Situação atual e perspectivas da utilização da biomassa para a geração de energia

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1 1 Situação atual e perspectivas da utilização da biomassa para a geração de energia M. A. Brand, UNIPLAC; M. D. Neves, TRACTEBEL ENERGIA Resumo- Este trabalho consiste em um levantamento da situação atual do uso da biomassa para a geração de energia no Brasil e mundo. A partir da análise destes dados foi feita uma discussão das perspectivas futuras para o uso e otimização do uso da biomassa, principalmente em sistemas de co-geração de energia. Palavras-chave co-geração, biomassa, energia. I. INTRODUÇÃO O desenvolvimento dos renováveis tem sido mais lento que o projetado, em 1993, pelo World Energy Council (WEG) através da publicação Energy for Tomorrow s World (ETW) do ano 2000 [11] e [12]. Para os renováveis, foi esperado um aumento na energia primária total e na produção de energia elétrica. Porém, esta previsão não se concretizou em nível global. No entanto, os países em desenvolvimento são especialmente ricos no que se refere a potencialidade de recursos energéticos renováveis como biomassa, insolação solar e hídrica. No Brasil, por exemplo, 60% da energia primária vem de recursos renováveis como a hídrica e biomassa. Na América latina e Caribe os renováveis contribuem com 34% [11. [11] e [6] concordam, no entanto, que a produção de bioenergia como aquecimento, eletricidade e combustíveis líquidos representa em torno de 14% do suprimento mundial de energia primária, sendo que, em torno de 25% do uso está no paises industrializados e os outros 75% são usados nos paises em desenvolvimento. [11] acrescenta ainda que a maioria desta energia (madeira, resíduos de colheita e esterco de animais) não é de fontes sustentáveis, a menos que sejam transformadas em biomassa moderna. Porém, isto ainda representa o dobro da quantidade de energia suprida pela hidroeletricidade, e aproximadamente seis vezes a quantidade suprida pelos novos renováveis. Segundo [9], em se tratando somente da biomassa, esta tem sido usada de forma crescente no mundo como insumo energético; muito mais para usos finais como energia térmica, mas já de forma importante como geradora de energia elétrica, e de forma também crescente como origem de combustíveis líquidos (etanol). A biomassa tradicional e os novos renováveis modernos representam uma importante parte do suprimento de energia Este trabalho foi apoiado financeiramente pela empresa Tractebel Energia, Universidade do Planalto Catarinense UNIPLAC. M.A. Brand, trabalha na UNIPLAC e UDESC ( martha@uniplac.net) M. D. Neves, trabalha na Tractebel Energia ( mneves@tractebelenergia.com..br) total primária. Em 1990 do total de 8,8 Gtoe (Gigatoneladas equivalente de petróleo) aproximadamente 1,1 Gtoe (12,5%) vieram destes recursos. Espera-se ter um crescimento de 4 a 7% ao ano até 2020 com relação ao novos renováveis (moderna biomassa, vento, solar, geotérmica, marés pequenas hidroelétricas) [12]. Porém, a previsão do [11] é de que a contribuição dos recursos naturais tradicionais não comerciais (principalmente biomassa e resíduos) permaneça com as mesmas taxas atuais para o consumo anual, em Os renováveis são praticamente um suprimento de energia ilimitado se for considerado que a energia necessária para a sua produção vem do sol. Eles são também principalmente de uso doméstico ou local. O problema é que os novos renováveis não conseguem competir com os recursos de energia convencional e necessitam de grandes subsídios. Porém, isso não significa que os renováveis não devam ser incentivados para a economia de escala e para o desenvolvimento de novas tecnologias [12. Assim, este objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação da situação atual de uso de recursos renováveis, principalmente biomassa, para a geração de energia, e quais são as perspectivas futuras para o uso da biomassa para a geração de energia. II. MATERIAL E MÉTODOS Os dados levantados para as discussões realizadas neste trabalho foram buscados em dados estatísticos de órgãos nacionais, como no Ministério de Minas e Energia e publicações internacionais como as oriundas da Agência Internacional de Energia (EIA). III. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em 2020, os novos renováveis (incluindo a biomassa moderna) pode representar de 3 a 12% do total do suprimento da energia primária. Porém, se os novos renováveis crescerem significativamente o custo subjacente para isso seria enorme. Em particular, uma porção de Mtoe (energia primária) dos novos renováveis em 2020 (em torno de 2 a 3% ) seria concentrado no setor de energia elétrica, onde poderia representar TWh (energia final). Além disso, enquanto a biomassa moderna poderá ter um grande crescimento, os outros renováveis (principalmente vento, solar, geotérmico e pequenas hidroelétricas) provavelmente não terão uma expressão significativa na estratégia de diversificação na disponibilidade de energia entre agora e 2020

