INFLUÊNCIA DOS ÍNDICES DOW
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- Vergílio Ávila Palma
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1 Faculdades ECONOMETRIA INFLUÊNCIA DOS ÍNDICES DOW JONES INDUSTRIAL AVERAGE E NIKKEI-225 SOBRE O IBOVESPA GUSTAVO ELIAS PENA IBMEC-MG BRENO GUELMAN IBMEC-MG HENRIQUE RABELLO IBMEC-MG Econometria 1
2 SUMÁRIO: 1 Introdução 3 2 Referencial Teórico 4 3 Metodologia e Discussão dos Dados 6 4 Resultados Econométricos 8 5 Conclusão 12 6 Bibliografia 13 Econometria 2
3 1. INTRODUÇÃO O mercado de capitais no Brasil atingiu uma nova dimensão. Um grande interesse nessa área surgiu nos últimos anos e com isso a Bolsa de Valores de São Paulo, a BOVESPA, se tornou parte do dia-a-dia de muitos brasileiros e também de muitos investidores internacionais. O mercado financeiro é o mecanismo através do qual se tem uma troca de ativos financeiros e onde também se determina seus preços. A bolsa de valores representa apenas uma parte do mercado financeiro, porém tem grande importância no seu desenvolvimento e no crescimento do país, gerando recursos para as empresas e tornando-se opção de investimento tanto para pessoas físicas como jurídicas. O cenário macroeconômico mundial ajuda a explicar esse interesse demasiado na bolsa. Taxas de juros básicas de vários países - incluindo a do Brasil - estão em queda, e com isso, a renda fixa deixa de ser atrativa do ponto de vista do investidor, que migra para investimentos mais ousados, como as ações. O Brasil, por ser considerado um mercado emergente, parte do grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), atrai ainda mais os investidores externos, que vêem no país a possibilidade de bons ganhos com seu capital. Podemos dizer que o mercado financeiro do Brasil teve origem com a criação do Banco do Brasil, em 1808, viabilizado pela vinda de D. João IV e a família real, e desde então muito se evoluiu, com a chegada de bancos e empresas internacionais, vindos principalmente dos EUA, e com a legislação atuando no trâmite das movimentações financeiras. O mercado financeiro vem sofrendo várias transformações devido à tendência de globalização ocasionada pelo avanço tecnológico atual. Observamos a criação de um mercado global, onde a figura dos players internacionais é bastante influente, gerando uma alta liquidez nas bolsas pelo mundo. Tudo isso faz com que haja uma sensibilidade dos mercados às turbulências externas, ou seja, uma crise em um país economicamente ativo irá influenciar qualquer outra economia mundial. Econometria 3
4 Algo interessante de se analisar é quanto o mercado externo influencia o mercado de capitais brasileiro. Em outras palavras, como as cotações dos ativos das bolsas de países com uma forte economia atingem as da bolsa brasileira. O Brasil, em 2005 importou US$ 15.4 bi dos os EUA e exportou US$ 24.4 bi para o mesmo, correspondendo assim a 20% das exportações totais brasileiras. Tendo como maior parceiro comercial os Estados Unidos, o Brasil está sujeito a sofrer impactos que tenham origem na economia norte-americana, possuindo assim um alto grau de dependência. Sabendo da importância da economia asiática, não se pode esquecer de analisar o peso desses países sobre o Brasil. Sendo o Japão uma das maiores economias do mundo, o resultado das cotações de sua bolsa de valores tem impacto no mundo inteiro. A globalização dos mercados internacionais e a dependência econômica brasileira em relação a outras economias do mundo serviram de motivação para a realização deste trabalho. Com o intuito de analisar a relação dos índices de bolsas internacionais com o índice da bolsa brasileira, iremos explicar a variação do Ibovespa (principal índice da Bolsa de Valores do Brasil) através da variação do Índice Dow Jones Industrial Average (principal índice da Bolsa de Nova York) e do Índice Nikkei-225 (principal índice da Bolsa de Valores de Tóquio) a partir de ferramentas estatísticas. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Um trabalho realizado anteriormente serviu de referencial teórico para o nosso estudo. O estudo empírico INTERFERÊNCIA DOS MERCADOS EXTERNOS SOBRE O IBOVESPA: UMA ANÁLISE UTILIZANDO AUTOREGRESSÃO VETORIAL ESTRUTURAL, realizado por Luiz Eduardo Gaio e Rafael Campos Rolim investigou os impactos dos choques das flutuações dos índices internacionais sobre o Ibovespa no período de 2000 a Foram usados índices que possuem grande representatividade no mercado mundial, como o Dow Jones (EUA), Standard & Poors 500 (EUA) e o Nikkei- 225 (Japão). A metodologia usada no estudo foi a análise de co-integração e modelos de correção de erros, todos eles aplicados a um enfoque multivariado (VAR). Também analisou-se a relação entre os mercados através da estimativa VEC. Os resultados evidenciaram a significativa influência dos retornos das bolsas internacionais sobre os retornos do índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o que indicou que o mercado Econometria 4
5 brasileiro está totalmente susceptível as oscilações dos mercados internacionais. Os mercados internacionais vivem um momento de globalização financeira, em que o fluxo de informações é muito mais rápido que antigamente. Isso faz com que os países estejam cada vez mais interligados e interdependentes. Além disso, a tecnologia favoreceu em muito a atuação dos players internacionais nos mercados financeiros mundiais. Um player internacional é um investidor que aplica seus recursos em economias de diversos países O Brasil é muito dependente comercialmente de outros países, principalmente dos EUA e do mercado asiático. Portanto, a junção da globalização dos mercados internacionais com a dependência econômica e comercial dos países faz com as bolsas de valores tenham um comportamento semelhante. A bolsa de valores é um local onde se negociam ações de empresas de capital aberto, além de outros instrumentos financeiros, como opções e debêntures. Existem indícios de que a primeira bolsa de valores surgiu entre o século XV e XVI. O presente trabalho analisa o impacto de dois índices de importantes bolsas de valores no mercado internacional no índice da bolsa brasileira, e por isso, faz-se necessário deixar claro como são compostos os índices e o que eles representam. Um índice de uma bolsa de valores é uma representação da variação da cotação de suas principais ações. A variação do índice espelha a tendência da bolsa - de alta ou de baixa - em comparação com o dia anterior. Os índices de ações servem como um termômetro do mercado, pois as ações tendem a seguir um movimento em grupo, desvalorizando-se ou valorizando-se conjuntamente. Três índices fazem parte do estudo, um asiático, um norte-americano e o outro do Brasil. Como a Ásia tem uma grande representatividade na economia mundial, utilizamos o índice Nikkei-225, referente à bolsa de valores do Japão, o mercado de ações mais expressivo do oriente. É o indicador mais tradicional do mercado de ações japonês, sua carteira é formada por 225 ações listadas na Bolsa de Valores de Tóquio, e a sua variação é calculada a partir da média aritmética das variações de preços das ações que compõem a carteira. Já o índice Dow Jones Indutrial Average (DJIA) representa a New York Stock Exchange (NYSE), e é um dos mais importantes indicadores do mercado acionário norteamericano, sendo acompanhado desde ações industriais, tais como as da General-Motors e da Boeing compõem o índice, e seu valor é dado pela média ponderada dos valores das ações desse grupo. Na América Latina, o índice Ibovespa - principal indicador da Bolsa de Valores de Econometria 5
