ONDE ESTÁ O DINHEIRO? Conheça algumas fontes de financiamento disponíveis atualmente para as prefeituras.

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1 Agosto de POR QUE SER UMA CIDADE DIGITAL? Saúde, educação, segurança, melhor gestão pública e desenvolvimento econômico. Estes são apenas alguns dos benefícios de uma Cidade Digital. As tecnologias estão disponíveis e podem ser adaptadas às condições e características de cada município. O PASSO A PASSO PARA AS PREFEITURAS Tornar-se uma cidade digital exige alguns preparativos, e um deles é a atenção que deve ser dada à regulamentação. ONDE ESTÁ O DINHEIRO? Conheça algumas fontes de financiamento disponíveis atualmente para as prefeituras. ADMIRÁVEL MUNDO NOVO Tecnologias combinadas possibilitam iluminar todo o município, isto é, ter conectividade em todo o território, nas zonas urbana e rural, para fornecer acesso e serviços públicos aos habitantes e turistas. E MAIS Macaé constrói o seu futuro com tecnologia e petróleo Em Porto Alegre, objetivo é estar a serviço do cidadão Em Sobral, a Internet está disponível em ruas e praças Tecnologia e pessoas fazem o desenvolvimento de Piraí

2 POR QUE SER UMA CIDADE DIGITAL? Quando se fala em cidade digital, pensa-se imediatamente em oferecer à população carente acesso à tecnologia. É isto? Também. Mas é muito mais. Ser uma cidade digital significa modernizar a gestão pública e oferecer novos serviços e facilidades para as pessoas, e significa principalmente levar aos seus habitantes uma nova perspectiva de cidadania. Os benefícios abrangem todas as áreas, da administração pública à educação, passando pela saúde e segurança, e estendendo-se à economia do município. Apenas para citar alguns exemplos: GOVERNO: modernização da administração pública, com a integração, via computador, de todas as entidades diretas e indiretas; integração das estruturas tributária, financeira e administrativa; aumento da arrecadação tributária; melhoria da fiscalização; acesso mais imediato às informações e serviços; comunicação via VoIP (voz sobre o protocolo de Internet). CIDADANIA: instalação de telecentros a custos reduzidos; disseminação de terminais para consultas e reclamações por parte dos cidadãos; acesso à Internet para os cidadãos, produção de conhecimento. EDUCAÇÃO: integração das escolas a outras instituições de pesquisa e ensino; laboratórios de informática; acesso a acervos de livros e documentos históricos; capacitação dos professores. SAÚDE: gestão integrada dos centros de assistência à saúde; interligação com serviços de emergência como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil; uso de novas tecnologias, tais como videoconferência e telemedicina. SEGURANÇA: interligação via computadores de órgãos como as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros; instalação de câmeras de vigilância via Internet em pontos mais vulneráveis da cidade. ECONOMIA: acesso à Internet sem fio para pequenos empresários; comunicação mais barata com entidades de classe ou empresários de outra cidade/região através da Internet ou da telefonia VoIP; incentivo ao turismo. Importante destacar que um projeto de Cidade Digital é acessível a qualquer município. As oportunidades estão disponíveis e podem ser adaptadas para a realidade econômica e tecnológica de cada um. Para implementar, bastam vontade política e uma gestão atenta a ações de inclusão social e digital. Neste guia, as prefeituras têm informações básicas sobre três pontos fundamentais para que seus municípios se tornem digitais: tecnologia, regulamentação e recursos. Conta também a trajetória de quatro municípios Macaé (RJ), Piraí (RJ), Porto Alegre (RS) e Sobral (CE), e traz o depoimento de três gestores públicos: Luiz Fernando Pezão, ex-prefeito de Piraí e hoje vice-governador do Estado do Rio de Janeiro, Vicente Guedes, presidente da Associação de Municípios do Estado do Rio de Janeiro, e André Kulczynski, diretor-presidente da Procempa e presidente da Associação Brasileira de Entidades Municipais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abemtic). REALIZAÇÃO Network Eventos Carlos Calazans diretor-presidente marketing@networkeventos.com.br REDAÇÃO E EDIÇÃO P&B Comunicação Bia Alvim diretora bia.alvim@pebcomunicacao.com EDIÇÃO DE ARTE Pedro Costa pedro@thopus.com.br IMPRESSÃO Centrográfica 2 GUIA DAS CIDADES DIGITAIS

3 ARTIGOS CIDADES DIGITAIS E AS NOVAS VIAS DE DESENVOLVIMENTO Luiz Fernando Pezão * Há hoje um caminho de desenvolvimento que desafia os governantes. Assim como nos anos 50 as estradas de rodagem mostravam os caminhos do desenvolvimento, hoje são as estradas digitais. A experiência de Piraí demonstra que não devemos nos curvar às barreiras de entrada e a determinados mitos tecnológicos. O projeto de Piraí Digital foi desde o seu início pensado como uma política pública de universalização descentralizada, no qual podíamos constituir um sistema público municipal de acesso à internet. Para tal, encontramos soluções adequadas a pequenos municípios, mercado onde operadoras não tinham interesse comercial. Trabalhamos a sustentabilidade do projeto através da constituição de um fundo público e do estabelecimento de um sistema pago de instalação de internet nas casas que permitisse garantir a manutenção do sistema público gratuito dos laboratórios nas escolas, dos telecentros e dos quiosques. Com uma visão de desenvolvimento local, entendemos que tecnologia é apenas um meio e a informação é um direito. Deste modo, integramos o projeto de cidades digitais a um caminho já existente no município, de geração de trabalho e renda e de capacitação tecnológica e formação de recursos humanos preparados para uma inserção na sociedade do conhecimento. As cidades digitais abrem hoje campo para uma nova política de inclusão digital e universalização do acesso à internet. A política de inclusão digital no País tem sido sinônimo de instalação de telecentros e laboratórios nas escolas. Mas essa política de inclusão digital ponto a ponto tem limites de escala e abrangência. O projeto de cidade digital ampliou esta visão permitindo a criação de rede de transmissão de voz e dados como uma infra-estrutura urbana proporcionando o acesso em banda larga a toda a população. Mas o que aprendemos também é que não basta apenas a instalação de equipamentos. As cidades digitais significam um novo padrão de gestão e possibilidades de serviços e novos conteúdos para toda a população. Significa o direito universal de oportunidade de acesso à informação e ao conhecimento de gestão sustentável. * Vice-governador do Estado do Rio de Janeiro CAMINHOS DO RIO DE JANEIRO VIRAM CAMINHOS NACIONAIS GUIA DAS CIDADES DIGITAIS 3 Foto: Paulo Jabur / Cortesia Revista Desafios do Desenvolvimento Vicente Guedes * O Rio de Janeiro sempre foi uma cidade cosmopolita e universal, que pensava mais o Brasil que o seu próprio território. Mas no campo de ação das cidades digitais, acreditamos que o Rio de Janeiro conseguiu integrar seus caminhos com os caminhos de um projeto nacional. As experiências de cidades digitais no Estado do Rio de Janeiro, como as de Piraí Digital, Rio das Flores Digital e do Corredor do Vale Histórico do Café, abrem caminho para pensar um Programa de Municípios Digitais no âmbito do Estado e no plano federal. Este programa, que já vem sendo implantado pela Associação de Municípios do Estado do Rio de Janeiro, tem permitido garantir para toda a população o acesso universal à internet; o direito à informação e ao conhecimento; e a possibilidade de apostarmos em novas formas de democratização, de governança, de eficácia nos serviços públicos. Acreditamos que a força deste programa estará na capacidade de que as instituições e atores se abram para pensar esta integração de caminhos que possa incluir socialmente e digitalmente a população. Uma visão de futuro de inserção na sociedade do conhecimento que não perde de vista a dívida social herdada no País. * Presidente da Associação de Municípios do Estado do Rio de Janeiro (Apremerj) Foto: Divulgação

