Situação atual e perspectivas da utilização da biomassa para a geração de energia
|
|
- Ângelo Carmona Cavalheiro
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 Situação atual e perspectivas da utilização da biomassa para a geração de energia M. A. Brand, UNIPLAC; M. D. Neves, TRACTEBEL ENERGIA Resumo- Este trabalho consiste em um levantamento da situação atual do uso da biomassa para a geração de energia no Brasil e mundo. A partir da análise destes dados foi feita uma discussão das perspectivas futuras para o uso e otimização do uso da biomassa, principalmente em sistemas de co-geração de energia. Palavras-chave co-geração, biomassa, energia. I. INTRODUÇÃO O desenvolvimento dos renováveis tem sido mais lento que o projetado, em 1993, pelo World Energy Council (WEG) através da publicação Energy for Tomorrow s World (ETW) do ano 2000 [11] e [12]. Para os renováveis, foi esperado um aumento na energia primária total e na produção de energia elétrica. Porém, esta previsão não se concretizou em nível global. No entanto, os países em desenvolvimento são especialmente ricos no que se refere a potencialidade de recursos energéticos renováveis como biomassa, insolação solar e hídrica. No Brasil, por exemplo, 60% da energia primária vem de recursos renováveis como a hídrica e biomassa. Na América latina e Caribe os renováveis contribuem com 34% [11. [11] e [6] concordam, no entanto, que a produção de bioenergia como aquecimento, eletricidade e combustíveis líquidos representa em torno de 14% do suprimento mundial de energia primária, sendo que, em torno de 25% do uso está no paises industrializados e os outros 75% são usados nos paises em desenvolvimento. [11] acrescenta ainda que a maioria desta energia (madeira, resíduos de colheita e esterco de animais) não é de fontes sustentáveis, a menos que sejam transformadas em biomassa moderna. Porém, isto ainda representa o dobro da quantidade de energia suprida pela hidroeletricidade, e aproximadamente seis vezes a quantidade suprida pelos novos renováveis. Segundo [9], em se tratando somente da biomassa, esta tem sido usada de forma crescente no mundo como insumo energético; muito mais para usos finais como energia térmica, mas já de forma importante como geradora de energia elétrica, e de forma também crescente como origem de combustíveis líquidos (etanol). A biomassa tradicional e os novos renováveis modernos representam uma importante parte do suprimento de energia Este trabalho foi apoiado financeiramente pela empresa Tractebel Energia, Universidade do Planalto Catarinense UNIPLAC. M.A. Brand, trabalha na UNIPLAC e UDESC ( martha@uniplac.net) M. D. Neves, trabalha na Tractebel Energia ( mneves@tractebelenergia.com..br) total primária. Em 1990 do total de 8,8 Gtoe (Gigatoneladas equivalente de petróleo) aproximadamente 1,1 Gtoe (12,5%) vieram destes recursos. Espera-se ter um crescimento de 4 a 7% ao ano até 2020 com relação ao novos renováveis (moderna biomassa, vento, solar, geotérmica, marés pequenas hidroelétricas) [12]. Porém, a previsão do [11] é de que a contribuição dos recursos naturais tradicionais não comerciais (principalmente biomassa e resíduos) permaneça com as mesmas taxas atuais para o consumo anual, em Os renováveis são praticamente um suprimento de energia ilimitado se for considerado que a energia necessária para a sua produção vem do sol. Eles são também principalmente de uso doméstico ou local. O problema é que os novos renováveis não conseguem competir com os recursos de energia convencional e necessitam de grandes subsídios. Porém, isso não significa que os renováveis não devam ser incentivados para a economia de escala e para o desenvolvimento de novas tecnologias [12. Assim, este objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação da situação atual de uso de recursos renováveis, principalmente biomassa, para a geração de energia, e quais são as perspectivas futuras para o uso da biomassa para a geração de energia. II. MATERIAL E MÉTODOS Os dados levantados para as discussões realizadas neste trabalho foram buscados em dados estatísticos de órgãos nacionais, como no Ministério de Minas e Energia e publicações internacionais como as oriundas da Agência Internacional de Energia (EIA). III. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em 2020, os novos renováveis (incluindo a biomassa moderna) pode representar de 3 a 12% do total do suprimento da energia primária. Porém, se os novos renováveis crescerem significativamente o custo subjacente para isso seria enorme. Em particular, uma porção de Mtoe (energia primária) dos novos renováveis em 2020 (em torno de 2 a 3% ) seria concentrado no setor de energia elétrica, onde poderia representar TWh (energia final). Além disso, enquanto a biomassa moderna poderá ter um grande crescimento, os outros renováveis (principalmente vento, solar, geotérmico e pequenas hidroelétricas) provavelmente não terão uma expressão significativa na estratégia de diversificação na disponibilidade de energia entre agora e 2020
2 2 [12]. A biomassa moderna lentamente substituirá a biomassa tradicional nas áreas rurais em torno do mundo. Em 2020, a biomassa tradicional declinará para em torno de 20% da demanda de energia total nos países em desenvolvimento, reduzindo a ineficiência de uso [12]. Além disso, atualmente estima-se que exista no mundo (10 6 ) ha de florestas. A área média de floresta e florestamentos por habitante varia entre 6,6 ha na Oceania, 0,2 ha na Ásia e 1,4 ha na Europa. A cobertura total de biomassa florestal é em torno de 420 (10 9 ) toneladas, dos quais mais de 40% está localizado na América do Sul [6]. Estimativas feitas pela FAO, em 2000, mostram que a produção global e uso da madeira para combustível e madeira roliça alcançou aproximadamente (10 6 ) m 3 em Em torno de 55% foi usado diretamente como combustível e como lenha e em torno de 90% disto foi produzido e consumido nos paises em desenvolvimento. O remanescente, 45%, foi usado como matéria-prima industrial, porém, em torno de 40% deste se tornou resíduos em processos de transformação primária e secundária, utilizável somente para geração de energia. O potencial total de biomassa sustentável no mundo é de 100 EJ/a (a parcela de biomassa madeirável é de 41,6 EJ/a), que representa em torno de 30% do consumo de energia global hoje. Em torno de 40 EJ/a da biomassa disponível é usada para energia. Uma comparação entre o potencial disponível e o uso corrente mostra que em nível mundial, em torno de dois quintos do potencial de biomassa existente é usado, e na maioria das áreas do mundo a biomassa corrente é usada abaixo do potencial disponível [6]. Além disso, o aproveitamento da biomassa para fins energéticos reflete em vários fatores como por exemplo a sua contribuição para a diversificação das fontes de energia primária. Assim sendo, verifica-se que esta irá acarretar várias vantagens tanto em nível social, como econômico e ambiental [1]. Como se sabe, a combustão da biomassa provoca emissões de gás carbônico. No entanto, este combustível apresenta uma grande vantagem relativamente aos combustíveis fósseis, que reside no fato destas emissões serem equivalente à quantidade de gás carbônico captado pela biomassa durante seu crescimento. Verifica-se então que a combustão da biomassa representa um balanço neutro. Além disso, esta fonte de energia é menos poluente que o carvão e o petróleo, uma vez que não libera nenhum teor de enxofre para a atmosfera [1]. Outro dos aspectos positivos da utilização da biomassa está na captação dos resíduos florestais, dos locais de colheita, facilitando as operações de plantação e reduzindo os riscos de doenças nos próximos ciclos e de incêndios florestais [1]. Porém, como não poderia deixar de ser a biomassa também apresenta aspectos negativos como a baixa densidade energética, custo de exploração e transporte elevados, baixo poder calorífico, altos teores de umidade necessidade de preparação do combustível, dificuldade de manuseio devido ao combustível ter forma e tamanho variáveis [1]. No caso específico do Brasil, o país aumentou ainda mais as vantagens comparativas com o resto do mundo em termo de utilização de fontes renováveis de energia. Em 2004, 43,9% da oferta interna de energia (OIE 1 ) foi de energia renovável, enquanto que em 2002, a média mundial foi de 13,6% e nos países da OECD foi de 6% [12]. Para favorecer ainda mais este quadro, com o objetivo de diversificar a matriz energética, por meio do fomento à produção de energia eólica, de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas, foi criado o PROINFRA (Programa de Incentivo às Fontes alternativas de Energia elétrica), através da Lei 10438/02), e revisado em novembro de 2003 (AGÊN- CIA BRASIL (2004), citado por [7]. Neste programa, que é uma parceira entre os Ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente, estão previstos investimentos de R$ 8,6 bilhões, dos quais 70% financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A lei prevê a compra pela Eletrobrás da energia a ser gerada pelos produtores independentes autônomos no prazo de 20 anos (PANORAMA BRASIL (2004), citado por [8]. Neste panorama, a oferta interna de energia, no período 1970 a 2004, pode ser visto através da Figura 1. 1 OIE A oferta Interna de energia representam a energia que se disponibiliza para ser transformada (refinarias, carvoarias, etc), distribuída e consumida nos processo produtivos do País.A soma do consumo final nos setores econômicos, das perdas na distribuição e armazenamento e das perdas no processo de transformação é igual a OIE.
