PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO

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1 APELAÇÃO CÍVEL Nº /AL ( ) APTE : SINPRF/AL - SINDICATO DOS POLICIAIS RODOVIÁRIOS FEDERAIS NO ESTADO DE ALAGOAS ADV/PROC : HENRIQUE CARVALHO DE ARAUJO E OUTROS APDO : UNIÃO FEDERAL ORIGEM : JUÍZO FEDERAL DA 2ª VARA - AL RELATOR : DES. FED. FRANCISCO WILDO RELATÓRIO O Sr. Des. Fed. FRANCISCO WILDO (Relator): A PARTE AUTORA interpôs apelação de sentença que julgou improcedente ação ordinária objetivando que seja deferido aos substituídos processuais, o pagamento de horas extras, devidas aos policiais rodoviários federais, - assim consideradas as excedentes a partir da 40ª hora de labor semanal -, acrescidas do adicional de 50% sobre o valor normal da hora, além dos reflexos daí decorrentes, e do pagamento de indenização pela supressão dos intervalos intrajornadas, também acrescidos de 50%, e todas as vantagens decorrentes de tal aplicação. A sentença entendeu que os policiais rodoviários federais recebiam, - até a modificação da legislação, quando passaram a receber subsídio -, a gratificação de operações especiais-goe, criada pelos Decretos-lei nºs 1.714/79 e 1.771/80, as quais vedavam sua cumulação com o adicional de horas extraordinárias. Afirmou, ainda, que a GOE foi criada visando atender às peculiaridades de exercício funcional, decorrentes da integral e exclusiva dedicação às atividades do cargo ou emprego e riscos a que estão sujeitos, pois, em razão do seu caráter essencial, a função policial exige a implementação de plantões e revezamentos para garantir o caráter ininterrupto do serviço prestado. As razões recursais sustentam que os substituídos processuais são policiais rodoviários federais, cuja categoria é regida por lei especial, a Lei nº 9.654/98, que criou mencionada carreira e fixou a jornada laboral semanal em 40 horas, no entanto, a Administração vem implementando turnos de revezamento de 24X72 horas, que alcançam a realização de grande número de labor em sobrejornada, as quais devem ser regularmente remuneradas. Afirma que a estrutura vencimental trazida pela Lei nº 9.654/98 está vinculada à jornada laboral ali fixada, e o labor extraordinário não vem sendo pago pela ré. Argumenta que entender que as gratificações que compõem a estrutura remuneratória do cargo, segundo o art. 4º da Lei nº 9.654/98, impedem o recebimento do adicional de labor extraordinário e torna a fixação da jornada laboral (art. 9º) inócua. Afirma que desde 2008, através de atos administrativos, a Administração vem reconhecendo a ilegalidade de sua conduta, e, por força do ofício nº 199/2008-PSUPT/PE-AGU e do memorando-circular nº 07/2008-CGRH/DPRF, passou a orientar as superintendências regionais a adequar as escalas de serviço aos limites legais. Pugna pela indenização correspondente aos repousos intrajornadas, os quais estariam sendo suprimidos, e que devem ser observados o Decreto nº 1.590/95 e a Lei nº 9.654/98, pois a Administração não permite a realização do intervalo para repouso e alimentação, o que configura grave prejuízo à saúde física e mental dos servidores. Pugnou, ainda, pelo cômputo

2 Relatório fl. 02 da hora noturna, iniciada às 21 horas, com a redução legal de sua duração, e extensão até o final da jornada laboral, após as 05:00 horas da manhã. Contrarrazões apresentadas. É o relatório.

3 APELAÇÃO CÍVEL Nº /AL ( ) APTE : SINPRF/AL - SINDICATO DOS POLICIAIS RODOVIÁRIOS FEDERAIS NO ESTADO DE ALAGOAS ADV/PROC : HENRIQUE CARVALHO DE ARAUJO E OUTROS APDO : UNIÃO FEDERAL ORIGEM : JUÍZO FEDERAL DA 2ª VARA - AL RELATOR : DES. FED. FRANCISCO WILDO VOTO O Sr. Des. Fed. FRANCISCO WILDO (Relator): assim estabelece: A legislação que trata da carreira dos policiais rodoviários federais, LEI Nº 9.654/1998 Art. 1º. Fica criada, no âmbito do Poder Executivo, a carreira de Policial Rodoviário Federal, com as atribuições previstas na Constituição Federal, no Código de Trânsito Brasileiro e na legislação específica. Parágrafo Único. A implantação da carreira far-se-á mediante transformação dos atuais dez mil e noventa e oito cargos efetivos de Patrulheiro Rodoviário Federal, do quadro geral do Ministério da Justiça, em cargos de Policial Rodoviário Federal. Art. 2º. A carreira de que trata esta Lei terá a mesma estrutura de classes e padrões e tabela de vencimentos previstos na Lei nº 8.460, de 17 de setembro de 1992, enquadrando-se os servidores na mesma posição em que se encontrem na data da publicação desta Lei. Art. 4º. Os vencimentos do cargo de Policial Rodoviário Federal constituem-se de vencimento básico e das seguintes gratificações: I Gratificação de Atividade Policial Rodoviário Federal, para atender as peculiaridades decorrentes da integral e exclusiva dedicação às atividades do cargo, no percentual de cento e oitenta por cento; II Gratificação de Desgaste Físico e Mental, decorrente da atividade inerente ao cargo, no percentual de cento e oitenta por cento; III Gratificação de Atividade de Risco, decorrente dos riscos a que estão sujeitos os ocupantes de cargo, no percentual de cento e oitenta por cento. 1º. A percepção dos benefícios pecuniários previstos neste artigo é incompatível com a de outros benefícios instituídos sob o mesmo título ou idêntico fundamento. 2º. As gratificações referidas neste artigo serão calculadas sobre o vencimento básico percebido pelo servidor, a este não se incorporando, e não serão computadas ou acumuladas para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

