QUALIDADE FÍSICA E SANITÁRIA DE GRÃOS DE MILHO ARMAZENADOS EM MATO GROSSO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical QUALIDADE FÍSICA E SANITÁRIA DE GRÃOS DE MILHO ARMAZENADOS EM MATO GROSSO LARISSA FATARELLI BENTO C U I A B Á MT 2011

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical QUALIDADE FÍSICA E SANITÁRIA DE GRÃOS DE MILHO ARMAZENADOS EM MATO GROSSO LARISSA FATARELLI BENTO Engenheira Agrônoma Orientadora: Profª. Dra. MARIA APARECIDA BRAGA CANEPPELE Co-orientadora: Profª. Dra. MARIA CRISTINA DE FIGUEIREDO E ALBUQUERQUE Dissertação apresentada à Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, para obtenção do título de Mestre em Agricultura Tropical. C U I A B Á - MT 2011

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4 B478q Bento, Larissa Fatarelli Qualidade física e sanitária de grãos de milho armazenados em Mato Grosso / Larissa Fatarelli Bento f. : il. ; color. Orientadora: Profª. Drª. Maria Aparecida Braga Caneppele Co-orientadora: Profª. Drª. Maria Cristina de Figueiredo e Albuquerque. Dissertação (mestrado) Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Pós-graduação em Agricultura Tropical, Bibliografia: f Milho Qualidade Mato Grosso. 2. Milho Qualidade física. 3. Milho Qualidade sanitária. 4. Milho Armazenagem Qualidade de grãos. I. Título. CDU (817.2)(043.3)

5 Epígrafe Por que sofrer se para Deus nada é impossível? Por que duvidar se para Deus nada é impossível? Acredite para Deus tudo é possível! Autor desconhecido

6 Dedicatória Aos meus pais Eliosé Antônio Bento e Maria Estela Fatarelli Bento, ao meu namorado Vinícius Ribeiro Arantes e meu irmão Hector Fatarelli Bento. Pessoas essenciais em minha vida que com carinho, amor e sabedoria me apoiaram e ensinaram a vencer as dificuldades e a seguir em frente.

7 Agradecimentos À Deus por iluminar meu caminho e pela oportunidade de viver momentos tão especiais. À Universidade Federal de Mato grosso - UFMT. Ao programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical da Universidade Federal de Mato Grosso. À CAPES, pela bolsa de fomento. À Profª. Dr Maria Aparecida Braga Caneppele, pela amizade, confiança e orientação ao longo desse trabalho e ainda, por todos ensinamentos e pelos exemplos de dedicação profissional e de ser humano. À Co-orientadora Profª. Dra Maria Cristina de Figueiredo e Albuquerque, pela oportunidade, confiança e orientação na execução desse trabalho. Aos professores Dr. Daniel Cassetari Neto e a Dra Leimi Kobayasti por toda ajuda e orientação dada durante as análises de sanidade dos grãos. Ao Prof. Dr. Carlos Caneppele pela ajuda e orientação para realização desse trabalho. À APROSOJA MT pelo incentivo na realização dessa pesquisa e na coleta de amostras. À todos professores e funcionários do Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical. Em especial a Denise e a Maria pelo apoio e orientação nos procedimentos burocráticos. Ao senhor Arlindo, técnico do Laboratório de Fitopatologia.

8 À todos meus amigos do mestrado e doutorado do programa de Pósgraduação em Agricultura Tropical pela amizade e boa convivência: Indira Messias, Jader Campos, Janaíne Donini, Josimar Brito, Mariana de Oliveira Pinto Coelho, Thales Duarte, Regiane Castro Zarelli Leitzke e Daniel Guedes. A todos integrantes do Núcleo de Tecnologia em Armazenagem pela ajuda, amizade e pela boa convivência: Anderson Bays, Barbara Motta, Eduardo Yoshio, Jeferson Almeida, Larissa Duarte, Magda Chagas, Naiara Mendes, Robério Costa, Thais Aryoshi, Valéria Oda e Willian Crisostomo. Aos meus queridos amigos e companheiros Rafaeli Vieira de Souza, Aline Lehmkuhl, Rafael Noetzold, Andreia da Cruz Quintino, Liliane da Silva Barros, pessoas maravilhosas que Deus me proporcionou conhecer, por todos os momentos que passamos juntos, pelo apoio e carinho a mim dedicado. Às minhas amigas queridas Andressa Menegaz e Manuela Ferraz de Miranda, pela paciência, carinho e incentivo em todos os momentos. E a todos que contribuíram direta ou indiretamente para realização deste trabalho, meus sinceros agradecimentos.

9 QUALIDADE FÍSICA E SANITÁRIA DE GRÃOS DE MILHO ARMAZENADOS EM MATO GROSSO RESUMO - Os grãos de milho podem ter sua qualidade alterada direta ou indiretamente, pelos ataques de insetos, ácaros, microrganismos. Como conseqüência ocorre a deterioração dos grãos com a ocorrência de defeitos como grãos carunchados, mofados, fermentados, prejudicados por diferentes causas. Além da contaminação por fungos e micotoxinas, ocasionando problemas sérios de saúde e perdas consideráveis do ponto de vista econômico. O presente trabalho objetivou avaliar a qualidade física e sanitária de grãos de milho armazenados e correlacionar essas características nas safras 2009 e Foram coletadas amostras de grãos de milho nas regiões Norte, Sul, Leste e Oeste do Estado: em três unidades armazenadoras de 14 municípios na safra 2009 e em duas unidades de 15 municípios da safra O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial, com três repetições; para a safra x3 (14 municípios e três unidades armazenadoras de cada município), totalizando 42 tratamentos e para a safra 2010 foi 15x2, totalizando 30 tratamentos. As características físicas analisadas foram: teor de água, massa específica e classificação física de acordo com o padrão oficial para milho. As características sanitárias analisadas foram: incidência de fungos e ocorrência de aflatoxinas (B 1, B 2, G 1 e G 2 ). Na safra 2009 a média da massa específica das amostras foi de 768 kg.m -3 com teor água de 8,7% e de 775 kg.m -3 com teor de água de 7,3% na safra Os defeitos de maior ocorrência foram de grãos carunchados e quebrados na safra 2009 e quebrados na safra Os municípios de Canarana e Nova Xavantina apresentaram os maiores índices de grãos carunchados 13,76% e 6,23%, e Gaúcha do Norte e Sinop de quebrados 10,61% e 7,45%, na safra Na safra 2010 para grãos quebrados foram Canarana com 14,66% e Gaúcha do Norte com 7,96%. A elevada porcentagem

