cultura Conhecido por trazer elementos cômicos da chanchada e do suspense policial para o folhetim sobre

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "cultura Conhecido por trazer elementos cômicos da chanchada e do suspense policial para o folhetim sobre"

Transcrição

1 SUPLEMENTO TRIMESTRAL DA REVISTA CIÊNCIA HOJE SETEMBRO cultura sobre NOVELA É TORCIDA Avenida Brasil atualiza o folhetim eletrônico à era das narrativas interativas e das mídias digitais Esther Hamburger FOTOS: LUIZ BALTAR CONSELHO EDITORIAL Renato Lessa José Almino de Alencar José Eisenberg Maria Alice Rezende de Carvalho Ricardo Benzaquen de Araújo EDITORA Sheila Kaplan PROJETO GRÁFICO Ampersand Comunicação Gráfica CARTAS PARA A REDAÇÃO cienciahoje@cienciahoje.org.br Conhecido por trazer elementos cômicos da chanchada e do suspense policial para o folhetim eletrônico, Sílvio de Abreu definiu a novela com a frase que dá título a esse texto. Antecipava, em depoimento à autora nos anos 1990, a tendência polivalente da ficção industrial contemporânea. Avenida Brasil, a novela das nove, atualmente no ar na Rede Globo, atesta mais uma vez esse potencial. A novela é assunto na feira, no táxi, em reuniões de trabalho, nos principais jornais da imprensa diária, no telefone, no Facebook, no almoço e no jantar. A elevação dos índices de audiência inverte a tendência dos últimos anos, que era de queda lenta mas contínua, e confirma o interesse do público no gênero. Presente desde a inauguração, em 1950, da TV no Brasil, a novela tornou-se diária no início dos anos 1960 e a partir de 1970 passou a figurar entre os programas de maior audiência e arrecadação. Avenida Brasil consolida uma nova geração de profissionais de novela. O autor João Emanuel Carneiro e os diretores, Amora Mautner e José Luiz Villamarim, atualizam o gênero à era das narrativas interativas e das mídias digitais. Em Avenida Brasil, a frenética sucessão de acontecimentos oferece matéria-prima abundante para a performance dos atores, potencializada pelo cuidado com o figurino e os cenários. A decupagem cinematográfica ajuda a valorizar a trama sensível às tensões do cotidiano carioca. As si tuações e os diálogos são provocativos e, além de funcionar no interior da narrativa, extrapolam o espaço ficcional, onde vivem os personagens, incluindo os espectadores na conversa. Ao definir novela como torcida, Sílvio de Abreu reconhece a natureza protointerativa do formato. A definição é sugestiva porque ultrapassa a dimensão textual do objeto e, em sintonia com abordagens pós-estruturalistas, que procuram entender o significado de manifestações culturais e artísticas para além de análises puramente semióticas, reconhece a dinâmica que se estabelece em torno do gênero como elemento intrínseco a ele. Um dos muitos desafios postos ao estudo da teledramaturgia é o de incorporar essa noção. Ao enfrentar esse desafio, a pesquisa de novela pode ajudar a avançar o debate sobre as oposições usuais entre interpretações formalistas e sociológicas.

2 A proposição supõe entender o gênero como um conjunto de convenções que incluem elementos estilísticos, mas também formas de fazer. Trata-se de superar a dicotomia entre recepção, produção e texto, para entender esse último como uma interface que pressupõe certas interlocuções. O desafio é desvendar as conexões entre os diversos estágios de uma novela; são especialmente reveladoras as formas pelas quais elas se explicitam no próprio texto. Como os espectadores são imaginados pelos realizadores e como essas diferentes construções dos espectadores se expressam na telinha? De que maneira elas incorporam reverberações, estabelecendo interlocuções que alimentam esse jogo múltiplo? Como opacidade e transparência se intercalam nesse jogo que envolve interações imaginárias e presenciais? Em Avenida Brasil, a metáfora da torcida é literal. O protagonista, Tufão (Murilo Benício), é um ex-jogador de futebol que fez dinheiro, mora com a família em uma mansão, mas não abandonou seu bairro de origem, o Divino, no subúrbio do Rio de Janeiro. Tufão é do bem, dedicado à família e fiel às origens, mas é traído pela mulher, Carminha (Adriana Esteves), a suburbana emergente e preconceituosa que maltrata subalternos e cospe no prato em que comeu: a grande vilã da história. Nina-Rita (Débora Falabella) conquista Tufão e família pelo estômago. Ela se emprega como cozinheira na mansão para desmascarar e se vingar da ex-madrasta que literalmente a depositou em um lixão após a morte do pai. Aí a protagonista reencontra Jorginho (Cauã Raymond), filho adotivo do casal e seu namorado de infância, quando ambos viviam no orfanato do lixão. A obsessão com a vingança traz a moça, adotada ainda criança por um rico dono de restaurante argentino, de volta ao Brasil. T elespectadores se identificam com personagens diferentes e torcem pelo seu desempenho. Bons autores não cedem ao desejo do público. A difícil arte de manter a atenção de uma audiência tão ampla e heterogênea depende de saber surpreender e desafiar nas reviravoltas do enredo. A periguete Suelen se casa por contrato com o jogador Roni. O casamento de fachada serviria para ocultar a preferência homossexual do filho do presidente do Clube local. Mas o sonho de toda moça de entrar na igreja linda como uma princesa, de véu e grinalda, toma conta da personagem que se deixa envolver de verdade, assustando o rapaz, que ameaça romper o combinado. Ela, poderosa, insiste. Acompanhamos os seus esforços, juntamente com os colegas dele que comentam, no interior da narrativa, a evolução da relação conjugal. Nina fala línguas e é gourmet. No início da novela, antes que as tramoias lhe tomassem tempo e atenção, indicava leituras aos patrões. Os títulos por vezes insinuavam alguma referência à traição e adultério, como a menção a Primo Basílio, de Eça de Queirós, onde a empregada descobre o segredo da patroa e a chantageia. As citações literárias funcionam no interior do universo narrativo como pistas lançadas pela mocinha na intenção de abrir os olhos dos personagens para as artimanhas da megera a ser desmascarada. Mas as alusões também se dirigem, fora do universo ficcional, aos espectadores: elas sugerem subtextos cuja compreensão não é imprescindível, mas que enriquecem a fruição da narrativa. Entre outros recursos autorreferentes, as citações literárias sinalizam a erudição do autor, bem formado, filho da poeta Lélia Coelho Frota, com experiência anterior em roteiros cinematográficos, inclusive o de Central do Brasil (Walter Salles, 1998). Elas desafiam espectadores que compartilham com o autor o domínio do repertório literário a participar do jogo, decifrando as possíveis conexões entre a referência externa à narrativa e o futuro desenrolar da trama. Carminha capricha no excesso: de maldade, de ambição; ambição de fôlego curto, restrita a dinheiro e consumo. O primor da interpretação de Adriana Esteves, reconhecido pelo público, reverbera na trama na boca da inimiga-mor. Nina, em meio ao seu ataque vingativo, ordena que a madrasta finja que nada aconteceu. A personagem reconhece o poder de sua antagonista e o talento de Adriana Esteves ao captar a crítica positiva e devolvê- -la como um imperativo dramático: A sua atuação tem que continuar como sempre, impecável. Outras falas como esta chamam a atenção para o artificialismo do espetáculo televisivo. Tufão observa que seus familiares poderiam fazer um programa de TV. O lixão está na origem de diversos personagens de Avenida Brasil. A abordagem do tema inédito em um gênero conhecido por glamorizar a vida, se dá justamente quando o maior aterro sanitário da América Latina, o Jardim Gramacho, na Baixada Fluminense, encerra suas atividades. Em meio a preparativos para Olimpíadas e Copa do Mundo, o fechamento do lixão decorre também da visibilidade que dois documentários cinematográficos consagraram a ele. Estamira (Marcos Prado, 2004) e Lixo extraordinário, com o artista plástico Vik Muniz (Lucy Walker, 2010), valorizam os trabalhadores e habitantes do lixão. A miséria não deixa de ser denunciada, como o foi em filmes do passado. Mas as pessoas que convivem nessas paisagens urbanas degradadas ao extremo sobrevivem porque são imaginativas. Sua forma de vida envolve reciclar, palavra de ordem do momen to. A novela toca em um assunto atual. A operação de fechamento de Gramacho no final de julho de 2012 foi assunto do Profissão Repórter. A referência jornalística a um ícone da desigualdade social brasileira repercute o noticiário e o noticiário repercute a novela. A alusão, a citação, o pastiche são recursos conhecidos que relacionam manifestações contemporâneas em meios diferentes como a arquitetura, a literatura, a pintura, o cinema, a televisão e as mídias digitais. Há um jogo de subtextos que multiplicam os possíveis níveis de leitura, aumentando a capacidade do folhetim de mobilizar espectadores pertencentes a segmentos diversificados do público. Ao aludir a referências que extrapolam o nicho convencionalmente definido como feminino, a novela expande o escopo de seus espectadores, contagiando o horário nobre e o espaço público. A pesquisa sobre a teledramaturgia brasileira ainda é incipiente e fragmentada. Em seu ensaio sobre a série Anos rebeldes, o crítico Ismail Xavier examina o melodrama como estrutural no formato minissérie. Seu estudo evidencia o engano de trabalhos que opõem o melodrama visto de maneira pejorativa e atribuído a realizações de outros países latino-americanos e o realismo que seria mais nobre e distinguiria o caso brasileiro. Xavier se alia a outros críticos, como a britânica Laura Mulvey e o alemão Thomas Elsaesser, que pensaram filmografias que exploram os limites do melodrama, como as de Douglas Sirk ou Rainer Fassbinder, para problematizar o que Christine Gledhill, outra estudiosa do tema, descreve como um modo que se imiscui nos diversos gêneros tal como definidos pela indústria. saudosa professora Marlyse Meyer, a quem dedico esse artigo, bem salientou, em seu tratado Folhetim, uma história (1996), a relação de con- A tinuidade entre os folhetins de pé de página da imprensa francesa do século 19, que em muitos casos foram depois publicados como romances, e a radionovela e a telenovela. Meyer destaca as interlocuções diretas ou imaginárias que autores, há 200 anos, estabeleciam com seus leitores, cujas opiniões chegavam por meio de cartas, fofocas, conversas. A especificidade do folhetim incorpora espectadores imaginários. Na voz irreverente da autora: [...] um gênero romanesco que, além de cativar auditórios e leitores pelas engenhocas das tramas, tematizava subcondições de vida e exacerbadas relações pessoais e familiares. Desenvolvia um paroxismo de situações e sentimentos mal e mal canalizados por uma mensagem conservadora que se desejava conciliadora mas não apagava totalmente seu valor de denúncia e cultivava uma forma de sobressalto narrativo a mimetizar o sobressalto do vivido, amenizando-o pela magia da ficção. Dessa perspectiva, Avenida Brasil pode ser interpretada como mais uma atualização de um gênero bicentenário. O folhetim eletrônico é escrito enquanto capítulos anteriores são desfrutados. Ele provoca ao tocar em temas sensíveis, combinando descrições detalhadas de paisagens urbanas e sociais em transformação com tramas rocambolescas fantásticas, feitas de voltas e reviravoltas, de personagens que se descobrem ligados por laços obscuros de sangue e afinidade. A novela combina esse sabor arcaico com um jogo contemporâneo de interlocuções mediadas em forma de rede. ESTHER HAMBURGER é professora da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e autora do livro O Brasil antenado: A sociedade da novela

