MBA em Administração e Logística

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MBA em Administração e Logística"

Transcrição

1 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 Prof. Me. John Jackson Buettgen

2 Apresentação Olá, para saber os tópicos que serão abordados nesta aula basta assistir ao vídeo a seguir: Introdução Esta aula tem como objetivo central mostrar a conexão entre a estratégia corporativa e a estratégia funcional de logística. As organizações buscam os melhores resultados possíveis, e, para isso, elaboram um planejamento estratégico meticuloso, que servirá de orientador para a área de Logística. Também faremos uma avaliação da construção da estratégia funcional de logística e seus elementos norteadores: que decisões importantes devem ser tomadas para que a estratégia logística contribua efetivamente para o resultado da empresa. Essas decisões incluem escolhas difíceis, mas necessárias, que são a aplicação do conceito de trade-off. Espero que seu estudo seja proveitoso. Boa leitura! 2 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

3 Estratégia e Planejamento da Logística A atuação da logística perpassa diversas funções organizacionais a tal ponto que o moderno conceito de Supply Chain incorpora essas outras funções e, até mesmo, entes externos (fornecedores e clientes). Uma excelente referência para a compreensão e elaboração de um planejamento estratégico é o livro Administração estratégica: conceitos, roteiro prático e casos, dos autores Fernando Serra, Maria Candida Torres, Alexandre Pavan Torres. Nesse sentido, parece lógico fazer uma rápida análise da estratégia corporativa e da sua conexão com a estratégia logística. A estratégia corporativa e sua conexão com a estratégia logística Para que se possa fazer a conexão entre as duas estratégias, é importante relembrar alguns elementos básicos da estratégia corporativa. Para isso, vamos nos apoiar na Erro! Fonte de referência não encontrada.. Andrews (apud WHIPP, 2004, p. 232) traz uma formulação interessante quando define estratégia como sendo uma rivalidade entre companheiros para a conquista de prêmios em um jogo definido e compartilhado. A associação dessa definição com a intencionalidade da atividade de logística parece óbvia. A rivalidade entre companheiros referindo-se à concorrência, o prêmio MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 3

4 referindo-se à fatia de mercado conquistada e o jogo referindo-se às atividades dos entes da SCM, com o objetivo de vencer os concorrentes. Figura 1: a formulação da estratégia corporativa Missão Visão Para onde queremos ir? O que há no ambiente? Análise ambiental Objetivos organizacionais Análise organizacional O que temos na empresa? Quais as oportunidades e ameaças que existem no ambiente? Quais as forças e fraquezas que temos na organização? Estratégia organizacional O que devemos fazer? Fonte: Chiavenato (2004, p. 72) A intenção da elaboração de um planejamento estratégico é a busca de uma vantagem competitiva sustentável, baseada no uso racional dos recursos para os quais a organização tem disponibilidade ou acesso. 4 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

5 Para um aprofundamento maior na temática de competitividade associada ao planejamento estratégico, recomenda-se a leitura do livro Estratégia corporativa: técnicas para análise da indústria e da concorrência, do autor Michael Porter. Outro livro imperdível para o tema é Competindo pelo futuro: estratégias inovadoras para obter controle do seu setor e criar mercados de amanhã, dos autores Coimbatore Krishnarao Prahalad e Gary Hamel. Para Williams (2010), vantagem competitiva seria a capacidade de gerar maior valor ao cliente, se comparado aos concorrentes. O fato de ser sustentável indica que os concorrentes tentaram copiar sem sucesso, atribuindo uma vantagem momentânea para a organização que criou a estratégia. Mas, voltando à Erro! Fonte de referência não encontrada., apenas relembrando alguns conceitos básicos, que com certeza você já conhece, comecemos pela missão. Missão, na ótica de Bertaglia (2006), tem relação com os esforços feitos pela organização para que todos sigam em uma única direção, com a intenção de obter resultados maximizados. Estabelecer uma missão nada mais é do que dar um objetivo para a existência da organização; é dizer por que a organização existe. O termo visão tem uma conexão com o futuro que se espera para a organização. O que ela será dentro de três, cinco, dez ou MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 5

