FERIDAS e CURATIVOS. Enfª Gisele Araújo
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- Gisele Ribeiro
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1 FERIDAS e CURATIVOS Enfª Gisele Araújo
2 Feridas Conceito: Solução de continuidade, resultante de lesão tecidual, podendo compreender desde o epitélio até o tecido ósseo.
3 Curativos Conceito: São cuidados dispensados a uma área do corpo que sofreu solução de continuidade.
4 Finalidades: - Prevenir a contaminação - Promover a cicatrização - Proteger a ferida - Absorver secreção e facilitar a drenagem - Aliviar a dor
5 Tipos de Curativos Aberto - É aquele no qual utiliza-se apenas o anti-séptico, mantendo a ferida exposta. Ex: Curativo de intracath, ferida cirúrgica limpa. Oclusivo - Curativo que após a limpeza da ferida e aplicação do medicamento é fechado ou ocluído com gaze ou atadura. Seco - Fechado com gaze ou compressa seca (não se usa nada na gaze)
6 Tipos de Curativos Drenagens - Nos ferimentos com grande quantidade de exsudato coloca-se dreno (Penrose, Kehr), tubos, cateteres ou bolsas de colostomia. Úmido - Fechado com gaze ou compressa umedecida com pomada ou soluções prescritas. Compressivo - É aquele no qual é mantida compressão sobre a ferida para estancar hemorragias, eviscerações, etc.
7 Curativos Deve ser feita uma limpeza da pele adjacente à ferida, com água e sabão para desengordurar a área, o que removerá alguns patógenos e irá melhorar a fixação do curativo na pele. A limpeza deve ser feita da área menos contaminada para a área mais contaminada.
8 Curativos Nas feridas cirúrgicas a área mais contaminada é a pele localizada ao redor da ferida. Nas feridas infectadas a área mais contaminada é a parte do interior da ferida.
9 Feridas Ferida cirúrgica: Segundo o conselho Internacional dos Enfermeiros: É um tipo de ferida com as seguintes características especificas: Corte de tecido produzido por um instrumento cirúrgico cortante, de modo a criar uma abertura em um espaço do corpo ou em um órgão produzindo drenagem de soro e sangue, sem mostrar quaisquer sinais de infecção ou pus.
10 Material Bandeja contendo - Pacote de curativo -3 pinças: 1 anatômica, 1 dente de rato, 1 Kelly. - Pacote de gazes; - Esparadrapo, micropore - Frasco com anti-septico.
11 Material - Clorexidina alcóolica ou álcool 70%; - Soro fisiológico; - Cuba rim (para receber o lixo); - Saco plástico para lixo (que vai envolver a cuba rim); - Forro de papel, pano ou impermeável para proteger roupa de cama; - Pomadas, algodão, seringas, ataduras, cubas (quando indicado) - 1 ou 2 pares de luvas
12 Pinça anatômica Pinça dente de rato Pinça Kelly Pinça Kocher
13 Classificação das feridas Ferida asséptica: não contaminada. Ex: Feridas operatórias Ferida séptica: contaminada. Ex: Feridas laceradas
14 Denominamos de: Ferimento aberto - Solução de continuidade. Ex: Incisão cirúrgica, laceração penetrante ou escoriação. Ferimento fechado - Não dá solução de continuidade. Ex: Contusão ou equimose. Ferimento acidental - Ferimento devido a um infortúnio. Ferimento intencional - Causado por incisão cirúrgica (fins terapêuticos).
15 Inflamação É uma reação anormal do corpo a qualquer tipo de ferimento. A resposta inflamatória ocorre em 3 fases: vascular, exsudativa e reparadora. Fase reparadora - Cicatrização do ferimento. Ocorre remoção das células teciduais lesadas pela regeneração de novas células e formação de tecido cicatricial.
16 Fases da inflamação Fase Vascular - Caracteriza-se por hiperemia local, devido a vaso dilatação. Nesta fase chega ao local plasma, anticorpos, células sanguíneas. Ocorre processo fagocítico onde os leucócitos englobam as substâncias estranhas e células danificadas. Fase Exsudativa - Ocorre formação de exsudato que são líquidos compostos por células sanguíneas, células de tecido danificado e corpos estranhos. Pode ser seroso, purulento (infecção), hemorrágico (eritrócitos). O acúmulo de exsudato nos espaços intersticiais causa edema e dor localizada.
17 Tipos de cicatrização Primeira intenção: É a volta do tecido normal sem presença de infecção e as bordas do ferimento estão bem próximas. Pode ser usada sutura, materiais adesivos. Segunda intenção - Ocorre quando não acontece aproximação das superfícies com presença de infecção prolongada. O processo de cicatrização necessita de grande quantidade de tecido de granulação para fechar o ferimento.