3 MUDANÇAS INEVITÁVEIS LUIS CARLOS DE MENEZES Não se muda a educação simplesmente com leis, e o ensino médio pouco mudou desde que, em 1996, ganhou nova definição legal, que garantiria preparação básica para o trabalho e a cidadania e adotaria metodologias de ensino e de avaliação que estimulassem a iniciativa dos estudantes. Da mesma forma, foi ignorada, em seguida, a regulamentação para se organizar o ensino em áreas do conhecimento e possibilitar que, de acordo com demanda local, um quarto do tempo fosse dirigido para, por exemplo, prover preparação vocacional ou profissional. A orientação legal atendia corretamente a necessidades identificadas, mas, para um sistema conservador e imaturo, as áreas continuaram fictícias, prevalecendo a divisão disciplinar da propedêutica abstrata. Perfilados em aulas expositivas, os estudantes continuaram sem chance de iniciativa, seja no aprendizado ou em sua avaliação. Mudanças de conteúdo, não de método, só começaram a ocorrer bem depois, com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) servindo de acesso ao ensino superior com questões que, pelo menos, ambientam conhecimentos em algum contexto. Vestibulares anacrônicos continuam sinalizando velhos conteúdos, redes escolares continuam presas a grades curriculares disciplinares e a formação dos professores continua sendo feita em instituições alheias às mudanças e longe da vivência escolar. Nesse ínterim, a tecnologia da informação invadiu o cotidiano de todos, a automação e a informatização passaram a realizar qualquer atividade rotineira. É uma condição em que qualificar para a cidadania e para o trabalho digno seria prover interesse pela cultura e preparar para tomar iniciativa com critérios práticos, éticos e estéticos, ou seja, para tudo o que não pode ser feito por máquinas e sistemas. Isso nos traz à circunstância atual, em que modificações profundas no ensino médio se revelam inevitáveis. É fato que a história não parou nas duas décadas desde aquela reforma educacional, tendo se universalizado o acesso ao ensino fundamental e sido criado um sistema de avaliação escolar que, pelo menos, nos mostra a ineficácia de nossa educação e sinaliza mudanças, algumas já iniciadas, como a efetiva incorporação da educação infantil à educação básica. De natureza conceitualmente mais radical, contudo, é a transformação necessária à condução do ensino médio, para que não se resuma a preparar para o ingresso ao ensino superior ou a ser uma espera pela maioridade subempregada. A escola do ensino médio vai encontrar seu novo sentido quando for conduzida em corresponsabilidade por toda sua comunidade, tendo seus estudantes como partícipes ativos de sua reformulação, em protagonismo ao lado de seus professores, que hoje só reproduzem uma ementa prefixada. Nas atividades reais dessa escola, em que o mundo será visto como espaço para proposições, e não de opções de consumo, os jovens experimentarão suas vocações e buscas culturais e profissionais, que não se escolhem em catálogo. E, em sua nova configuração, a escola envolverá as modernas tecnologias de informação, como o intercâmbio nas redes sociais virtuais, em lugar de competir com elas pela atenção de seus alunos, como acontece hoje. Esse novo ensino médio já se insinua, já se apresenta em projetos ambiciosos e se experimenta em exemplos ainda isolados, mas convincentes. Ele se instalará quando o conservadorismo não puder mais resistir e, para isso, seria ótimo contar com a academia, na reformulação curricular e na formação de professores, mas isso depende de uma maior aproximação entre ela e a escola. Sensibilizar as universidades nesse sentido é a principal razão deste breve ensaio. LUIS CARLOS DE MENEZES é professor do Instituto de Física, orientador do programa de Pós-graduação Interunidades em Ensino de Ciências da Universidade de São Paulo e membro do Conselho Técnico Científico para Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior/Ministério da Educação (Capes/MEC) DOIS : PONTOS ENSINO MÉDIO I Preparar os alunos para o ingresso na universidade? Capacitar para o mercado de trabalho? Garantir uma formação geral, com ênfase na cidadania? Enfim, qual deve ser a vocação dessa etapa da educação em um país como o Brasil? UM NÓ QUE EXIGE CORAGEM E CRIATIVIDADE MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO É quase lugar-comum falar dos números trágicos do ensino médio brasileiro. Nos últimos 10 anos, inúmeras pesquisas e avaliações apontam problemas recorrentes que atestam o fracasso do nosso sistema. Altas taxas de abandono e reprovação, estagnação do número de concluintes, baixíssimos índices de desempenho nas avaliações nacionais e internacionais, elevada proporção de jovens fora da escola. As causas do fracasso costumam ser atribuídas a fatores também bastante conhecidos. Faltam professores em várias disciplinas, faltam laboratórios e equipamentos, faltam aulas que incentivem a curiosidade e o protagonismo juvenil. Nossos alunos passam em média quatro horas por dia na escola, quando a média internacional é de seis horas. Há evidências sobre o desinteresse dos jovens pelo currículo fragmentado e descontextualizado, distante do mundo real. Destaca-se, sobretudo, a falta de qualidade do ensino fundamental, incapaz de oferecer aos egressos as habilidades de leitura, escrita, conceitos básicos de matemática e ciências para que sintam prazer em aprender e se preparar para o futuro. Na verdade, o problema maior reside na própria arquitetura do sistema, engessado num modelo único que pretende oferecer formação geral para todos e de fato molda uma escola sem sentido e relevância para a maioria dos estudantes. As respostas do Ministério da Educação ao quadro desalentador do ensino médio brasileiro passam longe dos problemas e parecem ignorar as evidências disponíveis. Primeiro, atrelou o currículo do ensino médio ao novo Enem implantado em 2009, como se a única saída possível fosse ingressar na universidade. Voltamos ao modelo de vestibular centralizado que cobra conteúdos e conhecimentos ditados pelas instituições mais competitivas interessadas em selecionar os melhores candidatos. Em segundo lugar, passou a incentivar o ensino técnico, sem mexer na formação geral do nível médio. Em ambos os casos, permanece a lógica do currículo tradicional e o caminho único de formação no nível médio, sem espaço para a diversificação do sistema. O resultado é a continuidade de um modelo fracassado que, em nome da defesa da formação geral para todos, está expulsando os jovens da escola ou formando estudantes despreparados. Mesmo sabendo que esse ensino enfrenta problemas no mundo todo e que vive atropelado por reformas aqui e ali, vale a pena debater o futuro do ensino médio brasileiro com coragem e criatividade. Por que não pensar em oferecer a formação geral até os 15 anos de idade e depois diversificar o sistema como fazem os países europeus? Por que não discutir alternativas curriculares que abram a possibilidade de aprofundamento de estudos em áreas específicas, como na Inglaterra? Ou nas escolas temáticas de ensino médio, como nos Estados Unidos? Por que todos os alunos devem obrigatoriamente seguir o mesmo currículo de matemática ou de física se pretendem seguir carreira de música ou direito? Por que não introduzir componentes mais práticos no currículo como informática ou economia financeira? Por que um aluno que opte por um curso técnico de microeletrônica deve obrigatoriamente seguir o currículo único de formação geral, mesmo que as disciplinas não acrescentem nada aos objetivos da área? Não existem respostas prontas para o enfrentamento desse nó. Mas não se pode aceitar a situação atual e fingir que tudo se resolve com mais ensino técnico ou mais universidades, sem mudar a estrutura do ensino médio. Afinal, já faltam estudantes para preencher as vagas nos cursos superiores, cresce a evasão nas faculdades e nos cursos técnicos, sobram vagas no mercado de trabalho em busca de profissionais mais qualificados. MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO é diretora-executiva da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados de São Paulo e membro de Conselho Estadual de Educação de São Paulo