6 vinte anos? Oliveira (2007, p. 323) confirma esse olhar para o futuro quando afirma que visão: Identifica os limites que os principais responsáveis pela empresa conseguem enxergar dentro de um período de tempo mais longo em uma abordagem mais ampla. Proporciona o grande delineamento do planejamento estratégico a ser desenvolvido e implementado pela empresa. Explicita o que a empresa quer ser. Uma vez estabelecido os temos missão e visão, são necessárias duas análises básicas para o sucesso de um planejamento estratégico eficaz: uma ambiental e outra organizacional. As duas podem ser associadas à análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats). A Erro! Fonte de referência não encontrada. mostra que a análise ambiental tenta avaliar os elementos externos que impactam no desempenho da organização, enquanto a análise organizacional avalia a capacidade interna de lidar com esses fatores influenciadores externos. Com base nesses elementos definidos pela organização (missão e visão), ou pelas informações coletadas (análises interna e externa), é possível estabelecer o posicionamento da empresa, o que fica expresso na estratégia organizacional, a qual define o que a empresa deve fazer para desenvolver sua missão, atingir a sua visão e utilizar, da melhor forma, os recursos que tem disponíveis para maximizar oportunidades e minimizar ameaças. 6 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

7 Figura 2: a análise SWOT Fonte: Baseado em Serra, Torres, Torres (2004); Fernandes; Berton (2005) É aqui que se estabelece a conexão entre a estratégia organizacional e a estratégia logística. A estratégia organizacional é relativa a toda empresa, e para que ela possa ser efetivamente implementada, cada função organizacional (produção, marketing, finanças, logística etc.) estabelece o seu próprio planejamento. Nele são estabelecidas as ações para que cada função possa contribuir da melhor forma possível para com o sucesso do planejamento estratégico corporativo. Esses planos funcionais não atuam de forma independente. Na verdade, deve existir uma estreita relação entre os diversos planos, buscando a sinergia corporativa. Isso pode ser mais bem compreendido com a análise da Erro! Fonte de referência não encontrada., na qual se percebe como o planejamento estratégico é influenciado, e influencia, na análise SWOT. Uma vez estabelecido o plano, ele servirá como referência para a elaboração MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 7

8 dos planos funcionais, que por sua vez têm uma relação interfuncional. A principal relação é aquela entre produção e logística, que, a priori, deveriam ser elaboradas de forma consensual. Figura 3: relação entre planejamento corporativo e funcional Fonte: Baseado em Ballou (2006) Assista no vídeo a seguir sobre a análise SWOT no ambiente logístico, além de uma reflexão sobre a utilização dessa ferramenta para o planejamento funcional: Planejamento logístico A elaboração de uma boa estratégia logística tem muita similaridade com a elaboração de uma boa estratégia corporativa. 8 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

9 Baseia-se, principalmente, na obtenção e utilização de informações consistentes, na análise coerente dessas informações e no planejamento com um olhar para o longo prazo. Assim, é importante planejar as ações de cada elo da cadeia logística de forma que este seja utilizado eficiente e eficazmente. Por meio da Erro! Fonte de referência não encontrada. é possível avaliar a proposta de Ballou (2006) para um fluxo do planejamento logístico. O autor defende que cada elo do sistema logístico deve ser planejado e comparado com os demais, criando, assim, um planejamento logístico integrado. Completando o fluxo, faz-se o desenho dos sistemas de informação e controle. Figura 4: fluxo do planejamento logístico Objetivos e estratégias da operação Elo individual do sistema logístico: Localização das instalações Estratégia operacional Gestão de estoques Sistemas de informação Manuseio de materiais Tráfego e transporte Métodos de planejamento e controle Organização Necessidades do serviço ao cliente Planejamento da logística integrada Projeto do sistema de gestão da logística integrada Indicadores globais de desempenho Fonte: Baseado em Ballou (2006) Níveis de planejamento Até que nível de planejamento a logística deve ir? Como no planejamento corporativo, também aqui a variável tempo vai orientar a classificação dos níveis. A Erro! Fonte de referência MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 9

10 não encontrada. mostra uma associação entre horizonte temporal de planejamento e nível da decisão, proposta por Fernandes e Berton (2005). Figura 5: níveis de decisão em planejamento Fonte: Fernandes e Berton (2005) Planejamento estratégico: quando o horizonte de tempo for superior a um ano, portanto, um planejamento de longo prazo. Normalmente está associado às decisões de grande impacto, como investimentos de capital, aquisição de caminhões, construção de um centro de distribuição etc. Geralmente é responsabilidade da direção da organização; Planejamento tático: ações com horizonte de tempo máximo de um ano. São as decisões tomadas, geralmente, pelo nível gerencial, com o intuito de operacionalizar as decisões estratégicas da cúpula organizacional. Assim, se comprar uma frota de caminhões é uma decisão estratégica, escolher o modelo, as especificações técnicas e o fornecedor são decisões táticas; 10 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