3 tep Ano Biomassa 1 Petróleo Hidráulica Gás natural Carvão mineral Urânio FIGURA 1 OFERTA INTERNA DE ENERGIA EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DE OFERTA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA PRIMÁRIA (BRASIL ) FONTE: ADAPTADO DE MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2005A). NOTA: BIOMASSA 1 = INCLUI LENHA, LIXÍVIA, CARVÃO VEGETAL, PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇUCAR (BAGAÇO E ÁLCOOL ETÍLICO), OUTROS RESÍDUOS VEGETAIS E OUTRAS FONTES RENOVÁVEIS. Os países com elevada geração de eletricidade de origem térmica apresentam perdas de transformação e distribuição entre 25 a 30% da OIE. No Brasil, estas perdas são de apenas 7%, dada a alta participação da geração hidráulica. Esta vantagem, complementada por grande utilização de biomassa, faz com que o Brasil apresente baixa taxa de emissão de CO 2, de 1,62 tco 2 /tep, pela utilização de combustíveis, quando comparada com a média mundial, de 2,32 tco 2 /tep. A distribuição da oferta interna de energia pode ser visualizada na Figura 2 [12]. % de participação na oferta interna de energia 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 Biomassa Hidráulica e eletricidade Urânio Carvão mineral Fonte de energia Gás natural Petróleo e derivados Mundo Brasil FIGURA 2 COMPARAÇÃO DA OFERTA INTERNA DE ENERGIA POR FONTE NO BRASIL E MUNDO FONTE: ADAPTADO DE MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2005B). Segundo o [11], o consumo de eletricidade cresceu 5,1% no agregado, com o destaque para o setor industrial. A atividade industrial foi a maior responsável pelo aumento no consumo final de energia de 1970 a A participação do setor aumentou de 27,7% em 1970 para 37,8% em Em relação a 2003, o consumo de energia no setor industrial aumentou de 68, tep para 72, tep, representando um aumento de 5,3%. O consumo de energia elétrica cresceu 7,1% neste setor no período, elevando sua participação no total do setor industrial de 20,2% para 20,5%. Já o consumo pelo setor industrial do agregado biomassa, que inclui lenha, lixívia, carvão vegetal, produtos da cana-de-açucar (bagaço e álcool etílico), outros resíduos vegetais e outras fontes renováveis, cresceu 8,4% no ano de 2004, elevando sua participação de 37,9% para 38,9% no total do setor industrial [11]. No consumo final de energia, no que diz respeito à biomassa, o setor industrial responde com cerca de 60% do consumo (inclui o uso de bagaço de cana na produção de álcool), e o residencial com cerca de 16%, são os principais consumidores. Em seguida vem o setor de transporte com 12% em razão da utilização do álcool carburante. O alto
4 4 incremento do uso industrial de biomassa, na primeira metade da década de 80, se deve ao carvão vegetal, em substituição ao óleo combustível; ao bagaço de cana utilizado na produção de álcool e à expansão da siderurgia a carvão vegetal. O consumo de biomassa nos setores residencial e a- gropecuário cai em razão da menor utilização da lenha [12]. O consumo final de energia por setor, de biomassa pode ser visto na Tabela 1. TABELA 1 CONSUMO FINAL DE ENERGIA. EVOLUÇÃO DO CONSUMO FINAL DE BIOMASSA E DA PARTICIPAÇÃO DO CONSUMO POR SETOR NO TOTAL DE BIOMASSA ( BRASIL ) Setor Unidade Setor energético % 0,3 5,7 16,6 13,6 14,8 14,1 Residencial % 58,5 45,0 21,3 17,2 17,0 16,2 Comercial e público % 0,7 0,7 0,4 0,3 0,3 0,3 Agropecuário e outros % 14,8 9,2 5,4 4,0 4,0 4,0 Transporte % 0,4 4,1 14,5 14,3 11,7 12,2 Industrial total % 25,3 35,3 41,8 50,5 52,2 53,2 Total 10 6 tep 33,32 35,11 40,39 40,64 49,68 52,84 Parcela dos energo intensivos 1 no consumo final total % 4,7 12,8 18,8 20,7 19,6 20,5 no consumo industrial total % 18,7 36,2 45,1 40,9 37,6 38,5 FONTE: ADAPTADO DE MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2005A). NOTAS: 1 SETORES ENERGO INTENSIVOS SÃO: CIMENTO, METALURGIA, QUÍMICA E PAPEL E CELULOSE. NA BIOMASSA ESTÁ INCLUÍDO LENHA, LIXÍVIA, CARVÃO VEGETAL, PRODUTOS DE CANA-DE-AÇUCAR (BAGAÇO E ÁLCOOL ETÍLI- CO), OUTROS RESÍDUOS VEGETAIS E OUTRAS FONTES RENOVÁVEIS. O crescimento da auto-produção de energia elétrica nos 10 anos entre 1994 e 2004 significou uma taxa média de crescimento de 13,1% aa, enquanto, no mesmo período, o consumo total de energia elétrica apresentou uma taxa de crescimento de 3,7% aa. As fontes primárias utilizadas nas centrais elétricas de auto-produção que apresentaram maior crescimento no período destes 10 anos foram o gás natural e a energia hidráulica. Também foram importantes o crescimento da biomassa, em particular o bagaço de cana, e dos gases industriais, conforme a Tabela 2 e Figura 3 [11]. %04 5 TABELA 2 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA AUTO-PRODUÇÃO. EVOLUÇÃO DA AUTO-PRODUÇÃO SEGUNDO A FONTE PRIMÁRIA (BRASIL ) %04/03 3 %aa 04/94 4 Auto-produção total de energia elétrica , , ,3 8,1 10,3 _ (GWh) Derivados de petróleo , , ,7 10,2 2,1 10,2 Gás natural 479, , ,9 13,5 25,3 12,1 Carvão mineral 2 346,7 244,3 447,2 83,1 2,6 1,2 Biomassa 5.387, , ,1 4,9 8,8 32,9 Lenha 666,1 625,7 659,6 5,4-0,1 1,7 Lixívia 2.165, , ,5 8,7 6,9 11,1 Bagaço-de-cana 2.313, , ,9 2,5 11,7 18,4 Outras fontes de biomassa 241,5 592,2 629,0 6,2 10,0 1,7 Gás natural , , ,7 7,4 10,6 11,4 Hidráulica 3.238, , ,8 7,7 14,2 32,2 FONTE: MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2005A). NOTAS: 1 DERIVADOS DE PETRÓLEO INCLUI GÁS REFINARIA. 2 CARVÃO MINERAL INCLUI ALCATRÃO 3 VARIAÇÃO DO PARÂMETRO ENTRE OS ANOS DE 2003 E DE TAXA MÉDIA DE CRESCIMENTO AO ANO QUE REPRODUZ VARIAÇÃO DO PARÂMETRO ENTRE OS ANOS DE 1994 E DE PARTICIPAÇÃO DO PARÂMETRO NO TOTAL DO ANO DE GÁS INDUSTRIAL INCLUI GÁS DE ALTO FORNO E DE ACIARIA E ENXOFRE
5 5 % de geração em centrais elétricas autoprodutoras (TWh) 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0, Biomassa 1 Derivados de petóleo Hidráulica Gás natural Carvão mineral Outros Ano FIGURA 3 TOTAL DA GERAÇÃO EM CENTRAIS ELÉTRICAS AUTO-PRODUTORAS (EXCLUINDO A CONTRIBUIÇÃO DAS CENTRAIS DE SERVIÇO PÚBLICO) PARTI- CIPAÇÃO DO TOTAL DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE CADA FONTE FONTE: ADAPTADO DE MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2005A). Através da Tabela 2 e Figura 3, pode-se perceber que a biomassa teve a maior participação no total de energia autoproduzida no ano de 2004, apesar do valor de 32,9% representar a somatória de lenha, lixívia, bagaço-de-cana e outras fontes. A capacidade instalada de geração de energia elétrica em centrais elétricas auto-produtoras atingiu os MW em 2004, representando 7,3% da capacidade instalada de geração de energia elétrica do país. Destes, MW são de centrais termoelétricas, equivalente a 23,9% da capacidade instalada de geração em centrais termoelétricas, e MW em centrais hidroelétricas, equivalente a 2,3% da capacidade instalada de geração em centrais hidroelétricas [11]. Enquanto a capacidade instalada de geração de energia e- létrica total cresceu 4,7% entre 2003 e 2004, passando de 86,51 GW para 90,73 GW, a