MICROECONOMIA MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS, REFERENTE À 3 A. AVALIAÇÃO.

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1 MICROECONOMIA 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS, REFERENTE À 3 A. AVALIAÇÃO. PROFESSOR FIGUEIREDO SÃO PAULO 2007

2 ESTRUTURAS de MERCADO Diante da análise das estruturas de mercado, podemos visualizar a forma pela qual os preço dos bens e serviços, são determinados em uma economia. MERCADO: a dinâmica de um mercado, pode ser visualizada pelo comportamento de consumidores (demanda) e vendedores (oferta) que realizam compras e vendas de bens e serviços. Ou melhor, é uma forma de intercâmbio na qual se realizam compras e vendas de bens e serviços, colocando em contato compradores e vendedores. Assim: Consumidores x Vendedores Como o preço dos produtos são determinados? Abaixo, apresentam-se algumas das formas pelas quais as empresas podem atuar em uma economia. Existem outros tipos de estruturas de mercado, mas as apresentadas a seguir serão o foco de nosso estudo. Concorrência Perfeita; Monopólio / Monopsônio; Oligopólio / Oligopsônio; Duopólio / Duopsônio; Concorrência Monopolista.

3 CONCORRÊNCIA PERFEITA CARACTERÍSTICA BÁSICA: o número de compradores e vendedores é tão grande que nenhum deles, agindo individualmente, consegue exercer influência na determinação do preço do produto. COMPRADORES VENDEDORES Desta Forma: a empresa quando atua em um mercado onde existe concorrência, subordina-se aos preços resultantes do livre jogo das forças de mercado (oferta x demanda). A empresa torna-se uma TOMADORA de preços. Vamos analisar um hipotético mercado que comercializa um determinado produto.

4 Assim: o preço deste produto é determinado pelo próprio mercado. Mas isto só acontece, quando existe concorrência, entre compradores e vendedores, em um determinado segmento de mercado. HIPÓTESES BÁSICAS do MERCADO de CONCORRÊNCIA PERFEITA Na visão dos autores, a análise destas hipóteses são relevantes para o entendimento da maneira pela qual os preços dos produtos, são determinados em um mercado que existe concorrência. elevado número de compradores e vendedores; produtos homogêneos; transparência de mercado; liberdade de entrada e saída de empresas; não rivalidade entre compradores e vendedores. Diante do entendimento da forma pela qual o preço do produto é determinado em um mercado onde existe concorrência, vamos agora analisar como esta situação interfere no faturamento (receita total) de uma empresa. A receita total de uma empresa, pode ser visualizada da pelas seguinte expressão: RT = Q x P. Desta forma, podemos evidenciar que uma empresa quando atua em qualquer estrutura de mercado, visualiza uma determinada curva de demanda. Vamos verificar como é a característica da curva de demanda de um mercado de concorrência perfeita.

5 CURVA de DEMANDA na CONCORÊNCIA PERFEITA Assim, podemos dizer que a curva de demanda de uma empresa que atua em um mercado de concorrência perfeita, possui as seguintes características: a curva de demanda é infinitamente elástica; é uma reta horizontal no nível de preço; é uma reta paralela ao eixo das quantidades. Esta característica da curva de demanda é que determina o comportamento da curva de receita total da concorrência perfeita. Diante dos dados acima, podemos traçar e visualizar, o comportamento da curva de receita total de uma empresa que atua em um mercado que existe concorrência.

6 CURVA de RECEITA TOTAL da CONCORRÊNCIA PERFEITA Desta forma, a receita total de uma empresa que atua em um mercado que existe concorrência é sempre crescente. Quanto maior o nível de produção, maior à receita total. Só que na dinâmica econômica, as empresas encontram um limite no seu processo produtivo. Devemos recordar que como os fatores de produção são limitados (escassos), a produção de qualquer empresa, também será limitada. Assim, a empresa se deparando com fatores de produção limitados, sendo eficiente em sua combinação, irá produzir um nível de produção que estes recursos permitem. Desta forma, podemos dizer que a receita total será crescente, mas também limitada. Para os autores, este tipo de determinação de preço, pelo próprio mercado, pode ser visualizado na produção de roupas, produtos agrícolas (commodities), no mercado de ações, etc.