2 2 [12]. A biomassa moderna lentamente substituirá a biomassa tradicional nas áreas rurais em torno do mundo. Em 2020, a biomassa tradicional declinará para em torno de 20% da demanda de energia total nos países em desenvolvimento, reduzindo a ineficiência de uso [12]. Além disso, atualmente estima-se que exista no mundo (10 6 ) ha de florestas. A área média de floresta e florestamentos por habitante varia entre 6,6 ha na Oceania, 0,2 ha na Ásia e 1,4 ha na Europa. A cobertura total de biomassa florestal é em torno de 420 (10 9 ) toneladas, dos quais mais de 40% está localizado na América do Sul [6]. Estimativas feitas pela FAO, em 2000, mostram que a produção global e uso da madeira para combustível e madeira roliça alcançou aproximadamente (10 6 ) m 3 em Em torno de 55% foi usado diretamente como combustível e como lenha e em torno de 90% disto foi produzido e consumido nos paises em desenvolvimento. O remanescente, 45%, foi usado como matéria-prima industrial, porém, em torno de 40% deste se tornou resíduos em processos de transformação primária e secundária, utilizável somente para geração de energia. O potencial total de biomassa sustentável no mundo é de 100 EJ/a (a parcela de biomassa madeirável é de 41,6 EJ/a), que representa em torno de 30% do consumo de energia global hoje. Em torno de 40 EJ/a da biomassa disponível é usada para energia. Uma comparação entre o potencial disponível e o uso corrente mostra que em nível mundial, em torno de dois quintos do potencial de biomassa existente é usado, e na maioria das áreas do mundo a biomassa corrente é usada abaixo do potencial disponível [6]. Além disso, o aproveitamento da biomassa para fins energéticos reflete em vários fatores como por exemplo a sua contribuição para a diversificação das fontes de energia primária. Assim sendo, verifica-se que esta irá acarretar várias vantagens tanto em nível social, como econômico e ambiental [1]. Como se sabe, a combustão da biomassa provoca emissões de gás carbônico. No entanto, este combustível apresenta uma grande vantagem relativamente aos combustíveis fósseis, que reside no fato destas emissões serem equivalente à quantidade de gás carbônico captado pela biomassa durante seu crescimento. Verifica-se então que a combustão da biomassa representa um balanço neutro. Além disso, esta fonte de energia é menos poluente que o carvão e o petróleo, uma vez que não libera nenhum teor de enxofre para a atmosfera [1]. Outro dos aspectos positivos da utilização da biomassa está na captação dos resíduos florestais, dos locais de colheita, facilitando as operações de plantação e reduzindo os riscos de doenças nos próximos ciclos e de incêndios florestais [1]. Porém, como não poderia deixar de ser a biomassa também apresenta aspectos negativos como a baixa densidade energética, custo de exploração e transporte elevados, baixo poder calorífico, altos teores de umidade necessidade de preparação do combustível, dificuldade de manuseio devido ao combustível ter forma e tamanho variáveis [1]. No caso específico do Brasil, o país aumentou ainda mais as vantagens comparativas com o resto do mundo em termo de utilização de fontes renováveis de energia. Em 2004, 43,9% da oferta interna de energia (OIE 1 ) foi de energia renovável, enquanto que em 2002, a média mundial foi de 13,6% e nos países da OECD foi de 6% [12]. Para favorecer ainda mais este quadro, com o objetivo de diversificar a matriz energética, por meio do fomento à produção de energia eólica, de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas, foi criado o PROINFRA (Programa de Incentivo às Fontes alternativas de Energia elétrica), através da Lei 10438/02), e revisado em novembro de 2003 (AGÊN- CIA BRASIL (2004), citado por [7]. Neste programa, que é uma parceira entre os Ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente, estão previstos investimentos de R$ 8,6 bilhões, dos quais 70% financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A lei prevê a compra pela Eletrobrás da energia a ser gerada pelos produtores independentes autônomos no prazo de 20 anos (PANORAMA BRASIL (2004), citado por [8]. Neste panorama, a oferta interna de energia, no período 1970 a 2004, pode ser visto através da Figura 1. 1 OIE A oferta Interna de energia representam a energia que se disponibiliza para ser transformada (refinarias, carvoarias, etc), distribuída e consumida nos processo produtivos do País.A soma do consumo final nos setores econômicos, das perdas na distribuição e armazenamento e das perdas no processo de transformação é igual a OIE.