10 de matérias estranhas, impurezas mais fragmentos ocasionou o enquadramento das amostras da região Leste como abaixo do padrão em ambas as safras. Os fungos predominantes em todos os municípios foram Fusarium spp., Aspergillus spp, Penicillium spp e Cladosporium spp. Campos de Júlio e Sapezal apresentaram amostras com maiores índices de contaminação fúngica na safra 2009 e Campos de Júlio na safra Na safra 2009 foi detectada a presença de aflatoxinas totais em 19% das amostras com níveis abaixo do limite máximo permitido pela legislação e na safra 2010 foi detectada aflatoxinas totais em 23% das amostras, com níveis que ultrapassaram o permitido pela legislação. Canarana e Gaúcha do Norte apresentam enquadramento comercial do milho inferior aos demais municípios, independente da safra. Matérias estranhas, impurezas e fragmentos levam o enquadramento dos grãos de milho em Mato Grosso como Abaixo do Padrão. Fusarium spp., Aspergillus spp., Penicillium spp. e Cladosporium spp. são os fungos predominantes nos grãos de milho em Mato Grosso. Os níveis de aflatoxinas apresentam uma tendência crescente em áreas com maior precipitação (mm) em Mato Grosso. Palavras-chave: avariados, fungos, micotoxinas

11 PHYSICAL QUALITY AND HEALTH OF GRAINS OF CORN STORED IN MATO GROSSO ABSTRACT The corn grain may have changed their quality directly or indirectly by the attacks of insects, mites, microorganisms. As a consequence there is the deterioration of the grains with the occurrence of defects such as insect attacked, moldy, fermented, damaged by various causes. In addition to contamination by fungi and mycotoxins, causing serious health problems and losses from an economic standpoint. This study aimed to evaluate the physical quality and health of stored corn and correlate these characteristics in 2009 and 2010 vintages. We collected samples of corn in Norte, Sul, Leste and Oeste of the state: three storage units in 14 counties in the harvest in 2009 and two units of 15 municipalities in the 2010 season. The experimental design was completely randomized in a factorial design with three replications for the 2009 crop 14x3 (14 municipalities and three storage units in each city), totaling 42 treatments and for the 2010 harvest was 15x2, totaling 30 treatments. The physical characteristics were analyzed: water content, density and physical classification according to the official standard for corn. The health characteristics were analyzed: incidence of fungi and the occurrence of aflatoxins (B1, B2, G1 and G2). In the season 2009 the average density of the samples was 768 kg.m -3 with water content of 8,7% and 775 kg.m -3 with a water content of 7,3% in 2010 season. The defects occurred more frequently in insect attacked and broken and broken in the 2009 crop harvest in The municipalities of Canarana and Nova Xavantina have higher rates of insect attacked 13,76% and 6,23%, and Gaúcha do Norte and broken in Sinop 10,61% and 7,45% in the 2009 season. In the season 2010 for broken grains were 14,66% and Canarana in Gaúcha do Norte with 7,96%. The high percentage of foreign matter, contamination caused more fragments framing

12 the eastern region of the samples as below standard in both seasons. The predominant fungi in all municipalities were Fusarium spp., Aspergillus spp, Penicillium spp and Cladosporium spp. Campos de Julio and Sapezal samples showed higher levels of fungal contamination in the 2009 crop and the harvest fields Julio In the season 2009 we detected the presence of total aflatoxins in 19% of samples with levels below the maximum allowed by law and the 2010 harvest total aflatoxin was detected in 23% of the samples, with levels that exceeded the permitted limits. Canarana and Gaúcha do Norte commercial environment have less corn to other municipalities, regardless of season. Foreign matter, impurities and debris cause the framework of corn in Mato Grosso and Below Standard. Fusarium spp., Aspergillus spp., Penicillium spp. and Cladosporium spp. are the predominant fungi in corn kernels in Mato Grosso. The aflatoxin levels showed an increasing trend in areas with higher rainfall (mm) in Mato Grosso... Keywords: damaged, fungi, mycotoxins

13 LISTA DE FIGURAS Página 1 Procedimentos de classificação do milho Defeitos dos grãos ou pedaços de milho conforme as Portarias do Ministério da Agricultura nº 11 de 12 de abril de

14 LISTA DE TABELAS Página 1 Características físicas de grãos de milho provenientes de municípios de Mato Grosso, safra Características físicas de grãos de milho provenientes de municípios de Mato Grosso, safra Porcentagem média de matérias estranhas, impurezas e fragmentos nos grãos de milho, provenientes de unidades armazenadoras dos municípios de Mato Grosso, safras 2009 e Porcentagem média de grãos carunchados, provenientes de unidades armazenadoras de municípios de Mato Grosso, safras 2009 e Porcentagem média de grãos quebrados, provenientes de unidades armazenadoras de municípios de Mato Grosso, safras 2009 e Porcentagem média de grãos avariados, provenientes de unidades armazenadoras de municípios de Mato Grosso safras 2009 e Porcentagem de incidência fúngica de amostras de grãos de milho provenientes de municípios de Mato Grosso, safras 2009 e Ocorrência de micotoxinas (aflatoxinas) em amostras de milho de unidades armazenadoras da região Norte do Estado de Mato Grosso safras 2009 e Ocorrência de micotoxinas (aflatoxinas) em amostras de milho de unidades armazenadoras da região Sul do Estado de Mato Grosso safras 2009 e Ocorrência de micotoxinas (aflatoxinas) em amostras de milho de unidades armazenadoras da região Leste do Estado de Mato Grosso

15 safras 2009 e Ocorrência de micotoxinas (aflatoxinas) em amostras de milho de unidades armazenadoras da região Oeste do Estado de Mato Grosso safras 2009 e Coeficientes de correlação simples (r) entre as características de qualidade física e qualidade sanitária de grãos de milho armazenados em Mato Grosso, safra Coeficientes de correlação simples (r) entre as características de qualidade física e qualidade sanitária de grãos de milho armazenados em Mato Grosso, safra

16 LISTA DE QUADROS Página 1 Enquadramento do milho em tipo de acordo com Brasil (1976 e 1996b) Precipitação e temperatura média dos municípios de coleta do milho em Mato Grosso, safra 2009 e Enquadramento comercial do milho por município, safra 2009 Mato Grosso Enquadramento comercial do milho por município, safra 2010 Mato Grosso... 49

17 UM ÁR IO Página 1 SINTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Importância do Milho Qualidade de Grãos Qualidade Física do Milho Qualidade Sanitária do Milho Micotoxinas (Aflatoxinas) MATERIAL E MÉTODOS Área de Estudo Coleta e Preparo das Amostras Delineamento Experimental Qualidade Física Teor de água Massa específica Classificação física Qualidade Sanitária Incidência de fungos Análise de micotoxinas (aflatoxinas) Análise Estatística Dados Meteorológicos RESULTADOS E DISCUSSÃO Qualidade Física... 37

18 4.2 Qualidade Sanitária Ocorrência de aflatoxinas Correlação entre Qualidade física e sanitária CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 66