7 MONOPÓLIO CARACTERÍSTICA BÁSICA: é uma situação de mercado em que uma única empresa, produz um bem ou serviço e que não tenha substituto próximo. Esta empresa detêm a totalidade da oferta deste bem neste mercado. COMPRADORES VENDEDORES Atuando desta forma, em uma economia, a empresa adquire uma força para poder influenciar na determinação do preço do produto. A empresa é uma FORMADORA de preço, pois não se subordina a determinado preço ditado pelo mercado. Diante desta situação, podemos visualizar a característica da curva de demanda de uma empresa monopolista, como também, a característica da curva de receita total. CURVA de DEMANDA e RECEITA TOTAL do MONOPÓLIO

8 HIPÓTESES BÁSICAS do MONOPÓLIO Para os autores, para o entendimento da atuação do monopólio e sua capacidade de determinar preço, é necessário o entendimento de que a ocorrência de monopólio está condicionada ao cumprimento das seguintes hipóteses: oferta do produto por uma única empresa; não há substitutos próximos para este produto; existem obstáculos (barreiras) para entrada de novas empresas, neste mercado. Uma das hipóteses mais relevantes de análise da atuação de um monopólio esta justamente nas barreiras que existem para a entrada de novos concorrentes no mercado de um determinado produto. Então vamos analisar as barreiras que podem existem para que um monopólio atue sem concorrência. MONOPÓLIO NATURAL: é quando uma única empresa atua ofertando um bem ou serviço a um custo mais baixo de que qualquer outra empresa. Como os recursos financeiros, principalmente, para se montar um monopólio são altos, onde os custos de produção também tornam-se altos, naturalmente se barra a entrada de concorrentes. Os autores dizem que podemos visualizar esta atuação no setor de produção de energia elétrica, Cias telefônicas, transporte ferroviário, etc. CONTROLE SOBRE o FORNECIMENTO de MATÉRIAS PRIMAS: a empresa pode bloquear o ingresso de novas empresas (firmas) no mercado.

9 MONOPÓLIO LEGAL: as empresas operam através de barreiras legais, diante do registro de patente de seu produto, através de licenças e concessões governamentais. Uma das características importante é que os monopólios legais, geralmente são de propriedade da iniciativa privada e regulamentados pelo Governo. Os autores dizem que podemos verificar este tipo de atuação, nos serviços de fornecimento de água, eletricidade, meios de transporte coletivo, concessões de canais de rádio e televisão, etc. MONOPÓLIOS ESTATAIS: são empresas que tem uma característica importante, pertencem e são regulamentadas pelos governos (Federal, Estadual, Municipal). Os autores dizem que podemos visualizar esta atuação na exploração de recursos minerais estratégicos e petróleo. MONOPSÔNIO Uma outra forma de atuação das empresas é em um mercado onde existem muitos empresas vendedoras de um determinado produto para uma única empresa compradora, neste caso o monopsônio. Assim, as empresas atuam pelo lado da demanda, ou melhor tornamse demandantes deste produto no mercado. COMPRADORES VENDEDORES Neste tipo de atuação, o monopsonista tem um controle significativo sobre o preço que deseja pagar por um insumo. Desta