4 L E I T U R A A EXPERIÊNCIA DE K. Renato Lessa K. B. Kucinski São Paulo, Editora Expressão Popular, 180 p. R$ 15 A matéria sobre a qual se ocupa o livro K., de Bernardo Kucinski, tem como ponto nuclear o desaparecimento de sua irmã Ana Rosa Kucinski e de seu cunhado Wilson Silva, em abril de 1974, na altura em que o país vivia as primeiras semanas do consulado do ditador Ernesto Geisel. Seguem até hoje desaparecidos, ainda que tenha sido encontrado um registro nos arquivos do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) paulista atestando a data da prisão, sem mais informações subsequentes. Ambos tinham 32 anos quando foram sequestrados pelas forças de segurança, no centro de São Paulo. Ana Rosa era, além de militante política, professora-doutora do Instituto de Química da Universidade de São Paulo que, dado o desaparecimento de sua docente, decidiu demiti-la por abandono de emprego. Trata-se de um dos episódios mais lamentáveis de toda a história da USP, pelo qual a instituição pediu desculpas tardias, sem, contudo, qualquer implicação para os responsáveis pela medida torpe. No livro, os nomes dos responsáveis e envolvidos na demissão de Ana Kucinski estão devidamente declinados. Seria uma simplificação, contudo, supor que o livro que resultou de tal matéria seja algo aparentado a registro ou à denúncia de um episódio típico da ditadura implantada pelo regime de Mais do que isso, trata-se, sobretudo, de uma obra literária. Apesar da força arrebatadora da matéria que lhe deu origem, o leitor em momento algum terá a ilusão de que não se trata de literatura. A tensão entre testemunho/ denúncia e literatura fica bem posta e esclarecida já na advertência feita por Bernardo Kucinski, dirigida ao leitor: Tudo nesse livro é invenção, mas quase tudo aconteceu. Desfaz-se, na bela formulação, a oposição entre realidade e ficção, e a complementaridade entre ambas acaba por ser admitida. Há, com efeito, muitas formas possíveis de fixação de verdades. Uma delas pode bem ser a combinação entre fato e ficção. Uma combinação que não se dá por justaposição caso no qual a ausência de dados é complementada pela imaginação, mas por funda necessidade recíproca: a própria força do fato exige o trabalho da imaginação; imaginação cujos efeitos tornam-se tangíveis e significativos para o leitor por meio de operações formais precisas e por experimentos textuais. Se a matéria histórica é a condição originária para o relato, cabe à imaginação e ao cuidado formal a constituição da matéria do ato literário. Se o desaparecimento de Ana Rosa constitui a matéria originária do livro de Bernardo Kucinski, é a vivência dessa supressão por parte de seu pai kafkianamente identificado como K. que compõe o núcleo da obra. Uma escolha narrativa difícil, cuja matéria distinta do componente material originário se define pela exibição de um abismo, de uma vertiginosa negatividade. O elemento narrativo central do livro tem como foco o impacto do desaparecimento sobre K., imigrante judeu, com rico passado de militância política na Polônia pré-holocausto e prestigioso escritor iídichista. K. vê-se, de modo súbito, diante do abismo da ausência irremediável da filha e empreende uma busca incansável por sinais. Busca para a qual estava, como de resto sempre se está, despreparado para empreender e na qual, ao mesmo tempo em que se vê no vórtice de um infinito negativo, reúne fragmentos sobre a vida de sua filha, por ele inimagináveis. Uma vida que, em função da militância e da clandestinidade, não se revelara aos familiares. K., assim, descobre que a filha havia se casado; encontra fotos nas quais ela aparece em uma cidade estranha no interior do país, em meio a novos parentes. Exibe-se, pois, uma associação absurda entre supressão de existência e aproximação, como se a filha se revelasse de modo mais inteiro no momento em que é eliminada do mundo dos vivos. Se o livro fosse um MOSAICO IMAGENS DO BARÃO Muito antes de ter seu rosto estampado numa nota de mil cruzeiros, o bigodão e a calva do Barão do Rio Branco já eram bem conhecidos. José Maria da Silva Paranhos Júnior ( ), patrono da diplomacia brasileira, foi uma das personalidades públicas mais caricaturadas em seu tempo. Entre críticas e elogios, ele foi retratado por grandes chargistas, como K-Lixto, J. Carlos, Bambino, Crispim, Lobão e Raul, em mais de mil desenhos publicados pela imprensa carioca. Alguns desses trabalhos fazem parte da exposição O barão e a caricatura: Rio Branco no traço dos caricaturistas, em cartaz na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Ministro das Relações Exteriores entre 1902 e 1912, o Barão do Rio Branco conquistou status de herói junto ao público, graças à consolidação das fronteiras nacionais. Intermediou diversos conflitos, como a Guerra do Paraguai, e resolveu a pendência do Brasil com a Guiana Francesa sobre a região do Amapá, o que lhe garantiu o título de nobreza em Em 1902, negociou com a Bolívia o direito do Brasil sobre o Acre. Não usou de armas para resolver essas questões. Grande conhecedor de história, geografia e direito, ele as resolveu com argumentos, destaca o historiador e diplomata Alberto da Costa e Silva, que coordenou o ciclo de conferências sobre o centenário de morte do Barão do Rio Branco, realizado em agosto último na Academia Brasileira de Letras. As caricaturas em exposição fazem parte da coleção de recortes de jornais do Barão do Rio Branco, organizada em 147 volumes e pertencente ao Arquivo Histórico do Itamaraty. A historiadora Angela Telles, curadora da mostra, explica que Rio Branco gostava de colecionar tudo o que saía na imprensa sobre ele e sua gestão. Ao notar que havia um volume dedicado apenas às charges, ela teve a ideia da exposição, montada originalmente em 2000 e agora reeditada em função do centenário de morte do Barão. Ao contrário de outros políticos da época, ele era geralmente retratado de forma positiva. Imagens do ministro como um dos três mosqueteiros de Alexandre Dumas, como Rei Mago ou até como Hércules enfrentando a Hidra refletiam sua grande popularidade. Ainda assim, ele não escapou de críticas. Durante o verão de 1903, por exemplo, foi publicada uma charge onde aparecia ao lado de outros ministros, viajando para Petrópolis (RJ). Naquela época, era comum os principais políticos abandonarem o Rio de Janeiro, fugindo das doenças que assolavam a cidade durante o verão. Petrópolis era o principal refúgio, explica Angela. A disputa entre Brasil e Bolívia pelo Acre rendeu uma grande quantidade de caricaturas e eram constantes as charges que o difamavam. As de Alfredo Cândido para A Larva se destacam nesse período. Contrária ao governo do presidente Rodrigues Alves, a revista atacava seus ministros. Quando Rio Branco resolveu a questão no final de 1903 e conseguiu realizar a compra do território, A Larva se redimiu e retratou o ministro de forma heroica. A popularidade do Barão também se fez notar na propaganda. Eram comuns anúncios que exploravam sua imagem. No meio dos recortes, encontramos comerciais de piano e até de cigarros com a figura do Rio Branco, relata Telles. Lucas Conrado Silva

