Programa Centro de Referência em Inovação (CRI) Multinacionais. Desafios para a operação de uma unidade de P&D no Brasil
|
|
- Dalila Meneses Ferreira
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Programa Centro de Referência em Inovação (CRI) Multinacionais Desafios para a operação de uma unidade de P&D no Brasil Em 16 de agosto de 2012 foi realizado, nas dependências da Fundação Dom Cabral, em São Paulo, o IV Encontro do CRI Multinacionais, o qual contou com a presença de executivos das empresas Dow, IBM, Rhodia, Saab, Siemens, Telefônica e ZF, participantes do projeto. Também estiveram presentes representantes de agências governamentais e instituições convidadas, como BNDES, FINEP, CNI, INPI, CISB e Pirelli. (O anexo I apresenta a lista dos participantes) A agenda do encontro foi estruturada a partir do tema Desafios para a operação de uma unidade de P&D no Brasil. Carlos Arruda, Diretor do Núcleo Bradesco-FDC de Inovação, iniciou apresentando a agenda de encontros realizados desde março e a opção de fazer um evento de encerramento do projeto em dezembro, ocasião na qual as principais discussões/conclusões do projeto serão levadas aos presidentes das empresas e de entidades governamentais dedicadas à promoção de inovações no Brasil. Os participantes foram consultados e validaram a agenda dos últimos dois temas propostos. Erika Barcellos, coordenadora do CRI-Multinacionais, abriu o evento apresentando a agenda estruturada a partir de entrevistas prévias com as empresas participantes. Erika mencionou que os principais desafios identificados nas empresas para a condução de seus centros de P&D no Brasil foram: custos e entraves burocráticos; gestão da propriedade intelectual (PI); criação de um pipeline de projetos de pesquisa; e identificação de nichos de mercado do Brasil propícios à P&D, de modo a atrair centros de P&D para o país. Tais desafios foram então definidos como agenda de discussão do evento. Outros desafios também emergiram nas entrevistas realizadas com as empresas, como limitações relacionadas ao investimento governamental em inovação; dificuldades de atração de pessoas; dificuldades em conciliar objetivos de longo e curto prazos; e baixa tolerância ao erro como aspecto cultural no Brasil. Erika lembrou que alguns desafios já foram abordados em eventos anteriores e que outros serão abordados em agenda futura. I) Custos para a manutenção de centros de P&D no Brasil Para abrir a discussão sobre os custos de P&D no Brasil e compartilhar sua própria experiência, foi convidada a empresa Dow, participante do CRI-Multinacionais. Marcos França iniciou a apresentação intitulada Desafios de P&D na indústria química no Brasil. Abordando uma perspectiva operacional relacionada a custos, Marcos lembrou que a química é a base de todas as outras indústrias e que é, portanto, fundamental para um país ter atividades de P&D na indústria química. Mencionou também que a P&D da indústria química é extremamente dependente de investimentos de capital. Os custos de um cromatógrafo, por exemplo, somam dezenas de milhares de dólares. Além do custo de equipamentos, Marcos ressaltou os altos custos de manutenção de equipamentos para P&D, como o próprio cromatógrafo, que opera sob alta pressão e precisa de constante calibração. Marcos destacou que a produtividade de P&D na área química é proporcional à qualidade e à quantidade dos recursos (ferramentas) disponíveis para realização do trabalho.
2 Sobre a importação e manutenção de equipamentos, Marcos disse que, no Brasil, ainda há baixa massa crítica e pouca demanda para equipamentos científicos, o que explica a escassez de fabricantes de equipamentos com estrutura local própria para prestar manutenção. Assim, a indústria fica a mercê de distribuidores exclusivos que nem sempre estão capacitados para prestar um bom serviço. A assistência técnica quase sempre é ineficiente. Espera-se meses para que o representante conserte um equipamento, disse. Um dos exemplos utilizado por Marcos para retratar as dificuldades para manutenção foi o de utilização de extrusoras de laboratório para P&D de embalagens. Por haver somente alguns desses equipamentos no Brasil, o fabricante tem que enviar técnicos do exterior para realizar manutenção corretiva ou preventiva, gerando demoras e um alto custo. Outras questões abordadas foram a impossibilidade de devolução de equipamentos usados para a compra de equipamentos novos com desconto, já que os fornecedores dos equipamentos para P&D não possuem unidades no país, e a dificuldade para importação de equipamentos usados de qualquer origem. A própria Dow não consegue trazer equipamentos usados de outros centros da empresa, mencionou Marcos. Marcos também mencionou que uma característica da P&D da indústria química é o longo tempo de maturação, ou seja, é desenvolvida a longo prazo, a exemplo do desenvolvimento de polímeros. Outra característica crítica mencionada foi a importância da proteção da propriedade intelectual, em razão de a indústria ter pouco tempo, mais especificamente 15 anos, para usufruir das patentes e assim reverter os investimentos em benefícios, desde a criação da planta produtiva. Em relação aos custos de mão de obra, Marcos mostrou que um engenheiro com salário inicial no Brasil custa em média cinco mil reais, enquanto a China possui um número muito maior de engenheiros e a custos mais baixos que os