3 tep Ano Biomassa 1 Petróleo Hidráulica Gás natural Carvão mineral Urânio FIGURA 1 OFERTA INTERNA DE ENERGIA EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DE OFERTA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA PRIMÁRIA (BRASIL ) FONTE: ADAPTADO DE MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2005A). NOTA: BIOMASSA 1 = INCLUI LENHA, LIXÍVIA, CARVÃO VEGETAL, PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇUCAR (BAGAÇO E ÁLCOOL ETÍLICO), OUTROS RESÍDUOS VEGETAIS E OUTRAS FONTES RENOVÁVEIS. Os países com elevada geração de eletricidade de origem térmica apresentam perdas de transformação e distribuição entre 25 a 30% da OIE. No Brasil, estas perdas são de apenas 7%, dada a alta participação da geração hidráulica. Esta vantagem, complementada por grande utilização de biomassa, faz com que o Brasil apresente baixa taxa de emissão de CO 2, de 1,62 tco 2 /tep, pela utilização de combustíveis, quando comparada com a média mundial, de 2,32 tco 2 /tep. A distribuição da oferta interna de energia pode ser visualizada na Figura 2 [12]. % de participação na oferta interna de energia 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 Biomassa Hidráulica e eletricidade Urânio Carvão mineral Fonte de energia Gás natural Petróleo e derivados Mundo Brasil FIGURA 2 COMPARAÇÃO DA OFERTA INTERNA DE ENERGIA POR FONTE NO BRASIL E MUNDO FONTE: ADAPTADO DE MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2005B). Segundo o [11], o consumo de eletricidade cresceu 5,1% no agregado, com o destaque para o setor industrial. A atividade industrial foi a maior responsável pelo aumento no consumo final de energia de 1970 a A participação do setor aumentou de 27,7% em 1970 para 37,8% em Em relação a 2003, o consumo de energia no setor industrial aumentou de 68, tep para 72, tep, representando um aumento de 5,3%. O consumo de energia elétrica cresceu 7,1% neste setor no período, elevando sua participação no total do setor industrial de 20,2% para 20,5%. Já o consumo pelo setor industrial do agregado biomassa, que inclui lenha, lixívia, carvão vegetal, produtos da cana-de-açucar (bagaço e álcool etílico), outros resíduos vegetais e outras fontes renováveis, cresceu 8,4% no ano de 2004, elevando sua participação de 37,9% para 38,9% no total do setor industrial [11]. No consumo final de energia, no que diz respeito à biomassa, o setor industrial responde com cerca de 60% do consumo (inclui o uso de bagaço de cana na produção de álcool), e o residencial com cerca de 16%, são os principais consumidores. Em seguida vem o setor de transporte com 12% em razão da utilização do álcool carburante. O alto

4 4 incremento do uso industrial de biomassa, na primeira metade da década de 80, se deve ao carvão vegetal, em substituição ao óleo combustível; ao bagaço de cana utilizado na produção de álcool e à expansão da siderurgia a carvão vegetal. O consumo de biomassa nos setores residencial e a- gropecuário cai em razão da menor utilização da lenha [12]. O consumo final de energia por setor, de biomassa pode ser visto na Tabela 1. TABELA 1 CONSUMO FINAL DE ENERGIA. EVOLUÇÃO DO CONSUMO FINAL DE BIOMASSA E DA PARTICIPAÇÃO DO CONSUMO POR SETOR NO TOTAL DE BIOMASSA ( BRASIL ) Setor Unidade Setor energético % 0,3 5,7 16,6 13,6 14,8 14,1 Residencial % 58,5 45,0 21,3 17,2 17,0 16,2 Comercial e público % 0,7 0,7 0,4 0,3 0,3 0,3 Agropecuário e outros % 14,8 9,2 5,4 4,0 4,0 4,0 Transporte % 0,4 4,1 14,5 14,3 11,7 12,2 Industrial total % 25,3 35,3 41,8 50,5 52,2 53,2 Total 10 6 tep 33,32 35,11 40,39 40,64 49,68 52,84 Parcela dos energo intensivos 1 no consumo final total % 4,7 12,8 18,8 20,7 19,6 20,5 no consumo industrial total % 18,7 36,2 45,1 40,9 37,6 38,5 FONTE: ADAPTADO DE MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2005A). NOTAS: 1 SETORES ENERGO INTENSIVOS SÃO: CIMENTO, METALURGIA, QUÍMICA