A produção de álcool: do PROÁLCOOL ao contexto atual

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1 A PRODUÇÃO DE ÁLCOOL: DO PROÁLCOOL AO CONTEXTO ATUAL SIMONE PEREIRA DE CARVALHO; ED LICYS DE OLIVEIRA CARRIJO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIÂNIA, GO, BRASIL. APRESENTAÇÃO ORAL POLÍTICAS SETORIAIS E MACROECONÔMICAS A produção de álcool: do PROÁLCOOL ao contexto atual Grupo de Pesquisa: POLÍTICAS SETORIAIS E MACROECONÔMICAS Resumo Atualmente o Brasil lidera a produção de biocombustível a partir de cana-de-açúcar. Todo o aporte tecnológico desenvolvido pelo país na produção de álcool se deve ao Programa Nacional do Álcool PROÁLCOOL, empreendido pelo governo brasileiro em Dentre os fatores que contribuíram para o surgimento desse programa pode-se destacar o primeiro choque do petróleo. O objetivo principal do programa era substituir o consumo de derivados de petróleo, mas o programa tinha também outros objetivos de ordem social. Podem-se distinguir três fases do Proálcool, a segunda fase, compreendida entre , se destaca como a fase áurea do programa. O Proálcool repercutiu na geração de empregos, na substuição de culturas alimentares e no meio ambiente. Na contemporaneidade se observa uma nova expansão da produção de álcool, motivada por questões ambientais, oscilações nos preços do petróleo, busca por fontes energéticas renováveis, dentre outros. O Estado de Goiás desponta como um dos pólos de produção, em função da sua localização estratégica, condições climáticas favoráveis, topografia plana do solo, dentre outras vantagens. Com este estudo objetivamos contribuir para os debates sobre o novo programa agroenergético do governo. Para atingir tal objetivo foi realizado um estudo de caráter comparativo baseado numa pesquisa bibliográfica e documental. Palavras-chaves: Proálcool, biocombustível, álcool combustível. Abstract In the nowdays the Brazil guide the production of the biofuel extracted of the sugar cane. All the technology support developed through country in the production of the alcohol arise of the Alcohol National Program Proálcool, undertook through brazilian government in Among the factores that contributed for the appearing that program exceed the first impact of the petroleum. The main objective of the program was substitute the consumption arise from 1

2 of the petroleum but the program had too others objectives of the social order. Exist three different stages in Proálcool, the second stage, comprehended between , exceed like the higher satge of the program. The Proálcool reverberated in the job s generation, in the substitution of the alimentation cultivated and in the nature. In the nowadays to observe the new expansation in the production of the alcohol, motivated for nature question, oscillations in the petroleum s price, searching source of energy, and anothers. The Goiás State exceed like one pole in production, because strategic localize, favourable weather condition, soil smooth topography, and anothers advantage. With this studys purpose to contribute to the debates about the new program agroenergetic of the government. To achive that objective was made a study with a comparing character based on a documental and bibliography research. Key Words: Proálcool, Bio fuel, alcohol fuel. 1. INTRODUÇÃO O Estado retomou as metas agroenergéticas objetivando intensificar a produção de substitutos aos combustíveis fósseis. Atualmente, na espera de um problema de abastecimento de petróleo em função da exaustão das reservas carboníferas e principalmente em função dos problemas ambientais decorrentes das emissões de CO2 (um dos principais gazes causador do efeito estufa) na atmosfera por automóveis movidos a combustíveis fósseis, dentre outros. Esses motivos despertaram a necessidade de buscar fontes energéticas alternativas que sejam menos poluentes ao meio ambiente. A cultura da cana-de-açúcar surge novamente como a alternativa mais viável. Várias usinas sucroalcooleiras já foram instaladas no país, nesse novo contexto e várias licenças já foram liberadas. A região centro-oeste desponta como a região ideal para implantação dessas usinas. Mas ainda não se sabe os possíveis impactos da implantação dessas usinas sucroalcooleiras, para a região. Atualmente o Brasil lidera a produção de biocombustível a partir de cana-de-açúcar. Todo o aporte tecnológico desenvolvido pelo país na produção de álcool se deve ao Programa Nacional do Álcool PROÁLCOOL, este foi um importante programa empreendido pelo governo brasileiro em 1975, e tinha objetivos semelhantes aos encejados no momento atual, que era o de substituir os derivados de petróleo. Este programa foi o responsável pela expansão da cultura da cana-de-açúcar, ocorrida a partir de 1975 e teve importante repercussão na geração de empregos no meio rural, na substuição de culturas alimentares pela cultura da cana-de-açúcar, e também sobre o meio ambiente, porém a dispersão desse programa ocorreu diferentemente nas diferentes regiões do Brasil. Propomos neste trabalho uma análise sobre essas repercussões do Proálcool relativas a essas questões. Com este estudo objetivamos compreender melhor o Programa Nacional