REACÇÃO DO SOLO (protocolo fornecido pela FCUP)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REACÇÃO DO SOLO (protocolo fornecido pela FCUP)"

Transcrição

1 REACÇÃO DO SOLO (protocolo fornecido pela FCUP) Objectivo: medição do ph de amostras de solo em água e em soluções salinas; comparação do valor da reacção do solo em água e em soluções salinas Considerações gerais Reacção do solo A reacção do solo é avaliada através da medição do ph. O ph é uma das mais comuns e importantes determinações das análises do solo. A determinação do ph em laboratório recorre ao uso do potenciómetro. O ph pode ser avaliado em água ou em soluções salinas, numa proporção de 1:1 até 1:10 (em Portugal usa-se normalmente a proporção de 1:2,5). O ph (H 2 O) dá indicação da actividade do H + presente na solução do solo (associa-se nos solos ácidos, à chamada acidez real ou actual); o valor é dependente de vários factores e sofre acentuadas oscilações ao longo do ano em função do teor de humidade do solo (é dependente da razão solo-solução), temperatura e fertilizantes aplicados. Contudo, é com base no valor de ph avaliado em água que se faz a classificação dos solos quanto à sua reacção. De facto, a acidez real ou actual tem muita importância, pois refere-se à população de protões a que as raízes das plantas e organismos do solo estão expostos. A determinação do ph em solução de CaCl 2 0,01 M em relação ao ph (H 2 O), apresenta vantagens para os solos agrícolas, porque a medição é menos dependente da fertilização e o ph não é afectado dentro de certos limites pela razão usada solo:solução. O ph pode ser também determinado numa solução de KCl 1M [ph (KCl)]. O valor obtido traduz a quantidade de protões que existiam na solução do solo mais os que surgiram por permuta do ião potássio com iões alumínio e hidrogénio, traduzindo portanto a soma da acidez real com a potencial. Assim, o ph em KCl é mais baixo que o quantificado em água, sobretudo em solos ácidos e desde que exista um predomínio de cargas negativas no complexo de troca. Reagentes Ca Cl 2. 2 H 2 O 0,01 M: Preparar 100 ml (MM = 147,00 g/mole) KCl 1 M: Preparar 100 ml (MM = 74,56 g/mole) Execução laboratorial I - Determinação do ph em H 2 O - ph (H 2 O)

2 1 - Pesar 10 g de solo seco e crivado (< 2 mm) e adicionar 25 ml de água destilada e desionizada. Para amostras orgânicas usar 2 g de solo em 25 ml. Registar a razão solo:solução. Preparar duplicados. 2 - Agitar a suspensão intermitentemente durante 15 min. 3 - Repousar aproximadamente cerca de 30 min. 4 - Introduzir o eléctrodo no sobrenadante límpido e registar o ph. II - Determinação do ph em CaCl 2 0,01 M - ph (CaCl 2 ) 1 - Pesar 10 g de solo seco e crivado (< 2 mm) e adicionar 25 ml de uma solução de CaCl 2 0,01M. 2, 3 e 4 Proceder como descrito em I III- Determinação do ph em KCl 1 M - ph (KCl) 1 - Pesar 10 g de solo seco e crivado (< 2 mm) e adicionar 25 ml de uma solução de KCl 1M. 2, 3 e 4 Proceder como descrito em I Tabela de resultados ph (H 2 O) Amostra A Amostra B ph (CaCl 2 ) ph (KCl)

3 Bibliografia HENDERSHOT, W. H., LALANDE, H. & DUQUETTE, M Soil Reaction and Exchangeable Acidity. In: Soil Sampling and Methods of Analysis. pp Lewis Publishers. QUELHAS DOS SANTOS, J Fertilização. Fundamentos da utilização dos adubos e correctivos. Publicações Europa América.

4 DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA EM AMOSTRAS DE SOLO Objectivo: determinação do carbono orgânico e da matéria orgânica em amostras de solo Considerações gerais A designação de matéria orgânica é atribuída a um vasto e heterogéneo conjunto de substâncias orgânicas que podem apresentar características bastantes diferentes, consoante o grau de transformação que tenham sofrido, embora apresentando em comum o facto de serem produtos orgânicos. A matéria orgânica é muito importante para a capacidade produtiva dos solos, sendo a sua influência benéfica manifestada sob diversos aspectos, dizendo-se, muitas vezes, que a matéria orgânica constitui a verdadeira base da fertilidade. A matéria orgânica total do solo pode ser determinada por diversos métodos, podendo distinguir-se entre métodos directos, como é o caso da perda de peso por calcinação e, os métodos indirectos de oxidação por via seca ou oxidação por via húmida, em que se determina o carbono orgânico obtendo-se a partir dele a matéria orgânica, mediante a multiplicação por um factor empírico - 1,724 o qual é calculado com base no princípio de que a matéria orgânica contém cerca de 58% de carbono (100/58 = 1,724). Reagentes 1- Dicromato de potássio 0,167 M - dissolver 4,9 g do sal em 70 ml de água e perfazer 100 ml (MM = 294,19 g/mole) 2- Ácido sulfúrico concentrado (MM = 98,08 g/mole) 3- Ácido fosfórico concentrado (MM = 98,00 g/mole) 4- Fluoreto de sódio sólido (MM = 41,99 g/mole) 5- Difenilamina - dissolver 0,125 g em 5 ml H 2 O e juntar posteriormente 25 ml H 2 SO 4 e agitar até completa dissolução (MM = 169,23 g/mole) 6- Sulfato de amónio ferroso 0,5 M - dissolver 19,6 g de sal de Mhor [(NH 4 ) 2 Fe(SO 4 ) 2 ] em 75 ml H 2 O (MM = 392,1 g/mole). Juntar 1,5 ml de H 2 SO 4 concentrado e perfazer 100 ml. Execução laboratorial - (Método de Walkley-Black) 1. Colocar 1 g de solo num Erlenmeyer de 500 ml. Juntar 10 ml de dicromato e 20 ml

