A IMPORTÂNCIA DA MASTIGAÇÃO NA PRÁTICA FONOAUDIOLÓGICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A IMPORTÂNCIA DA MASTIGAÇÃO NA PRÁTICA FONOAUDIOLÓGICA"

Transcrição

1 CEFAC CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA MOTRICIDADE ORAL A IMPORTÂNCIA DA MASTIGAÇÃO NA PRÁTICA FONOAUDIOLÓGICA Monografia de conclusão do Curso de especialização em Motricidade Oral. Orientadora: Mirian Goldenberg TEREZA CRISTINA BORGES VALSECCHI CURITIBA

2 RESUMO A presente pesquisa teórica é uma compilação de autores de áreas especificas e áreas afins, que em sua literatura abordam a mastigação. Pretende-se com esta pesquisa, reiteerar os objetivos no tratamento miofuncional oral e que esta possa contribuir no embasamento teórico do fonoaudiólogo. O trabalho consta de anatomia e fisiologia do Sistema sensório - motor oral, tipos de alimentos que interferem neste sistema, desenvolvimento da mastigação na criança e os diferentes tipos de mastigação e suas conseqüências. Concluímos nesta pesquisa que a mastigação poderá ser trabalhada como reabilitação e de forma profilática inclusive. 2

3 AGRADECIMENTOS estímulo. Agradeço a Deus por me iluminar durante esta pesquisa. A Helena, Odmir, Ana Paula e Claudinei pela compreensão e À Dircélia, Heitor, Ana Célia e Janaína, pela colaboração. 3

4 Chama-me, e responder-te-ei, anunciarte-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes. Jeremias 33:3 4

5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...1 DISCUSSÃO TEÓRICA...3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

6 INTRODUÇÃO A minha curiosidade em relação a mastigação vem se manifestando a algum tempo, tempo este que venho observando como adolescentes, adultos e crianças realizam suas refeições rapidamente, basta sentar na praça de alimentação de algum shopping e constatar. Observando em um vôo doméstico noturno, em que nos foi servido um jantar, onde o menu era carne assada, qual não foi a minha surpresa, quando a comissária de bordo passou recolhendo as bandeijas e eu estava ainda no meio do jantar. O interessante que observei foi que noventa por cento dos passageiros entregaram suas bandeijas, pois já haviam concluído suas refeições. Considerando que na prática clínica, ainda hoje, nós fonoaudiólogos, recebemos encaminhamentos dos ortodontistas, de pacientes com alterações no sistema sensório motor oral, onde a queixa referida está relacionada a deglutição atípica, postura de língua, desoclusão labial, e quando muito à fala, quase nunca a mastigação. Sendo queixa do ortodontista, eu avaliava e procurava corresponder à expectativa do mesmo, sem me dar ao trabalho de avaliar mais especificamente, trabalhar e orientar quanto a função mastigatória com mais profundidade, pois a própria graduação não enfatizou tal função, porque a disciplina aplicada foi deglutição atípica. O mesmo ocorre com os encaminhamentos dos pediatras, que tem como queixa retardo na aquisição da fala e linguagem. Estes pediatras geralmente ignoram o tipo de dieta que os pais dão ao filho, no que se refere a consistência do alimento, como também não nos encaminham pacientes com o hábito alimentar de dietas moles, que não mastigam. Pensando que a mastigação é uma função de grande importância para o desenvolvimento do indivíduo, surgem algumas dúvidas que através desta pesquisa, gostaria de esclarecer, tais como: Será que o hábito alimentar inadequado interfere de fato na mastigação? Será que a mastigação comprometida interfere na genética? E a assimetria facial 1

7 muscular está relacionada com a mastigação? O que é necessário para obter uma mastigação eficiente e como se dá o processo mastigatório? Tenho como objetivo desta pesquisa, compilar sobre a mastigação, investigar a importância da mastigação, destacar os benefícios aos pacientes trabalhando e ou orientando esta função, como também, refletir sobre tal patologia. Para a realização deste trabalho, será feito um levantamento bibliográfico em livros específicos e de áreas afins. 2

8 DISCUSSÃO TEÓRICA Nesta discussão teórica irei abordar a mastigação propriamente dita, iniciarei definindo a mastigação passando para anatomia e fisiologia, pautarei o desenvolvimento, as fases e padrões de mastigação, será comentado a relação da mastigação com a maloclusão, conseqüências e benefícios. Definindo a mastigação, Posselt (1973) descreve que é um ato de romper e desmanchar o alimento preparando-o para a deglutição, onde é empregado pelo indivíduo normal, distintas partes do sistema mastigatório, tais como dentes, suas estruturas e suporte, músculos, articulações temporomandibular, lábios, mandíbula, paladar, língua e saliva. O objetivo da mastigação é morder, triturar o alimento e mesclá-lo com a saliva, para que com a deglutição, possa ser transportado ao tubo digestivo. A trituração do alimento não é um mero ato mecânico, sendo biomecânico, bacteriológico e enzimático. Para Douglas (1998), a mastigação parece ser a função do sistema estomatognático, mais importante, e a define como a fase inicial do processo digestivo. O autor explica que a mastigação é um conjunto de fenômenos estomatognáticos que visa a degradação mecânica dos alimentos, ou seja, a sua trituração e moagem, degradando-os em partículas pequenas, que se ligam pela ação misturadora da saliva, formando o bolo alimentar, próprio para ser engolido. Para que este processo ocorra, é necessário a contração coordenada de vários grupos musculares, sendo os músculos mastigatórios os mais importantes, embora participe efetivamente, também, os músculos da língua e os faciais, especialmente o bucinador e o orbicular dos lábios. As contrações dos músculos levam à posição rítmica dos dentes, formando uma pressão intercuspediana que é aplicada sobre os dentes, quebrando-os em pedaços pequenos. 3

9 Para que o quadro acima aconteça, é necessário a participação de estruturas anatômicas. Destacamos os músculos mastigatórios, entre eles; músculos elevadores, músculos opressores e músculos auxiliares que serão descritos a seguir: Os Músculos Elevadores auxiliam, além de outros movimentos mandibulares, na elevação da mandíbula, são eles: Temporal participa da elevação da mandíbula. Para abertura máxima contrai os feixes anteriores, para a retração da mandíbula contrai os feixes posteriores. Atua também no deslocamento contra-lateral. Os fascículos dorsais se contraem na translação com oclusão e os ventrais na rotação com oclusão. Sua importância está na determinação do tono muscular da posição postural da mandíbula. Masséter faz a elevação, projeção anterior e lateralização da mandíbula. Pterigóideo Medial encontra-se paralelamente ao Masséter, onde em conjunto, participa na protrusão e no movimento de lateralidade da mandíbula com boca fechada. É também elevador. Os Músculos Depressores tem a função básica de deprimir a mandíbula, e exercem também outras funções secundárias, são eles: Pterigóideo Lateral trabalha na depressão da mandíbula na sua projeção e lateralidade, com contração unilateral do lado ativo e relaxamento contralateral do lado passivo. Digástrico pertence aos músculos supra-hióideo, faz principalmente depressão da mandíbula, produzindo também a retropulsão. Abertura da boca é iniciada pelo pterigóideo lateral e o digástrico segue-o. Geni-Hioídeo é também um músculo supra-hioídeo e depressor da mandíbula. Em oclusão, puxa o osso hioídeo para cima, diminuindo assim o soalho da boca, facilitando a deglutição. É também retropulsor da mandíbula. 4

10 Milo-Hioídeo favorece a deglutição, puxando o osso hióideo para cima como o Geni-Hioideo. Quando esse osso está fixo deprime também a mandíbula. Os músculos auxiliares da mastigação, não tem a função mastigatória, mas participam ativamente das funções estomatognáticas. São eles: Bucinador É fundamental na sucção, pois puxa a comissura labial, comprime os lábios e bochechas. Na mastigação auxilia enquanto a boca está aberta empurrando o bolo alimentar para a superfície oclusal, com a boca fechada oferece grande resistência vestibular. Orbicular dos Lábios faz fechamento e projeção dos lábios para frente. É importante na sucção. Zigomático Maior leva a comissura labial para cima e para fora junto com o zigomático menor. Zigomático Menor puxa a comissura labial e particularmente o lábio superior para cima e para fora. As estruturas acima participam desde o início do desenvolvimento da criança, vejamos então como Enlow (1993) discorre sobre este desenvolvimento. Assim como para dançarmos, necessitamos aprender, o mesmo acontece com a mastigação. Ela é uma atividade neuromuscular aprendida, onde os primeiros movimentos são mal coordenados e dirigidos, podendo ser comparados aos movimentos iniciais da marcha. O seu início é por volta do sexto a sétimo mês de vida, quando inicia a erupção dos incisivos centrais inferiores e superiores, ocorrendo então o toque dos dentes promovendo assim, ligação dos circuitos neurais, que desencadeará a lateralização da mandíbula. A oclusão na dentição decídua desenvolve movimentos mandibulares que estimulam a função dos músculos mastigatórios. A criança mesmo sem dentes posteriores, ao mastigar um 5