11 Planejamento operacional: ações de curto prazo, muitas vezes, diárias. São decisões que materializam a atividade definida pelos níveis estratégico e tático, e são tomadas pelos primeiros níveis decisórios da organização, por exemplo, os supervisores. Se nos mantivermos em nosso exemplo, podemos considerar uma decisão operacional a definição da rota em que cada caminhão será usado. Agora veremos no vídeo a seguir o que é sensemaking e também quais são os problemas de interpretação da estratégia: Obviamente a incerteza ronda esses planejamentos. Assim, quanto mais longo o horizonte de tempo, maior o nível de incerteza e maior a possibilidade de erros, afinal, trabalha-se com dados incompletos. A incerteza é elemento integrante do conceito de planejamento, uma vez que este trata de futuro, portanto, absolutamente incerto. O nível de acerto das decisões está diretamente ligado à qualidade das informações obtidas para apoiá-las. Áreas de planejamento Ballou (2006) enriquece este tema quando aponta quais as áreas cujo desempenho é fundamental para a organização e que, portanto, devem ser alvo da atividade de planejamento meticuloso. MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 11

12 A análise da Erro! Fonte de referência não encontrada. mostra que são três as áreas essenciais à contribuição da Logística para o resultado organizacional: estoques, transportes e localização. O olhar para essas atividades deve ser amplo, considerando as cadeias de fornecimento e distribuição, e consensual. Deve haver também um comprometimento com as outras funções organizacionais, principalmente com a produção. Esse triângulo de decisões tem como elemento central os objetivos de serviço que se deseja ofertar, o que determinará o impacto sobre as atividades logísticas. Para Ballou (2006), um serviço mínimo pode significar menor necessidade de transporte e menos locais de armazenagem, contudo, pode impor riscos de desabastecimento do mercado. Em outras palavras, a definição do nível de serviço desejado impacta diretamente no planejamento dos outros elementos do triângulo. A determinação da localização dos pontos de estoque e dos centros de abastecimento é base para o plano logístico. Dessa forma, dispor os estoques mais próximos aos centros de consumo, por exemplo, pode melhorar consideravelmente o nível de serviço, em contrapartida, pode elevar os custos de manutenção de estoques; manter os estoques na operação produtiva pode reduzir esses custos de estoque, mas também pode piorar a qualidade de serviços e elevar os custos de transporte. Ou seja, identificar a alocação de custos mais adequada ou a de maior lucratividade é a essência do planejamento da localização. 12 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

13 Figura 6: o triângulo das decisões logísticas Estratégia de estocagem: Níveis de estoques Disposição dos estoques Métodos de controle Objetivos de serviço ao cliente Estratégia de transporte: Meios de transporte Roteamento e cronograma de envios Tamanho e consolidação de cargas Estratégia de localização: Quantidade, área e localização das instalações Determinação de pontos de estocagem para as fontes de abastecimento Demarcação de demanda a pontos de estocagem ou fontes de abastecimento Armazenamento público ou próprio Fonte: Ballou (2006) Quando se refere aos estoques, Ballou (2006) fala da gestão deles. Assim, alocar (empurrar) estoques aos pontos de armazenagem ou puxá-los com base em regras de reposição, e estabelecer modelos para o controle desses estoques e análise de seu consumo também fazem parte do escopo do planejador logístico. Finalmente, ao abordar o tema transporte, o autor refere-se à escolha de modais, rotas ideais e programação das cargas, para os quais há grande influência da localização. O nível dos estoques também tem relação direta com a capacidade de transporte. A lógica é simples: um nível de serviço elevado pode exigir estoques mais altos e, consequentemente, menores intervalos entre cargas (frequência) ou cargas maiores (volume). Para cada situação, uma atuação diferente pode ser exigida dos responsáveis pelo transporte. MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 13

14 As diretrizes de planejamento Para que o planejamento tenha coerência, algumas diretrizes podem ser definidas, sendo que uma das mais básicas e importantes é a que traz o conceito de custo total. A ideia que ampara esse conceito é a de que há padrões de compensação entre as diferentes atividades empresariais, gerando conflitos internos nas organizações. A Erro! Fonte de referência não encontrada. esclarece isso. Figura 7: conceito de custo total Fonte: Ballou (2006) Perceba que uma vez escolhido um nível de serviço, ficam claras as necessidades de estoque para que esse nível seja mantido. Partindo dessa definição, é modelado o sistema de transportes, contudo, tanto os transportes quanto os estoques têm custos inerentes, e a lógica central do conceito é que se busque o equilíbrio desses custos, mantendo os menores custos totais 14 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