5 OSCAR NIEMEYER - CROQUI DO MONUMENTO TORTURA NUNCA MAIS compasso, poder-se-ia dizer que a ponta seca é a experiência de K. com a interposição desse abismo em sua vida. A genialidade do livro de Bernardo Kucinski consiste em fazer da agonia de K. o ponto de observação mais geral de toda a trama e seu núcleo de inteligibilidade. É evidente que o tema mais geral da política aqui está presente, mas, ouso dizê-lo, parece-me colateral. O leitor ávido por argumentos para fazer, retrospectivamente, a execração da ditadura de 1964 encontrará no livro farta inspiração, mas terá passado ao largo do experimento literário fixado no tema da supressão dos sentidos ordinários da vida. Em torno do eixo composto pela agonia de K., o livro resulta de uma justaposição de elementos formalmente independentes. Há um capítulo notável, que reproduz imaginariamente a longa resposta de uma amante do celerado delegado Fleury a alguém que a ela recorre para obter informações sobre o filho desaparecido. Outro, inesquecível, reconstitui uma entrevista de uma servente, empregada na limpeza da Casa da Morte, em Petrópolis, com uma psicóloga, para quem narra o que viu. Há outros mais, igualmente pungentes. Mas o notável é a gravitação dessas peças de esclarecimento ao leitor, do que se passou naqueles anos, em torno dos capítulos nos quais a matéria central é constituída pelo absurdo, pela perda de sentido e pela negatividade da experiência de K. H á, enfim, vários modos de escrever sobre um regime tirânico. Na maior parte dos casos, opta-se por descrever o destino e a tragédia das vítimas diretas: como foram torturadas, como morreram ou como conseguiram sobreviver. É como se a linguagem das ditaduras fosse formada a partir de letras tatuadas nos corpos daqueles que elas eliminam. Outra escolha formal, menos óbvia, é a de lidar com a dimensão complementar da perda. Escolha que obriga a narrativa a considerar o tema da negatividade e da vivência introspectiva da supressão de sentido, por parte dos personagens que permanecem vivos e vinculados indelevelmente a um vazio. Uma escolha que bem pode ser encontrada na obra de Primo Levi, a respeito de sua experiência no campo de extermínio; obra que faz do tema da supressão dos sentidos ordinários e comuns da vida o seu ponto focal. Bernardo Kucinski exerceu em K., com perícia incomum, essa escolha formal. A matéria do livro é, sem dúvida, dotada de uma objetividade incancelável. Afinal, há algo de mais real e inapelável do que a supressão violenta de vidas humanas? No entanto, há algo de imaterial e intangível nessa escandalosa materialidade. Há aqui uma dificuldade nada desprezível: não podemos nos afastar desses fatos; mas ao mesmo tempo eles se revelaram para nós como eventos negativos, sob a forma de não corpos, de tumbas ocas, de objetos aos quais se atribuiu uma longa série de denegações de existência. Com o livro K., defrontamo-nos com uma experiência na qual a assim chamada realidade é revelada sob a forma de um abismo. É mesmo o caso de indagar: e se o real tiver a forma de um abismo? Ou de uma lápide desejada por K. sobre o espaço vazio da ausência irremediável do corpo da filha que ali deveria estar, para que o curso da vida tivesse um mínimo de sentido? RENATO LESSA é professor do Departamento de Ciência Política, da Universidade Federal Fluminense, e investigador associado do Instituto de Ciências Sociais, da Universidade de Lisboa J.RAMOS LOBÃO, REVISTA O MALHO, 1/08/1908 MAIS PLURAL AINDA Dizem que Fernando Pessoa não gostava de cinema. A tese é defendida por meio de cartas e textos em que o poeta português trata os filmes com desdém. No entanto, uma observação mais atenta ao espólio de Pessoa apresentou outra faceta do artista, mais plural até do que os heterônimos sugerem: se não há dúvida de que ele realmente era crítico a obras hollywoodianas, não se pode mais dizer que não tinha envolvimento com cinema; um passado muito menos célebre do escritor, agora tratado em livro, revela seis argumentos, incom pletos, para cinema. Escrito por Patricio Ferrrari e Claudia J. Fischer, pesquisadores da Universidade de Lisboa, Fernando Pessoa argumentos para filmes reúne quatro textos redigidos em inglês (um deles, com diálogos também em português) e outros dois em francês quatro dos seis argumentos já haviam sido publicados na França, em edição discreta do editor e tradutor francês Patrick Quillier, o embaixador de Pessoa em seu país. Mas agora, além dos dois novos argumentos, todos os textos foram traduzidos para o português e o livro ainda tem como adendo reflexões que o poeta deixou sobre cinema, o que incluía a criação de uma empresa de propaganda, Cosmopolis, e uma produtora de filmes, a Ecce Film. Parte das anotações e dos textos foi achada durante a pesquisa para a digitalização do espólio do poeta, com mais de 30 mil documentos, incluindo sua biblioteca, disponibilizada em 2010 pela Casa Fernando Pessoa, sediada em Lisboa. Os argumentos são baseados em filmes policiais, são bastante comerciais, não tencionavam uma visão poética, o destinatário das películas era outro, diz Ferrari, ítalo-argentino que trabalhou por dois anos na digitalização da biblioteca de Pessoa. Esse trabalho foi fundamental para a realização do livro, afirma. O livro saiu, em Portugal, pelo selo Ática, do grupo editorial Babel, que chegou ao Brasil no ano passado. A obra faz parte de uma nova série, que já conta com cinco livros sobre Pessoa: Provérbios portugueses, Associações secretas, Outros escritos, Sebastianismo e Quinto Império e Prosa de Álvaro de Campos. Thiago Camelo MANUSCRITO DE FERNANDO PESSOA FINS DA COSMOPOLIS, ESPÓLIO DO AUTOR