11 pedaço de alimento sólido, provoca a esfregação dos rebordos gengivais que estimula o crescimento dos dentes. Em contraste com o comportamento instintivo da sucção, a mastigação sendo um comportamento adquirido, onde o bebê através da exploração e experimentação bucal, descobre a existência do sistema mastigatório e começa a usá-lo, a partir daí começa a desenvolver os músculos elevadores e ocorrem as alterações estruturais e funcionais subsequentes no esqueleto facial, como a substituição da deglutição infantil pelo padrão maduro. O mesmo acontece com a troca dos molares decíduos por permanentes. Em respostas a essas novas demandas funcionais, os músculos começam a hipertrofiar. O uso e o crescimento desses músculos, por sua vez, impõe novas demandas para os ossos em que os músculos se inserem e sobre os quais aplicam forças. Dentro do sistema estímulo-resposta podemos observar mudanças específicas do sistema músculoesquelético associadas a função mastigatória. Discorrendo sobre a ontogenia da mastigação, Douglas (1998) relata que ao nascer a criança exibe certos fenômenos estomatognáticos natos, como a sucção, deglutição e respiração, que são fenômenos de natureza reflexa não condicionada, onde a resposta motora complexa se apresenta devido a um estímulo apropriado, sem exigir aprendizagem prévia a partir do nascimento. Essas funções estomatognáticas correspondem a reflexos que se efetuam sobre vias e conexões sinápticas já estabelecidas, sem necessitar do córtex cerebral para sua produção. Já a mastigação e a fonoarticulação, aparecem mais tardiamente, de modo adquirido, necessitando para sua resposta motora de um treinamento prévio e da formação de novas associações sinápticas, que exigem principalmente da participação de centros nervosos superiores. O aparecimento da mastigação coincide com a dos dentes, pois quando o dente está presente, a mastigação também estará. 6

12 A sucção apresenta movimentos mandibulares diferentes da mastigação, mas com a participação conspícua da musculatura lingual e labial, como também de forma preponderante, do bucinador e do orbicular dos lábios. Ao crescer com o aparecimento da dentição, estabelecem-se as primeiras relações de contato entre os dentes ou contato oclusal, controlados pelos impulsos gerados nos mecanorreceptores periodontais, que informam ao sistema nervoso central da aposição dentária e do posicionamento da mandíbula. Desta forma, o permanente bombardeio sensorial bucal, leva a formação de reflexos estomatognáticos que controlam a posição da mandíbula, onde as superfícies oclusais dos dentes ficam em contato. O início dos movimentos da mandíbula são pobres e coordenados, como quando se aprende a andar, dançar e escrever. Com o amadurecimento de todo sistema estomatognático e do desenvolvimento da dentição total, estabelecem-se padrões de reflexos adquiridos, guiados, além da informação periodontal, da informação dos mecanorreceptores da articulação temporomandibular, como também dos receptores de tato e pressão da mucosa oral em geral. Logo após apresentam-se modificações menores, que aprimoram o processo da mastigação, levando a uma adaptação morfológica e funcional mais eficiente, até se atingir uma perfeita interoclusão em posição cêntrica. Apontando Toledo (1996), afirma que o tipo constitucional, o sexo, as características raciais e hereditárias, o clima e o tipo de alimentação acarretam variações normais na cronologia erupetiva, sem influir no equilíbrio fisiológico da criança. Enlow (1993) conclui que a mastigação estará totalmente desenvolvida por volta de 4 a 5 anos de idade, tempo suficiente para treinar e amadurecer o aparelho mastigatório, pois conforme a primeira dentição se completa, o ciclo da mastigação torna-se estável. O padrão de mastigação madura se deve ao amadurecimento de todos os componentes do sistema estomatognático, como também o 7

13 crescimento e desenvolvimento da cavidade oral, estabelecimento do plano oclusal, maturação dos músculos da face, reflexos coordenados e mecanismos de retroalimentação proprioceptivos a partir da região perioral, peridontal e articulação. Com o amadurecimento da mastigação ocorre uma adaptação das estruturas craniofaciais por volta dos 12 anos de idade. O surto de crescimento da puberdade, e até a atividade hormonal, estão ligados a mudanças de crescimento da face e do sistema mastigatório. A partir do momento em que o indivíduo já apresenta uma mastigação madura, vejamos como ele a realiza, seguindo o relato de Marchesan (1993), que a divide em 3 fases: incisão, esmagamento e trituração. Descrevendo estas fases, a incisão ou ato de morder, é a penetração do alimento na cavidade oral, onde ocorre a movimentação da mandíbula para abrir e fechar a boca, sendo o esmagamento a segunda fase, onde após o alimento ter sido introduzido, ele é colocado de um lado e outro da boca com ajuda dos músculos das bochechas e língua para ser esmagado pelos molares e pré-molares, com os lábios em oclusão e participação de todos os músculos da face. Esta Segunda fase é completada com um simples movimento de elevação e abaixamento da mandíbula, semelhante ao realizado por uma dobradiça. Na terceira e última fase denominada de trituração, a mandíbula realiza um movimento rotativo, ocorrendo ocasionalmente a transferência do bolo alimentar de um lado para outro do arco dentário pela ação da língua, que além da ação do músculo da mastigação, há grande participação da musculatura facial, para que seja mantida a pressão intra-oral e as pequenas partículas sejam coletadas. Durante a mastigação, o alimento transforma-se num bolo alimentar coeso, pois o alimento mistura-se com o muco e saliva, secretados pelas glândulas sublinguais e submaxiliares, e também com a ptialina e fluído 8

14 seroso, secretado pelas glândulas parótidas, durante apenas o tempo necessário para formação do bolo. Para Douglas (1998), na fase da incisão, a intensidade da contração muscular levantadora da mandíbula, determina pressão entre os incisivos. O fenômeno é rítmico, até que o alimento seja finalmente cortado. Bochechas e língua coordenadas, tem a missão de localizar previamente o alimento entre as superfícies oclusais dos dentes mais posteriores (premolares e molares). A missão da incisão é o corte de traços grandes, facilitado pela superfície oclusal reduzida, quase linear. O autor classifica a segunda fase como trituração, quando ocorre a transformação mecânica de partes maiores em menores. Realizada principalmente em pré-molares, devido a pressão intercuspideana ser elevada, maior que em molares, portanto moer mais fácil e eficientemente as partículas maiores que oferecem maior resistência. A terceira fase é nomeada de pulverização, onde a moenda final das partículas pequenas são transformadas em elemento muito reduzido, onde não oferece resistência nenhuma nas superfícies oclusais ou mucosa bucal. As segunda e terceira fases não podem ser separadas, pois muito freqüentemente, o alimento que está sendo triturado nos pré-molares, passa aos molares, onde acontece a pulverização, porém logo após pode retornar aos pré-molares, reiniciando-se a moenda nesse nível. Desde a incisão ocorre reflexamente secreção salivar que auxilia eficientemente na mastigação, reduzindo a dureza do alimento contribuindo na formação do bolo alimentar. Destaca também que nesta fase a atividade muscular é intensa, especialmente no deslocamento mandibular seguindo o plano vertical, determinando a abertura e fechamento da boca. Na pulverização molar, além dos movimentos verticais, acrescentam-se movimentos horizontais tanto laterais como de retrusão e protrusão. 9

15 Hanson e Barrett (1988) complementam, que na formação do bolo alimentar, este é levado ao dorso da língua e a forma como este movimento se realiza é de vital importância para o fonoaudiólogo, pois constitui um conceito essencial aos programas de reeducação. Os lábios e as bochechas pressionam a superfície exterior dos dentes colocando o bolo alimentar sobre a língua. Esta pressão constitui fator crítico para o início da deglutição normal, pois posiciona o bolo alimentar e permanece durante toda fase bucal. Os músculos da face atuam no recolhimento das partículas de alimento dispersas, ou da saliva, quando não há alimento. O bolo alimentar é levado à frente da boca com o abaixamento da ponta da língua. Um movimento de sucção coloca o bolo alimentar em um sulco formado no dorso da língua para iniciar a deglutição. Em se tratando de mastigação propriamente dita, na fase de trituração, Molina (1989) explica que durante esse ato, a medida que o alimento vai sendo fragmentado e reduzido a pedaços menores, vai aumentando a freqüência dos contatos oclusais. Não é necessário que todos os dentes ocluam durante o movimento lateral, porém é indispensável que os caninos e ou dentes posteriores, protejam a articulação temporomandibular e os músculos do lado oposto. Na mastigação temos, o lado do trabalho que é o lado funcional onde o alimento está sendo mastigado e o lado do balanceio, que é o lado não funcional, sem alimento durante o ciclo mastigatório. Contatos prematuros e interferências nos molares e prémolares, do lado do trabalho, pode restringir o número de contatos mastigatórios, alterar o padrão mastigatório, diminuir o tempo mastigatório e induzir a disfunção muscular. A região mais utilizada para a mastigação está entre o primeiro molar e o segundo pré-molar, pois é o local onde a curva de Spee é mais pronunciada na dentição permanente. 10

16 O ciclo mastigatório descrito por Douglas (1998), é um fenômeno espacial por aceleração angular que ocorre na mandíbula durante o ato mastigatório. Na mastigação, a mandíbula se desloca constantemente, seguindo diversos planos num ciclo bem específico, que são: 1. Fase de abertura da boca: a mandíbula adquiri posição baixa, além de discreta retrusão, por relaxamento reflexo dos músculos levantadores e contração isotônica simultânea dos músculos depressores ou abaixadores da mandíbula. 2. Fase de fechamento da boca: através da contração isotônica dos músculos levantadores e relaxamento reflexo dosmúsculos abaixadores mandibulares, ocorre a elevação da mandíbula. 3. Fase oclusal: ocorre contato e intercuspidação dos dentes, em oclusão cêntrica, gerando-se forças interoclusais, devido a contração isométrica dos músculos elevadores da mandíbula. Esta fase é crucial da mastigação, pois é gerada a alta pressão interoclusal, que agindo sobre o alimento interposto entre as superfícies oclusais, destrui-o. Esta fase pode ser conhecida também como golpe mastigatório. O tempo de duração do ciclo mastigatório é bastante variável, de acordo com a resistência e consistência do alimento. Por exemplo, para a cenoura crua é de 0,48 segundo e o chicletes é de 0,77 segundo. O número de golpes mastigatórios varia também com a dureza do alimento, por exemplo, carne de boi assada é de 1,9 golpes / segundo, cenoura crua é de 2,1 golpes / segundo. A saliva, produzida através dos movimentos mastigatórios, age como amolecedor do alimento, por exemplo, quando se inicia a mastigação de pão duro, são necessários 80 kg de força mastigatória que devem ser aplicados, mas com a introdução da saliva, a força necessária é reduzida para 20 kg, diminuindo depois para 2,0 kg. Já Ahlgren (1982) descreve que o movimento de abertura da boca raramente segue uma linha vertical, mas se desvia para um lado na maioria dos casos, o desvio se faz para o lado onde ocorre a mastigação, 11