capacidade instalada de geração de energia elétrica em centrais elétricas auto-produtoras cresceu 6,5%, passando de 6,22 GW para 6,63 GW [11]. Baseado nos dados do MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA [11], a biomassa está tendo participação na autoprodução de energia elétrica nos setores de celulose e papel e em outros setores, sendo que nos setores metalúrgico e químico seu uso vem decrescendo. Porém, dentro dos inicialmente mencionados, no setor de celulose e papel a geração a partir de termoelétricas é a mais representativa e dentro desta a biomassa tem maior participação. Em outros setores o uso de biomassa, também em sistemas de termoelétricas, vem crescendo nos últimos anos. Com relação à expansão mundial de energia entre o período de 1970 a 2025 prevê-se pequenas variações na estrutura de participação das fontes na oferta interna mundial de energia, comparando os dados projetados com a série histórica. O gás natural é o único energético a aumentar a participação, deslocando, principalmente, o carvão mineral. O petróleo e a energia nuclear apresentam pequena perda de participação e as fontes renováveis (hidráulica, biomassa, eólica, solar, etc) mantém a participação [11]. Utilizar uma maior quantidade de energia de biomassas (lenha, carvão vegetal, resíduos florestais, cana-de-açúcar, etc.) não constitui um retrocesso tecnológico, mas sim, uma caminhada em direção à auto-suficiência energética, a uma maior segurança quanto ao suprimento da demanda futura (algo que o gás natural, por exemplo, não nos proporciona), a uma matriz energética ambientalmente mais saudável (pois com a biomassa passamos a ciclar o CO2 diminuindo, portanto, a taxa de emissão) e, socialmente mais justa pois é uma das fontes de energia que possibilita gerar um maior número de emprego por cada R$ (real) investido. É necessário e urgente que vençamos este preconceito; a biomassa (madeira) é uma realidade energética do País e não somente uma alternativa como muitos apregoam [10]. A. Uso de biomassa para a geração de energia elétrica Segundo NOGUEIRA E MOREIRA (1997) citados por [5], a contribuição da biomassa para a produção de eletricidade em alguns países sempre foi importante. No Brasil, por exemplo, a biomassa foi o primeiro combustível utilizado em plantas termelétricas no início do século e, em 1995, a geração de eletricidade a partir de recursos bioenergéticos chegou a 6,5 TWh, com uma potência instalada superior a 2 GW e representando 30% da geração de origem térmica a 2,5% da geração total de eletricidade. Em 2001, foi estimado pela SECRETARIA TÉCNICA DO FUNDO SETORIAL DE ENERGIA [9] que a produção de energia elétrica da biomassa foi cerca de 3% da energia elétrica total: 10 TWh (1999), sendo 4,1 em co-geração na industrialização de cana, 2,9 na indústria de papel e celulose, e cerca de 3 TWh em diversas unidade utilizando resíduos agrícolas. Nos Estados Unidos, segundo WILLIAMS E LARSON (1993), a capacidade instalada de geração elétrica a partir da biomassa no início dos anos 90 era de 8,4 GW, e na mesma época o Departamento de Energia do governo dos EUA, planejava para o ano de 2000 uma capacidade instalada de 12 GW, podendo chegar, em 2030 a 100 GW (MUTANEN, 1993), citados por [5]. O uso da biomassa para a geração de energia elétrica no Brasil tem sido incrementado com a maior utilização de resíduos agrícolas e florestais. Existem no país algumas unidades de geração de energia que utilizam resíduos de madeira e
6 6 diversas estão em fase de implantação. Entre as unidades em operação destacam-se a de Cenibra, de 100 MW, em Minas Gerais e a da Aracruz Celulose, de 140 MW, no Espírito Santo [2]. Há uma clara transição dos usos envolvendo baixo nível tecnológico, como o uso da lenha para cozinhar, para processos mais avançados e classificados como modernos, que são vetores de transformações da biomassa para energia elétrica e combustíveis. No caso do Brasil, há questões importantes quanto ao uso da biomassa, a partir da constatação de que somos relativamente grandes usuários e já incorporamos comercialmente usos modernos [9]. De fato, a biomassa é reconhecida por muitos pesquisadores energéticos como uma das mais relevantes novas fontes de energia para a produção de eletricidade e, com o desenvolvimento das modernas tecnologias biotermelétricas, tende a uma crescente participação na oferta de energia (MOREIRA et al (1997), citados por [5]. IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS Inicialmente é importante ressaltar alguns pontos fundamentais que tem impacto sobre a potencialidade do uso da biomassa florestal para a geração de energia: a) a biomassa sempre teve importante participação histórica na geração de energia, e dentro desta, a madeira sempre teve lugar de destaque; b) as fontes de energia renováveis tem contribuição significativa em nível mundial e nacional no suprimento de fontes energéticas primárias e energia final; c) mesmo nas piores projeções, o uso da biomassa florestal ainda se manterá constante nos próximos anos; d) a disponibilidade de madeira para a geração de energia no mundo é muito superior ao uso atual e demanda futuros; e) os ganhos ambientais do uso da biomassa são incontestáveis quando comparado ao uso de outras fontes energéticas, inclusive, no caso de recursos florestais, pela possibilidade de uso dos resíduos gerados na floresta e indústria; f) os ganhos econômicos são significativos devido a existência de tecnologias que permitem maior eficiência energética; g) os ganhos sociais são também importantes pela geração de empregos e renda que esta fonte energética proporciona; h) as tecnologias disponíveis são adequadas ao uso otimizado e eficiente da biomassa para a geração de energia, principalmente quando se utiliza a madeira em sistemas modernos de geração, como a co-geração de energia; i) são necessários diagnósticos básicos; de mercado; políticos; econômicos e sociais relacionados ao uso da biomassa florestal para a geração de energia Dentro deste contexto, a potencialidade de uso otimizado da biomassa florestal para a geração de energia tem crescido e vem despertando a atenção do governo e principalmente de empresas ligadas ao setor de base florestal e de produção de energia, de forma cada vez mais significativa. Além disso, nos momentos em que ocorrem as crises e- nergéticas, cíclicas, que o mundo enfrenta, em função do aumento populacional, do desenvolvimento econômico e da diminuição das fontes energéticas tradicionais, aliada ao aumento do custo destas fontes, sempre existe um incentivo para o desenvolvimento tecnológico do uso de fontes alternativas de energia. Porém, nem sempre as políticas públicas são direcionadas para as potencialidades mais adequadas, muitas vezes ocorrendo o desenvolvimento de tecnologias para fontes pouco sustentáveis ou que dependem significativa de políticas governamentais de outros países, o que pode comprometer a continuidade e evolução do uso destas fontes. Apesar