RESOLUÇÃO CRA-ES Nº 009/2012. ASSUNTO: Dispõe sobre o Programa de Conciliação de Recebíveis do CRA-ES, e dá outras providências.
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- Luiz Henrique Machado Bicalho
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1 RESOLUÇÃO CRA-ES Nº 009/2012. ASSUNTO: Dispõe sobre o Programa de Conciliação de Recebíveis do CRA-ES, e dá outras providências. O CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da competência que lhe é conferida pela Lei n.º 4.769, de 9 de setembro de 1965, pelo Regulamento aprovado pelo Decreto n.º , de 22 de dezembro de 1967 e pelo Regimento aprovado pela Resolução Normativa CFA nº 410, de 10 de junho de Considerando o disposto no art. 6º, 2º, da Lei nº , de 28 de outubro de 2011, que expressamente autoriza os Conselhos Federais de Profissionais Regulamentadas a estabelecerem regras de recuperação de créditos e concessão de descontos; Considerando as ações implementadas pelo Conselho Nacional de Justiça e o Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas, juntamente com os Tribunais Regionais Federais, no sentido de promover política sistematizada de conciliação relacionada aos débitos das anuidades de pessoas físicas e jurídicas registradas nos respectivos Conselhos; Considerando a necessidade de normatização da matéria com vistas à padronização e a agilidade dos procedimentos do Sistema CFA/CRAs; Considerando o art. 2º da RN CFA nº 424/12 de 20/06/2012, que autoriza os Conselhos Regionais de Administração a definirem, em Resolução própria as regras de conciliação, respeitas as condições previstas na referida Resolução; Considerando decisão do Plenário na reunião realizada em 20/08/2012; RESOLVE: Art. 1º Promover conciliações administrativas e judiciais com as pessoas físicas e jurídicas devedoras de anuidades e taxas junto ao Conselho Regional de Administração do Espírito Santo CRA-ES, excluindo-se juros e multas, concedendo descontos e parcelamentos. Parágrafo único Débitos oriundos de multas aplicadas pela fiscalização do CRA-ES terão direito às mesmas condições contidas neste artigo. Art. 2º A presente resolução só beneficiará aos devedores que aceitarem conciliar todos os débitos existentes perante o CRA-ES na data da celebração do parcelamento objeto do presente programa de conciliação. Art. 3º Os devedores poderão optar pelas condições de pagamento a seguir: I - Em conciliação com pagamento em parcela única e à vista, considerando-se o pagamento à vista como o efetuado no mesmo dia da formalização do termo de Página 1 de 6
2 conciliação ou no dia útil subseqüente, o CRA-ES excluirá juros e multas e concederá desconto de 15% (quinze por cento) do montante principal devido. II - Em conciliação com pagamento em 02 (duas) parcelas, sendo a primeira em até 30 (trinta) dias, após a assinatura do termo de conciliação e a segunda em até 60 (sessenta) dias contados a partir deste acordo, o CRA-ES excluirá juros e multas e concederá desconto de 10% (dez por cento) no montante principal devido. III - Em conciliação com pagamento em 03 (três) parcelas, com vencimentos em até 30, 60 e 90 dias contados a partir deste acordo, após assinatura do termo de conciliação, o CRA-ES excluirá juros e multas e concederá desconto de 5% (cinco por cento) do montante principal devido. IV - Em conciliação com pagamento em 04 (quatro) parcelas, com vencimento em até 30, 60, 90 e 120 dias contados a partir deste acordo, após assinatura do termo de conciliação, o CRA-ES excluirá juros e multas do montante principal devido. Art. 4º O vencimento ocorrido em dia não útil deve ser liquidados no dia útil imediatamente anterior. Art. 5º O programa será administrado pela Diretoria Administrativa e Financeira do CRA-ES, com competência para implementar os procedimentos necessários a sua execução. Art. 6º O CRA-ES instituirá por meio de portaria a Comissão Especial de Conciliação que será integrada, na condição de Coordenador, pelo Conselheiro Regional responsável pela direção administrativa e financeira, além de outros dois integrantes escolhidos a critério do Plenário do CRA-ES. Art. 7º A Comissão Especial de Conciliação terá por finalidade promover as conciliações de que trata esta Resolução Normativa, devendo adotar as medidas administrativas necessárias para a consecução de suas finalidades. Art. 8º As conciliações serão formalizadas mediante Termo de Conciliação de Dívida anexo I. 1º Sempre que a Pessoa Jurídica for aderir aos benefícios desta resolução, esta deverá apresentar, no ato da assinatura do Termo, todas as novas atualizações de seus atos constitutivos, somente quando estes atos forem posteriores ao que estiver no cadastro do CRA-ES. 2º Usufruirá dos mesmos benefícios do programa, se este ainda estiver vigente, a pessoa jurídica optante pelo programa de conciliação que alterar seu capital social, após assinatura do termo, sendo necessária neste caso, assinatura de novo termo. Art. 9º A opção pelo programa sujeita a pessoa física e a jurídica a: I confissão irrevogável e irretratável do montante do débito; II aceitação plena e irretratável de todas as condições estabelecidas no termo; Página 2 de 6