19 17 1 INTRODUÇÃO Para se avaliar a qualidade dos grãos, consideram-se o teor de água, massa específica, percentual de grãos quebrados, teor de impurezas e matérias estranhas, susceptibilidade à quebra, qualidade de moagem, conteúdo de proteínas, viabilidade como semente, presença de insetos e fungos e, tipo de grão. Entretanto, muitas dessas características são originadas, mantidas ou agravadas durante as etapas de beneficiamento e armazenamento (Bakker e Arkema, 1994). O armazenamento de um produto agrícola tem como finalidade a guarda e conservação dessa qualidade, principalmente nos períodos de entressafra, com o objetivo de aguardar melhores preços de mercado. No entanto, perdas poderão ocorrer em decorrência de condições deficientes de infraestrutura e durante permanência do produto no armazém, ocasionadas por insetos, fungos, roedores, pássaros e a própria respiração da massa de grãos. Esses fatores podem depreciar o produto reduzindo a massa de grãos, através da contaminação fúngica, presença de micotoxinas, perda quanto à redução do padrão comercial, além dos efeitos na saúde humana e animal (Dionello et al., 2000). O Brasil se destaca como um dos principais produtores de milho do mundo. Entretanto, a maior parte desse milho é colhida tardiamente e armazenada em sistemas tecnicamente deficientes, em condições inadequadas de umidade e temperatura, resultando em consideráveis perdas qualitativas e quantitativas.

20 18 As perdas quantitativas e qualitativas na pós-colheita de milho são estimadas em 20%, representadas pelos efeitos do metabolismo dos próprios grãos, pelos ataques de insetos, ácaros e microrganismos, que se expressam pela deterioração, na ocorrência de defeitos como grãos mofados, ardidos, fermentados e prejudicados por diferentes causas e contaminados por fungos que produzem micotoxinas e outros inconvenientes (Dionello et al., 2000). Esses fatores são motivos da desvalorização do produto e uma ameaça à saúde dos animais e dos seres humanos. O Estado do Mato Grosso em 2010 produziu ,1 mil toneladas de grãos. Desses, 8.132,8 mil toneladas foram de grãos de milho na segunda safra, apresentando um incremento de 23,9% na área plantada (CONAB, 2010). A infraestrutura de armazenagem não tem acompanhado o ritmo de crescimento da produção agrícola, onde algumas regiões no estado que estão se destacando como novas potências agrícolas apresentam pontos críticos em suas redes de armazenagem, como grãos armazenados nos pátios dos armazéns. Como consequência dessa deficiência ocorre a depreciação da qualidade dos grãos durante o período de estocagem. A progressiva necessidade de se produzir grãos com qualidade física e sanitária para atender a crescente demanda de alimentos e minimizar as perdas, está fazendo com que se busquem informações e alternativas capazes de atingir esse propósito. O presente trabalho objetivou avaliar a qualidade física e sanitária de grãos de milho armazenados e correlacionar essas características nas safras 2009 e 2010.

21 19 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Importância do Milho O milho apresenta um papel importante na economia mundial, em função das suas diversas formas de utilização, que vão desde a alimentação animal até as indústrias de alta tecnologia. Na realidade, o uso do milho em grão como alimentação animal representa a maior parte do consumo deste cereal, isto é, cerca de 70% no mundo. Nos Estados Unidos, cerca de 50% é destinado para esse fim, enquanto que no Brasil varia de 60 a 80%, dependendo da fonte da estimativa e de ano para ano (Embrapa, 2006b). A sua utilização em aplicações industriais, como a produção de etanol, elevou sua importância no contexto de produção de cereais na esfera mundial. Nesse sentido o milho passou a ser um dos cereais mais produzidos no mundo (Embrapa, 2007). O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China. No período de 1995 a 2000, o rendimento médio das lavouras nacionais foi de kg/ha (Conab, 2009). Em 2010, a produtividade média na primeira safra foi de kg/ha, 21,5 % maior que à alcançada na safra 2008/09 e kg/ha na segunda, superando as expectativas com um incremento de 19,6% (Conab, 2010). 2.2 Qualidade de Grãos A qualidade de grãos e cereais, geralmente é definida em função da sua utilização. Assim no mercado externo, é prática cada vez mais comum,

22 20 as indústrias definirem o tipo de matéria-prima que desejam. Por exemplo, na indústria de amido, o fator de qualidade é indicado através de características de grãos que apresentem maiores teores de amido no endosperma. Por outro lado, aqueles que trabalham com extração de óleo comestível preferem aqueles com altos teores de óleo no germe. Portanto, a qualidade do grão para um determinado uso industrial, pode não ter as mesmas características para outra indústria (Ascheri e Germani, 2004). Na maioria dos países, os padrões de qualidade, estão baseados na pureza do grão, cor, quantidade de grãos quebrados, índice de rachados, material estranho, grãos danificados (incluindo por efeitos de calor de secagem, por influência do tempo, enfermidades) teor de água, peso hectolítrico, presença de fungos e presença de micotoxinas (Ascheri e Germani, 2004). Esses parâmetros definem a qualidade dos grãos para transações comerciais. Em termos de produção, a qualidade depende muito da variedade e práticas culturais. Todos os grãos são expostos, tanto no campo quanto no armazenamento, à ação de fatores físicos, químicos e biológicos, que interagem entre si favorecendo os processos de deterioração (Almeida et al., 2005). No campo, os fatores que afetam a qualidade dos produtos agrícolas são: espécie, variedade, condições edafoclimáticas, manejo de adubação, irrigação, controle fitossanitário, época, duração e procedimentos utilizados na colheita e transporte. No armazenamento, etapas de beneficiamento como a secagem, quando realizada de forma inadequada, pode comprometer seus principais objetivos que é a conservação e a preservação, por longos períodos, das qualidades nutricionais e organolépticas desenvolvidas durante a fase de campo (Embrapa, 2006a). Outro fator que pode comprometer a qualidade dos grãos é o tempo de armazenamento. Isto propicia a aceleração da deterioração da matériaprima, principalmente se essa matéria-prima tiver sofrido algum dano. É observado aumento na porcentagem de grãos trincados com a secagem,