10 forma, a empresa torna-se uma DEFINIDORA de preço, pois sendo a única compradora, adquire força para impor o preço de compra. Este tipo de atuação, pode-se verificar no mercado de laticínios, frigoríficos, e atualmente no mercado de plantação de cana de açúcar, onde as empresas numa determinada região produtora, tornam-se as únicas demandantes este produto. OLIGOPÓLIO CARACTERÍSTICA BÁSICA: é uma situação de mercado onde existe um número reduzido de empresas vendedoras, diante a uma grande quantidade de compradores, de forma que as empresas vendedoras podem exercer algum tipo de controle sobre o preço. COMPRADORES VENDEDORES Estes poucos vendedores, para não ter concorrência entre eles, podem fazer acordos, formando um CARTEL. CARTEL: é um agrupamento de empresas que procura limitar a ação das forças de livre concorrência para estabelecer um preço comum e/ou alcançar uma maximização conjunta dos lucros. O oligopólio, também se depara com uma determinada curva de demanda para poder determinar seu nível de produção. A característica relevante da curva de demanda se dá pela visualização da CURVA DE DEMANDA QUEBRADA.

11 CURVA de DEMANDA do OLIGOPÓLIO Assim, pode-se verificar uma característica importante que é a competição EXTRA-PREÇO, entre as empresas. Estas empresas não concorrem com preços, pois sabem que todas serão prejudicadas diante de uma guerra de preços. Desta forma, procuram outras formas de concorrer, através da propaganda. HIPÓTESE BÁSICAS do OLIGOPÓLIO Existência de poucas empresas detendo uma fatia significativa da oferta de mercado; Existência de dificuldades para se entrar neste segmento (indústria); As poucas empresas produzindo produtos homogêneos ou diferenciados. Diante destas características pode-se destacar a atuação dos seguintes tipos de oligopólios:

12 OLIGOPÓLIOS PUROS; são aquelas indústrias que produzem produtos homogêneos e que são perfeitos substitutos entre si. Este tipo de atuação pode ser visualizado na indústria do cimento, cobre, aço, etc. Com relação a produção de produtos diferenciados, pode-se verificar, na indústria automobilística, de cigarros, onde os produtos embora semelhantes, não são idênticos. OLIGOPSÔNIO É uma situação onde existem poucas empresas compradoras de determinados produtos, e muitas empresas vendedoras destes produtos. Estas poucas empresas atuam pelo lado da compra (demanda) de determinadas mercadorias. COMPRADORES VENDEDORES Assim, estas poucas empresas atuando pelo lado da demanda, adquirem força para ter influência no preço a ser pago por uma determinada mercadoria.

13 CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA É uma estrutura de mercado que contém elementos da concorrência perfeita e do monopólio. Fica em situação intermediária entre essas duas formas de organização de mercado. COMPRADORES VENDEDORES HIPÓTESES BÁSICAS da CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA Para a visualização da dinâmica desta estrutura de mercado, vamos analisar as hipóteses básicas deste mercado: A existência de um grande número de compradores e vendedores; A existência de livre entrada e saída de empresas; cada firma produz e vende um produto diferenciado, embora substituto próximo. Cada produtor procura diferenciar seu produto a fim de torná-lo único: Diferenciação Real do Produto: as empresas tentam diferenciar seu produto através da composição química dos perfumes, dos serviços oferecidos por vendedores. Diferenciação Ilegítima do Produto: as diferenças são superficiais, através da marca, embalagens, design. Atuando desta forma, cada produtor adquire liberdade de fixar o preço de sue produto. Através do convencimento de seus clientes,

14 conseguem obter um PREÇO-PRÊMIO, pelo seu convencimento. Assim, estes clientes pagam um preço mais alto por este produto, e não do concorrente que tem um preço mais baixo. Desta forma, estas empresas obterão uma maior receita do que seus concorrentes, devido ao PREÇO-PRÊMIO, que é pago pelos seus clientes. Os autores dizem que podemos visualizar este tipo de atuação no setor de serviços, como academias de ginástica, salões de beleza, padarias, bares etc. DUOPÓLIO É uma situação de mercado caracterizada pela atuação de apenas duas empresas vendedoras de um determinado bem ou serviço. COMPRADORES VENDEDORES A característica relevante desta estrutura é que para não ocorrer tensão por parte das empresas, onde teriam que estar sempre atenta ao que a outra faz, onde pode ser prejudicial a ambas, é comum que entrem em acordo para estabelecer preços.