4 V - 02 Art. 5º. Os ocupantes de cargos efetivos da carreira de que trata o art. 1º farão jus, ainda, à Gratificação de Atividade, instituída pela Lei Delegada nº 13, de 27 de agosto de 1992, no percentual de cento e sessenta por cento, aplicando-se o disposto nos 1º e 2º do artigo anterior. Art. 7º. Os ocupantes de cargos da carreira de Policial Rodoviário Federal ficam sujeitos a integral e exclusiva dedicação às atividades do cargo. Art. 9º. É de quarenta horas semanais a jornada de trabalho dos integrantes da carreira de que trata esta Lei. Com a edição da Lei nº /2005, o art. 4º supra-transcrito passou a ter a seguinte redação: Art. 4 o O art. 4 o da Lei n o 9.654, de 2 de junho de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 4º. A remuneração dos cargos da Carreira de Policial Rodoviário Federal constitui-se de vencimento básico, Gratificação de Atividade Policial Rodoviário Federal no percentual de 200% (duzentos por cento), Gratificação de Desgaste Físico e Mental no percentual de 200% (duzentos por cento), Gratificação de Atividade de Risco no percentual de 200% (duzentos por cento) e outras vantagens de caráter pessoal definidas em lei. 1 o (revogado) O Decreto nº 1.590, de assim estabelece: Art. 1º A jornada de trabalho dos servidores da Administração Pública Federal direta, das autarquias e das fundações públicas federais, será de oito horas diárias e: I - carga horária de quarenta horas semanais, exceto nos casos previstos em lei específica, para os ocupantes de cargos de provimento efetivo; II - regime de dedicação integral, quando se tratar de servidores ocupantes de cargos em comissão ou função de direção, chefia e assessoramento superiores, cargos de direção, função gratificada e gratificação de representação. Parágrafo único. Sem prejuízo da jornada a que se encontram sujeitos, os servidores referidos no inciso II poderão, ainda, ser convocados sempre que presente interesse ou necessidade de serviço. Art. 2º. Para os serviços que exigirem atividades contínuas de 24 horas, é facultada a adoção do regime de turno ininterrupto de revezamento. Art. 3º. Quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horas ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno, é facultado ao dirigente máximo do órgão ou da entidade autorizar os servidores a cumprir jornada de trabalho de seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais, devendo-se, neste caso, dispensar o intervalo para refeições. (Redação dada pelo Decreto nº 4.836, de ) 1 º. Entende-se por período noturno aquele que ultrapassar às vinte e uma horas. (Redação dada pelo Decreto nº 4.836, de )