5 de H 2 SO 4 concentrado. Misturar, agitando suavemente, para evitar que o solo fique aderente às paredes do matraz. Deixar em repouso 30 min. Paralelamente fazer um branco. 2. Diluir com 200 ml de H 2 O, juntar 10 ml de ácido fosfórico, 0,2 g de fluoreto de sódio e 1 ml de difenilamina. 3. Titular até cor verde com sulfato de amónio ferroso. 4. Calcular a quantidade de carbono pela expressão: % carbono = 3,89 (1 - A ) A - volume gasto na amostra (ml) B B volume gasto no branco (ml) Para passar a matéria orgânica facilmente oxidável: % M. O. facilmente oxidável = 5,15 (1 - A ) B A matéria orgânica total calcula-se pela expressão: % M. O. = 6,7 (1 - A ) B Tabela de resultados Vol. gasto na amostra (ml) Vol. gasto no branco (ml) % carbono % MO facilmente oxidável % MO total Amostra A Amostra B Amostra C Amostra D

6 O facto de a influência da matéria orgânica estar bastante associada à fracção mineral do solo justifica a razão, pela qual, na classificação dos solos quanto aos teores de matéria orgânica, se atenda também à textura do solo. Bibliografia LOPEZ RITAS, J. & LOPEZ MELIDA, J El Diagnostico de Suelos y Plantas. Ediciones Mundi-Prensa, QUELHAS DOS SANTOS, J Fertilização. Fundamentos da utilização dos adubos e correctivos. Publicações Europa América.

Reacções de precipitação

Reacções de precipitação Reacções de precipitação Ocorre uma reacção de precipitação quando se forma uma precipitado, ou seja, um sólido insolúvel que se separa da solução. Na precipitação a partir de soluções aquosas normalmente

Leia mais

Título: Iodometria. Aula Experimental n 16

Título: Iodometria. Aula Experimental n 16 Aula Experimental n 16 Objetivos: - Padronização de solução de Na 2 S 2 O 3. - Determinação do teor de cobre (Cu 2 ) de uma amostra. - Determinação do teor de Cloro ativo em uma amostra de água sanitária.

Leia mais

A.L.2.3 NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO-BASE

A.L.2.3 NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO-BASE A.L.2.3 NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO-BASE QUÍMICA 11.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA Como neutralizar resíduos de ácidos/bases do laboratório de Química da escola? Como identificar se os resíduos são de uma

Leia mais

A.L. 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAMINOCOBRE (II) MONO-HIDRATADO

A.L. 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAMINOCOBRE (II) MONO-HIDRATADO A.L. 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAMINOCOBRE (II) MONO-HIDRATADO QUÍMICA 11.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA O que se pode fazer com amoníaco? O amoníaco é uma substância utilizada mundialmente em larga escala para

Leia mais

Titulação de cálcio e magnésio no leite com EDTA. Ilustrar: Titulação por retorno Titulação complexométrica, com EDTA

Titulação de cálcio e magnésio no leite com EDTA. Ilustrar: Titulação por retorno Titulação complexométrica, com EDTA TRABALHO PRÁTICO Titulação de cálcio e magnésio no leite com Ilustrar: Titulação por retorno Titulação complexométrica, com PARTE EXPERIMENTAL Procedimento para determinação do teor de cálcio mais magnésio

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA QUALITATIVA

ANÁLISE QUÍMICA QUALITATIVA Escola Secundária do Padre António Martins Oliveira de Lagoa Técnicas Laboratoriais de Química ANÁLISE QUÍMICA QUALITATIVA Pedro Pinto Nº 14 11ºA 22/04/2004 Índice Objectivo do Trabalho... 2 Fundamentos

Leia mais

A.L.1.3 EFEITOS DA TEMPERATURA E DA CONCENTRAÇÃO NA PROGRESSÃO GLOBAL DE UMA REACÇÃO

A.L.1.3 EFEITOS DA TEMPERATURA E DA CONCENTRAÇÃO NA PROGRESSÃO GLOBAL DE UMA REACÇÃO A.L.1.3 EFEITOS DA TEMPERATURA E DA CONCENTRAÇÃO NA PROGRESSÃO GLOBAL DE UMA REACÇÃO QUÍMICA 11.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA Como pode evoluir um sistema em equilíbrio quando se faz variar a temperatura ou a

Leia mais

Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização

Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização Reacções de neutralização Métodos quantitativos Doseamentos Medição de ph e uso de indicadores Soluções tampão No ponto de meia titulação ph = pk a e consoante

Leia mais

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo Concentração 01)Uma reação química atinge o equilíbrio químico quando: a) ocorre simultaneamente nos sentidos direto e inverso. b) as velocidades das reações direta e inversa são iguais. c) os reatantes

Leia mais

Medição e cálculo do ph de algumas soluções

Medição e cálculo do ph de algumas soluções Química Geral Medição e cálculo do ph de algumas soluções Docente: Dulce Gomes Engenharia do Ambiente (2º Ano) Turma EPQ Data de entrega do relatório: 17-02-2009. Relatório elaborado em 14-02-2009 pelo

Leia mais

É o cálculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações químicas.

