Ano 33 n 289 FEVEREIRO 2O11. de compra

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1 Publicação da associação brasileira de distribuidores volkswagen Ano 33 n 289 FEVEREIRO 2O11 Mobile Marketing no processo de compra

2 Um simples celular vai decidir a compra Só podemos estar certos de uma coisa: atitudes e padrões de consumo vão mudar ao longo da próxima década. Assim a Deloitte Touche Tohmatsu, consultoria internacional de grande prestígio, sintetizou o estudo Consumer 2020: Reading the signs, apresentado por ela no igualmente prestigiado evento da National Retail Federation, o maior acontecimento de varejo dos Estados Unidos desde O porquê da mudança radical já foi alardeado por gurus e analistas do mercado, mas poucos ainda são os empresários conscientes disso. As razões para repensar completamente o atendimento nas empresas são fundamentalmente duas: a sustentabilidade e a integração celular/cliente com o varejo, o que se costuma abreviar por mobilidade. Segundo consultores brasileiros que participaram do evento norte-americano, na questão sustentabilidade o Brasil não está tão defasado, haja vista as iniciativas de oferecer sacolas recicláveis e opções para a coleta separada do lixo, mas na mobilidade sim, e isso será um grande problema dentro em breve. O comércio se vê impotente e atrasado em relação ao primeiro mundo ao constatar as facilidades e como não os riscos que os celulares inteligentes vão trazer para o setor. Embora o Brasil tenha uma imensa base de celulares, os aparelhos continuam inaptos. Isto é, ao universalizar o celular, as operadoras criaram o pré-pago, que como todo mundo sabe, não tem fôlego para o 3G. O contrasenso é que dos 8.7% de celulares 3G existentes no País, na posse da classe A, a grande maioria (82%) é pré-pago, o que limita, e muito, a chamada compra do futuro, elaborada previamente na tela do celular. Com um smartphone o consumidor tem o processo de compra na palma da mão. O celular deixa de ser mais um canal independente e passa a ser interdependente. Com o celular e acesso móvel o consumidor fotografa um produto, acessa a pesquisa por preço em várias lojas, negocia ou vai comprar no local que oferecer mais vantagens, compartilha a compra com amigos e seguidores na rede social. As lojas podem mandar ofertas, cupons de desconto no celular do cliente que está no ponto de venda ou próximo, explica Alexandre Horta, sócio da GS&MD Gouvea na matéria de capa desta edição. O fato é que se o Brasil não se apressar na mobilidade, o varejo poderá perder esse novo e plugado consumidor. Tanto é verdade que um dos cases de mobile marketing de maior sucesso apresentados no congresso da NRF foi justamente a ação da Volkswagen para lançar o Golf GTI nos EUA, exclusiva para o iphone. A montadora lançou um aplicativo que oferecia ao usuário jogar o mobile game Real Racing escolhendo a pista de corrida e a cor do Golf GTI. Também direcionava o usuário a um mobile site com especificações do carro, a indicação de um concessionário mais próximo e ainda permitia que o jogador compartilhasse sua performance com os amigos. Por fim, a VW premiou os seis melhores jogadores com o carro. O resultado foi que o número de testdrives cresceu 80% e os pedidos de orçamentos aumentaram 86%. A Volkswagen continua investindo em ações de mobile marketing porque sabe que este é o futuro. Entre as concessionárias da marca, a paranaense Corujão foi pioneira na estratégia de ofercer conteudo no iphone. Resta às operadoras de celulares fazerem a sua parte e assim contribuir, como diz Horta, para que o varejo brasileiro deixe de ser simplesmente de operação e passe a atuar com inteligência analítica. Boa leitura. Conselho Editorial S H O W R O O M 3

3 CAPA GENTE A PASSEIO 4 3 Recado A mensagem do Conselho Editorial. 5 Cartas O que dizem sobre Showroom. 6 Quem Passou Por Aqui Amigos e personalidades que visitaram a Assobrav e as empresas do Grupo Disal. 8 Gente Ela é jovem, engenheira e mestre. Mas o mais interessante é que domina um assunto atribuído aos homens: a cerveja. Cilene Saorin fala como nasceu e cresceu sua paixão pela bebida, que é a preferida de nove em cada dez brasileiros. 12 RH A reflexão do colunista Armando Correa de Siqueira Neto sobre o comportamento humano. 14 Empreendedorismo A história de sucesso da Bebida Gelada, novíssima empresa on-line montada por três jovens empresários que prometem a bebida certa, na hora certa e, claro, estupidamente gelada diretamente na sua casa. 18 Capa O que revelou o último congresso da National Retail Federation, o maior evento de varejo dos Estados Unidos. Na centésima edição estiveram presentes cinco mil varejistas, sendo que a maior delegação estrangeira era a brasileira. Lá dois temas dominaram as discussões: a sustentabilidade e a integração celular/ cliente com o varejo, ou, como diz o jargão publicitário, mobile. A conclusão é de que no primeiro quesito o Brasil não está tão defasado, mas no segundo sim, apesar da imensa massa de celulares que temos. 24 TechMania Os testes em laboratórios e em pistas de provas da indústria automobilística, segundo o jornalista Fernando Calmon. 26 Mundo Verde O recado sobre a preservação do meio ambiente e suas implicações legais. 28 Freio Solto A opinião, a crítica e a ironia do jornalista Joel Leite. 32 A Passeio Queenstown, a charmosa cidade à beira do lago Wakatipu, na Nova Zelândia, atrai visitantes do mundo inteiro, que vêm em busca de contato com a natureza, da emoção dos esportes e do agito noturno, tudo combinado na medida certa. Localizada na Região dos Lagos do Sul, na área de Otago, tem estações do ano bem definidas. A cidade lota de esquiadores no inverno e amantes de esportes aquáticos no verão. Mas são os amantes da aventura que mais procuram a capital do jet boat e do bungee jump. 38 E se... A ficção de Maria Regina Cyrino Corrêa sobre como seria a nossa vida se os principais fatos celebrados em fevereiro não tivessem acontecido. 39 Quando a Bola Rola... O comentário de Marcelo Allendes sobre o que acontece nos gramados, quadras, piscinas e...em outros espaços também. 40 Novidades O que há de novo em eletrônicos, periféricos de informática e outras utilidades. 41 Livros & Afins Nossas dicas para a sua biblioteca, cedeteca, devedeteca e pinacoteca. 42 Vinhos & Videiras A opinião abalizada de Arthur Azevedo, diretor executivo da ABS Associação Brasileira de Sommeliers SP e editor da Revista WineStyle e do site artwine@ gmail.com / 42 Mesa posta Receitas, segredos e informações sobre a história da gastronomia com o chef Gustavo Corrêa.