4 MACAÉ CONSTRUÇÃO DO FUTURO Município com quase 200 mil habitantes, a pouco mais de 180 quilômetros da capital do Estado do Rio de Janeiro, Macaé vem apresentando um crescimento econômico vertiginoso somente de 1997 para cá foi de 600% devido à pujança do setor de petróleo. Para gerenciar este imenso desafio e construir o futuro, escolheu a tecnologia da informação e comunicações como aliada. Seu projeto de Cidade Digital, iniciado em 2005, teve como objetivos principais melhorar a administração e oferecer serviços à população de modo mais fácil e rápido. O primeiro passo foi o estudo de diversas tecnologias, explica Guilherme Jordan, Secretário de Ciência e Tecnologia de Macaé. A escolha recaiu em um sistema ponto-amultiponto, por atender ao requisito principal, segurança da informação, e ter custo acessível, suporte local e facilidade de implantação, além de operar na freqüência de 5.8 GHz, não-licenciada, diz ele. Um módulo de gerenciamento instalado em local estratégico transmite os sinais para os receptores que ficam nos órgãos municipais e estão ligados aos computadores e outros equipamentos. Macaé decidiu, como ponto de partida, organizar internamente a gestão municipal. Em 2005, foram interligados 19 pontos, entre secretarias, autarquias, fundações e institutos. Em Macaé escolheu um sistema ponto-a-multiponto para iniciar seu projeto e modernizar a gestão municipal Serviços mais eficientes, maior acesso à Internet e democratização da informação são alguns dos benefícios trazidos pelas novas tecnologias para facilitar a vida das pessoas. RIVERTON MUSSI, PREFEITO DE MACAÉ 2006, a conexão foi ampliada para mais quatro distritos, com enlace de 42 quilômetros e quatro estações radiobase. Nesse mesmo ano, a prefeitura chegou mais perto do cidadão, desburocratizando o atendimento. Criou o Macaé Facilita, postos avançados com informações online que possibilitam o pagamento de contas, a concessão de créditos e a emissão de documentos e guias de impostos, por meio do acesso on-line à Secretaria da Fazenda, evitando que os munícipes precisem ir à sede da Prefeitura. Saúde e educação foram as prioridades seguintes. Até o final de 2007, a Prefeitura irá interligar 57 postos de saúde e 118 escolas públicas. Na área da saúde, os resultados já começaram. A prefeitura é capaz de reunir mais rapida- Foto: Divulgação 4 GUIA DAS CIDADES DIGITAIS

5 Foto: Divulgação mente dados sobre os diferentes bairros da cidade, para um controle melhor de epidemias, aperfeiçoou a gerência das farmácias municipais e seus estoques de medicamentos, e implementou um sistema de videoconferência e telemedicina com outros centros médicos. A lista de benefícios obtidos pela Prefeitura é extensa. Um deles foi a possibilidade de transmissão ao vivo pela Internet de inúmeros eventos que ocorrem na cidade, como a Rio Offshore, feira internacional do setor de petróleo. Além disso, todos os processos administrativos estão automatizados, foram criados sistemas de comunicação com os distritos e instalado um sistema de monitoramento das vias públicas por meio de câmeras sem fio, que começa a ser estendido também às escolas municipais. PROGRESSO CONTÍNUO As conquistas digitais e sociais de Macaé não vão parar por aqui. A Prefeitura já tem vários planos de expansão, entre eles, fornecer um gratuito para todos os cidadãos. Também estão sendo criados os Centros de Informática e Informação Municipal (CIIM), para acesso à Internet e inclusão digital com ênfase nas pessoas de terceira idade e deficientes visuais. Em termos de modernização administrativa, a Prefeitura planejou uma série de iniciativas com o uso da tecnologia sem fio e/ou de fibras ópticas. Por exemplo, aumentar o número de sistemas de gestão, criar um centro de dados de informática, implementar o uso de VoIP (voz sobre protocolo Internet) entre as unidades da prefeitura e usar coletores de dados para pesquisa e controle de obras, sistemas de saúde, sistemas escolares, etc. ABRANGÊNCIA COMPLETA Até julho de 2007, Macaé contava com um backbone de fibra óptica de aproximadamente 21 quilômetros conectado à rede sem fio, com seis estações radiobase. A cobertura digital é de 80% da zona urbana e de 40% da área rural, e ao todo estão interligados 56 pontos. O objetivo, na implantação completa, é ter cobertura total e 216 pontos, sendo três por fibra óptica o Centro de Controle Operacional, o Centro de Convenções e o Paço Municipal, sede da Prefeitura, e os demais por tecnologia sem fio, abrangendo 4 empresas públicas; 7 fundações; 2 postos avançados da Prefeitura (Macaé Facilita); 4 núcleos de inclusão digital; 19 secretarias; 1 faculdade; 118 escolas, 57 postos de saúde; e 1 hospital. Foto: Divulgação GUIA DAS CIDADES DIGITAIS 5