É o cálculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações químicas. Estequiometria Introdução Estequiometria É derivada da palavra grega STOICHEON (elemento) e METRON (medida) significa medida dos elementos químicos", ou ainda medir algo que não pode ser dividido. É o

Leia mais

PRÁTICA 03 - DETERMINAÇÃO DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR E FAJANS

PRÁTICA 03 - DETERMINAÇÃO DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR E FAJANS PRÁTICA 03 - DETERMINAÇÃO DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR E FAJANS Aula 13 METAS Familiarizar com as técnicas de preparo e padronização de uma solução de AgNO3; determinar a concentração de cloreto em soro

Leia mais

Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada

Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada 1 Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada 1. Questões de estudo - Como preparar uma solução aquosa de NaOH 0,1 M? - Como preparar uma solução

Leia mais

A ÁLISE TITRIMÉTRICA

A ÁLISE TITRIMÉTRICA A ÁLISE TITRIMÉTRICA Análise titrimétrica - O termo análise titrimétrica refere-se à análise química quantitativa feita pela determinação do volume de uma solução, cuja concentração é conhecida com exatidão,

Leia mais

ETAPAS DO PROJECTO. Selecção e identificação do problema - um percurso longo, sinuoso e acidentado. 1. 1. Primeira abordagem ao objecto de estudo

ETAPAS DO PROJECTO. Selecção e identificação do problema - um percurso longo, sinuoso e acidentado. 1. 1. Primeira abordagem ao objecto de estudo Objecto de estudo e problematização - A Ria de Aveiro e sua área envolvente. ETAPAS DO PROJECTO 1. PROBLEMATIZAÇÃO E PLANIFICAÇÂO Selecção e identificação do problema - um percurso longo, sinuoso e acidentado

Leia mais

Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos

Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos NOME Nº Turma Informação Professor Enc. de Educação 1. Os átomos dos isótopos e do carbono têm (A) números atómicos

Leia mais

Boas Práticas Laboratoriais Preparo de soluções

Boas Práticas Laboratoriais Preparo de soluções Boas Práticas Laboratoriais Preparo de soluções Disciplina de Reumatologia 2011 http://www.ruf.rice.edu/~bioslabs/schedules/talks/solutions_dilutions/bioedmixtures.htm O que fazer antes do preparo Vc sabe

Leia mais

Determinação dos espectros de absorção de diferentes formas de Hemoglobina

Determinação dos espectros de absorção de diferentes formas de Hemoglobina Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Bioquímica I 1º Ano Medicina Determinação dos espectros de absorção de diferentes formas de Hemoglobina T U R M A 6 A N O L E C T I V O 2 0 1 0 / 2 0 1

Leia mais

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva Introdução à Volumetria Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução que contém um soluto

Leia mais

Purificação por dissolução ou recristalização

Purificação por dissolução ou recristalização Purificação por dissolução ou recristalização Química 12º Ano Unidade 3 Vidros, plásticos e novos materiais Actividades de Projecto Laboratorial Março 2006 Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva Dep. Eng. Cerâmica

Leia mais

Universidade Estadual Paulista Campus de Dracena Disciplina: Solos. Estrutura do Solo. Prof. Dr. Reges Heinrichs 2010

Universidade Estadual Paulista Campus de Dracena Disciplina: Solos. Estrutura do Solo. Prof. Dr. Reges Heinrichs 2010 Universidade Estadual Paulista Campus de Dracena Disciplina: Solos Estrutura do Solo Prof. Dr. Reges Heinrichs 2010 Estrutura do Solo É o resultado da agregação das partículas primárias, originando formas

Leia mais

Série: 2º ano. Assunto: Estequiometria

Série: 2º ano. Assunto: Estequiometria Aluno: Série: 2º ano Assunto: Estequiometria 1) A massa de dióxido de carbono liberada na queima de 80 g de metano, quando utilizado como combustível, é: (Dados: massas molares, em g/mol: H = 1, C =12,

Leia mais

Ácidos e bases Auto-ionização da água

Ácidos e bases Auto-ionização da água Ácidos e bases Auto-ionização da água Composição química das águas Água da Chuva - a sua composição depende dos componentes do ar que atravessa; normalmente a chuva normal é ligeiramente ácida (ph= 5,6

Leia mais

7. EQUILÍBRIO QUÍMICO

7. EQUILÍBRIO QUÍMICO Departamento de Química Inorgânica IQ / UFRJ IQG 18 / IQG 1 7. EQUILÍBRIO QUÍMICO I. INTRODUÇÃO Quando a concentração de todos os reagentes e produtos, em um sistema fechado, não variam mais com o tempo

Leia mais

A.L. 1.3 IDENTIFICAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA

A.L. 1.3 IDENTIFICAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA A.L. 1.3 IDENTIFICAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA QUÍMICA 10.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA Como identificar materiais no laboratório? Como avaliar o grau de pureza de algumas substâncias? Através

Leia mais

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água.

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água. ESTUDO DA SOLUBILIDADE DE ALGUNS SAIS EM ÁGUA INTRODUÇÃO Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água.