17 porém freqüentemente a fase de abertura começa com uma deflexão contralateral e então muda para o lado da mastigação. Nos movimentos de trituração a fase contralateral é particularmente importante e acentua a impressão de um movimento mastigatório amplo. Geralmente a fase do fechamento é lateral à fase de abertura. Douglas (1998) analisa o deslocamento da mandíbula num plano frontal durante o ciclo mastigatório, completando a citação de Ahlgren, registrando que a mandíbula descreve um ciclo vertical, devido a distribuição do alimento na superfície oclusal. Em uma mastigação unilateral, a mandíbula primeiro desce, seguindo o sentido do lado passivo (ou lado do balanceio como descrito acima por Molina). Logo após a mandíbula cruza a linha média no sentido do lado do trabalho ou ativo (onde está situado o alimento). Então volta a elevar-se novamente fechando-se o circuito e determinando a fase de fechamento. Num indivíduo normal sadio, o tempo total de contato dentário num espaço de 24 horas, foi de 17,5 minutos, com uma duração média de 0,3 segundo para cada contato dentário. Este tempo de contato dos dentes, parece ser importante para as funções periodontais, contribuindo para estabilidade da inserção do dente. Alimentos com características físicas diferentes, apresentam-se modulações ou adaptações que controlam adequadamente a mastigação. A seguir alguns parâmetros que integram a mecânica da mastigação: 1. Variação da intensidade da força mastigatória: a força da mastigação é determinada pela força contrátil dos músculos levantadores da mandíbula (temporal, masséter e peterigoideo medial) e portanto, os mecanismos adaptativos devem agir na atividade mecânica contrátil deste grupo muscular. Afirma o autor, que o alimento duro determina um sistema adaptativo capaz de aumentar proporcionalmente a força mastigatória para este tipo de alimento, e que a média desta força, na mastigação de uma comida habitual é de 10 kg. 12

18 2. Variações da pressão mastigatória: a pressão que se exerce sobre o alimento é função recíproca da área oclusal fisiológica que representa a superfície mastigatória útil. Os alimentos mais resistentes, como o côco e uva passas, são mastigados principalmente nos pré molares e no primeiro molar, sendo o primeiro pré molar o dente que age com a mais alta eficiência na mastigação dos alimentos duros, devido a sua menor superfície oclusal funcional em relação a força exercida. 3. Variação do número de golpes mastigatórios: seria o número de contatos interdentários produzidos durante a mastigação habitual, por exemplo, a cenoura crua é mastigada com a freqüência de 2,0 golpes por segundo, já a maça crua só necessita de 1,0 golpe por segundo. Essa freqüência mastigatória é importante, pois contribui para a determinação do tempo total de contato oclusal e ou tempo oclusal efetivo. 4. Distribuição do alimento durante o ato mastigatório: que pode ser bilateral simultânea, bilateral alternada e unilateral estrita. Molina (1989) descreve os padrões da mastigação como, bilateral, bilateral alternada, unilateral ou restringida, sendo a bilateral alternada o melhor padrão de mastigação, porque estimula a membrana peridontal, os músculos mastigadores e as articulações temporo mandibulares, fixa os circuitos neuromusculares proprioceptivo e provê a maior estabilidade oclusal. Este padrão de mastigação só ocorre quando se obtém boas guias oclusais de cada lado, quando há número suficiente de dentes e quando não ocorre contatos oclusais prematuros. Ocorre ainda, neste padrão, que os dentes e as estruturas de suporte são estimuladas alternadamente, ocorrendo uma transferência balanceada de forças, de forma que os músculos possam funcionar com seus períodos de trabalho e repouso alternados. Quanto ao padrão de mastigação unilateral ou restringida como se refere o autor, pode ser observada em indivíduos que apresentam algum tipo de padrão e fixação mastigatória, promovido por próprioceptores 13

19 periodontais e articulares para proteger dentes, periodontos e articulação, que freqüentemente apresentam disfunção. A mastigação unilateral é uma defesa para assegurar o mínimo de trauma para o periodonto, dentes e articulações. Encontrada freqüentemente em indivíduos com distúrbios funcionais da Articulação Temporomandibular, e com interferências oclusais no lado do balanceio, geralmente estes indivíduos mastigam no lado da articulação temporomandibular afetada, porque o movimento de rotação e translação que ocorre no côndilo deste lado é menos traumático que o movimento de translação do côndilo do lado oposto. Algumas causas mais freqüentes na mastigação unilateral podem ser problemas em articulação temporomandibular, doenças periodontais, ausência de dentes, adaptações frente a interferências oclusais ou contatos prematuros. Completando esta abordagem, Douglas (1998), relata que entre pessoas saudáveis, com dentadura natural completa, apenas 10% apresentam mastigação bilateral simultânea, enquanto 75% realiza padrão mastigatório bilateral, mas alternado, ou seja, colocando o alimento alternadamente para lados diferentes em cada golpe mastigatório. Os 15% restantes, apresentam mastigação unilateral estrita, direita ou esquerda exclusivamente. Nos casos de mastigação unilateral exclusiva, é estimulada apenas as estruturas estomatognáticas do lado do trabalho, impedindo-se que no lado inativo, ocorra o desgaste fisiológico das cúspides, possibilitando o aparecimento de interferências oclusais e favorecendo a instalação de placas bacterianas, que poderão acarretar cáries ou lesões do periodonto. Achei relevante o paralelo que Planas (1988) faz, referente aos diferentes tipos de mastigação em relação a marcha. 14

20 A boca que só funciona com movimentos de abertura e fechamento em cêntrica, durante o ato mastigatório, é como o indivíduo que caminha aos pulos, com as duas pernas juntas. A boca que come unilateralmente é como o indivíduo que caminha coxeando com um das pernas. A boca que funciona bilateralmente, alternada e equilibradamente, é como a pessoa que caminha com as duas pernas primeiro uma, depois a outra. Ambas se compensam e cada uma depende da outra, fazendo o mesmo esforço e gastam o mesmo tempo. Os fatores gerais condicionantes da força mastigatória destacados por Douglas (1998) são: 1. Sexo e idade: o sexo apresenta insignificante diferença, onde a força mastigatória é levemente maior no homem. Já a idade apresenta variante, onde jovens entre 15 e 20 anos apresentam valores superiores de força mastigatória. 2. Tipos de alimentação: indivíduos que mastigam habitualmente alimentos de consistência dura ou fibrosa apresentam valores bem maiores de força mastigatória. O interessante é que quando um indivíduo é treinado a mastigar um elemento de maior consistência, como por exemplo cubinhos de parafina, por uma hora por dia, durante um período de 50 dias, conseguirá melhorar a força mastigatória entre 20 a 25%. Porém, duas semanas após a finalização da experiência, a força mastigatória retorna como no início. 3. Classes dentárias: a força mastigatória é mais baixa nos incisivos, decorrente da posição de inserção dos músculos levantadores. 4. Posições mandibulares no espaço: Posições mandibulares no plano sagital ou horizontal parecem ser importantes para estabelecer corretamente a força mastigatória. 15

21 5. Estado geral dos dentes: Nas situações patológicas de cárie, pulpite, periodontite ou lesões periapicais, altera-se a função mastigatória, limitando a força mastigatória exercida. 6. Disfunções do sistema estomatognatico: Alterações da articulação têmporo-mandibular levam a valores da força mastigatória mais baixos. 7. Características do esqueleto craniofacial: tem-se achado valores altos de força mastigatória máximo funcional, quando há prognatismo, mandíbula adequada e ângulo goníaco reduzido. Verificou-se que a menor força de mastigação que se apresenta nos portadores de próteses, ou de patologias bucais, leva-os à seleção de alimentos mais moles, de menor consistência. Por outro lado, a limitação da força mastigatória dos indivíduos desdentados (total ou parcial) leva a diminuição da própria ingestão alimentar, que em anciãos ou fracos, poderá levá-los a estado de subnutrição, e como consequência pertubações imunitárias e quadros infecciosos, além de transtornos digestivos. Rendimento ou eficiência mastigatória, que são sinônimos, refere ao grau de trituração ou moagem a que é submetido o alimento, por um número determinado de golpes mastigatórios. Para realizar esta medição em condições clínicas, opta-se por um método prático com o intuito informativo, ou seja, baseia-se na avaliação da moagem através da percentagem de trituração alcançada após um certo trabalho mastigatório padronizado (após um determinado número de golpes mastigatórios), onde o indivíduo é instruído a mastigar sem engolir, uma certa quantidade de alimento padrão durante um número de golpes preestabelecido. Após mascar, o paciente deve cuspir todo o conteúdo da boca, sem engolir nada. Passando por uma peneira, avaliam-se os pedaços grande e pequenos. Conclui-se o rendimento pela percentagem de partículas pequenas que atravessam os furos pela peneira, em relação a massa total de alimento mascado. 16