6 PORTO ALEGRE A SERVIÇO DO CIDADÃO A tecnologia tem forte atuação em todos os projetos da gestão no campo social, e é o grande motor das ações inovadoras que estamos implantando em Porto Alegre. JOSÉ FOGAÇA, PREFEITO DE PORTO ALEGRE A trajetória da Porto Alegre Digital tem dois momentos marcantes. O primeiro foi a construção de sua própria infovia, uma extensa rede de cabos de fibras ópticas. Isto pavimentou o caminho para o segundo momento, um consistente projeto que possibilitou torná-la a primeira capital brasileira a dispor de uma rede pública municipal de conexão de banda larga sem fio. Para alcançar a melhor eficiência em termos de desempenho e custos, a Procempa, empresa de tecnologia de informação e comunicações do município, adotou diferentes tecnologias. A infovia, iniciada em 1999 e em constante evolução, possui hoje mais de 320 quilômetros de extensão e constitui o backbone da Procempa, ou seja, uma estrutura capaz de oferecer um conjunto diversificado de serviços de comunicação para A tecnologia sem fio está disponível em locais como o Parque Farroupilha, uma das principais áreas de lazer da capital gaúcha os diferentes órgãos da administração pública e também para os cidadãos. Por meio da infovia Procempa, a Prefeitura de Porto Alegre interliga mais de computadores e impressoras, e possui uma Rede Digital de Telefonia Municipal que integra 100 prédios públicos e ramais. As chamadas internas nos órgãos da administração pública passaram a ser gratuitas e as externas, a ter custos em média 70% menores que antes. Isto foi possível porque a Procempa centralizou todo o roteamento de entrada e saída com as RUMO AO FUTURO O uso intensivo das redes de energia elétrica (PLCs) é uma das propostas para ampliar o alcance social da infra-estrutura digital. Já está em desenvolvimento um software para ser agregado a PLCs visando seu emprego na telemedicina, o que vai permitir aos postos de saúde ter acesso à análise de imagens feitas em hospitais, localizados às vezes a mais de 40 quilômetros de distância. Trata-se de um programa realizado em parceria com o Senai/RS e o Instituto Fraunhofer, da Alemanha. Outras utilizações da rede PLC de Porto Alegre já propostas pela Procempa estão na educação à distância e na inclusão digital. 6 GUIA DAS CIDADES DIGITAIS

7 Foto: Graciele Garcia Usuários acessam a Internet na Feira do Livro de Porto Alegre operadoras externas, através da Central Trânsito, que atualmente conta com o serviço de oito operadoras. A Procempa tem hoje a licença de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) da Anatel. A partir dessa infra-estrutura, e da certeza de sua viabilidade, a Procempa decidiu implementar uma rede metropolitana sem fio. Instalou 15 torres de rádio, utilizando a tecnologia ponto-a-multiponto com cobertura de até três quilômetros. A rede metropolitana abrange atualmente 342 localidades e até o final do ano irá interligar 350, entre as quais, as 92 escolas municipais e os 129 postos de saúde do município. Foto: Divulgação BANDA LARGA NA PERIFERIA A rede metropolitana permitiu a Porto Alegre ser a primeira capital a oferecer acesso sem fio à Internet em locais públicos, via hotspots com tecnologia Wi-Fi. Possibilitou ainda a oferta de outros serviços, entre eles, a televigilância, com a instalação de câmeras de monitoramento em vários locais da cidade, e a transmissão de programas diretamente da Câmara Municipal para a TV por assinatura. "Qualquer projeto de cidade digital só faz sentido se trouxer resultados para o cidadão", frisa André Imar Kulczynski, diretor-presidente da Procempa e presidente da Associação Brasileira de Entidades Municipais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abemtic). O primeiro projeto piloto de banda larga sem fio foi pequeno, para fins de teste, no bairro da Ilha da Pintada, um arquipélago no centro da cidade, em que foram instalados sete pontos de rádio com tecnologia ponto-a-multiponto. Comprovada a eficácia, partiuse para uma iniciativa mais ousada, no bairro da Restinga, um dos mais populosos da capital, com mais de 100 mil habitantes, e localizado a 40 quilômetros da sede da Prefeitura. Também foi instalada a tecnologia ponto-a-multiponto e, em alguns lugares, o acesso é complementado via tecnologia PLC, mediante parceria com a Companhia Estadual de Energia Elétrica de Porto Alegre (CEEE). Além da CEEE, foram parceiras no projeto a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Serviço Nacional da Indústria (Senai). Hoje, Restinga é um bairro digital. Conta com 2,5 quilômetros de fibra óptica local, 3,5 quilômetros de rede PLC, 24 órgãos municipais interligados entre si e à sede da Prefeitura, 50 ramais da Rede Digital de Telefonia Municipal e uso de VoIP, conexão à velocidade de 1 Mbps, hotspots públicos e câmera de vigilância. Os investimentos, segundo Kulczynski, foram recuperados em pouco tempo, principalmente devido à drástica redução dos custos de telefonia. Mais informações sobre o projeto Porto Alegre Digital no site GUIA DAS CIDADES DIGITAIS 7

8 SOBRAL A tecnologia sem fio trouxe para Sobral o privilégio de estar entre os primeiros municípios brasileiros a oferecer acesso gratuito à Internet em locais públicos. Desde setembro de 2006, qualquer pessoa com um computador que tenha um dispositivo sem fio interno ou um adaptador externo pode navegar pela rede em alta velocidade. Mas os benefícios vão além disso, e começaram pelas áreas da saúde e da educação. Até junho de 2007, Sobral contava com INTERNET 49 quilômetros de fibra óptica instalados e 19 antenas de tecnologia Wi-Fi, oito delas na zona urbana e as demais espalhadas por seus 11 distritos, NAS RUAS mais o uso de tecnologia pontoa-multiponto no trecho final da conexão (conhecida como última milha). Com essa infra-estrutura, o município cearense de quase 176 mil habitantes já está tomando impulso para transformar-se em uma cidade efetivamente digital. Os 27 postos de saúde da cidade, distante cerca de 240 quilômetros de Fortaleza, estão informatizados, o que facilitou a identificação dos pacientes e agilizou enormemente o envio de informações, reduzindo de um mês para dois ou três dias o envio de dados, antes encaminhados em mapas manuais. Com isto, podemos detectar muito mais rapidamente eventuais surtos ou epidemias, explica Arnaldo Ribeiro Costa Lima, Secretário de Saúde e Ação Social de Sobral. O cenário que Costa Lima projeta é invejável. A partir da chegada do cidadão ao posto de saúde, os processos subseqüentes serão automáticos: o prontuário estará disponível nos postos municipais e na rede conveniada; a informação sobre os remédios prescritos irá para a farmácia e também para a central de abastecimento, ajudando a regular os estoques; os agentes comunitários Foto: Divulgação Foto: Diário do Nordeste / Wellington Macêdo 8 GUIA DAS CIDADES DIGITAIS