4 Publicação mensal da Ano 33 Edição 289 fevereiro de 2011 Sardenha Adorei saber mais sobre a Sardenha. Até ler a reportagem de vocês (A Passeio, Edição 288 Janeiro 2011) desconhecia o fato de que Alghero, a parte mais italiana da ilha, contou com a presença de catalães na Idade Média, daí o dialeto falado naquela parte da Sardenha ser tão parecido ao catalão. João Alberto Luso Gurus e Marketeiros É sempre bom ouvir gurus do marketing para saber a tendência do mercado, mas vocês não acham que esses intelectuais, pesquisadores ou analistas dos hábitos dos consumidores, não sei exatamente como chamálos, estão exagerando? Na minha opinião, eles lançam moda, quando não, inventam tendências para vender os próprios livros. Sérgio Ramires Entrevista Ingrid Guimarães, como sempre, muito sensata, talentosa e divertida (Gente, Edição 288 Janeiro 2011). Quem ainda não assistiu ao seu último filme ( De Pernas pro Ar ), está perdendo. É ótimo! Maria Cristina Trivero Um tinto leve no verão Segui à risca a dica do sommelier de Showroom (Arthur Azevedo Edição 288 Janeiro 2011) e não me arrependi. Embora não seja um apreciador de vinho, muito menos do tinto, porque acho que não combina com o nosso clima, tive uma experiência gastronômica excelente ao harmonizar um leve Pinot Noir com um franguinho na grelha, regado a um molho que é receita de família. O resultado foi divino! Obrigado pela informação. Albino Nogueira N.R.: Recordamos que para receber Showroom mensalmente os interessados devem enviar um à Redação ( com) informando o seu endereço e solicitando o envio da publicação. Os pedidos serão atendidos por ordem de chegada e conforme a disponibilidade de exemplares. Conselho Editorial Antonio Francischinelli Jr., Evaldo Ouriques, Juan Carlos Escorza Dominguez, Mauro I.C. Imperatori e Silvia Teresa Bella Ramunno. Editoria e Redação Trade AT Once - Comunicação e Websites Ltda. Rua Itápolis, 815 CEP São Paulo SP Tel (11) editoria@tato.com Editora e Jornalista Responsável Silvia Teresa Bella Ramunno (13.452/MT) Redação - Rosângela Lotfi (23.254/MT) Projeto Gráfico e Direção de Arte Azevedo Publicidade - Marcelo Azevedo marcelo@azevedocom.com.br Publicidade Disal Serviços - Maria Marta Mello Guimarães Tel (11) mmello@grupodisal.com.br Impressão Gráfica Itú Tiragem exemplares Permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte. As matérias assinadas são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a posição da Assobrav. Registro nº º Cartório Civil de Pessoas Jurídicas da Capital de São Paulo. Assobrav Av. José Maria Whitaker, 603 CEP São Paulo SP Tel: (11) assobrav@assobrav.com.br Diretoria Executiva Presidente: Mauro Saddi Vice-presidentes: André Oshiro Carlos Roberto F de Mattos Jr. Elias dos Santos Monteiro Eric Braz Tambasco Francisco Veríssimo S Filho Luis Eduardo B Cruz e Guião Luiz Francisco Viscardi Nilo Moraes Coelho Filho Rogério Wink Diretor Ad-hoc: Bruno Abib Conselho de Ex-Presidentes Sérgio Antonio Reze, Paulo Pires Simões, João Cláudio Pentagna Guimarães, Rômulo D. Queiroz Monteiro Filho, Orlando S. Álvares de Moura, Amaury Rodrigues de Amorim, Carlos Roberto Franco de Mattos, Roberto Torres Neves Osório, Elmano Moisés Nigri e Rui Flávio Chúfalo Guião. S H O W R O O M 5

5 Marcelo Cyrino, diretor do Grupo Ápia no interior paulista e sua inabalável simpatia, para reunir-se com a base do Estado de São Paulo... Luiz Macoto Sakamoto, diretor de Operações da Yasuda Seguros, que abriu uma brecha em sua apertada agenda para uma visita à Disal Corretora de Seguros... Conhecedor da eterna juventude, Walter Mesquita, da VW Biguaçu da capital paulista, emprestando energia e entusiasmo aos encontros da Assobrav... A competente Heloisa Ferreira Ricetti, diretora da VW Discasa, de São Carlos (SP) e o milagre de dividir seu tempo entre a família e as muitas horas dedicadas à concessionária... Articulado, crítico e sempre ouvido pela Rede VW, Marcos Goldstein, da VW Saga de Fortaleza, cada vez mais envolvido com os pincéis e a arte... 6

6 A advogada Renata Pires Castanho Cecchinato para dar o seu recado sobre Responsabilidade Ambiental... O também sucessor Yago Cesário Alves Belisanda, da VW Real do Rio de Janeiro, que precisou diminuir o surf em favor da faculdade de Administração e do estágio na concessionária... O talentoso Enrique Zamora Monteiro, herdeiro da VW Zamora de São Paulo (SP), acompanhado, sempre, de uma certa irreverência nas discussões sobre sucessão na Rede VW... Gente da Casa, Regina Campos, conhecida como Regina Master no setor da distribuição de veículos - apelido que dispensa tradução - atende a duas diretorias na Assobrav: a de Operações e a de Assuntos Jurídicos e Políticos. Precisa dizer mais? E a jovem Thayse Breitkopf, sucessora da VW Breitkopf, de Blumenau (SC), que acompanhou a diretoria da empresa na mais recente reunião do programa Sinal Vermelho... S H O W R O O M 7