22 A seguir alguns fatores que condicionam uma diminuição do rendimento mastigatório: 1. Causa oclusiva por diminuição da área dentária de oclusão determina menor corte e trituração, quando a superfície oclusal está diminuída reduzindo também a área mastigatória útil, que leva a insuficiência mastigatória por causa oclusiva. 2. Ausência de dentes quando não há o primeiro molar que sozinho representa cerca de 37% da área oclusal total, reduzindo o movimento em 33%. 3. Relações oclusais anormais que é a correlação entre o rendimento mastigatório e o número de pares dentários em oclusão. 4. Reabilitação protética a prótese removível não atinge uma funcionalidade completa, onde a área oclusal fisiológica não retorna a normalidade, sobre influência de ordem técnica como retenção, mobilidade, etc O rendimento é cerca de 20 a 30% do normal. A prótese fixa não apresenta este inconveniente. 5. Limitação de outros componentes da função estomatognática: os tecidos moles da boca tem um papel importante no processo de mastigação, pois participam do manuseio do alimento na boca. A língua, bochechas e lábios determinam a escolha, transporte e distribuição de partículas maiores nas superfícies oclusais correspondentes. Esta função está praticamente perdida ao praticar a anestesia local, como também esta limitada na prótese total, pois a função auxiliar dos tecidos moles é diminuída pelo novo papel que devem cumprir os tecidos moles com o intuito de reter a prótese em posição adequada, onde falha fundamentalmente a função moduladora da mastigação. 6. Hábitos mastigatórios involuntários ou por reflexos, leva-se a adquirir hábitos mastigatórios ao que se refere ao número de golpes mastigatórios, que em média são de 1,0 a 2,0 / segundos. 17

23 7. Limiar de deglutição indivíduos com alta eficiência mastigatória, moem os alimentos até partículas finas e pequenas antes que seja desencadeado o reflexo da deglutição, enquanto que os indivíduos com deficiente mastigação, deglutem partículas maiores. 8. Desequilíbrio ou limitação da força mastigatória muitos são os fatores que alteram a força mastigatória, entre eles estão dor, periodontopatia, uso de prótese removível, miopatias de origem neurológica, miastenias graves ou paralisias faciais. 9. Perturbação dos movimentos mandibulares Devido a possíveis distúrbios da articulação temporo-mandibular ou em transtornos da contratilidade muscular, que produz alteração da eficiência mastigatória. Ahlgren (1982) relaciona a maloclusão com a mastigação da seguinte forma: a oclusão dos dentes tem importância significativa para o desenvolvimento do ciclo mastigatório. Os indivíduos com oclusão normal apresentam movimentos mastigatórios regulares e coordenados. Os pacientes com maloclusão dentária tem um padrão irregular, com freqüentes cruzamentos dos movimentos de abertura e fechamento. Na mordida cruzada, toda fase de abertura desvia-se para o lado oposto àquele onde ocorre a mastigação. Pacientes com afecções da articulação temporo-mandibular também mostram um padrão de mastigação irregular. Já na sobremordida, reduz a deflexão lateral do fechamento e os movimentos apresentam uma direção mais vertical, porém se a sobremordida é pequena e a guia lateral dos incisivos reduzida, os movimentos assumem uma forma mais oval e alargada, com um componente lateral mais acentuado, isto é, movimentos de trituração. É interessante a abordagem do autor, quando afirma que via de regra, a maioria das pessoas de origem européia mastigam unilateralmente enquanto que o indivíduo de origem mais primitiva mastiga bilateralmente alternando com bastante regularidade entre os lados direito e esquerdo. O lado preferido para mastigar é aquele com o maior nº de dentes 18

24 (molar e pré-molar) em contato durante o deslizamento lateral, portanto os aborígenes tem uma oclusão equilibrada bilateralmente. Entre os problemas causados pela mastigação unilateral, Molina (1989) refere que pode ser observado assimetria facial por estimular apenas estruturas do lado do trabalho, impedimento no lado inativo do desgaste fisiológico, das cúspides dentárias, e a possibilidade de interferência oclusais, como cruzar a mordida, e também os incisivos superiores do lado do balanceio continuarão extruindo, já que a ausência de movimentos deste lado, impede a neutralização de seu crescimento. Por outro lado, quais seriam os benefícios que a mastigação pode nos trazer? Planas (1988) respondendo esta questão comenta que a mastigação promove o aumento de tamanho da face desenvolve as fossas nasais e o aparelho mastigatório. A face é a parte do corpo que necessita de maior estímulo para desenvolver-se e adquirir o tamanho correspondente que harmonize com o craniocefálico. A natureza nos dota de um mecanismo complicado que deve ser excitado funcionalmente para que se mantenha em permanente vitalidade. A excitação é recebida através dos movimentos posteroanterior das articulações temporomandibulares proporcionados pelos músculos pterigóideos, masséteres e temporais nos movimentos de translação quando o côndilo sai da cavidade. A excitação ocorre também através do periodonto de todos os dentes através do esfregamento oclusal. Para isso acontecer, é necessário que todos os dentes inferiores contactem contra todos os dentes superiores nos movimentos de lateralidade para direita e esquerda. Se houver aumento da mínima dimensão vertical de um dos lados da arcada, a mastigação deverá ser unilateral, do lado que a mínima dimensão vertical for menor. Se não houver diferença ou seja, se a mínima dimensão vertical for igual em ambos os lados, a mastigação deverá ser bilateral alternada. 19

25 Comentando a Lei de Planas do Desenvolvimento Sagital e Transversal, durante a mastigação, o movimento côndilar do lado do balanceio produz uma excitação neural que provoca crescimento de hemimandíbula do mesmo lado. No lado do trabalho a excitação neural, provocada pelo contato das faces oclusais estimula o desenvolvimento da hemiarcada do maxilar superior deste lado. Isto ocorre porque a maxila e mandíbula tem recepção neural e excitação por pontos ou zonas separadas, que proporcionarão respostas também em separados. Planas (1989) comenta ainda que o aparelho mastigatório necessita de estímulo, tanto que é o único órgão que troca de material para continuar se desenvolvendo, sendo este material os dentes. O autor ainda aborda os efeitos da alimentação civilizada, que com suas mamadeiras, papinhas, croquetes, hamburgues, etc, satisfazem a necessidade nutritiva da criança ou do adulto, mas atrofia o aparelho mastigatório, não permitindo seu desenvolvimento como seria previsto geneticamente, em conseqüência, os dentes não encontram espaço para erupicionar e aparecem as mais diversas más-posições dentárias, portanto a alimentação civilizada não estimula a função e provoca o hábito de realizar a mastigação somente com movimentos de abertura e fechamento, e se não há função, não haverá desenvolvimento dos dentes, músculos e ossos, não serão excitadas nem as articulações temporomandibulares, nem os periodontos. Entre as orientações dos aspectos preventivos em odontopediatria os autores Rodrigues (1992) destacam a importância em orientar quanto a dieta das crianças, a consistência do alimento pois além de influenciar o tempo retido na cavidade bucal, atua diretamente no fluxo salivar pois uma dieta essencialmente líquida, que tem um reduzido esforço mastigatório, parece provocar atrofia das glândulas salivares, quantidade de proteínas e amilase. Os autores destacam ainda que esta relação de fluxo e esforço mastigatório pode ser notada em pacientes que possuíam lado 20

26 preferencialmente de mastigação, onde a sucção foi maior neste do que no lado menos utilizado. Considerando ainda que o fluxo salivar é importante pois além da capacidade de tampão, a saliva possui vários elementos identificados como protetores contra a cárie dental e segundo Altmann (1993) a saliva contribui na digestão de carobidratos. Para Molina (1989), o papel principal da mastigação é fragmentar os diversos alimentos em partículas cada vez menores preparando-as para a deglutição e digestão tendo como papel coadjuvante a ação bactericida dos alimentos, quando fragmentados para formar o bolo alimentar, e por fim proporcionar força e função indispensáveis para o desenvolvimento normal dos ossos maxilares, pois acredita-se que alimentos duros, desenvolvem os maxilares, tanto em espessura como em largura e altura, e mais ainda, que dieta mole pode ter efeito atrófico sobre os ossos maxilares, como falta de espaço para terceiros molares em erupção, apinhamento anterior e falta de espaço para os caninos especialmente superiores. A mastigação de alimentos duros pode também estimular uma ação funcional dos grupos musculares que não pertencem ao aparelho estomatognático, como os músculos dos ombros e região superior da coluna vertebral, o que não acontece com a mastigação de alimentos moles. Ao finalizarmos esta discussão teórica, reflitamos no apontamento de Marchesan (1993), quando afirma que a mastigação é altamente estimulante para o crescimento facial e destaca ainda a mastigação, como sendo a função mais importante do sistema estomatognático, que corresponde a fase inicial da digestão e no apontamento de Altmann (1993) que afirma ser necessário estimular a criança a mastigar afim de preparar a musculatura orofacial para movimentos extremamente precisos e coordenados, necessários para a deglutição madura e para a fala. Como pudemos observar, seria de extrema importância programas preventivos, educativos e de intervenção clínica no que se refere a 21

27 mastigação para a prática fonoaudiológica. O fonoaudiólogo deve investir nesta atuação, além de conscientizar outros profissionais de áreas afins e a população em geral, quanto a necessidade de uma mastigação conscientemente apropriada. 22

28 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa teve como objetivo compilar sobre uma função muito importante do Sistema Estomatognatico, denominada mastigação. Pretendeu-se verificar e ressaltar a importância de tal função, como ela é vista na literatura científica para o enriquecimento no tratamento miofuncional oral. Descobriu-se que as crianças e mesmo os bebes, podem beneficiar-se de forma preventiva, utilizando alimentos duros em sua dieta alimentar, proporcionando assim, também aos indivíduos em fase de desenvolvimento, um equilíbrio no crescimento da face, respeitando as características genéticas. Verificou-se nesta pesquisa, que a mastigação não é só importante em um tratamento miofuncional oral. Seria interessante que nós fonoaudiólogos discorressemos sobre a mastigação de forma profilática a toda sociedade. 23