5 V º. Os dirigentes máximos dos órgãos ou entidades que autorizarem a flexibilização da jornada de trabalho a que se refere o caput deste artigo deverão determinar a afixação, nas suas dependências, em local visível e de grande circulação de usuários dos serviços, de quadro, permanentemente atualizado, com a escala nominal dos servidores que trabalharem neste regime, constando dias e horários dos seus expedientes. (Redação dada pelo Decreto nº 4.836, de ) Art. 5º Os Ministros de Estado e os dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas federais fixarão o horário de funcionamento dos órgãos e entidades sob cuja supervisão se encontrem. 1º Os horários de início e de término da jornada de trabalho e dos intervalos de refeição e descanso, observado o interesse do serviço, deverão ser estabelecidos previamente e adequados às conveniências e às peculiaridades de cada órgão ou entidade, unidade administrativa ou atividade, respeitada a carga horária correspondente aos cargos. 2º O intervalo para refeição não poderá ser inferior a uma hora nem superior a três horas. Tem-se, pois, que a carreira de Policial Rodoviário Federal veio substituir a carreira dos Patrulheiros Rodoviários Federais, passando a cumprir as atribuições estabelecidas na Lei nº 9.654/1998, nos termos em que supratranscritos. Tais atribuições são específicas, assim como as de outros cargos de carreira do serviço público federal, a exemplo dos policiais federais, e não podem se adequar integralmente aos ditames da Lei nº 8.112/90, inclusive no que diz respeito à jornada de trabalho. Ainda, referida carreira, desde sua origem, foi beneficiada pelo recebimento de gratificações que, compondo suas remunerações, visam atender as peculiaridades do cargo, decorrente da dedicação exclusiva, das condições de trabalho que ocasionam desgaste físico e mental e das situações de risco que podem surgir no exercício de suas atividades. Assim é que, antes da edição da Lei nº 9.654/1998, recebiam os substituídos a Gratificação de Operações Especiais, a eles estendida por força do Decretolei nº 1.771/1980, verbis: Art 1º - Fica estendida aos integrantes da Polícia Rodoviária Federal a Gratificação por Operações Especiais, de que trata o Decreto-lei nº 1.714, de 21 de novembro, de 1979, para atender às peculiaridades de exercício decorrentes da integral e exclusiva dedicação às atividades do cargo ou emprego e riscos a que estão sujeitos, com bases de concessão e valores estabelecidos no Anexo do mencionado decreto-lei. Art 2º - A Gratificação de que trata o artigo anterior será paga a partir de 1º de janeiro de 1980.

6 V - 04 Art 3º - A Gratificação por Operações Especiais será gradativamente incorporada ao vencimento ou salário do cargo efetivo ou emprego permanente, na razão de 1/10 (um décimo) de seu valor, por ano de exercício em cargo de natureza estritamente policial no Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, não podendo ser paga enquanto o servidor deixar de perceber o vencimento ou salário em virtude de licença ou outro afastamento, salvo quando investido, em cargo de provimento em comissão ou função de confiança, de igual natureza /1995: E, também a Gratificação Temporária, nos termos da Lei nº Art. 1º. É instituída Gratificação Temporária devida aos ocupantes do cargo de Patrulheiro Rodoviário Federal. 1º. A Gratificação de que trata este artigo será paga no percentual de 140% (cento e quarenta por cento), calculada sobre o vencimento básico, efetivamente pago, dos servidores referidos no caput, observado o disposto no art. 12 da Lei nº 8.460, de 17 de setembro de 1992, e no art. 2º da Lei nº 8.852, de 4 de fevereiro de º. A Gratificação será paga em conjunto, de forma não cumulativa com a Gratificação de Atividade Executiva de que trata a Lei Delegada nº 13, de 27 de agosto de º. A Gratificação instituída por esta Lei cessará com a aprovação do plano de carreira dos servidores de que trata este artigo. Art. 2º. O disposto nesta Lei aplica-se aos proventos da inatividade e às pensões decorrentes de falecimento do servidor ocupante de cargo de Patrulheiro Rodoviário Federal. Com a criação do Plano de Carreira de Policial Rodoviário Federal, através da Lei nº 9.654, de 12 de junho de 1998, foi extinta a Gratificação Temporária (art. 6º), e a remuneração do cargo passou a ser composta do vencimento básico e das Gratificações de Atividade Policial Rodoviário Federal, de Desgaste Físico e Mental e de Atividade de Risco, criadas para atender as peculiaridades decorrentes da integral e exclusiva dedicação às atividades do cargo, as decorrentes da atividade inerente ao cargo e as decorrentes dos riscos a que estão sujeitos os ocupantes do mesmo cargo. Em 2006, houve alteração na estrutura da carreira e na remuneração dos seus cargos, através da edição da MP 305/2006, convertida na Lei nº /2006, e, posteriormente alterada pela Lei nº /2007, que estabelecem, verbis: Art. 1º A partir de 1º de julho de 2006, passam a ser remunerados exclusivamente por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, os titulares dos cargos das seguintes Carreiras: (Vide Medida Provisória nº 341, de 2006).