9 MUITO PARA CONTAR Os benefícios em Sobral estenderam-se a diversas áreas: INCLUSÃO DIGITAL Serviço público gratuito para o cidadão de Sobral e acesso à Internet de banda larga PREFEITO VIRTUAL Presença virtual do prefeito em bairros remotos através de videoconferências TV MUNICIPAL Serviço de noticiário distribuído pela Internet em áreas públicas TELEFONIA IP PARA COMUNICAÇÃO COM REPARTIÇÕES PÚBLICAS REMOTAS Uso da rede interna de telefonia da prefeitura com órgãos situados em localidades afastadas VIDEOCONFERÊNCIA Acesso a correspondentes distantes por meio da Intranet ou da Internet de banda larga passarão a dispor de palmtops para transferir os dados imediatamente após suas visitas. Tudo isto acarretará maior controle e menos desperdícios, completa o Secretário de Educação. Das 43 instituições de ensino municipais, sendo 40 escolas e três centros de educação infantil, apenas seis ainda não possuem acesso à Internet devido a obstáculos físicos e localização geográfica, o que estará resolvido ainda este ano, garante Rosana Parente, secretária-adjunta de Educação. Ainda há muito a fazer, mas segundo ela um primeiro resultado é evidente: começa a diminuir o distanciamento dos diretores e professores em relação à tecnologia. PRESERVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Desde o início, a preocupação dos gestores da cidade era harmonizar desenvolvimento e preservação do passado e, ao mesmo tempo, enfrentar os desafios do desenvolvimento regional. A primeira experiência ocorreu em O acesso à Internet com conexão banda larga, com tecnologia ponto-a-multiponto, interligou três escolas, uma unidade básica de saúde, um local público (Beco do Cotovelo) e a Casa da Cultura ao centro de dados da Prefeitura. Aprovado o teste, o projeto começou a ser expandido. Com isto, possibilitou a instalação de sistemas de vigilância de vias públicas e câmeras de monitoramento na cidade, além do uso de telemedicina entre o Centro de Saúde da Família e unidades básicas da saúde localizadas em distritos mais afastados; recursos de educação à distância entre escolas; e teleconferência entre a Faculdade de Medicina de Sobral e a Escola de Formação Saúde da Família. Foto: Divulgação GUIA DAS CIDADES DIGITAIS 9

10 PIRAÍ TECNOLOGIA E PESSOAS O projeto de Piraí teve origem em uma crise econômica. Demissões em uma empresa e a reestruturação tecnológica de uma fábrica levaram o município fluminense a perder, em um curtíssimo espaço de tempo, postos de trabalho, número bem alto para uma cidade com cerca de 23 mil habitantes. Era necessário estimular o desenvolvimento local, decidiu o então prefeito, Luiz Fernando de Souza, mais conhecido como Pezão, hoje vice-governador do Estado do Rio. Seus desdobramentos levaram Piraí a tornar-se o primeiro município digital brasileiro. A proposta de revitalização econômica integrava ações de desenvolvimento local com modernização da gestão, que incluiu um Plano Diretor de Informática, que previa a interligação de todos os prédios públicos. Em seu rastro, veio a decisão de que era preciso também inovar. A resposta veio da combinação da tecnologia e das pessoas, como conta Franklin Coelho, da Universidade Federal Fluminense, coordenador do projeto, que trabalhou ao lado de uma equipe que contou com representantes de outras universidades e entidades, como a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maria Helena Cautiero Jardim, além de diversos órgãos municipais. COLHEITA DIGITAL O projeto Piraí Digital deu frutos e, com o apoio de várias entidades, entre elas a Associação de Municípios do Estado do Rio de Janeiro (Apremerj), vem estendendose a municípios vizinhos. O primeiro deles foi Rio das Flores, com apenas oito mil habitantes. Segundo o prefeito Vicente Guedes, também presidente de Apremerj, a inclusão digital e a educação são o ponto de partida da revolução que levará Rio das Flores à recuperação econômica. Além de Rio das Flores, já fazem parte do corredor digital do Vale Histórico do Café, as cidades de Rio Claro e Conservatória. Um dos pontos cruciais foi a captação de recursos externos. Eles vieram inicialmente do BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social, com a utilização do Programa de Modernização da Administração Tributária e de Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT). Outro item estratégico foi a escolha da tecnologia. Inicialmente, pensou-se em usar exclusivamente tecnologia sem fio. A opção foi pelo Wi- Fi, na freqüência de 2,4 GHz. Até então, não havia experiências com o Wi-Fi em redes externas e um especialista foi convidado a integrar-se à equipe com o objetivo de otimizar a tecnologia. Em seus estudos, André Macara, hoje titular da empresa IEG Brasil, concluiu que a melhor opção em termos de custos seria um sistema híbrido, com e sem fio. A escolha se mostrou acertada, e o valor inicial, estimado em R$ 1 milhão e 600 mil, caiu para R$ 400 mil. Foi tomada também uma decisão estratégica pelo software livre. Hoje, os 520 quilômetros quadrados de Piraí estão totalmente cobertos, em que pese ser uma área bastante montanhosa. A rede mescla conexões sem fio Wi-Fi com conexões fixas, via fibra óptica, linha telefônica comum e linhas de energia elétrica (PLC, 10 GUIA DAS CIDADES DIGITAIS