6 ENTREVISTA ENTREVISTA PHILIPPE DUBOIS Na instalação 24 Hour Psycho (1993), o artista escocês Douglas Gordon exibe em câmera lenta o filme Psicose, de Alfred Hitchcock, de modo que dure exatamente 24 horas, e não os 109 minutos originais. É a obra mais famosa baseada no clássico de suspense e representa a aproximação, cada vez mais intensa, entre cinema e arte. Sim, porque a história das salas de cinema e museus nem sempre esteve entrelaçada. Pelo contrário, diz Philippe Dubois, da universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle), considerado hoje um dos maiores pesquisadores do campo da imagem. Autor de livros influentes no meio dos estudos audiovisuais, como O ato fotográfico e Cinema, vídeo, Godard, ele tem se dedicado a pesquisar a dimensão artística do cinema e sua relação com a arte contemporânea o cinema de exposição. A expressão foi cunhada pelo crítico de arte Jean Christophe Royoux, no início dos anos 2000, para designar a transposição do cinema para os museus e galerias de arte, em oposição ao tradicional cinema de projeção das salas escuras. Para Dubois, o cinema de exposição traz muitas questões, tanto estéticas quanto históricas. Qual a diferença entre assistir a um filme no cinema ou no museu? Como o espectador interage com o filme nessas duas situações? Quando artistas começaram a utilizar o cinema como obras de arte? Como se deu essa aproximação? Qual era a relação entre os dois campos antes de se misturarem? Em visita ao Brasil, este ano, Dubois concedeu essa entrevista ao sobrecultura, passeando ainda por outros assuntos, como a experiência cinematográfica a partir das novas tecnologias, a videoarte e o controverso cinema de verdade. Entrevista concedida a Consuelo Lins Escola de Comunicação Universidade Federal do Rio de Janeiro e Isabela Fraga Especial para sobrecultura RJ FOTO: NATALIA TURINI A proximidade entre o cinema e a arte é algo relativamente novo. Como vem se dando essa relação a partir de uma perspectiva histórica? Podemos dizer que, de 20 anos para cá, o cinema e a arte contemporânea se aproximam cada vez mais: há artistas que usam o cinema; há cineastas que fazem exposições e instalações. Mas devemos lembrar que esses dois domínios não estiveram sempre tão próximos. Ao contrário: chegavam mesmo a se ignorar. O cinema nem sempre foi definido como um campo artístico tem sido visto como objeto cultural, de consumo, ligado à diversão ou científico. E, por isso, a relação da arte com o cinema não é automática. As instituições da arte e do cinema nem sempre colaboraram entre si. Houve algumas experiências nas décadas de 1920 e de 1960, mas, de forma geral, o mundo do cinema ignorou o mundo da arte é comum cineastas desconhecerem a história da arte, da pintura etc. e muitas instituições, como os grandes museus, não estimularam essa relação. Isso quando não houve certo desprezo entre eles. Alguns museus cultivam a ideia de que podem mostrar todas as artes, mas não são muitos os que consideram a possibilidade de colecionar e preservar o cinema como um domínio da arte. Aí entra a questão da legitimidade, do valor conferido ao cinema como expressão artística. A experiência do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) é interessante, pois foi o primeiro museu de arte moderna a incluir um departamento de cinema com a mesma estatura dos departamentos de pintura e de escultura. Isso aconteceu somente em De início, o conselho administrativo do museu não concordou. Como colocar filmes ao lado de El Greco e de Pollock?, perguntavam. Até que aquela que seria a primeira diretora do departamento de filmes os convenceu. Ela teve de fazer uma conferência sobre o cinema como a sétima arte, uma arte como outra qualquer. Hoje isso parece mais banal. Ainda assim, a coleção de filmes do Centro Pompidou, em Paris, abrange filmes de arte e sobre arte, mas não filmes tradicionais, como, por exemplo, um de Hitchcock. Para entrar na cinemateca do Pompidou, os filmes precisam ter uma dimensão explicitamente artística. Nos anos 1990, ao mesmo tempo em que os museus criavam departamentos de filmes, foram inaugurados museus de cinema, cinematecas e arquivos de filmes. Hoje, a situação é diferente: todos os museus fazem exibições de filmes e muitos cineastas querem fazer exposições com seus filmes. Há um desejo de encontro dos dois lados, uma vontade de achar um território onde se possam realizar atividades comuns. Às vezes, pessoas ligadas às artes dizem que o verdadeiro cinema está na arte e não no próprio cinema o cinema autêntico seria o experimentalismo, por exemplo. Essa afirmação faz sentido? Existe uma grande diversidade no cinema: documentário, científico, industrial, de autor etc. E há o cinema experimental. Ele é tão velho quanto o próprio cinema no começo, tudo era novo e só havia experimentação. Méliès era experimental, Lumière era experimental. Foram os artistas plásticos, próximos ao mundo da pintura, da performance e das correntes de vanguarda (surrealis mo, futurismo, dadaísmo etc.), que se apropriaram do cinema como um instrumento suplementar: além do pincel e dos utensílios para esculpir, usavam a câmera. Nos anos 1920, sobretudo nos meios de vanguarda, surgiu uma forte orientação de se trabalhar o cinema como material de arte. Mais tarde, essa apropriação evoluiu, mas a questão da utilização de imagem móvel e som como projeto artístico sempre se colocou. E essa ideia está hoje perfeitamente integrada ao mundo da arte. O cinema de produção comercial é muito mais ambíguo. A noção de cinema de autor foi bastante utilizada pela revista Cahiers du Cinéma nos anos 1960 para designar os cineastas norte-americanos dos anos 1930 e 1940 que eram capazes de transmitir suas ideias de forma pessoal, independentemente do desejo do produtor ou do público visado. Hoje, não há mais essa noção de autor. Godard é o quê? Nos anos 1960, ele era um autor. Hoje, seu estatuto mudou: é um cineasta-artista, com toda a ambiguidade que o termo carrega. Passamos ao cinema de artista, o que é um sinal de proximidade entre os dois universos. Mas daí a dizer que é este o verdadeiro cinema? Não sei o que é o verdadeiro cinema. O documentário; os filmes dos [Steven] Spielberg (se o critério for o sucesso popular); o cinema de arte (se o critério for inventar formas) são todos cinema de verdade. Verdadeiro não quer dizer nada por si só, depende da concepção de verdade que queremos utilizar. Seu livro Cinema, vídeo, Godard traz o conceito do cinema como um dispositivo modelo, que compreende a sala escura, espectadores imóveis, silêncio etc. Em que sentido, a permanência desse dispositivo, como afirma, seria comparável à leitura de romances do século 19 hoje em dia? Refiro-me à incrível estabilidade do dispositivo. Temos hoje exatamente o mesmo dispositivo que os irmãos Lumière utilizaram. As pessoas saem de suas casas para ir ao cinema, pagam o ingresso, entram numa sala escura, sentam-se numa cadeira, há um aparelho que projeta o filme na tela em frente. Desde o fim do século 19 até hoje, o cinema é isso. É verdade que há algumas experiências distintas, como o cinema em duas telas, mas elas são marginais. O dispositivo cinematográfico é de uma estabilidade extraor-