Leia mais

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres 1 MÉTODO Densimétrico 2 PRINCÍPIO Baseia-se na separação do álcool por destilação da amostra e sua posterior quantificação de acordo com a densidade relativa do destilado a 20 ºC. 3 - MATERIAL 3.1 EQUIPAMENTO

Leia mais

Universidade Federal de Sergipe Departamento de Química Química Analítica Experimental Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Alunos:

Universidade Federal de Sergipe Departamento de Química Química Analítica Experimental Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Alunos: Alunos: DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ TOTAL EM BEBIDAS 1. Padronizar a solução de NaOH 0,1 mol.l -1 com biftalato de potássio (P.M. KHC8H4O4 = 204). Lembre-se de calcular a massa de biftalato de potássio para

Leia mais

Escola Básica e Secundária da Calheta. Físico-Química 7.º Ano de escolaridade

Escola Básica e Secundária da Calheta. Físico-Química 7.º Ano de escolaridade Escola Básica e Secundária da Calheta Físico-Química 7.º Ano de escolaridade Ano letivo 2015/2016 FICHA INFORMATIVA 1 Classificação dos materiais NOME: N.º TURMA DATA DA REALIZAÇÃO: / / CLASSIFICAÇÃO DOS

Leia mais

Volumetria de Neutralização Ácido-Base

Volumetria de Neutralização Ácido-Base Volumetria de Neutralização Ácido-Base 1 O que é um Processo de Titulação? A Titulação é uma operação analítica utilizada em análises volumétricas com o objetivo de determinar a Concentração de soluções.

Leia mais

Curvas de Solubilidade

Curvas de Solubilidade Curvas de Solubilidade Solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Para se obter uma solução, devemos ter dois componentes importantes: o soluto e o solvente. O soluto é a substância que

Leia mais

Critérios Específicos de Classificação da Questão Aula

Critérios Específicos de Classificação da Questão Aula Critérios Específicos de da Questão Aula Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos DISCIPLINA: Física e Química Módulo: Q 05/06 0 ºAno de escolaridade Data: 3 de novembro

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA DE UM SÓLIDO

DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA DE UM SÓLIDO Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Santo António Ciências Físico-Químicas 2009/2010 DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA DE UM SÓLIDO Trabalho realizado por: Ano: Nº T: Índice Introdução 3 Objectivos.4 Material/

Leia mais

Ficha de Trabalho de Química 11º ano

Ficha de Trabalho de Química 11º ano 1. Escreve as fórmulas químicas das seguintes espécies/substâncias: (A) Ácido sulfúrico (B) Ácido carbónico (C) Hidróxido de magnésio (D) Ião hidrogenossulfato (E) Ião mono-hidrogenofosfato (F) Ião amónio

Leia mais

ISSN Protocolos da Embrapa Agrobiologia para Análise de Fertilidade do Solo

ISSN Protocolos da Embrapa Agrobiologia para Análise de Fertilidade do Solo 0 Documentos Número, 99 ISSN 0104-6187 Dezembro/99 Protocolos da Embrapa Agrobiologia para Análise de Fertilidade do Solo Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agrobiologia Ministério da Agricultura

Leia mais

Sistema de fertirrega e nutrição para culturas de morangueiro em substrato

Sistema de fertirrega e nutrição para culturas de morangueiro em substrato Sistema de fertirrega e nutrição para culturas de morangueiro em substrato Por: Eng.º João Caço Hubel Verde Grupo Hubel hv@hubel.pt A cultura em substrato engloba um conjunto amplo de técnicas de cultivo

Leia mais

P I Oxidação de compostos orgânicos

P I Oxidação de compostos orgânicos QUÍMICA GÂICA II 2007/08 UIVESIDADE D ALGAVE - DQBF Data: ome: o Curso ome: o Curso P I xidação de compostos orgânicos PÉ-LAB Boas práticas laboratoriais - ref.1 Principais técnicas laboratoriais em química

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE ALCALINIDADE - MÉTODO VOLUMÉTRICO

DETERMINAÇÃO DE ALCALINIDADE - MÉTODO VOLUMÉTRICO 1.1.b- Procedimento Experimental 1 DETERMINAÇÃO DE ALCALINIDADE - MÉTODO VOLUMÉTRICO A alcalinidade de uma solução é a medida da sua capacidade de neutralizar ácidos devido à presença de bases, de sais

Leia mais

Práticas de. Química Geral e Orgânica. para Engenharia Ambiental

Práticas de. Química Geral e Orgânica. para Engenharia Ambiental Apostila de Aulas Práticas de Prof. Alonso Goes Guimarães Práticas de Química Geral e Orgânica para Engenharia Ambiental Apostila de Aulas Práticas de INTRODUÇÂO A química é uma ciência experimental e

Leia mais

1 Seleccionar material adequado à separação dos componentes de uma mistura heterogénea.

1 Seleccionar material adequado à separação dos componentes de uma mistura heterogénea. ACTIVIDADE LABORATORIAL Ciências Físico-Químicas 7ºANO VOU SEPARAR OS COMPONENTES DE UMA MISTURA O que se pretende 1 Seleccionar material adequado à separação dos componentes de uma mistura heterogénea.

Leia mais

Após agitação, mantendo-se a temperatura a 20ºC, coexistirão solução saturada e fase sólida no(s) tubo(s)

Após agitação, mantendo-se a temperatura a 20ºC, coexistirão solução saturada e fase sólida no(s) tubo(s) 01) (Covest-2006) Uma solução composta por duas colheres de sopa de açúcar (34,2g) e uma colher de sopa de água (18,0 g) foi preparada. Sabendo que: MMsacarose = 342,0g mol -1, MMágua = 18,0 g mol -1,

Leia mais

Resolução: Resposta: D. Resolução: Resposta: B.