do Álcool Proálcool, alguns dos impactos decorrentes da primeira e segunda fase do programa e também a expansão da produção de álcool na contemporaneidade, com enfoque para o Estado de Goiás, uma vez que este estado desponta como um novo pólo de produção de álcool. Os resultados deste trabalho poderão contribuir para os debates sobre o novo programa agroenergético do governo. No presente trabalho o tema será apresentado em cinco seções, primeiramente explanamos sobre o desenvolvimento do Proálcool, a questão central dessa parte, será os fatores que levaram ao surgimento do programa, seus objetivos e as fases que atravessou. Nas quatro seções seguintes serão tratados temas específicos relativos a dispersão do Proálcool no País, e os impactos do Programa Nacional do Álcool na geração de empregos, no efeito da substuição de culturas alimentares pela cultura da cana-de-açúcar, sobre o meio ambiente e 2

3 por ultimo será abordado sobre ultima expansão contemporânea da produção de álcool com enfoque para o Estado de Goiás. O desenvolvimento do tema proposto foi realizado por meio de um estudo de caráter comparativo baseado numa pesquisa bibliográfica e documental com enfoque dentro de uma abordagem qualitativa, que será complementada, na medida do possível, com a utilização de dados quantitativos. 2. O Proálcool Dentre os fatores que contribuíram para a criação do PROÁLCOOL, cabe destacar o primeiro choque do petróleo, ocorrido em 1973, decorrente de uma substancial elevação dos preços do petróleo, em conseqüência da ação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo, composta principalmente pelos países produtores de petróleo do Oriente Médio). Os preços correntes do petróleo cru no mercado mundial, passaram de 1,9 US$/barril, em 1972, para 11,2 US$/barril, em 1974, uma alta superior a 550%. Esse aumento vertiginoso dos preços do petróleo, nesse período, incidiu sobre a dívida externa líquida que foi agravada pelas importações crescentes de petróleo (WORLD BANK apud BORGES et al., 1988). Essa dívida que, em 1973, era cerca de US$ 6,2 bilhões de dólares correntes, passou para cerca de US$ 17,2 bilhões em 1975 (RICHER, 1987). As importações de petróleo do Brasil passaram de US$ 711 milhões em 1973; chegando a US$ milhões, em 1975 (BANCO CENTRAL apud BORGES et al., 1988). Lopes (1987) e Magalhães et al (1991) acrescentam aos fatores que contribuíram para a criação do PROÁLCOOL, as oscilação e queda dos preços do açúcar, no mercado internacional, que vinha ocorrendo desde o final dos anos 60. Criam-se, então, as condições para a instituição do PROÁLCOOL, em 1975, no Governo Geisel. Institui-se, o PNA - Programa Nacional do Álcool, esse programa federal, era administrado pelo Ministério da Indústria e Comércio através da CENAL - Comissão Executiva Nacional do Álcool. O PROÁLCOOL objetivava aumentar a produção de safras agroenergéticas e a capacidade industrial de transformação, para obtenção de álcool em substituição ao petróleo e seus derivados, em especial a gasolina, e a incrementação de seu uso no setor químico (MELO E FONSECA,1981). Dentre outros objetivos oficiais do programa estavam a: maior flexibilidade na produção de açúcar, redução das disparidades regionais e individuais de renda, crescimento da renda interna, expansão da produção de bens de capital, geração de empregos, melhoria nas condições ambientais 1, etc (LOPES, 1987). No trecho abaixo, extraído do livro de Brandão (1985: 222), é possível, ter uma idéia dos anseios nacionais em torno desse programa:... com o Decreto nº 76,593, de 14 de novembro de 1975, que instituiu o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), sob cuja égide o Brasil ingressaria na era nova do álcoolmotor, numa das mais audaciosas e singulares aventuras econômica-sociais já registrada no mundo e na história das civilizações ocidentais. Possivelmente, a nossa verdadeira Revolução Industrial,... É possível distinguir na evolução do PROÁLCOOL três fases bem distintas: A primeira fase, compreendida entre 1975 e 1979, baseou-se na utilização de infraestruturas já existentes, aproveitando a capacidade ociosa do setor açucareiro, implantando destilarias anexas às usinas de açúcar, para produção de álcool anidro para misturar à 1 - Pela substituição do chumbo pelo álcool (utilizado para incrementar o nível de octanas da gasolina), menor emissão de gazes poluentes, etc. 3

4 gasolina. A meta inicial do programa era atingir uma produção 3,0 milhões de litros de álcool até Essa meta foi superada já em 1979 Entre se observou um incremento da produção alcooleira de cerca de 555 milhões de litros/ano, em a produção alcooleira atingiu 3,400 milhões de litros (IAA, apud BORGES et al., 1988). A produção do álcool etílico (anidro e hidratado, expresso em quantidade equivalente de petróleo) passou de cerca de barris/dia, em 1975, para barris/dia, em 1980 (RICHER, 1987). A área colhida com cana-de-açúcar cresceu 609 mil ha 29%, entre , a produção total aumentou 42,7% e o rendimento por unidade de área aumentou em 20,0% (IBGE apud MAGALHÃES et al., 1991). A causalidade desses resultados, pouco significativos, se deve ao fato de que o impacto do primeiro