11 do inglês Power Line Communications). Onde não há sinal ou sua qualidade é ruim, nas chamadas zonas de sombra, são instaladas antenas repetidoras. Todas as 25 instituições de ensino de Piraí contam com acesso à Internet em banda larga. Mas os laboratórios não estão lá apenas para ensinar professores e alunos a aprender informática. Como explica Franklin Dias Coelho, eles foram feitos para construção interativa de conteúdo e estabelecer novas relações entre professores e alunos na produção do conhecimento. Em virtude dessa visão, a capacitação dos professores foi uma questão-chave, e teve início ainda em 2002, quando o projeto engatinhava. Os 13 postos de saúde também contam com acesso à Internet em banda larga e integração ao hospital estadual. Está em fase final o projeto que integra o programa usado no muni- Fotos: Paulo Jabur / Cortesia Revista Desafios do Desenvolvimento MOBILIZAÇÃO As iniciativas de desenvolvimento do município não tiveram apenas a tecnologia como foco, mas ela foi instrumento para praticamente todas elas. Além disso, houve participação efetiva das pessoas, por intermédio do Conselho da Cidade. Como frisa o coordenador do projeto, Franklin Dias Coelho, não se trata apenas de colocar rádios, mas de um programa de mobilização social e envolvimento da sociedade. É preciso ainda, diz ele, descobrir a identidade do município e criar o projeto a partir dela. Quando vejo os benefícios que este projeto traz para a população, tenho certeza que apesar dos desafios devemos ter coragem política de enfrentá-los. ARTHUR HENRIQUE GONÇALVES FERREIRA (TUTUCA), ATUAL PREFEITO DE PIRAÍ cípio com o Gerenciamento de Informações Locais (GIL), adotado pelo SUS Sistema Único de Saúde. Desta forma, além do repasse das informações ao Ministério da Saúde no formato que este padroniza, o município também poderá dispor das informações da maneira que melhor lhe convier para gerir suas iniciativas na área. Algumas ações na área da saúde irão incluir o prontuário eletrônico, o cartão de saúde e a telemedicina, em parceria com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Além disso, já estão em andamento: o projeto que utiliza os laboratórios de informática para dinâmicas com os portadores de deficiência mental, os sistemas de telemedicina, as salas de videoconferência para capacitação a distância, os telefones públicos voz sobre IP, as aulas de alfabetização bilíngüe e as aulas de músicas popular brasileiras nas escolas, entre outros. Para informações detalhadas sobre o projeto Piraí Digital, visite o site GUIA DAS CIDADES DIGITAIS 11 Foto: Paulo Jabur / Cortesia Revista Desafios do Desenvolvimento

12 REGULAMENTAÇÃO O PASSO A PASSO PARA AS PREFEITURAS Tornar-se uma cidade digital exige alguns preparativos, e um deles é a atenção que deve ser dada à regulamentação. Como qualquer atividade ligada às telecomunicações, todas as iniciativas devem levar em conta o cumprimento de normas estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Cabe a este órgão regulador administrar o uso do espectro de radiofreqüência (leia quadro nesta página). Para ser usuária de comunicação sem fio em sua localidade, seja internamente, na interligação dos órgãos municipais, seja oferecendo serviços como telefonia e acesso à Internet à comunidade, a prefeitura pode recorrer às operadoras tradicionais de telefonia móvel ou fixa, e, claro, negociar preços. Mas nem sempre isto é possível. As condições muitas vezes não são vantajosas ou o município sequer está na rota de atendimento comercial das operadoras, porque elas não vislumbram, ali, possibilidade de retorno financeiro que justifique seus investimentos. Nesse caso, os gestores públicos podem, e devem, buscar alternativas de terceiros ou criar a sua própria solução. SERVIÇOS DE TERCEIROS É necessário contratar os serviços de uma empresa, pública ou privada, que já tenha a licença de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). Esta licença custa R$ e permite às empresas contratadas pelos municípios cobrar pelos serviços prestados. É uma opção disponível, por exemplo, para as prefeituras que contam com um órgão municipal de informática. Até março deste ano, a Anatel já havia concedido 600 outorgas de SCM, inclusive para empresas que operam redes de energia elétrica. Para consultar a lista de empresas com licença SCM, consulte o portal da Anatel, em Comunicação Multimídia > Prestadores. Para mais informações sobre a licença SCM, consulte as Resoluções 272, 328 e 295 da Anatel. O QUE É ESPECTRO DE RADIOFREQÜÊNCIA É o espaço por onde trafegam as ondas eletromagnéticas de radiofreqüências (ou ondas de rádio), que possibilitam a comunicação sem fio, por exemplo, nas transmissões de televisão ou rádio, nos telefones celulares, nos rádios utilizados por policiais, bombeiros e ambulâncias, nos radares de controle de aviões e nos telefones sem fio. O espectro de radiofreqüência é dividido em faixas. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), vinculada ao Ministério das Comuni- cações, é responsável pela regulamentação e fiscalização do uso do espectro de radiofreqüências, por se tratar de um bem público e um recurso escasso. A regulamentação das diversas faixas de radiofreqüências está no Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição de Faixas de Freqüências no Brasil (PDFF), na página do portal da Anatel, em Fonte: Anatel 12 GUIA DAS CIDADES DIGITAIS

13 SOLUÇÃO PRÓPRIA É preciso obter na Anatel uma licença de Serviço de Rede Privado, na submodalidade Serviço Limitado Privado (SLP), considerado de interesse restrito. Esta opção é bastante recente. As normas foram aprovadas pela Anatel em março de 2007, especificamente para atender às demandas da municipalidade por serviços relativos a educação, cultura e informação via acesso a um portal ou site interno (também conhecido como intranet) da prefeitura. Esta alternativa surgiu dos estudos e análises técnicas feitas por especialistas da Anatel. Eles constataram que, em função do avanço da tecnologia sem fio, muitas prefeituras já vêm instalando sistemas de telecomunicação em freqüência de radiação restrita, ou seja, dentro de limites preestabelecidos, para oferecer a seus cidadãos não somente acesso à Internet, mas também a uma série de serviços municipais antes disponíveis apenas com a presença física. Agora, os serviços da prefeitura classificados como de uso próprio, e destinados à comunidade, podem ser utilizados tanto nos canais tradicionais guichês, telefones, centros de atendimento, terminais de auto-atendimento, bibliotecas, telecentros, etc. quanto via acesso remoto em computadores individuais. A licença do Serviço Limitado Privado (SLP) custa R$ 400 e tem algumas restrições: está condicionada à gratuidade do acesso e é válida apenas para os serviços da prefeitura e dentro do território municipal. Para mais informações sobre o SLP, consulte a Norma 13/97, do Ministério das Comunicações, e as Resoluções 365, 387 e 461 da Anatel. FREQÜÊNCIAS E LICENÇAS A prefeitura também precisa optar se irá usar sistemas de tecnologia baseados em faixas de radiofreqüência licenciadas, ou seja, vendidas pela Anatel a empresas privadas por meio de licitação, ou não-licencidadas, isto é, aquelas que não so- frem fiscalização direta deste órgão regulador na prestação de serviços ao usuário. Para cada serviço de telecomunicações, a Anatel destina uma determinada faixa de freqüência. Alguns serviços e suas respectivas faixas de freqüência precisam obrigatoriamente de licença da Anatel. Outros, que utilizam equipamentos de radiação restrita, ou seja, dentro de limites preestabelecidos, dispensam esta formalidade. Entretanto, mesmo para as faixas de freqüência não-licenciadas, é indispensável que os equipamentos empregados tenham um certificado de homologação da Anatel. Isto é necessário para assegurar que tais equipamentos estão de acordo com as regras internacionais para o oferecimento de serviços à população. Para mais informações sobre os equipamentos de radiocomunicação de radiação restrita, consulte a Resolução 365/2004 da Anatel. No caso das tecnologias sem fio para banda larga, o quadro de freqüências e licenças é o seguinte: SERVIÇO/ FAIXAS DE TECNOLOGIA FREQÜÊNCIA LICENÇA DA ANATEL Wi-Fi 2,4 GHz Não, exceto para localidades com população superior a 500 mil habitantes. 5,0 GHz Não Mesh 2,4 GHz Não, exceto para localidades com população superior a 500 mil habitantes. 5,0 GHz Não WiMAX (1) 2,5 GHZ Sim 3,5 GHz Sim (2) 10,5 GHz Sim (2) 3G 1,9 e 2,1 GHz Sim, exclusivamente para as operadoras de telefonia móvel, e ainda em licitação pela Anatel. (1) Dependendo da decisão da Anatel, as licenças WiMAX poderão, ou não, ser concedidas também às operadoras de telefonia fixa. (2) Serão licitadas brevemente pela Anatel. GUIA DAS CIDADES DIGITAIS 13