7 V - 05 Art. 1º A partir de 1º de julho de 2006 e 1º de agosto de 2006, conforme especificado nos Anexos I, II, III e VI desta Lei, respectivamente, passam a ser remunerados exclusivamente por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, os titulares dos cargos das seguintes Carreiras: (Redação dada pela Lei nº , de 2007) I - Procurador da Fazenda Nacional; II - Advogado da União; III - Procurador Federal; IV - Defensor Público da União; V - Procurador do Banco Central do Brasil; VI - Carreira Policial Federal; e VII - Carreira de Policial Rodoviário Federal. VIII - (Vide Medida Provisória nº 341, de 2006). VIII - Carreira Policial Civil dos extintos Territórios Federais do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. (Incluído pela Lei nº , de 2007) 1º Aplica-se o disposto no caput deste artigo aos integrantes dos quadros suplementares da Advocacia-Geral da União de que trata o art. 46 da Medida Provisória nº , de 6 de setembro de º Os valores do subsídio dos integrantes das Carreiras de que trata o caput deste artigo são os fixados nos Anexos I, II e III desta Lei, com efeitos financeiros a partir das datas neles especificadas. (Vide Medida Provisória nº 341, de 2006). 2o Os valores do subsídio dos integrantes das Carreiras de que trata o caput deste artigo são os fixados nos Anexos I, II, III e VI desta Lei, com efeitos financeiros a partir das datas neles especificadas. (Redação dada pela Lei nº , de 2007) Art. 2º Estão compreendidas no subsídio e não são mais devidas aos integrantes das Carreiras e quadros suplementares de que tratam os incisos I a V do caput deste artigo e o 1º do art. 1º desta Lei as seguintes parcelas remuneratórias: I - vencimento básico; II - Gratificação de Desempenho de Atividade Jurídica - GDAJ; III pró-labore de que tratam a Lei nº 7.711, de 22 de dezembro de 1988, e o art. 4º da Lei nº , de 13 de novembro de 2002; e IV - vantagem pecuniária individual, de que trata a Lei nº , de 2 de julho de Art. 4º Estão compreendidas no subsídio e não são mais devidas aos integrantes da Carreira de Policial Rodoviário Federal as seguintes parcelas remuneratórias: I - vencimento básico; II - Gratificação de Atividade - GAE, de que trata a Lei Delegada nº 13, de 27 de agosto de 1992;

8 V - 06 PODER JUDICIÁRIO III - valores da Gratificação por Operações Especiais - GOE, a que aludiam os Decretos-Leis nºs 1.714, de 21 de novembro de 1979, e 2.372, de 18 de novembro de 1987; IV - Gratificação de Atividade Policial Rodoviário Federal; V - Gratificação de Desgaste Físico e Mental; VI - Gratificação de Atividade de Risco; VII - valores de que trata o Anexo XII da Lei nº 8.270, de 17 de dezembro de 1991; e VIII - vantagem pecuniária individual, de que trata a Lei nº , de 2 de julho de Art. 5º Além das parcelas de que tratam os arts. 2º, 3º e 4º desta Lei, não são devidas aos integrantes das Carreiras a que se refere o art. 1º desta Lei as seguintes espécies remuneratórias: I - vantagens pessoais e vantagens pessoais nominalmente identificadas - VPNI, de qualquer origem e natureza; II - diferenças individuais e resíduos, de qualquer origem e natureza; III - valores incorporados à remuneração decorrentes do exercício de função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial; IV - valores incorporados à remuneração referentes a quintos ou décimos; V - valores incorporados à remuneração a título de adicional por tempo de serviço; VI - vantagens incorporadas aos proventos ou pensões por força dos arts. 180 e 184 da Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, e dos arts. 190 e 192 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; VI - vantagens incorporadas aos proventos ou pensões por força dos arts. 180 e 184 da Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, e dos arts. 192 e 193 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; (Redação dada pela Medida Provisória nº 440, de 2008). VII - abonos; VIII - valores pagos a título de representação; IX - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; X - adicional noturno; XI - adicional pela prestação de serviço extraordinário; e XII - outras gratificações e adicionais, de qualquer origem e natureza, que não estejam explicitamente mencionados no art. 7º desta Lei. Art. 6º Os servidores integrantes das Carreiras de que trata o art. 1º desta Lei não poderão perceber cumulativamente com o subsídio quaisquer valores ou vantagens incorporadas à remuneração por decisão administrativa, judicial ou extensão administrativa de decisão judicial, de natureza geral ou individual, ainda que decorrentes de sentença judicial transitada em julgado. Art. 7º O subsídio dos integrantes das Carreiras de que trata o art. 1º desta Lei não exclui o direito à percepção, nos termos da legislação e regulamentação específica, das seguintes espécies remuneratórias: I - gratificação natalina; II - adicional de férias; e