18 Tipos de cicatrização Terceira intenção - Ocorre quando é necessário fechamento secundário de uma ferida. Às vezes a ferida é aberta e suturada mais tarde ou é aberta por deiscência.
19 Fatores que afetam a cicatrização normal A idade, a nutrição, condições de vascularização, edema, inflamação local, hormônios, infecção e a extensão da lesão podem afetar a cicatrização normal. Na cicatrização é comum encontrarmos hemorragias e infecção. Para auxiliar um paciente portador de uma ferida, o enfermeiro deve estar a par da causa, do tipo de ferida e quando esta ocorreu, assim como conhecer a natureza básica dos problemas de saúde e do plano geral de assistência médica do paciente.
20 Procedimento 1 - Lavar as mãos. 2 - Preparar o Material. 3 - Explicar o procedimento ao paciente. 4 - Solicitar ou auxiliar o paciente a posicionar-se adequadamente. 5 - Expor a área a ser tratada. 6 - Colocar a cuba rim ou similar próximo ao local do curativo
21 Procedimento 7 - Abrir o pacote de curativo, de modo que o primeiro par fique próximo ao paciente 8 - Dobrar a gaze com a pinça Kocher com auxílio da pinça dente de rato e embebê-la com álcool à 70%. 9 - Segurar o esparadrapo do curativo anterior com a pinça dente de rato Descolar o esparadrapo com o auxílio da pinça Kocher montada com gaze embebida em álcool à 70%. (Isso facilita na retirada do esparadrapo diminuindo a dor do paciente)
22 Procedimento 11 - Remover as marcas de esparadrapo ao redor da ferida com a pinça Kocher Iniciar a limpeza da área menos contaminada com o 2º par de pinças, utilizando soro fisiológico. Trocar as gazes sempre que necessário Fazer aplicação do anti-séptico com auxílio da pinça Kelly Proteger a ferida com gaze utilizando as pinças anatômica e Kelly.
23 Procedimento 15 - Fixar as gazes com esparadrapo Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem Imergir as pinças e a tesoura abertas em soluça adequada Lavar as mãos Anotar na prescrição do paciente: hora, local, condições da ferida, soluções utilizadas.
24 Úlcera de pressão ÚLCERA DE PRESSÃO é uma área localizada de necrose celular que tende a se desenvolver quando o tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado de tempo.
25 Úlcera de pressão Outros termos freqüentemente usados são úlceras de decúbito, escara, escara de decúbito porém, por ser a pressão o agente principal para a sua formação, recomenda-se a adoção do termo úlcera de pressão (UP). O termo escara deve ser utilizado para designar a parte necrótica ou crosta da ferida e não como seu sinônimo.
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28 Úlcera de pressão As localizações mais comuns das úlceras de pressão são a região sacral e os calcâneos. Ao redor de 60% das úlceras de pressão se desenvolvem na área pélvica ou abaixo.
29 Classificação das Úlceras de pressão As úlceras são classificadas do estágio I ao IV em referência a profundidade de comprometimento tecidual e não a gravidade da lesão.
30 Classificação das Úlceras de pressão Estágio I É uma alteração da pele intacta relacionada a pressão cujos indicadores, comparados com os tecidos adjacentes ou área oposta do corpo podem incluir mudança na temperatura (calor ou frio), mudança na consistência do tecido (edema, endurecimento ou amolecimento) ou sensação de coceira ou queimação. Nas pessoas de pele clara pode se apresentar como um eritema que não embranquece após remoção da pressão. Nas pessoas de pele escura pode se apresentar como descoloração, manchas roxas ou azuladas.
31 Classificação das Úlceras de pressão Estágio II É a perda parcial da pele envolvendo epiderme, derme ou ambas. A úlcera é superficial e apresenta-se como abrasão, bolha ou cratera rasa.
32 Classificação das Úlceras de pressão Estágio III É a perda de pele na sua espessura total envolvendo danos ou necrose do subcutâneo que pode se aprofundar, não chegando até a fáscia muscular. Pode se apresentar como uma cratera profunda.
33 Classificação das Úlceras de pressão Estágio IV É a perda de pele na sua espessura total com destruição extensa ou danos dos músculos, ossos, ou outras estruturas de suporte como tendão ou articulações
34 Úlceras de pressão A classificação das úlceras em estágios é uma parte da avaliação. É importante avaliar a presença de inflamação/infecção, endurecimento e isquemia. As úlceras que apresentam extensa região de necrose só podem ser classificadas após o debridamento para identificação da profundidade do dano tecidual.
35 Úlceras de pressão As úlceras de pressão não devem ser classificadas na ordem reversa como forma de avaliar a cicatrização. As úlceras de estágio IV não se transformam em estágio III, II ou I até cicatrizarem. A cicatrização ocorrerá às custas de tecido de granulação, por segunda intenção. Uma úlcera de estágio IV recebe esta mesma classificação até cicatrizar. A avaliação da melhora ou piora da úlcera é feita pela mensuração de sua dimensão.