15 possíveis, isto é, nem o ótimo, nem o péssimo, apenas o ideal para a empresa. Com base nisso, Ballou (2006) sugere algumas possibilidades desse conceito, com diferentes variáveis, como mostra a Erro! Fonte de referência não encontrada.. Figura 8: variantes do conceito de custo total Fonte: Ballou (2006) Outra diretriz significativa para o planejamento tem relação com a distribuição física diferenciada dos produtos, nem todos os produtos devem ter o mesmo nível em matéria de serviços aos clientes. Isso acontece porque há exigências diferenciadas por parte dos clientes, assim, os produtos têm características diferentes e o nível de vendas de cada um deles também pode ser diferente. A definição de uma estratégia mista de distribuição terá custos mais baixos que os da estratégia pura, exclusiva. Portanto, MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 15

16 mais uma diretriz interessante na construção do planejamento logístico. Optar por uma distribuição totalmente própria ou totalmente externa é relevante na composição dos custos logísticos, pois a exclusividade tem seu custo. Percebam que a palavra-chave em tudo o que vimos sobre planejamento é equilíbrio. E finalmente, outra diretriz relevante é a padronização. Como diz Ballou (2006): a variedade cobra o seu preço no canal logístico. O tamanho dos estoques aumenta na medida em que aumenta a variedade de produtos ofertados ao mercado. Dessa forma, o principal dilema enfrentado pelo marketing e pela logística é oferecer ao mercado a variedade que os clientes desejam sem aumentar drasticamente os custos da atividade logística. Uma alternativa para isso seria o estabelecimento de padrões produtivos, com o uso de peças intercambiáveis ou modulares, por exemplo. Um fabricante de cozinhas poderia projetar uma quantidade limitada de componentes (módulos), mas que ao serem combinados das mais diversas formas poderiam customizar o ambiente de cada um de seus clientes. Alguns autores chamam isso de customização de massa. Como segunda alternativa pode-se usar o adiamento da distribuição. Na prática, significa que nem todos os produtos do mix de produção são disponibilizados a todos os clientes simultaneamente. Dessa forma, cria-se a possibilidade de renovar ou alternar as opções nos pontos de venda. 16 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

17 Escolha da estratégia de canal Uma coisa é fato: o desenho adequado do canal tem grande impacto sobre a eficiência e a eficácia da cadeia de suprimentos. São duas as estratégias fundamentais, normalmente empregadas pelas organizações: 1. fornecimento sob estoque configura o canal visando eficiência. Ballou (2006) afirma que nesta modalidade busca-se o máximo de eficiência do canal, sendo seu objetivo processar os estoques com o máximo de economia, com uma operação rentável, comprando em grandes quantidades, buscando obter lotes grandes, tanto para produção quanto para transporte. Ser eficiente é obter o máximo que os recursos disponíveis podem oferecer ; 2. fornecimento sob pedido configura o canal visando eficácia ou responsividade. Nesta modalidade, busca-se desenhar o canal para responder de forma rápida à demanda. Portanto, caracteriza-se pelo uso da capacidade máxima, da substituição instantânea, dos prazos de entrega curtos, dos processos flexíveis, dos transportes ágeis e do processamento individualizado dos pedidos. Aqui a organização depara-se com um processo de escolha. Mais adiante apresentaremos o conceito de trade-off, que ajudará a balizar essas escolhas. MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 17

18 Avaliação do desempenho estratégico Uma vez planejadas e implementadas as estratégias, os gestores precisam saber se os resultados esperados estão sendo obtidos. Esse desempenho estratégico pode ser avaliado mensurando três variáveis conectadas ao resultado financeiro do negócio. Vejamos cada uma dessas variáveis, segundo Ballou (2006): 1. fluxo de caixa quanto dinheiro a escolha estratégica realmente produziu? Esses valores gerados foram utilizados em investimentos ou despesas? Enfim, diversos aspectos sobre origem e destino do dinheiro; 2. economias as estratégias implementadas geraram redução das despesas mantendo a qualidade de serviços ofertados? Os resultados financeiros de uma organização vêm do aumento do faturamento ou da redução das despesas?; 3. retorno sobre o investimento é a relação entre o que foi economizado e o que foi investido em uma estratégia. Na prática, é a eficiência do uso do capital. Boas estratégias maximizam o retorno sobre o investimento, mantendo o interesse dos investidores e assegurando a longevidade da empresa. É importante que o acompanhamento de variáveis mensuráveis seja visto como uma parte de um processo de decisão. O controle tem a finalidade de apontar, com a maior brevidade possível, falhas no processo de planejamento, 18 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