9 V - 07 III - abono de permanência de que tratam o 19 do art. 40 da Constituição Federal, o 5º do art. 2º e o 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento e às parcelas indenizatórias previstas em lei. Art. 8º Aplica-se às aposentadorias concedidas aos servidores integrantes das Carreiras de que trata o art. 1º desta Lei e às pensões o disposto nesta Lei, ressalvadas as aposentadorias e pensões reguladas pelos arts. 1o e 2º da Lei nº , de 18 de junho de Art. 9º Os arts. 2º e 3º da Lei nº 9.654, de 2 de junho de 1998, passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 2º A Carreira de que trata esta Lei é composta do cargo de Policial Rodoviário Federal, estruturada nas classes de Inspetor, Agente Especial e Agente, na forma do Anexo I desta Lei. 1º As atribuições das classes do cargo de Policial Rodoviário Federal são as seguintes: I - classe de Inspetor: atividades de natureza policial, envolvendo direção, planejamento, coordenação, supervisão, controle e avaliação administrativa e operacional, bem como a articulação e o intercâmbio com outras organizações e corporações policiais, em âmbito nacional e internacional, além das atribuições das classes de Agente Especial e de Agente; II - classe de Agente Especial: atividades de natureza policial, envolvendo planejamento, coordenação e controle administrativo e operacional, bem como a articulação e o intercâmbio com outras organizações policiais, em âmbito nacional, além das atribuições da classe de Agente; III - classe de Agente: atividades de natureza policial envolvendo fiscalização, patrulhamento e policiamento ostensivo, atendimento e socorro às vítimas de acidentes rodoviários e demais atribuições relacionadas com a área operacional do Departamento de Polícia Rodoviária Federal - DPRF. 2º As atribuições específicas de cada uma das classes referidas no 1º deste artigo serão estabelecidas em ato dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Justiça. 3º Os cargos efetivos de Policial Rodoviário Federal, estruturados na forma do caput deste artigo, têm a sua correlação estabelecida no Anexo II desta Lei. (NR) Art. 3º º A investidura no cargo de Policial Rodoviário Federal dar-se-á no padrão inicial da classe inicial. Art. 10. A Lei nº 9.654, de 2 de junho de 1998, passa a vigorar acrescida dos Anexos I e II, nos termos, respectivamente, dos Anexos IV e V desta Lei.

10 V - 08 Art. 11. A aplicação do disposto nesta Lei aos servidores ativos, aos inativos e aos pensionistas não poderá implicar redução de remuneração, de proventos e de pensões. 1º Na hipótese de redução de remuneração, de provento ou de pensão, em decorrência da aplicação do disposto nesta Lei, eventual diferença será paga a título de parcela complementar de subsídio, de natureza provisória, que será gradativamente absorvida por ocasião do desenvolvimento no cargo ou na Carreira por progressão ou promoção ordinária ou extraordinária, da reorganização ou da reestruturação dos cargos, das Carreiras ou da tabela remuneratória referidas no art. 1º desta Lei, da concessão de reajuste ou vantagem de qualquer natureza, bem como da implantação dos valores constantes dos Anexos I, II e III desta Lei. 2º A parcela complementar de subsídio referida no 1º deste artigo estará sujeita exclusivamente à atualização decorrente de revisão geral da remuneração dos servidores públicos federais. Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 13. Ficam revogados: I os arts. 4o e 5º da Lei nº 9.266, de 15 de março de 1996; e II os arts. 4o e 5º da Lei nº 9.654, de 2 de junho de 1998; e III o art. 1º da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de Reconheço que, conforme pacificado na jurisprudência, anteriormente à organização da carreira, a Gratificação de Operações Especiais, estendida pelo Decreto-lei nº 1.771/1980, era inacumulável com o pagamento de adicional por serviço extraordinário, e que, com a edição da Lei nº 9.654, de 12 de junho de 1998, a composição da remuneração do referido servidor foi modificada, mas a finalidade das gratificações que a compõem são essencialmente as mesmas, porque visam atender às peculiaridades do exercício do cargo. Assim é que poder-se-ia concluir que o recebimento das gratificações inseridas nos incisos I, II e III, do art. 4º, da Lei nº 9.654, de 12 de junho de 1998, seria inacumulável com o pagamento de adicional por serviço extraordinário, previsto no art. 73, da Lei nº 8.112/90. No entanto, há uma peculiaridade a ser observada. É que o art. 9º da Lei nº 9.654/98, acima transcrito, é claro ao determinar que é de 40 horas semanais a jornada de labor dos integrantes da carreira. Dessa forma, os substituídos que cumpram escala de serviço de 12 horas de trabalho por 24 horas de folga, têm uma carga horária semanal de 48 horas, assim como os que trabalham em regime de escala de 24 horas por 72 horas de folga, perfazendo, para os que aí se enquadrem, o direito ao recebimento do valor correspondente a 8 horas extras semanais. Os que trabalham em regime de 12 horas e folgam 48 horas têm carga horária inferior, ou seja, perfazem 36 horas semanais.