7 Cilene Saorin A mestre cervejeira Por S. Arruda Fotos: Patricia Bigarelli. 8

8 C ilene Saorin tem o emprego dos sonhos para muita gente: ganha a vida bebendo cerveja. Ela é a primeira sommelier de cerveja do Brasil, trabalhou nas grandes fábricas nacionais, em consultoria na Inglaterra, fez curso na Espanha e há cinco anos montou sua empresa. Ela forma degustadores de cervejas, faz treinamento em gestão de negócios e ainda participa de eventos em que cuida da harmonização da comida com cervejas além de dar uma pequena aula sobre a bebida. Franzina, mãos e braços delicados, pele clara, quase não dá para acreditar que ela conheça tanta história sobre a bebida, suas origens, a descrição dos 120 tipos que há no planeta, e que passe boa parte do tempo a trabalho, provando, conhecendo, estudando garrafas, rótulos, desenhos e líquidos. E ela fala com tamanha paixão que dá cada vez mais sede conforme recita explicações de tipos de cerveja, suas características, gostos...como ficar impassível quando fala em tons de frutas, cítricos, gás carbônico e barulho da tampa pulando do gargalo? Ela se formou em engenharia de alimentos no Instituto Mauá, reduto masculino por excelência por seus cursos extremamente técnicos, e está no mercado há quase 20 anos. Trabalhou na Brahma, Antarctica, Ambev, Petrópolis, na fábrica, na produção, controle de qualidade, área administrativa, enfim, em praticamente todos os estágios do processo de produção.trabalhou ainda para uma consultoria na Inglaterra, que prestava serviços aos grandes fabricantes. Ela é mestre cervejeira, aquela que conhece tudo e pode exercer praticamente qualquer função numa fábrica. Mas agora seu foco é a degustação, mais precisamente a formação de degustadores, de sommeliers de cerveja, em novíssimo curso no Senac-SP, em parceria com a Doemens Academy, da Alemanha. A paixão pela bebida e a até recente descoberta do mundo das garrafas com receitas especiais a fez acordar para um novo mercado, também em grande ascensão no Brasil cresce a cada dia o número de marcas e tipos nas prateleiras de mercados, bares e empórios especializados. Sempre atenta a toda e qualquer informação sobre os líquidos, Cilene explica que para degustar bem uma cerveja não se pode cuspir, sob pena de perder informações sensoriais de retrogosto e retronasal. Confessa ser sensível ao álcool, e recomenda cautela na quantidade a ser ingerida. Mas dá a principal fórmula para começar a entrar neste mundo: ler e beber. Quem quer conhecer tem de estar aberto à experimentação. E ir ao bar, ao empório, e se jogar. Showroom: Você escolheu o que queria estudar? Cilene Saorin: Cursei ginásio e colégio normais. Nada técnico. Mas depois fiz Engenharia de Alimentos na Mauá Como começou a trabalhar com cerveja? No quarto ano do curso na Mauá, buscava oportunidade de trabalho e já queria trabalhar na área de tecnologia de fermentações. Concorri e consegui um estágio na Brahma, e depois de um ano eu me apaixonei pela bebida, pela tecnologia, e pelo desafio de ser uma mulher neste universo. Qual era a sua função na Brahma? Como engenheira de alimentos eu era aprendiz de cervejeira, mesma função que tive na Petrópolis também. A minha intenção era assimilar o máximo de informação possível da tecnologia cervejeira para ingressar no curso de mestrado em tecnologia cervejeira, o meu sonho. O mestre cervejeiro cria a cerveja? Ele tem várias atribuições dentro da indústria cervejeira. Uma das mais importantes sem dúvida é ser capaz de criar uma receita, conduzir a produção de cervejas, garantir a qualidade de um produto, trabalhar uma marca. Faz tudo, do desenvolvimento da fórmula até processos de comunicação visual. E precisa muita especialização? O ofício de mestre cervejeiro compreende disciplinas como biologia, microbiologia, química, bioquímica, mecânica, automação, marketing, divulgação - tudo que compreende o negócio cervejeiro dentro da indústria. Mas não executa todas as funções o tempo todo, pode ser focado numa função apenas. Pode desenhar uma cerveja, ou apenas cuidar da mudança no mercado, enfim, pode apenas ter a responsabilidade de conduzir um processo para garantir a qualidade da cerveja produzida. Mas o mais comum é criar uma cerveja... De alguma forma eu passei um pouco do meu trabalho fazendo isso. Hoje eu dedico pequena parte do meu trabalho a isso. Não é a minha maior especialidade, mas é uma delas. Depois de 10 anos em cervejarias no Brasil, fui para a Inglaterra prestar serviços para o mercado mundial em nome de uma empresa chamada Flavor Active, que oferece serviços de consultoria na área de gestão sensorial para os grandes fabricantes. Eu tinha a responsabilidade de prestar consultoria a cervejarias que falam português, espanhol e italiano. Essa área de gestão sensorial é uma consultoria que tem como base gerir negócios, oferecer ferramentas para as empresas serem capazes de tocar seus negócios, qualidade de produto, comunicação de produto, todo o espectro de negócios de cervejas, com base na informação gerada pela degustação, ou seja, através da informação sensorial, das informações que a cerveja traz ao sair da garrafa. Trabalhei para eles por cinco anos e ainda hoje sou parceira deles. As pessoas e as indústrias me procuram como mestre cervejeira para trabalhar com gestão sensorial. Essa sim se tornou minha especialidade: gestão sensorial. Como são seus trabalhos? Eu formo degustadores profissionais, e com base nisso eles terão atributos que permitirão gerir um negócio. Esses profissionais formam uma visão crítica em relação a essas informações para conhecer o negócio e garantir a qualidade do produto e desenvolver outros. S H O W R O O M 9

9 10 Fundamentalmente você é hoje uma formadora de degustadores... Nos 10 primeiros anos trabalhei apenas como mestre cervejeira. Fiz mestrado em tecnologia cervejeira na Politécnica de Madri, na Escola Superior de Cerveza e Malta. Voltei ao Brasil, para a Brahma, e ingressei na fábrica de Jacareí. Trabalhava em chão de fábrica, produzindo cerveja. Depois fui para a Antarctica, trabalhei no corporativo, respondendo pela gestão de qualidade, na homologação de matérias primas e auxiliares. Com a fusão entre a Brahma e Antarctica fiquei também com o projeto de padronização técnica dos processos. Com outros colegas, cuidamos de acertar o projeto técnico de todas as marcas desse grupo. Em 2001 sai para a Flavor Actvie e mudei de atuação. Aí você descobriu as cervejas especiais? No final de 2004 e começo de 2005 nasceu na Inglaterra a campanha Beautiful Beer, com o objetivo de redesenhar a imagem da cerveja entre os britânicos. A missão era fazer com que mais pessoas tivessem a cerveja como bebida em mais ocasiões. Amplificar sua cultura. Essa campanha mudou a minha vida porque participei dos bastidores como voluntária e me formei sommelier. Descobri um novo mundo e vi que o Brasil estava despontando para as cervejas especiais. Sai da empresa inglesa e abri a minha própria empresa, como mestre cervejeira com a especialidade em gestão sensorial, desenvolvimento de receitas de cerveja e como sommelier. O mercado ainda era bem pequeno... Em 2006, muita gente dizia que cerveja não precisava de sommelier, porque a bebida era encontrada na esquina, não tinha muita variação. Como são divididas suas atividades? Hoje 80% do meu tempo é focado como sommelier. A demanda do mercado está muito forte por esse caminho. Eventualmente faço trabalho como mestre cervejeira, mas sobretudo como sommelier. O mercado está borbulhando. Mas não é só dar aula... Como sommelier faço eventos de gastronomia associado a cervejas, para grupos corporativos, é muito comum. Por exemplo, num evento com jantar fazemos a harmonização com cerveja, e falo um pouco sobre as combinações. O projeto que mais me toma tempo hoje é o curso do Senac-SP de Sommelier de Cerveja, em associação com uma escola alemã. Você já bebia quando começou a trabalhar com cerveja? Aos 20 anos, quando comecei a trabalhar com cerveja, bebia muito pouco. A bebida apareceu na minha vida na época da faculdade. A cerveja é uma bebida interessante do ponto de vista social, agregadora, de fácil acesso. Já sofreu preconceito? Muito. Sempre quando trabalhava em fábrica, e era sempre algo do tipo o que esta fazendo aqui?, não é lugar de mulher em fábrica de cerveja. Esses comentários vinham de superiores hierarquicamente, não do pessoal que estava comigo na fábrica. Isso constrangia porque eu estava no local de trabalho, e literalmente queriam que eu saísse. Muitas vezes me questionei se realmente em algum momento o fato de ser mulher poderia prejudicar meu trabalho. Mas em outras situações até dou risada. Meu pai tinha um bar e sempre rolava alguma história. De que tipo? Meu pai tinha um bar e nos encontrávamos por lá, muitas vezes com amigos. Quando ele me apresentava, orgulhoso, como a filha conhecedora de cerveja... aí rolava uma sabatina, com perguntas muitos simples e superficiais, para me testar mesmo. Aí eu respondia e ampliava o assunto, com mais informações. Eles não conseguiam mais interagir e diziam: nossa ela entende mesmo de cerveja. Há um concepção já formada de que mulher não entende de bebida. Para ser sommelier tem de beber muito? Parar ser profissional precisa estudar muito, ter teoria, e precisa prática. E na prática é degustar com muita atenção. Quanto melhor for o profissional menos líquido precisa ingerir para gerar informação. A idéia é treinar e aguçar a sensibilidade. Cerveja também se cospe numa degustação? Não. A melhor forma de degustar é não cuspir, porque deixa de explorar as referências retronasal e retrogosto. A melhor forma de captar todas as informações é engolir. É preciso prestar atenção na força alcoólica da bebida e consumir bastante água, para diluir o álcool ingerido.