choque do petróleo, começou a se arrefecer, declinando os déficits comerciais brasileiros e estabilizando o valor das importações petrolíferas. Os preços correntes do barril de petróleo cru permaneceram estáveis entre , passando de 11,7, em 1976, para 12,9 em Nesse mesmo período as importações de petróleo tiveram um acréscimo de apenas 16%, contra o acréscimo de 571% observado entre (WORLD BANK E BANCO CENTRAL apud Magalhães, et al., 1991). As coisas vão se alterar a partir de 1979, em decorrência do segundo choque do petróleo, motivado pela invasão o Kuwait pelos Estados Unidos da América. No segundo choque do petróleo, os preços do barril de petróleo sobem de US$ 12,9 dólares, em 1978, para 30,5 dólares em 1980, ocorrendo deterioração na situação cambial do país. Nesse momento o Governo brasileiro adota medidas destinadas à ativação do Programa Nacional do Álcool, dando início à segunda fase do programa. São criados o Conselho Nacional do Álcool - CNAL, e a Comissão Nacional do Álcool - CENAL. Na segunda fase do PROÁLCOOL, o programa foi ampliado, para a utilização de álcool hidratado em automóveis movidos a álcool, estes começaram a ser fabricados a partir da década de 80. A meta de produção de álcool se elevou para 14 bilhões de litros. Outra evolução observada foi o aumento do peso das destilarias autônomas na produção de álcool. Essa fase, representou, a fase áurea do Proálcool. A produção de álcool alcançou seu pico em , chegando a 11,8 bilhões de litros/ano, (IAA apud BORGES et al., 1988). Nesse período, se apoiou, sobretudo, na pesquisa e no desenvolvimento tecnológico 2, envolvendo o setor químico, o agrícola, o automobilístico e a mecânica pesada. A participação da gasolina, no consumo de combustível líquido, declinou de 98,9% para 42,8% entre 1975 e 1986 e a participação do álcool nesse período passou de 1,1 % para 55,5%. Em 1979, a percentagem dos veículos a álcool subiu de 0,5% para 66,2% em 1986, enquanto que a de carros à gasolina caiu de 89% para 20,9%. O consumo do álcool, entre , no setor automobilístico era de 89,6% do total, sendo de 3,5% a participação da indústria química, 3,1% a parcela das exportações e 3,3% para outros fins (RIBAS, 1987). Na segunda metade da década de 80, ocorreu um arrefecimento do Proálcool. O avanço inflacionário, a elevação das dívidas interna e externa, elevação das taxas de juros no mercado internacional, a redução do preço do barril de petróleo (que inviabilizava a exploração econômica do álcool combustível), aliada a acordos firmados entre o Brasil e o FMI que impunha uma revisão das políticas de subsídio do governo, entre outros, impôs ao 2 Adaptando veículos ao uso do álcool carburante, aperfeiçoando os processos de produção do combustível etc. 4

5 estado brasileiro a incapacidade de continuar sustentando a expansão do setor canavieiro com base em fartos subsídios público. Essa conjuntura marcou a terceira fase do Proálcool. Nessa fase percebeu-se uma queda na participação dos veículos a álcool, devido ao fim dos subsídios do governo ao setor sucroalcooleiro, extinção do IAA, queda na produção de álcool, que dentre outros fatores, levou à crise do abastecimento e da confiança dos consumidores Dispersão regional do Proálcool Não há um consenso na literatura em termos da dispersão espacial do Proálcool, nem com relação a sua contribuição para a redução das disparidades regionais, observadas no Brasil. Shikida (1996), utilizando dados disponibilizados por Magalhães et al (1991) sobre a distribuição dos projetos e financiamentos, constatou que o PROÁLCOOL contribuiu para consolidar a hegemonia do Sudeste no cenário nacional, mais especificamente do estado São Paulo, em detrimentos de outras regiões. Dos projetos enquadrados no Proálcool, até 1984, 60,1% pertenciam à região Sudeste, 19,3 % à região Nordeste, 12,3% ao Centro-Oeste, 7,3% ao Sul e 1,1% ao Norte. Segundo modalidades de financiamento, na região Sudeste concentrou-se 54,7% dos projetos com recursos do Programa e 76,9% dos projetos sem recursos do mesmo, seguido pelo Nordeste com 21,5% e 12,3% respectivamente, do Centro-Oeste com 13,9% e 7,2%, do Sul com 8,9% e 2,2% e do Norte com 1,0% e 1,4%. Segundo a Copersucar (1989), ocorreu uma concentração e uma posterior desconcentração da produção de álcool na região Sudeste, mais precisamente, no estado de São Paulo. A participação do estado na produção total de álcool, que era de 74,5% na safra 1977/78, passou a 68,6% na safra 1983/84. Isso ocorreu porque o parque industrial açucareiro e alcooleiro já estavam instalados no estado de São Paulo e a implantação do Proálcool se deu da forma mais eficiente possível, aproveitando a existência de economias internas (capacidade ociosa), externas e de escala, constituindo o que se pode chamar de fatores aglomerativos. Mas fatores desaglomerativos como custos crescentes de transporte da cana, devido ao aumento da distância percorrida, aliado ao zoneamento rural realizado no estado que limitou a implantação de novas destilarias no estado, dentre outros fatores que contribuíram para a desconcentração espacial da produção. Também, Lopes (1996) no seu estudo sobre os vinte anos de Proálcool concluiu