11 V - 09 A ré não trouxe aos autos qualquer justificativa para contrapor os argumentos do apelante, limitando-se, em sua defesa, a afirmar que a jornada dos substituídos é a normal fixada para atendimento de uma atividade igualmente especial, já que a jornada do policial rodoviário não é excepcional porque a necessidade de não haver interrupção no serviço oferecido pela Administração faz parte da própria natureza do seu trabalho. Os documentos colacionados aos autos provam que, efetivamente, os policiais rodoviários federais têm sua jornada de trabalho fixada em escalas de revezamento. No entanto, não há nos autos qualquer prova de que se cumpriu as determinações do Decreto nº 1.590/1995 e as normas supratranscritas, anteriores à MP 305/2006 e à Lei nº /2006. É que, com as alterações ocorridas na estrutura da carreira e na remuneração dos seus cargos, através da edição da MP 305/2006, convertida na Lei nº /2006, e, posteriormente alterada pela Lei nº /2007, passou dita carreira a ser remunerada exclusivamente por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. Os efeitos da referida alteração têm como data de início o dia 1º de julho de Sendo assim, procede unicamente o pedido de pagamento do adicional por serviço extraordinário, nos termos em que posto acima, limitado a 08 (oito) horas semanais, acrescido do adicional de 50% em relação à hora normal, até a data de 30 de junho de Em decorrência, será devido o adicional noturno, a ser apurado nos termos do art. 75 da Lei nº 8.112/90, e do art. 3º do Decreto nº 1.590/95, dentro do mesmo período (até ). Indevido o repouso intrajornada, e, em conseqüência, a incidência das horas extras sobre ele, bem como a pretensão de incidência das horas extras sobre férias, adicional de férias, décimo-terceiro salário, e incabível, também, a pretensão de recebimento de dobra dos feriados trabalhados, por trabalharem os substituídos em turno de revezamento e inexistir amparo legal para o deferimento de tais pleitos. Da mesma forma, as horas extras não se incorporam aos vencimentos do servidor, devendo ser apuradas e pagas aquelas efetivamente trabalhadas, cessando o direito a elas quando cumprida a jornada limitada em 40 horas semanais. Quanto à forma de cálculo do adicional noturno, à pretensão de que a hora noturna seja ampliada, iniciando-se às 21 horas e, no caso de jornada laboral contínua, estendendo-se até o final da jornada laboral no dia seguinte. Ou seja, caso a jornada do servidor se inicie às 19:00 horas de um dia e se encerre às 07:00 horas do dia seguinte, pleiteia a parte autora que sejam computadas como noturnas as horas laboradas entre as 21:00horas e as 07:00 horas do dia seguinte.

12 V - 10 Transcrevo, a princípio, as normas e enunciados citados na presente demanda, a respeito da matéria ora apreciada: LEI Nº 8.112/90 (dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União) Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25 % (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos. Decreto nº 1.590/1995 (modificado pelo DECRETO Nº 4.836, DE 9 DE SETEMBRO DE 2003) Dispõe sobre a jornada de trabalho dos servidores da Administração Pública Federal direta, das autarquias e das fundações públicas federais, e dá outras providências. (...) Art. 3º Quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horas ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno, é facultado ao dirigente máximo do órgão ou da entidade autorizar os servidores a cumprir jornada de trabalho de seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais, devendo-se, neste caso, dispensar o intervalo para refeições. (modificado pelo DECRETO Nº 4.836, DE 9 DE SETEMBRO DE 2003) 1º Entende-se por período noturno aquele que ultrapassar às vinte e uma horas. (modificado pelo DECRETO Nº 4.836, DE 9 DE SETEMBRO DE 2003) 2º Os dirigentes máximos dos órgãos ou entidades que autorizarem a flexibilização da jornada de trabalho a que se refere o caput deste artigo deverão determinar a afixação, nas suas dependências, em local visível e de grande circulação de usuários dos serviços, de quadro, permanentemente atualizado, com a escala minal dos servidores que trabalharem neste regime, constando dias e horários dos seus expedientes (modificado pelo DECRETO Nº 4.836, DE 9 DE SETEMBRO DE 2003) TST SÚMULA 60 - ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO (incorporada à Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ ) II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, 5º, da CLT. (ex-oj nº 6 da SBDI-1 - inserida em ) Histórico: Súmula mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e