7 O CINEMA VAI AO MUSEU dinária, ao ponto de que define em si o que é o cinema. Assistir a um filme no seu computador não é cinema, embora sejam filmes. A identidade do cinema é a projeção em 35 mm numa sala com outras pessoas que querem ver aquele filme. Todas as outras artes tiveram variações maiores de dispositivo. O teatro e a pintura, o vídeo, a televisão, tudo isso mudou. O cinema não. Quais as implicações da diferença de temporalidade no cinema propriamente dito e no cinema de exposição? No cinema tradicional, o tempo é imposto ao espectador: ele deve chegar a uma determinada hora e, após duas horas, deve sair. Ele pode sair antes, mas, de qualquer forma, a única ação possível é partir. Nos museus, nas instalações, o tempo é livre. O espectador que entra numa galeria de arte ou num museu administra o tempo livremente. Ele entra quando quer, fica o quanto quer. É ele quem faz a montagem, decide a trajetória pela sala para ver as imagens projetadas e outras ações do tipo. Há liberdade, mas também a responsabilidade de construir sua visão da obra. A essa liberdade/responsabilidade juntam-se os dispositivos de tempo específicos, como as instalações que aplicam o tempo real. Um cineasta que brincou bastante com isso foi o francês Chris Marker. Em Zapping Zone, de 1990, estão presentes várias temporalidades. Ele colocou numa sala dezenas de monitores e telas que exibem de filmes de arquivo a programas da televisão japonesa, em tempo mais rápido e mais lento, descontinuados. O espectador circula pela sala, construindo sua própria narrativa da obra e pode interagir com os monitores, trocando de canal. Podemos dizer que o cinema de exposição dá mais atenção à materialidade do cinema? Sim e não. Essa é uma questão complexa. O cinema tradicional dá atenção à materialidade no sentido de importar, por exemplo, como o cineasta vai usar a luz sobre uma porta, sobre um muro etc. Já o vídeo é muito menos plástico que o cinema desse ponto de vista, porque a tela é menor. Nele, há uma plasticidade diferente, possibilitada pelo utensílio: podemos filmar 10 horas sem parar, filmar rapidamente, seguidamente. Há um tipo de maleabilidade da condição de filmagem e de exibição de imagens. A materialidade do vídeo está ligada ao desenvolvimento extraordinário dos utensílios manuais. Veja o controle remoto. Não teorizamos muito sobre ele, mas quando o temos nas mãos, controlamos o som, a imagem, a luminosidade, o contraste. Inacreditável! Podemos deixar uma imagem mais clara, mais escura, mais contrastada. E, mais tarde, o mouse de computador. Podemos fazer com o mouse o que um pintor faz com uma tela. Os primeiros sítios pornográficos na França, por exemplo, utilizavam muito o mouse como um objeto físico: era possível acariciar o seio de uma mulher com o mouse e ela reagia. A videoarte fez a mediação entre o cinema e a arte contemporânea. Esse cenário mudou? Qual o papel da videoarte hoje? Hoje, a videoarte não é mais um campo específico. Foi uma criação dos anos 1970 que durou até os anos Depois, tudo se tornou digital: o vídeo, o cinema, a internet, o texto. Entramos numa fase digital das imagens, dos textos, dos sons. Por outro lado, conferimos ao vídeo uma significação mais ampla, que abrange todos os exemplos de cinema no museu. Ele faz-se presente pelo suporte do vídeo, pelo vi deocassete, pelo DVD. Nesse sentido, é o vídeo que possibilita o cinema estar presente nos museus. Foram poucas as vezes em que esteve presente como película. O projetor de película continua, entretanto, como um souvenir de tecnologias do passado. Em meados dos anos 1980, nos museus, víamos as obras nas telas de TV. Não havia projeção porque o projetor de vídeo, então, não era interessante para os cineastas e os artistas. Em 1985 surgiu uma nova geração, na qual [o videoartista norte-americano] Bill Viola teve um papel essencial. Foi ele quem aproveitou as imagens em qualidade cinematográfica, em grande formato, projetadas. Foi somente a partir daí que se apresentou outro modo de ver filmes no museu passamos da era da videoescultura para a videoprojeção. Como o senhor vê o cinema de exposição na internet no Youtube, por exemplo? Eu não assisto a vídeos no Youtube [risos]. Eles têm seu tamanho muito comprimido e a qualidade é ruim. Outro dia, vi na estação de trem uma pessoa que assistia algo num celular e, quando cheguei perto, vi que se tratava de Cidadão Kane [clássico de Orson Welles]. Como alguém consegue assistir a Cidadão Kane numa tela de 5 x 5 cm? Em termos de acesso, a internet é formidável podemos ver filmes aos quais nunca teríamos acesso em película. Mas em relação à experiência e à qualidade de imagem, é MOSAICO O FIM DO FUTURO O futuro não é mais o que era. A frase, do poeta e pensador francês Paul Valéry ( ), serviu como mote e provocação para o ciclo de debates Mutações deste ano, que se realiza no Rio de Janeiro e em São Paulo até outubro. Idealizado em 2007 pelo jornalista e filósofo Adauto Novaes, o ciclo terá, entre os conferencistas, intelectuais brasileiros e franceses. No primeiro time estão, entre outros, o ensaísta José Miguel Wisnik, o poeta Antonio Cícero, a psicanalista Maria Rita Khel, o cientista político Renato Lessa e o físico Luiz Alberto Oliveira. Da França participam os filósofos Frédéric Gros, Francis Wolf e Elie During, o sociólogo Eugène Enriquez, o epistemólogo Jean-Pierre Dupuy e o poeta Michel Deguy. Há uma geração de estudantes que assistiu a vários filmes no Youtube. Eles assistiram aos filmes? Eu acho que não. péssimo. Há uma geração de estudantes que assistiu a vários filmes no Youtube. Eles assistiram aos filmes? Eu acho que não. Para mim, Youtube é recurso de acesso a filmes como informação, não como filmes. Não há a experiência do filme nem de sua plasticidade. Por que Psicose, de Hitchcock, é tão utilizado pelo cinema de exposição? De fato, há mais de 50 obras de artistas que fazem referências bem diretas a esse filme. Para muitos artistas, trata-se de uma matriz para o trabalho de experimentação com formas. Psicose está no imaginário. O filme joga com todos os tipos de sensações: medo, surpresa etc. Hitchcock, mais que outros cineastas, tem muitos filmes desse tipo, mas Psicose é o filme obrigatório para todos. Há artistas que fizeram remakes de todos os filmes de Hitchcock com pessoas surdas, mudas, deficientes de maneira geral; há até um Psicose pornô! Discutir a nossa relação com o futuro é o objetivo do ciclo, que vai abordá-la sob diversos ângulos. Como os humanos têm se relacionado com essa ideia ao longo da história? O que se conserva ainda da velha noção de futuro em uma época marcada pela imediatez, pelo provisório e pelo fim das grandes narrativas? O que significa esperança no mundo contemporâneo? Ou seja: durante as palestras, o futuro estará na berlinda para ajudar a ver o presente. A cada ano, as conferências realizadas são publicadas em livro. Acaba de ser lançado Mutações - Elogio à preguiça (Edições Sesc SP), reunindo 24 ensaios sobre o tema do ciclo organizado em 2011.