19 disparando uma série de ações que visem identificar as causas das falhas, terminando com uma tomada de decisão corretiva. Quer saber mais sobre a avaliação de desempenho como ferramenta de melhoria contínua? Então assista ao vídeo a seguir: Organização da SCM Independentemente do processo que os gestores organizacionais vierem a utilizar para configurar a rede de instalações e definir o seu fluxo, haverá uma grande necessidade de informações bem embasadas (normalmente um sistema informatizado atende a essa demanda) e uma metodologia de análise consistente. Não vamos aprofundar demasiadamente essas ferramentas, pois a intenção é desencadear uma reflexão. Não há mais espaço para organizações amadoras, com planejamentos medíocres ou com simples remendos nas situações, à medida que estas se apresentem. Configuração da rede Trata de especificar as estruturas por meio das quais um produto sai de um ponto de origem e chega a um ponto de demanda. MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 19

20 Para Ballou (2006), isso significa definir quantas serão as instalações, onde estarão localizadas, o que cada uma fará, os volumes movimentados, o mercado a elas atribuído, os fluxos a serem seguidos, os volumes estocados etc. Enfim, tudo que, de uma forma ou de outra, tenha algum contato ou influencie o caminho de um produto da fábrica até o consumidor. Uma série de dados e informações faz-se necessária para o planejamento da rede. Talvez o mais importante para a qualificação destes seja o inventário de dados, pois um bom planejamento requer uma poderosa e confiável base de dados, oriundos de várias fontes, das quais devem ser extraídas informações, como as sugeridas no Erro! Fonte de referência não encontrada.: Quadro 1: informações relevantes para o planejamento logístico Fonte: Ballou (2006) 20 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

21 Essas informações podem ser obtidas por meio de documentos operacionais do negócio 1, relatórios contábeis, pesquisa logística 2, informações publicadas em periódicos da área ou apenas pelo senso crítico dos gestores. Uma excelente fonte de informações, principalmente relativa à legislação e economia, de impacto na atividade logística, pode ser o site da Confederação Nacional do Transporte. Acesse: Desse processo de levantamento de informações surge uma grande massa de dados, a qual requer técnicas para que seja tratada adequadamente e ofereça informações relevantes. Para tanto, a codificação dos dados é uma dessas técnicas de uso comum. Duas formas têm a aplicação mais disseminada: 1. codificação dos produtos visa facilitar a manipulação dos produtos. O meio mais comum são os códigos de barras, que permitem armazenar um grande volume de dados de forma prática e sem erros de apontamento; 2. codificação geográfica para fins logísticos, a codificação geográfica é mais útil do que a baseada em contas. É uma 1 Documentos produzidos pela própria organização para formalizar o processo operacional. Enquadram-se nessa categoria as ordens de produção, de compras e outros similares. 2 Pesquisas realizadas por equipe específica ou consultoria externa, de forma semelhante às pesquisas de mercado. MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 21

22 informação usada para definições de transporte e localização de estoques. Com isso em mãos, a etapa seguinte é a transformação de dados em informação 3. Aqui continuamos na análise do texto de Ballou (2006). O autor lista alguns aspectos que não podem ser deixados de lado quando se fala dessa transformação: unidades de análise quais as variáveis numéricas usadas no planejamento? Em logística, em função da tarifação de transportes, o peso é uma das mais utilizadas; agrupamento de produtos é uma forma prática de lidar com um grande mix de produtos, agrupando em classes aqueles que têm similaridades; estimativas de tarifas de transporte quanto custa a operação dos modais de transporte da CS; transporte próprio dados extraídos dos veículos utilizados, na maioria das vezes, do modal rodoviário; transporte contratado a cobrança tem certa linearidade e proporcionalidade à distância, o que simplifica as projeções; perfis de pedidos e embarques tamanho dos pedidos e dos embarques; 3 Dado é uma unidade básica de informação, sem um propósito específico, passível de análise. Esses dados são organizados, resumidos, agrupados ou ordenados de forma a dar suporte ao processo de planejamento. O objetivo do tratamento dos dados é conectá-los com um determinado contexto de aplicação, útil ao usuário, transformando-os em informação, que nada mais é do que um dado conectado à situação-problema para a qual foi levantado. 22 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