que o objetivo do programa referentes a descentralização das atividades de forma a beneficiar as várias regiões brasileiras, principalmente o Nordeste, não aconteceu, em razão da disponibilidade de melhores terras na região Centro-Sul do país, e da hegemonia dos grandes grupos econômicos do setor sucroalcooleiro, sediados no estado de São Paulo. Magalhães et al (1991) na sua análise global sobre o Proálcool, discorda dos autores anteriores, ao afirmar que o Proálcool, por tender à dispersão espacial, foi importantes para corrigir a concentração de renda representada pelo subdesenvolvimento regional do país. Segundo esses autores, as indústrias preferem se implantar em regiões com melhores infra-estruturas e que apresentam mercado mais amplo, e isso dificulta, através da concorrência, a implantação de atividades equivalentes em regiões mais atrasadas, que não dispõem de boa infra-estrutura nem de amplo mercado. Mas, o Proálcool, por tender à dispersão espacial, foi importante para corrigir a concentração de renda representada pelo subdesenvolvimento regional, uma vez que os projetos do PROÁLCOOL, representaram um instrumento de redução das 5

6 disparidades regionais, pelo fato da sua dispersão espacial ter sido, comparativamente, maior do que as outras atividades econômicas em geral. Os autores defenderam essa argumentação demonstrando que a participação dos projetos do Proálcool foram maiores do que a participação na Transformação Industrial nas regiões menos desenvolvidas. Enquanto o Valor da Transformação Industrial (VTI) em 1980, é de 72,2% no Sudeste, os projetos do Programa Nacional do Álcool apresentaram apenas 60% da capacidade produtiva do Proálcool. O Nordeste, com apenas 8,34% do VTI, foi responsável por 19,28% da capacidade de produção de álcool e no Centro-Oeste onde o peso do VTI foi diminuto, representando 1,27%, foi responsável por 12,25% da capacidade de produção de álcool. Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, o impacto econômico do Proálcool, sobre os municípios dos projetos enquadrados foram significativos. A produção de álcool representou, respectivamente, 71,0% e 13,7% da produção industrial nestas regiões, em E o emprego total gerado na produção de álcool representou 27,6% e 12,8% do emprego total, e a participação do emprego industrial na produção de álcool representou 64,6% e 24,0%, respectivamente, do emprego industrial gerado nas referidas regiões. Para Magalhães et al (1991), o principal impacto do PROÁLCOOL, em termos de distribuição espacial de renda, ocorreu em função de sua capacidade de dispersão do programa 2.2. Repercussões Proálcool na geração de empregos O impacto do Proálcool na geração de emprego tem sido objeto de diversos estudos, sendo que muitas vezes, o programa era justificado em sua dimensão social pela sua capacidade de geração de empregos na zona rural. O estudo, de Magalhães et al (1991), fornece informações mais relevantes sobre o tema, os autores exploraram informações de várias fontes de pesquisa, fornecendo informações bastante consistentes. Tomando como base de cálculo o ano de 1985, os autores determinaram dois tipos fundamentais de empregos gerados pelo PROÁLCOOL: emprego direto na operação de destilarias e lavouras de cana-deaçúcar e emprego direto e indireto 3 gerados através da aquisição de insumos destinados a atender aos investimentos industriais, aos investimentos agrícolas, a operação industrial e a operação agrícola. Através de estimativas os autores chegaram aos seguintes resultados finais, para 1985: a) emprego direto no setor alcooleiro (agrícola e industrial); * empregos; b) emprego direto e indireto resultante da aquisição de insumos: b 1 ) operação industrial empregos b 2 ) operação agrícola empregos b3) investimentos industriais empregos b 4 ) investimentos agrícolas empregos TOTAL empregos Empregos totais [a) + b)] empregos 3 Os empregos indiretos foram determinados com base na matriz de Leontief. 6

7 É consenso entre os diversos autores o efeito positivo do Proálcool na geração de empregos, porém, uma crítica comum que se faz é com relação a sazonalidade desses empregos. Melo e Fonseca (1981), reconheceram a alta capacidade desse programa em criar empregos agrícolas, mas apontou que os efeitos do Proálcool no mercado de trabalho agrícola implicaram na sazonalidade do emprego na cultura de cana-de-açúcar (concentração de trabalho na fase de colheita), apresentando a grande desvantagem de flutuação da renda familiar, necessidade de migração durante o ano, precárias condições de habitação e de reprodução dos trabalhadores, dificuldades de freqüentar escolas, dentre outras. Lopes (1996), também levantou questões relativas a sazonalidade dos empregos criados pelo Proálcool. Segundo o autor, os objetivos do Proálcool referentes a geração de empregos, foram atingidos, porém a sazonalidade dessas ocupações e às precárias condições de trabalho verificadas nessa cultura, principalmente na fase da colheita, são motivo de críticas. Moreira et al (2001) no seu estudo sobre a crise do emprego na zona rural da Paraíba, também observou o aumento de trabalhadores temporários. Segundo os autores a forte expansão