29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AHLGREN, J. Movimentos Mastigatórios no homem. In: ANDERSON, D.J. & MATHEWS, B. Mastigação. Rio de Janeiro, Guanabara Koogam, p. ALTMANN, E.B.C.; VAZ, A.C.N.; PAULA, M.B.S.F; KHOURY, R.B.F. Tratamento precoce. In: ALTMANN, E.B.C. Fissuras labiopalatinas. São Paulo, Pró-fono, p. ALTMANN, E.B.C.; NOGUEIRA,A.L; KHOURY, R.B.F. F. Avaliação Fonoaudiológica. In: Fissuras labiopalatinas. São Paulo, Pró-fono, p. ALTMANN, E.B.C. & VAZ, A.C.N. Avaliação e tratamento fonoaudiológico nas cirurgias ortognáticas. In: Fissuras labiopalatinas. São Paulo, Pró-fono, p. DOUGLAS, C. R. Patofisiologia oral. São Paulo, Pancast, p. EARL,C.J. Distúrbio da mastigação associados com algumas desordens neurológicas. In: ANDERSON, D.J. & MATHEWS, B. Mastigação. Rio de Janeiro, Guanabara Koogam, p. ENLOW, D. H. Crescimento facial. Rio de Janeiro, Artes médicas, p. FERREIRA, A.B.H. Novo dicionário Aurélio. Rio de Janeiro, Nova Fronteira,

30 GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro, Record, p. HANSON, M.L. & BARRETT, R.H. Fundamentos da Miologia. Rio de Janeiro, Enelivros, p. LASCALA, N. T. Prevenção na clínica odontológica: promoção de saúde bucal. Rio de Janeiro, Artes Médicas, p. MARCHESAN, I. Q. Motricidade Oral. São Paulo, Pancast, MARCHESAN, I.Q. O trabalho fonoaudiológico nas alterações do sistema estomatognático. In: MARCHESAN, I.Q. ET AL. Tópicos em Fonoaudiologia. V1, São Paulo, Lovise, p. MOLINA, O.F. Fisiopatologia craniomandibular. São Paulo, Pancast, p. PLANAS, P. Reabilitação neuro-oclusal. Rio de Janeiro, Medsi, p. POSSELT, V. Fisiologia de la oclusão y rehabilitacion. Barcelona, Jims, p. TESSITORI, A. Abordagem mioterápica com estimulação dos pontos motores da face. In: MARCHESAN, I. Q. ET AL (orgs) Tópicos em fonoaudiologia, Volume II, São Paulo, Lovise, p. TOLEDO, D. A. Odontopediatria Fundamentos para a prática clínica. Rio de Janeiro, Premier, p. 25

31 TOMÉ, M. C; FARRET, M.M.B.; Jurach, E.M. Hábitos orais e maloclusão. In: MARCHESAN, I. Q. ET AL (orgs) Tópicos em fonoaudiologia, V.III, São Paulo, Lovise, p. 26

PREVENINDO PROBLEMAS NA FALA PELO USO ADEQUADO DAS FUNÇÕES ORAIS

PREVENINDO PROBLEMAS NA FALA PELO USO ADEQUADO DAS FUNÇÕES ORAIS ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE GUABIRUBA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL SERVIÇO DE FONOAUDIOLOGIA PREVENINDO PROBLEMAS NA FALA PELO USO ADEQUADO DAS FUNÇÕES ORAIS

Leia mais

Cinemática Mandibular

Cinemática Mandibular Cinemática Mandibular UBM IV Anatomia Dentária Octávio Ribeiro Cinemática Mandibular TIPOS DE MOVIMENTO Tipos de movimento Movimento de Rotação Movimento de Translação Movimento de Rotação No sistema mastigatório,

Leia mais

Músculos da Mastigação

Músculos da Mastigação Músculos da Mastigação São consideradas funções estomatognáticas a sucção, mastigação, deglutição, respiração e a fala. Comportamento normal na sucção de neonatos 1. Vedamento labial; 2. Contração do

Leia mais

Glossário de Aprendizagem Motora

Glossário de Aprendizagem Motora Glossário de Aprendizagem Motora Prof. Dr. Luciano Basso Lacom_EEFE 1. Ação: a descrição da ação é feita com base na intenção e no objetivo que se pretende alcançar. Ela é identificada pela meta à qual

Leia mais

DIETA VEGETARIANA: BENEFÍCIO OU PREJUÍZO PARA MUSCULATURA MASTIGATÓRIA?

DIETA VEGETARIANA: BENEFÍCIO OU PREJUÍZO PARA MUSCULATURA MASTIGATÓRIA? 20 a 24 de outubro de 2008 DIETA VEGETARIANA: BENEFÍCIO OU PREJUÍZO PARA MUSCULATURA MASTIGATÓRIA? Thais Regina Santana da Silva 1 ; Cristiane Faccio Gomes 2 RESUMO: Foram discutidas questões sobre o vegetarianismo,

Leia mais

Desenho das fibras musculares 3

Desenho das fibras musculares 3 1 Manipulação Profunda Sensoperceptiva MPS (1984) Dr. Eduardo D. Marchevisky 2 Preconiza o deslizamento nas fibras musculares seguindo o sentido do desenho do musculo. Dra. Adriana Tessitore Doutora em

Leia mais

CURSO ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14

CURSO ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 CURSO ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 Componente Curricular: Fisiologia Humana Código: ODO-008 Pré-requisito: Anatomia Humana

Leia mais

relatam sentir somente a dor irradiada, não percebendo que sua origem está na coluna. Portanto, todo indivíduo com queixa de dor irradiada

relatam sentir somente a dor irradiada, não percebendo que sua origem está na coluna. Portanto, todo indivíduo com queixa de dor irradiada FISIOTERAPIA Coluna e Dores Irradiadas Dores musculoesqueléticas localizadas em pontos distantes da coluna podem ser causadas por distúrbios da própria coluna. Márcia Maria Cruz Problemas da coluna se

Leia mais

Treinamento de Força

Treinamento de Força Treinamento de Força O B J E T I V O Possibilitar aos alunos de educação física uma experiência teórica e prática no estudo generalizado da ciência dos exercícios contra-resistência. Apresentar em linhas

Leia mais

Anatomofisiologia da Deglutição Sistema Estomatognático. M.Sc. Profª Viviane Marques

Anatomofisiologia da Deglutição Sistema Estomatognático. M.Sc. Profª Viviane Marques Anatomofisiologia da Deglutição Sistema Estomatognático M.Sc. Profª Viviane Marques São consideradas funções estomatognáticas a sucção, mastigação, deglutição, respiração e a fala. Profª Viviane Marques

Leia mais

ORTOPANTOMOGRAFIA O que é :

ORTOPANTOMOGRAFIA O que é : ORTOPANTOMOGRAFIA O que é : A ortopantomografia, ou RX panorâmico, é um dos exames radiológicos extra-orais para avaliação dentária. Trata-se de um meio complementar de diagnóstico, fundamental em medicina

Leia mais

Geografia População (Parte 2)

Geografia População (Parte 2) 1. Estrutura Etária: Geografia População (Parte 2) A Transição Demográfica corresponde à mudança no perfil de idade dos habitantes, engloba proporções de crianças, jovens/adultos, idosos, homens e mulheres.

Leia mais

Análise de Regressão. Notas de Aula

Análise de Regressão. Notas de Aula Análise de Regressão Notas de Aula 2 Modelos de Regressão Modelos de regressão são modelos matemáticos que relacionam o comportamento de uma variável Y com outra X. Quando a função f que relaciona duas

Leia mais

A FALTA DENTÁRIA INTERFERINDO NA MASTIGAÇÃO

A FALTA DENTÁRIA INTERFERINDO NA MASTIGAÇÃO CEFAC CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA MOTRICIDADE ORAL A FALTA DENTÁRIA INTERFERINDO NA MASTIGAÇÃO DÉBORA VERÔNICA MONTEIRO FREIRE SÃO PAULO 1999 1 RESUMO Esta pesquisa tem como objetivo

Leia mais

ANALISE DE FALHAS EM CADEIRAS ESCOLARES

ANALISE DE FALHAS EM CADEIRAS ESCOLARES INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS SÃO MATEUS JUDSON BARCELOS RAFAEL FRAISLEBEM THIAGO PREATO ANALISE DE FALHAS EM CADEIRAS ESCOLARES SÃO MATEUS 2013 1 JUDSON BARCELOS RAFAEL FRAISLEBEM THIAGO

Leia mais

Centro de gravidade de um corpo é o ponto onde podemos supor que seu peso esteja aplicado.

Centro de gravidade de um corpo é o ponto onde podemos supor que seu peso esteja aplicado. Apostila de Revisão n 4 DISCIPLINA: Física NOME: N O : TURMA: 2M311 PROFESSOR: Glênon Dutra DATA: Mecânica - 4. Corpo Rígido 4.1. Torque análise semiquantitativa, na Primeira Etapa, e quantitativa, na

Leia mais

Especialização em Fisiologia do Exercício - NOVO

Especialização em Fisiologia do Exercício - NOVO Especialização em Fisiologia do Exercício - NOVO Apresentação Previsão de Início Agosto Inscrições em Breve - Turma 01 - Campus Stiep O objetivo do curso é prover o profissional de conhecimentos atualizados

Leia mais

FIGUR,X 7.1 - Reflexo de Moro : (a) fase de extensão ; ( b) fase de flexão.