Resolução: Resposta: D. Resolução: Resposta: B. 45 Em química, uma solução apresenta, como característica importante, a: A presença de soluto e de solvente na mesma concentração em quantidade de matéria. B propriedade de dispersar a luz. C ocorrência

Leia mais

Final. Prova Teórica. Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final

Final. Prova Teórica. Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final 3-maio-2014 Final Prova Teórica Nome:.... Escola:....... Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Cotação 5 7,5 7,5 5 10 8 8 9 Cotação Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final

Leia mais

CURSO APOIO QUÍMICA RESOLUÇÃO

CURSO APOIO QUÍMICA RESOLUÇÃO QUÍMICA CURSO APOIO 15. O sulfato de sódio é um composto utilizado na indústria de celulose e na fabricação de detergentes. Por apresentar grande afinidade por água, pode ser encontrado na forma de um

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente. Trabalho Prático nº 1

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente. Trabalho Prático nº 1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente QUÍMICA I (1º Ano 1º Semestre) 1. Introdução Trabalho Prático nº 1 Medição do volume e massa

Leia mais

A) 11,7 gramas B) 23,4 gramas C) 58,5 gramas D) 68,4 gramas E) 136,8 gramas

A) 11,7 gramas B) 23,4 gramas C) 58,5 gramas D) 68,4 gramas E) 136,8 gramas Questão 1 Sejam dadas as seguintes soluções aquosas: I) 0,2 mol/l de cloreto de potássio (KCl) II) 0,3 mol/l de glicose (C 6 H 12 O 6 ) III) 0,1 mol/l de sacarose (C 12 H 22 O 11 ) IV) 0,2 mol/l de sulfato

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS SÓLIDOS CRISTALINOS

CLASSIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS SÓLIDOS CRISTALINOS CLASSIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS Uma das principais formas de classificar os sólidos é em função da organização tridimensional da sua estrutura microscópica. Desta perspetiva, é possível classificá-los como cristalinos

Leia mais

VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e

VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e Seletiva para a Olimpíada Ibero-americana de Química - 2000 Exame aplicado em 27.05.2000 Somente as questões de números 1 a 6 serão consideradas na composição

Leia mais

AMOSTRAGEM DO SOLO PARA AVALIAÇÃO DE SUA FERTILIDADE

AMOSTRAGEM DO SOLO PARA AVALIAÇÃO DE SUA FERTILIDADE AMOSTRAGEM DO SOLO PARA AVALIAÇÃO DE SUA FERTILIDADE Amostragem do solo Envio ao laboratório Preparo da amostra Confirmação dos procedimentos Recomendação adubação/calagem Interpretação dos resultados

Leia mais

Actividade nº 2. Actividade laboratorial: Preparação de soluções e sua diluição

Actividade nº 2. Actividade laboratorial: Preparação de soluções e sua diluição Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2008/2009 Actividade nº 2 Protocolo Experimental Data: 9/10/2008 Duração: 135 min Actividade laboratorial: Preparação

Leia mais

Histórico dos Processos Analíticos do Projeto Caulim

Histórico dos Processos Analíticos do Projeto Caulim Histórico dos Processos Analíticos do Projeto Caulim Índice» Definição de Caulim.» Introdução» Idéias Preliminares» Métodos Analíticos Propostos» Método Analítico Aplicado» Considerações» Palavra em Aberto

Leia mais

tem-se no equilíbrio que 1 mol de HCl reagiu com 1 mol de NaOH, ou seja: n(hcl) = n(naoh)

tem-se no equilíbrio que 1 mol de HCl reagiu com 1 mol de NaOH, ou seja: n(hcl) = n(naoh) Experiência 8: TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE 1. Objetivos Após a realização desta atividade experimental, espera-se que o aluno seja capaz de: - Determinar a concentração de um ácido e uma base por titulação.

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC

DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Gubertt, Leticia 1 ; Silveira, Vitor Terra Munari da 1 ; Teixeira, Ana Cristina Franzoi 1 ; Martendal,

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2016. PROFESSORA: Núbia de Andrade. DISCIPLINA:Química SÉRIE: 2º. ALUNO(a):

GOIÂNIA, / / 2016. PROFESSORA: Núbia de Andrade. DISCIPLINA:Química SÉRIE: 2º. ALUNO(a): GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSORA: Núbia de Andrade DISCIPLINA:Química SÉRIE: 2º ALUNO(a): Lista de Exercícios P1 I Bimestre No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07 1 - ROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07 Nome: Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Dados R = 0,0821 atm L mol -1 K -1 T (K) = T ( C) + 273,15

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO: SOLOS IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CÓDIGO NOME ( T - P ) SOL 1005 FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DO SOLO (3-3) OBJETIVOS - ao término da

Leia mais

MENSAGENS QUE APARECEM E DESAPARECEM

MENSAGENS QUE APARECEM E DESAPARECEM MENSAGENS QUE APARECEM E DESAPARECEM O cloreto de cobalto (CoCl 2 ) é um indicador atmosférico e muda de cor consoante aquantidade d de humidade d naatmosfera. Quando o ambiente está húmido apresenta a

Leia mais

Indicadores de ph naturais

Indicadores de ph naturais Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Indicadores de ph naturais Práticas de ensino 2014.1 Sheila Silva; Elton Rocha; Mayara Oliveira; Izabela Oliveira [Escolha a data] Introdução

Leia mais

Volnei Pauletti ADUBOS

Volnei Pauletti ADUBOS Volnei Pauletti ADUBOS ADUBOS Definição: Toda substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, fornecedora de um ou mais nutrientes das plantas. São subdivididos em: Adubo Simples - formado de um

Leia mais

MÉTODO DE ANÁLISE LL-WM 80 L NOVO PROCESSO PARA ANODIZAÇÃO DO ALUMÍNIO. Procedimento para a padronização da solução de Sulfato Cérico 0,1N