da cana em áreas de cobertura florestal incidiu positivamente sobre a criação de empregos assalariados temporários. Os autores explicaram que a desagregação do sistema de morada foi acentuada com a expulsão/expropriação dos antigos moradores com posterior transformação destes em trabalhadores assalariados temporários, residentes nas periferias das cidades da região. Na fase áurea do Proálcool, o número de trabalhadores temporários, entre , passou de 13,8 mil para 26,8 mil trabalhadores, em contrapartida o número de parceiros reduziu em 43,7% e de moradores e agregados em 82%. Para finalizar as considerações sobre a questão da sazonalidade dos empregos gerados pelo Proálcool. Voltemos aos autores Magalhães et al (1991), estes autores demonstraram que a sazonalidade não constitui um problema exclusivo da agroindústria alcooleira mas que existe em diversas outras atividades agrícolas. Considerando-se como Índice de sazonalidade da cultura da cana-de-açúcar, a relação entre o número de pessoas ocupadas na colheita da cultura (safra e entressafra), os autores demonstraram, que dentre os principais cultivos (algodão, laranja, arroz irrigado, soja, feijão milho, café e cana-de-açúcar) a cana-de-açúcar apresenta um dos menores índices de sazonalidade, ficando atrás somente da cultura de café Repercussões do Proálcool na substituição de culturas alimentares Na análise sobre os impactos do Proálcool é de fundamental importância indagar até que ponto o programa determinou a substituição de culturas alimentares, uma vez que vários autores levantam essa questão. Richer (1987), no seminário sobre a avaliação do Proálcool, expôs que o plantio de cana passou a ocupar áreas que antes produziam alimentos, sobretudo grãos, que eram consumidos próximos ao local de origem. Também, Moreira, et al (2001), no seu estudo sobre a zona canavieira da Paraíba, concluiu que na fase áurea do Proálcool, ocorreram ampliações da fronteira da zona canavieira estadual, resultando na substituição da vegetação nativa e de culturas alimentares pela cultura da cana-de-açúcar. Mas, o estudo de maior repercussão sobre o tema da substituição de culturas é da autoria de Homem de MeIo e Fonseca (1981). Os autores pecam por colocar o problema em termos de Estados isolados com ênfase em São Paulo, e por não levar 7

8 em consideração a existência de grande quantidade de terras ociosas no país. Segundo os autores, o Brasil enfrentaria um conflito na realização de seus objetivos que eram a produção de alimentos (arroz, feijão, milho, mandioca, batata, cebola, batata-doce e tomate), de produtos para exportações (laranja, soja, café, entre outros) e energia (como cana-de-açúcar, mandioca, entre outros). Observando o crescimento de área com a cultura da cana-de-açúcar, entre 1977/80, Melo e Fonseca, constataram que a meta de produção de culturas energéticas para obtenção de álcool, foi completamente atingida em 1980, a meta de produção de culturas para exportações foi contemplada em 60 70%, enquanto que o objetivo de produção de culturas alimentares não foi cumprido. Os autores evidenciaram uma realocação de recursos na agricultura paulista, no sentido de uma maior área plantada com cana-de-açúcar e menor áreas plantadas com arroz, milho e pastagens. Começando por São Paulo, os autores demonstram que, entre 1976 e 1980, enquanto a área colhida de cana-de-açúcar registrava incremento de 46,6%, superando qualquer outra cultura, nas culturas alimentares básicas observou-se resultados negativos como o arroz -50,5%, milho -23,3% e mandioca - 23,3%. Em Alagoas, para um incremento de 55,2% das áreas colhidas de cana, houve um decréscimo de -30% no cultivo do arroz, -5,6% no feijão e -27,1 % na mandioca. Em Pernambuco a cana teve acréscimo de +10,9%, enquanto o arroz de -20,0%, mandioca -1,5% e milho -11 %. A expansão de outras culturas, notadamente, soja, laranja e café, também contribuiu para o processo de substituição de culturas alimentares no estado de São Paulo. Cabe, ainda ressaltar que os rendimentos por unidade de área foram também influenciados: pela qualidade do solo, clima, preço do produto e dos fatores, progresso técnico, entre outros. Magalhães et al (1991) reconheceu haver um problema na oferta alimentar, mas não atribuiu sua causalidade ao Proálcool, diferentemente dos autores anteriores. Magalhães et al (1991), utilizando dados do IBGE, demonstraram que a área colhida com culturas alimentares, entre , aumentou, em termos percentuais, praticamente iguais ao incremento da população, que foi de 93%. Porém os resultados para as culturas energéticas, foram bem mais substanciais, apresentando incremento de 123%. Embora a produção de alimentos tenha sido superior ao crescimento vegetativo da população, a oferta alimentar não foi satisfatória, quando se leva em conta a elevação dos padrões de consumo. Durante, os vinte cinco anos em analise, o produto por habitante no país se expandiu cerca de 3% a.a., para atender a elevação do produto por habitante, a oferta de alimentos deveria subir de 1,11% a.a., o incremento total da oferta de alimento deveria ter sido de 153,7%, e não de 138%, que foi observado. O incremento da produção das