CASOS DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR I COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MLITAR NA CONSTITUIÇÃO DE 1988: A JUSTIÇA MILITAR FEDERAL E ESTADUAL

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1 CASOS DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR ROGÉRIO TADEU ROMANO Procurador Regional da República aposentado I COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MLITAR NA CONSTITUIÇÃO DE 1988: A JUSTIÇA MILITAR FEDERAL E ESTADUAL Pelo artigo 122 da Constituição de 1988, o Superior Tribunal Militar é o órgão de cúpula da Justiça Militar, composto de 15(quinze) Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo 3(três) dentre os oficiais-generais da Marinha, 4(quatro), dentre os oficiais-generais do Exército, 3(três) dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa, e do posto mais elevado da carreira, e cinco civis, que serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo: três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público Militar. A Lei 8.457, de 4 de setembro de 1992, organiza a Justiça Militar da União e regula o funcionamento de seus serviços auxiliares. São órgãos da Justiça Militar, em tempo de paz, o Superior Tribunal Militar(STM), que é órgão de segunda instância de toda a Justiça Militar Federal, e os Conselhos de Justiça e os Auditores, como órgãos de primeira instância e que atuam nas auditorias. Ensina TOURINHO FILHO 1 que chama-se auditoria ao estabelecimento onde os auditores e os conselhos de justiça se reúnem para as suas atividades jurisdicionais, equivalendo a Vara. Em cada região militar haverá uma auditoria. A primeira região apresentava 7(sete) auditorias, sendo 2(duas) da Marinha, 2(duas) da Aeronáutica e 3(três) do Exército. A segunda região militar, por sua vez, possuía 3(três) auditorias e a terceira região, também. 1 TOURINHO FILHO, Fernando da Costa, Processo Penal, volume II, São Paulo, Saraiva, 12ª edição, 1990, pág. 72.

2 Em cada auditoria há um auditor, magistrado civil que pratica atos dentro do processo, ficando a instrução e o julgamento a cargo dos Conselhos de Justiça, compostos de militares e de auditor respectivo. Por sua vez, os Conselhos podem ser Especiais para o processo e julgamento de oficiais, exceto oficiais-generais e Permanentes, para o processo e julgamento de acusados que não sejam oficiais. O primeiro é constituído de um auditor, de quatro militares de posto superior ao do acusado, ou igual, porém de maior antiguidade, sob a presidência de um oficial superior, ou de oficial-general de posto mais elevado do que os demais Juízes, ou de maior antiguidade, no caso de igualdade no posto. O Conselho Permanente é constituído de auditor, de um oficial superior como presidente ou de 3(três) oficiais até o posto de capitão ou de capitão-tenente. Os Conselhos Especiais e Permanentes funcionam nas respectivas auditorias. Por exemplo, se um militar do Exército, Marinha ou da Aeronáutica vier a cometer um crime militar no Rio Grande do Norte será processado e julgado na Auditoria da 7ª Região Militar, que tem sede na cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco, pelo Conselho Especial, se for oficial ou pelo Conselho Permanente, se tratar-se de acusado nãooficial. O recurso será enviado ao Superior Tribunal Militar, único órgão de segundo grau da Justiça Militar, em tempos de paz. Em síntese: a Justiça Militar Federal é composta pelos Conselhos de Justiça, especial e permanente, sendo órgão colegiado que irá atuar nas sedes das Auditorias Militares. Como órgão de instância superior, tem-se o Superior Tribunal Militar. A Justiça Militar Federal tem competência para julgar os membros das Forças Armadas e, além deles, os civis que vierem a cometer crimes militares. A Constituição de 1988 autoriza os Estados a criar seus Tribunais de Justiça Militar, desde que o efetivo da Polícia Militar seja superior a vinte mil integrantes. A Justiça Militar Estadual processa e julga os integrantes da Polícia Militar(Polícia Militar, Polícia Rodoviária Militar Estadual e Bombeiros Militares) nos crimes militares definidos em lei. Crimes militares definidos em lei são os propriamente militares(delitos de mão própria) e os impropriamente militares(delitos definidos na legislação comum) e no Código Penal Militar. O Tribunal de Justiça Militar Estadual é integrado por oficiais do mais alto posto da Polícia Militar e por civis, sempre em número ímpar, exercendo os primeiros aos segundos em uma unidade. Como advertem TÁVORA e ALENCAR 2 a Justiça Especializada Militar julga tão somente os crimes militares. O artigo 9º do Código Penal Militar define os crimes militares em 2 TÁVORA, Nestor e ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal, 7ª edição, Salvador, Bahia, editora Jus Podivm, pág. 263.