10 É preciso treinar todos os sentidos? Sim, todos são importantes na degustação, olhos, nariz, boca, tato e audição. Desde o barulho quando se abre uma cerveja que tem mais gás até as informações no rótulo, tudo é muito importante. Por exemplo, uma cerveja tipo Pilsener, quanto mais jovem melhor, é desenhada para trazer refrescância, e um atributo que ajuda nesta sensação é o frisante, o gás carbônico notado quando se abre a garrafa pelo ruído. Quando se abre uma Scotch Ale, Old Ale, da escola cervejeira escocesa e inglesa, a capacidade de refrescância é a ultima coisa que se espera delas, são para final de refeição. Quais os principais elementos de uma cerveja? Água, maltes, lúpulos e leveduras. A água pode trazer certos referenciais de terroir. Os maltes podem ser cevada, trigo, outros grãos não necessariamente maltados, como aveia, centeio, sorgo, milho, arroz. Na última etapa no processo de malteação, ocorre a torrefação. Por exemplo a Pilsener tem malte com baixa intensidade de torrefação; a torrefação intermediária traz tons de toffee, caramelo, e coloração mais escura; e da torrefação de muita intensidade surge a Black, usada nas receitas em composição com outros maltes, e saem as Porter, Stouts, de coloração negro profundo e notas de café e chocolate. Os lúpulos conferem amargor e aromas típicos da cerveja o amargor tem de ser macio, equilibrado com os outros elementos. É ele que faz as pessoas darem infinitos goles de cerveja numa tarde ensolarada junto de amigos. Os lúpulos trazem vertentes aromáticas de frutas, cítricos, condimentadas, florais e herbais. E as leveduras, microorganismos que vão transformar açúcares no processo e produzir álcool, gás carbônico e outros subprodutos de fermentação. Têm notas aromáticas de frutas, condimentos, acastanhados, amanteigados. Todos formam o perfil sensorial de uma cerveja. Quais os principais estilos de cerveja? No velho mundo, são três núcleos importantes, formados por Inglaterra, Escócia e Irlanda; Alemanha, República Checa e Áustria; e Bélgica e França. Em alguns estilos clássicos britânicos encontramos destaque para lúpulo, nos tipos Índia Pale Ale, Extra Special Bitter e Bitter, mas também o malte pode aparecer, em estilos dessa região como Porter Stout, por exemplo. As Russian Porter, Dry Stout, Imperial Stout tem lúpulo e carga forte de maltes tostados. Da Alemanha, República Checa e Áustria sobressaem os maltes, nos tipos Pilsener e Weissbier, por exemplo. E da Bélgica e Franca, as leveduras aparecem mais em cervejas de estilos da região como Bière Brut, Bière de Garde, Saison, Lambik, Belgiam Pale Ale. Só de buscar um tipo por escola cervejeira do velho mundo já será uma grande diversão e um tempo de grandes descobertas. E do novo mundo? Os EUA tem influência da Inglaterra, Escócia, Irlanda, República Checa, Alemanha e Áustria, com forte acento de lúpulo, principalmente as da costa do Pacífico. As cervejas mais fortes, com mais álcool, são melhores? As cervejas, como qualquer outra bebida, têm de equilibrar todos os elementos. Não pode ser boa porque é estupidamente alcoólica, ou estupidamente gelada, ou superamarga, enfim. Uma bebida bem feita é equilibrada, se for alcoólica, essencialmente tem de vir com outros elementos equilibrando. Em alguns tipos a doçura equilibra para diminuir a sensação de álcool e trazer prazer na degustação. E as superalcoólicas, com teores acima dos 30, 40 graus? Estas são para deixar na adega envelhecendo bastante tempo, dezenas de anos. É preciso degustar com muita cautela em volume e atenção ao que propõe. Não são cervejas de encher a taça e tomar grandes goles. É preciso achar também o momento certo. Dê alguns exemplos de harmonização? Pizza marguerita vai bem com Pilsener, Bhoemian, German Pilsener, um pouco de carga de lúpulo, amargor, contrasta com gordura do queijo, e tem floral que brinca com o manjericão. Pizza de rúcula com tomate seco e búfala pede cerveja estilo Weissbier, traz leveza, cítrico. Mas uma pizza 4 queijos fica boa com cervejas fortes, Strong Old Ale, estilo que traz doçura por vezes, e mais álcool, em contraponto com salgado dos queijos. Vale a regra também de quanto mais leve a comida, mais leve a bebida. Feijoada vai bem com Pilsenser e Rauch Bier, cerveja blend de maltes defumados. Peixes pedem cervejas delicadas como Pilsener, Weissbier; o peixe mais encorpado, salmão e atum, Pale Ale English ou Belgium; e um churrasco, na grelha com sal e alecrim, pede Dunkel, com tons tostados e que oferece refrescância. Para iniciantes, como aprender um pouco sobre cerveja? A primeira coisa é comprar e experimentar. Com as informações do rótulo dá para pesquisar na internet um pouco sobre aquela garrafa. Daí começar a testar até achar o que agrade. Tem de ser aberto à experimentação. É preciso ler um pouco, e ir ao bar, ao empório especializado e se jogar... é a melhor forma de aprender, sempre com cuidado, com atenção. Se não gostar de um tipo, aprendeu algo e é isso que vale. Quantas garrafas você tem em casa? Nunca contei, mas na adega umas 40 sempre a 12 graus algumas vou guardar por muitos anos - e não entra vinho nesta adega... Na geladeira são mais umas 30 garrafas, e na dispensa ainda não refrigerada umas 50. Nenhuma lata, pois não é a melhor forma de apresentar e compromete esteticamente a degustação. O que você bebe com amigos quando sai para jantar? Alguns não tão próximos ainda se sentem constrangidos, mas os mais próximos entendem que nem sempre estou a trabalho. Não gasto tempo comendo nem bebendo coisas que não valem a pena, mas não deixo de compartilhar com amigos, quando isso é o mais importante, por exemplo, cervejas populares. Não vou deixar de respeitar as populares, porque elas têm um propósito e devo muito da minha vida profissional a elas. Estou aberta a experimentações com outras bebidas, como vinhos, uísques e saquês. E se alguém quiser impressionar e pedir algo não tão bom? Aí é fácil, não tem problema... peço água. S H O W R O O M 11