MÉTODO DE ANÁLISE LL-WM 80 L NOVO PROCESSO PARA ANODIZAÇÃO DO ALUMÍNIO. Procedimento para a padronização da solução de Sulfato Cérico 0,1N Reagentes Necessários Solução de Ácido Sulfúrico 50% Solução de Sulfato Cérico 0,1 N Solução de Ácido Oxálico 0,1 N Solução de Sulfato Ferroso de Amônia (F.A.S.), 0,1 N Solução Ferroin como indicador Modo

Leia mais

ISSN Manual de Soluções e Reagentes da Embrapa Agrobiologia

ISSN Manual de Soluções e Reagentes da Embrapa Agrobiologia 0 Documentos Número, 86 ISSN 1517-8498 Março/1999 Manual de Soluções e Reagentes da Embrapa Agrobiologia Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agrobiologia Ministério da Agricultura e do Abastecimento

Leia mais

Universidade Federal do Acre Coordenação de Ciências Agrárias PET-Agronomia

Universidade Federal do Acre Coordenação de Ciências Agrárias PET-Agronomia Universidade Federal do Acre Coordenação de Ciências Agrárias PET-Agronomia Renato Bolsistas: Renato Renato(7ºPeríodo-Florestal) Tutor: Prof. Dr. José Ribamar Rio Branco, Acre 2006 1 As leis ponderais

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 6 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, fixa o procedimento a ser usado na determinação do de material termoplástico para demarcação viária. Prescreve a aparelhagem,

Leia mais

GRAVIMETRIA. Profa. Lilian Silva

GRAVIMETRIA. Profa. Lilian Silva GRAVIMETRIA Profa. Lilian Silva Agente precipitante Gravimetria separação filtração secagem/ calcinação amostra pesagem precipitado cálculos Gravimetria É o processo de isolar e de pesar um elemento, ou

Leia mais

www.professormazzei.com SOLUÇÕES Folha 03 João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com SOLUÇÕES Folha 03 João Roberto Mazzei 01. (UERJ 2008) Certos medicamentos são preparados por meio de uma série de diluições. Assim, utilizando-se uma quantidade de água muito grande, os medicamentos obtidos apresentam concentrações muito pequenas.

Leia mais

CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CURSO TECNOLÓGICO DE INFORMÁTICA. ENSINO SECUNDÁRIO Componente de Formação Específica

CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CURSO TECNOLÓGICO DE INFORMÁTICA. ENSINO SECUNDÁRIO Componente de Formação Específica CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CURSO TECNOLÓGICO DE INFORMÁTICA ENSINO SECUNDÁRIO Componente de Formação Específica Disciplinas de Física e Química A e Física e Química B Endereços da Internet http://www.windows.umich.edu/

Leia mais

www.professormazzei.com Estequiometria Folha 03 Prof.: João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com Estequiometria Folha 03 Prof.: João Roberto Mazzei 01. (CFTCE 2007) Dada a reação de neutralização: HCl + NaOH NaCl + H 2O, a massa de NaCl, produzida a partir de 80 g de hidróxido de sódio (NaOH), é: a) 58,5 g b) 40 g c) 117 g d) 80 g e) 120 g 02. (CFTCE

Leia mais

Medição de massa específica com base no método de Arquimedes. Química 12º Ano

Medição de massa específica com base no método de Arquimedes. Química 12º Ano Medição de massa específica com base no método de Arquimedes Parte I: Aplicação a líquidos Química 12º Ano Unidade 3 Plásticos, vidros e novos materiais Actividades de Projecto Laboratorial Janeiro 2006

Leia mais

Lista de Exercícios. Estudo da Matéria

Lista de Exercícios. Estudo da Matéria FACULDADE PITÁGORAS DE BETIM Credenciada pela portaria 792, de 27 de março de 2006. Curso: Engenharia Química Lista de Exercícios Disciplina: Química Geral Semestre: 2º / 2013 Docente: Carla Soares Souza

Leia mais

ME-16 MÉTODOS DE ENSAIO MOLDAGEM DE CORPOS-DE-PROVA DE SOLO-CIMENTO

ME-16 MÉTODOS DE ENSAIO MOLDAGEM DE CORPOS-DE-PROVA DE SOLO-CIMENTO ME-16 MÉTODOS DE ENSAIO MOLDAGEM DE CORPOS-DE-PROVA DE SOLO-CIMENTO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO...3 2. OBJETIVO...3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...3 4. APARELHAGEM...4 5.

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS.º teste sumativo de FQA 7. OUTUBRO. 204 Versão 0.º Ano Turma A Professor: Maria do Anjo Albuquerque Duração da prova: 90 minutos. Este teste é constituído por 7 páginas

Leia mais

Química 1 Cecília e Regina 2ºEM/TI 2º. Química 1-2ºTI

Química 1 Cecília e Regina 2ºEM/TI 2º. Química 1-2ºTI 2º anos - 2012 Matéria Professor(a) Ano/Série Turma Data Trimestre Química 1 Cecília e Regina 2ºEM/TI 2º Aluno(a) Número Observação Química 1-2ºTI Projeto de Recuperação Paralela Atividades podem ser feitas

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 7º Teste sumativo de FQA 29. abril. 2015 Versão 1 11º Ano Turma A Professor: Maria do Anjo Albuquerque Duração da prova: 90 minutos. Este teste é constituído por 8 páginas

Leia mais

NO 3 em água são representadas, respetivamente, pelas equações: Com base nas informações anteriores, é correto afirmar que

NO 3 em água são representadas, respetivamente, pelas equações: Com base nas informações anteriores, é correto afirmar que 4. Uma importante aplicação das energias de dissolução são as compressas instantâneas térmicas quentes ou frias, usadas como primeiro-socorro em lesões sofridas, por exemplo, durante práticas desportivas.