3 tempo de paz. O artigo 10º do mesmo diploma legal trata de crimes militares em tempo de guerra. A Justiça Militar não aprecia qualquer outra infração que não aquelas ditas militares, não sendo aplicável a Lei 9.099/95, Juizados Especiais, com relação a seus institutos, havendo vedação expressa, aliás, nesse sentido, do que se lê do artigo 90 A. A Justiça Militar dos Estados, portanto, é constituída pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo seja superior a vinte mil integrantes, como reza o artigo 125, 3º, da Constituição Federal, tendo competência para apreciar os crimes militares praticados por policiais militares e bombeiros militares. A conclusão é de que não julga civil. Assim a lição que se vê da Súmula 53 do Superior Tribunal de Justiça quando se diz que compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar civil acusado de prática de crime contra as instituições militares estaduais. A competência territorial da Justiça Militar Estadual é definida no local onde o policial militar estadual desempenha suas funções, de forma independente do local onde o crime for realizado. O Supremo Tribunal Federal já analisou caso de crime cometido por militar, em situação de atividade, contra militar da mesma situação, como se lê do RECr /RJ, Relator Ministro Carlos Velloso, em decisão de 22 de novembro de II POSIÇÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COM RELAÇÃO A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR Mister que se exame, ab initio, os termos da Medida Cautelar no Habeas Corpus RJ, em que foi Relator o Ministro Celso de Mello, em decisão datada de 29 de junho de Após aduzir que a Justiça Militar da União, cujos órgãos(conselhos de Justiça e o Superior Tribunal de Justiça Militar) não se identificam nem se submetem à noção de tribunais de exceção ou de juízes ad hoc, como revela MORAES 4, disse o Ministro Celso de Mello que ela dispõe de competência penal para processar e julgar civis mesmo em tempo de paz por suposta prática de crime militar tipificado em lei, uma vez que a Constituição, ao remeter ao plano da legislação ordinária a definição dos delitos castrenses, viabilizou a qualificação de qualquer civil, em algumas situações específicas, como sujeito ativo dessa especial modalidade de infração penal, como resulta dos termos do Código Penal Militar, à luz 3 RTJ v , pág MORAES, Alexandre de. Direito constitucional, item 21.1, 25ª edição, 2010, pág. 88/89.