23 agregação de vendas agregar linhas de produtos e um número limitado de centros geográficos, sem perda da qualidade da informação; estimativas de quilometragem informação importante para estimativas de custo e tempo; custo das instalações custos fixos, custos de estocagem e custos de manuseio relativos às instalações da CS; capacidade das instalações os limites da capacidade das instalações têm impacto sobre a configuração da rede; relação estoque-processamento a relação entre o número de localizações e o volume estocado determina o nível de processamentos na CS; estimativa da demanda futura identificação da tendência da demanda para decisões com efeito em prazo mais longo; outros fatores e limitações limitações financeiras, legais ou políticas, da força de trabalho, dos prazos a serem cumpridos, das condições contratuais etc. Pelo que vimos até aqui, gerar informações é uma fase essencial para o planejamento da logística. Mas o que acontece se houver falta de informação? As informações necessárias ao processo de planejamento nem sempre estão disponíveis para a empresa. Isso poderia ser exemplificado com um projeto de um novo centro de distribuição, em uma localização geográfica não explorada pela empresa. Nessa MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 23

24 situação não existem dados internos, pois simplesmente não existia uma operação anterior que pudesse fornecê-los. Assim, a alternativa é buscar os dados de fontes externas ou fazer estimativas a partir de outras localizações. Isso significa que um maior nível de incerteza apresenta-se, levando a maior possibilidade de erros de planejamento e decisão. Conclusão simples: as informações são imprescindíveis. Trade-Off Não se pode esquecer que o sucesso de uma organização depende de suas escolhas. A organização não pode, nem deve, ser excelente em tudo. Aqui podemos incorporar o conceito de trade-off elaborado por Skinner (apud CORRÊA, CORRÊA, 2006, p. 56), segundo o qual é impossível para a organização aumentar substancialmente o seu desempenho em todos os aspectos. Um exemplo dessa escolha poderia ser a rede Casas Bahia, a qual é reconhecidamente focada em um público de baixa renda, tendo como objetivo de desempenho básico o custo. Contudo, dificilmente ela seria capaz de atender a um público de alto poder aquisitivo e extremamente exigente. Esse conceito de trade-off pressupõe que aumentar o desempenho de um critério poderia prejudicar outro. Para Corrêa e Corrêa (2006), as empresas classificam esses critérios em três grupos: qualificadores dão condições para a empresa participar do mercado que escolheu. Por exemplo, sua empresa deve trabalhar 24 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

25 de forma social e ambientalmente aceitável se desejar participar de mercados desenvolvidos, nos quais tais atitudes são avaliadas; ganhadores de pedidos servem como definidores da decisão de compra do cliente; são vantagens competitivas que levam os clientes a optar pela sua empresa e não pelo concorrente. Se você oferecer produtos em consignação para um cliente que não tem certeza de quanto ele poderá revender, você estará oferecendo algo que lhe dá tranquilidade e o leva à decisão de comprar de você; indiferentes esses critérios não afetam a decisão de compra. Se você produz extrato de tomate, não interessa ao cliente se você compra tomates do fornecedor A ou do fornecedor B. Investimentos que levem à melhoria no desempenho dos ganhadores de pedidos tendem a ser recompensados com aumento de faturamento. Os recursos aplicados aos qualificadores trarão retorno até que se consiga chegar àquilo que o mercado busca, após isso, o retorno passa a ser menor. E os indiferentes sempre darão um retorno baixo, pois não são significativos para os clientes. Cordeiro (2004) traz uma concepção ajustada para a área de Logística. Para ele, trata-se de um conceito econômico que ganhou uma interpretação na administração da logística, e que não tem uma tradução adequada para o português. Em suma, o conceito expressa a ideia de que para se obter algo que se deseja seria necessário sacrificar algo que se tem, isto é, fazer escolhas. MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 25

26 O autor afirma ainda que as empresas devem buscar o equilíbrio do trade-off. No caso da logística, o grande dilema do trade-off é melhorar os serviços logísticos sem que os custos se elevem descontroladamente. Essa negociação e conciliação de diferentes interesses exige grande habilidade dos gestores logísticos, sendo necessário um grande conhecimento do negócio para avaliar as possibilidades de concessão e que impacto teriam sobre o desempenho final da operação. Reconhecer a inter-relação dos elementos da CS logística significa entender que uma decisão que acarrete alteração de custo de algum deles terá impacto sobre os custos de todos. Julgar qual a capacidade de assimilação de cada um e qual a alternativa que maximiza o desempenho global é uma arte. Síntese Para fixar o conteúdo desta aula, basta assistir ao vídeo a seguir: 26 MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2