13 V - 11 Analisando a pretensão exordial para que haja ampliação do horário do serviço noturno, de forma a que seja ele iniciado a partir das 21 horas, não vejo como acolhê-la. É que a Lei nº é clara quanto à fixação do horário noturno, ao estabelecer que serviço noturno é aquele prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte. A indicação do 1º, do art. 3º, do Dec. nº (supratranscrito), de forma aleatória, sem exame do caput do artigo a que se refere, pode até levar à uma conclusão precipitada e equivocada. Ainda assim, é de se ver que se trata de uma norma inserida em Decreto, que não tem poder para revogar, ainda que tacitamente, norma hierarquicamente superior (o art. 75, da Lei nº 8.112). Ademais, referido parágrafo não trata da hora noturna para efeito de pagamento do respectivo adicional. Trata ele da possibilidade de o Administrador reduzir a jornada laboral do servidor para seis horas diárias e 30 horas semanais, nos casos em que especifica. Sendo assim, entendo que não há como acolher o pedido de que a jornada noturna passe a ser computada a partir das 21 horas. Quanto ao pedido de que sejam consideradas como horas noturnas aquelas laboradas em prorrogação de jornada noturna, que ultrapassem as 05:00 horas da manhã, a parte autora também faz interpretação parcial da Súmula 60 do Col. TST. Referido enunciado dirige-se, inicialmente (inciso I), ao empregado celetista, quando prevê a incorporação do adicional noturno pago com habitualidade, e determina que o seu valor integra o salário do empregado para todos os efeitos, tais como: cálculo da contribuição previdenciária, indenização por rescisão do contrato de trabalho, cálculo do décimo-terceiro salário, etc. Já no inciso II, o enunciado se dirige às situações em que a jornada de trabalho do empregado é integralmente cumprida durante o período de incidência do adicional noturno. Ou seja, dirige-se aos casos em que o empregado labora das 22:00 horas às 05:00 horas. Acaso venha ele a efetuar hora extra, ou seja, venha a ter sua jornada prorrogada após as 05:00 horas, serão estas consideradas como horas noturnas, incidindo sobre elas o respectivo adicional, além de serem pagas com o acréscimo devido ao serviço extraordinário. Sendo assim, não se aplica o referido entendimento jurisprudencial ao caso dos autos, porquanto não há qualquer prova de que os substituídos tenham regime laboral de 06 (seis) horas especificamente iniciando-se às 22:00h e encerrando-se às 05:00horas do dia seguinte.

14 V - 12 PODER JUDICIÁRIO Quanto à forma de cálculo do adicional noturno, deve-se deixar especificado que o col. Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que o adicional noturno é gratificação de serviço (propter laborem), que não se incorpora automaticamente ao vencimento, nem é auferido na aposentadoria. Ou seja, é ele devido enquanto persistir a condição de labor em horário noturno. Assim, sua apuração deve se dar da seguinte forma: O valor da hora noturna urbana é de 52 (minutos) e 30 (segundos). Havendo intervalo para repouso ou alimentação, não se aplica a redução da hora, nesse período,, prevalecendo para esse efeito a hora de 60 minutos. O número de horas laboradas no mês é apurado dividindo-se o número de horas noturnas diárias, por 52 (minutos) e 30 (segundos). O resultado deve ser multiplicado por 60. Desses cálculos resulta o número de horas noturnas trabalhadas pelo servidor, em cada dia (fórmula: nº de horas trabalhadas dentro do período noturno / x 60 = nº de horas noturnas a serem pagas). Exemplifico: Servidor que trabalhou das 16 horas às 04:00horas, trabalhou das 22h às 04:00h, ou seja, 06 horas noturnas. Divide-se 06 horas por 52 30, o resultado deve ser multiplicado por 60, então se encontra o número de horas noturnas a serem pagas. Quanto ao valor da hora noturna, até a Constituição Federal de 1988, o divisor mensal utilizado era de 240 horas. Isso porque a jornada máxima permitida era de 8 horas diárias ou 48 horas semanais, o que perfazia 240. Após outubro de 1988, a jornada semanal passou para 44 horas semanais, então o divisor passou a ser de 220. No entanto, no caso específico dos policiais federais a lei que criou mencionada carreira assim estabeleceu: É de quarenta horas semanais a jornada de trabalho dos integrantes da carreira de que trata esta Lei. (art. 9º, Lei nº 9.654/98). Portanto, o divisor a ser aplicado no caso dos autos é de 200 horas, para uma jornada de 40 horas semanais. Sendo assim, deve ser dado provimento ao apelo da parte autora para determinar a revisão do valor da hora noturna paga aos substituídos processuais que efetivamente receberam o respectivo adicional noturno até 30 de junho de Sobre todas as parcelas deferidas aplica-se a prescrição quinquenal, nos termos da Súmula 85/STJ, pelo que se encontram prescritas as parcelas anteriores a Desta forma, a execução do julgado se dará sobre as parcelas inseridas no período de abril de 2004 a junho de 2006.

15 V - 13 Com tais fundamentos, dou parcial provimento à apelação para, julgando parcialmente procedente a pretensão exordial, condenar a ré a pagar aos substituídos processuais que, efetivamente, trabalhem em jornada superior a quarenta horas semanais, o Adicional por Serviço Extraordinário, previsto no art. 7º, inciso XVI, da CF/88, e no art. 73 da Lei nº 8.112/90, e adicional noturno com o divisor de 200 horas, nos termos em que exposto acima, observada a prescrição quinquenal fixada. Sobre as diferenças apuradas incidirão correção monetária na forma estabelecida no Manual de Cálculos e Procedimentos da Justiça Federal, até junho de 2009, e juros de mora de 0,5% (meio por cento) ao mês, a partir da citação, também até o mês de junho de 2009, devendo, a partir de julho de 2009, ambas incidirem na forma prevista no art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº /2009. Custas na forma da lei. Honorários advocatícios são fixados em 3% (três por cento), incidentes sobre o valor da condenação. É como voto.