E PAPEL E CELULOSE. NA BIOMASSA ESTÁ INCLUÍDO LENHA, LIXÍVIA, CARVÃO VEGETAL, PRODUTOS DE CANA-DE-AÇUCAR (BAGAÇO E ÁLCOOL ETÍLI- CO), OUTROS RESÍDUOS VEGETAIS E OUTRAS FONTES RENOVÁVEIS. O crescimento da auto-produção de energia elétrica nos 10 anos entre 1994 e 2004 significou uma taxa média de crescimento de 13,1% aa, enquanto, no mesmo período, o consumo total de energia elétrica apresentou uma taxa de crescimento de 3,7% aa. As fontes primárias utilizadas nas centrais elétricas de auto-produção que apresentaram maior crescimento no período destes 10 anos foram o gás natural e a energia hidráulica. Também foram importantes o crescimento da biomassa, em particular o bagaço de cana, e dos gases industriais, conforme a Tabela 2 e Figura 3 [11]. %04 5 TABELA 2 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA AUTO-PRODUÇÃO. EVOLUÇÃO DA AUTO-PRODUÇÃO SEGUNDO A FONTE PRIMÁRIA (BRASIL ) %04/03 3 %aa 04/94 4 Auto-produção total de energia elétrica , , ,3 8,1 10,3 _ (GWh) Derivados de petróleo , , ,7 10,2 2,1 10,2 Gás natural 479, , ,9 13,5 25,3 12,1 Carvão mineral 2 346,7 244,3 447,2 83,1 2,6 1,2 Biomassa 5.387, , ,1 4,9 8,8 32,9 Lenha 666,1 625,7 659,6 5,4-0,1 1,7 Lixívia 2.165, , ,5 8,7 6,9 11,1 Bagaço-de-cana 2.313, , ,9 2,5 11,7 18,4 Outras fontes de biomassa 241,5 592,2 629,0 6,2 10,0 1,7 Gás natural , , ,7 7,4 10,6 11,4 Hidráulica 3.238, , ,8 7,7 14,2 32,2 FONTE: MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2005A). NOTAS: 1 DERIVADOS DE PETRÓLEO INCLUI GÁS REFINARIA. 2 CARVÃO MINERAL INCLUI ALCATRÃO 3 VARIAÇÃO DO PARÂMETRO ENTRE OS ANOS DE 2003 E DE TAXA MÉDIA DE CRESCIMENTO AO ANO QUE REPRODUZ VARIAÇÃO DO PARÂMETRO ENTRE OS ANOS DE 1994 E DE PARTICIPAÇÃO DO PARÂMETRO NO TOTAL DO ANO DE GÁS INDUSTRIAL INCLUI GÁS DE ALTO FORNO E DE ACIARIA E ENXOFRE

5 5 % de geração em centrais elétricas autoprodutoras (TWh) 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0, Biomassa 1 Derivados de petóleo Hidráulica Gás natural Carvão mineral Outros Ano FIGURA 3 TOTAL DA GERAÇÃO EM CENTRAIS ELÉTRICAS AUTO-PRODUTORAS (EXCLUINDO A CONTRIBUIÇÃO DAS CENTRAIS DE SERVIÇO PÚBLICO) PARTI- CIPAÇÃO DO TOTAL DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE CADA FONTE FONTE: ADAPTADO DE MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2005A). Através da Tabela 2 e Figura 3, pode-se perceber que a biomassa teve a maior participação no total de energia autoproduzida no ano de 2004, apesar do valor de 32,9% representar a somatória de lenha, lixívia, bagaço-de-cana e outras fontes. A capacidade instalada de geração de energia elétrica em centrais elétricas auto-produtoras atingiu os MW em 2004, representando 7,3% da capacidade instalada de geração de energia elétrica do país. Destes, MW são de centrais termoelétricas, equivalente a 23,9% da capacidade instalada de geração em centrais termoelétricas, e MW em centrais hidroelétricas, equivalente a 2,3% da capacidade instalada de geração em centrais hidroelétricas [11]. Enquanto a capacidade instalada de geração de energia e- létrica total cresceu 4,7% entre 2003 e 2004, passando de 86,51 GW para 90,73 GW, a capacidade instalada de geração de energia elétrica em centrais elétricas auto-produtoras cresceu 6,5%, passando de 6,22 GW para 6,63 GW [11]. Baseado nos dados do MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA [11], a biomassa está tendo participação na autoprodução de energia elétrica nos setores de celulose e papel e em outros setores, sendo que nos setores metalúrgico e químico seu uso vem decrescendo. Porém, dentro dos inicialmente mencionados, no setor de celulose e papel a geração a partir de termoelétricas é a mais representativa e dentro desta a biomassa tem maior participação. Em outros setores o uso de biomassa, também em sistemas de termoelétricas, vem crescendo nos últimos anos. Com relação à expansão