27 1. Uma das constatações mais relevantes que fizemos ao longo deste estudo é a de que há uma efetiva conexão entre a estratégia corporativa e a estratégia de logística. Considerando tudo o que foi abordado, marque a alternativa que representa a principal justificativa para essa conexão. a. O senso de pertencimento a algo maior, nesse caso a logística como função, sendo parte da organização. b. A compreensão da importância do papel específico de cada função para a composição de um resultado sinérgico e corporativo, com impactos positivos para todos. c. A força da hierarquia. Logística é função, portanto, subordinada aos interesses corporativos. d. É uma questão meramente conceitual. A corporação aponta o caminho a ser seguido pelas funções, mas isso é opcional, pois depende dos interesses do gestor da função logística. 2. Vamos imaginar uma situação hipotética. Você é gestor de uma empresa que apresenta dificuldades. Os clientes fazem muitas reclamações com relação à qualidade dos serviços prestados. A organização tem realizado algumas ações, mas não tem tido sucesso. Das opções abaixo, qual é a que daria maior nível de assertividade às ações corretivas da organização a ponto de inverter o jogo e obter a fidelidade dos clientes/consumidores? MBA em Administração e Logística Logística Empresarial Aula 2 27

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Logística Empresarial. Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II. Aula 6. Conceitos Importantes.

Logística Empresarial. Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II. Aula 6. Conceitos Importantes. Logística Empresarial Aula 6 Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II Prof. Me. John Jackson Buettgen Contextualização Conceitos Importantes Fluxos logísticos É o movimento ou

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

Como organizar um processo de planejamento estratégico

Como organizar um processo de planejamento estratégico Como organizar um processo de planejamento estratégico Introdução Planejamento estratégico é o processo que fixa as grandes orientações que permitem às empresas modificar, melhorar ou fortalecer a sua

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

AULA 4 MODELOS DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO

AULA 4 MODELOS DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO AULA 4 MODELOS DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO OBJETIVOS Compreender a estratégia de produção dentro da organização; Diferenciar requisitos de mercado e recursos de produção Reconhecer as prioridades diferentes

Leia mais

Introdução e Planejamento Cap. 1

Introdução e Planejamento Cap. 1 BALLOU, Ronald H. Gerenciamenrto da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2006 Introdução e Planejamento Cap. 1 Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@fae.br L

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

Introdução e Planejamento Cap. 1. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br

Introdução e Planejamento Cap. 1. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br BALLOU, Ronald H. Gerenciamenrto da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2006 Introdução e Planejamento Cap. 1 Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios É evidente a importância de um bom plano de negócios para o empreendedor, mas ainda existem algumas questões a serem respondidas, por exemplo: Como desenvolver

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro.

Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro. Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro. www.accenture.com.br/carreiras www.facebook.com/accenturecarreiras www.twitter.com/accenture_vagas Quem somos A Accenture é uma

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO / E.E. ESTERINA PLACCO (EXTENSAO) Código: 091.01 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Nível

Leia mais

(WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000)

(WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000) de Marketing e Estratégias de Marketing Parte 01 OPORTUNIDADES E AMEAÇAS DO AMBIENTE EXTERNO Marcoambiente Ambiente setorial Estratégia Administração Estratégica Estratégico Organização / Direção Estratégia

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 Analista da Divisão de Contratos da PRODESP Diretor de Esporte do Prodesp

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

PLANEJAMENTO DE MARKETING

PLANEJAMENTO DE MARKETING PLANEJAMENTO DE MARKETING A análise ambiental e o planejamento beneficiam os profissionais de marketing e a empresa como um todo, ajudando os gerentes e funcionários de todos os níveis a estabelecer prioridades

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes AULA PASSADA: GESTÃO DE COMPRAS: PROCESSOS DE FORNECIMENTO UMA REVISÃO

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO

ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO Estratégia e Planejamento Corporativo AULA 4 Abril 2014 Planejamento Estratégico - Ferramentas Cad. Valor Lista Oport. Ameaças Cenários 5 Forças Porter BSC Modelo Estratégico Lista Forças Fraquezas Diagnóstico

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

MARKETING ESTRATÉGICO

MARKETING ESTRATÉGICO MARKETING ESTRATÉGICO O conceito de marketing é uma abordagem do negócio. HOOLEY; SAUNDERS, 1996 Esta afirmação lembra que todos na organização devem se ocupar do marketing. O conceito de marketing não

Leia mais

Logística Empresarial. Atividades Chave, Planejamento e Estratégia Logística Prof. José Correia