Leia mais

Escola Secundária de Lagoa. Ficha de Trabalho 4. Física e Química A 11º Ano Turma A Paula Melo Silva. Revisão 10º Ano: As três miudinhas

Escola Secundária de Lagoa. Ficha de Trabalho 4. Física e Química A 11º Ano Turma A Paula Melo Silva. Revisão 10º Ano: As três miudinhas Escola Secundária de Lagoa Física e Química A 11º Ano Turma A Paula Melo Silva Ficha de Trabalho 4 Cálculos estequiométricos Parte Um Revisão 10º Ano: As três miudinhas Quantidade em química corresponde

Leia mais

Experiência Global Água, Uma Solução Química

Experiência Global Água, Uma Solução Química Experiência Global Água, Uma Solução Química Actividade O ph das águas do Planeta Este documento contém uma descrição da Actividade O ph das Águas do Planeta que faz parte da Experiência Global do Ano

Leia mais

2 Riscos de contaminação do solo por metais pesados associados ao lodo de esgoto

2 Riscos de contaminação do solo por metais pesados associados ao lodo de esgoto 14 2 Riscos de contaminação do solo por metais pesados associados ao lodo de esgoto O lodo de esgoto, geralmente, se apresenta na forma semi-sólida com cerca de 20% de água ou líquida, com 0,25 a 12% de

Leia mais

c B = 25 g/l m soluto = 200 g V solução = 2,5 L ; V esfera = πr 3 F I C H A N. o 2 T E R R A E M T R A N S F O R M A Ç Ã O

c B = 25 g/l m soluto = 200 g V solução = 2,5 L ; V esfera = πr 3 F I C H A N. o 2 T E R R A E M T R A N S F O R M A Ç Ã O F I C H A N. o 2 T E R R A E M T R A N S F O R M A Ç Ã O Nome N. o Turma Data / / Prof. Enc. de educação 01. Considera duas soluções aquosas de sulfato de cobre, ambas de cor azul. Solução A m soluto =

Leia mais

COMPORTAMENTO E DURABILIDADE DE TELHAS CERÂMICAS EM AMBIENTE MARÍTIMO ÍNDICE DO TEXTO

COMPORTAMENTO E DURABILIDADE DE TELHAS CERÂMICAS EM AMBIENTE MARÍTIMO ÍNDICE DO TEXTO CAPÍTULO 1 COMPORTAMENTO E DURABILIDADE DE TELHAS CERÂMICAS EM AMBIENTE MARÍTIMO ÍNDICE DO TEXTO INTRODUÇÃO... 1 1.1 Enquadramento... 1 1.2 Objectivos... 4 1.3 Organização do texto... 4 CAPÍTULO 2 DEGRADAÇÃO

Leia mais

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1 Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1, 18 de julho de 2015 Exame Final Nacional do Ensino Secundário, Prova Escrita de Física e Química A, 11.º

Leia mais

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 08/10/07

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 08/10/07 P2 - PRVA DE QUÍMICA GERAL - 08/10/07 Nome: Nº de Matrícula: GABARIT Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 R = 8,314 J mol -1 K -1 = 0,0821 atm L mol

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA ABADE DE BAÇAL BRAGANÇA TÉCNICAS LABORATORIAIS DE QUÍMICA 11º Ano Ano lectivo 2003/2004. TIPS - Indicadores ácido-base

ESCOLA SECUNDÁRIA ABADE DE BAÇAL BRAGANÇA TÉCNICAS LABORATORIAIS DE QUÍMICA 11º Ano Ano lectivo 2003/2004. TIPS - Indicadores ácido-base ESCOLA SECUNDÁRIA ABADE DE BAÇAL BRAGANÇA TÉCNICAS LABORATORIAIS DE QUÍMICA 11º Ano Ano lectivo 2003/2004 TIPS - Indicadores ácido-base 1 TIPS - INDICADORES ÁCIDO-BASE Nome do aluno Caro parceiro da minha

Leia mais

MÉTODO DE ANÁLISE LL-HARDWALL F. Determinação Potenciométrica de F -

MÉTODO DE ANÁLISE LL-HARDWALL F. Determinação Potenciométrica de F - Determinação Potenciométrica de F - Comentários: O LL - Hardwall F contém 7,5% de F -, isto é, adicionando-se 1 g/lt aumenta-se o F - contido no tanque em cerca de 75 ppm Quando o equipamento Dosing Cad

Leia mais

1 2 3 4 5 6 Total. Nota: Apresente todos os cálculos que efectuar

1 2 3 4 5 6 Total. Nota: Apresente todos os cálculos que efectuar 12 de Março 2011 (Semifinal) Pergunta 1 2 3 4 5 6 Total Classificação Escola:. Nome:. Nome:. Nome:. Nota: Apresente todos os cálculos que efectuar Dados: Questão 1 Constante de Avogadro: N A = 6,022 x

Leia mais

DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA

DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA Agroindústria Tropical DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA ALMEIDA, Raquel S. 2 ; ARAGÃO, Arbene O. 2 ALMEIDA, Sergimara