disso, nestas oportunidades ocorrem também acertos como o caso do álcool carburante, onde na década de 70, o incentivo ao desenvolvimento tecnológico desta fonte e- nergética tornou o Brasil líder na tecnologia e uso deste combustível, sendo este considerado hoje a nova riqueza do Brasil. Portanto, as políticas públicas são fundamentais para o desenvolvimento de uma fonte energética, porém, a existência das mesmas sem um planejamento claro de sua sustentabilidade, pode levar ao fracasso da tecnologia ou ao descrédito destas. Além disso, o caminho mais coerente a ser buscado é a diversificação da matriz energética, não menosprezando nenhuma fonte e promovendo a participação de empresas de diferentes portes (pequenas, médias e grandes) em sistemas de geração ou co-geração própria, para a auto sustentabilidade ou venda às concessionárias públicas. Neste aspecto, e em se tratando de geração ou co-geração de energia a partir da biomassa florestal, no Brasil, tem-se um caminho longo a percorrer, pois apesar da existência de tecnologia para os processos, o número de indústrias que desenvolvem equipamentos para geração ou co-geração de energia é reduzido ou especializado no uso de outras fontes, o que acarreta em dificuldades e aumento de custos na implantação e operação dos sistemas utilizando a biomassa florestal. Com relação a biomassa suas características também contribuem para a dificuldade atual de uso. A biomassa florestal pode ser divida em várias fontes, tem características físicas e químicas diferenciadas de outras fontes energéticas. Em contrapartida, tem várias alternativas de uso e de transformação em combustíveis líquidos, sólidos e gasosos. A biomassa pode ser oriunda de operações florestais (florestas energéticas; uso múltiplo; resíduos de tratos silviculturais, como poda, desbastes e corte raso); ou de operações industrias (resíduos de indústrias de transformação mecânica primária e secundária e de transformação química). Este aspecto, ao mesmo tempo que pode ser um complicador, pode também ser uma vantagem comparativa e competitiva. Complicador pela diversidade de materiais que entram nos processos de geração, o que implica na necessidade de tratamento diferenciado para a otimização do processos. Como vantagem comparativa e competitiva, pela diversidade de origem, o que amplia o número de fontes de fornecimento, variação de preços e diminuição do risco de falta de material para os sistemas de geração, em função de sazonalidade de oferta de determinados tipos de material. Com relação às características químicas e físicas, a biomassa florestal é um combustível orgânico, composto basicamente por carbono, hidrogênio e oxigênio. Porém, esta difere de outros combustíveis orgânicos como o petróleo, pois a sua composição química confere à mesma menor poder calorífico por unidade de massa. Além disso, como é oriunda de um ser vivo, o teor de umidade contido na biomassa contribui para a diminuição da energia útil. Em con-
7 7 trapartida, os baixos teores de cinza e de enxofre são vantagens quando comparada a outras fontes energéticas. Além disso, a variação granulométrica do material, quando utilizado in natura 2 é grande. Estas são algumas das características mais importantes da biomassa quando utilizada para geração de energia e que implicam na necessidade de operações de manuseio, classificação e tratamento prévio à utilização. Neste aspecto, no Brasil, ainda é mais comum o uso in natura, sendo que nos últimos anos vem crescendo o uso da madeira biquetada 3, tanto em pequenos empreendimentos com panificadoras, pizzarias, hotéis, como em indústrias. A peletização ainda é insipiente, não existindo sequer indústrias para a fabricação de equipamentos para peletizar a biomassa florestal. A energia obtida da biomassa florestal também tem ampla gama de opções. A utilização mais simples é a combustão, empregada somente para a geração de energia térmica, ou em processos de co-geração, onde duas formas de energia são produzidas a partir da mesma fonte energética e sistema. A pirólise, para a produção de carvão vegetal é outra alternativa, além de sistemas de gaseificação, onde os gases combustíveis podem ser utilizados em sistemas de cogeração ou geração direta de energia térmica, ou ainda para a obtenção de gás de síntese para a indústria química. Outro processo de geração de energia a partir da biomassa é a hidrólise para a produção de combustíveis líquidos, como o etanol, além da liquefação. Os sistemas de transformação mais comuns são a combustão direta e a carbonização. Vem crescendo significativa a co-geração de energia. Porém, os empreendimento são de grande porte, em função dos custos de implantação e das dificuldades de comercialização dos excedentes de energia térmica e das políticas para a venda da energia elétrica existentes no pais. Neste aspecto, a co-geração deve ser incentivada por ser o sistema com maior potencialidade de utilização nas indústrias do setor de base florestal. A indústria de celulose e papel já é detentora da tecnologias para tal, porém com o uso mais intenso do licor negro, em empreendimentos de grande porte. O associativismo de pequenas e médias empresas e políticas para o fomento a esta prática podem ser alavancadoras dos processos de co-geração no setor de base florestal ou de geração de energia. Sem dúvida, a importância do setor de base florestal para o Brasil, representando em média 4% do PIB nacional, será cada vez maior, ou pelo menos constante. Isso faz com que o número de empresas do setor aumente, aumentando também as necessidades de energia. Em contrapartida, este setor é privilegiado pela disponibilidade de uma fonte energética ainda barata e farta dentro de 2 Estado in natura é quando o uso para a transformação e- nergética ocorre a partir do material como ele é obtido na fonte (cavacos, serragem, toretes). 3 Madeira briquetada o processo de briquetagem consiste na compactação da biomassa, em formatos variados, onde promove-se a diminuição o teor de umidade para níveis inferiores a 15% e aumento da massa específica em relação ao material que deu origem ao produto. O processo de peletização é similar ao de briquetagem. O que determina se o produto será denominado briquete ou pelet são as dimensões do produto final. seu próprio processo produtivo. Portanto, a potencialidade de crescimento da geração de energia a partir da biomassa florestal é grande. Inicialmente, dentro das próprias indústrias no sentido da auto-suficiência energética, tanto térmica quanto elétrica, evoluindo para a contribuição na diversificação da matriz energética nacional, através de empreendimentos maiores, em sistemas de co-geração. Além disso, a geração simultânea de energia térmica e elétrica com a utilização de resíduos da indústria da madeira pode se constituir em uma alternativa para solucionar o problema de disponibilização e falta de uso dos resíduos gerados durante a transformação da madeira. Estes resíduos se