culturas alimentares, entre , foi inferior ao das culturas energéticas e de exportação. Enquanto que as culturas alimentares apresentaram incremento de 138%, os incrementos observados nas culturas energéticas e de exportação foram, respectivamente, de 254% e 292%. Em relação ao estado de São Paulo, a situação é pior do que a da conjuntura do país. A área colhida de lavouras alimentares declinou, em termos absolutos, durante o período, e mesmo a produção de alimentos, com um incremento entre de 55%, ficou abaixo do incremento populacional, que foi de 129%. Em contrapartida o esforço do Estado para aumentar as lavouras energéticas e de exportação, superou os resultados do conjunto do país, apresentando uma produtividade de 483% e 314%, para as culturas energéticas e de exportação, respectivamente. 8

9 Os autores rebatem a tese da ocorrência de substituição de culturas, para que isso acontecesse seria necessário que todas as terras produtivas do país estejam ocupadas, de tal forma que o aumento na área plantada de um produto implique na redução da área disponível para outros, e no Brasil isso não acontece, visto que são imensas as áreas de solos inaproveitados. Considerando, indisponíveis para plantio, solos que não disponham de um mínimo de infra-estrutura (estradas, instalações para armazenamento, energia elétrica, serviços de apoio agrícolas, políticas agrícolas etc), a responsabilidade pela debilidade na oferta de alimentos no estado, é atribuída ao Estado, uma vez que a ausência dessa infra-estrutura decorre da ineficiência do estado na condução das políticas públicas. A Copersucar (1989) também rebate a argumentação de substituição de culturas. Segundo a cooperativa, o Brasil possui 850 milhões de hectares de área total (dados do IBGE de 1985), destes 1,3% esta ocupado com a cultura da cana-de-açúcar; 59% da área do Brasil era improdutiva e 27% era utilizada para pecuária. Mesmo em São Paulo, a área ocupada com a cultura da cana-de-açúcar representava apenas 10% da área total do estado. A cooperativa ressalta, também, que 65% da área de cultivo da cana eram anteriormente ocupadas com pastagens e apenas 35% com arroz e milho. A expansão da cultura da cana-de-açúcar deslocou a pecuária e não as culturas alimentares Repercussões do Proálcool sobre o meio ambiente Sobre os impactos ambientais do Proálcool, há impactos positivos referentes à redução da emissão de poluentes atmosféricos, e negativos, decorrentes da descarga de vinhoto e de outros subprodutos no meio ambiente, além da queima da cana e do bagaço e da lavagem da cana. Passando à avaliação do vinhoto, constata-se que este tem sido despejado em rios e tem provocado poluições. Cabe ressaltar que os impactos ambientais decorrentes desse subproduto ocorrem principalmente se o produto for lançado nos rios, sem qualquer tratamento; quando utilizado em excesso no solo, podendo causar a salinização do solo. A partir de 1980, passou-se a exigir um projeto anexo de beneficiamento e aproveitamento desse subprodutos. Magalhães et al (1991) expõem, três fatores, que na prática impedem que o vinhoto venha poluir o meio ambiente: a) a existência de tecnologia que reduz a relação álcool/vinhoto produzidos; b) o armazenamento em condições que dispensem seu lançamento em cursos d'água; c) o fato do vinhoto, poder ser utilizado na produção de gás em biodigestores, ração animal e como fertilizantes. A fertirrigação é o uso mais comum, mas em áreas mais acidentadas, os custos de transporte se elevam. A Copersucar (1989) revelou que 63% do vinhoto gerado nas destilarias associadas à cooperativa são utilizados nas lavouras como fertilizante e 37% são desviado para lagoas de despejo. Este sistema, apresenta como inconveniente a possibilidade de contaminação do lençol freático. A queima do bagaço em usinas e destilarias gera a fuligem, esta polui a usina e suas vizinhanças, para controlar essa poluição, o Centro de Tecnologia Copersucar desenvolveu um retentor de fuligem por via úmida que reduz a emissão de sólidos para valores inferiores ao fixado pela CETESB. A produção e o consumo do álcool mantêm o equilíbrio na atmosfera, uma vez que os canaviais absorvem o CO 2 lançados na atmosfera, 9

10 durante a queima do álcool e do bagaço. O uso do álcool carburante acarreta, também menor agressão ao meio ambiente, uma vez que ele dispensa, quando usado puro ou combinado com a gasolina, o uso do chumbo tetraetila 4, utilizado para elevar a octanagem do combustível. Ribas (1987) em ensaios de adição de álcool anidro a gasolina, onde foram avaliados os efeitos dessa adição em relação ao monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio, constatou-se que: Utilizando-se gasolina pura encontrou-se um incremento nas emissões de Monóxido de Carbono (CO), da ordem de 140% em relação à gasolina com adição de 23% de álcool. Com gasolina pura o aumento das emissões de Hidrocarbonetos (HC) foi da ordem de 31%, com adições de 15% de álcool verificou-se incrementos de 9%. Aumentando-se os percentuais de álcool, diminuíram, também, as emissões de óxidos de nitrogênio. Com a gasolina pura observou uma emissão de 40%, com 15% de adição de álcool, observou uma redução