11 No documentário estadunidense Race to Nowhere (Corrida para lugar nenhum), já considerado um sucesso, as crianças tanto descrevem as suas preocupações e a carga horária utilizada no projeto sucesso-a-qualquerpreço quanto revelam os diferentes tipos de mal-estar que decorrem da ilimitada ambição: sentimento de fracasso, estresse, depressão, suicídio. Por Armando Correa de Siqueira Neto 12 Afinal, o que é o sucesso? M uitas crianças e jovens, de alguns anos para cá, têm direcionado a sua atenção no estreito corredor das preocupações futuras, ou seja, boa parte do seu tempo é dedicada a seguir o roteiro educacional determinado pelas expectativas do sucesso que lhes poderá ocorrer ou não na sociedade do siga o fluxo coletivo ou você se arrependerá sozinho. (Por tal obediência irrefletida e mecanizada, reduz-se significativamente o exercício da essencial criatividade à evolução pessoal e corporativa.) Os pais e educadores mais se assemelham a potentes altofalantes que entoam diária e fervorosamente os cânticos e mantras dos temores do que estimuladores do desenvolvimento dos vários potenciais que, boa parte das vezes, ficam retidos na prisão da conveniência profissional contemporânea. Cena de Race to Nowhere Não se advoga aqui, obviamente, que o aluno simplesmente se espatife ao andar na contramão da via econômica. Mas a questão precisa ser revista frente aos problemas que já emergem. O carro está em alta velocidade, e os pais percebem isso através do velocímetro que alegoricamente reflete o excessivo frenesi dos filhos. O que não se vê, contudo, é que a pista está com pouquíssima sinalização, e o que é pior, ela aparenta direcionamento, sem qualquer margem de erro, ao destino tão esperado. É ai que o motorista pode perder o controle nas curvas da imprudência e sofrer severamente com um acidente desnecessário. É o que apresenta o documentário estadunidense Race to Nowhere (Corrida para lugar nenhum), já considerado um sucesso. Nele, as crianças tanto descrevem as suas preocupações (um estudante observa: você herda o medo dos seus pais ) e a carga horária utilizada no projeto sucesso-aqualquer-preço quanto revelam os diferentes tipos de mal-estar que decorrem da ilimitada ambição. Sentimento de fracasso, estresse, depressão, suicídio. Mas o momento requer exame atencioso, haja vista ter-se de considerar alguns fatores cruciais: pertencemos a uma espécie que carrega nos seus genes a permanente necessidade de se adaptar competitivamente e sobreviver; somos consideravelmente egoístas e modestamente altruístas por hora, sem esquecer da combinação com o meio; a cultura de certos países leva os pais a pressionar os filhos bem mais do que em outras; as pessoas são diferentes e precisam ser analisadas na sua particularidade; o conceito sobre sucesso na vida. Este último fator tem sido interpretado convenientemente, pois, sucesso, conforme aponta o dicionário, quer dizer resultado feliz, prestígio (nos muitos campos da atividade humana.) Porém, o que se vê, notadamente, é a colisão de todos eles no alvo das finanças e do poder. Ter sucesso (e ser feliz, é claro) implica em obter dinheiro. Para alguns, o poder deve vir junto, qual um item de série aprendido nas linhas de produção das fábricas estudantis. Assim, é sugerido que o adulto se autoavalie e reveja o termo sucesso, para, então, estimular a criança e o jovem (compreendidas as suas particularidades) à busca das realizações que observem as demandas do mercado e também os anseios mais íntimos (capazes de despertar a vontade de competir pelas razões mais significativas e enraizadamente felizes), e não apenas o medo opressor. Armando Correa de Siqueira Neto é psicólogo (CRP 06/69637), palestrante, professor e mestre em Liderança. Coautor dos livros Gigantes da Motivação, Gigantes da Liderança e Educação selfcursos@uol.com.br

12 A quantidade de brasileiros envolvidos com alguma atividade empreendedora cresce ano a ano. É o que diz o relatório Global Entrepreneurship Monitor 2009 (dado mais recente). Por Sophia Zahle 14 Bebida gelada. É claro.

13 As pesquisas do GEM são realizadas em 54 países e revelam boas e más notícias em relação ao Brasil. As más são as de sempre: baixa escolaridade da população e escassez de políticas governamentais. As boas apontam que os maiores empreendedores são jovens e mulheres; que os negócios de oportunidade superam os abertos por necessidade; que a dinâmica do mercado interno é ágil e que temos boa infraestrutura de telecomunicações e de internet. Representado no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade desde o ano 2000, o relatório da GEM 2009 revela evolução da atividade empreendedora. A taxa brasileira, que em 2008 era de 12%, subiu em 2009 para 15,3%. Um aumento expressivo, que garantiu ao Brasil a 14ª colocação no ranking mundial. A pesquisa, que também avalia a motivação do empreendedor, mostra que os índices de empreendimentos desenvolvidos por oportunidade estão se distanciando daqueles criados por necessidade. As pessoas que empreendem por necessidade o fazem por falta de opção de carreira, seja por falta de perspectiva profissional, baixo salário, idade elevada, necessidade de manter padrão de consumo ou outras. Os que empreendem por oportunidade identificam uma necessidade ou um vácuo no mercado. Desde 2007 esta proporção tem mudado em favor do empreendedorismo por oportunidade. Em 2009 estava na razão de 1.6 por 1, ou seja, para cada empreendedor por necessidade, 1.6 pessoas empreendiam por oportunidade. Uma boa notícia. A outra é que os jovens entre 18 e 34 anos são os que mais abrem uma empresa para aproveitar uma oportunidade. E que as mulheres respondem pela maior parte dos negócios abertos. O Brasil é, em todo o mundo, o país com o maior número proporcional de iniciativas desenvolvidas pelo público feminino, que domina 53% dos empreendimentos, sendo que os empreendimentos femininos por oportunidade superam o número de negócios por necessidade. Outra conclusão do estudo é que as iniciativas brasileiras destinam-se ao consumidor final. São atividade simples, como confecções ou produtos alimentícios. Este fato pode ser explicado pelas baixas necessidades de investimento e poucas exigências em termos de complexidade organizacional, diz a pesquisa. Desejo de muitos A pesquisa mostra também que existe respeito da sociedade com os empreendedores: 80% da população pesquisada avalia o início de um novo negócio como uma opção desejável de carreira. A mesma proporção considera que aqueles que alcançam sucesso ao iniciar um novo negócio têm status e respeito perante a sociedade. Com relação ao potencial de crescimento, o Brasil não apresenta fatos muito estimulantes. Apenas 5% dos entrevistados pretendem criar 20 ou mais postos de trabalho. O Brasil possui um dos menores índices de novidade de produto dentre os países participantes. Pouco mais de 15% disseram que seu produto ou serviço será reconhecido como novo no mercado. Para piorar, o Brasil está em último lugar no ranking de países em que seus empreendedores pretendem iniciar um negócio com algum conteúdo inovador (8,2%). Na China, este percentual é de 48%. Na Dinamarca é de quase 40%. A taxa de informalidade, ou seja, o empreendedor usando o próprio capital em seu negócio é uma má notícia, pois sinaliza falta de apoio de instituições governamentais, financeiras ao empreendedorismo e dificuldade em abrir legalmente novos negócios. Iniciativas Três jovens paulistanos inserem-se nas estatísticas positivas. Amigos desde a adolescência, sempre conversavam sobre a possibilidade de abrir um negócio próprio. O tempo passou, os três se formaram em marketing, entraram no mercado. Maurício Souza, Thierry Galves e Henrique Lorenzo identificaram uma lacuna de mercado e criaram o Bebida Gelada!, um delivery de conveniência que entrega bebidas geladas em áreas específicas na cidade de São Paulo, de quarta a sábado. Eles atendem àquele churrasco ou festa S H O W R O O M 15