mundial de energia entre o período de 1970 a 2025 prevê-se pequenas variações na estrutura de participação das fontes na oferta interna mundial de energia, comparando os dados projetados com a série histórica. O gás natural é o único energético a aumentar a participação, deslocando, principalmente, o carvão mineral. O petróleo e a energia nuclear apresentam pequena perda de participação e as fontes renováveis (hidráulica, biomassa, eólica, solar, etc) mantém a participação [11]. Utilizar uma maior quantidade de energia de biomassas (lenha, carvão vegetal, resíduos florestais, cana-de-açúcar, etc.) não constitui um retrocesso tecnológico, mas sim, uma caminhada em direção à auto-suficiência energética, a uma maior segurança quanto ao suprimento da demanda futura (algo que o gás natural, por exemplo, não nos proporciona), a uma matriz energética ambientalmente mais saudável (pois com a biomassa passamos a ciclar o CO2 diminuindo, portanto, a taxa de emissão) e, socialmente mais justa pois é uma das fontes de energia que possibilita gerar um maior número de emprego por cada R$ (real) investido. É necessário e urgente que vençamos este preconceito; a biomassa (madeira) é uma realidade energética do País e não somente uma alternativa como muitos apregoam [10]. A. Uso de biomassa para a geração de energia elétrica Segundo NOGUEIRA E MOREIRA (1997) citados por [5], a contribuição da biomassa para a produção de eletricidade em alguns países sempre foi importante. No Brasil, por exemplo, a biomassa foi o primeiro combustível utilizado em plantas termelétricas no início do século e, em 1995, a geração de eletricidade a partir de recursos bioenergéticos chegou a 6,5 TWh, com uma potência instalada superior a 2 GW e representando 30% da geração de origem térmica a 2,5% da geração total de eletricidade. Em 2001, foi estimado pela SECRETARIA TÉCNICA DO FUNDO SETORIAL DE ENERGIA [9] que a produção de energia elétrica da biomassa foi cerca de 3% da energia elétrica total: 10 TWh (1999), sendo 4,1 em co-geração na industrialização de cana, 2,9 na indústria de papel e celulose, e cerca de 3 TWh em diversas unidade utilizando resíduos agrícolas. Nos Estados Unidos, segundo WILLIAMS E LARSON (1993), a capacidade instalada de geração elétrica a partir da biomassa no início dos anos 90 era de 8,4 GW, e na mesma época o Departamento de Energia do governo dos EUA, planejava para o ano de 2000 uma capacidade instalada de 12 GW, podendo chegar, em 2030 a 100 GW (MUTANEN, 1993), citados por [5]. O uso da biomassa para a geração de energia elétrica no Brasil tem sido incrementado com a maior utilização de resíduos agrícolas e florestais. Existem no país algumas unidades de geração de energia que utilizam resíduos de madeira e

6 6 diversas estão em fase de implantação. Entre as unidades em operação destacam-se a de Cenibra, de 100 MW, em Minas Gerais e a da Aracruz Celulose, de 140 MW, no Espírito Santo [2]. Há uma clara transição dos usos envolvendo baixo nível tecnológico, como o uso da lenha para cozinhar, para processos mais avançados e classificados como modernos, que são vetores de transformações da biomassa para energia elétrica e combustíveis. No caso do Brasil, há questões importantes quanto ao uso da biomassa, a partir da constatação de que somos relativamente grandes usuários e já incorporamos comercialmente usos modernos [9]. De fato, a biomassa é reconhecida por muitos pesquisadores energéticos como uma das mais relevantes novas fontes de energia para a produção de eletricidade e, com o desenvolvimento das modernas tecnologias biotermelétricas, tende a uma crescente participação na oferta de energia (MOREIRA et al (1997), citados por [5]. IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS Inicialmente é importante ressaltar alguns pontos fundamentais que tem impacto sobre a potencialidade