14 RECURSOS ONDE ESTÁ O DINHEIRO? Mesmo nos municípios em que a receita é um fator crítico, é possível pensar em um projeto de acesso e informações digitais. O segredo é saber onde buscar recursos. Algumas fontes de financiamento disponíveis atualmente são: BNDES Programa de Modernização da Administração Tributária e de Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT) Possibilita aos municípios obter recursos e diminuir custos na prestação de serviços nas áreas da administração, assistência à criança e jovens, saúde, educação e de geração de oportunidades de trabalho e renda. Os itens financiáveis são tecnologia de informação e equipamentos de informática; capacitação de recursos humanos: serviços técnicos especializados; equipamentos de apoio à operação e fiscalização; e infra-estrutura física. Informações detalhadas sobre como os municípios podem habilitar-se ao PMAT estão no endereço CAIXA Programa Nacional de Apoio à Modernização Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAFM) O objetivo do programa é melhorar a qualidade da execução das funções sociais da administração pública, em especial o atendimento ao cidadão. Inclui, entre várias ações, a implementação de sistemas destinados ao controle da arrecadação, atendimento ao cidadão, comunicação de dados, controle financeiro, recursos humanos, consultorias, aquisição de equipamentos de informática, infra-estrutura e geoprocessamento referenciado. Parte dos recursos é originária do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para mais informações sobre o programa e como aderir a ele, visite o endereço ipaginaredesenho.asp?pagina= MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) Sua proposta é promover a inclusão social por meio da inclusão digital, e o objetivo é alcançar todos os municípios brasileiros. Oferece instalações equipadas para uso da informática e acesso à Internet através de antenas via satélite nos mais diferentes locais, inclusive escolas e órgãos públicos. O Ministério das Comunicações vem priorizando o atendimento aos municípios que ainda não foram contemplados com pontos de presença Gesac, notadamente aqueles que não têm oferta de Internet banda larga na região. Recentemente, o Ministério das Comunicações informou que o novo edital do Gesac incluirá conexões terrestres, com tecnologias como DSL, wireless, rádio, PLC, cabos de TVs por assinatura, etc. Até o final de julho, o pregão estava previsto para o dia 13 de agosto e a assinatura dos contratos, para o dia 3 de setembro. O cronograma prevê que no início de novembro sejam instalados os primeiros 870 pontos de presença dos lotes terrestres e, em janeiro de 2008, os primeiros 800 pontos do lote de satélite. Atualmente, o Gesac opera em pontos, com abrangência em municípios, e oferece, entre outros, serviços de Internet e VoIP (voz sobre protocolo de Internet). Ao todo, o novo programa prevê 20 mil pontos, para atender todos os municípios do País. Para saber mais, visite o site do Ministério, no endereço vá até Inclusão Digital e clique em Gesac. Visite também a página ou Neles, é possível encontrar todas as informações sobre o funcionamento do programa e também como se candidatar a ele. 14 GUIA DAS CIDADES DIGITAIS

15 As inscrições foram abertas para todos os municípios, mas apenas aqueles selecionados receberão móveis e computadores, além de provimento de infra-estrutura de rede lógica e de sistemas, instalação de softwares livres e de programas informatizados de gestão do Telecentro. Em contrapartida, as prefeituras devem oferecer local adequado, com acesso à internet, luz, água potável, sanitários, linha telefônica e acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais. Até o final do ano passado, segundo o Minicom, a maior parte das adesões era de prefeituras das regiões Sul e Sudeste. As regiões Norte e Nordeste ficavam para trás quando, exatamente, são as mais necessitadas do apoio oficial para a criação dos Telecentros. Mais informações sobre os Telecentros podem ser encontradas em ou no site do Ministério das Comunicações, em MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES Telecentros Embora não constituam por si só um projeto abrangente de cidade digital, os Telecentros espaços com computadores conectados à Internet banda larga podem ser um ponto de partida. As prefeituras precisam ficar atentas aos chamamentos oficiais do Ministério das Comunicações quanto aos Telecentros. Em novembro de 2006, foi feito um chamamento, cujo prazo originalmente terminava em 31 de dezembro. Entretanto, este prazo foi prorrogado, sem data preestabelecida para o encerramento, porque prefeituras não haviam se manifestado. Até o final de julho, o formulário de inscrição continuava na página do Minicom, e os municípios que ainda não se cadastraram no programa podiam escrever para o endereço eletrônico cgpe@mc.gov.br OUTRAS FONTES Em recente visita ao Brasil, o presidente da Associação Hispano-Americana de Centros de Pesquisa e Empresas de Telecomunicações (AHCIET), Luis Di Benedetto, informou que a associação irá disponibilizar recursos para projetos piloto de Cidades Digitais em toda a América Latina. Isto será feito por meio de investidores espanhóis e portugueses, e a data prevista para o lançamento desse fundo é setembro de Ainda não há informações mais detalhadas sobre o tema, mas vale a pena ficar atento para esta possível oportunidade. Outra possibilidade, ainda em suspenso devido a questões de regulamentação, é o uso de parte do total arrecadado pelo Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) para a educação, especificamente para estabelecimentos de ensino público. Embora também não seja, por si só, um projeto de cidade digital, a aplicação de tais recursos poderia ser igualmente um ponto de partida, a exemplo dos Telecentros. Resta ficar de olho para acompanhar os desdobramentos do assunto. Fonte: BNDES, CAIXA, Ministério das Comunicações e portal Convergência Digital GUIA DAS CIDADES DIGITAIS 15