do Brasil. Com engenheiros e equipamentos mais caros, a motivação para a realização de P&D no Brasil fica prejudicada. É preciso facilitar., explicou Marcos. Outras dificuldades relacionadas à utilização de equipamentos importados também foram identificadas pelos participantes, a exemplo da aquisição e assistência técnica dos softwares embarcados nos equipamentos e da burocracia dos processos de importação. Mencionou-se que, muitas vezes, a importação é inviável, pois equipamentos ficam retidos na alfândega por longos períodos. Compartilhando a experiência de sua empresa, Argemiro Costa, da Pirelli, disse que, na prática, é necessário pessoas especialmente dedicadas à identificação de peças de reposição críticas para a P&D, no sentido de identificá-las e manter estoque das mesmas. Argemiro também reforçou que há altos custos para formação de especialistas, pois é um processo que demora muito tempo. Não bastam equipamentos para um centro de P&D, é necessária a formação de pessoas para manuseá-los, disse. Também compartilhando sua experiência, Sérgio Borger, da IBM, disse que ao trazer o centro de P&D para o Brasil, a empresa decidiu não entrar em algumas áreas para não ter que comprar equipamentos no Brasil, em razão das já mencionadas dificuldades de compra, utilização e manutenção. Por isso, a empresa direcionou maior esforço de pesquisa para a indústria de eletrônica embarcada. Sérgio também reforçou positivamente a ideia de transferência de ativos de um centro de P&D para outro, o que também foi apoiado por outros participantes, que defenderam a transferência deequipamentos como uma questão de sustentabilidade. Também foram relatadas experiências de participantes que viram
3 equipamentos seminovos sendo descartados após a fusão de empresas, pois ninguém mais queria manter os equipamentos e era inviável a transferência para outro centro de P&D. Ada Gonçalves, da FINEP, lembrou que por enquanto a FINEP não apoia a subvenção para bens de capital. Ada também lembrou que questões relacionadas à manutenção e ao incentivo diferenciado para compra de equipamentos deveriam ser alinhados ao novo Código Nacional de Ciência e Tecnologia, o qual está em discussão no Congresso. Além disso, mencionou a importância de se fazer um levantamento de quais são os setores mais impactados pelas políticas atuais de importação de equipamentos, a fim de que se tenham dados suficientes para alinhar as discussões e propor melhorias. Retomando observações sobre a importação de equipamentos, Marcos França disse que políticas de proteção a fornecedores locais não fazem sentido, na medida em que não há fornecedores de equipamentos de alto nível no Brasil. Além disso, há uma demora de 90 a 100 dias para finalizar uma importação, destacou Márcio Cabeça, da ZF. Márcio finalizou a discussão reforçando a dificuldade em ter que provar que fabricantes brasileiros não fazem o produto, para então ter autorização para a importação. Já ficamos com equipamentos parados em Hanover por um ano. Também não trazemos mais equipamentos usados, pois já ficamos com os mesmos parados por dois anos na alfândega, disse ainda. II) Desafios para criar um pipeline de inovação O segundo tópico da agenda do dia foi introduzido por Sérgio Borger, destacando o desafio de criar um pipeline de inovação a partir do centro de P&D brasileiro. Sérgio iniciou falando que pesquisa na IBM é um negócio e que há um esforço da empresa para utilizar o Brasil como plataforma de lançamento de produtos globais. A IBM possui globalmente um grupo de três mil pesquisadores, a maioria doutores formados em todas as áreas da ciência. Dentre as áreas de atuação da IBM, destacou semicondutores, química, computação, módulos de computação, criação de membranas, física dos materiais, behavior science, communities e cidades inteligentes. Sérgio mencionou que o foco estratégico de pesquisa da empresa não é mais somente os mercados maduros, ou seja, estão expandindo a atuação para o hemisfério sul e criando uma rede de colaboração entre os países que possuem centro de P&D. Em relação à estratégia para a realização de pesquisas no Brasil, Sérgio disse que a empresa está criando uma área de pesquisa em recursos naturais, especificamente para soluções para a exploração do pré sal. Para isso, terão grupos de pesquisadores fazendo pesquisa onde houver necessidade, podendo ser dentro da indústria, no oceano, ou onde a pesquisa de campo for mais especifica. Além de pesquisa em recursos naturais, no Brasil, também estão sendo desenvolvidas pesquisas sobre sistemas humanos para a área de saúde e sobre soluções para smart cities. Segundo Sérgio, o pipeline de inovação é sustentado pelo modelo de negócios IBM, o qual possui três razões para a realização de pesquisa: (1) utilizar o conceito de joint programs, ou seja, olhar para áreas que não sejam core e desenvolver tecnologias de acordo com soluções que o cliente precisa; (2) integrar tecnologias para um mundo melhor, a partir do conceito business & social challenges; e (3) colaborar para um mundo inteligente (smart planet). O modelo força que haja parceiros de negócio de qualquer parte do mundo, ou seja, alguém que compartilhe custo e risco, a partir do conceito collaborative innovation, disse Sérgio, que também lembrou que a IBM precisa investir em startups e continuar mantendo a PI como um negócio, pois pesquisa deve gerar PI, reforçou.
