FINANCEIRA ALAN FIGUEIREDO DE ARÊDES; MATHEUS WEMERSON GOMES PEREIRA; MARÍLIA FERNANDES MACIEL; JOSÉ LUIZ DOS SANTOS RUFINO; EMBRAPA CAFÉ VIÇOSA - MG - BRASIL maheuswgp@yahoo.com.br PÔSTER Ecoomia e Gesão do Agroegócio O culivo irrigado do maracujazeiro em regiões úmidas: uma aálise fiaceira Rio Braco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 Sociedade Brasileira de Ecoomia, Admiisração e Sociologia Rural 1

2 Grupo de Pesquisa: 02 Resumo: Ese arigo objeivou aalisar a reabilidade fiaceira da irrigação do maracujazeiro em comparação à culura ão-irrigada em regiões úmidas, com ídices pluvioméricos favoráveis à produção. Para isso, obeve-se o fluxo de caixa para o culivo do maracujazeiro ão-irrigado e irrigado, sedo calculados os idicadores fiaceiros Cuso Médio de Produção, Valor Presee Líquido, Taxa Iera de Reoro, Taxa Iera de Reoro Modificada e Beefício-Cuso. Para complear a aálise foi realizada aida a mesuração do risco pelo méodo de Moe Carlo. De acordo com os idicadores de reabilidade fiaceira, mesmo em regiões úmidas, a irrigação do maracujazeiro, além de proporcioar maiores reoros, aida reduz o ível de risco da aividade. Palavras-Chave: Maracujá, viabilidade fiaceira, Paulíia. 1. Irodução O maracujá (Passiflora edulis) é uma frua origiário da América Tropical. O Brasil, um dos seus maiores produores mudiais, em expadido cosideravelmee sua produção desde a década de 90, em que o esado do Pará, que produzia mais de 50% da produção brasileira, cedeu espaço para as demais regiões acioais, especialmee aos esados da Bahia e de São Paulo (GONÇALVES e SOUZA, 2006). Das oeladas acioais produzidas em uma área colhida de hecares, a região Nordese é resposável por, aproximadamee, meade da produção; a região Sudese, por cerca de 31,49%; a Nore por 10,65%; a Cero-Oese por 4,08%; e a Sul por 2,86% (AGRANUAL, 2008). Embora a região Nordese coribua para a maior parcela da produção acioal, grade pare da produção em sua origem as demais regiões do país, em especial, a região Sudese e grade pare é produzida em regiões de clima ropical úmido, favorável à sua produção. No eao, essas áreas que possuem emperaura, solos e codições hídricas favoráveis ao culivo da frua, o emprego da irrigação o culivo do maracujá é duvidoso, pois essas regiões as práicas de irrigação são feias de forma suplemear e pode-se discuir a sua viabilidade fiaceira, viso que elevações os íveis de produividade podem ão ser suficiees para cobrir odos os cusos adicioais em irrigação. Para que a implemeação do sisema de irrigação seja fiaceiramee viável, é ecessário que os beefícios fiaceiros líquidos gerados pelo seu uso sejam posiivos e superiores aos proveiees da produção ão-irrigada, ou seja, que o beefício moeário gerado pela elevação da produividade seja maior que a elevação do cuso de produção ocasioada pela implaação e operacioalização do sisema de irrigação. Nesse seido, jusifica-se a aálise da viabilidade fiaceira da uilização da irrigação a culura do maracujazeiro em comparação ao culivo ão-irrigada em uma região úmida, com codições hídricas favoráveis ao seu culivo. Espera-se que com a adoção das écicas de irrigação ocorram elevação e esabilidade da produividade da culura, elevado os reoros fiaceiros e dimiuido os riscos da aividade. 2