16 TECNOLOGIAS ADMIRÁVEL MUNDO NOVO A conexão via banda larga sem fio possibilita que voz, dados e imagens sejam transmitidos e acessados em altas velocidades, e seu custo é relativamente baixo em comparação a tecnologias convencionais. Por meio de uma tecnologia sem fio e/ou sua combinação com outras, é possível iluminar todo o município, isto é, ter conectividade em todo o território, tanto na zona urbana quanto rural, para fornecer acesso e serviços públicos aos seus habitantes e visitantes. A banda larga sem fio pode ser expandida aos poucos. Uma de suas principais vantagens é dispensar a instalação, bem mais cara, de fios aéreos ou subterrâneos. Ela tem como base protocolos de Internet, e por isto é bastante flexível. Pode constituir a instalação inicial de uma Wi-Fi É uma das tecnologias mais utilizadas atualmente na infra-estrutura de uma cidade digital. A partir da instalação de estações base, oferece acesso à Internet em alta velocidade, sem fio, a quem esteja usando equipamentos móveis (com cartões ou placas internos ou externos para este tipo de conexão) e no raio de ação de um ponto de acesso, conhecido como hotspot. Também é possível empregar a tecnologia Wi- Fi para interligar órgãos públicos. Nos prédios próximos entre si, basta utilizar os equipamentos com essa tecnologia. Naqueles mais distantes, em que há zonas de sombras, é possível usar estações repetidoras para multiplicar o sinal. As prefeituras não precisam obter licença da Anatel para instalar ou operar a tecnologia Wi-Fi. Tal licença é indispensável somente se o uso for comercial. FICHA TÉCNICA: Tecnologia: Wi-Fi (abreviação de Wireless Fidelity, ou fidelidade sem fios); ou WLAN (Wireless Local Area Network, ou rede sem fio local). Padrão internacional: IEEE b. Faixa de freqüência: 2,4 GHz. Taxas de transmissão de dados: até 11 Mbps (megabits por segundo) para acesso e distribuição Alcance: 100 a 300 metros por estação. Exigência: linha de visada direta, ou seja, não pode haver obstáculos entre os equipamentos e as estações; e os equipamentos utilizados devem ser obrigatoriamente homologados pela Anatel. 16 GUIA DAS CIDADES DIGITAIS

17 cidade digital ou ser integrada a outros tipos de rede, como as de cabo ou de energia elétrica, esta última conhecida como PLC (do inglês Power Line Communications, que significa comunicações via linha de energia). Para que um projeto de cidade digital dê certo, é essencial que ele seja o mais adequado às características geográficas e às necessidades de uso. Escolher a melhor tecnologia é uma etapa importante, e somente um estudo técnico cuidadoso pode apontar aquela, ou aquelas, que vão render bons frutos. Conheça um pouco sobre as principais tecnologias disponíveis. WiMAX A tecnologia WiMAX proporciona conectividade em banda larga sem fio de alcance mais longo que o Wi-Fi e alta taxa de transmissão, com a vantagem de não precisar de linha de visada direta à estação radiobase. É ideal para conexões de última milha, isto é, para ser colocada como o último trecho de uma rede mista, ou híbrida. Destina-se a grandes áreas urbanas, onde a integridade do sinal é de fundamental importância. Portanto, é mais uma alternativa para os municípios, sozinha ou combinada a outras tecnologias. No caso da tecnologia WiMAX, é indispensável mencionar a questão da regulamentação. Com relação às faixas de freqüência licenciadas, a de 2,5 GHz foi concedida, em leilão, a operadoras de MMDS, ou, simplificando, empresas de TV por assinatura via microonda. Quanto às faixas de 3,5 GHz e 10,5 GHz, houve um primeiro leilão em 2003, quando foram concedidas licenças a algumas operadoras, entre elas a Brasil Telecom e a Embratel. As demais licenças nessas duas faixas ainda serão licitadas pela Anatel. Empresas de todos os portes têm interesse nesse leilão, e a principal polêmica, neste caso, é se as operadoras de telefonia fixa podem, ou não, ter direito a uma licença. FICHA TÉCNICA: Tecnologia: WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access, ou interoperabilidade mundial para acesso via ondas de rádio). Padrão internacional: IEEE d (nômade) e IEEE e (móvel). Faixas de freqüência: 2,5 GHz (já licenciada); e 3,5 GHz e 10,5 GHz (até julho de 2007, em processo de licitação pela Anatel) Taxa de transmissão de dados: até 75 Mbps Alcance: até 50 quilômetros Exigência: os equipamentos precisarão ser homologados pela Anatel, que ainda está definindo as especificidades deste processo. GUIA DAS CIDADES DIGITAIS 17

18 TECNOLOGIAS Ponto-a-multiponto É um sistema composto por rádios que operam nas freqüências de 900 MHz, 2,4 GHz e 5 GHz, sem necessidade, portanto, de obter licença na Agência Nacional de Telecomunicações. É fácil de implementar e administrar, e pode complementar redes Mesh ou de PLC. A tecnologia ponto-a-multiponto abrange distâncias de até 200 quilômetros, interliga sistemas celulares e hotspots Wi-Fi, e pode ser conectada a sistemas WiMAX. Há diferentes opções de rádios, com ou sem linha de visada direta (termo que se utiliza quando não pode haver obstáculos entre os equipamentos). Permite cobertura sem fio contínua em toda a extensão de uma cidade, abrangendo áreas inatingíveis por outras soluções. FICHA TÉCNICA: Tecnologia: Ponto-a-multiponto. Faixas de freqüência: 900 MHz, 2,4 GHz e 5 GHz. Taxas de transmissão de dados: 42 Mbps para download e upload. Alcance: para cada rádio, 16 quilômetros para acesso e distribuição. Exigência: os equipamentos utilizados na construção da rede devem ser obrigatoriamente homologados pela Anatel. Mesh As redes em malha, ou Mesh, aplicam às redes sem fio a mesma arquitetura de roteamento distribuído encontrada na Internet. É formada quando uma série de roteadores sem fio (repetidores) é conectada a nós ou pontos de acesso inteligentes para fornecer cobertura sobre uma área maior do que a possibilitada com um ponto de acesso independente, ou hotspot. As redes em malha foram projetadas para continuar funcionando e roteando sinais com eficiência mesmo quando encontrarem interferência ou algum nó tiver saído do ar. A experiência tem mostrado que as redes Mesh representam a solução ideal para inundar áreas urbanas com acesso sem fio de alto desempenho e baixo custo. Redes Wi-Fi em malha já estão sendo utilizadas em cidades de outros países para fornecer acesso universal à Internet e prometem estimular o desenvolvimento econômico, além de agilizar os serviços públicos e a segurança pública. 18 GUIA DAS CIDADES DIGITAIS