8 REMATE FOTO: CARLOS FAUSTO RODIN NAS SELVAS Igarapé Bom Jardim, centenas de quilômetros rio Xingu acima desde Altamira, Pará. O ano era A viagem em motor de centro levava de três a quatro dias, a depender da estação. Na seca, que vai de maio a outubro, navegava-se com dificuldade. As pretas pedras porosas despontavam; ao se chocar contra elas, a corrente d água gerava torvelinhos. Cabos de aço e catraca ofereciam por vezes o auxílio necessário para subir a corredeira. Ao longo da viagem, avistavam-se algumas poucas casas ribeirinhas incrustadas na margem, sobras de um tempo vivido nos seringais ou no marisco do gato (eufemismo para a caça à pele de onça). Tudo isso, hoje, é parte do passado. Naquela época, não podia antever isso. Retirei minha câmera da sacola. Cliquei uma só vez. Tinha poucos negativos e acreditava no instante decisivo de Henri Cartier-Bresson. Deveria ter clicado uma vez mais, movendo-me à esquerda; não cortaria a ponta do arco e melhor separaria as figuras humanas da foto. Não cliquei. Estava exausto. Tínhamos passado o dia caçando e repousávamos agora no início da trilha. A aldeia ficava a menos de uma hora dali e contava uma centena e meia de habitantes contatados em Os paracanãs são um povo tupi-guarani, originário da bacia do Tocantins. Na década de 1960, migraram para leste, em busca de matas ainda não ocupadas por não-indígenas. Caçadores especializados em grandes mamíferos terrestres, utilizavam flechas de ponta lanceolada de bambu, como se vê na foto. Mas aquele dia fora infrutífero: nem anta, nem porco, nem mesmo uma paca. Myrywa acocorava-se em silêncio diante de um solitário jaboti. Não sei bem quando projetei nessa imagem o pensador de Auguste Rodin, um Rodin nas selvas, mas foi assim que a guardei em minha mente. O que pensava Myrywa? No que eu pensava? No escultor francês, na pouca luz ou no corpo exausto do andar desastrado na mata? Os paracanãs caçam hoje com cartucheiras, o mogno foi roubado, as fazendas ocuparam, os sem-terra invadiram, o rio Xingu vai ser barrado. O que será das pedras porosas, dos torvelinhos, das corredeiras? Pouco depois desta foto ser tirada, índios e ONGs barraram a construção das usinas que formariam o Complexo Hidrelétrico do Xingu, conforme o Plano 2010 da Eletrobras. Era fevereiro de 1989, Altamira encontrava-se tomada por centenas de índios; na vanguarda, os cayapós. Os técnicos da companhia apresentavam seus números, gráficos e diagramas (a isso chamam realidade, presas que são de uma estranha forma de fetichismo sem imagem ou imaginação). Hoje, engenheiros da Eletrobras afirmam que o Complexo teria causado um desastre inaudito do que se conclui que, afortunadamente, fomos salvos pelos índios! As contas da tecnocracia não valiam o terçado prateado da índia Tuíra, cuja lâmina esfriou a face do presidente da Eletronorte. Eterno retorno. A usina de Babaquara transfigurou-se em Belo Monte (desta vez não haverá desastre, dizem; a tecnologia é de ponta, dizem). Altamira inflamada já inchou, o dinheiro do contribuinte esvai-se pelos ralos público-privados, o código (des) mata, os índios... No que pensava Myrywa? Rodin concebera o seu pensador como guardião dos portais do Inferno, de Dante Alighieri: Deixai toda esperança, ó vós que entrais. Teria Myrywa pressentido isso ao se acocorar naquela tarde crepuscular na selva selvagem, rude e forte *? Esperemos que não. * Na tradução de Italo Eugenio Mauro para a edição de A divina comédia da Editora 34 (1998). Carlos Fausto é antropólogo e professor do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

SocialDB Social Digital Library

SocialDB Social Digital Library Social Digital Library Laboratório L3P NARRATIVA DO PROJETO SOCIALDB 06/2015 Gestor de uma coleção "Sou produtor cultural (ou fotógrafo) e quero criar um lugar na internet com uma seleção de obras artísticas

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

Eletiva VOCÊ EM VÍDEO

Eletiva VOCÊ EM VÍDEO Eletiva VOCÊ EM VÍDEO E.E. Princesa Isabel Número da sala e sessão Professor(es) Apresentador(es): Adriana Prado Aparecida Pereira da Silva Realização: Foco A Escola Estadual Princesa Isabel, por meio

Leia mais

Missão. Objetivo Geral

Missão. Objetivo Geral SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO Curso: CINEMA E AUDIOVISUAL Missão O Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estácio de Sá tem como missão formar um profissional humanista, com perfil técnico e artístico

Leia mais

BEM-VINDO AO ESPAÇO DO PROFESSOR

BEM-VINDO AO ESPAÇO DO PROFESSOR BEM-VINDO AO ESPAÇO DO PROFESSOR APRESENTAÇÃO Nosso objetivo é inaugurar um espaço virtual para o encontro, o diálogo e a troca de experiências. Em seis encontros, vamos discutir sobre arte, o ensino da

Leia mais

Shusterman insere cultura pop na academia

Shusterman insere cultura pop na academia São Paulo, quinta, 21 de maio de 1998 Shusterman insere cultura pop na academia PATRICIA DECIA da Reportagem Local O filósofo americano leva a cultura pop à academia. Em "Vivendo a Arte - O Pensamento

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 Recentemente, escrevi uma crônica cujo texto apresentava algumas possíveis causas para que o processo de formação

Leia mais

3º ANO PROF.ª SHEILA RODRIGUES

3º ANO PROF.ª SHEILA RODRIGUES 3º ANO PROF.ª SHEILA RODRIGUES AULA 15 Conteúdo: Tipo textual dissertativo Habilidade: Identificar o tema ou o assunto principal em textos. D06 - Inferir o tema ou o assunto principal de um texto. Consumo

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

Pedro Bandeira. Leitor em processo 2 o e 3 o anos do Ensino Fundamental

Pedro Bandeira. Leitor em processo 2 o e 3 o anos do Ensino Fundamental Pedro Bandeira Pequeno pode tudo Leitor em processo 2 o e 3 o anos do Ensino Fundamental PROJETO DE LEITURA Coordenação: Maria José Nóbrega Elaboração: Rosane Pamplona De Leitores e Asas MARIA JOSÉ NÓBREGA

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA OS GRUPOS QUE ESTÃO PRODUZINDO UMA: REPORTAGEM Tipos de Textos Características

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

"O MEC não pretende abraçar todo o sistema"

O MEC não pretende abraçar todo o sistema "O MEC não pretende abraçar todo o sistema" Data: 30/11/2008 Veículo: O Globo Editoria: Boa Chance Ministro diz que governo não vai regular MBAs e que empresas já mantêm certo controle sobre a qualidade

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA Educação Infantil METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA s s s Precisao e organizacao nos conceitos A agitação é a mesma. Com algumas adaptações ao espaço e ao tempo, a rotina e as histórias

Leia mais

Deixe o #mimimi de lado e venha aprender de verdade!

Deixe o #mimimi de lado e venha aprender de verdade! Deixe o #mimimi de lado e venha aprender de verdade! CaLL. Prepara você pra qualquer prova. O mundo não tem mais fronteiras para quem está preparado. O conhecimento é a bagagem. A língua, o passaporte

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço.

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Empresário Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Sophie Kinsella, Jornalista Econômica e autora Você curte moda? Gosta de cozinhar? Ou talvez apenas goste de animais?

Leia mais

Utilizando a ferramenta de criação de aulas

Utilizando a ferramenta de criação de aulas http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 04 Roteiro Utilizando a ferramenta de criação de aulas Ministério da Educação Utilizando a ferramenta de criação de aulas Para criar uma sugestão de aula é necessário

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

Gustavo Noronha Silva. Projeto de Pesquisa: Impactos do Software Livre na Inclusão Digital

Gustavo Noronha Silva. Projeto de Pesquisa: Impactos do Software Livre na Inclusão Digital Gustavo Noronha Silva Projeto de Pesquisa: Impactos do Software Livre na Inclusão Digital Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES junho / 2003 Gustavo Noronha Silva Projeto de Pesquisa: Impactos

Leia mais

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos O pedagogo David Bomfin, 50 anos, deixou, há algum tempo, de

Leia mais

Bruno é professor, palestrante e criador do canal Papo de Vestibular

Bruno é professor, palestrante e criador do canal Papo de Vestibular Papo de Vestibular Papo de Vestibular Autor Bruno Moreti Bruno é professor, palestrante e criador do canal Papo de Vestibular no Youtube. Entre palestras e o programa Papo de Vestibular, já impactou a

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 DO MARKETING À COMUNICAÇÃO Conceitualmente, Marketing é definido por Kotler

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo RELATÓRIO DE ARTES 1º Semestre/2015 Turma: 7º ano Professora: Mirna Rolim Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme 7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo Sinto que o 7º ano

Leia mais

Por que o financiamento coletivo está se tornando um fenômeno social?