do uso da biomassa florestal para a geração de energia: a) a biomassa sempre teve importante participação histórica na geração de energia, e dentro desta, a madeira sempre teve lugar de destaque; b) as fontes de energia renováveis tem contribuição significativa em nível mundial e nacional no suprimento de fontes energéticas primárias e energia final; c) mesmo nas piores projeções, o uso da biomassa florestal ainda se manterá constante nos próximos anos; d) a disponibilidade de madeira para a geração de energia no mundo é muito superior ao uso atual e demanda futuros; e) os ganhos ambientais do uso da biomassa são incontestáveis quando comparado ao uso de outras fontes energéticas, inclusive, no caso de recursos florestais, pela possibilidade de uso dos resíduos gerados na floresta e indústria; f) os ganhos econômicos são significativos devido a existência de tecnologias que permitem maior eficiência energética; g) os ganhos sociais são também importantes pela geração de empregos e renda que esta fonte energética proporciona; h) as tecnologias disponíveis são adequadas ao uso otimizado e eficiente da biomassa para a geração de energia, principalmente quando se utiliza a madeira em sistemas modernos de geração, como a co-geração de energia; i) são necessários diagnósticos básicos; de mercado; políticos; econômicos e sociais relacionados ao uso da biomassa florestal para a geração de energia Dentro deste contexto, a potencialidade de uso otimizado da biomassa florestal para a geração de energia tem crescido e vem despertando a atenção do governo e principalmente de empresas ligadas ao setor de base florestal e de produção de energia, de forma cada vez mais significativa. Além disso, nos momentos em que ocorrem as crises e- nergéticas, cíclicas, que o mundo enfrenta, em função do aumento populacional, do desenvolvimento econômico e da diminuição das fontes energéticas tradicionais, aliada ao aumento do custo destas fontes, sempre existe um incentivo para o desenvolvimento tecnológico do uso de fontes alternativas de energia. Porém, nem sempre as políticas públicas são direcionadas para as potencialidades mais adequadas, muitas vezes ocorrendo o desenvolvimento de tecnologias para fontes pouco sustentáveis ou que dependem significativa de políticas governamentais de outros países, o que pode comprometer a continuidade e evolução do uso destas fontes. Apesar disso, nestas oportunidades ocorrem também acertos como o caso do álcool carburante, onde na década de 70, o incentivo ao desenvolvimento tecnológico desta fonte e- nergética tornou o Brasil líder na tecnologia e uso deste combustível, sendo este considerado hoje a nova riqueza do Brasil. Portanto, as políticas públicas são fundamentais para o desenvolvimento de uma fonte energética, porém, a existência das mesmas sem um planejamento claro de sua sustentabilidade, pode levar ao fracasso da tecnologia ou ao descrédito destas. Além disso, o caminho mais coerente a ser buscado é a diversificação da matriz energética, não menosprezando nenhuma fonte e promovendo a participação de empresas de diferentes portes (pequenas, médias e grandes) em sistemas de geração ou co-geração própria, para a auto sustentabilidade ou venda às concessionárias públicas. Neste aspecto, e em se tratando de geração ou co-geração de energia a partir da biomassa florestal, no Brasil, tem-se um caminho longo a percorrer, pois apesar da existência de tecnologia para os processos, o número de indústrias que desenvolvem equipamentos para geração ou co-geração de energia é reduzido ou especializado no uso de outras fontes, o que acarreta em dificuldades e aumento de custos na implantação e operação dos sistemas utilizando a biomassa florestal. Com relação a biomassa suas características também contribuem para a dificuldade atual de uso. A biomassa florestal pode ser