23 21 tornando-os mais susceptíveis à quebra total subsequente, que culmina em maior deterioração durante o armazenamento (Carvalho et al., 2004) Cerca de 30% da produção agrícola nacional é perdida em função de procedimentos na colheita, transporte e armazenamento inadequados. O excesso de umidade nos grãos representa um dos fatores que resultam na perda do produto devido a sua associação a outros fatores, como temperatura, umidade relativa do ar e o próprio grão, proporcionando substrato ideal para o ataque de insetos e a proliferação microbiana, resultando na produção de substâncias tóxicas (Embrapa, 2007). 2.3 Qualidade Física do Milho A qualidade física dos grãos de milho está relacionada à integridade do grão em relação à presença de trincas, fissuras, grãos quebrados e impurezas que são altamente prejudiciais ao rendimento final da indústria. As trincas, matérias estranhas, impurezas e quebrados geralmente são produzidas por dano mecânico provocados na colheita e movimentação do grão ou por dano térmico por altas temperaturas durante a secagem (Ascheri e Germani, 2004). O conhecimento das características físicas dos grãos como forma, tamanho, densidade e outras características dos grãos, é importante para projetos de construção e operação de equipamentos de limpeza, secagem, classificação, armazenagem e industrialização de produtos agrícolas. Esses parâmetros ainda são utilizados em operações de comercialização e diferenciação de variedades (Afonso Júnior et al., 2000). O milho sob a forma de grãos, destinado à comercialização interna, é enquadrado em grupos, classes e tipos, segundo sua consistência, coloração e qualidade de acordo com a classificação aprovada pelo Ministério da Agricultura, Portaria nº 845 de 08/11/1976 e Portaria nº 11 de 12/04/1996 (Brasil, 1976; 1996b). Pela classificação brasileira do milho, Portaria nº 845 e Portaria nº 11 do Ministério da Agricultura, as seguintes características qualitativas devem ser avaliadas em um lote de milho para sua tipificação: grãos ardidos,

24 22 fermentados até ¼, mofados, brotados, carunchados, chochos ou imaturos, quebrados, atacados por animais roedores e parasitas ou danificado por qualquer outra causa, impurezas e matérias-estranhas (Brasil,1976; 1996b). A presença de grãos avariados (chochos, quebrados, carunchados, ardidos, queimados e brotados), impurezas, fragmentos, matéria estranha são mensurados em uma amostra representativa do lote, pela inspeção visual, peneiramento e pesagem desses tipos de grãos. Dependendo dos níveis de defeitos nos grãos, pode ocorrer a desvalorização ou rejeição do lote, pois esses podem comprometer a qualidade dos produtos obtidos, a eficiência do processo e aumentar a possibilidade de incidência de micotoxinas. No padrão de classificação oficial brasileiro de grãos, a presença de grãos quebrados é considerada fator de depreciação da qualidade em um lote (Brasil, 1996b). Já no padrão de classificação americano, o principal critério para a classificação é o peso volumétrico (peso hectolítrico), seguido pela avaliação visual dos grãos danificados, quebrados e impurezas, onde são enquadrados em Tipos de 1 a 5 (USDA, 2010). Carvalho et al. (2004) observaram aumento na porcentagem de grãos quebrados, perda de peso e maior susceptibilidade à quebra, à medida em que aumentaram a temperatura de secagem e o tempo de armazenamento. Os autores também verificaram que o peso dos grãos diminui com o aumento destas variáveis. Na classificação padrão de grãos de milho, são considerados como defeitos somente grãos quebrados, não sendo considerados os grãos trincados. Têm indústrias que possuem padrões de tolerância próprios para realização do desconto. No entanto, a grande maioria pratica uma tolerância máxima para grãos trincados de 40%, e para grãos quebrados 6 a 8% no máximo (Lazzari et al., 2001). Dessa forma, tanto a quantidade de grãos trincados como a de grãos quebrados são fatores de qualidade de importância na comercialização dos grãos de milho.

25 Qualidade Sanitária do Milho A associação fúngica tem sido apontada como uma das principais causas da perda da qualidade de grãos e sementes, durante o plantio e colheita, bem como no armazenamento. Entre os danos causados pelos fungos aos grãos estão a diminuição do poder germinativo, o emboloramento visível, a descoloração, o odor desagradável, a perda de matéria seca, o aquecimento, o cozimento, mudanças químicas e nutricionais, além da produção de compostos tóxicos, as micotoxinas (Lazzari, 1997; Almeida et al., 2000). Essa contaminação pode fazer com que os grãos tornem-se impróprios para o consumo humano e animal, resultando em grandes perdas econômicas. Os fungos presentes nos grãos são classificados conforme suas exigências de água em dois grupos: fungos de campo e fungos de armazenamento. Os primeiros colonizam as sementes ainda no campo e necessitam de elevada umidade relativa do ar (90%) e elevados teores de água nos grãos (20% a 21%) para o seu desenvolvimento. Nesse grupo, predominam as espécies dos gêneros Alternaria, Cladosporium, Helminthosporium e Fusarium. Quanto aos fungos de armazenamento, requerem umidades, entre 13 e 18%, sendo pouco frequentes durante o crescimento da planta no campo e nos grãos recém-colhidos. Nesse grupo, encontram-se os gêneros Aspergillus e Penicillium sendo os principais (Lazzari, 1997; Pinto, 2005; Embrapa, 2007). No entanto, essa classificação não é apropriada aos trópicos úmidos, uma vez que determinadas espécies pertencentes aos gêneros Aspergillus e Penicillium, anteriormente consideradas como fungos de armazenamento, podem ocorrer antes da colheita e produzir micotoxinas (Lazzari, 1997). A invasão fúngica é responsável por causar muitas doenças e severos danos em grãos de milho. Essa invasão ocorre em duas condições principalmente: na fase de pré-colheita, causando danos como podridões de espigas com a formação de grãos ardidos e em pós-colheita dos grãos durante o beneficiamento, armazenamento e transporte dos grãos mofados

26 24 ou embolorados. Dentre os fungos que causam danos no milho, como podridões e consequentemente grãos ardidos destacam-se as espécies dos genêros: Fusarium, Aspergillus, Penicillium, Cladosporium, Cephalosporium e Stenocarpella (Pinto, 2005; Embrapa, 2007). São considerados grãos ardidos, grãos atacados por patógenos e/ou que sofreram algum tipo de injúria que ocasionou a alteração de cor, fermentação em toda área do germe ou em qualquer outra parte do endosperma (Brasil, 1996). No entanto, em termos fitopatológicos, apenas grãos danificados por fungos são considerados ardidos, os quais são caracterizados por sintomas de descoloração e estrias brancas no pericarpo (Pinto, 2005). Os grãos ardidos representam uma perda para os produtores, uma vez que os armazéns que os recebem descontam seu peso do total a ser pago. A estimativa de grãos ardidos é realizada por amostragens e de análises visuais no momento da entrega do lote de grãos. Além disso, a porcentagem de grãos ardidos, juntamente com a de mofados e brotados é utilizada para classificação do milho em Tipo 1 (até 3%), Tipo 2 (6%) e Tipo 3 (10%) (Brasil, 1996b). Em casos extremos, pode ocorrer a recusa de um lote por parte do armazém, uma vez que o mercado consumidor está cada vez mais atento quanto à qualidade do produto. Em algumas agroindústrias, o limite máximo tolerado é de 6% para grãos ardidos em lotes comerciais de milho (Pinto, 2005; Embrapa, 2007). Diversos levantamentos, realizados no Brasil com grãos de milho e produtos derivados quanto à presença de fungos toxigênicos, apontaram a predominância dos fungos do gênero Fusarium, Aspergillus e Penicillium (Marcia e Lazzari, 1998; Almeida et al., 2000; Dilkin et al., 2000; Tanaka et al., 2001; Santin et al., 2004; Marques et al., 2009) Micotoxinas (Aflatoxinas) As micotoxinas são metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos filamentosos, que quando ingeridos, são prejudiciais à saúde humana e animal. Os principais fungos toxigênicos pertencem aos gêneros