Leia mais

REMOÇÃO DE METAIS PESADOS DE SOLUÇÃO RESIDUAL DA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

REMOÇÃO DE METAIS PESADOS DE SOLUÇÃO RESIDUAL DA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO REMOÇÃO DE METAIS PESADOS DE SOLUÇÃO RESIDUAL DA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO Géssica Aparecida SILVEIRA Ruth Helena GIANSANTE Luciana Maria SARAN* Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias,

Leia mais

Granulometria do Solo

Granulometria do Solo LSO 310- Física do Solo Definição de solo GRANULOMETRIA E TEXTURA DO SOLO Conjunto de corpos naturais composto de uma mistura variável de minerais intemperizados ou não e de matéria orgânica que cobre

Leia mais

LIGAÇÕES QUÍMICAS Folha 04 João Roberto Mazzei

LIGAÇÕES QUÍMICAS Folha 04 João Roberto Mazzei 01. Assinale a fórmula de Lewis da molécula HCN. a) H x C xn b) H x C x N c) H x C x N x d) H x C x x N e) Hx C x xn 0. Assinale a alternativa que apresenta, ao mesmo tempo, ligações covalentes e iônicas.

Leia mais

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone 1. O equilíbrio químico se caracteriza por ser uma dinâmica em nível microscópico. Para se ter uma informação quantitativa da

Leia mais

www.professormazzei.com PROPREDADES COLIGATIVAS Folha 03 João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com PROPREDADES COLIGATIVAS Folha 03 João Roberto Mazzei 01. (UNESP 1989) Considerar duas soluções de ácido clorídrico e outra de ácido acético (ácido etanóico), ambas 10 2 M. Pergunta-se: a) Qual das duas soluções apresenta menor temperatura de congelação?

Leia mais

Determinação de proteína bruta em produtos de origem animal por acidimetria

Determinação de proteína bruta em produtos de origem animal por acidimetria Página 1 de 12 1 Escopo Este método tem por objetivo determinar o teor de proteína bruta de produtos de origem animal. Aplica-se a amostras nitrogenadas de origem orgânica e inorgânica, com exceção de

Leia mais

VOLUMETRIA DE ÓXIDO-REDUÇÃO

VOLUMETRIA DE ÓXIDO-REDUÇÃO DEFINIÇÃO: VOLUMETRIA DE ÓXIDO-REDUÇÃO Análise quantitativa volumétrica baseada na reação de óxido redução transferência de elétrons (variação do nox das substâncias envolvidas). Oxidação: Redução: Perda

Leia mais

MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO)

MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO) MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO) Notas: Aprovado pela Deliberação CECA nº 0424, de 24 de fevereiro

Leia mais

ferro bromo brometo de ferro 40g 120g 0g 12g 0g 148g 7g 40g 0g 0g x g 37g

ferro bromo brometo de ferro 40g 120g 0g 12g 0g 148g 7g 40g 0g 0g x g 37g 01) (FCMSC-SP) A frase: Do nada, nada; em nada, nada pode transformar-se relaciona-se com as idéias de: a) Dalton. b) Proust. c) Boyle. d) Lavoisier. e) Gay-Lussac. 02) Acerca de uma reação química, considere

Leia mais

POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS. Maria Aparecida Salles Franco Curso de Veterinária Disciplina: Forragicultura e Plantas Tóxicas

POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS. Maria Aparecida Salles Franco Curso de Veterinária Disciplina: Forragicultura e Plantas Tóxicas POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS Maria Aparecida Salles Franco Curso de Veterinária Disciplina: Forragicultura e Plantas Tóxicas Um pouco sobre nutrientes nos alimentos Do ano de 1917 para

Leia mais

Actualmente existe uma preocupação com alguns poluentes atmosféricos, devido à sua toxicidade.

Actualmente existe uma preocupação com alguns poluentes atmosféricos, devido à sua toxicidade. Actualmente existe uma preocupação com alguns poluentes atmosféricos, devido à sua toxicidade. Então quando é que dizemos que um poluente tem efeito tóxico? Quando é prejudicial para os seres vivos, afectando

Leia mais

CORRETIVOS E CONDICIONADORES

CORRETIVOS E CONDICIONADORES Universidade Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo CORRETIVOS E CONDICIONADORES Prof. Milton F. Moraes UFPR - Campus Palotina Programa de Pós-Graduação Ciência do Solo Curitiba-PR,

Leia mais

II Reacções químicas Avalia os teus conhecimentos

II Reacções químicas Avalia os teus conhecimentos CAPÍTULO II SUSTENTABILIDADE NA TERRA II Reacções químicas Avalia os teus conhecimentos 1 Considera a transformação traduzida pela seguinte equação de palavras: magnésio (s) + oxigénio (g) óxido de magnésio

Leia mais

REAGENTES H 2 C N CH 2 CH 2 N CH 2

REAGENTES H 2 C N CH 2 CH 2 N CH 2 PRÁTICA 2 DETERMINAÇÃ DE CÁLCI EM LEITE Metodologia de análise: Volumetria de Complexação MATERIAIS Bureta de 25 ml Béquer 100 e 250 ml Erlenmeyer de 250 ml Proveta de 50 ml Balão volumétrico 100 ml Pipetas

Leia mais

H 9. O Em relação à equação acima, que representa a obtenção ), é INCORRETO afirmar que: Cl 5 O C 14 + H 2

H 9. O Em relação à equação acima, que representa a obtenção ), é INCORRETO afirmar que: Cl 5 O C 14 + H 2 QUÍMICA As questões 31 e 32, referem-se ao texto abaixo. RGANCLRADS Defensivos agrícolas para as indústrias. Agrotóxicos para os defensores da natureza. Pontos de vista diferentes sobre substâncias usadas

Leia mais