divida em várias fontes, tem características físicas e químicas diferenciadas de outras fontes energéticas. Em contrapartida, tem várias alternativas de uso e de transformação em combustíveis líquidos, sólidos e gasosos. A biomassa pode ser oriunda de operações florestais (florestas energéticas; uso múltiplo; resíduos de tratos silviculturais, como poda, desbastes e corte raso); ou de operações industrias (resíduos de indústrias de transformação mecânica primária e secundária e de transformação química). Este aspecto, ao mesmo tempo que pode ser um complicador, pode também ser uma vantagem comparativa e competitiva. Complicador pela diversidade de materiais que entram nos processos de geração, o que implica na necessidade de tratamento diferenciado para a otimização do processos. Como vantagem comparativa e competitiva, pela diversidade de origem, o que amplia o número de fontes de fornecimento, variação de preços e diminuição do risco de falta de material para os sistemas de geração, em função de sazonalidade de oferta de determinados tipos de material. Com relação às características químicas e físicas, a biomassa florestal é um combustível orgânico, composto basicamente por carbono, hidrogênio e oxigênio. Porém, esta difere de outros combustíveis orgânicos como o petróleo, pois a sua composição química confere à mesma menor poder calorífico por unidade de massa. Além disso, como é oriunda de um ser vivo, o teor de umidade contido na biomassa contribui para a diminuição da energia útil. Em con-

7 7 trapartida, os baixos teores de cinza e de enxofre são vantagens quando comparada a outras fontes energéticas. Além disso, a variação granulométrica do material, quando utilizado in natura 2 é grande. Estas são algumas das características mais importantes da biomassa quando utilizada para geração de energia e que implicam na necessidade de operações de manuseio, classificação e tratamento prévio à utilização. Neste aspecto, no Brasil, ainda é mais comum o uso in natura, sendo que nos últimos anos vem crescendo o uso da madeira biquetada 3, tanto em pequenos empreendimentos com panificadoras, pizzarias, hotéis, como em indústrias. A peletização ainda é insipiente, não existindo sequer indústrias para a fabricação de equipamentos para peletizar a biomassa florestal. A energia obtida da biomassa florestal também tem ampla gama de opções. A utilização mais simples é a combustão, empregada somente para a geração de energia térmica, ou em processos de co-geração, onde duas formas de energia são produzidas a partir da mesma fonte energética e sistema. A pirólise, para a produção de carvão vegetal é outra alternativa, além de sistemas de gaseificação, onde os gases combustíveis podem ser utilizados em sistemas de cogeração ou geração direta de energia térmica, ou ainda para a obtenção de gás de síntese para a indústria química. Outro processo de geração de energia a partir da biomassa é a hidrólise para a produção de combustíveis líquidos, como o etanol, além da liquefação. Os sistemas de transformação mais comuns são a combustão direta e a carbonização. Vem crescendo significativa a co-geração de energia. Porém, os empreendimento são de grande porte, em função dos custos de implantação e das dificuldades de comercialização dos excedentes de energia térmica e das políticas para a venda da energia elétrica existentes no pais. Neste aspecto, a co-geração deve ser incentivada por ser o sistema com maior potencialidade de utilização nas indústrias do setor de base florestal. A indústria de celulose e papel já é detentora da tecnologias para tal, porém com o uso mais intenso do licor negro, em empreendimentos de grande porte. O associativismo de pequenas e médias empresas e políticas para o fomento a esta prática podem ser alavancadoras dos processos de co-geração no setor de base florestal ou de geração de energia. Sem dúvida, a importância do setor de base florestal para o Brasil, representando em média 4% do PIB nacional, será cada vez maior, ou pelo menos constante. Isso faz com que o número de empresas do setor aumente, aumentando também as necessidades de energia. Em contrapartida, este setor é privilegiado pela disponibilidade de uma fonte energética ainda barata e farta dentro de 2 Estado in natura é quando o uso para a transformação e- nergética ocorre a partir do material como ele é obtido na fonte (cavacos, serragem, toretes). 