4 Questionado sobre as tecnologias que já estão em fase pré-competitiva, Sérgio mencionou soluções na área de healthcare e eletrônica embarcada, lembrando que o apoio público poderia ser maior. Ainda temos problemas para alavancar fundos governamentais.o tempo de avaliação de um grant chega a 2 anos, o que é um período muito longo quando se está buscando inovar, finalizou Sérgio. Gianna Sagazio, Assessora da Presidência do BNDES, destacou que é prioridade governamental apoiar o desenvolvimento de projetos de inovação empresarial e que, por isso, o governo deverá lançar, em breve, o Conselho Interministerial para Projetos Transformadores - CIPT, composto pela Casa Civil/PR, MCTI, MF, MPOG, MDIC e BNDES, com a função de aprovar projetos de investimento para constituição de capacidade tecnológica e produtiva, em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia, através de concessão de subvenção econômica. Segundo Gianna, o BNDES apoiará técnica e administrativamente e submeterá propostas de projetos que poderão ser apoiados ao CIPT. Além disso, com o objetivo de intensificar o fomento tecnológico, o BNDES, a Petrobras e a FINEP firmaram, em meados de agosto passado, um acordo de cooperação técnica, no valor de R$ 3 bilhões, para a execução do Inova Petro, um plano de ação conjunta de fomento a projetos de inovação na cadeia de fornecedores de bens e serviços no setor de petróleo e gás natural. O objetivo do Inova Petro é estimular investimentos privados no setor, de forma a ampliar o conteúdo local em projetos da indústria de petróleo e gás. III) Propriedade intelectual O terceiro tema da agenda do dia relacionado à PI foi introduzido por Thomas Canova, Diretor de P&D da Rhodia. Thomas iniciou apresentando a empresa que opera no setor químico e mencionando que a PI é essencial para a proteção de tecnologias nesse setor de atuação, além de ser a chave para a geração de receitas e para a gestão da estratégia tecnológica, ou seja, para a definição de mapas e avaliação de como a concorrência tem se movimentado. Thomas descreveu sua experiência no processo de gestão da PI na Rhodia, detalhando que quando a pesquisa a ser desenvolvida é core para a empresa, mas a empresa não possui toda a expertise para o desenvolvimento, a Rhodia opta pela colaboração, geralmente a partir da inovação aberta e em parceiras com universidades. Nesse caso, há uma negociação para compartilhamento da PI. Por outro lado, quando a empresa possui expertise em certa área e desenvolve tecnologias, mas não tem interesse estratégico em tais tecnologias, a Rhodia tenta licenciá-las. Nesse caso a PI é chave para geração de receitas, embora o portfólio de patentes tenda a se depreciar rapidamente, complementou Thomas. Assim como na IBM, Thomas disse que a empresa costuma depositar todas as patentes fora do país, sendo a principal dificuldade, o tempo para avaliação, pois o não deferimento da patente gera insegurança jurídica. É melhor ter uma patente indeferida, do que não tê-la julgada. Temos sentido a melhoria do INPI, mas por enquanto, preferimos depositar fora do país e depois estender ao Brasil via PCT (Patent Cooperation Treaty), disse ainda.
5 Após reforçar que há muita inovação realizada no Brasil, mas que não é registrada aqui, Thomas questionou os participantes sobre como cada empresa tem tratado o pedido de patentes. John Biggs, da Dow, afirmou que trabalham da mesma forma que a Rhodia, ou seja, registram primeiro nos EUA e depois dão entrada do pedido no Brasil, via PCT. Ronald Dauscha, diretor de tecnologia e inovação da Siemens, disse que há um esforço de priorização local, embora as patentes registradas localmente pela empresa não tenham ainda muita importância estratégica para o Brasil. Patenteamos no escritório europeu, pois é o primeiro escritório em termos de importância na Europa e o terceiro ou quarto na Alemanha, complementou. Thomas aprofundou a discussão questionando como as empresas podem auxiliar na melhoria do atual processo de avaliação do INPI. Representantes das empresas Siemens, Dow, IBM e ZF lembraram que o processo de gestão da PI em suas empresas é centralizado na matriz das multinacionais, de modo que a subsidiária deve seguir as decisões estratégicas da matriz. Sérgio Borger detalhou a experiência da IBM, especificando que toda gestão da PI é centralizada em Nova Iorque. Também disse que a empresa registra patentes em vários lugares do mundo, mas pelo fato de a empresa licenciar tecnologias, uma equipe especializada localizada em Nova Iorque cria um portfólio comercial, estipula preços e também analisa a possibilidade de troca e doação de patentes. O time de avaliação de patentes da IBM também recebeu o desafio de fazer consultoria na área de gestão de portfólio de patentes e tem a responsabilidade de transformar o know how interno em um asset, concluiu. Ainda falando da gestão da PI, Thomas reforçou a necessidade das empresas avalisarem o portfólio de patentes para decidir quais são estratégicas e devem ser utilizadas e quais podem ser licenciadas. Também lembrou que existem plataformas de inovação aberta que estão se organizando para criar uma interface de comunicação para apresentar o portfólio de patentes da empresa para eventuais interessados. É preciso encontrar alguém para fazer essa ponte entre quem tem e quem precisa da patente, finalizou. Trazendo a visão governamental sobre o patenteamento no Brasil, Adriana Brigante, da Coordenação de Inserção Global do INPI, foi convidada a fazer suas considerações. Adriana iniciou apresentando a atuação do INPI no cenário internacional, destacando que o INPI atua junto a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI/WIPO), acompanhando os comitês de marca, patentes, desenho industrial, patrimônio genético e conhecimentos tradicionais (folclore). Em seguida, Adriana questionou a qualidade das patentes registradas em alguns escritórios externos, devido a falhas nos parâmetros definidos. Ao contrário disso, Adriana destacou que INPI tem feito um bom trabalho, inclusive com programas de busca e acesso a bases patentárias e não patentárias. Antes de avaliar, o técnico do INPI recebe dois anos de treinamento para então começar a avaliar os pedidos de patente, disse ainda, também reforçando que hoje o INPI possui 250 avaliadores, muitos deles com nível de mestrado e doutorado, e que haverá em breve um novo concurso para admissão de mais avaliadores. Outras ações do INPI destacadas por Adriana foram visitas ao escritório chinês e utilização de uma plataforma com sistema colaborativo entre países da América do Sul. Também esclareceu que a plataforma congrega nove países, mas a soberania para a avaliação dos