15 DUOPSÔNIO É uma estrutura caracterizada pelo inverso do Duopólio. Neste mercado, existem apenas duas empresas compradoras de um determinado bem ou serviço, diante à muitas outras empresas vendedoras. COMPRADORES VENDEDORES As empresas atuando diante a estas duas formas apresentadas, adquirem força para poder determinar o preço de venda de seu produto, como também o preço de compra das matérias primas a serem adquiridas. Diante das diversas estruturas de mercado citadas acima, podemos resumir a atuação das empresas da seguinte forma: CONCORRÊNCIA PERFEITA Muitos Muitos Compradores X Vendedores Não tem força para determinar o preço do produto.

16 CONCORRÊNCIA IMPERFEITA Monopólio/Monopsônio Oligopólio/Oligopsônio Duopólio/Duopsônio Um só produtor ou Comprador Poucos produtores ou compradores Concorrência Monopolista Adquirem capacidade Para determinar o Preço de seu Produto Para os autores, os mercados em CONCORRÊNCIA IMPERFEITA são aqueles nas quais o produtor ou produtores são suficientemente grandes para ter efeito notável sobre o preço.

17 MAXIMIZAÇÃO de RESULTADOS 1 Visualização da Maximização de Resultados na Concorrência Perfeita: diante da dinâmica deste mercado, podemos visualizar, através da forma de determinação dos preços dos bens e serviços, como será o comportamento da curva de demanda, da receita média e da receita marginal. Abaixo estão alguns dados hipotéticos para a visualização do comportamento das variáveis de análise citadas acima. Preço R$ Q RT RMé RMg Determine a receita total, a receita média e receita marginal diante dos dados acima. Após trace o comportamento gráfico das curvas conforme enunciado abaixo. RT = P x Q RMé = RT/Q RMg = RT/ Q Receita Média: é a receita que a empresa receberá por unidade vendida de certa quantidade de mercadorias. Receita Marginal: é definida como sendo a variação na receita total decorrente do acréscimo de uma unidade no produto vendido. 1 Os exemplos numéricos foram baseados no enfoque dado por Passos e Nogami (2005).

18 Demonstre a curva de demanda e da receita total da concorrência perfeita. Como já verificamos, a curva de demanda é determinada pelo livre jogo da demanda e da oferta. Desta forma a curva de demanda é uma reta paralela ao eixo das quantidades. É uma curva de demanda infinitamente ou perfeitamente elástica. Já a receita total, tem um comportamento crescente à medida que evolui a produção desta mercadoria. Demonstre o comportamento gráfico da receita média e marginal A receita média e marginal tem o mesmo comportamento da curva de demanda de mercado.

19 Maximização do Lucro, no Curto Prazo, de uma Empresa em um Mercado de Concorrência Perfeita 1ª. Abordagem de Análise: Comparação entre a Receita Total e o Custo Total. Os dados hipotéticos da tabela abaixo, nos mostram esta visualização. A partir dos dados, preencha a tabela. PREÇO Q RT CF CV CT L/P ,5 5 14,5 6 18, No curto prazo, uma empresa operando em um mercado competitivo, maximizará seu lucro até o nível de produção em que a receita total e o custo total forem máximos. Podemos verificar que existem dois níveis de produção onde se pode visualizar a maximização de resultados. Qual é o nível ideal? Para podermos responder a esta pergunta, primeiramente vamos visualizar graficamente a relação entre receita total e custo total.