14 16 que começou no improviso, sem planejamento e compras prévias, sem bebida. Muito menos gelada. Ou aquela concorrida reunião de amigos que se estendeu madrugada adentro e a bebida acabou. Atendem também a prévia da balada, o chamado esquenta. Para essas e outras ocasiões, recebendo pedidos por telefone ou através do site bebidagelada. com.br, a empresa entrega bebidas (cervejas e destilados em geral), salgadinhos, refrigerantes, gelo, cigarros, etc. Funcionado desde outubro de 2010, os três jovens empreendedores atendem cerca de 100 pedidos por mês, cinco por noite de funcionamento, e querem dobrar esse volume em pouco tempo, ampliando também os dias de atendimento. Ambiente de inovação Maurício Souza conta que a empresa foi aberta com três objetivos: montar um negócio em que houvesse prazer em trabalhar, ganhar mais dinheiro, ser um laboratório de novas ideias e espaço de inovação, características que, na maioria das vezes, não se encontram dentro de uma estrutura empresarial convencional, onde nem sempre há ambiente para inovar. Os três, que mantêm seus trabalhos durante o dia, apostaram na internet para reduzir o investimento inicial, e com uma página na web não precisaram gastar em um ponto físico; o custo e o risco foram menores. A divulgação também é centrada na web. O nome do site, bem direto e simples, foi concebido para facilitar a busca no Google. Mesmo com pouco tempo de domínio já aparece nas primeiras posições espontâneas. As redes sociais, fenômeno de marketing, também fazem parte da estratégia de divulgação. Mandamos um marketing para a nossa base de amigos, uns 700 nomes, divulgamos no Facebook e no Twitter e nos dois primeiros dias do site no ar tivemos mais de 2 mil acessos, diz Thierry Galves. A iniciativa contou com a mídia espontânea e com a forcinha de uma jornalista amiga que disponibilizou a eles um mailing de imprensa, fato que gerou retorno na Folha de São Paulo, na Época São Paulo e na Casa & Jardim. Planos futuros Os perfis no Facebook e Twitter continuam ativos, no microblog eles já têm 350 seguidores que recebem dicas, promoções e novidades do Bebida Gelada!. Esses perfis funcionam para relacionamento e o site é a loja virtual. Já contrataram um funcionário, o moto boy que faz a maioria das entregas, e com o aumento de demanda pretendem contratar mais. Os três amigos e sócios declaramse muito felizes com o negócio e com a decisão de empreender. Camila Crespo Todos, com cerca de 25 anos, acreditavam que já estava na hora de experimentar. A única reclamação fica por conta da burocracia para abrir formalmente a empresa. A ideia inicial era começar as operações em julho ou agosto de O processo é muito burocrático e os impostos e licenças mais onerosos do que pensávamos, conta Galves. Apesar das dificuldades iniciais, os três planejaram o negócio embasados em muita teoria, pensando em todos os aspectos, da logística ao desenvolvimento, e até hoje, a cada dois meses trocam de tarefas e funções. O objetivo principal é aprender, dizem. Consciência e compromisso O plano de negócios contemplou até a responsabilidade ambiental. Os pedidos são entregues em sacolas plásticas biodegradáveis, fornecidas pela parceira de negócio B4U. As sacolas são feitas de amido de milho e se decompõe em três meses, enquanto uma sacola de plástico comum leva até 300 anos. Não só isso, todo o lixo produzido pela empresa, plásticos, papelão das embalagens, vidros, latas de alumínio que por ventura estraguem, são entregues à reciclagem destes materiais. E eles ainda pedem que os clientes façam o mesmo. Perguntados como se vêem em 10 anos, os três foram unânimes em responder que serão empresários, talvez não nesse negócio, mas empreendedores com certeza.

15 A inevitável mudança no padrão de consumo Por ROSÂNGELA LOTFI 18 O National Retail Federation é um acontecimento tradicional no início de cada novo ano desde 1911, é o maior evento de varejo dos Estados Unidos, quiçá do mundo. Na centésima edição, cinco mil varejistas inscritos e a maior delegação estrangeira era formada por brasileiros. Dois temas dominaram: sustentabilidade e a integração celular/cliente com o varejo - a mobilidade (ou mobile, no jargão da publicidade). No primeiro, o Brasil não está tão defasado, mas no segundo sim, apesar da imensa massa de celulares.

16 Alexandre Horta, sócio-sênior da GS&MD Gouvêa esteve na NRF e destacou três temas predominantes: sustentabilidade, mobilidade e intensificação da descoberta do produto mais adequado de acordo com o perfil de cada cliente. No quesito sustentabilidade, conta Alexandre Horta, o Brasil até que não faz feio, isso considerando as práticas em relação ao consumidor, com os supermercados incentivando os clientes a não usarem sacolas plásticas, antecipando-se às leis de proibição de uso - caso do Carrefour, Grupo Pão de Açúcar - e a implantação efetiva da lei em municípios como Volta Redonda (RJ) e Jundiaí (SP). Já em relação à redução de emissões de poluentes pela gestão mais eficiente da cadeia de suprimentos, o País ainda engatinha. O varejo tem que coordenar esforços junto aos fornecedores para diminuir peso dos caminhões e distância percorrida. Procurar comprar mais perto, fazer pedidos mais consistentes, explica Horta, ressaltando que os esforços se esvaem na pobre infraestutura, na malha rodoviária e na logística brasileira, que inviabilizam qualquer ação. Nos EUA, por exemplo, já existe legislação que obriga as indústrias a reduzirem as emissões no transporte. Há cultura de gestão, uma malha rodoviária que possibilita alternativas de rotas, e, lógico, estradas muito melhores dos que as nossas, que são muito esburacadas. Muitos celulares, poucos, inteligentes Para Horta, no quesito mobile o Brasil está extremamente defasado. Temos ampla base de celulares em 78,5% dos domicílios, segundo o PNAD 2009 (Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílio), realizada pelo IBGE. O problema é o modelo de negócios das operadoras, que para universalizar o celular, criou o pré-pago. Resultado: à medida que os dispositivos ficam mais inteligentes, o celular da maioria dos brasileiros continua burro. A internet móvel era acessada por 5% da base de celulares em 2005, quatro anos depois, em 2009, 6% da base de celulares acessa a internet móvel. Para isso é necessário um smartphone com pacote de dados. Informação mais recente, de novembro de 2010, divulgada pela Anatel, dá ciência que há 194 milhões de celulares no País. Desse total, 8.7% são 3G, a grande maioria (82%) é pré-pago. Silvio Meira, cientista-chefe do CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), projeta que em % dos brasileiros terão smartphones. Número similar aos telefones inteligentes nas mãos dos norte-americanos no Natal de 2011 (51%). Pelas previsões da Gartner, consultoria global de TI, até 2013 os telefones celulares ultrapassarão os PCs como dispositivo mais comum de acesso a internet. Com um smartphone o consumidor tem o processo de compra na palma da mão. O celular deixa de ser mais um canal independente e passa a ser interdependente. Com o celular e acesso móvel o consumidor fotografa um produto (ou escaneia), acessa a pesquisa por preço em várias lojas, negocia ou vai comprar no local que oferece mais vantagens, compartilha a compra com amigos e seguidores na rede social. As lojas podem mandar ofertas, cupons de desconto no celular do cliente que está no ponto de venda ou próximo. Shortlist Cyber Mobile Advertising em Cannes Além da baixa penetração, rede 3G é de baixa intensidade. O brasileiro paga muito caro por pouca velocidade. O Brasil é um país populoso, mesmo com baixa penetração, 6% é um número interessante, de alto poder aquisitivo, e essa ferramenta já poderia ser considerada com mais ênfase pelo varejo, pondera Horta. Na NRF o case de mobile marketing que fez mais sucesso - contou o executivo - foi a ação da Volkswagen para lançar o Golf GTI nos EUA, numa ação exclusiva para iphone. A Volkswagen lançou um aplicativo que oferecia ao usuário jogar o mobile game Real Racing escolhendo a pista de corrida e a cor do Golf GTI. Também direcionava o usuário a um mobile site com especificações do carro, a indicação de um concessionário mais próximo e ainda permitia que o jogador compartilhasse sua performance com os amigos. Por fim, a VW premiou os seis melhores jogadores com o carro. O resultado é que o número de testdrives cresceu 80% e os pedidos de orçamentos aumentaram 86%. O aplicativo, baixado por mais de seis milhões de pessoas, foi shortlist no Festival de Cannes na categoria Cyber Mobile Advertising ( Any1as&feature=player_embedded). A montadora não gastou um único centavo em mídia tradicional e o budget da ação correspondeu a apenas 3% da verba geralmente gasta para o lançamento de um carro. Seis por cento de 200 milhões de pessoas não é nicho, já teria escala para um case nacional. Estamos atrasados em soluções de mobile marketing. O celular carrega parte do processo de decisão de compra e a loja complementa, disse Horta. S H O W R O O M 19