6 pedidos de patente de cada país é respeitada. Adrianadestacou que, hoje, já é possível ver pareceres técnicos do INPI pelo site e ver o andamento dos pedidos. Por fim, falou que o INPI possui curso de mestrado específico sobre PI, já implantou um projeto para fila diferenciada para patentes verdes e outro de avaliação preliminar do pedido de patentes para empresas que não recorrem ao PCT. Adriana também questionou os participantes sobre o motivo de depositar patentes fora do Brasil, indagando se tal motivo é porque há um backlog nas análises ou falta de cultura de patenteamento no Brasil. Em resposta, Argemiro lembrou que, embora as patentes sejam desenvolvidas aqui, a gestão é feita pela matriz que, indica onde será o depósito do pedido. Thomas também falou que mesmo desenvolvendo a tecnologia aqui no Brasil, a opção por local de depósito do pedido é fora do Brasil. Depositamos fora, via PCT, e depois de 30 meses depositamos no Brasil. As agências europeias são mais rápidas em dizer se a patente pode se tornar um negócio, por isso o primeiro passo é sempre lá fora, concluiu. John Biggs também compartilhou sua experiência mencionando que, na Dow, há um processo global de análise da tecnologia, para avaliar se vão investir tempo e dinheiro e se há probabilidade de sucesso mínimo de 80% da patente. Por isso, também optam por depositar as patentes fora do Brasil inicialmente. Foi discutido ainda o fato de que a empresa, além de proteger suas tecnologias, também quer garantir mercado e isso acaba influenciando o local de depósito do pedido. Todavia, foi consenso que não se pode gerar uma proteção inconsistente e que os escritórios precisam fazer uma análise bem feita, de modo que a empresa não tenha problemas futuros com a patente adquirida. Ada Gonçalvez mencionou que a agenda relacionada a patentes e PI ainda é recente no Brasil, mas tem evoluído substancialmente nos últimos cinco anos. IV) Atração de centros de P&D para o Brasil A discussão do último tema da agenda do evento foi introduzida por Ronald Dauscha, diretor de tecnologia e inovação da Siemens, a partir da apresentação da experiência da empresa para atração de centros de P&D para o Brasil. Dauscha iniciou a apresentação dizendo que os temas inovação e sustentabilidade estão hoje nos valores da empresa e, por isso, no Brasil, a Siemens desenvolve pesquisas nas áreas de energia, saúde, indústria e infraestrutura de cidades. Especialmente no setor energético, há um esforço para desenvolver tecnologias em smart grid (redes inteligentes), ou seja, sistemas capazes de administrar fontes de energia, distribuídas ou não, e com variações de consumo ao longo do tempo. A Siemens também está abrindo no Brasil duas novas fábricas, de equipamentos médicos e de motores.. Especificamente sobre atração de um centro de P&D para o Brasil, Dauscha compartilhou a experiência para a implantação de um novo centro de P&D da Siemens na cidade de Curitiba. Houve uma concorrência entre unidades da multinacional para a definição do local de instalação do centro de pesquisa em smart grid, na qual a Índia era uma opção fortemente considerada, além de outros cinco países. A competição por custos era o que mais facilitava a
7 escolha da Índia e, portanto, a proposta brasileira para atração do centro deveria agregar valor ao negócio, a fim de compensar o custo Brasil, detalhou Dauscha. Dauscha mencionou que a estratégia para atração de um centro de P&D deve ser diferente para cada tema de pesquisa e deve considerar as vocações de pesquisa de cada localidade.assim, se a Siemens da Alemanha ou dos Estados Unidos já possui vocação de pesquisa em certas áreas, não há razão para tentar trazer tais áreas de pesquisa para o Brasil. Como argumentos para atração do novo centro de P&D para o Brasil, Dauscha mencionou que a direção brasileira da Siemens utilizou: - a posição geográfica do Brasil em relação à Índia e outros países asiáticos; - o mercado local existente e também a nova classe C que está entrando no mercado de consumo brasileiro; - a boa posição brasileira para recebimento de investimentos; - o potencial para geração distribuída de energia e um mercado de smart grid muito grande; - uma considerável competência local a partir de clusters tecnológicos, considerando o Lactec, a Copel, a PUCPR e uma equipe de 25 profissionais qualificados. Dauscha lembrou que antigamente a tecnologia smart grid era inviável, devido aos altos custos da tecnologia da informação. Com o tempo, a TI foi ficando mais barata e viabilizando os sistemas de medição inteligente. Dauscha informou que a escolha da empresa foi pela instalação do centro de P&D no Brasil, mais especificamente na cidade de Curitiba. O centro foi inaugurado em abril de 2012 e terá sua força de trabalho ampliada para 200 pessoas, daqui a três anos. Por fim, o diretor de tecnologia e inovação da Siemens informou que mais uma instalação de centro de P&D da Siemens foi anunciada para o Brasil e iniciará com atividades de pesquisa na área de óleo e gás, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. A existência prévia de uma infraestrutura para pesquisa com óleo e gás no país e a possibilidade de cooperação com a COPPE/UFRJ tiveram um papel importante para a decisão de implantação do centro no Brasil. A estratégia da empresa para os centros envolve a atuação em três fases de desenvolvimento, sendo a primeira de P&D aplicado, a segunda de P&D corporativo e a terceira de alavancagem de novos negócios, complementou.