3 A região de Paulíia, localizada o ierior do esado de São Paulo, foi escolhida para as aálises por er um ídice pluviomérico favorável à produção do fruo e por perecer a uma região radicioalmee produora de horigrajeiros. 2. Referecial eórico 2.1. Aálise de projeos de ivesimeo Dere as eapas de elaboração de projeos desacam-se as aálises quaiaivas, que resularão o fluxo de caixa do projeo. A correa elaboração do fluxo é de suma imporâcia, uma vez que os idicadores de reabilidade e risco do projeo são derivados dele, ou seja, das eradas e saídas de umerários ocorridas durae o período de sua vigêcia. Ere os idicadores fiaceiros de viabilidade de projeos, desacam-se Cuso Médio de produção (CMe), Beefício-Cuso (B/C), Valor Presee Líquido (VPL), Taxa Iera de Reoro (TIR) e Taxa Iera de Reoro Modificada (TIRM) 1. O primeiro idicador é a razão ere o cuso oal de produção e a quaidade produzida; o segudo represea o reoro do ivesimeo por uidade moeária ivesida, descoado o valor do diheiro o empo; e o erceiro é a medida do moae moeário gerado pelo ivesimeo descoado o valor do diheiro ao logo do empo. Por fim, o quaro e o quio idicadores são axas de reoro do ivesimeo, descoado o valor do diheiro ao logo do empo, sedo que o idicador TIRM, ao corário da TIR, admie-se que os fluxos de caixa líquidos sejam reivesidos a axa de cuso dos juros de capial e ão ao valor da própria TIR Aálise de risco Além das aálises de reoro, decisões acerca dos ivesimeos são iflueciadas por ouros faores relaivos ao ambiee de implaação do projeo, dere eles, a impossibilidade de prever as codições fiaceiras e locais que o evolvem. Dessa forma, as decisões sobre ivesimeos cosidera-se deermiado grau de icereza e risco. Cosidera-se exisêcia de risco quado são cohecidos os possíveis esados fuuros das pricipais variáveis que afeam o projeo e suas respecivas probabilidades de ocorrêcia. Quado ão se podem ideificar os possíveis comporameos dessas variáveis, diz-se que há icereza (WOILER e MATHIAS, 1996). GITMAN (1997) afirmou que o risco pode ser mesurado pelo desvio-padrão, que mede a dispersão dos reoros em relação a seu valor esperado ou médio. Quao maior o desvio-padrão, maior o risco do aivo. Na Figura 1, o projeo B apresea maior risco que o projeo A, pois o reoro de B apresea maior variabilidade. 1 Para mais dealhes ver NORONHA (1987); BUARQUE (1991); WOILER e MATHIAS (1996); ROSS e al. (1998); REZENDE e OLIVEIRA (2001). 3

4 Probabilidade Projeo A Projeo B Reoro Figura 1: Disribuição de probabilidades coíuas do reoro do aivo. Foe: GITMAN (1997) O cálculo do desvio-padrão é dado pela equação: 2 ( K i K ) σ K i= 1 = 1 (1) em que σ K é o desvio-padrão dos reoros do aivo; K, reoros para cada observação i; ; úmero de observações aalisadas; e K, reoro esperado, dado pela equação: K = K (2) i= 1 i / De acordo com GITMAN (1997), quado se quer medir e comparar riscos de projeos, ou aivos, com diferees reoros, usa-se o idicador coeficiee de variação, pois é o mais idicado a aálise da dispersão relaiva dos reoros quado suas médias forem diferees. O coeficiee de variação é deermiado pela equação: CV = σ / k K (3) em que CV é o Coeficiee de Variação. Quao maior o CV, maior o risco do aivo, viso que maior é a proporção do desvio-padrão em relação à média do reoro do aivo. Oura medida do ível de risco é obida pelo emprego do méodo de Moe Carlo. NORONHA (1987) ciou e descreveu as eapas desse méodo sugerido por Herz (1964) da seguie forma: a) Ideificar a disribuição de probabilidade das variáveis mais relevaes do fluxo de caixa do projeo, ou seja, das ipu variables. b) Aleaoriamee, selecioar um valor de cada ipu variables dero de sua disribuição de probabilidade. 4

5 c) Para cada valor selecioado em b, calcular o valor de uma ou mais variáveis de saída do fluxo de caixa (oupu variables), como o VPL; d) Promover repeições do processo aé que se ecore a disribuição de probabilidade adequada da oupu variable, para que se eha iformações para a omada de decisão. 3. Modelo aalíico 3.1. Idicadores de viabilidade fiaceira Os idicadores uilizados para aálise de viabilidade uilizados foram: Cuso Médio (CMe): é um idicador muio simples. Não cosidera o valor do diheiro o empo. É obido pela equação: CT CMe = (4) Q em que CMe é o cuso médio de produção; CT, cuso oal de produção; e Q, quaidade produzida. Quao meor o CMe, maior a viabilidade do projeo. Valor Presee Líquido (VPL): represea o reoro moeário do ivesimeo, descoado o valor do diheiro o empo a uma axa de descoo predeermiada. Quado VPL>0, o projeo será fiaceiramee viável. Em forma de equação: VPL = = 0 ( B C) /(1 + r) (5) em que B são os beefícios; C, cusos e ivesimeos gerados pelo projeo;, período de empo;, empo-limie; e r, axa de descoo predeermiada. Taxa Iera de Reoro (TIR): é a axa de descoo iera gerada pelo projeo que ora o VPL = 0, cosiderado que os fluxos de caixa são reivesidos pela própria TIR do projeo. Em forma de equação: VPL = ( B C) /(1 + r*) = 0 (6) = 0 em que B são os beefícios; C, cusos e ivesimeos gerados pelo projeo;, período de empo;, empo-limie; e r*, axa de descoo iera (TIR). Quado a TIR for maior que a axa de descoo predeermiada, o projeo será fiaceiramee viável. Taxa Iera de Reoro Modificada (TIRM): é um idicador que cosidera o cuso de capial e os juros de reivesimeos dos fluxos de caixa. Em forma de equação: TIRM = = 0 = 0 R (1 + i r ) C /(1 + i ) c (7)