6 São Paulo (BOVESPA) - tem grande destaque, e isso se deve, entre outros fatores, ao fato de que a BOVESPA é o maior centro de compra e venda de ações da América Latina. A carteira do índice é reavaliada quadrimestralmente, e fazem parte ações que representam mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro verificados no mercado a vista da bolsa. O valor do indicador é dado pelo somatório dos pesos das ações integrantes na carteira teórica, ou seja, é feita uma média ponderada. Atualmente, 66 ações fazem parte do índice. As variáveis relevantes para a realização do estudo, portanto são o Ibovespa, o Dow Jones Industrial Average e o Nikkei-225. O Ibovespa é a variável dependente e os outros dois índices são as variáveis explicativas, ou seja, as variações do DJIA e do Nikkei-225 irão explicar a variação do Ibovespa. A relação prevista entre as variáveis é que quando se tem uma variação positiva (ou negativa) nas variáveis explicativas irá se ter uma variação também positiva (ou negativa) na variável dependente, em outras palavras, espera-se que o sinal do coeficiente de multiplicação das variáveis explicativas seja positivo. Isso vai de acordo com a teoria, pois mostra que as economias dos países estão interligadas e que o resultado da bolsa de valores do Brasil depende do resultado das principais bolsas internacionais. 3. METODOLOGIA E DISCUSSÃO DOS DADOS O modelo estimado possui a forma funcional logarítmica, ou seja, se trata de um modelo log-log. Utilizamos tal forma funcional por lidarmos com variações percentuais na base de dados, o que diz que a interpretação dos coeficientes será dada através de porcentagens. A variação do índice Ibovespa (em porcentagem) é explicada pela variação dos índices Dow Jones Industrial Average e Nikkei-225 (em porcentagem). Por isso é necessária a utilização do logaritmo. O método de estimação utilizado foi o dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). É um método largamente utilizado pois gera estimativas não-viesadas (em que na média, a estimativa coincide com o valor do parâmetro populacional) e de variância mínima dos parâmetros populacionais, tudo isso quando as hipóteses de não ocorrência de autocorrelação, heteroscedasticidade e multicolinearidade forem satisfeitas. Consiste em determinar a estimativa dos parâmetros populacionais (β 1; β 2; β 3 ), de modo a minimizar a soma dos resíduos ao quadrado. Os dados utilizados referem-se à variação dos três índices no período Econometria 6
7 correspondente entre janeiro de 2006 e maio de Os mercados de bolsa de valores não abrem quando é feriado na cidade ou país em que estão inseridos. Como nos três países existem feriados que não são simultâneos, excluímos os dias em que um ou dois mercados estavam fechados. Por exemplo, não foi levado em conta a variação de um dia em que os mercados brasileiro e japonês estavam abertos e o norte-americano fechado. Isso foi feito pois o estudo se baseia na influência dos mercados de ações externos no mercado acionário brasileiro, portanto não faz sentido incluir um dia em que o mercado externo não estava funcionando. Outro ponto é que se tivéssemos mantido o dia em que um mercado ficou fechado com o mesmo valor do dia anterior, esse dado estaria errado, pois a bolsa não operou na constância, ela simplesmente não operou. A periodicidade dos dados foi diária, atentando-se para o que foi dito a respeito dos feriados. 541 dados fizeram parte da amostra. Em outras palavras, foram usadas no estudo 541 variações dos índices Ibovespa, DJIA e Nikkei-225, abrangendo portanto os mercados acionários do Brasil, EUA e Japão. Vários fatores externos e internos afetam a bolsa de valores do Brasil e conseqüentemente o seu principal índice, o Ibovespa. Podemos citar como influência interna a política brasileira, os períodos de eleições e as épocas como o carnaval, entre outros fenômenos culturais, econômicos, políticos e sociais brasileiros. Outros elementos internacionais também afetam a bolsa, além das variáveis explicitadas neste estudo, tais como tensões políticas entre países, desastres naturais e ataques terroristas. Entretanto, o foco deste estudo será mostrar somente a influência das bolsas americana e japonesa na bolsa do Brasil. No estudo, utilizamos a seguinte equação: ln y = β 1 + β 2 ln x 1 + β 3 ln x 2 + u i Substituindo as variáveis pelos seus respectivos nomes, temos: ln Ibovespa = β 1 + β 2 ln DJIA + β 3 ln Nikkei u i β 1, β 2 e β 3 são os coeficientes e y, x 1 e x 2 são as variáveis. u i é o resíduo, ou seja, todos os fatores que afetam y (índice Ibovespa), que não estão explicitados no modelo. β 1 é o coeficiente de intercepto, isto é, quando a variação de x 1 e x 2 (DJIA e Nikkei-225) for Econometria 7