27 25 Aspergillus, Penicillium e Fusarium (Mallmann e Dilkin, 2007). No Brasil os relatos de fungos toxigênicos em alimentos, em particular de maior prevalência no milho apontam a predominância dos fungos dos gêneros Fusarium, Aspergillus e Penicillium (Sweeney e Dobson, 1998; Kawashima e Soares, 2006; Kumar et al., 2008). Essa prevalência pode ser evidenciada por Orsi et al. (2000), quando analisaram 195 amostras de três híbridos de milho recém-colhidos e armazenados, provenientes do município de Ribeirão Preto, verificando a predominância do gênero Fusarium, seguido dos gêneros Penicillium e Aspergillus. A contaminação de um substrato pelos fungos toxigênicos, pode ocorrer nas fases de cultivo, pré-colheita, transporte, processamento e armazenamento (Lazzari, 1997; Scussel, 1998). Os fatores que favorecem principalmente o crescimento desses fungos e a produção de micotoxinas em cereais armazenados são: alta umidade relativa do ar, teor de água do substrato e temperatura de armazenamento (Mallmann e Dilkin, 2007). Os mesmos autores colocaram que a interação desses fatores associados às dificuldades de colheita no estágio correto de umidade e maturação; o transporte de grãos por períodos muito longos com teores elevados de água e longas filas de espera dos caminhões transportadores na porta de secadores tem propiciado a proliferação de fungos. É importante ressaltar que a presença dos fungos toxigênicos necessariamente não implica na produção de micotoxinas, as quais estão intimamente relacionadas à capacidade de biossíntese do fungo e das condições ambientais predisponentes. Da mesma forma, a presença de toxinas não necessariamente implica na presença do fungo produtor, pois apresenta grande estabilidade em grãos, mesmo após extinção do fungo produtor (Pinto, 2005). Já foram identificadas mais de quinhentas micotoxinas, entretanto as de maior importância para a agricultura, responsáveis pelos maiores índices de contaminação de grãos, sementes e outros alimentos são: as aflatoxinas produzidas por fungos do gênero Aspergillus como A. flavus e A. parasiticus; as ocratoxinas produzidas por fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium

28 26 e as fusariotoxinas que possuem como principais representantes os tricotecenos, zearalenona e as fumonisinas, produzidas por diversas espécies do gênero Fusarium (Scussel, 1998; Pinto, 2005; Mallmann e Dilkin, 2007). No Brasil, a micotoxina de maior importância devido sua alta toxidade e contaminação de alimentos são as aflatoxinas. São conhecidas mais de vinte substâncias do grupo das aflatoxinas, porém as mais comuns nos alimentos são B 1, B 2, G 1 e G 2, encontradas principalmente no milho, amendoim, sementes de algodão e castanhas diversas, sendo a B 1 a de maior prevalência e também a mais tóxica do grupo (Lazzari, 1997; Scussel, 1998; Mallmann e Dilkin, 2007). Os fatores determinantes para o crescimento de fungos do gênero Aspergillus e a produção de aflatoxinas em cereais armazenados são: umidade relativa de 80 a 85%, com teor de água de 17% nos cereais e temperatura de 24 a 35ºC (Dilkin et al., 2000). No milho, esse fenômeno ocorre a partir de um teor de água de 17,5% a 18,5%, com temperatura ótima para sua produção máxima entre 25 a 27ºC. Nessas condições a produção de aflatoxinas inicia-se em 24 horas (Lazzari, 1997). A ocorrência de micotoxinas em alimentos e seus derivados não é um problema restrito apenas a países em desenvolvimento. Essas afetam o agronegócio de muitos países, interferindo ou até mesmo impedindo a exportação, reduzindo a produção animal e agrícola e, em alguns países, afetam também a saúde humana (Leung et al., 2006). De acordo com a International Agency for Research on Cancer IARC, as aflatoxinas estão entre os mais importantes carcinógenos conhecidos, sendo classificadas na Classe 1 dos carcinógenos humanos (IARC, 1993). No Brasil, os limites máximos de micotoxinas tolerados em alimentos foram estabelecidos pela resolução n 7, de 18 de fevereiro de Para aflatoxinas em grãos de milho o Ministério da Saúde - ANVISA e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, estabelecem o limite máximo (B 1 +B 2 +G 1 +G 2 ) de 20 µg.kg -1 em alimentos destinados ao consumo humano. Em relação à presença de aflatoxinas em ingredientes para

29 27 formulação de rações, o máximo permitido pelo MAPA é de 50 µg.kg -1. Esse limite é comparável aos estabelecidos por outros países e recomendado pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO, 2003). Diversos trabalhos realizados no Brasil e no exterior demonstraram um elevado número de amostras de milho contaminadas com micotoxinas, sendo as fumonisinas e aflatoxinas de maior ocorrência (Kawashima e Soares, 2006; Kumar et al., 2008). Essa contaminação pode ser evidenciada em avaliações que foram realizadas pelo LAMIC (Laboratório de Análises Micotoxicológicas), durante os anos de 1994 a Durante esse período, de amostras de milho analisadas, 50,3% foram positivas para aflatoxinas, com média de contaminação de 12,2 µg.kg -1 (Mallmann e Dilkin, 2007). Farias et al. (2000) avaliaram 70 amostras de milho armazenado quanto à contaminação fúngica e o potencial toxigênicos de espécies do gênero Aspergillus. Nessas amostras os fungos de maior incidência pertenciam aos os gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium, com porcentagens de contaminação que variaram entre 0 e 100%. A espécie predominante foi a A. flavus, onde 43% isolados sintetizaram aflatoxinas B 1 e B 2, 11,8% sintetizaram B 1, 4,1% sintetizaram B 1 e G 1, 1,7% sintetizaram B 1, B 2 e G 1 e em 3,5% não foram detectadas a síntese de aflatoxina. Ao analisarem 227 amostras de alimentos provenientes do Distrito Federal, Caldas et al. (2002) verificaram que das 60 amostras de milho em grão avaliadas, 60% apresentou contaminação por aflatoxinas. Os autores ainda constataram que aflatoxina B 1 foi detectada em todas as amostras. No comércio das cidades de Maringá, Paraná e São Paulo foram avaliadas 121 amostras de alimentos à base de milho, quanto à ocorrência de aflatoxinas. Dessas amostras, três (2,5%) foram positivas para aflatoxina B 1 (8 a 59 µg.kg -1 ), duas (1,7%) para aflatoxina B 2 (2,4 µg.kg -1 ), uma (0,8%) para ocratoxina A (64 µg.kg -1 ) e uma (0,8 %) para zearolenona (448 µg.kg -1 ). A maior freqüência de amostras positivas e também a maior concentração de aflatoxina B 1 foi encontrada nas amostras de pipoca (8,3%, 59 µg.kg -1 ) (Sekiyama et al., 2005).