6 em que i é a axa de descoo, sedo i r a axa de reivesimeo e i c, a axa de juros correspodee ao cuso de capial ou fiaciameo; R, eradas líquidas de caixa; C, saídas líquidas;, período de empo; e, empo-limie. Caso o fluxo de caixa seja formado por uma úica erada, o valor da TIRM será igual ao valor da TIR. Quado a TIRM for maior que a axa de descoo predeermiada, o projeo será fiaceiramee viável. Beefício-Cuso (B/C): represea o reoro do ivesimeo por uidade moeária ivesida, descoado o valor do diheiro o empo a uma axa de descoo predeermiada. Em forma de equação: B /(1 + r) B / C = (8) = 0 C /(1 + r) em que B são os beefícios; C, cusos e ivesimeos;, período de empo;, empolimie; e r, axa de descoo adoada. Quado B/C>1, o projeo será fiaceiramee viável Foe de dados Os dados referees aos coeficiees écicos, cusos e ivesimeos a culura do maracujazeiro foram obidos o AGRIANUAL (2007) (Tabelas 1, em Aexo). O preço médio do quilo do maracujá cosiderado foi de R$ 1,13, referee ao período de fevereiro de 2002 a juho de 2006 ocorrido o Ceasa da Cidade de São Paulo (Figura 1, em Aexo). Em relação ao ível de produividade, esa variou de a oeladas por hecare, de acordo com o empo de vida do maracujazeiro e o sisema de produção adoado, ão-irrigado e irrigado (Tabela 1, em Aexo). O empo de vida úil cosiderado para a culura foi de 3 aos e a axa de descoo uilizada as aálises foi de 6% ao ao, referee à axa de poupaça real. Na aálise de risco uilizou-se o méodo de Moe Carlo realizado-se simulações aleaórias os íveis do preço do fruo, produividade, cusos da horamáquia, axa de juros, hora-dia, erreo e sisema de irrigação, sedo uilizada a fução de disribuição de probabilidade hisograma, para represeação do ível de preço do maracujá, e a fução de disribuição de probabilidade riagular, para as demais variáveis. O foi uilizado as simulações. 4. Resulados e discussão 4.1. Aálise com risco Como pode ser observado a Tabela 2, o idicador Cuso Médio de produção (CMe) da produção por oelada foi de R$ 729,46 o sisema de produção ão-irrigado e de R$ 622,57 o irrigado. Dessa forma, evideciado-se que a produção do maracujá irrigado, embora apresee maior cuso oal de produção devido a despesa com o equipameo de irrigação ele em o meor CMe devido a maior produividade alcaçada esse sisema. Corroborado o idicador CMe, o Valor Presee Líquido (VPL) idica que o sisema irrigado ambém gera maiores beefícios líquidos, já que icremea a reda do ivesidor em R$ ,45 e o sisema ão-irrigado em R$ ,89, sedo ambos os 6