17 20 Diferentes canais O consumidor usa diferentes canais para fazer suas compras. O uso mais intensivo da detecção do comportamento e padrão do consumo traria mais eficiência ao varejo. Isso já acontece nos programas de fidelidade das lojas, o que falta, segundo Horta, são pessoas capacitadas para fazer a análise dos dados que supermercados e outras lojas reais e virtuais coletam. Isso ainda não faz parte da cultura do varejo brasileiro, que é de operação, não de inteligência analítica. Horta defende o intercâmbio desses ativos do perfil de compra entre diferentes empresas de varejo. O meu consumidor não é só meu. É de um grupo de empresas. Ampliando os benefícios de fidelização por várias lojas e sabendo o que o consumidor valoriza, é possível ofertar uma garrafa de vinho para uma pessoa que gosta desse universo, ao invés de um creme de barbear para quem usa barbeador elétrico. Conhecendo melhor o comportamento do cliente em diversos canais, maior a possibilidade de traduzir o desejo. Nos últimos anos, com os ciclos de vida dos produtos cada vez menores e maior gama de opções, nem o vendedor, nem a loja conhecem o produto, muito menos o cliente. Aqui o máximo que conseguimos é um atendimento afável, os consumidores são mais qualificados e têm mais informação que os vendedores, já que eles pesquisam antes de ir às compras. Para uma grande massa a expectativa é atendida, quando a população tiver mais acesso à informação na palma da mão, o comportamento de compra vai mudar totalmente, lojas serão mais autoserviço e mais preparadas para interagir com o cliente, analisa Horta Ainda sentindo a crise A Deloitte Touche Tohmatsu apresentou um estudo que chamou muito a atenção no NRF, o Consumer 2020: Reading the signs. Ambicioso, reúne insights sobre economia, tendências demográficas, tecnologia e sustentabilidade, para afirmar que a convergência desses fatores mudará os consumidores, suas atitudes, padrões de consumo e a relação que as empresas terão com eles. Segundo Ira Kalish, diretor de mercado de consumo da Deloitte, a convergência fará com que os próximos 10 anos sejam turbulentos, incertos e complexos. Só podemos estar certos de uma coisa: atitudes e padrões de consumo vão mudar ao longo da próxima década. O relatório afirma que os efeitos da recessão global de , que sacudiu a confiança do consumidor ao redor do mundo, continuará a ser sentida nos próximos anos e confirma a previsão unânime de que uma nova classe média está nascendo em economias emergentes com enormes implicações para a demanda de recursos essenciais e finitos. As mudanças climáticas e a sustentabilidade, preocupação de poucos, cada vez vai se tornar mais relevante para os consumidores em todos os lugares do globo. A evolução nos meios de comunicação e tecnologia vai acelerar a proliferação de informações e capacitar mais os consumidores - redefinindo a forma como eles interagem uns com outros, com as empresas, e como comprarão produtos e serviços. A pergunta de como a evolução da economia global influenciará os gastos do consumidor na próxima década pode ser respondida olhando-se para o passado. A década anterior à recente crise econômica foi marcada por forte crescimento da despesa de consumo nos Estados Unidos, no Reino Unido, Espanha e Irlanda, financiados, em parte, por empréstimos contra o aumento do valor das casas e pelo fluxo de liquidez dos países superavitários, como China. Padrão não sustentável Os gastos excessivos foram a principal fonte de crescimento econômico e alimentou o crescimento das exportações de países como a China, Japão e Alemanha. Tudo isso agora mudou e com o crash viu-se que esse padrão não é mais sustentável. Os consumidores endividados mudam seus hábitos, ao invés de gastar a rodo, aumentam a poupança para pagar dívidas, acumular riqueza para aposentadoria e outras necessidades. Esses países vão crescer, provavelmente, devido às exportações para países como China e Brasil, por gastos do governo e investimentos de empresas locais. O consumidor dos EUA não será capaz de sustentar o setor de exportação da China como o fez no passado. A China irá ajustar-se para continuar a crescer, impulsionada pelos gastos dos consumidores domésticos. Em resposta à crise, a China estimulou o investimento em infraestrutura e empresas estatais. Hoje tem uma economia distorcida por investimento excessivo e demanda do consumidor insuficiente. Além das condições econômicas, há o fator psicológico da extensão e profundidade da recessão - a pior desde o pós-guerra - que terá impacto duradouro sobre o comportamento dos consumidores. Nos países endividados prevê-se

18 uma mudança permanente para mais gastos frugais, redução das grandes compras, mais comparação de preço, uso de cupons de descontos e investimento em produtos de qualidade. Nos próximos anos, as mudanças na estrutura econômica global vão igualmente mudar a forma como as marcas e os varejistas vão crescer nos EUA e na Europa Ocidental. O consumo bruto vai crescer menos e os consumidores serão mais conscientes do valor, procurando preços baixos. As marcas vão crescer, crescendo em market share, e isso exige boa marca, gestão, experiência positiva do cliente e diferenciação dos concorrentes para evitar guerra de preços, disse Kalish. Maior que os EUA Na China, vendas no varejo têm resistido à crise econômica. O problema concentrou-se no setor de exportação, que desacelerou e levou à perda de cerca de 20 milhões de empregos. Apesar do desemprego, os gastos dos consumidores continuaram a crescer, os chineses estão comprando mais casas e carros. A venda de veículos leves na China foi de 13,6 milhões de unidades, em 2009, maior do que a dos EUA, que foram 10,4 milhões. Ainda assim, a China continuará a ser um país relativamente pobre, analisou Kalish. O relatório da Deloitte prevê que o grande crescimento rápido virá dos emergentes como Índia, México, Rússia, Brasil, Indonésia, Turquia e Vietnã, não só da China. Isso terá implicações importantes para empresas orientadas para o consumidor. Esses oito países (Brasil, Rússia, Índia e China, Indonésia, México, Turquia e Vietnã) reúnem 3,2 bilhões de pessoas, um sexto da população mundial, um PIB combinado maior do que o dos EUA quando considerada a paridade de poder de compra (PPC). O PIB per capita, no entanto, ainda é apenas cerca de um décimo do PIB per capita dos EUA. A classe média, 20% da população, tem mais de 600 milhões de pessoas, muitas das quais com o poder de compra semelhante ao do cidadão médio dos países desenvolvidos. No Brasil, por exemplo, os 20% mais ricos são cerca de 40 milhões de pessoas que contam com 60% da renda total e têm, em média, poder aquisitivo não muito inferior ao da Europa Ocidental. Esse poder de compra ainda sobe e essa ascensão impacta significativamente o mercado de consumo global. Um exemplo é o consumo de celulares para consumidores de baixa renda, o que torna esses países o mercado mais importante para os fabricantes. Mais desenvolvimento. Mais desenvolvidas, essas economias abrem espaço para mulheres mais educadas, e mais partícipes do trabalho feminino, o que leva ao aumento da demanda do consumo de conveniência - produtos e serviços que economizam tempo -, muitos dos quais podem ser vendidos em lojas de varejo, como alimentos processados, preparados e refeições fora do lar. Com o aumento da classe média há aumento na disponibilidade de crédito ao consumidor. No México os bancos e varejistas reconhecem a rentabilidade de pequenos empréstimos para muitos consumidores de baixa renda. Com isso vende-se mais eletrônicos, móveis e automóveis. O número de automóveis aumenta rapidamente nesses mercados emergentes e mudam estilos de vida. Com carro há maior liberdade para escolher onde comprar ou se divertir, ao mesmo tempo em que permite maiores gastos na compras e menos compras frequentes longe de casa. Finalmente, possibilita maior ênfase ao entretenimento e lazer, aumentando a demanda por viagens, passeios e serviços. Esses consumidores têm a capacidade de reservar uma parte de sua renda para o futuro. E maior capacidade para guardar, leva a um aumento da demanda por serviços financeiros. Ainda segundo o relatório da Deloitte, outros símbolos que as empresas devem ler e considerar de fato são as mudanças demográficas, o envelhecimento da população e sustentabilidade. Os consumidores não estão apenas mudando, mas mudando rapidamente. As empresas que fizerem parte desse processo devem se manter atentas a todos os stakeholders, assim, estarão propensas a continuarem relevantes e interessantes para os consumidores - e positivamente diferenciadas no mercado, conclui. S H O W R O O M 21