3 Madeira briquetada o processo de briquetagem consiste na compactação da biomassa, em formatos variados, onde promove-se a diminuição o teor de umidade para níveis inferiores a 15% e aumento da massa específica em relação ao material que deu origem ao produto. O processo de peletização é similar ao de briquetagem. O que determina se o produto será denominado briquete ou pelet são as dimensões do produto final. seu próprio processo produtivo. Portanto, a potencialidade de crescimento da geração de energia a partir da biomassa florestal é grande. Inicialmente, dentro das próprias indústrias no sentido da auto-suficiência energética, tanto térmica quanto elétrica, evoluindo para a contribuição na diversificação da matriz energética nacional, através de empreendimentos maiores, em sistemas de co-geração. Além disso, a geração simultânea de energia térmica e elétrica com a utilização de resíduos da indústria da madeira pode se constituir em uma alternativa para solucionar o problema de disponibilização e falta de uso dos resíduos gerados durante a transformação da madeira. Estes resíduos se constituem em problema ambiental pela alocação dos mesmos em áreas de risco de contaminação de manaciais, poluição do ar pela queima dos mesmos ou auto-combustão, e ocupação de um espaço nas indústrias que poderia ser melhor utilizado. Sem dúvida os desafios ainda são grandes, e se concentram basicamente no aumento do número de empresas para a fabricação de equipamentos de qualidade para a conversão da biomassa florestal em energia, o conhecimento técnico da biomassa em si, voltada a eficiência de uso nos sistemas de conversão e na área de comércio dos resíduos, no que tange ao classificação, manuseio, estocagem e transporte. Finalmente, as informações no segmento operacional de geração de energia a partir da biomassa florestal são difusas e pouco organizadas ou ainda inexistentes, o que dificulta a tomada de decisões na área de uso energético da biomassa, principalmente a florestal. Agravando estes aspectos ainda há de se considerar a pouca cultura existente no Brasil para a utilização da biomassa florestal para a geração de energia V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] ANTUNES, B. M.F.; ALMEIDA, E.D.L. Biomassa: Produção e planejamento de energia elétrica. Coimbra: Universidade de Coimbra, p. Relatório técnico. Disponível em: < df> Acesso em: 28.set [2] BARROS, D. M.; VASCONCELOS, E. C. Termelétricas a lenha. In: MELLO, M. G. Biomassa. E- nergia dos trópicos em Minas Gerais. Belo Horizonte: Labmídia, p [3] MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Ministro (Silas Rondeau Cavalcante Silva). Balanço Energético Nacional 2005: Ano Base 2004: Sumário Executivo. Rio de Janeiro: EPE, 2005a. [4] MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Ministro (Silas Rondeau Cavalcante Silva). Balanço Energético Nacional 2005(ano base 2004). < Acesso em: 24 nov. 2005b. [5] NOGUEIRA, L. A. H.; LORA, E. E. S. Dendroenergia: fundamentos e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, [6] PARIKKA, M. Global biomass fuel resources. Biomass and Bioenergy. v. 27, issue 6, p , December [7] REMADE. A partir de 2006 Brasil contará com mais de 3,3 mil MW de energia renovável. Disponível em:

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