7 sisemas fiaceiramee viáveis, viso que os VPLs calculados, uilizado uma axa de descoo de 6% ao ao, foram maiores que zero (Tabela 2). Já pelo idicador Beefício-Cuso (B/C), para cada R$ 1,00 ivesido o sisema irrigado foram gerados R$ 0,29 de beefício líquido e R$ 0,12 o sisema ão-irrigado, edo o culivo irrigado gerado R$ 0,17 a mais que a produção ão-irrigada. De acordo com o idicador, ambos os sisemas são fiaceiramee viáveis, pois os B/Cs calculados, uilizado uma axa de descoo de 6% ao ao, foram superiores a uidade (Tabela 2). Tabela 2: Idicadores de viabilidade fiaceira obidos o sisema de produção do maracujá ão-irrigado e irrigado, Paulíia-SP Idicador Uidade Sisema de produção Não-Irrigado Irrigado CMe R$/ 729,46 622,57 VPL R$/ha , ,45 TIRM %/ha 0,38 0,49 TIR %/ha 0,53 0,75 B/C - 1,12 1,29 Foe: Dados da pesquisa. Corroborado mais uma vez os resulados, os idicadores Taxa Iera de Reoro (TIR) e Taxa Iera de Reoro Modificada (TIRM) evideciam que a produção os dois sisemas são fiaceiramee viáveis, pois os valores ecorados para esses idicadores foram maiores que a axa de juros de 6% ao ao, que foi a axa de descoo uilizada. A TIR gerada foi de 53,00% ao ao, a produção ão-irrigada, e de 75,00% ao ao, a produção irrigada, equao pelo idicador TIRM os reoros foram de 38,00% e 49,00% ao ao, respecivamee (Tabela 2) Aálise de risco Uilizado o méodo de Moe Carlo para obeção dos coeficiees de sesibilidade das variáveis que causam maiores impacos sobre o idicador VPL, cosaa-se que a variável que possui maior poder de ifluêcia sobre a reabilidade do ivesimeo a produção do maracujá é o preço, seguido pela produividade e cusos da hora-máquia, axa de juros, hora-dia, erra e irrigação, respecivamee (Tabela 3). A íulo de demosração, a elevação de 1% o ível de preço provocou aumeo de 0,87% o VPL o sisema ão-irrigado e irrigado. Já a elevação de 1% o ível de produividade promoveu a elevação de 0,40% o VPL o sisema ão-irrigado e de 0,43% o irrigado. As demais variáveis exerceram meores efeios sobre o VPL e seus siais egaivos idicam que elevações os íveis dessas variáveis provocam a queda o VPL. Assim, por exemplo, a elevação de 1% o ível do cuso da hora-máquia promove a queda de 0,18% o sisema ão-irrigado e de 0,16% o irrigado (Tabela 3). 7

8 Tabela 3: Sesibilidade do VPL o sisema de produção de maracujá ão-irrigado e irrigado, Paulíia-SP Variável Uidade Sisema de produção Não-Irrigado Irrigado Preço % 0,87 0,87 Produividade % 0,40 0,43 Hora-Máquia % -0,18-0,16 Taxa de juros % -0,12-0,11 Hora-Dia % -0,09-0,08 Terra % -0,03-0,03 Irrigação % - -0,01 Foe: Dados da pesquisa Ao aalisar a viabilidade fiaceira sujeia ao risco pelo emprego do méodo de Moe Carlo e o idicador VPL, o sisema ão-irrigado, ecorou-se um VPL médio de R$ ,29 e um Coeficiee de Variação de 136,15%. Já o sisema irrigado, o VPL médio foi de R$ ,30 e o coeficiee de variação de 116,00%, idicado que o sisema irrigado além de gerar um maior beefício fiaceiro líquido médio possui aida um meor ível de risco, uma vez que seu coeficiee de variação é meor, ou seja, a variabilidade (desvio-padrão) do VPL em ermos da média é meor o sisema irrigado (Tabela 4). Tabela 4: VPL sob risco o sisema de produção de maracujá ão-irrigado e irrigado, Paulíia-SP Descrição Uidade Sisema de produção Não-irrigado Irrigado Míimo R$/ha , ,37 Máximo R$/ha , ,93 Média R$/ha , ,30 Desvio-padrão R$/ha , ,98 Coeficiee de Variação % 136,15 116,00 Probabilidade VPL<0 % 25,00 20,00 Probabilidade VPL>0 % 75,00 80,00 Foe: Dados da pesquisa Além disso, a codição ecessária para um projeo de ivesimeo ser fiaceiramee viável é que o VPL gerado seja posiivo. Assim, de acordo com a Tabela 4, cosaa-se que o sisema ão-irrigado há 25% de probabilidade do VPL ser egaivo, ou seja, de ão gerar beefício líquido posiivo, e 75% de probabilidade do VPL ser posiivo e a aividade ser fiaceiramee viável esse sisema. Já o sisema irrigado há 20% de probabilidade de se er um VPL egaivo e 80% de er um VPL posiivo, edo assim esse sisema uma maior probabilidade de gerar beefícios líquidos posiivos ao ivesidor do que o sisema ão-irrigado, idicado que a elevação o ível da produividade alcaçado pela uilização da 8

