Economia Florestal. Problemas económicos fundamentais
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- Arthur Furtado Carvalho
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1 Economia Florestal Problemas económicos fundamentais
2 O que é a economia? É o estudo da forma como as sociedades afectam os recursos escassos para produzirem bens com valor e a forma como os distribuem entre os seus membros (Samuelson e Nordhaus, p. 5). É o ramo científico que estuda a aplicação eficiente dos recursos escassos para satisfazer as necessidades virtualmente ilimitadas (Sousa, p.25)
3 Problemas económicos fundamentais Que bens produzir e em que quantidades? Como produzi-los, isto é, com que técnicas devem os factores de produção ser combinados para criar as desejadas produções? Para quem devem os bens ser produzidos e como distribuí-los?
4 Metodologia da Ciência Económica Estudo histórico dos factos e situações Teoria Económica ou Análise Económica Métodos Matemáticos ou Quantitativos Experiências
5 Armadilhas do raciocínio económico Não manter tudo o resto constante ceteris paribus Falácia post hoc O conjunto não é a soma das partes Subjectividade
6 ECONOMIA: A MICRO E A MACRO Microeconomia Macroeconomia Estudo da escolha individual em situações de escassez e das suas consequências no comportamento dos preços e das quantidades dos mercados individuais. Estudo do desempenho das economias nacionais e das políticas que os governos adoptam para tentar melhorar esse desempenho.
7 ECONOMIA POSITIVA vs ECONOMIA NORMATIVA Economia Positiva Descreve os factos e o comportamento da economia. Economia Normativa Envolve preceitos éticos e julgamentos de valor. Diz respeito a questões que podem ser debatidas mas não podem ser resolvidas pela ciência nem pelo recurso a factos.
8 Princípio da Escassez Embora as nossas necessidades e desejos sejam infinitos, os recursos de que dispomos são limitados. Por isso, ter mais de uma coisa boa significa normalmente ter menos de outra (Frank e Bernanke p. 4) Não há almoços grátis! ANÁLISE CUSTO- BEEFÍCIO
9 Princípio do Custo-Benefício Uma pessoa (uma empresa ou a sociedade) deve desenvolver uma acção se e só se os benefícios daí decorrentes forem pelo menos tão grandes quanto os custos adicionais (Frank e Bernanke p. 4)..Preços de mercado Preços de Reserva/Excedente Económico. Custo de Oportunidade
10 Preços de Reserva Disposição a pagar Maior valor que se estaria disposto a pagar para usufruir de um bem ou serviço Disposição a receber Menor valor que se estaria disposto a receber para realizar uma determinada tarefa
11 Excedente Económico Diferença entre o benefício de usufruir de um bem ou serviço e o custo de o fazer. MAXIMIZAÇÃO
12 Quadro I Disposição do indivíduo A em pagar por um copo de água Copos de água Disposição a pagar ( ) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 4,0 3,0 2,0 1,5 0,6 0
13 Figura 2 - Disposição a pagar do indivíduo A Figura 3 - Disposição a pagar 4,5 4 4,5 4 3,5 3, ,5 2, ,5 1, , , nº copos de água nº copos de água
14 Quadro II Disposição em pagar por um copo de água dos indivíduos B e C Disposição a pagar ( ) Copos de água A B C 1º 2º 3º 4º 5º 6º 4,0 3,0 2,0 1,5 0,6 0 2,0 1,5 0, ,5 3,5 2,5 2,0 1,0 0,5
15 Quadro III Agregação das disposição a pagar dos indivíduos A, B e C Preço 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 A B C Total
16 Figura 4 - Disposição a pagar total (A+B+C) Figura 5 - Disposição a pagar total ( A+ B+ C) nº copos de água nº copos de água
17 EXCEDENTE ECONÓMICO DOS CONSUMIDORES DE ÁGUA Figura 4 - Disposição a pagar total (A+B+C) Figura 5 - Disposição a pagar total ( A+ B+ C) nº copos de água BenefíciodoConsumidor(B)=1x4,5+1x4+1x3,5+1x3+3x2 Despesa do Consumidor(D) = 8x Benefício Líquido ou Excedente do Consumidor = B-D =1x(4,5-2) + 1x(4-2) + 1x(3,5-2)+1x(3-2) +1x(2,5-2)+ 3x(2-2) nº copos de água
18 Custo de Oportunidade O custo de oportunidade de uma actividade é o valor da melhor alternativa que se tem de sacrificar para desenvolver essa actividade
19 Vantagem Absoluta - Vantagem Comparativa Vantagem absoluta Existe uma vantagem absoluta na produção de um bem quando se é mais eficiente a produzir esse bem do que os outros produtores. Vantagem comparativa Um indivíduo (ou região) tem vantagem comparativa na produção de um bem ou serviço se for relativamente mais eficiente nessa tarefa do que a produzir quais quer outros bens ou serviços, ou seja, se o seu custo de oportunidade por efectuar a tarefa for mais baixo do que o custo de oportunidade de outro indivíduo (ou região).
20 Princípio da Vantagem Comparativa Quando duas pessoas (ou regiões) têm diferentes custos de oportunidade na realização de várias tarefas podem sempre aumentar o valor total dos bens e serviços produzidos através da troca mútua, se cada uma se especializar nas actividades em que tem um menor custo de oportunidade.
21 Fronteira das possibilidades de produção na perspectiva da sociedade Quantidade de A Y A FPP representa: O menu de escolhas disponível para a sociedade X A produção máxima que pode ser obtida por uma economia, dados o conhecimento tecnológico e a quantidade de factores disponíveis Quantidade de B
22 Fronteira das possibilidades de produção na empresa Quantidade de C Y A FPP representa: Opções de produção que são tecnicamente admissíveis X Quantidade de P As quantidades máximas dos dois produtos que podem ser produzidas na empresa, dados o conhecimento tecnológico e a quantidade de factores disponíveis
23 Não é possível apresentar esta imagem de momento. Taxa Marginal de Transformação Mede o custo de oportunidade de produzir C (cogumelos) em termos de P (madeira de pinho Quantas unidades de madeira de pinho se devem sacrificar a fim de se poder produzir mais uma unidade de cogumelos TMT Y = Y P C
24 Lei dos Rendimentos Decrescentes Estabelece que o aumento de qualquer factor de produção, mantendo-se os restantes factores constantes, aumentará a produção total. No entanto, a partir de certo ponto, a produção adicional, resultante de acréscimos dos factores de produção, tende a ser cada vez menor.
25 Fronteira das possibilidades de produção pontos inantingíveis, atingíveis e eficientes Quantidade de A FPP: Pontos atingíveis eficientes Pontos atingíveis mas não eficientes Pontos inatingíveis Quantidade de B
26 Deslocações da FPP País pobre/país desenvolvido Sociedade de pioneiros/sociedade urbana Bens 1ª Nec. País pobre País desenvolvido Bens públicos Sociedade urbana Pioneiros Bens Luxo Bens privados
27 Deslocações da FPP Antes do Investimento Depois do Investimento Investimento Capital A3 Investimento Capital País3 País2 País1 A2 A1 Consumo Corrente Consumo Corrente
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