8 nula, a variação de y (Ibovespa) se dará pelo intercepto (β 1 ). β 2 e β 3 são os coeficientes que multiplicam as variáveis explicativas. Como já foi dito, espera-se uma relação positiva entre as variáveis, ou seja, espera-se β 2 e β 3 positivo. 4. RESULTADOS ECONOMÉTRICOS Estes foram os resultados obtidos na regressão antes de aplicar os métodos para correção de autocorrelação, heteroscedasticidade e multicolinearidade. DependentVariable: LOG(IBOVESPA) Method: LeastSquares Sample: Includedobservations: 541 Variable Coefficient Std. Error t-statistic Prob. C LOG(DJI) LOG(NIKKEI) R-squared Meandependent var AdjustedR-squared S.D. dependent var S.E.ofregression Akaikeinfocriterion Sumsquaredresid Schwarz criterion Loglikelihood F-statistic Durbin-Watsonstat Prob(F-statistic) Após a observação dos dados, utilizamos testes para verificar algumas propriedades na nossa amostra. Foi detectado um indicio de heteroscedasticidade e autocorrelacao positiva que foi corrigido pela propriedade Newey-West HAC Standard Errors&Covariance. DependentVariable: LOG(IBOVESPA) Method: LeastSquares Sample: Includedobservations: 541 Newey-West HAC Standard Errors & Covariance (lag truncation=5) Variable Coefficient Std. Error t-statistic Prob. C LOG(DJI) LOG(NIKKEI) R-squared Meandependent var AdjustedR-squared S.D. dependent var S.E.ofregression Akaikeinfocriterion Econometria 8
9 Sumsquaredresid Schwarz criterion Loglikelihood F-statistic Durbin-Watsonstat Prob(F-statistic) Após esta correção percebemos que somente os erros-padrão tiveram um ligeiro aumento nos seus valores. Interpretação dos Resultados Com a realização da regressão esperávamos todos os interceptos com o mesmo sinal porem a variável Nikkei ficou com o sinal inverso, ou negativo. Obtivemos a seguinte equação: Ibovespa = -2, ,595732DJIA 1,162015Nikkei Ou seja, espera-se que uma variação positiva de 1% no índice Dow Jones, mantendo-se o Nikkei constante, aumente em média 2,595732% o índice Ibovespa. Já a variação positiva de 1% sob o Índice Nikkei-225, mantendo-se o DJIA constante, esperase que em média gere uma variação no índice Ibovespa de -1,162015%. Se a variação dos 2 índices forem nulas espera-se que o Ibovespa tenha, em média, uma variação de - 2,429445%. Verificando as estatísticas obtidas com a regressão podemos falar que: Obtivemos um coeficiente de determinação R 2 igual a 0,894977, o que significa que 89,49% da variação do índice Ibovespa pode ser explicada pela regressão estimada, ou seja, pelos parâmetros DJIA(Dow Jones Industrial Average) e NIKKEI(Nikkei 225). Através da análise do valor da probabilidade (F-statistic) geral, verificamos que as variáveis são conjuntamente significativas pois o seu valor ficou abaixo do nível de significância do teste (5%). Através da analise do valor da probabilidade (F-statistic) individual, verificamos que cada uma das variáveis é significativa pois cada um de seus valores ficaram abaixo do nível de significância do teste (5%). Teste de Heteroscedasticidade Econometria 9
10 Realizamos o teste White que consiste em regredir os resíduos ao quadrado da regressão original sobre as variáveis explicativas ao quadrado e o produto cruzado dessas variáveis, sob a hipótese nula de que os coeficientes que multiplicam as variáveis explicativas são simultaneamente iguais a zero. White HeteroskedasticityTest: F-statistic Prob. F(5,535) Obs*R-squared Prob. Chi-Square(5) TestEquation: DependentVariable: RESID^2 Method: LeastSquares Sample: Includedobservations: 541 Variable Coefficient Std. Error t-statistic Prob. C LOG(DJI) (LOG(DJI))^ (LOG(DJI))*(LOG(NIKKEI)) LOG(NIKKEI) (LOG(NIKKEI))^ R-squared Meandependent var AdjustedR-squared S.D. dependent var S.E.ofregression Akaikeinfocriterion Sumsquaredresid Schwarz criterion Loglikelihood F-statistic Durbin-Watsonstat Prob(F-statistic) Com os resultados obtidos com o teste verificamos que a probabilidade F ( ) é menor do que o nível de significância do teste (0.05). Com isso rejeitamos a hipótese nula, confirmando a existência de heterocedasticidade, que foi corrigida através do teste Newey-West. Teste de Multicolinearidade Para detectar se há ou não a presença de multicolinearidade na regressão estimada utilizamos uma matriz de correlação onde verificamos o seu valor entre as Econometria 10