9 irrigação mesmo em regiões com ídices pluvioméricos favoráveis a culura do maracujazeiro é um faor codicioae para redução do ível de risco da aividade (Tabela 4). 5. Coclusões Dado o problema relaivo à viabilidade fiaceira da uilização da irrigação agrícola em áreas úmidas, com clima e codições hídricas favoráveis à produção de fruícolas, ese arigo objeivou aalisar a viabilidade fiaceira da irrigação a culura do maracujazeiro em comparação à culura ão-irrigada a região de Paulíia-SP, edose como hipóese o fao de que os beefícios líquidos gerados a parir da uilização da irrigação a culura são posiivos e maiores que os oriudos da produção ão-irrigada. De acordo com os resulados, ambos os sisemas de produção são fiaceiramee viáveis, edo a produção irrigada apreseado os melhores resulados fiaceiros em ermos de Cuso Médio, Valor Presee Líquido, Taxa Iera de Reoro, Taxa Iera de Reoro Modificada e Beefício-Cuso. Quado aalisado o risco, idepedeemee do sisema de produção adoado (ão-irrigada e irrigada), odos são sesíveis em gerar beefício líquido em relação as variações do preço do maracujá e produividade, e em meor grau dos cusos da horamáquia, axa de juros, hora-dia, erreo e irrigação, respecivamee. Ao verificar à probabilidade de ocorrêcia do idicador Valor Presee Líquido (VPL), cosaa-se que a produção irrigada é meos sujeia ao risco que o sisema aleraivo ão-irrigado, uma vez que esse idicador eve uma meor probabilidades de ser meor do que zero o sisema irrigado do que o ão-irrigado. Em síese, coclui-se que a irrigação do maracujazeiro é fiaceiramee viável e superior à aleraiva ão-irrigada mesmo em regiões com ídices pluvioméricos favoráveis ao seu culivo, como em Paulíia-SP, viso que além de elevar a reabilidade fiaceira, a irrigação aida reduz o risco da aividade. Referêcias bibliográficas ANUÁRIO DA AGRICULTURA BRASILEIRA (AGRIANUAL). CONSULTORIA E AGROINFORMSTIVOS (FNP). São Paulo: p. ANUÁRIO DA AGRICULTURA BRASILEIRA (AGRIANUAL). CONSULTORIA E AGROINFORMSTIVOS (FNP). São Paulo: p. BUARQUE, C. Avaliação ecoômica de projeos: uma apreseação didáica. 8. ed. Rio de Jaeiro: Campus, p. GITMAN, L. J. Pricípios de admiisração fiaceira. 7ª ed. São Paulo: Harbra, GONÇALVES, J. S.; SOUZA, S. A. M. Frua da paixão: paorama ecoômico do maracujá o Brasil. Iformações ecoômicas, SP, v.36,.12, dez NORONHA, J. F. Projeos agropecuários: admiisração fiaceira, orçameo e viabilidade ecoômica. 2ª ed. São Paulo: Alas, p. REZENDE, J. L. P.; OLIVEIRA, A. D. Aálise ecoômica e social de projeos floresais. Viçosa: Ediora UFV, p. ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JORDAN, B. D. Pricípios de admiisração fiaceira. 2. ed. São Paulo: Alas, p. 9

10 WOILER, S.; MATHIAS, W. F. Projeos: plaejameo, elaboração e aálise. São Paulo: Alas, p. Aexo R$ 2,00 R$ 1,50 R$ 1,00 R$ 0,50 R$ 0,00 fev/02 ju/02 ou/02 fev/03 ju/03 ou/03 fev/04 ju/04 ou/04 fev/05 ju/05 ou/05 fev/06 ju/06 Foe: AGRIANUAL (2007) Figura 1 Série de preços reais do quilo do maracujá referee ao período de fevereiro de 2002 a juho de 2006, Ceasa de São Paulo Tabela 1: Resumo dos fluxos de caixa elaborados para o sisema produivo ão-irrigado e irrigado em Paulíia-SP (valores em R$/ha) Descrição Não-irrigado Ao 0 Ao 1 Ao 2 Ao 3 Receias , , ,11 Preço 1,13 1,13 1,13 Produção , , ,00 Cusos , , ,21 Terra , ,00 Lucro Líquido , , , ,90 Descrição Irrigado Ao 0 Ao 1 Ao 2 Ao 3 Receias , , ,15 Preço 1,13 1,13 1,13 Produção , , ,00 Cusos , , ,97 Terra , ,00 Lucro Líquido , , , ,18 Foe: AGRIANUAL (2007) 10

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