8 Anexo I Lista de participantes Participantes das empresas associadas ao CRI-Multinacionais Nome John Biggs Marcos França Carlos Arruda Cleonir Tumelero Erika Barcellos Sérgio Borger Thomas Canova Piet Verbeek Bruno Rondani Ronald Dauscha Júlia Maia Pablo Larriex Wesley Nogueira Schwab Márcio Cabeça Instituição Dow Dow FDC FDC FDC IBM Rhodia Saab Saab/CISB Siemens Siemens Telefônica Telefônica ZF Participantes de instituições convidadas Nome Gianna Sagazio Rafael Lucchesi Alessandra Holmo Ada Gonçalves Adriana Brigante Argemiro Costa Instituição BNDES CNI CISB FINEP INPI Pirelli
Título da Apresentação
Título da Apresentação Financiadora de Estudos e Projetos Agência Brasileira de Inovação Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil 2º Workshop Platec E&P Onshore - Sondas de Perfuração e Workover - Equipamentos
Leia maisPrograma FAPESP. Pesquisa Inovativa EM. Pequenas Empresas
Programa FAPESP Pesquisa Inovativa EM Pequenas Empresas Foto CAPA: LÉO ramos Objetivos Criado em 1997, o Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) apoia a execução de pesquisa científica
Leia maisA Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011
A Mobilização Empresarial pela Inovação: Desafios da Inovação no Brasil Rafael Lucchesi Rafael Lucchesi 25/05/2011 CNI e vários líderes empresariais fizeram um balanço crítico da agenda empresarial em
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisEstratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação
Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação
Leia maisACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA
MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos
Leia maisParticipação de pequenas empresas nos parques tecnológicos
Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de
Leia maisInstituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia A Coppe Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia nasceu disposta a ser um sopro de renovação na
Leia maisNÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012
Leia maisAlta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro.
Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro. www.accenture.com.br/carreiras www.facebook.com/accenturecarreiras www.twitter.com/accenture_vagas Quem somos A Accenture é uma
Leia mais7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso
7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa
Leia maisDistribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING
Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando
Leia maisGrupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk
CUSTOMER SUCCESS STORY Abril 2014 Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk PERFIL DO CLIENTE Indústria: Consultoria Empresa: Grupo Seres Colaboradores:
Leia maisDesenvolvimento Econômico e Inovação
Desenvolvimento Econômico e Inovação Case Prático: Altus Sistemas de Informática S.A Rosana Casais 09/2008 Conceitos Inovação tecnológica: transformação de competências tecnológicas em resultados econômicos;
Leia maisAPRESENTAÇÃO CORPORATIVA SÃO PAULO, 2014
APRESENTAÇÃO CORPORATIVA SÃO PAULO, 2014 BRIGANTI ADVOGADOS é um escritório brasileiro de advogados, de capacidade e experiência reconhecidas, que nasce com um propósito distinto. Nosso modelo de negócio
Leia maisGovernança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial.
Governança Corporativa A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. A virtualização dos negócios tem impactado diretamente a condição de fazer negócio, conferindo
Leia maisParceria ANPEI e REDETEC
Parceria ANPEI e REDETEC Mecanismos de Apoio para Obtenção de Financiamento para o Desenvolvimento da Propriedade Intelectual no Brasil: Recursos para Inovação Apresentação na REPICT 2013. A Origem do
Leia maisCOMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA
COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Pessoa física que deseja constituir um negócio
Leia maisProjeto Você pede, eu registro.
Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio
Leia maisGrupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk
CUSTOMER SUCCESS STORY Abril 2014 Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk PERFIL DO CLIENTE Indústria: Consultoria Empresa: Grupo Seres Colaboradores:
Leia maisCasos de Sucesso. Cliente. Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA
Casos de Sucesso Cliente Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA Perfil da empresa A Deloitte é uma das maiores empresas do mundo na prestação de serviços profissionais
Leia maisPlanilha de Objetivos e Ações Viabilizadoras GT de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia A Santa Maria que Queremos
Disseminar a cultura empreendedora e inovadora em Santa Maria Ações de disseminação da Cultura Empreendedora Ações de trabalho conjunto entre Universidades e Comunidade Divulgação do trabalho pelo CEI
Leia maisSm S a m r a t r t Gr G i r d Bruno Erik Cabral
Bruno Erik Cabral Smart Grid Agenda Introdução Definição Características Confiabilidade Flexibilidade Eficiência Sustentabilidade Medidores Inteligentes Controle avançado Cenário Internacional Cenária
Leia maisApresentação da Proposta de Trabalho aos ICTs e as Empresas
Apresentação da Proposta de Trabalho aos ICTs e as Empresas 29 abril 2014 Fundamentação Lei da Inovação Nº 10.973, 02 Dez 2004 Regulamentada pelo Decreto Nº 5.563, 11 Out 2005 Artigo 20, do Decreto Nº
Leia maisManual do Integrador. Programa de Formação
Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar
Leia mais1 Disseminar a cultura de empreender e inovar, fortalecendo as ações do Comitê de Empreendedorismo e Inovação (CEI)
Planilha de Objetivos e Ações Viabilizadoras GT de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia A Santa Maria que Queremos Visão: "Que em 2020 Santa Maria e região sejam referência pela capacidade de empreender,
Leia maisFATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios
FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito
Leia maisREGULAMENTO PRÊMIO ESTADÃO PME
REGULAMENTO PRÊMIO ESTADÃO PME 1. O PRÊMIO O Prêmio ESTADÃO PME é uma iniciativa pioneira e única do Grupo Estado e tem como objetivos valorizar as melhores histórias de pequenas e médias empresas e estimular
Leia maisCOMPREENDENDO MELHOR O APOIO DA FAPEMIG À PROTEÇÃO INTELECTUAL DE INVENTORES INDEPENDENTES
COMPREENDENDO MELHOR O APOIO DA FAPEMIG À PROTEÇÃO INTELECTUAL DE INVENTORES INDEPENDENTES 1- A FAPEMIG apoia, tecnicamente e financeiramente, os inventores independentes na proteção e manutenção de invenções,
Leia maisPlano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I
Plano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I 1. Plano de Ação A seguir apresenta-se uma estrutura geral de Plano de Ação a ser adotado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência
Leia maisCOMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR
COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande
Leia maisPÚBLICA, PRIVADA OU HÍBRIDA: QUAL É A MELHOR NUVEM PARA SEUS APLICATIVOS?