constituem em problema ambiental pela alocação dos mesmos em áreas de risco de contaminação de manaciais, poluição do ar pela queima dos mesmos ou auto-combustão, e ocupação de um espaço nas indústrias que poderia ser melhor utilizado. Sem dúvida os desafios ainda são grandes, e se concentram basicamente no aumento do número de empresas para a fabricação de equipamentos de qualidade para a conversão da biomassa florestal em energia, o conhecimento técnico da biomassa em si, voltada a eficiência de uso nos sistemas de conversão e na área de comércio dos resíduos, no que tange ao classificação, manuseio, estocagem e transporte. Finalmente, as informações no segmento operacional de geração de energia a partir da biomassa florestal são difusas e pouco organizadas ou ainda inexistentes, o que dificulta a tomada de decisões na área de uso energético da biomassa, principalmente a florestal. Agravando estes aspectos ainda há de se considerar a pouca cultura existente no Brasil para a utilização da biomassa florestal para a geração de energia V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] ANTUNES, B. M.F.; ALMEIDA, E.D.L. Biomassa: Produção e planejamento de energia elétrica. Coimbra: Universidade de Coimbra, p. Relatório técnico. Disponível em: < df> Acesso em: 28.set [2] BARROS, D. M.; VASCONCELOS, E. C. Termelétricas a lenha. In: MELLO, M. G. Biomassa. E- nergia dos trópicos em Minas Gerais. Belo Horizonte: Labmídia, p [3] MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Ministro (Silas Rondeau Cavalcante Silva). Balanço Energético Nacional 2005: Ano Base 2004: Sumário Executivo. Rio de Janeiro: EPE, 2005a. [4] MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Ministro (Silas Rondeau Cavalcante Silva). Balanço Energético Nacional 2005(ano base 2004). < Acesso em: 24 nov. 2005b. [5] NOGUEIRA, L. A. H.; LORA, E. E. S. Dendroenergia: fundamentos e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, [6] PARIKKA, M. Global biomass fuel resources. Biomass and Bioenergy. v. 27, issue 6, p , December [7] REMADE. A partir de 2006 Brasil contará com mais de 3,3 mil MW de energia renovável. Disponível em:
8 < Acesso em: 17 mai. 2004a. [8] REMADE. Projeto amplia geração de energia alternativa. Disponível em: < Acesso em: 17 mai. 2004a. [9] SECRETARIA TÉCNICA DO FUNDO SETORIAL DE ENERGIA. Geração de energia elétrica a partir de biomassa no Brasil: situação atual, oportunidades e desenvolvimento. Brasília, Disponível em: Ctnerg/ctenerg_estudo003-2.pdf. Acesso em 10 out [10] SÜFFERT, R. L.; BAJAY, S. V.; LIMA, C. R. de. Energia, sociedade e desenvolvimento sustentável: o caso da reposição de florestas plantadas no Rio Grande do Sul. Disponível em: <: rsoc.htm> Acesso em: 18 jul [11] WORLD ENERGY COUNCIL. The 1993 Report energy Demand Analysis. In: WORLD ENERGY COUNCIL. Energy for Tomorrow s world Acting Now! London: World Energy Council, 2000a. p [12] WORLD ENERGY COUNCIL. WEG s Energy Goals for In: WORLD ENERGY COUNCIL. Energy for Tomorrow s world Acting Now! London: World Energy Council, 2000b. p
WORKSHOP PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA ENERGIA NUCLEAR NA MATRIZ ELÉTRICA DO BRASIL
WORKSHOP PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA ENERGIA NUCLEAR NA MATRIZ ELÉTRICA DO BRASIL GESEL / SINERGIA / EDF A OPÇÃO NUCLEAR PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento
Leia maisComentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017)
Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017) PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA JANEIRO/2009 Paulo César Ribeiro Lima 2 Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017)
Leia maisPolítica Energética Brasileira Panorama da Biomassa
Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa MME Secretaria de Planejamento Energético Brasília Março de 2010 Roteiro 1. Cenário da Expansão 2. Características 3. Políticas Energéticas 4. Leilões
Leia maisPOTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL
POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL - VIII Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical - Marcus Vinicius da Silva Alves, Ph.D. Chefe do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal
Leia maisApresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica
Apresentação CEI Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica A CEI é produtora independente de energia em MG, com 9 usinas em operação, 15 empreendimentos hidrelétricos em desenvolvimento (130MW) e
Leia maisPANORAMA ENERGÉTICO INTERNACIONAL
SENADO FEDERAL COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL AGENDA RUMOS DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA 2011-2012 PANORAMA ENERGÉTICO INTERNACIONAL Prof. Dr. Rex Nazaré Alves 19 de setembro de 2011
Leia maisENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes
ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes Disciplina: - 2014 A energia esta envolvida em todas as ações que ocorrem no UNIVERSO FONTES DE ENERGIA FONTES
Leia maisETENE. Energias Renováveis
Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste ETENE Fonte: http://www.noticiasagronegocios.com.br/portal/outros/1390-america-latina-reforca-lideranca-mundial-em-energias-renovaveis- 1. Conceito
Leia maisParte A - Questões Múltipla Escolha
Matriz Energética Professor: Marcio Luiz Magri Kimpara Parte A - Questões Múltipla Escolha LISTA DE EXERCÍCIOS 1 1) Uso de fontes renováveis de energia no mundo. Fonte: Rio de Janeiro: IBGE, 21 O uso de
Leia maisESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO (ECEME) 4º Congresso de Ciências Militares
ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO (ECEME) 4º Congresso de Ciências Militares Ciências Militares no Século XXI Situação Atual e Desafios Futuros Geopolítica dos Recursos Naturais Fontes Alternativas
Leia maisALEXANDRE UHLIG Instituto Acende Brasil. EXPANSÃO DA GERAÇÃO NA ERA PÓS- HIDRELÉTRICA Guia para debates
ALEXANDRE UHLIG Instituto Acende Brasil EXPANSÃO DA GERAÇÃO NA ERA PÓS- HIDRELÉTRICA Guia para debates QUESTÕES PARA REFLEXÃO 1 2 Qual o padrão atual da oferta de eletricidade no Brasil? Qual o padrão
Leia maisDisponibilização e consumo de energia: implicações sobre o meio ambiente
Disponibilização e consumo de energia: implicações sobre o meio ambiente Ipea Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Gesmar Rosa dos Santos Antenor Lopes Conteúdo Características gerais da Oferta Interna
Leia maisAPROVEITAMENTO DO POTENCIAL HIDRELÉTRICO NACIONAL : Alternativas Após o Seu Esgotamento
Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético - Ministério de Minas e Energia APROVEITAMENTO DO POTENCIAL HIDRELÉTRICO NACIONAL : Alternativas Após o Seu Esgotamento Sumário
Leia maisDisciplina: Fontes Alternativas de Energia
Disciplina: Fontes Alternativas de Parte 1 Fontes Renováveis de 1 Cronograma 1. Fontes renováveis 2. Fontes limpas 3. Fontes alternativas de energia 4. Exemplos de fontes renováveis 1. hidrelétrica 2.