36 Escara
37 Escara É o termo que antigamente era atribuído como sinônimo de úlcera de pressão porém inadequado pois, representa a crosta ou camada de tecido necrótico que pode estar cobrindo a lesão em estágios mais avançados. Só após o desbridamento é que o estágio desta úlcera pode ser identificado de acordo com a profundidade ou grau de comprometimento dos tecidos.
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40 Indicações Alginato de Cálcio Indicado em lesões infectadas ou não, com média ou alta excudação, com sangramento ou em presença de necrose e fibrina. Obs: Usado como curativo primário, por ser aplicado sobre o leito da ferida, necessitando de um curativo secundário para ocluir ou fixá-lo. A frequência de troca deve ser avaliada de acordo com a quantidade de exsudato presente na ferida, podendo permanecer até 4 dias.
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42 DuoDERM DuoDERM CGF é um curativo adesivo estéril, hidrocolóide, com fórmula de controle de gel. O curativo auto-aderente absorve o exsudato e promove um ambiente úmido que favorece o processo de cicatrização e auxilia na remoção de tecido desvitalizado da ferida (desbridamento autolítico) sem danificar o tecido recém-formado.
43 Indicações DuoDERM Age como barreira para a ferida contra a passagem de bactérias, e outras contaminações externas enquanto o curativo permanecer íntegro. Abrasões, lacerações, cortes superficiais, queimaduras, rachaduras de pele Úlceras de perna, úlceras por pressão e úlceras diabéticas Feridas cirúrgicas Feridas externas causadas por trauma
44 DuoDERM
45 Carvão ativado com prata Indicado para lesões infectadas, com média e alta exsudação, com ou sem odor. Obs: Curativo primário, exigindo sempre a cobertura com um secundário. Deve ser trocado sempre que estiver saturado, podendo permanecer por até 7 dias.
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47 Espuma de Poliuretano É indicada para feridas com perda tecidual profunda, parcial ou total, sendo que nas cavitárias é utilizad ana forma de enchimento. Em feridas com perda tecidual superficial ou onde há predomínio de tecido necrótico, está contraindicado.
48 Espuma de Poliuretano Obs: A frequência de troca dessa cobertura depende do volume de exsudato drenado, podendo permanecer no leito da ferida por até 5 dias. Na apresentação de envoltório, faz-se necessária a utilização de cobertura secundária, como gaze dupla estéril ou filme poliuretano.
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50 Papaína É uma enzima proteolítica extraída do látex da caricapapaya. Indicação: em todo tecido necrótico, particularmente naqueles com crosta Mecanismo de ação: ação anti-inflamatória, bactericida e cicatricial; atua como desbridante
51 Papaína Modo de usar: preparar a solução em frasco de vidro, irrigar a lesão e deixar gaze embebida na solução Obs: a diluição é feita de acordo com a ferida: 10% em tecido necrosado, 6% nas com exudato purulento e 2% naquelas com pouco exudato.
52 Filme transparente Consiste em uma membrana de poliuretano com uma camada adesiva que é permeável ao vapor. Pode ser utilizado em úlceras nos estágios I e II e nas úlceras em estágio III com pequena quantidade de exsudato. Causam autólise do tecido necrótico. São mais adequadas para a região do trocânter, costas e braços. Pode ser usado como cobertura secundária para outros curativos.
53 Filme transparente Vantagens: são impermeáveis a água e bactérias fornecendo assim uma barreira mecânica; mantém um ambiente úmido para a ferida; permite a sua visualização; protege e mantém a ferida aquecida; não exige um curativo secundário; a troca deve ser feita entre 3 a 5 dias. Desvantagens: Se não for retirado adequadamente pode lesar a pele; não absorve exsudato. Não adere muito bem na região sacral ou em peles oleosas.
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55 Hidrocolóide partículas hidroativas em polímero inerte impermeável Indicação - lesões não infectadas com ou sem exudato, áreas doadoras e incisões cirurgicas
56 Hidrocolóide Mecanismo de ação - promove barreira protetora, isolamento térmico, meio úmido, prevenindo o ressecamento, desbridamento autolítico, granulação e epitelização Modo de usar - irrigar a lesão com soro fisiológico, secar as bordas e aplicar hidrocolóide e fixar o curativo à pele Observações - não deve ser utilizado para feridas infectadas
57 Hidrocolóide Vantagens: Previnem a contaminação secundária da ferida; protegem o desenvolvimento do tecido novo que é frágil; permitem o desbridamento; aumentam a taxa de epitelização; mantém a umidade dos tecidos; são trocados geralmente entre 3 a 5 dias; podem reduzir a dor da ferida; não requerem o curativo secundário.