Por que o financiamento coletivo está se tornando um fenômeno social? Diego Reeberg Já pensou em pedir dinheiro para pessoas desconhecidas financiarem um projeto que você não consegue tirar do papel? Você daria dinheiro para uma proposta que vai ao encontro de algo que você

Leia mais

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo)

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) APOSTILA DE EXEMPLO (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) 1 Índice Aula 1 - Área de trabalho e personalizando o sistema... 3 A área de trabalho... 3 Partes da área de trabalho.... 4 O Menu Iniciar:...

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo

Leia mais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Lustre sem graxa Engenharia de Produção Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Falo sempre com a minha família que não

Leia mais

ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL. Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro

ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL. Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL 1 Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro I - Introdução O teatro, como todas as artes, está em permanente

Leia mais

REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP

REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP 1 REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP Data: 01/09/2012 Horário: 18h às 20h. Munhoz Município: Teodoro Sampaio Carneiro da Silva Gonçalves Número

Leia mais

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Multimídia

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Multimídia Área de Comunicação Produção Multimídia Curta Duração Produção Multimídia Carreira em Produção Multimídia O curso superior de Produção Multimídia da FIAM FAAM forma profissionais preparados para o mercado

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba?

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE NO ESTADO DA PARAÍBA: Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? REALIZAÇÃO: SaferNet Brasil

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS www.empreende.com.br emp@empreende.com.br FAZENDO ACONTECER Programa de ensino de empreendedorismo inovador em nível mundial, desenvolvido

Leia mais

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos

Leia mais

Depoimento Sem Dano Porto Alegre, AGOSTO de 2009

Depoimento Sem Dano Porto Alegre, AGOSTO de 2009 Depoimento Sem Dano Depoimento Sem Dano Porto Alegre, AGOSTO de 2009 Texto DR. Breno Beutler Júnior DR. José Antônio Daltoé Cezar Expediente projeto gráfico e Ilustrações Paulo Guilherme Marques Taylor

Leia mais

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: a escolha do tema. Delimitação, justificativa e reflexões a cerca do tema.

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO SALÁRIO NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

A INFLUÊNCIA DO SALÁRIO NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br A INFLUÊNCIA DO SALÁRIO NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

1) TAMANHO DO CONTENCIOSO GERAL:

1) TAMANHO DO CONTENCIOSO GERAL: Sessão 5/12: 1) AUDIÊNCIA PÚBLICA DA ADVOCACIA PRIVADA: O objeto do requerimento não é uma tomada de posição, e sim abrir para o debate. Tentamos redigir o requerimento da forma mais neutra possível, sem

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 Atenção ao olhar crítico dos professores Maria Malta Campos: Há uma enorme demanda reprimida por creches nas periferias das grandes cidades,

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Entrevista com Heloísa Lück

Entrevista com Heloísa Lück Entrevista com Heloísa Lück Heloísa Lück é doutora em Educação pela Columbia University em Nova York e tem pós-doutorado em Pesquisa e Ensino Superior pela George Washington D.C. É diretora educacional

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

Plano de Trabalho com Projetos

Plano de Trabalho com Projetos PREFEITURA DE JARAGUÁ DO SUL SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL Plano de Trabalho com Projetos 1. Identificação: Escola Municipal de Ensino Fundamental Renato Pradi Professora:

Leia mais

Manual Arkos Administrador

Manual Arkos Administrador Manual Arkos Administrador Este manual é para administradores de escolas e explica o passo-a-passo do cadastro de uma escola com seus professores, turmas e alunos no portal. Não deixe de assistir também

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem.

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem. ESCOLA VICENTINA SÃO VICENTE DE PAULO Disciplina: Ensino Religioso Professor(a): Rosemary de Souza Gelati Paranavaí / / "Quanto mais Deus lhe dá, mais responsável ele espera que seja." (Rick Warren) LÍDER:

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

DATAS COMEMORATIVAS. CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril

DATAS COMEMORATIVAS. CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril Descobrimento do Brasil. Pintura de Aurélio de Figueiredo. Em 1500, há mais de 500 anos, Pedro Álvares Cabral e cerca de 1.500 outros portugueses chegaram

Leia mais

FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ CURSO DE BACHARELADO EM CINEMA E VÍDEO Ano Acadêmico de 2008 MATRIZ CURRICULAR

FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ CURSO DE BACHARELADO EM CINEMA E VÍDEO Ano Acadêmico de 2008 MATRIZ CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR Carga Horária Semestral por Disciplina Disciplinas 1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre 5º semestre 6º semestre 7º semestre 8º semestre Total Obrigatórias Optativas Fundamentos

Leia mais

Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz

Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz COMO FAZER UM FLUXO DE NUTRIÇÃO DE LEADS EFICAZ Nutrir leads é a melhor maneira de manter um relacionamento próximo tanto com os atuais como com seus futuros

Leia mais

http://www.clarin.com/br/buenos-aires-presenca-grandeimaginario_0_1360664321.html

http://www.clarin.com/br/buenos-aires-presenca-grandeimaginario_0_1360664321.html http://www.clarin.com/br/buenos-aires-presenca-grandeimaginario_0_1360664321.html ENTREVISTA: VIK MUNIZ Buenos Aires tem uma presença muito grande no meu imaginário Gabriela Grosskopf Antunes Ele é um

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO Cícero Félix da Silva; Izailma Nunes de Lima; Ricardo Bandeira de Souza; Manoela

Leia mais

Produção de um documentário amador por turmas de ensino médio e EJA, (ensino de jovens e adultos) com o uso do Windows Movie Maker

Produção de um documentário amador por turmas de ensino médio e EJA, (ensino de jovens e adultos) com o uso do Windows Movie Maker Produção de um documentário amador por turmas de ensino médio e EJA, (ensino de jovens e adultos) com o uso do Windows Movie Maker Adriana Oliveira Bernardes UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense

Leia mais

Prof. Volney Ribeiro

Prof. Volney Ribeiro A REDAÇÃO NO ENEM Prof. Volney Ribeiro Professor de língua portuguesa Especialista em Gestão Educacional Mestrando em Letras A prova de redação exigirá de você a produção de um texto em prosa, do tipo

Leia mais

O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA

O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA Antonio Henrique Pinto ahenriq@unicamp.br Introdução O ensino de matemática passou por

Leia mais

Como escrever melhor em 5 passos simples

Como escrever melhor em 5 passos simples Como escrever melhor em 5 passos simples Escrever um artigo para seu blog pode ser um processo estressante e tomar bastante tempo, especialmente se você não é um escritor. Mas quando você está determinado

Leia mais

estão em evidência hoje?

estão em evidência hoje? estão em evidência hoje? delas. Muito antes de entender quem eram e como pensavam as mulheres, percebemos que era fundamental identificar as diferenças comportamentais entre homens e mulheres. Afinal,

Leia mais

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA Amanda Resende Piassi Estudante do curso de Licenciatura em Física Bolsista do Programa Institucional de Bolsa

Leia mais

Bom Crédito. Lembre-se de que crédito é dinheiro. Passos

Bom Crédito. Lembre-se de que crédito é dinheiro. Passos Bom Crédito Lembre-se de que crédito é dinheiro É. Benjamin Franklin, Político Americano e inventor quase impossível passar a vida sem pedir dinheiro emprestado. Seja algo básico como usar um cartão de

Leia mais

RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE: Avaliação dos educadores Multiplicadores

RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE: Avaliação dos educadores Multiplicadores RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE: Avaliação dos educadores Multiplicadores APRESENTAÇÃO A SaferNet Brasil é uma associação civil de direito privado, com atuação nacional, sem fins lucrativos ou econômicos,

Leia mais