Logística Empresarial. Atividades Chave, Planejamento e Estratégia Logística Prof. José Correia Logística Empresarial Atividades Chave, Planejamento e Estratégia Logística Prof. José Correia Atividades chave da Logística Padrões de serviço ao cliente (c/ marketing): Determinar as necessidades/desejos

Leia mais

Introdução 01. José Roberto Marques

Introdução 01. José Roberto Marques Introdução 01 José Roberto Marques 9 Empreendedorismo & Coaching Pessoas Inovadoras Empreendem Tudo que você é capaz de imaginar, você pode conseguir. Walt Disney José Roberto Marques jrmcoaching 10 Instituto

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

Estratégias em Tecnologia da Informação. Estratégias e Mudanças

Estratégias em Tecnologia da Informação. Estratégias e Mudanças Estratégias em Tecnologia da Informação Capítulo 3 Estratégias e Mudanças Material de apoio 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia

Leia mais

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3.

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. PROBLEMA: É UM OBSTÁCULO QUE ESTÁ ENTRE O LOCAL ONDE SE ESTÁ E O LOCAL EM QUE SE GOSTARIA DE ESTAR. ALÉM DISSO, UM PROBLEMA

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação.

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Conversa Inicial Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Hoje iremos abordar os seguintes assuntos: a origem dos sistemas integrados (ERPs), os módulos e fornecedores

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

ADM 250 capítulo 3 - Slack, Chambers e Johnston

ADM 250 capítulo 3 - Slack, Chambers e Johnston ADM 250 capítulo 3 - Slack, Chambers e Johnston 1 Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 3 O que é estratégia? Estratégia da produção Qual a diferença entre as visões de cima para baixo

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 2. Logística de Resposta Rápida. Contextualização. Prof. Me. John Jackson Buettgen

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 2. Logística de Resposta Rápida. Contextualização. Prof. Me. John Jackson Buettgen Logística Empresarial Aula 2 Evolução da Disciplina O papel da Logística Empresarial Aula 1 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Aula 2 Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

Roteiro para planejamento de cenários na gestão financeira

Roteiro para planejamento de cenários na gestão financeira Roteiro para planejamento de cenários na gestão financeira Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores A sua empresa sabe como se preparar para as incertezas do futuro? Conheça

Leia mais

G t es ã tão E t s t ra é té i g? ca O Que é isso? TEORIA TE DAS DA ORGANIZA OR Ç GANIZA Õ Ç ES E Prof. Marcio Peres

G t es ã tão E t s t ra é té i g? ca O Que é isso? TEORIA TE DAS DA ORGANIZA OR Ç GANIZA Õ Ç ES E Prof. Marcio Peres Gestão Et Estratégica? téi O Que é isso? TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES Prof. Marcio Peres Estratégias Linhas de ação ou iniciativas altamente relevantes que indicam como serão alcançados os Objetivos Estratégicos.

Leia mais

EIXO DE APRENDIZAGEM: CERTIFICAÇÃO E AUDITORIA Mês de Realização

EIXO DE APRENDIZAGEM: CERTIFICAÇÃO E AUDITORIA Mês de Realização S QUE VOCÊ ENCONTRA NO INAED Como instituição que se posiciona em seu mercado de atuação na condição de provedora de soluções em gestão empresarial, o INAED disponibiliza para o mercado cursos abertos,

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

Controle da Cadeia de Suprimentos/Logística. Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT

Controle da Cadeia de Suprimentos/Logística. Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT Controle da Cadeia de Suprimentos/Logística Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT Mensuração Auditoria Indicadores de desempenho Relatórios Padrões/ Objetivos Metas de desempenho Correção Ajuste fino Grande

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

OEE à Vista. Apresentando Informações da Produção em Tempo Real. Primeira Edição 2013 Caique Cardoso. Todos os direitos reservados.

OEE à Vista. Apresentando Informações da Produção em Tempo Real. Primeira Edição 2013 Caique Cardoso. Todos os direitos reservados. Apresentando Informações da Produção em Tempo Real Primeira Edição 2013 Caique Cardoso. Todos os direitos reservados. 2/20 Tópicos 1Introdução...3 2O que é Gestão à Vista?...3 3Como é a Gestão à Vista

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL Índice 1. Conceitos do planejamento...3 1.1. Planejamento... 5 1.2. Conceituação de planejamento... 5 1.3.

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços)

FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços) FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços) 1. MÉTODO MENTOR - Modelagem Estratégica Totalmente Orientada para Resultados Figura 1: Método MENTOR da Intellectum. Fonte: autor, 2007 O método MENTOR (vide o texto

Leia mais