19 OPINIÃO UM DESAFIO A SER SUPERADO André Imar Kulczynski * Distante da competitividade estabelecida no setor privado, a gestão da Tecnologia da Informação (TI) na administração pública é hoje um dos principais desafios dos governantes. Os simples saber escolher e saber usar devem ser concebidos como um processo decisório em busca da qualidade de serviços a serem oferecidos à população. Se na década de 50, o desenvolvimento econômico fez avançar o incipiente transporte rodoviário no País, hoje, meio século depois, o caminho do crescimento socioeconômico passa também pela segurança e velocidade, proporcionadas pela TI. É preciso que se entenda que a necessidade de inovação do serviço público depende sim do bom uso das soluções tecnológicas. A atuação eficaz do Estado, atrelada a áreas tão sensíveis como saúde e educação, está diretamente ligada às orientações que devem chegar ao administrador. Nesse sentido, indubitavelmente, a estratégia no uso da informação passa a ter um maior valor agregado, quando tratada como recurso pelo gestor. Devidamente sensibilizado para as incontáveis vantagens de adoção de redes públicas online de comunicação tão abrangentes e eficazes quanto as próprias redes de água de sua cidade, o administrador encontra agora outro grande desafio: O que utilizar, onde investir? Já ultrapassa a casa dos 50% o déficit tecnológico nas prefeituras do País. Fontes oficiais apontam que pouco mais de dois mil municípios brasileiros possuem conexão à Internet em banda A necessidade de inovação do serviço público depende do bom uso das soluções tecnológicas. larga. O uso híbrido de tecnologias surge aí como alternativa de redução deste déficit. Porto Alegre, por exemplo, desponta no cenário nacional com a maior rede de acesso à Internet pela corrente elétrica, para fins de inclusão social. A tecnologia, do inglês Power Line Communications (PLC), aparece como uma das mais promissoras na promoção da inclusão digital, uma vez que 95% das residências no Brasil dispõem de energia elétrica. Também a rede de conexão sem fio (wireless) pode se tornar alternativa eficaz e de baixo custo para ampliar a conexão de banda larga nos municípios brasileiros. Entretanto, a velocidade verificada na oferta de serviços e soluções na área tecnológica perde o ritmo no setor público. Além da desinformação, o gestor também conta com o impasse jurídico na hora de implementar seus projetos. Se de um lado as redes de conexão superam o tradicional alcance nas comunicações, a ampliação das tecnologias esbarra no vácuo legal existente. Atuando em freqüências ainda não licenciadas, são muitos os serviços criados pelas redes de inclusão digital e social, cujas prefeituras continuam à espera de soluções regulatórias. Na prática, entretanto, verifica-se o empenho e a organização dos gestores no cumprimento de seu maior dever, que é o atendimento qualificado e transparente do seu principal cliente: o cidadão brasileiro. * Presidente da Associação Brasileira de Entidades Municipais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abemtic) GUIA DAS CIDADES DIGITAIS 19

20 DADOS A INTERNET PÚBLICA NO BRASIL Seis milhões de brasileiros acessam a Internet exclusivamente de locais públicos pagos ou gratuitos, segundo o Ibope/NetRatings. Deste total, 4,4 milhões o fazem a partir de locais públicos pagos, como cibercafés e lan houses, pelo menos duas vezes por semana, e gastam, em média, entre 10 e 15 reais por mês. Acessam a Internet de locais gratuitos apenas 1,6 milhão de pessoas. Ainda de acordo com o Ibope/NetRatings em sua primeira pesquisa sobre a Internet pública, na classe DE, somente 10% das pessoas usam a Internet, sendo que 61% navegam em locais públicos pagos e 28%, em locais públicos gratuitos, enquanto na classe C, os percentuais são respectivamente de 22%, 47% e 19%. O perfil é completamente diferente nas classes A e B respectivamente 79% e 52% acessam a Internet; 13% e 29% utilizam locais públicos pagos; e 5% e 9%, locais públicos gratuitos. A pesquisa identificou, ainda, que Fortaleza é a cidade que apresenta o maior percentual de usuários que acessam a Internet em locais públicos pagos e o menor índice dos que acessam no domicílio. Salvador e Recife também apresentam intenso uso da Internet em locais públicos pagos. O estudo Internet Pública, divulgado em outubro de 2006 pelo Ibope/NetRatings, abrangeu entrevistas com 16 mil pessoas em nove regiões metropolitanas brasileiras São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador, Distrito Federal e Recife. SONHO DE CONSUMO Na 1ª Pesquisa Nacional de Telecomunicações, do Ibope Mídia, realizada com oito mil brasileiros e divulgada em julho de 2007, 42% dos que ainda não têm acesso à Internet via banda larga afirmaram que pretendiam contratar um serviço nos próximos seis meses. NÚMEROS DA TECNOLOGIA NO PAÍS Em junho de 2007, a telefonia móvel no País superou a marca de 106 milhões de assinantes Aproximadamente 40% dos municípios brasileiros não possuem telefonia móvel Apenas três Estados Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e mais o Distrito Federal têm cobertura móvel igual ou próxima a 100% Mais de 2,1 mil cidades brasileiras ainda não possuem conexão de Internet em banda larga De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, de 2005, o número de usuários de Internet no Brasil era de 32,1 milhões Segundo o Ibope/NetRatings, o total de pessoas com acesso à Internet em qualquer ambiente (casa, trabalho, escolas, universidades e outros locais) era de 33,1 milhões em maio de 2007 Fontes: Anatel, Comitê Gestor da Internet no Brasil, IBGE e Ibope/NetRatings REALIZAÇÃO PATROCÍNIO APOIO As fotos de Luiz Fernando Pezão (página 3) e do projeto Piraí Digital (páginas 10 e 11) foram cedidas pela Revista Desafios do Desenvolvimento, publicação mensal do IPEA. Para conhecer mais sobre a Desafios e o IPEA, visite os websites e 20 GUIA DAS CIDADES DIGITAIS

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