58 Hidrocolóide Desvantagens: Não é transparente o que impede a visualização da ferida; tem odor quando removido que pode ser confundido com odor de infecção; pode formar um gel amarelo que interage com o exsudato da feridae pode ser confundido com secreção purulenta; não pode ser usado em feridas com grande quantidade de exsudato pois apresenta pouca absorção; não deve ser usado em feridas infectadas, em feridas profundas ou tratos sinusais; o custo inicial é elevado; tende a enrugarse na região sacral, criando uma pressão extra. Ao ser cortado para adequação do tamanho precisa "moldura" de micropore.
59 Hidrogel a composição principal deste curativo é a água e a ação é a hidratação da superfície da ferida ou escara. São apresentados de três formas: a) uma estrutura fixa plana que não permite que se molde ou se adeque ao formato da ferida; b) na forma de gel amorfo em tubos, sache aluminizado, gaze saturada ou spray; c) na forma seca congelada.
60 Hidrogel Vantagens: molda-se à superfície da ferida; é muito eficaz na hidratação da ferida e debridamento de tecido necrosado; disponível em diferentes formas; apresenta-se frio quando aplicado e auxilia a diminuir a dor; a remoção não traumatiza a ferida; permite a visualização da ferida quando na forma plana; pode ser usado em feridas infectadas; pode ser usado em queimaduras e úlceras de pressão superficiais e profundas.
61 Hidrogel Desvantagens: alguns necessitam de um curativo secundário para fixação; podem requerer trocas freqüentes; tem pouca capacidade de absorção; podem macerar a pele.
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63 KOLLAGENASE Indicada em lesões isquêmicas e feridas necróticas.
64 Cuidados com a Pele e Tratamento Precoce 1. Inspecione a pele pelo menos uma vez diariamente e documente as observações; 2. Individualize a freqüência do banho. Use um agente de limpeza suave. Evite água quente e fricção excessiva; 3. Avalie e trate a incontinência. Quando a incontinência não puder ser controlada, limpe a pele no momento em que sujar, use uma barreira tópica para umidade e selecione absorventes higiênicos que forneçam de forma rápida uma superfície seca para a pele;
65 Cuidados com a Pele e Tratamento Precoce Use hidratantes para pele seca. Minimize os fatores ambientais que causam o ressecamento da pele como ar frio e de baixa umidade; 5. Evite massagear as proeminências ósseas; 6. Use um posicionamento apropriado, técnicas corretas de movimentação e transferência de forma a minimizar a lesão da pele devido à fricção e forças de cisalhamento; 7. Use lubrificantes secos (amido de milho) ou coberturas protetoras (tipo curativos transparentes) para reduzir a lesão por fricção;
66 Cuidados com a Pele e Tratamento Precoce Identifique e corrija os fatores que comprometam a ingestão calórica e de proteínas e considere a utilização de suplementação ou suporte nutricional para pessoas que necessitem; 9. Institua um programa para manter ou melhorar o estado de atividade e mobilidade; 10. Monitorize e documente as intervenções e os resultados.
67 Redução da Carga Mecânica e Utilização de Superfícies de Suporte 1. Reposicione as pessoas restritas ao leito pelo menos a cada duas horas; pessoas restritas à cadeira a cada hora; 2. Use uma escala de horário de reposicionamento por escrito; 3. Coloque as pessoas em risco, em colchões ou almofadas que reduzam a pressão. Não use almofadas tipo argola ou roda d água.
68 Redução da Carga Mecânica e Utilização de Superfícies de Suporte Considere o alinhamento postural, a distribuição do peso, a estabilidade e a capacidade para o alívio da pressão quando posicionar pessoas em cadeiras ou cadeiras de rodas; 5. Ensine as pessoas restritas à cadeira e que são capazes, a mudar a posição para aliviar o seu peso a cada 15 minutos; 6. Use recursos tipo trapézio ou o lençól móvel/forro de cama para elevar ou movimentar ao invés de arrastar as pessoas durante a transferência ou mudança de posição;
69 Redução da Carga Mecânica e Utilização de Superfícies de Suporte 7. Use travesseiros ou almofadas de espuma para manter as proeminências ósseas como joelhos e calcâneos fora do contato direto com a cama ou com outra proeminência do próprio corpo; 8. Use recursos que aliviem totalmente a pressão nos calcâneos (coloque travesseiros sob a panturrilha para elevar os pés); 9. Evite posicionar o paciente diretamente sobre o trocânter. Quando usar o decúbito lateral diretamente no trocânter, use a posição lateral inclinada em ângulo de 30 graus; 10. Eleve a cabeceira da cama o menos possível e por pouco tempo (ângulo máximo de 30 graus).
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