Leia maisProspectivas da Matriz Energética Nacional 2030
Prospectivas da Matriz Energética Nacional 2030 Gilberto Hollauer Departamento de Planejamento Energético SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO Brasília, Brasília, 13 de 5 setembro de
Leia maisAs Principais Fontes De Energia Presentes No Mundo
As Principais Fontes De Energia Presentes No Mundo INTRODUÇÃO: Desde a pré-história o homem vem se utilizando de diversas fortes e formas de energia, para suprir suas necessidades energéticas, por isso,
Leia maisElaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique:
Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: - Joana Moreira Lima nº16 - José Fernando nº17 - Sandra oliveira nº23 O carvão, o petróleo e o gás natural são combustíveis fósseis.
Leia mais1. A biomassa como energia complementar à hidroeletricidade
Artigo por: Suani T Coelho, Javier Escobar Como implementar a Biomassa na Matriz Energética Brasileira? 1. A biomassa como energia complementar à hidroeletricidade O tema das energias renováveis na matriz
Leia maisEnergia, Riqueza e População
Energia, Riqueza e População Legenda - Colunas à Esquerda: Crescimento relativo da oferta total de energia - Colunas Centrais: Crescimento relativo do Produto Interno Bruto (PIB) - Colunas à Direita: :
Leia maisValorização dos resíduos de biomassa. Produção de energia renovável (elétrica e térmica).
Valorização dos resíduos de biomassa. Produção de energia renovável (elétrica e térmica). 1 Biomassa é uma substância orgânica, produzida pelo processo de acumulação de energia solar. O seu maior potencial
Leia maisIndústria brasileira de pellets. Texto publicado na Revista da Madeira Edição n 133 de Dezembro/2012. As Indústrias de Pellets no Brasil 01/10/2012
Prof. MSc. Dorival Pinheiro Garcia Diretor de Pesquisa da ABIPEL Engenheiro Industrial Madeireiro Especialista em pellets de madeira pelletsdemadeira@gmail.com 01/10/2012 Texto publicado na Revista da
Leia maisGiuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo.
Entraves à consolidação do Brasil na produção de energias limpas e renováveis Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo
Leia maisTipos e fontes de energias alternativas e convencionais.
Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Robson
Leia maisDisciplina: Eletrificação Rural. Unidade 1 Energia elétrica no âmbito do desenvolvimento sustentável: balanço energético nacional
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Disciplina: Eletrificação Rural Unidade 1 Energia elétrica no âmbito do desenvolvimento sustentável:
Leia maisEnergia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE
Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética
Leia maisUtilização Racional de Biomassa Florestal Mitos e Realidades
Utilização Racional de Biomassa Florestal Mitos e Realidades Paulo Canaveira Seminário Tecnicelpa Bioenergias. Novas Tendências 30 Março 2007 CELPA, Associação da Indústria Papeleira Pomos o Futuro no
Leia maisENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010
ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010 Índice Conceito de Energia Renovável Energias Renováveis no Brasil Aspectos Gerais de Projetos Eólicos, a Biomassa e PCHs Outorga de Autorização de Projetos Incentivos
Leia maisAnexo 4 - Projeção de Demanda de Energia e da Geração Elétrica em Unidades de Serviço Público (Resultados)
Anexo 4: Demanda de Eletricidade 1 Anexo 4 - de Demanda de Energia e da Geração Elétrica em Unidades de Serviço Público (Resultados) O Conceito de Energia Equivalente As fontes energéticas classificadas
Leia maisENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS
ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS O que é biomassa? - É toda matéria orgânica proveniente das plantas e animais. Como se forma a biomassa? - A biomassa é obtida através da fotossíntese realizada pelas plantas.
Leia maisBioeletricidade no Setor Sucroenergético: uma pauta para o desenvolvimento de seu potencial
Bioeletricidade no Setor Sucroenergético: uma pauta para o desenvolvimento de seu potencial Zilmar José de Souza, Assessor em Bioeletricidade, UNICA, SP, Brasil Agenda - Situação atual da bioeletricidade
Leia maisUSO DO GÁS NATURAL DE PETRÓLEO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA PÓS - GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA ADP8088 - SEMINÁRIOS EM ENGENHARIA AGRÍCOLA II USO DO GÁS NATURAL DE
Leia maisFusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade
Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade Nivalde J. de Castro 1 Guilherme de A. Dantas 2 A indústria sucroalcooleira brasileira passa por um intenso processo de fusões
Leia maisENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
ENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS DE GERAÇÃO (SPG) CHESF 1 TEMAS ABORDADOS PERFIL DA CHESF MATRIZ ENERGÉTICA FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS & NUCLEAR ASPECTOS ECONÔMICOS
Leia maisFontes Alternativas de Energia (3 créditos/45 aulas) Ementa
Prof. Augusto C. Pavão Fontes Alternativas de Energia (3 créditos/45 aulas) Ementa O problema energético global. Aproveitamento das energias solar, eólica, hidráulica e da biomassa. Energia solar e as
Leia maisERSE. Inserção da energia eólica na matriz elétrica brasileira
ERSE Mesa Redonda Energia Eólica Inserção da energia eólica na matriz elétrica brasileira Prof. Nivalde J. de Castro Roberto Brandão 1 Sumário 1. Matriz de geração brasileira: perfil e tendências. 2. O
Leia maisInserção da energia eólica na
Inserção da energia eólica na matriz de geração brasileira Prof. Nivalde J. de Castro Roberto Brandão 1 Sumário 1. Matriz de geração brasileira: perfil e tendências. 2. O papel das energias renováveis
Leia maisEnergia Competitiva para o Nordeste: Energia Limpa e Renovável
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Energia Competitiva para o Nordeste: Energia Limpa e Renovável Gilberto Hollauer Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Abril de 2015 1 Sumário Política Energética
Leia maisCENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa
NOTA TECNICA I COMPARAÇÃO DA ELETRICIDADE GERADA EM CICLOS COMBINADOS A GÁS NATURAL E A PARTIR DE BIOMASSA No Decreto No. 3371 do MME (24/2/2000) foi instituído o Programa Prioritário de Termeletricidade
Leia maisDepartamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa
Universidade Federal do Ceará Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Universidade Federal do Ceará Biomassa Professora: Ruth Pastôra Saraiva
Leia maisGeração de Energia a partir de Cavaco de Madeira (Biomassa) Author: Michael Vahrenkamp / Marcio Teixeira Date: 25/11/13
Geração de Energia a partir de Cavaco de Madeira (Biomassa) Author: Michael Vahrenkamp / Marcio Teixeira Date: 25/11/13 Geração de Energia a partir de Cavaco de Madeira (Biomassa) Necessidade de projetos
Leia maisJornal Canal da Bioenergia A energia das florestas Agosto de 2014 Ano 9 Nº 94
Jornal Canal da Bioenergia A energia das florestas Agosto de 2014 Ano 9 Nº 94 Apesar de pouco explorada, a biomassa florestal pode ser uma das alternativas para a diversificação da matriz energética Por
Leia maisO Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015
O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil Mario Lima Maio 2015 1 A Matriz Energética no Brasil A base da matriz energética brasileira foi formada por recursos
Leia maisAspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa)
Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aymoré de Castro Alvim Filho Eng. Eletricista, Dr. Especialista em Regulação, SRG/ANEEL 10/02/2009 Cartagena de Indias, Colombia Caracterização
Leia maisGalvão Energia Evolução das Fontes de Energia Renováveis no Brasil. V Conferência Anual da RELOP
Galvão Energia Evolução das Fontes de Energia Renováveis no Brasil V Conferência Anual da RELOP Lisboa, 01.Jun.2012 Agenda O Acionista Grupo Galvão 03 A Empresa Galvão Energia 04 A evolução das fontes
Leia maisSITUAÇÃO E DESAFIOS DO USO DA MADEIRA PARA ENERGIA NO BRASIL
II ENCONTRO BRASILEIRO DE SILVICULTURA Campinas, Abril 2011 SITUAÇÃO E DESAFIOS DO USO DA MADEIRA PARA ENERGIA NO BRASIL JOSÉ OTÁVIO BRITO Professor Titular jobrito@usp.br CONJUNTURA MUNDIAL CONSUMO MUNDIAL
Leia maisEngenharia Florestal. Desenvolvimento Rural
Engenharia Florestal Desenvolvimento Rural 2/05/2010 Trabalho realizado por : Ruben Araújo Samuel Reis José Rocha Diogo Silva 1 Índice Introdução 3 Biomassa 4 Neutralidade do carbono da biomassa 8 Biomassa
Leia maisM ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.
MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade
Leia maisUMA EMPRESA DEDICADA À SUSTENTABILIDADE
UMA EMPRESA DEDICADA À SUSTENTABILIDADE Ricardo Blandy Vice - Presidente Nexsteppe Sementes do Brasil Novembro 2015 Nexsteppe Sede mundial em São Franscisco, CA Empresa de comercialização de SEMENTES DE
Leia maisGeração Elétrica Total. Cenário de Referência (2007)
Geração Elétrica Total Cenário de Referência (2007) Greenpeace Brasil Somos uma organização global e independente que atua para defender o meio ambiente e promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem
Leia maisEnergias Renováveis Tecnologias Integradas com o Sistema Nacional
Energias Renováveis Tecnologias Integradas com o Sistema Nacional Fimai/Simai/ Câmara Ítalo - Brasileira Elaborada por: Eng. Marcio Takata Novembro/ 2010 Contexto Fonte: Apresentação Solvis Energia - Tendências
Leia maisrotulagem de energia eléctrica
rotulagem de energia eléctrica ROTULAGEM DE ENERGIA ELÉCTRICA A produção e a distribuição de energia eléctrica são fundamentais para o desenvolvimento das sociedades. A rotulagem de energia eléctrica pretende
Leia maisQuanto maior o desenvolvimento econômico de um país
Capítulo 8 Quanto maior o desenvolvimento econômico de um país Maior é o consumo de energia: -Economia dinâmica; - Elevado padrão de consumo da população Aumento da capacidade produtiva Aumento do consumo
Leia maisO Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.
O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela
Leia maisBioeletricidade >> Energia Positiva para o Desenvolvimento Sustentável. Tecnologia => disponível com eficiência crescente
Cana de Açúcar => oferta crescente matéria prima energética Bagaço + Palha => disponibilidade existente e assegurada Bioeletricidade >> Energia Positiva para o Desenvolvimento Sustentável Tecnologia =>
Leia maisPapel da Energia Alternativa na Política Energética do Brasil
Seminário Internacional Fontes Alternativas de Energia e Eficiência Energética Papel da Energia Alternativa na Política Energética do Brasil Por Laura Porto Brasília, Junho de 2002 BRASIL CAPACIDADE INSTALADA
Leia maisPlanejamento Integrado no Setor elétrico
2ª REUNIÃO ORDINÁRIA DEINFRA ENERGIA FIESP Planejamento Integrado no Setor elétrico Prof. Nivalde J. de Castro Coordenador do GESEL 12 de março de 2012 Sumário I. Planejamento no setor elétrico. II. Fontes
Leia maisMatriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Competência de área 1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis
Leia maisUSO DE BIOMASSA NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE
USO DE BIOMASSA NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE 1 Wanderlei David Pereira, 2 João Lages Neto 1 Gerente de Recuperação e Utilidades Fibria Unidade Aracruz. 2 Especialista de Meio
Leia maisEnergia no Bloco dos BRICS Ano de referência: 2013
Parâmetros Macroeconômicos O Produto Interno Bruto dos BRICS foi 9,1 trilhões dólares em 1 (PPP constante 11), mostrando crescimento 5,6% sobre 1. No mesmo ano, o mundial cresceu,1%. Em 1, os BRICS apresentaram
Leia maisApague velhos. Acenda uma grande. hábitos. idéia.
Apague velhos hábitos. Acenda uma grande idéia. Crise Energética Por que todos falam em crise energética? Porque a crise energética sul-americana deixou de ser um cenário hipotético para se transformar
Leia maisPANORAMA DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS E BIOENERGIA NO BRASIL
PANORAMA DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS E BIOENERGIA NO BRASIL Marcelo Cavalcanti Guerra Recife, 22 de julho de 2014. 11 PRODUÇÃO / CONSUMO ETANOL BRASIL ÚLTIMOS 5 ANOS ANIDRO (M3) HIDRATADO (M3) ANO PRODUÇÃO
Leia maisPosição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática
Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca
Leia maisÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL
ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL 4. O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS 2 1. QUEM SOMOS 3 A APREN A APREN - Associação
Leia maisO Mercado de Energia Eólica E e no Mundo
O Mercado de Energia Eólica E no Brasil e no Mundo Audiência Pública P - Senado Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle Brasília/DF 19 de junho de 2008 Energia: importância
Leia maisCélulas de combustível
Células de combustível A procura de energia no Mundo está a aumentar a um ritmo alarmante. A organização WETO (World Energy Technology and Climate Policy Outlook) prevê um crescimento anual de 1,8 % do
Leia maisCOMISSÃO DE MINAS E ENERGIA. PROJETO DE LEI N o 3.986, DE 2008 I - RELATÓRIO
COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA PROJETO DE LEI N o 3.986, DE 2008 Altera dispositivos da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, para promover a geração e o consumo
Leia maisPOLÍTICA ENERGÉTICA DO BRASIL BIOGÁS
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA POLÍTICA ENERGÉTICA DO BRASIL BIOGÁS Roberto Meira Junior Diretor-Substituto Coordenador-Geral de Fontes Alternativas outubro de 2012 Princípios do Modelo Energético 2 Princípios
Leia maisEficiência energética nas políticas nacionais das maiores economias mundiais
Agenda 1 2 3 4 5 Panorama sobre eficiência energética Eficiência energética nas políticas nacionais das maiores economias mundiais Políticas brasileiras de eficiência energética Eficiência energética na
Leia maisFortaleza, junho de 2015
Fortaleza, junho de 2015 All About Energy 2015 Política de Energia e Mudança Climática Luiz Pinguelli Rosa Diretor da COPPE UFRJ * Secretário do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas Membro da Academia
Leia maisO Mercado de Energia Eólica E e no Mundo. Brasil: vento, energia e investimento. São Paulo/SP 23 de novembro de 2007
O Mercado de Energia Eólica E no Brasil e no Mundo Brasil: vento, energia e investimento São Paulo/SP 23 de novembro de 2007 Energia: importância e impactos A energia é um dos principais insumos da indústria
Leia maisUma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia
Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia A Roménia localiza-se geograficamente no centro da Europa (parte sudeste da Europa Central). O país tem,5 milhões de habitantes e abrange uma
Leia maisSoluções energéticas para o Brasil: principais desafios
Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal Energia: Recursos Energéticos e Desafios Estratégicos Soluções energéticas para o Brasil: principais desafios 24 de agosto de 2009 Nelson Hubner
Leia maisFórum Permanente do Gás LP 7º Encontro
Fórum Permanente do Gás LP 7º Encontro O aumento do uso do Gás LP em cogeração e outros usos no mundo Abril 2015 Alberto J. Fossa Estrutura da apresentação Alternativas tecnológicas de uso do Gás LP O
Leia maisVolatilidade e Mudanças Estruturais Impactos na Indústria de Petróleo
Volatilidade e Mudanças Estruturais Impactos na Indústria de Petróleo Cristina Brunet de Figueiredo Coordenadora da Comissão de Responsabilidade Social do IBP Coordenadora de Comunicação e Relações Externas