19 PERIGO À FRENTE! Uma das causas insidiosas de acidentes é a perda de controle do carro por mudança súbita de aderência do asfalto. Isso acontece em razão de fatores da natureza como chuva, garoa, gelo ou neve. 24 O fenômeno de aquaplaning é um exemplo: o filme de água se forma entre a estrada e os pneus, e estes não conseguem manter o atrito com o solo. Se atingir os quatro pneus, o veículo se transforma num trenó sem controle. Nos países com invernos rigorosos esse problema se superpõe a outro ainda mais traiçoeiro. Uma fina camada de gelo, praticamente invisível, pode se formar na estrada em dias muito frios, mesmo sem presença de neve. Quando o automóvel passa sobre essa superfície, até em velocidades baixas, não há mais o que fazer, além de rezar. A fim de enfrentar essas armadilhas do tempo a alemã Continental e outros parceiros europeus se uniram num programa de pesquisas avançada sobre atrito pneus-solo. O objetivo é fornecer ao motorista um sistema confiável de alerta prévio sobre as condições de baixa aderência. O segredo está na fusão e processamento de informações de diferentes sensores de comportamento dinâmico, tanto os novos como os já existentes nos carros modernos. Um destes novos sensores inteligentes está integrado aos pneus e mede a deformação da banda de rodagem. Por meio dele é possível informar ao gerenciamento eletrônico central o estágio inicial de aquaplaning. Outro é o sensor ótico capaz de avaliar a quantidade de luz refletida no pavimento, diferente em pista seca, úmida, molhada ou com camada de gelo. O alcance se situa entre 0,4 m e 1,5 m à frente das rodas dianteiras. Uma câmara de polarização detecta as diferenças na vertical e na horizontal causadas Por Fernando Calmon pelas condições da superfície de rodagem de 5 m a 20 m à frente do veículo. Um escâner a laser, por sua vez, checa pingos de chuva ou flocos de neve numa faixa de 50 m a 100 m adiante. Mais duas informações são obtidas por termômetros: temperatura do meio ambiente e da superfície de rodagem. Os sensores do ABS (freios antibloqueio) e ESC (controle de trajetória) também ajudam pela sensibilidade de estimar diferença de atrito entre as rodas e a estrada. Computando todos esses dados, pode-se contrapor a leitura dos termômetros com as indicações dos sensores ambientais. Em décimos de segundo o sistema vai indicar que há uma ameaça potencial à perda de atrito dos pneus, dando possibilidade de reação ao motorista, que deve aliviar o acelerador ou frear em tempo de se safar de uma grave e repentina derrapagem. Entrar na zona de superfície escorregadia com velocidade menor também ajuda os sistemas atuais de evitar ou mitigar colisões a atuar de forma mais eficiente sob condições ambientais adversas. O modo de informar ao motorista sob esses riscos ainda está sendo estudado, mas é a parte mais fácil das pesquisas. Hoje há vários tipos de indicadores visuais disponíveis no quadro de instrumentos, além de alarmes acústicos, voz sintetizada de advertência e até alertas vibratórios no volante ou no banco. Projeção de ícones ou frases no parabrisa também é uma tecnologia dominada e tem a vantagem de manter o motorista sem desviar os olhos da estrada. Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br) é jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna Alta Roda começou em É reproduzida em uma rede nacional de 65 publicações entre jornais, revistas e sites. É, ainda, correspondente para a América do Sul do site just-auto (Inglaterra).

20 26 Os princípios da sustentabilidade aplicamse aos indivíduos, aos empreendimentos e às comunidades, ou seja, à vida no planeta como um todo. SUSTENTABILIDADE E GESTÃO AMBIENTAL Por Ricardo Carvalho I nteressam-nos, neste passo, os empreendimentos. Para serem sustentáveis, é preciso que sejam ecologicamente corretos, economicamente viáveis, socialmente justos e culturalmente aceitos. O termo sustentável provém do latim, sustentare que, em breve resumo, significa sustentar; defender; favorecer; apoiar; conservar; cuidar. No plano pessoal, em nosso cotidiano praticamos uma série de atos visando a nossa sustentação e a dos que nos são próximos e queridos. Alguns são instintivos, como comer, beber, dormir, enquanto que outros são programados, como educar os filhos, fazer controles médicos, praticar atividades físicas. A integração com o meio ambiente e a sua proteção também se inserem entre as nossas responsabilidades vitais como indivíduos. No plano empresarial temos que adotar uma gestão sustentável, que se resume na capacidade para dirigir o seu curso através de processos que valorizam e recuperam todas as formas de capital: humano, natural e financeiro. O uso da palavra sustentabilidade difundiuse rapidamente, tendo sido incorporado ao vocabulário politicamente correto das empresas, dos meios de comunicação e da sociedade civil, a ponto de tornar-se quase uma unanimidade global. Entretanto, o desenvolvimento dos países continua a ter como principal indicador o crescimento econômico, traduzido como crescimento da produção, que, se olhado pelo avesso, se resume no crescimento preponderantemente não sustentável, pela exploração de recursos naturais e pela irresponsabilidade quanto ao adequado tratamento dos dejetos gerados. Em síntese, temos que entre a Liturgia e a Missa há uma distância muito grande. É preciso, portanto, encurtar essa distância, tendo como objetivo a ser alcançado eliminá-la totalmente. É fundamental que as empresas incorporem rotinas que as façam valorizar e recuperar o capital natural para, através delas, valorizar e recuperar também o capital humano e o capital financeiro. Foi pensando dessa forma que Assobrav e Volkswagen do Brasil elaboraram e desenvolveram o Programa de Gestão Ambiental, que não está destinado a ser mais uma sigla ou apenas mais um ritual litúrgico, mas, a nova Missa, a ser praticada com ações ajustadas ao cumprimento de todas as normas de preservação do meio ambiente. Ações que serão praticadas com convicção e assimiladas como rotina. O Programa de Gestão Ambiental será implantado em todas as UNI s no período de 15 de abril a 15 de maio deste ano, com work shops de quatro horas, apresentados por especialistas de reconhecida capacidade técnica. Para suporte foram desenvolvidos manuais práticos específicos, que serão distribuídos ao final de cada evento. Cientistas de todas as áreas do conhecimento humano dedicam-se, com redobrado empenho e com inesgotável força de trabalho, ao objetivo de melhorar as condições de saúde do ser humano e de prolongar cada vez mais a sua permanência no Planeta Terra. É para a tarefa de melhorar as condições e de prolongar a vida deste mesmo planeta, que a Rede de Concessionários Volkswagen está sendo convocada. Ricardo L. S. Carvalho, advogado.

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