para cerca de 13%. Em relação às emissões de CO, HC e NO x dos motores a álcool, verifica-se que são menores que às dos motores à gasolina. Entretanto há problemas quanto às emissões de aldeídos, que superam em três vezes as observadas nos motores à gasolina, sendo importante ressaltar que os efeitos desses aldeídos no organismo humano não estão totalmente esclarecidos. Lopes (1996), foi mais cauteloso ao se referir aos impactos ambientais do complexo sucroalcooleiro, uma vez que os impactos ambientais ainda não estão totalmente esclarecidos, porque as avaliações, realizadas, são parciais quanto: a) aos impactos do cultivo da cana-de-açúcar (como a redução da cobertura florestal ou substituição de culturas, os efeitos dos agrotóxicos específicos da cana, efeitos no solo, nos rios, etc.); b) a poluição, causada pela queima dos canaviais, antes da colheita (este fato é relevante, uma vez que alguns municípios chegam a ter aproximadamente 90% da área ocupada com o cultivo da cana-de-açúcar); c) a poluição causada pela lavagem da cana-de-açúcar e pela disposição final do vinhoto, etc. No estudo de Borges et al (1988), da análise sócio-economica do Proálcool, o autor levanta questões relativas aos impactos da monocultura da cana-de-açúcar que podem levar ao esgotamento do solo, além de provocar uma maior incidência de pragas e doenças, com conseqüentes perdas de colheitas, levando a problemas de ordem econômica. 3. Atual expansão do setor sucroalcooleiro Os trinta anos do Programa Nacional de Álcool fez com que o Brasil se tornasse referência na produção de álcool combustível. O país já conseguiu substituir 45% do mercado de gasolina pelo biocombustível, enquanto que nos EUA, o país mais rico do mundo, ainda não foram substituídos nem 3% do consumo. Conforme o Departamento de cana-de-açúcar e da agroenergia, comparando a área colhida (em milhões de hectares) e a produção brasileira de cana-de-açúcar (em milhões de toneladas) entre 1975 a 2006, percebe-se que teve um aumento, aproximadamente, de 211% e 112%, respectivamente. 4 O chumbo provoca sérios problemas de saúde nas pessoas. 1

11 A previsão que se faz é que até o final de 2010 o consumo de etanol aumente para 80 bilhões de litros, isto em apenas 6 países: Brasil, Estados Unidos, Japão, China, Tailândia e União Européia. Estima-se que para substituir 10% da gasolina consumida no mundo por etanol brasileiro, a atual área plantada que é de aproximadamente 5,6 a 6,0 milhões de hectares deverá quintuplicar. A produção sucroalcooleira nacional vive um dos momentos mais promissores de sua trajetória. Dentre os fatores externos e internos que contribuem para impulsionar a nova expansão da produção de álcool, podemos citar: oscilações e aumento dos preços do petróleo motivado por um ambiente de tensão na região do Oriente Médio, à busca por fontes enérgicas renováveis, o domínio da tecnologia para produção do álcool e aproveitamento de subprodutos da produção como o bagaço na energia e o vinhoto para fertirrigação, o crescimento na demanda de álcool motivadas pela produção de veículos flex e do aumento de consumo de países como China e Índia, questões ambientais que colocam a necessidade de substituição de derivados de petróleo para evitar as emissões de CO2, necessidade de geração de emprego, dentre outros. 3.1 Expansão da produção de álcool em Goiás A rápida expansão do cultivo da cana-de-açúcar motiva os empresários a buscar terras para o cultivo da cana-de-açúcar, além dos pólos tradicionalmente produtores como São Paulo. Atualmente o Estado de Goiás é um dos privilegiados pela euforia dos investimentos no setor sucroalcooleiro. A crescente expansão da atividade canavieira no Estado de Goiás é decorre dos baixos preços das terras em relação a região Sudeste, boa qualidade do solo, condições climáticas favoráveis, disponibilidade de áreas e de força de trabalho, incentivos fiscais e principalmente uma localização estratégica que facilitará o escoamento aliado aos fatores geográficos como topografia plana. A topografia plana com baixa declividade facilita a mecanização da colheita que resulta em uma diminuição dos custos e evita a queima da cana atendendo as exigências ambientais. Em Goiás, atualmente, estão em funcionamento 15 usinas de açúcar e álcool, 51 novos projetos já foram aprovados pelo governo para receber incentivos fiscais, nos próximos três anos o Estado vai receber investimentos para implantação de 22 destilarias, 4 destilarias iniciam as operações até o final deste ano. A previsão é que em anos 10 anos o Estado de Goiás tenha 150 usinas. A produção de cana-de-açúcar no Estado de Goiás atingiu na safra/2006 conforme dados da SIEG (Sistema de Informação Estatística e Geografia) 17 milhões de toneladas um crescimento de 283% se comparados com a safra de O setor sucroalcooleiro ocupou no ano de 2006, cerca de 260 mil hectares de área plantada somente no Estado de Goiás, o que corresponde a 0,8% da área total do território e 4% da plantação nacional. Foram gerados em 2006, 820 milhões de litros de álcool, que corresponde a 4,6% da produção nacional e aproximadamente 40 mil empregos. Os novos projetos de instalações das usinas sucroalcooleiras no Estado estão se concentrando na região do sudoeste goiano, visto que a topografia nessa região é plana, entretanto ocorre uma problemática, uma vez que essa região é grande produtora de grãos e sede de grandes agroindústrias processadora de suínos e aves. Estas agroindústrias prevêem que com a expansão da cultura da cana-de-açúcar haverá um deslocamento das culturas de soja e milho, importantes matérias primas na fabricação de ração provocando aumentos dos custos de produção. Diante desse impasse, algumas prefeituras, como a do município de Rio 1