Leia maisPotencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará
1 Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará G. Pinheiro, CELPA e G. Rendeiro, UFPA Resumo - Este trabalho apresenta dados referentes ao potencial de geração de energia
Leia maisIII Workshop Inovação para o Estabelecimento do Setor de Energia Solar Fotovoltaica no Brasil. Nelson Fonseca Leite Presidente 06/03/2013
III Workshop Inovação para o Estabelecimento do Setor de Energia Solar Fotovoltaica no Brasil Nelson Fonseca Leite Presidente 06/03/2013 PRINCIPAIS INDICADORES DO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Leia maisPRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DA BIOMASSA: PROCESSOS E PANORAMA NACIONAL E MUNDIAL
1º SEMINÁRIO PARANAENSE DE ENERGIA DE BIOMASSA RESIDUAL AGRÍCOLA 06 DE DEZEMBRO DE 2013 LOCAL: SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DA BIOMASSA: PROCESSOS E PANORAMA NACIONAL E MUNDIAL
Leia maisÍndice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa
Índice 3 Resultados da pesquisa 17 Conclusão 19 Questionário utilizado na pesquisa Esta pesquisa é uma das ações previstas no Plano de Sustentabilidade para a Competitividade da Indústria Catarinense,
Leia maisEm 2050 a população mundial provavelmente
Declaração mundial Armazenamento de Água para o Desenvolvimento Sustentável Em 2050 a população mundial provavelmente ultrapassará nove bilhões de habitantes O aumento da população mundial, tanto rural
Leia maisPotencial dos Biocombustíveis
Potencial dos Biocombustíveis Mozart Schmitt de Queiroz Gerente Executivo de Desenvolvimento Energético Diretoria de Gás e Energia Petrobras S.A. Belo Horizonte, 17 de outubro de 2007 Evolução da Capacidade
Leia maisRECURSOS HÍDRICOS DISPONÍVEIS NO BRASIL PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA RECURSOS HÍDRICOS DISPONÍVEIS NO BRASIL PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Deodato do Nascimento Aquino Técnico
Leia maisTítulo Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D.
Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D. Sales Estiveram reunidos nas duas últimas semanas em Paris,
Leia maisGrandAmazon. Energia para o futuro Os desafios da sustentabilidade. Wilson Ferreira Jr. e Miguel Saad 16/03/2012
GrandAmazon Energia para o futuro Os desafios da sustentabilidade Wilson Ferreira Jr. e Miguel Saad 16/03/2012 A alta complexidade do sistema elétrico brasileiro traz 3 grandes desafios para a política
Leia maisPROGRAMA DE INCENTIVO PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NA ÁREA NUCLEAR
PROGRAMA DE INCENTIVO PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NA ÁREA NUCLEAR III ENIN 28 de Novembro de 2013 Wilson Jorge Montalvão Assistente do Presidente SUMÁRIO CENTRAL NUCLEAR ALMIRANTE ÁLVARO ALBERTO (Hoje)
Leia maisFONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Paola Ribas Gonçalves dos SANTOS, Maria Caroliny Camargo FLORENTINO, Jhennyfer Lopes Cerqueira BASTOS, Giselle Vanessa TREVISAN.
Leia maisBiodiesel e Bio-óleo: Alternativas Energéticas Limpas
A1 XII Congresso Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica 22 a 26 de agosto de 2005 - Ilha Solteira - SP Biodiesel e Bio-óleo: Alternativas Energéticas Limpas José Dilcio Rocha NIPE/UNICAMP BIOWARE
Leia maisEconomia de Baixo de Carbono, onde estamos? para onde vamos?
Seminário sobre Sustentabilidade no Setor Elétrico Brasileiro Economia de Baixo de Carbono, onde estamos? para onde vamos? 21 de novembro de 2014 Aneel Brasília O conteúdo deste relatório foi produzido
Leia maisO Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade no Século 21 Oportunidades e Desafios
O Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade no Século 21 Oportunidades e Desafios Português Resumo Executivo Esta é a segunda edição revista e ampliada da publicação: O Setor Elétrico Brasileiro e
Leia maisUNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD)
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD) TRABALHO DE BIOLOGIA GERAL RAQUEL ALVES DA SILVA CRUZ Rio de Janeiro, 15 de abril de 2008. TRABALHO DE BIOLOGIA GERAL TERMOELÉTRICAS
Leia maisMaria Paula Martins Diretora Geral
Maria Paula Martins Diretora Geral Evolução da Matriz Energética Brasileira 1970 2010 2030 38% 48% 14% 18% 7% 29% 35% Petróleo Carvão Hidráulica Cana Gás Urânio Lenha Outras renováveis 6% 12% 46% 2000
Leia maisAPROVEITAMENTO DA BIOMASSA RESIDUAL DE COLHEITA FLORESTAL
APROVEITAMENTO DA BIOMASSA RESIDUAL DE COLHEITA FLORESTAL XIV Seminário de Atualização Sobre Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal Curitiba, Agosto 2006 1. Introdução O preço do petróleo
Leia maisENERGIAS ALTERNATIVAS E TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO LIMPAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES
ENERGIAS ALTERNATIVAS E TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO LIMPAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES FONTES DE ENERGIA Hídrica Eólica Biomassa Solar POTENCIAL HÍDRICO Fonte: Eletrobras, 2011. APROVEITAMENTO DO POTENCIAL HIDRELÉTRICO
Leia maisA VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos
Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia (PCTE) O papel do PCTE na energia solar em Portugal 8 e 9 de Fevereiro de 2010 António Mano - EDP Antonio.ermidamano@edp.pt A VISÃO do ENERGYIN Motivos da
Leia maisOs combustíveis fósseis e as energias alternativas
Os combustíveis fósseis e as energias alternativas O que são combustíveis fósseis: Os combustíveis fósseis são compostos por hidrocarbonetos e são usados por exemplo como combustível. São alguns exemplos
Leia maisPequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
Leia maisPOLÍTICA DE ESTADO PARA O CARVÃO MINERAL
POLÍTICA DE ESTADO PARA O CARVÃO MINERAL Política energética sustentável: objetivos Segurança de suprimentos Compatibilidade ambiental Mix energético balanceado Eficiência econômica Carvão mineral no mundo
Leia maisCOMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.013, DE 2011 Dispõe sobre a fabricação e venda, em território nacional, de veículos utilitários movidos a óleo diesel, e dá
Leia maisConceito. são os diversos tipos de materiais ou processos dos quais se podem obter energia. Podem ser divididos em dois grandes grupos:
Conceito são os diversos tipos de materiais ou processos dos quais se podem obter energia. Podem ser divididos em dois grandes grupos: Renováveis renovação em um curto período de tempo; Não renováveis
Leia maisDesafios e alternativas para o setor elétrico. 8 KPMG Business Magazine
Desafios e alternativas para o setor elétrico 8 KPMG Business Magazine Concessionárias enfrentam o dilema de elevar receitas em um cenário de alta concorrência e redução de tarifas O consumo nacional de
Leia maisConsumo e geração de energia equilibrados
Consumo e geração de energia equilibrados Consumo e geração de energia equilibrados Em Portugal, a rede de transporte de energia foi concebida tendo em conta a produção maciça e contínua de energia proveniente
Leia mais