30 28 Kawashima e Soares (2006) avaliaram 74 amostras de produtos a base de milho provenientes do comércio de Recife, quanto a presença das aflatoxinas B 1 +B 2 +G 1 +G 2. Os autores verificaram que cinco amostras continham aflatoxina B 1 e a concentração máxima encontrada foi 20 µg.kg -1, duas amostras ultrapassaram limite permitido de 20 µg.kg -1 para a somatória das aflatoxinas B 1, B 2, G 1 e G 2 com 23,3 µg.kg -1. Almeida et al. (2009) estudaram 80 amostras quanto a ocorrência de aflatoxinas (AFs) em milho destinado à alimentação de aves no Estado da Bahia. Os resultados revelaram que 10% amostras estavam contaminadas, com níveis variáveis de 1 a 5 µg.kg -1. Ao analisar a distribuição de aflatoxinas nos grãos de milho contaminados, após uma segregação visual de defeitos, Piedade et al. (2002) verificaram que o grupo de grãos com defeitos (brotados, ardidos, carunchados, quebrados, mofados e chochos) apresentaram 84% de contaminação por aflatoxinas do total de grãos. O nível de contaminação nos grãos com defeitos variou de 23 a 1365 µg.kg -1, já nos grãos sem defeitos variaram de não detectados a 125 µg.kg -1, com a maioria das amostras apresentando níveis até 20 µg.kg -1. Gloria et al. (2004) avaliaram a distribuição da ocorrência de aflatoxinas em quatro frações de amostras de milho separadas de acordo com o padrão oficial de classificação do milho quanto aos defeitos, para enquadramento em tipo. A fração que continha grãos ardidos, mofados, queimados e brotados apresentou o nível mais alto de aflatoxinas. No entanto, observaram que o número de amostras com nível de contaminação acima daquele permitido pela legislação brasileira (20 µg.kg -1 ) foi o mesmo para os tipos qualitativos 2, 3 e AP (abaixo do padrão), e que duas amostras classificadas como tipo 1 apresentaram contaminação de 380 µg.kg -1 e 146 µg.kg -1.

31 29 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Área de Estudo A pesquisa foi desenvolvida com grãos de milho colhidos nas safras de 2009 e O milho foi coletado nas quatro regiões do Estado de Mato Grosso, Norte, Sul, Leste e Oeste, nos quatro principais municípios de cada uma, de acordo com sua importância em área plantada, produção e produtividade a partir de dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Companhia Nacional de Abastecimento CONAB. Na região Norte foram os municípios de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop; na região Centro Sul: Campo Verde, Primavera do Leste, Alto Taquari e Jaciara; e na região Leste (Vale do Araguaia), Canarana, Querência, Nova Xavantina e Gaúcha do Norte. Para a região Oeste (Médio Norte) foram avaliados apenas os municípios de Sapezal e Campos de Júlio, durante a safra 2009, em função de problemas de amostragem. Já na safra 2010, foram avaliados os municípios de Sapezal, Campos de Júlio e Campo Novo do Parecis. 3.2 Coleta e Preparo das Amostras Em cada um dos municípios, foram realizadas coletas de amostras de 5 kg de grãos de milho limpo e seco, provenientes das Unidades Armazenadoras UA selecionadas de cada local, de acordo com as normas estabelecidas pelo MAPA.

32 30 O critério utilizado para seleção das unidades armazenadoras foi baseado na capacidade estática média das unidades de cada município por região, onde se enquadraram na faixa de a (t). Esses grãos de milho foram coletados nas UA um mês após a colheita, onde já haviam passado pelas etapas de limpeza e secagem. As amostras foram devidamente identificadas e acondicionadas em sacos, contendo a data e o local da coleta para envio ao laboratório. No laboratório essas amostras permaneceram armazenadas em câmara seca com temperatura de 17 ± 3 C, até o momento da realização de cada análise. 3.3 Delineamento Experimental O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 14 x 3, sendo 14 municípios e três unidades armazenadoras de cada município, totalizando 42 tratamentos, com três repetições para safra Para safra 2010, foi utilizado o esquema fatorial 15 x 2, totalizando 30 tratamentos, com três repetições Qualidade Física Para compor o dado de cada repetição estatística foram realizadas as repetições de cada análise e depois feita à média aritmética Teor de água Foi realizado com três subamostras de 5 g de grãos de milho, para cada repetição, utilizando o método de estufa 105 ± 3 C, durante 24 h (Brasil, 2009) e o resultado expresso em base úmida Massa específica Foi obtida a partir da determinação do peso hectolitro, em balança hectolítrica com capacidade de ¼ de litro, utilizando três subamostras para cada repetição. Os resultados obtidos em kg/hl foram transformados e

33 31 expressos em kg/m 3 (Brasil, 2009). Após a transformação os valores de massa específica verificados foram corrigidos para o menor teor de água encontrado nas amostras de cada safra Classificação física Foi realizada com base no Padrão de Qualidade do MAPA para grãos de milho, estabelecido pela Portaria nº 845 de 08/11/1976 e Portaria nº 11 de 12/04/1996 (Brasil, 1976; 1996b). Três amostras de 1 kg de cada tratamento foram homogeneizadas e divididas para se obter uma subamostra de trabalho de 250 g cada. Essas amostras de trabalho passaram pela peneira de crivo circular de 5 mm de diâmetro, para a separação das matérias estranhas, impurezas e fragmentos e, pesagem e cálculo da porcentagem para cada variável. A soma dessas variáveis foi utilizada para o enquadramento em tipo (Quadro 1 e Figura 1). Os grãos e os pedaços de grãos de milho que ficaram retidos na peneira foram separados conforme os seguintes defeitos em: mofados, ardidos e brotados, quebrados, chochos e imaturos, carunchados, fermentados até ¼ e prejudicados por diferentes causas (Figura 2). Esses foram pesados isoladamente e anotados. As massas obtidas para cada um foram transformadas em porcentagem. QUADRO 1. Enquadramento do milho em tipo de acordo com Brasil (1976 e Tipo 1996b). Grau de umidade (%) Tolerâncias máximas (%) Matérias estranhas e impurezas (%) Total (%) Avariados Máximo de Ardidos e Brotados (%) 1 14,5 1, ,5 2, ,5 3, *A.P. > 14,5 (a serem especificados em cada caso) * A.P. Abaixo do Padrão

34 32 Amostras de trabalho Determinação do Tipo (Amostra de 250 g) Peneira de crivo circular de 5,0 mm Separar fragmentos pedaços de grãos sadios que vazaram pela peneira Separar as matérias estranhas e impurezas que ficaram retidas na peneira e juntar às que vazaram pela peneira Pesar, somar os dois resultados e fazer o enquadramento em Tipo. Separar os defeitos Fermetandos até ¼; Chochos; Carunchados; Prejudicados por diferentes causas; Quebrados Mofados; Ardidos; Brotados Pesar e enquadrar em Tipo Fazer o enquadramento final do milho FIGURA 1. Procedimentos de classificação do milho.