12 Verde, sancionaram uma lei que limitam em 10% a área do território do município destinada a cultura da cana, isso também já esta em estudo nos município de Santa Helena e Quirinópólis. Por outro lado, Roberto Rodrigues (ex-ministro da agricultura) diz em entrevista ao jornal O Popular (2007), que não há motivos para o zoneamento e área, visto que a expansão da cultura da cana ocorrerá em áreas de pastagens, sem destruir o cerrado, uma vez que o país tem 200 milhões de hectares de pastagens e com o avanço tecnológico, se produz mais bovinos em menos espaço. Com o mercado favorável, o grande gargalo das produções em Goiás é a logística. Preocupados com esse entrave no escoamento da produção, a Petrobrás construirá o alcoolduto que interligará Goiás a dois grandes Estados produtores, Minas Gerais e São Paulo, viabilizando economicamente a exportação do álcool. E impacto negativos decorrentes da queima da cana, produção por subprodutos como vinhoto, 4. Considerações finais O Programa Nacional do Álcool PROÁLCOOL foi um importante programa empreendido pelo governo. O programa repercutiu positivamente na geração de empregos, porém, apresentou o inconveniente da sazonalidados dos empregos na cultura de cana-deaçúcar (concentração de trabalho na fase de colheita), apresentando a grande desvantagem de flutuação da renda familiar, necessidade de migração durante o ano, precárias condições de habitação e de reprodução dos trabalhadores, dificuldades de freqüentar escolas, dentre outras. Em relação a substituição de culturas alimentares pela cultura da cana-de-açúcar, constata-se, que o Estado priorizou esta ultima em detrimento das culturas alimentares. Sobre os impactos da expansão da cultura da cana-de-açúcar pode-se levantar aspectos positivos referentes a redução das emissões de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio além de substituir a utilização do chumbo, amenizando o aquecimento global. E aspectos negativos decorrente da poluição do solo e da água, e efeito indesejáveis das queimadas sobre o meio ambiente, dentre outros. Percebeu-se que a produção de álcool como combustível alternativo ao petróleo decorrentes das vantagens socioeconômicas e ambientais, é contraditório uma vez que seus impactos socioecológicos no processo produtivo são elevados. Verificou-se nesse estudo, que atualmente vem ocorrendo uma expansão da cana-deaçúcar, diante do aumento da demanda por biocombustiveis a nível mundial. O Brasil desponta como maior produtor mundial de álcool. Com essa nova expansão do setor sucroalcooleiro observa-se uma redistribuição espacial da produção de cana-de-açúcar no país. O Estado de Goiás emerge como um dos pólos produtores de álcool, em função dos baixos preços das terras em relação a região Sudeste, boa qualidade do solo, condições climáticas favoráveis, disponibilidade de áreas e de força de trabalho, incentivos fiscais e principalmente uma localização estratégica que facilitará o escoamento da produção aliado aos fatores geográficos como topografia plana. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORGES, U., FREITAG, H., HURTIENNE, T., NITSCH, M. PROALCOOL: economia política e avaliação sócio-econômica do programa brasileiro de biocombustível. Aracajú: 1

13 UFS, BRANDÃO, A. Cana-de-açúcar: álcool e açúcar na história e no desenvolvimento social do Brasil. Brasília: Horizonte INL, COPERSUCAR Proálcool: fundamentos e perspectivas. São Paulo: Copersucar, LOPES, L. A. Vinte anos de proálcool: avaliações e perspectivas. Rev. Economia & Empresa, São Paulo, v. 3, n.2, p , abr./jun MAGALHÃES, J. P. de A., KUPERMAN, N., MACHADO, R. C. Proalcool: uma avaliação global. Rio de Janeiro: ASTEL, MELO, F. H. de & FONSECA, E. G. da. Proálcool, energia e transportes. São Paulo: Pioneira: FIPE, MOREIRA, E., TARGINO, I., PENHA, J. P. da, PEREIRA, M. P. B. A visão dos atores sociais sobre a crise do emprego rural na zona canavieira da Paraíba. Revista brasiliera de estudos do trabalho. São Paulo, v. 1, n.1/2, p , jan/dez Ribas, A. O álcool como combustível na indústria automotiva. In: Anais de Seminário de avaliação do Proalcool. Rio de Janeiro: CNI/COASE, Richer, P. As pespectivas do álcool como energéticos e, a capacidade de competição com os combustíveis nacionais. In: Anais de Seminário de avaliação do Proalcool. Rio de Janeiro: CNI/COASE, SHIKIDA, P. F. A. Modernização da agroindústria canavieira durante o PROÁLCOOL: uma abordagem exploratória através da análise fatorial. Rev. Economia & Empresa, São Paulo, v. 3, n.1, p.20-33, jan/mar O Popular, 4. mar

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