3 III pagamento pontual na data de vencimento das parcelas do débito conciliado e confessado. Art. 10 O não pagamento de qualquer parcela dentro do prazo ajustado no termo de conciliação, excluirá automaticamente o optante do programa, não sendo admitida a alteração da data de vencimento acordada. 1º A exclusão do devedor do programa implicará exigibilidade imediata da totalidade do crédito confessado e ainda não pago, restabelecendo-se, em relação ao montante não pago, os acréscimos legais na forma da legislação aplicável à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores. Art. 11 Em hipótese alguma será admitido restabelecimento ao programa para optantes inadimplentes que foram automaticamente excluídos do programa. Art. 12 Nas certidões de regularidade emitidas durante a inclusão do optante no programa deverão conter a ressalva de que a pessoa física ou jurídica fez a opção pelo programa. Art. 13 A opção pelo programa deverá ser formalizada conforme o cronograma anexo II. Art.14 Permanecem as regras previstas nas Resoluções Normativas CFA nº 377, de 13 de novembro de 2009, e 381, 26 de fevereiro de Art. 15 Esta Resolução Normativa entra em vigor nesta data. Vitória, 20 de agosto de 2012, Adm. Fernando Estevez Gadelha Presidente em Exercício CRA-ES n 3085 Página 3 de 6
4 ANEXO I TERMO DE CONCILIAÇÃO DE DÍVIDA O Conselho Regional de Administração do Espírito Santo CRA-ES, órgão de fiscalização do exercício profissional de administrador, com sede na Rua Aluysio Simões, nº 172, Bento Ferreira - Vitória/ES, doravante denominado CREDOR, neste ato representado por seu Diretor Administrativo Financeiro, Adm. José Américo Merlo, e do (a), registrado(a) no CRA-ES sob o nº, inscrito(a) no CPF sob o nº, com endereço à R, Tel.:, neste ato denominado DEVEDOR, considerando o art. 6º, 2º, da Lei nº , de 28 de outubro de 2011, que expressamente autoriza os Conselhos de Profissões Regulamentadas a promoverem recuperação de créditos e concederem descontos c/c Resolução Normativa CFA nº 424/2012, acordam o seguinte:: 1. Celebrar CONCILIAÇÃO em relação ao (s) débito (s) referente (s) a (s) (mencionar qual o débito) abaixo relacionada (s), que o devedor, neste ato, o (s) reconhece (m) na integralidade como devido (s). 2. O CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO é CREDOR nesta data da quantia de R$ ( ) nela incluso juros e multa correspondente ao(s) total(is) débito(s). 3. Para efeito da presente CONCILIAÇÃO o devedor deverá optar por uma das opções de pagamento abaixo: ( ) Em conciliação com pagamento em parcela única e à vista, considerando-se o pagamento à vista como o efetuado no mesmo dia da formalização do termo de conciliação ou no dia útil subseqüente, o CRA-ES excluirá juros e multas e concederá desconto de 15% (quinze por cento) do montante principal devido. ( ) Em conciliação com pagamento em 02 (duas) parcelas, sendo a primeira em até 30 (trinta) dias, após a assinatura do termo de conciliação e a segunda em até 60 (sessenta) dias, o CRA-ES excluirá juros e multas e concederá desconto de 10% (dez por cento) no montante principal devido. ( ) Em conciliação com pagamento em 03 (três) parcelas, com vencimento em até 30, 60 e 90 dias, após assinatura do termo de conciliação, o CRA-ES excluirá juros e multas e concederá desconto de 5% (cinco por cento) do montante principal devido. ( ) Em conciliação com pagamento em 04 (quatro) parcelas, com vencimento em até 30, 60, 90 e 120 dias, após assinatura do termo de conciliação, o CRA-ES excluirá juros e multas do montante principal devido. 4. De acordo com a opção escolhida o montante do débito apurado no item 2 passará a ser de R$ ( ). Página 4 de 6
5 5. Estabelece-se que o valor será dividido em ( ) parcela (s), comprometendo-se o DEVEDOR a pagar o débito estipulado no item 4, conforme discriminado abaixo: PARCELA(S) VENC. VALOR REAL TOTAL JUROS E MULTA DESCONTO VALOR CONCILIADO 6. Vencimento em dia não útil deve ser liquidado no dia útil imediatamente anterior. 7. Fica convencionado entre as partes que o não pagamento pelo DEVEDOR de qualquer das parcelas nos vencimentos estipulados, excluirá automaticamente o optante do programa, não sendo admitida a alteração da data de vencimento acordada. 8. A exclusão do devedor do programa implicará exigibilidade imediata da totalidade do crédito confessado e ainda não pago, restabelecendo-se, em relação ao montante não pago, os acréscimos legais na forma da legislação aplicável à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores. 9. Em hipótese alguma será admitido restabelecimento ao programa para optantes inadimplentes que foram automaticamente dele excluídos. 10. O CREDOR não está obrigado a providenciar qualquer Notificação ou Interpelação para constituir o DEVEDOR em mora pelo não pagamento de qualquer das parcelas do presente Termo, sendo certo que o simples e puro inadimplemento já obrigará o DEVEDOR a pagar a totalidade do débito remanescente. 11. A assinatura do presente Termo pelo DEVEDOR importa em confissão definitiva e irretratável do débito, sem que isso implique em novação ou transação, configurando, ainda, confissão extrajudicial, nos termos dos Arts. 348, 353 e 354 do Código de Processo Civil. 13. Em caso de dívida com execução fiscal, o pedido de extinção do correspondente processo dar-se-á mediante pagamento regular de todas as parcelas. 12. O presente instrumento é firmado em duas vias de igual teor. Vitória/ES, de setembro de NOME DO DEVEDOR Adm. José Américo Merlo Diretor Administrativo/Financeiro CRA-ES nº 2573 Página 5 de 6
6 ANEXO II CRONOGRAMA Conciliação Administrativa Sede CRA-ES De 17 a 28 de Setembro de 2012 Conciliação Judicial Período a ser definido pela Justiça Página 6 de 6
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