35 33 Matérias estranhas e impurezas Fragmentos Mofados Ardidos Brotados Fermentados até ¼ Carunchados Chochos e imaturos Prejudicados por diferentes causas Quebrados FIGURA 2. Defeitos dos grãos ou pedaços de milho conforme as Portarias do Ministério da Agricultura nº 845 de 08/11/1976 e nº 11 de 12/04/1996b.

36 Qualidade Sanitária Incidência de fungos A detecção fúngica foi determinada pelo teste de sanidade através do método de incubação em papel filtro (Blotter Test) segundo a metodologia proposta por Neergaard (1985), modificada, com restrição hídrica (Machado et al., 2003). Foram utilizadas oito subamostras de 25 grãos. Esses grãos foram desinfectados superficialmente com hipoclorito de sódio a 2%, por dois minutos e, logo em seguida lavados em água destilada. Após a assepsia, os grãos foram colocados de forma equidistante, em placas de Petri, contendo duas folhas de papel de filtro umedecidas com solução de cloreto de sódio (NaCl), com potencial hídrico de 1,0 MPa, sendo todo o material utilizado foi previamente esterilizado. Em seguida, as placas foram incubadas em temperatura de 25 ± 2 C, por sete dias, na câmara de germinação. Após esse período, realizou-se a identificação dos gêneros de fungos com auxílio de microscópio estereoscópico e/ou biológico e quantificação da sua incidência em porcentagem Análise de micotoxinas (aflatoxinas) Para quantificação das aflatoxinas (B 1 +B 2 +G 1 +G 2 ), amostras de 0,5 kg de grãos de milho coletadas em cada unidade armazenadora foram encaminhadas para o Laboratório SAMITEC (Instituto de Soluções Analíticas Microbiológicas e Tecnológicas - RS), credenciado pelo MAPA. A presença de aflatoxinas nos grãos de milho foi determinada pela metodologia automatizada de extração e purificação em fase sólida e derivação para aflatoxinas com auxílio de um sistema de extração em fase sólida e processamento automatizado de amostras (ASPEC XL), acoplado a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) conforme publicado por Mallmann et al. (2000). A extração foi realizada juntando-se 50 gramas de amostra moída com 100 ml de acetonitrila/água por 5 minutos em liquidificador a rpm.

37 35 Após filtrou-se a solução em papel filtro n. 4 e secou 5 ml com vácuo a 65 C em tubo de ensaio. Redilui-se o substrato com 500 l de acetonitrila/água (84:16 v/v) e levou ao ASPEC XL programado para realizar a clarificação das amostras. Para clarificação foram realizadas as seguintes etapas.: 1) Aspirou-se 500 l do tubo de ensaio; 2) Filtrou-se em cartucho de 6 ml com 300 mg da associação de adsorventes de fase reversa, exclusão e troca iônica (deriva as toxinas); 3) Juntou 100 l da amostra com 350 l de TFA (água/ácido trifluoracético/ácido acético glacial (7:2:1 v/v/v) em rack climatizado com temperatura de 65 C por 9 minutos; 4) Resfriamento foi realizado por 3 minutos em temperatura ambiente; 5) Injeção de 100 l para cromatografia. Na análise por CLAE os parâmetros empregados foram: fase móvel composta de água/metanol/acetonitrila (77:21:2 v/v/v) com fluxo de 1 ml por minuto; coluna cromatográfica RP C18 5 (150 X 4,6 mm) em temperatura constante de 45 C e detecção sob fluorescência com comprimento de onda de 365 e 455 nm para excitação e emissão, respectivamente. O registro cromatográfico era computadorizado e integrado pelo programa Borwin. A identificação das toxinas foi realizada pelo tempo de retenção e a quantificação realizada pela área das toxinas. A eluição da AfG1, AfB1, AfG2 e AfB2 ocorreu aos 5, 7, 12 e 17 minutos, com limites de quantificação de 0,7; 0,4; 1,3 e 0,4 µg.kg -1 e coeficiente de recuperação de 101,2; 93,2; 58,9 e 63,2%, respectivamente. 3.6 Análise Estatística Os dados obtidos foram submetidos aos testes de Lilliefors (5%), para verificar se os valores seguiram a distribuição normal e de Cochran e Bartlett (5%), para verificar a homogeneidade de variâncias. Quando necessário foi realizada a transformação dos dados para (x + 1). As médias foram

38 36 submetidas à análise de variância e comparadas pelo teste de Scott & Knott a 5% de probabilidade utilizando o software SAEG Dados Meteorológicos Os dados de precipitação (mm) e temperatura ( C) foram obtidos da Embrapa Informática Agropecuária em estações metereológicas nos locais de coleta avaliados ou em estações próximas aos mesmos. Referem-se ao período da cultura a campo e correspondem à média dos meses de fevereiro a junho da safra 2009 e safra 2010 (Agritempo, 2011). Calculou-se para o período os valores médios de temperatura e o acumulado total de precipitação. QUADRO 2. Precipitação e temperatura média dos municípios de coleta do milho em Mato Grosso, safra 2009 e Precipitação (mm) 2009 Precipitação (mm) 2010 Temperatura média (ºC) Temperatura média (ºC) Municípios Lucas do Rio Verde 1362,3 1170,7 27,0 27,4 Nova Mutum 536,7 510,3 25,4 25,6 Sinop 545,1 150,4 25,3 25,9 Sorriso 375,2 1259,3 25,8 24,2 Canarana 1347, ,6 26,6 Gaucha do Norte 520,9 955,3 23,4 23,7 Nova Xavantina ,1 26,0 26,4 Querência 690,7 200,3 25,7 26,5 Alto Taquari 744,2 529,4 22,0 22,3 Campo Verde 973,9 144,1 23,3 23,7 Jaciara 486,8 1195,3 26,5 26,9 Primavera do Leste 700,8 1118,4 25,3 25,5 Sapezal 293, ,4 25,5 Campos de Julio 1266,1 1481,7 23,3 23,4 Campo Novo do Parecis 312,3 1176,4 22,8 23,4 Fonte: Agritempo, 2011.