16 APELAÇÃO CÍVEL Nº /AL ( ) APTE : SINPRF/AL - SINDICATO DOS POLICIAIS RODOVIÁRIOS FEDERAIS NO ESTADO DE ALAGOAS ADV/PROC : HENRIQUE CARVALHO DE ARAUJO E OUTROS APDO : UNIÃO FEDERAL ORIGEM : JUÍZO FEDERAL DA 2ª VARA - AL RELATOR : DES. FED. FRANCISCO WILDO EMENTA ADMINISTRATIVO. POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL. ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO. PROVA. 1 - Ação ordinária objetivando que seja deferido aos substituídos processuais, o pagamento de horas extras, devidas aos policiais rodoviários federais, - assim consideradas as excedentes a partir da 40ª hora de labor semanal -, acrescidas do adicional de 50% sobre o valor normal da hora, além dos reflexos daí decorrentes, e do pagamento de indenização pela supressão dos intervalos intrajornadas, também acrescidos de 50%, e todas as vantagens decorrentes de tal aplicação, além do cômputo da hora noturna, iniciada às 21 horas, com a redução legal de sua duração, e extensão até o final da jornada laboral, após as 05:00 horas da manhã. 2 - Com a criação do Plano de Carreira de Policial Rodoviário Federal, através da Lei nº 9.654, de 12 de junho de 1998, foi extinta a Gratificação Temporária (art. 6º), e a remuneração do cargo passou a ser composta do vencimento básico e das Gratificações de Atividade Policial Rodoviário Federal, de Desgaste Físico e Mental e de Atividade de Risco, criadas para atender as peculiaridades decorrentes da integral e exclusiva dedicação às atividades do cargo, as decorrentes da atividade inerente ao cargo e as decorrentes dos riscos a que estão sujeitos os ocupantes do mesmo cargo. Em 2006, houve alteração na estrutura da carreira e na remuneração dos seus cargos, através da edição da MP 305/2006, convertida na Lei nº /2006, e, posteriormente alterada pela Lei nº /2007, 3 - O art. 9º da Lei nº 9.654, de 12 de junho de 1998, que instituiu a carreira de Policial Rodoviário Federal, é claro ao determinar que É de quarenta horas semanais a jornada de trabalho dos integrantes da carreira de que trata esta Lei. 4 - Os documentos colacionados aos autos provam que, efetivamente, os policiais rodoviários federais têm sua jornada de trabalho fixada em escalas de revezamento. No entanto, não há nos autos qualquer prova de que se cumpriu as determinações da Lei nº 8.112/90, da Lei nº 9.654/1998, e do Decreto nº 1.590/1995, anteriores à MP 305/2006 e à Lei nº /2006.

17 Acórdão fl. 02 PODER JUDICIÁRIO 5 - As horas extras não se incorporam aos vencimentos do servidor, devendo ser apuradas e pagas aquelas efetivamente trabalhadas, cessando o direito a elas quando cumprida a jornada limitada em 40 horas semanais. 6 - Com as alterações ocorridas na estrutura da carreira e na remuneração dos seus cargos, através da edição da MP 305/2006, convertida na Lei nº /2006, e, posteriormente alterada pela Lei nº /2007, passou dita carreira a ser remunerada exclusivamente por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. Os efeitos da referida alteração têm como data de início o dia 1º de julho de Procede o pedido de pagamento do adicional por serviço extraordinário, nos termos em que posto acima, limitado a 08 (oito) horas semanais, acrescido do adicional de 50% em relação à hora normal, até a data de 30 de junho de 2006, e do adicional noturno, (calculado com divisor de 200 horas, para uma jornada de 40 horas semanais) a ser apurado nos termos do art. 75 da Lei nº 8.112/90, e do art. 3º do Decreto nº 1.590/95, dentro do mesmo período (até ). 8 Com a aplicação da prescrição quinquenal, a execução do julgado se dará sobre as parcelas inseridas no período de abril de 2004 a junho de Precedentes deste eg. Tribunal: (1ª T: - AC PE, j ; DJU ; Rel. Des. Federal Francisco Wildo; AC PE; j ; DJU ; Rel. Des. Federal Francisco Wildo; 2ª T: AC PB; j ; DJ-e ; Rel. Des. Federal Paulo Gadelha; APELREEX 5983 RN; j ; DJ-e ; Rel. Des. Federal Francisco Wildo) 10 - Apelação provida parcialmente. ACÓRDÃO Vistos, etc. Decide a Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação, nos termos do Relatório, Voto e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Recife, 23 de novembro de (Data de julgamento) Des. Fed. FRANCISCO WILDO Relator

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