FIGUR,X 7.1 - Reflexo de Moro : (a) fase de extensão ; ( b) fase de flexão. CAPÍTULO 7 - Reflexos Infantis e Estereotipias Rítmicas 151 h FIGUR,X 7.1 - Reflexo de Moro : (a) fase de extensão ; ( b) fase de flexão. duas fases : a fase expressiva e a fase de sucção. Nafase expressiva

Leia mais

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 Componente Curricular: ANATOMIA III: DESENHO E ESCULTURA DENTAL Código: ODO-016 Pré-requisito: Anatomia

Leia mais

A FONOAUDIOLOGIA E A CIRURGIA ORTOGNÁTICA INTRODUÇÃO

A FONOAUDIOLOGIA E A CIRURGIA ORTOGNÁTICA INTRODUÇÃO 1 A FONOAUDIOLOGIA E A CIRURGIA ORTOGNÁTICA Irene Queiroz Marchesan Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini INTRODUÇÃO A fonoaudiologia é a ciência que trabalha com comunicação oral e ou escrita. No Brasil,

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições

Leia mais

Porque nos alimentamos?

Porque nos alimentamos? Sistema digestivo Porque nos alimentamos? Todos os seres vivos necessitam de obter matéria e energia permitem realizar as funções vitais Obtemos energia e matéria de que necessitamos através Nutrição Porque

Leia mais

ALIMENTOS E NUTRIENTES

ALIMENTOS E NUTRIENTES ALIMENTOS E NUTRIENTES As necessidades alimentares As necessidades alimentares dependem de vários fatores: estado de saúde; clima; atividade diária; nível de esforço físico; idade. A constituição dos alimentos

Leia mais

Considerações e análise pessoal sobre o Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores

Considerações e análise pessoal sobre o Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores Considerações e análise pessoal sobre o Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores 111 Após a análise dos resultados do estudo aqui realizado, foi possível concluir e apresentar sugestões e modificações

Leia mais

TOM, SEMITOM, SUSTENIDO, BEMOL.

TOM, SEMITOM, SUSTENIDO, BEMOL. TOM, SEMITOM, SUSTENIDO, BEMOL. Tom e semitom (ou tono e semitono): são diferenças específicas de altura, existentes entre as notas musicais, isto é, são medidas mínimas de diferença entre grave e agudo.

Leia mais

Nome: N o Data do exame: / / Idade: anos e meses DN: / / Informante: Grau de parentesco:

Nome: N o Data do exame: / / Idade: anos e meses DN: / / Informante: Grau de parentesco: 1 HISTÓRIA CLÍNICA - MBGR Marchesan IQ, Berretin-Felix G, Genaro KF, Rehder MI Nome: N o Data do exame: / / Idade: anos e meses DN: / / Estado civil: Informante: Grau de parentesco: Estuda: sim. Em qual

Leia mais

SORRIR COM TRANQUILIDADE É QUALIDADE DE VIDA.

SORRIR COM TRANQUILIDADE É QUALIDADE DE VIDA. SORRIR COM TRANQUILIDADE É QUALIDADE DE VIDA. Perdi um dente, e agora? São vários os motivos que podem levar à perda de dentes, seja por um trauma (acidente), por cáries, hábitos, alimentação, doenças

Leia mais

Comissão de Pós-Graduação

Comissão de Pós-Graduação CRITÉRIOS DE SELEÇÃO MESTRADO 2012 PROGRAMA DE FONOAUDIOLOGIA 1. Avaliação teórica específica dissertativa, envolvendo temas relacionados aos Processos e Distúrbios da Comunicação (Peso 4). 2. Análise

Leia mais

LINHA ADULTO PROFISSIONAL

LINHA ADULTO PROFISSIONAL LINHA ADULTO PROFISSIONAL Facilita a higienização de locais de difícil acesso ou que possuam uma área menor, auxiliando na prevenção de cáries e doenças gengivais. Para uma limpeza individual em todo contorno

Leia mais

A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Silvia Helena Vieira Cruz

A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Silvia Helena Vieira Cruz A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Silvia Helena Vieira Cruz INTRODUÇÃO Os ganhos decorrentes das experiências vividas pelas crianças em creches e pré-escolas dependem diretamente

Leia mais

Existe uma variedade de cápsulas, pós, chás e outros produtos no mercado com uma só promessa: acelerar o metabolismo para emagrecer mais rápido.

Existe uma variedade de cápsulas, pós, chás e outros produtos no mercado com uma só promessa: acelerar o metabolismo para emagrecer mais rápido. Existe uma variedade de cápsulas, pós, chás e outros produtos no mercado com uma só promessa: acelerar o metabolismo para emagrecer mais rápido. O importante é ter em mente que deixar de se alimentar é

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO DE ACADÊMICO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PARA AS ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO COMER,

EDITAL DE SELEÇÃO DE ACADÊMICO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PARA AS ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO COMER, EDITAL DE SELEÇÃO DE ACADÊMICO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PARA AS ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO COMER, COMER PARA PODER CRESCER DA FACULDADE CIÊNCIAS DA VIDA 02/2016 A Faculdade Ciências da Vida

Leia mais

ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA

ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA Andreza Miranda Guzman, UFPB, E-mail: andrezamguzman@gmail.com; Ana Beatriz de Andrade Rangel, UFPB, E-mail:

Leia mais

PROGRAMA da Certificação Internacional em Integração Sensorial

PROGRAMA da Certificação Internacional em Integração Sensorial PROGRAMA da Certificação Internacional em Integração Sensorial A University of Southern California Divisão de Ciência Ocupacional e Terapia Ocupacional, juntamente com a Western Psychological Services

Leia mais

8ª Aula Válvulas Auxiliares. Conforme comentado, as válvulas pertencem a um dos seguintes grupos:

8ª Aula Válvulas Auxiliares. Conforme comentado, as válvulas pertencem a um dos seguintes grupos: 8ª Aula Válvulas Auxiliares Conforme comentado, as válvulas pertencem a um dos seguintes grupos: Direcionais; Bloqueio; Pressão; Vazão; Fechamento. O objeto de estudo nesta aula são as válvulas chamadas

Leia mais

SENSIBILIDADE SOMÁTICA

SENSIBILIDADE SOMÁTICA SENSIBILIDADE SOMÁTICA Sensibilidade é a capacidade de detectar e processar a informação sensorial que é gerada por um estímulo proveniente do ambiente interno ou externo ao corpo. Profa. Cláudia Herrera

Leia mais

COORDENAÇÃO MOTORA. 13% dos idosos têm dificuldade com várias tarefas que exigem coordenação óculo-manual (ex. inserir uma chave na fechadura).

COORDENAÇÃO MOTORA. 13% dos idosos têm dificuldade com várias tarefas que exigem coordenação óculo-manual (ex. inserir uma chave na fechadura). COORDENAÇÃO MOTORA coordenação motora é a ação sinérgica do SNC e da musculatura esquelética dentro de uma determinada seqüência de movimentos. O envelhecimento provoca uma diminuição da velocidades de

Leia mais

Perdi peso: emagreci???

Perdi peso: emagreci??? Perdi peso: emagreci??? Sumário: Introdução... 02 Perder peso x Emagrecer?... 03 Balança: falsa amiga... 04 Avaliação antropométrica... 05 Herança genética... 08 Emagrecimento saudável... 10 Conclusão...

Leia mais

Ciência e prática. Catarina Martinho. Introdução

Ciência e prática. Catarina Martinho. Introdução Aumento de mucosa queratinizada em implante mal posicionado (Premiado como melhor caso clínico do concurso de pósteres da reunião anual da Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes, com o patrocínio

Leia mais

Fundamentos da Gastronomia

Fundamentos da Gastronomia Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina Fundamentos da Gastronomia, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia

Leia mais

Noções de Microeconomia

Noções de Microeconomia Noções de Microeconomia Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado: A Demanda e a Lei da Demanda; A Curva da Demanda; A Oferta e a Lei da Oferta; A Curva da Oferta; Equilíbrio de Mercado; Elasticidades. Introdução

Leia mais

Quadro 1 Idades e número de pacientes masculinos e femininos que participaram no rastreio da Colgate do Mês da Saúde Oral 2000. Todos os grupos Idades

Quadro 1 Idades e número de pacientes masculinos e femininos que participaram no rastreio da Colgate do Mês da Saúde Oral 2000. Todos os grupos Idades RELATÓRIO SOBRE OS HÁBITOS DE SAÚDE ORAL DOS PACIETES OBSERVADOS OS COSULTÓRIOS DETÁRIOS DURATE O MÊS DA SAÚDE ORAL, EM PORTUGAL, PATROCIADO PELA COLGATE, 2002 Este relatório apresenta, de uma forma resumida,

Leia mais

Organização e Estrutura do Sistema Nervoso. Dr. Flávio Aimbire

Organização e Estrutura do Sistema Nervoso. Dr. Flávio Aimbire Organização e Estrutura do Sistema Nervoso Dr. Flávio Aimbire Introdução O sistema nervoso é o mais complexo Tem função de receber informações sobre variações internas e externas e produzir respostas a

Leia mais

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS NOTAS DE AULA (QUÍMICA) SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROFESSOR: ITALLO CEZAR 1 INTRODUÇÃO A química é a ciência da matéria e suas transformações, isto é, estuda a matéria. O conceito da

Leia mais

Relação entre amamentação, desenvolvimento motor bucal e hábitos bucais - revisão de literatura

Relação entre amamentação, desenvolvimento motor bucal e hábitos bucais - revisão de literatura Relação entre amamentação, desenvolvimento motor bucal e hábitos bucais - revisão de literatura Relationship among breastfeeding, oral motor development and oral habits - literature review Juliane Bervian

Leia mais

Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016

Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016 Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016 Tema: Atuação da Fisioterapia no Mieloma Múltiplo Total atingido de pessoas na sala: 19 usuários Limite permitido na sala: 40 usuários Duração: 1h30

Leia mais

Equilíbrio de um corpo rígido

Equilíbrio de um corpo rígido Equilíbrio de um corpo rígido Objetivos da aula: Desenvolver as equações de equilíbrio para um corpo rígido. Introduzir o conceito do diagrama de corpo livre para um corpo rígido. Mostrar como resolver

Leia mais

0800 11 10 68 * Capelozza Filho, et al. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, v.4, n.4, p.87, Jul/Ago 1999.