PÚBLICA, PRIVADA OU HÍBRIDA: QUAL É A MELHOR NUVEM PARA SEUS APLICATIVOS? As ofertas de nuvem pública proliferaram, e a nuvem privada se popularizou. Agora, é uma questão de como aproveitar o potencial
Leia maisPROJETO BÁSICO GRAMADOTUR
PROJETO BÁSICO GRAMADOTUR Projeto Básico da Contratação de Serviços: Contratação de empresa para prestação de serviços de consultoria, análise e mapeamento em gestão comercial para a Gramadotur. Dos Fatos:
Leia maisALGAR Programas PGP e PGI 1
ALGAR Programas PGP e PGI 1 O Grupo Algar atua nos setores de Telecomunicações, Agronegócios, Serviços e ainda tem participação acionária no Rio Quente Resorts, no segmento de turismo. A sede do Grupo
Leia maisNo Brasil, a Shell contratou a ONG Dialog para desenvolver e operar o Programa, que possui três objetivos principais:
PROJETO DA SHELL BRASIL LTDA: INICIATIVA JOVEM Apresentação O IniciativaJovem é um programa de empreendedorismo que oferece suporte e estrutura para que jovens empreendedores de 18 a 30 anos desenvolvam
Leia maisCOMO SE ASSOCIAR 2014
2014 QUEM SOMOS FUNDADO EM 2004, O CONSELHO EMPRESARIAL BRASIL CHINA CEBC É UMA INSTITUIÇÃO BILATERAL SEM FINS LUCRATIVOS FORMADA POR DUAS SEÇÕES INDEPENDENTES, NO BRASIL E NA CHINA, QUE SE DEDICA À PROMOÇÃO
Leia maisPlanilha de Objetivos e Ações Viabilizadoras GT de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia A Santa Maria que Queremos
Planilha de Objetivos e Ações Viabilizadoras GT de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia A Santa Maria que Queremos Visão: "Que em 2020 Santa Maria e região sejam referência pela capacidade de empreender,
Leia maisBoletim Benchmarking Internacional. Inteligência de Mercado
Boletim Benchmarking Internacional Inteligência de Mercado Dezembro de 2012 Apresentação Visando contribuir para os objetivos estratégicos do SEBRAE, são apresentadas neste boletim informações relacionadas
Leia maisATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA
1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da
Leia maisOficina de Gestão de Portifólio
Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,
Leia maisFACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR
APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do
Leia maisPRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. MEMÓRIA: Reunião Preparatória do Comitê Temático de Inovação e Crédito GT Rede de Disseminação, Informação e Capacitação
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria da Micro e Pequena Empresa Fórum Permanente de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte MEMÓRIA: Reunião Preparatória do Comitê Temático de Inovação e Crédito GT Rede
Leia maisMaximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil
Maximize o desempenho das suas instalações Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Sua empresa oferece um ambiente de trabalho com instalações eficientes e de qualidade? Como você consegue otimizar
Leia maisInstituição privada dedicada a promover negócios em ciências da vida no Brasil
Instituição privada dedicada a promover negócios em ciências da vida no Brasil Biominas Brasil tem 21 anos de experiência na criação e desenvolvimento de empresas de ciências da vida. A Biominas Brasil
Leia maisBancoEstado ganha eficiência de dados e mais rapidez no desenvolvimento de sistemas com CA ERwin
CUSTOMER SUCCESS STORY BancoEstado ganha eficiência de dados e mais rapidez no desenvolvimento de sistemas com CA ERwin PERFIL DO CLIENTE Setor: Serviços Financeiros Organização: BancoEstado de Chile Funcionários:
Leia maisEstratégias para a implantação do T&V
64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado
Leia maisNúcleo de Inovação Tecnológica - NIT. Coordenadoria de Projetos e Inovação. Marcelo Gomes Cardoso
Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT Coordenadoria de Projetos e Inovação Marcelo Gomes Cardoso Maio / 2013 Coordenadoria de Projetos e Inovação A Coordenadoria de Projetos e Inovação é um órgão suplementar
Leia maisVP Operações. Igor Lima
VP Operações Igor Lima 2 Crescimento de alunos em 2012 e perspectivas para próximos anos Ensino a Distância ampliando a base existente de polos Um maior foco na Pós-graduação Sinergias entre Presencial
Leia maisilupas da informação e comunicação na área de Saúde entrevista
ilupas Pesquisa Nacional identifica investimentos em tecnologias da informação e comunicação na área de Saúde Por Kelly de Souza O baixo grau de investimento em Tecnologias da Informação e Comunicação
Leia maisCRI Centro de Referência em Inovação. Relatório 1º Encontro CRI Nacional Ciclo 2014/2015
Relatório 1º Encontro CRI Nacional Ciclo 2014/2015 Setembro/2014 CRI Nacional 17 de Setembro de 2014 ABERTURA: No dia 17 de Setembro de 2014 aconteceu, na sede da Fundação Dom Cabral de São Paulo, a primeira
Leia maisEDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015
EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015 1. DO OBJETO 1.1. O presente edital tem por objeto realizar uma chamada pública nacional para seleção de projetos que contribuam para o empoderamento das mulheres
Leia maisPrêmio Ouvidorias Brasil. Edição 2015
Prêmio Ouvidorias Brasil Edição 2015 1. Inscrições a) Quem poderá participar do Prêmio Ouvidorias Brasil edição 2015? Poderá se inscrever e participar do Prêmio Ouvidorias Brasil edição 2015 organizações
Leia maisRoteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.
Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá
Leia maisTI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI
TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI João Maldonado / Victor Costa 15, Outubro de 2013 Agenda Sobre os Palestrantes Sobre a SOLVIX Contextualização Drivers de Custo Modelo de Invenstimento
Leia maisGESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO
GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional
Leia maisMissão. Visão. Transformar o Brasil por meio da Inovação.
A Finep -A FINEP Agência Brasileira da Inovação -é uma empresa pública vinculada ao MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) criada em 24 de julho de 1967. -Seu objetivo é atuar em toda a cadeia
Leia maisGestão da Inovação no Contexto Brasileiro. Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014
Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014 INTRODUÇÃO Sobre o Relatório O relatório anual é uma avaliação do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC sobre as práticas
Leia mais1. Informações Institucionais
1. Informações Institucionais Nossa Empresa Líder mundial em eventos de negócios e consumo, a Reed Exhibitions atua na criação de contatos, conteúdo e comunidades com o poder de transformar negócios Números
Leia maisProcessos Técnicos - Aulas 4 e 5
Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)
Leia maisUma iniciativa que pretende RECONHECER AS BOAS PRÁTICAS em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável.
GREEN PROJECT AWARDS BRASIL Uma iniciativa que pretende RECONHECER AS BOAS PRÁTICAS em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável. CANDIDATURAS 201 INSCRIÇÕES NO PRIMEIRO ANO INSCRIÇÕES FEITAS
Leia maisPrograma Ciência Sem Fronteiras (PCsF) para a indústria INDÚSTRIA BRASILEIRA
Programa Ciência Sem Fronteiras (PCsF) para a indústria INDÚSTRIA BRASILEIRA MEI-Mobilização Empresarial pela Inovação PRINCIPAIS DIRETRIZES Enfatizar a formação de recursos humanos qualificados Apoiar
Leia maisInovação e Tecnologia
Inovação e Tecnologia INOVAÇA O E TECNOLOGIA ALTERNATIVAS PARA APOIAR A CIÊNCIA, A INOVAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO RS Em uma época identificada como a era do conhecimento e da informação, é
Leia maisNúcleo de Inovação e Empreendedorismo. CRI Nacional. Relatório de Evento 11 de Dezembro de 2013
Data Núcleo de Inovação e Empreendedorismo CRI Nacional Relatório de Evento 11 de Dezembro de 2013 Encontro do CRI Nacional 11 de Dezembro de 2013 Cenários Econômicos e Impactos para a Inovação em 2014
Leia maisABCE REVITALIZADA PLANEJAMENTO 2011-2015
ABCE REVITALIZADA PLANEJAMENTO 2011-2015 1 Destaques do levantamento de referências de associações internacionais Além dos membros associados, cujos interesses são defendidos pelas associações, há outras
Leia mais22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que
Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até
Leia maisÍndice. Empresa Soluções Parceiros Porque SEVEN? Contatos. Rua Artur Saboia, 367 Cj 61 São Paulo (Brasil)
Company Profile Índice Empresa Soluções Parceiros Porque SEVEN? Contatos Rua Artur Saboia, 367 Cj 61 São Paulo (Brasil) Missão A SEVEN Consultoria Tecnologia è uma empresa na área da Tecnologia e Informação
Leia maisAdministração. O estudante deve redigir texto dissertativo, abordando os seguintes tópicos:
Administração Padrão de Resposta O estudante deve redigir texto dissertativo, abordando os seguintes tópicos: A A ideia de que desenvolvimento sustentável pode ser entendido como proposta ou processo que
Leia maisA Preservação do Capital Intelectual como Diferencial das Organizações de Sucesso
5 A Preservação do Capital Intelectual como Diferencial das Organizações de Sucesso 41 Conhecimento é poder... Essa célebre frase é uma grande verdade em nossa era do conhecimento. Dilmar Gonçalves da
Leia maisCorporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br
Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem
Leia maisMODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE
MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo
Leia maisGovernança AMIGA. Para baixar o modelo de como fazer PDTI: www.microsoft.com/brasil/setorpublico/governanca/pdti
e d a id 4 m IN r fo a n m Co co M a n ua l Governança AMIGA Para baixar o modelo de como fazer PDTI: www.microsoft.com/brasil/setorpublico/governanca/pdti Um dos grandes desafios atuais da administração
Leia maisConhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO
CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO PLANEJAMENTO E MODELOS DE E-COMMERCE Uma das principais características do CE é permitir a criação de novos modelos de negócio. Um modelo de negócio é um método que permite
Leia maisProjeto: Rede MERCOSUL de Tecnologia
ANEXO XIII XXXIII REUNIÓN ESPECIALIZADA DE CIENCIA Y TECNOLOGÍA DEL MERCOSUR Asunción, Paraguay 1, 2 y 3 de junio de 2005 Gran Hotel del Paraguay Projeto: Rede MERCOSUL de Tecnologia Anexo XIII Projeto:
Leia maisPequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