4 do artigo 9º, de sorte a que a conceituação de crime militar rege-se pelo critério objetivo, estabelecido ratione legis, trazendo a colação a lição de ROMEIRO 5. Sendo assim há o entendimento de que a Justiça Militar da União possui, excepcionalmente, em tema de delitos castrenses, jurisdição penal sobre civis, quer em tempo de paz, quer em tempo de guerra. A consequência reconhecida pelo Ministro Celso de Mello é de que a tentativa de o Poder Público pretender sujeitar, de forma arbitrária, de tempo de paz, réus civis, fazendo instaurar, contra eles, perante órgãos da Justiça Militar da União, fora das estritas hipóteses legais, procedimentos de persecução penal, por suposta prática de crime militar, constitui-se numa violação do artigo 5º, LIII, da Constituição Federal. O que realçou o Supremo Tribunal Federal, naquele julgamento, é o caráter anômalo da submissão de civis, notadamente em tempo de paz, à jurisdição dos Tribunais e órgãos integrantes da Justiça Militar da União, por suposta prática de crime militar, dizendo mais:...especialmente se se tiver em consideração que tal situação porque revestida de excepcionalidade só se legitima se e quando configuradas, quanto a réus civis, as hipóteses delineadas em sede legal e cujo reconhecimento tem merecido, do Supremo Tribunal Federal, estrita interpretação. Destaque-se que o Supremo Tribunal Federal tem entendido que não se tem configurada a competência da Justiça Militar da União, em tempos de paz, tratando-se de réus civis, se a ação eventualmente delituosa, por eles praticada, não afetar, de modo real ou potencial, a integridade, a dignidade, o funcionamento e a respeitabilidade das instituições militares, que constituem os bens jurídicos tutelados, sob pena de ofensa a um dos postulados básicos do Estado democrático de direito, qual seja o juiz natural, contido no artigo 5º, LIII, da Constituição, de que ninguém será processado nem sentenciado senão por autoridade competente, de sorte que autoridade competente somente será aquela que a Constituição houver previsto. Na lição de FIGUEIREDO DIAS 6 esse postulado constitucional acha-se tutelado por garantias irredutíveis que se desdobram, na verdade, em três conceitos: só são órgãos jurisdicionais os instituídos pela Constituição; ninguém pode ser julgado por órgão constituído após a ocorrência do fato; entre os juízes pré-constituídos vigora uma ordem taxativa de competências, que exclui qualquer alternativa deferida à discricionariedade de quem quer que seja. Nessa linha de pensar, o Supremo Tribunal Federal julgou no CC 7.030/SC, Relator Ministro Marco Aurélio, no HC /PA, Relator Ministro Néri da Silva, no HC /PA, Relator Ministro Ayres Britto. Some-se caso em que o paciente foi acusado de desacato e desobediência praticados contra soldado do Exército em serviço externo de 5 ROMEIRO, Jorge Alberto. Curso de direito penal militar parte geral, n. 48, 1994, pág FIGUEIREDO DIAS, Jorge. Direito processual penal, volume 1/ , 1974, Coimbra.

5 policiamento de trânsito, nas proximidades do Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, quando se considerou que a atividade não pode ser considerada função de natureza militar, para efeito de caracterização de crime militar, previsto no artigo 9º, III, d, do Código Penal Militar, entendendo-se que o feito deveria ser instruído e julgado pela Justiça Comum, como se viu no HC /RJ, Relator Ministro Ilmar Galvão. Mais recentemente, o Supremo Tribunal Federal ao apreciar o HC impetrado contra acórdão do Superior Tribunal Militar, por sua Primeira Turma, entendeu, no dia 13 de maio do corrente ano, que à Justiça Militar cabe processar e julgar uma civil acusada de desacato contra militares das Forças Armadas que atuavam no processo de pacificação dos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Era um caso em que uma moradora do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, se recusou a obedecer determinada ordem durante operação no local. Naquele último julgamento apontado, o Ministro Luis Roberto Barroso destacou que a submissão de civil à Justiça Militar, em tempos de paz,é prevista no Código Penal Militar(CPM) em algumas hipóteses, entre as quais o crime praticado contra militar no desempenho de serviço de preservação da ordem pública. O Relator assim concluiu: É uma exceção. Embora essa seja uma função atípica, é prevista em lei, e se as Forças Armadas estão em função de segurança pública, devem ter esta proteção institucional. Foi mais adiante o Ministro Relator, Luis Roberto Barroso, ao destacar não ser possível a aplicação do instituto da suspensão condicional do processo, pois a Lei 9.099/95 veda a aplicação de suas disposições no âmbito da Justiça Militar. Data vênia, a última decisão historiada destoa de anteriores do Supremo Tribunal Federal, levando-se em conta que a chamada atividade de policiamento não constituiria atividade tipicamente militar.

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