0800 11 10 68  * Capelozza Filho, et al. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, v.4, n.4, p.87, Jul/Ago 1999. Os braquetes Straight-Wire a serviço do ortodontista. Esta frase define bem o que estamos buscando com a nossa proposta de individualização de braquetes nessa técnica. Alicerçados no conceito de diagnóstico

Leia mais

Cinesiologia 19/4/2011. Classificação planar da posição e dos movimentos. Cinemática: Ciência do movimento dos corpos no espaço. Prof.

Cinesiologia 19/4/2011. Classificação planar da posição e dos movimentos. Cinemática: Ciência do movimento dos corpos no espaço. Prof. Cinesiologia Classificação planar da posição e dos movimentos Prof. Cláudio Manoel Cinemática: Ciência do movimento dos corpos no espaço Movimento de único ponto (C.G.) Posição de uma única articulação

Leia mais

O QUE É? O RETINOBLASTOMA

O QUE É? O RETINOBLASTOMA O QUE É? O RETINOBLASTOMA Retina O RETINOBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O RETINOBLASTOMA? O Retinoblastoma é um tumor que se desenvolve numa zona do olho chamada retina. A retina é uma fina

Leia mais

Localização da Celulite

Localização da Celulite Localização da Celulite A celulite pode localizar-se em várias regiões do corpo. Existe uma predilecção pela região glútea, a região lateral da coxa, a face interna e posterior da coxa, o abdómen, a nuca,

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2ª PROVA PARCIAL DE CIÊNCIAS

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2ª PROVA PARCIAL DE CIÊNCIAS COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2012 2ª PROVA PARCIAL DE CIÊNCIAS Aluno(a): Nº Ano: 6º Turma: Data: 11/08/2012 Nota: Professor(a): Karina Valor da Prova: 40 pontos Orientações gerais: 1) Número

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL

MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL APRESENTAÇÃO Agradecemos pela preferência na escolha de produtos International Refrigeração. Este documento foi elaborado cuidadosamente para orientar

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio 1 - Equilíbrio de um Ponto Material (Revisão) Condição de equilíbrio de um Ponto Material Y F 0 F X 0 e F 0 Exemplo 01 - Determine a tensão nos cabos AB e AD para

Leia mais

Leia com atenção os seguintes textos e responda depois às questões colocadas. GRUPO I NOÇÃO GERAL DE ERGONOMIA

Leia com atenção os seguintes textos e responda depois às questões colocadas. GRUPO I NOÇÃO GERAL DE ERGONOMIA DIRECÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO AGRUPAMENTO DE ESCOLA DE ARGANIL Escola Básica nº2 de Arganil CEF TIPO 3 (NÍVEL 2) Assistente / Práticas Administrativas - Ano Lectivo - 2009/2010 Módulo 1: Introdução

Leia mais

Deformidades dos Pés Joanetes

Deformidades dos Pés Joanetes Deformidades dos Pés Joanetes O joanete é uma das situações mais comuns entre os problemas encontrados nos pés. É natural que uma situação tão freqüente esteja acompanhada de dúvidas e mitos. Nosso objetivo

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DA AGILIDADE ENTRE CRIANÇAS DE DIFERENTES AMBIENTES

ESTUDO COMPARATIVO DA AGILIDADE ENTRE CRIANÇAS DE DIFERENTES AMBIENTES ESTUDO COMPARATIVO DA AGILIDADE ENTRE CRIANÇAS DE DIFERENTES AMBIENTES Karen Cristine Moreira* Carlos Alberto Afonso** RESUMO Agilidade é a habilidade de alterar a direção do corpo, rápida e precisamente;

Leia mais

A Influência de Diferentes Tipos de Oclusão Dentária na Produção de Sons de Fala

A Influência de Diferentes Tipos de Oclusão Dentária na Produção de Sons de Fala SECÇÃO AUTÓNOMA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Curso de Mestrado em Ciências da Fala e da Audição A Influência de Diferentes Tipos de Oclusão Dentária na Produção de Sons de Fala INTRODUÇÃO OCLUSÃO DENTÁRIA Variávelestrutural

Leia mais

Rejuvenescimento da Pele com Laser

Rejuvenescimento da Pele com Laser Rejuvenescimento da Pele com Laser O resurfacing a laser, também conhecido como peeling a laser, é uma técnica de rejuvenescimento facial eficaz, que pode produzir resultados duradouros. Com o tempo, fatores

Leia mais

O CIOF é uma clínica de odontologia especializada que há mais de 13 anos é comprometida com saúde bucal e o bem estar de seus clientes.

O CIOF é uma clínica de odontologia especializada que há mais de 13 anos é comprometida com saúde bucal e o bem estar de seus clientes. A Clínica O CIOF é uma clínica de odontologia especializada que há mais de 13 anos é comprometida com saúde bucal e o bem estar de seus clientes. Localizada nas cidades de Fortaleza, Itapipoca e Pentecoste,

Leia mais

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM 17-10-2015 / 18-10-2015. HORARIO Manhã - 9:00 às 13:00 Tarde - 14:00 às 19:00 INVESTIMENTO ALOJAMENTO FORMADOR

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM 17-10-2015 / 18-10-2015. HORARIO Manhã - 9:00 às 13:00 Tarde - 14:00 às 19:00 INVESTIMENTO ALOJAMENTO FORMADOR GERIATRIA - A INTERVENçãO DO FISIOTERAPEUTA (OUT 2015) - LISBOA Geriatria: A Intervenção do Fisioterapeuta é o curso ideal para todos os fisioterapeutas que queiram adquirir competências sólidas para a

Leia mais

ERGONOMIA NA INDÚSTRIA

ERGONOMIA NA INDÚSTRIA ATUAL PANORAMA DA INDÚSTRIA CALÇADISTA NA ABORDAGEM DA NR-17 ERGONOMIA De acordo com o atual panorama, foi priorizado estabelecer um entendimento aos empresários sobre o conceito ergonomia, focado nos

Leia mais

Checklist. Funções do Corpo

Checklist. Funções do Corpo Checklist Funções do Corpo Nota: Assinale com uma cruz (X), à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado à situação de acordo com os seguintes qualificadores: 0- Nenhuma deficiência;

Leia mais

FISIOLOGIA NERVOSA. 03. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta após realizar as associações entre as colunas:

FISIOLOGIA NERVOSA. 03. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta após realizar as associações entre as colunas: EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM FISIOLOGIA NERVOSA 01. Qual das seguintes atividades envolve maior número de órgãos do sistema nervoso? a) Salivar ao sentir o aroma da comida gostosa b) Levantar a perna quando

Leia mais

06-11-2015. Sumário. Da Terra à Lua. Movimentos no espaço 02/11/2015

06-11-2015. Sumário. Da Terra à Lua. Movimentos no espaço 02/11/2015 Sumário UNIDADE TEMÁTICA 1 Movimentos na Terra e no Espaço. Correção do 1º Teste de Avaliação. Movimentos no espaço. Os satélites geoestacionários. - O Movimentos de satélites. - Características e aplicações

Leia mais

Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão:

Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão: PROVA DE FÍSICA DO VESTIBULAR 96/97 DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA (03/12/96) 1 a Questão: Valor : 1,0 Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da

Leia mais

TREINAMENTO RESISTIDO APLICADO EM ESCOLARES SEM O USO DE EQUIPAMENTOS EM UMA ESCOLA DA CIDADE DE PORTO VELHO - RO RESUMO

TREINAMENTO RESISTIDO APLICADO EM ESCOLARES SEM O USO DE EQUIPAMENTOS EM UMA ESCOLA DA CIDADE DE PORTO VELHO - RO RESUMO TREINAMENTO RESISTIDO APLICADO EM ESCOLARES SEM O USO DE EQUIPAMENTOS EM UMA ESCOLA DA CIDADE DE PORTO VELHO - RO PEDROSA, Olakson Pinto. Professor do Curso de Educação Física da ULBRA 1 PINHO, Silvia

Leia mais

Plasticidade é a maior ou menor capacidade dos solos de serem moldados, sob certas condições de umidade, sem variação do volume.

Plasticidade é a maior ou menor capacidade dos solos de serem moldados, sob certas condições de umidade, sem variação do volume. 1 Plasticidade e Consistência dos solos 1 - Plasticidade 2 - Limites de consistência: - Limite de Liquidez - Limite de Plasticidade - Limite de Contração 3 - Índice de Plasticidade 4 - Índice de Consistência

Leia mais

DISTROFIAS DISTROFIA MUSCULA R DO TIPO DUCHENNE (DMD)

DISTROFIAS DISTROFIA MUSCULA R DO TIPO DUCHENNE (DMD) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DISTROFIAS As Distrofias Musculares Progressivas (DMPs) englobam um grupo de doenças genéticas, que

Leia mais

Escalas ESCALAS COTAGEM

Escalas ESCALAS COTAGEM Escalas Antes de representar objectos, modelos, peças, etc. Deve-se estudar o seu tamanho real. Tamanho real é a grandeza que as coisas têm na realidade. Existem coisas que podem ser representadas no papel

Leia mais

Especialista em Dentística Restauradora. Dra. Margarida Figueiroa Co-Autora do Livro As Evidências Clínicas e Tomográficas

Especialista em Dentística Restauradora. Dra. Margarida Figueiroa Co-Autora do Livro As Evidências Clínicas e Tomográficas O JornalDentistry CLÍNICA ARTIGO ORIGINAL AS EVIDÊNCIAS CLÍNICAS DO TRATAMENTO COM ORTODONTIA AUTOLIGÁVEL: FILOSOFIA BTM Considerando que a estética facial, a estética dentária e a queixa principal são

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO INTRODUÇAO Carlos

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES: qual o papel do fonoaudiólogo no tratamento dessas disfunções?

CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES: qual o papel do fonoaudiólogo no tratamento dessas disfunções? CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES: qual o papel do fonoaudiólogo no tratamento dessas disfunções? CLASSIFICATION AND TREATMENT OF TEMPOROMANDIBULAR DISORDER: what is the role

Leia mais

Glândulas. Paratireóides

Glândulas. Paratireóides Glândulas Paratireóides Paratôrmonio (PTH) Essencial para a vida Regulação da [Ca +2 ] plasmática. Baixa [Ca 2+ ] no plasma Células da Paratireóide Retroalimentação Negativa Hormônio da Paratireóide Controle

Leia mais

é causada pelo acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes e tecidos adjacentes. A placa é uma membrana lisa, aderente, contaminada com bactérias da

é causada pelo acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes e tecidos adjacentes. A placa é uma membrana lisa, aderente, contaminada com bactérias da Importância do atendimento odontológico para cães e gatos da cidade de Jataí - GO PAIVA, Jacqueline de Brito¹; RESENDE, Lara Gisele¹ ARAÚJO, Diego Pereira¹ CARVALHO, Camila Franco de² Palavras-chave: odontologia

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA. Coordenador: Prof. Ms. Alex Casati Lopes

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA. Coordenador: Prof. Ms. Alex Casati Lopes 1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA Coordenador: Prof. Ms. Alex Casati Lopes 2012 2 Nas páginas seguintes o aluno terá as informações necessárias para cursar as disciplinas do Curso de Especialização

Leia mais

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral Artrose é o termo genérico usado para relatar o desgaste da cartilagem que recobre uma articulação. Diferentemente de outras articulações como joelho e quadril,

Leia mais

QUIROPRAXIA - TRATAMENTO DA COLUNA VERTEBRAL (NOV 2016) - LISBOA

QUIROPRAXIA - TRATAMENTO DA COLUNA VERTEBRAL (NOV 2016) - LISBOA QUIROPRAXIA - TRATAMENTO DA COLUNA VERTEBRAL (NOV 2016) - LISBOA A Quiropraxia é uma técnica de terapia manual, eficaz, segura e com reconhecimento científico, baseada na manipulação do corpo humano com

Leia mais

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc.

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc. Professor José Alves Aula pocii Aula 3,4 Custeio por Absorção Custeio significa apropriação de custos. Métodos de Custeio é a forma como são apropriados os custos aos produtos. Assim, existe Custeio por

Leia mais

Controle do Crescimento Vertical Maxilar em Pacientes Adolescentes

Controle do Crescimento Vertical Maxilar em Pacientes Adolescentes Controle do Crescimento Vertical Maxilar em Pacientes Adolescentes * LUIZ FERNANDO ETO ** LUCIANO SAMPAIO MARQUES, MARCELINO CORRADI *Especialista e mestre em Ortodontia pela Puc-Minas. Professor do curso

Leia mais

Metabolismo do Exercício -1ª parte

Metabolismo do Exercício -1ª parte Metabolismo do Exercício -1ª parte INTRODUÇÃO Nenhum outro estresse a que o corpo é normalmente exposto, sequer se aproxima dos estresses extremos decorrente do exercício vigoroso. INTRODUÇÃO De fato,

Leia mais

Mestrados Profissionais em Ensino: Características e Necessidades

Mestrados Profissionais em Ensino: Características e Necessidades Mestrados Profissionais em Ensino: Características e Necessidades Carlos Eduardo Aguiar Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Instituto de Física, Universidade Federal do Rio de Janeiro www.if.ufrj.br/~pef/

Leia mais

DOS BRINQUEDOS ÀS BRINCADEIRAS: REFLEXÕES SOBRE GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

DOS BRINQUEDOS ÀS BRINCADEIRAS: REFLEXÕES SOBRE GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL DOS BRINQUEDOS ÀS BRINCADEIRAS: REFLEXÕES SOBRE GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Camila de Lima Neves.(UEPB) camila.lima.18@hotmail.com.br Margareth Maria de Melo, orientadora, UEPB, margarethmmelo@yahoo.com.br

Leia mais

LEITES E FÓRMULAS INFANTIS AJUDA PARA CRESCER

LEITES E FÓRMULAS INFANTIS AJUDA PARA CRESCER LEITES E FÓRMULAS INFANTIS AJUDA PARA CRESCER ESTA FARMÁCIA CUIDA DE SI UM ALIMENTO ÚNICO LEITES E FÓRMULAS INFANTIS AJUDA PARA CRESCER ESTA FARMÁCIA CUIDA DE SI SEMPRE QUE A AMAMENTAÇÃO NÃO É POSSÍVEL

Leia mais

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DAS DST/AIDS Belo Horizonte - Minas Gerais Novembro de 2006

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DAS DST/AIDS Belo Horizonte - Minas Gerais Novembro de 2006 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DAS DST/AIDS Belo Horizonte - Minas Gerais Novembro de 2006 Contextos Epidêmicos e Aspectos Sociais das DST/Aids no Brasil: Os Novos Horizontes da Prevenção José Ricardo

Leia mais

Categoria Profissional: Técnica de Diagnóstico e Terapêutica Principal. Dezembro de 1999 com a média final de 15 (quinze) valores.

Categoria Profissional: Técnica de Diagnóstico e Terapêutica Principal. Dezembro de 1999 com a média final de 15 (quinze) valores. 1. DADOS BIOGRÁFICOS Nome: Bárbara Marques Data de Nascimento: 05/02/1978 Naturalidade: São Pedro Funchal Categoria Profissional: Técnica de Diagnóstico e Terapêutica Principal Grau Académico: Licenciatura

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I 1. Objetivos da disciplina: 1.1 Fornecer os meios básicos de utilização dos subsídios meteorológicos à análise

Leia mais

Protocolos para tórax. Profº Claudio Souza

Protocolos para tórax. Profº Claudio Souza Protocolos para tórax Profº Claudio Souza Indicações Quando falamos em tomografia computadorizada para o tórax temos uma grande variedade de protocolos para estudos diversos, como por exemplo: estudo vascular

Leia mais

1ª lei de Newton (Lei da Inércia)

1ª lei de Newton (Lei da Inércia) 1ª lei de Newton (Lei da Inércia) Inércia: Por si só, um corpo não é capaz de alterar o seu estado de repouso ou de movimento rectilíneo e uniforme. A inércia de um corpo é uma medida da oposição que o

Leia mais

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Zonas de Condução e Respiração Mecânica respiratória Contração muscular; Elasticidade e distensibilidade

Leia mais

Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. Ondas Sonoras. Prof. Luis Gomez

Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. Ondas Sonoras. Prof. Luis Gomez Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA Ondas Sonoras Prof. Luis Gomez SUMÁRIO Introdução Ondas sonoras. Características de som Velocidade do som Ondas sonoras em propagação Interferência Potencia, intensidade

Leia mais

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA Este documento contempla as linhas gerais de orientação, para uniformização

Leia mais

Compreender os conceitos fundamentais e a terminologia no âmbito da contabilidade de custos;

Compreender os conceitos fundamentais e a terminologia no âmbito da contabilidade de custos; CONTABILIDADE ANALÍTICA I [12003] GERAL Regime: Semestre: OBJETIVOS Pretende-se fornecer um enquadramento teórico e prático da Contabilidade de Custos ou Analítica, em particular, dos objetivos prosseguidos

Leia mais

Metodologia de Investigação Educacional I

Metodologia de Investigação Educacional I Metodologia de Investigação Educacional I Desenhos de Investigação Isabel Chagas Investigação I - 2004/05 Desenhos de Investigação Surveys (sondagens) Estudos Experimentais Estudos Interpretativos Estudos

Leia mais

Reguladores de Velocidade

Reguladores de Velocidade Reguladores de Velocidade Introdução O regulador de velocidade controla a velocidade da turbina e portanto a frequência da tensão do gerador síncrono; Para que a velocidade seja mantida no valor desejado,

Leia mais

Programa Saúde e Longevidade

Programa Saúde e Longevidade Programa Saúde e Longevidade Ossos Saudáveis, Vida Ativa! Leia e pratique as orientações da ABET Volume 3 Programa Saúde e Longevidade - Vol.3 OSTEOPOROSE 1. O que é Osteoporose? A Osteoporose é uma doença

Leia mais

Síndrome de Guillain-Barré

Síndrome de Guillain-Barré Enfermagem em Clínica Médica Síndrome de Guillain-Barré Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com Síndrome de Guillain-Barré É uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico

Leia mais

MESTRADO ACADÊMICO. 1. Proposta do programa

MESTRADO ACADÊMICO. 1. Proposta do programa MESTRADO ACADÊMICO Os projetos de cursos novos serão julgados por uma comissão de avaliação da área de antropologia/arqueologia com base nos dados obtidos pela aplicação dos critérios abaixo relacionados

Leia mais

Mecânica dos Solos I. Limites de Consistência

Mecânica dos Solos I. Limites de Consistência Mecânica dos Solos I Limites de Consistência 5.1 Plasticidade do solo O termo plasticidade é entendido, na Mecânica dos Solos, como sendo a propriedade que um material apresenta de suportar deformações

Leia mais

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a 189 Comparando-se as figuras anteriores, Figura 5.15 a Figura 5.18, nota-se que existe uma correlação entre os valores das funções auto densidade espectrais lineares e não lineares. Esta correlação é devida

Leia mais