11 variáveis explicativas (Dow Jones Industrial e Nikkei 225). O resultado encontrado foi baixo (0,222649), o que confirma a inexistência de multicolinearidade. DJI IBOVESPA NIKKEI DJI IBOVESPA NIKKEI Teste Durbin-Watson Realizamos o teste Durbin-Watson para verificar se há ou não correlação entre as variáveis explicativas, ou seja, Nikkei-225 e DJIA. Utilizando como parâmetros: Amostra = 550 observações e K(variáveis explicativas) = 2, consultamos a tabela (Durbin-Watson Critical Values) e sob um nível de significância de 5% encontramos os valores estatísticos: d i =1,85632 ; d S = 1, Construindo o modelo para o teste verificou-se indício de autocorrelação positiva, que foi corrigida pelo teste Newey-West. Teste de Normalidade dos Resíduos Jarque-Bera Utilizamos o teste Jarque-Bera para verificar se os resíduos seguem distribuição Normal através das hipóteses: H 0 : U i ~ Normal H 1 : U i não segue distribuição normal Econometria 11
12 Series: Residuals Sample Observations 541 Mean 3.84e-15 Median Maximum Minimum Std. Dev Skewness Kurtosis Jarque-Bera Probability Com a realização do teste verificamos que a probabilidade do teste Jarque-Bera ficou acima do nível de significância do teste, deste modo aceitamos a hipótese H 0 : U i ~ Normal. Portanto, os resíduos seguem distribuição Normal. 5. CONCLUSÃO O estudo realizado analisou a influência dos mercados acionários externos sobre a bolsa de valores do Brasil. Foram utilizados índices de bolsas representativas no mundo (o Dow Jones Industrial Average e o Nikkei-225) para explicar a variação do índice Ibovespa. A partir dos resultados obtidos na regressão, podemos dizer que a bolsa brasileira está susceptível a oscilações do mercado externo. A globalização financeira com a ajuda da tecnologia e a interdependência econômica e comercial dos países nos ajudaram a chegar a este ponto em que os mercados acionários de todos os países oscilam para o mesmo lado, com um comportamento parecido. Como esperado, o coeficiente que multiplica a variável explicativa Dow Jones se mostrou positivo, reafirmando a teoria de que se a bolsa americana sofrer uma queda, é esperado que a brasileira também sofra. Entretanto, o coeficiente que multiplica a variável explicativa Nikkei-225 não registrou o sinal esperado, mostrando-se negativo e atuando inversamente no resultado do Ibovespa. Uma possível interpretação para esse fato é o atual momento em que a bolsa de Tóquio se encontra, acumulando uma perda constante nos últimos anos, sendo que em maio de 2008, o índice registrou seu menor valor nos últimos 2 anos e meio, Econometria 12
13 enquanto a bolsa do Brasil se acumulou bastante nesse período. Outro ponto que pode ser ressaltado é a questão dos diferentes fusos-horário entre os continentes asiático e americano, pois quando a bolsa brasileira abre, a de Tóquio já está fechada, então, algum acontecimento pode afetar a economia durante esse período entrebolsas e impactar somente no mercado do Brasil, afetando a bolsa do Japão somente no outro dia. Um ponto a ser explorado e passível de ser aprofundado posteriormente seria esse comportamento observado da bolsa japonesa em relação à brasileira e também as causas dessa queda acentuada que foi observada nos últimos anos. O estudo contribuiu para o aprimoramento do conhecimento na área de mercado de ações e para um maior entendimento dos atuais acontecimentos e da volatilidade mundial. 6. BIBLIOGRAFIA Pinheiro,Juliano Lima. Mercado de Capitais Fundamentos e Técnicas. Ed Atlas. 3 a Edição Gujarati,D. Econometria Básica. Ed Pearson Site Yahoo! Finance [ Stanford.edu[ Economática(Ferramenta para análise de investimento em ações) Gaio,Luis Eduardo;Rolim,Rafael Campos Interferência dos mercados externos sobre o Ibovespa, Universidade Federal de Lavras. Econometria 13
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