Leia maisComo vai a Governança de TI no Brasil? Resultados de pesquisa com 652 profissionais
Fórum de Governança Tecnologia e Inovação LabGTI/UFLA Como vai a Governança de TI no Brasil? Resultados de pesquisa com 652 profissionais Pamela A. Santos pam.santos91@gmail.com Paulo H. S. Bermejo bermejo@dcc.ufla.br
Leia maisPesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação
Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional
Leia maisO RH dos sonhos dos CEOs
O RH dos sonhos dos CEOs Expectativas e estratégias da liderança para os Recursos Humanos Presidentes de empresas de todos os portes falaram sobre a importância dos Recursos Humanos para as suas empresas
Leia mais5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados
5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados 5.1 Introdução Após apresentação feita sobre os processos para implantação de um software de roteirização de veículos da
Leia maisSeja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas
Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas AULA 3 Administração de Recursos Humanos O papel do gestor
Leia maisSETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO
SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO Ari Lima É possível implantar um plano prático e funcional de marketing jurídico com ótimas chances
Leia maisINC.EM.T.IVA Católica
INC.EM.T.IVA Católica Incubadora de Empresas Tocantinenses Inovadoras da Católica do Tocantins Processo de Seleção de Novos Empreendimentos CHAMADA PÚBLICA 001/2015 Palmas, Setembro de 2015. A Faculdade
Leia mais1. INTRODUÇÃO... 3 2. AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS... 3. 2.1. Objetivos... 3. 2.2. Escopo... 4 3. VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS... 5. 3.1. Objetivo...
1 ÍNDICE ANALÍTICO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS... 3 2.1. Objetivos... 3 2.2. Escopo... 4 3. VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS... 5 3.1. Objetivo... 5 3.1.1. Negociação para comercialização e
Leia maisEstratégia Internacional
Estratégia Internacional Professor: Claudemir Vasconcelos Aluno: Sergio Abreu Estratégia Internacional A internacionalização não se limita somente ao Comércio exterior (importação & exportação); é operar
Leia maisCentro de Referência em Inovação (CRI) Multinacionais. Incentivos governamentais (financiamentos e subsídios) para a inovação no Brasil
Centro de Referência em Inovação (CRI) Multinacionais Incentivos governamentais (financiamentos e subsídios) para a inovação no Brasil Carlos Arruda Erika Barcellos Cleonir Tumelero Agenda Abertura e apresentação
Leia maisPanorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero
Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam
Leia maisOs desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno
Os desafios para a inovação no Brasil Maximiliano Selistre Carlomagno Sobre a Pesquisa A pesquisa foi realizada em parceria pelo IEL/RS e empresa Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação durante
Leia maisIII Desafio ITA de Empreendedorismo
III Desafio ITA de Empreendedorismo Edição 2015 Sumário 1 DENOMINAÇÃO, OBJETIVO, CONCEITO E GOVERNANÇA... 3 1.1 Denominação... 3 1.2 Objetivo do Desafio... 3 1.3 Conceito... 3 1.4 Governança... 4 1.4.1
Leia maisINTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS
INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS Conectt i3 Portais Corporativos Há cinco anos, as empresas vêm apostando em Intranet. Hoje estão na terceira geração, a mais interativa de todas. Souvenir Zalla Revista
Leia maisDepartamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz
Leia maisFAPESP: Apoio à Pesquisa para Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas
FAPESP: Apoio à Pesquisa para Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas Diálogo sobre apoio à Inovação na Pequena Empresa São Paulo, 18 de dezembro de 2013 Agenda da reunião Apresentação 1. Palavra da
Leia maisPortal de Dados Abertos elaborado pela Emprel lança iniciativas que aproximam Prefeitura e cidadãos no Recife
Portal de Dados Abertos elaborado pela Emprel lança iniciativas que aproximam Prefeitura e cidadãos no Recife Perfil A Empresa Municipal de Informática Emprel é uma empresa pública, dotada de personalidade
Leia maisMINIATURAS. SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: custo extra ou impulso nos negócios? Eficiência do DIGITAL SIGNAGE no PDV. ganham força no mercado
REVISTA DE TENDÊNCIAS DO MARKETING PROMOCIONAL EDIÇÃO 14 - ANO 2 JUNHO DE 2010 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: custo extra ou impulso nos negócios? Eficiência do DIGITAL SIGNAGE no PDV MARKETING PROMOCIONAL
Leia maisTítulo da Apresentação
Título da Apresentação FINEP Financiadora de Estudos e Projetos Agência Brasileira de Inovação Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil 1º Workshop Platec E&P Onshore Sondeas de Perfuração Onshore Equipamentos
Leia maisPágina 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo
Leia mais