39 37 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Qualidade Física O teor de água das amostras de milho da safra 2009 variou de 8,7% a 11,5% (Tabela 1) e de 7,3% a 11,1% para as amostras da safra 2010 (Tabela 2). Esses valores encontram - se na faixa admitida pela classificação oficial que é de no máximo 14,5% (Brasil, 1976; 1996b), e compatíveis com os teores recomendados para o armazenamento seguro do milho que são 13% a 14%, sem risco de deterioração por um ano e de 12% por um período superior a um ano (Lazzari, 1997). Teores de água inferiores a 14% são seguros para a armazenagem, pois desfavorecem o crescimento fúngico e produção de micotoxinas, conforme verificado por Almeida et al. (2009). Os autores observaram que o controle de qualidade, adotado por duas empresas de ração destinado à alimentação de aves no Estado da Bahia em receber amostras com teor de água de no máximo de 13%, permitiu armazenamento seguro até o momento do processamento dos grãos, onde os níveis de aflatoxinas encontrados nas amostras (1µg.kg -1 a 5 µg.kg -1 ) eram baixos quando comparado com o permitido pela legislação (50 µg.kg -1 ).

40 38 TABELA 1. Características físicas de grãos de milho provenientes de municípios de Mato Grosso, safra Municípios Teor de água* (%) Massa Específica* (kg/m 3 ) Defeitos (%) Ardidos* Fermentados até Total de Carunchados* Quebrados* 1/4* avariados* Lucas do Rio Verde 10,8 D 765 E 0,88 C 0,56 C 3,62 C 3,55 D 9,36 E Nova Mutum 10,4 F 771 C 0,68 D 0,94 B 1,40 D 3,75 D 7,64 F Sinop 10,8 D 755 G 1,27 B 0,37 D 1,15 E 7,45 B 11,10 D Sorriso 10,2 G 772 C 0,92 C 0,92 B 0,36 E 3,47 D 6,31 G Canarana 10,7 E 739 H 0,98 C 0,48 C 13,76 A 3,92 D 19,93 A Gaúcha do Norte 8,7 H 769 D 0,71 D 0,25 D 0,78 E 10,61 A 13,27 C Nova Xavantina 10,8 D 783 A 1,28 B 0,28 D 6,23 B 5,82 C 14,25 B Querência 10,4 F 769 D 1,05 C 1,54 A 2,06 D 1,30 G 7,00 G Alto Taquari 11,0 C 767 E 0,58 D 1,02 B 0,46 E 3,69 D 7,82 F Campo Verde 11,3 B 758 E 0,49 E 0,33 D 0,74 E 6,10 C 8,44 F Jaciara 11,5 A 785 A 0,81 D 0,68 C 1,05 E 2,42 F 5,15H Primavera do Leste 10,3 F 774 C 0,30 E 0,53 C 0,97 E 3,69 D 5,95 H Sapezal 10,6 E 772 C 1,20 B 0,49 C 0,22 E 2,87 E 5,97 H Campos de Julio 10,8 D 779 B 2,53 A 0,64 C 0,77 E 3,66 D 8,43 F Média (%) 10, ,98 0,65 2,40 4,45 9,33 C.V. (%) 1,13 0,31 14,82 13,16 14,22 14,14 10,22 Desvio padrão 0,65 11,87 0,53 0,36 3,64 2,36 4,08 Médias seguidas pela mesma letra nas colunas não diferem entre si pelo teste de Scott & Knott a 5% de probabilidade. *O resultado de cada característica analisada por município, corresponde à média de nove repetições.

41 39 TABELA 2. Características físicas de grãos de milho provenientes de municípios de Mato Grosso, safra Municípios Teor de água* (%) Massa Específica* (kg/m 3 ) Ardidos* Fermentados até ¼* Defeitos (%) Carunchados* Quebrados* Total de avariados* Lucas do Rio Verde 9,9 A 792 A (0,40)1,18 D (1,28)1,50 B (0,00)1,00 C (1,38) 1,54 G (4,12) 2,26 I Nova Mutum 9,1 B 756 D (0,72) 1,30 C (1,01)1,40 C (0,61) 1,24 B (3,94) 2,17 E (7,37) 2,79 G Sinop 9,9 A 765 C (0,98) 1,40 B (1,02) 1,40 C (0,89) 1,04 C (5,45) 2,53 C (8,68)3,20 E Sorriso 9,8 A 778 B (0,38) 1,16 D (1,41) 1,53 B (0,23) 1,10 C (3,70) 2,15 E (6,57) 2,73 G Canarana 7,6 C 754 D (1,21) 1,47 B (1,80) 1,63 A (0,61) 1,24 B (14,66) 3,79 A (21,70) 4,71 A Gaúcha do Norte 8,9 B 770 C (0,83) 1,32 C (2,21) 1,71 A (0,12) 1,05 C (7,96) 2,96 B (14,38)3,78 B Nova Xavantina 7,3 C 760 D (0,71) 1,30 C (1,46) 1,55 B (0,68) 1,00 C (5,87) 2,61 C (10,61) 3,39 D Querência 10,2 A 791 A (0,90) 1,37 B (2,18) 1,77 A (0,46) 1,02 C (1,49) 1,57 G (5,55) 2,55 H Alto Taquari 11,1 A 784 A (0,67)1,29 C (0,93) 1,38 C (0,00) 1,00 C (2,36) 1,81 F (4,64)2,37 I Campo Verde 9,0 B 777 B (0,41) 1,18 D (0,23) 1,10 D (0,54) 1,23 B (5,83) 2,61 C (8,67) 3,09 E Jaciara 8,7 B 785 A (0,72) 1,03 E (0,23) 1,10 D (0,00) 1,00 C (1,16) 1,46 G (1,97) 1,71 J Primavera do Leste 8,3 B 768 C (0,14) 1,06 E (0,34) 1,15 D (0,13) 1,06 C (5,76) 2,57 C (7,19) 2,82 G Sapezal 9,7 A 787 A (0,98) 1,39 B (0,22) 1,10 D (1,53) 1,50 A (4,91) 2,39 D (7,94) 2,99 F Campos de Julio 10,1 A 777 B (0,56) 1,24 D (0,60) 1,25 D (0,54) 1,22 B (4,97) 2,44 D (7,49) 2,91 F Campo Novo do Parecis 8,7 B 788 A (2,19) 1,91 A (1,94) 1,65 A (0,60) 1,21B (4,95) 2,42 D (12,25) 3,59 C Média (%) 9, ,31 1,42 1,13 2,34 2,99 C.V. (%) 13,38 1,28 7,05 8,57 10,93 4,70 3,68 Desvio padrão 1,02 12,69 0,21 0,23 0,14 0,60 0,71 Médias seguidas pela mesma letra nas colunas não diferem entre si pelo teste de Scott & Knott a 5% de probabilidade. Os valores foram transformados em x + 1. Os valores reais encontram-se dentro do parêntese. *O resultado de cada característica analisada por município, corresponde à média de nove repetições

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