20 Demonstre o comportamento gráfico da receita total, do custo total e lucro e prejuízo desta empresa.

21 Diante do gráfico, podemos verificar que se a curva de receita total estiver abaixo da curva de custo total, neste intervalo de produção, não há um preço de mercado onde possibilita a empresa obter lucro. Assim, a empresa, diante da evolução do seu processo produtivo, encontrará um nível de produção em que se verifica a maior distância possível entre a receita total e o custo total. 2ª. Abordagem de Análise: Comparação entre a receita marginal e o custo marginal. A pergunta que nos interessa responder é: qual é o nível de produção que irá maximizar o lucro desta empresa? Os dados hipotéticos abaixo visualizam esta situação. Preencha a tabela. PREÇO Q RT RMg CT CMg CMé L/P ,5 5 44,5 6 48, Para a Teoria Microeconômica, em termos marginais a empresa, objetivando maximizar seu lucro, poderá produzir até o ponto onde a receita marginal for igual ao custo marginal. Pode-se destacar também que se a empresa trabalha com este nível de preço, para qualquer nível de produção onde este preço de venda for inferior ao custo médio, sempre obterá prejuízo. Desta forma, estará sempre a procura de um nível de produção que minimizará o seu prejuízo. Uma outra observação é que se a receita marginal estiver abaixo da curva de custo médio, a empresa obterá prejuízo. O lucro só é visualizado a partir do momento em que o custo médio se torna inferior ao preço de venda do produto.

22 Demonstre o comportamento gráfico da receita marginal, do custo marginal e do lucro e prejuízo desta empresa. Podemos verificar que o equilíbrio de curto prazo da empresa analisada, vai ser alcançado no ponto onde o custo marginal se iguala a receita marginal. Para a teoria microeconômica, enquanto o custo marginal for inferior à receita marginal, a empresa pode dinamizar seu processo produtivo.

23 Visualização do lucro ou Prejuízo no Curto Prazo e o Ponto de Fechamento da Empresa. A análise empreendida até o momento mostrou-nos que a igualdade entre receita marginal e custo marginal garante ou a maximização do lucro ou a minimização do prejuízo por parte da empresa. Vamos verificar agora, em que condições uma empresa operando no curto prazo, obtém prejuízo. O Lucro no Curto Prazo: como já analisamos, uma empresa estará obtendo lucro sempre que o preço de mercado do produto for maior que o custo médio. Preencher a tabela abaixo e visualizar este comportamento. Podemos observar que os dados de custo e receita são os mesmos do exercício anterior, mas onde o preço de mercado se alterou. PREÇO Q RT RMg CT CMg CMé L/P ,5 5 44,5 6 48, Observações: Com este nível de preço de venda, no curto prazo, o equilíbrio da empresa será alcançado quando a RMg = CMg, no nível de produção de 9 unidades. Ao preço de mercado e com um nível de produção de 9 unidades, o preço excede o CMé, determinando um lucro unitário de R$ 7,00.

24 Demonstre o comportamento gráfico da receita marginal, do custo marginal e do lucro e prejuízo desta empresa.

25 Visualização do Resultado: Preço de Equilíbrio (Pe): Quantidade Produzida (Qe): Receita Total: Custo Total: L/P: Desta Forma, se o preço estiver acima da curva de custo médio e a empresa iguala a receita marginal ao custo marginal, ela estará maximizando seu lucro. LUCRO EXTRAORDINÁRIO x LUCRO NORMAL No caso que analisamos anteriormente, a empresa obtém lucro no curto prazo sempre que o preço de mercado for superior ao custo médio. Diz-se, nesse caso, que a empresa esta recebendo lucros extraordinários (ou que ela está tendo um lucro econômico puro). Visualização do Resultado: Preço de Equilíbrio (Pe): Quantidade Produzida (Qe): Receita Total: Custo Variável: Custo Fixo: L/P: Podemos verificar que no ponto E, do gráfico abaixo, a RMg é igual ao CMg. Com uma produção de 100 unidades, a empresa obterá um lucro extraordinário (Lucro positivo).

26 Fonte: Passos e Nogami (2005)

27 A EMPRESA RECEBENDO LUCROS NORMAIS No ponto B, do gráfico abaixo, a RMg é igual ao CMg, e com uma produção de 80 unidades, a empresa obtém um lucro normal (lucro zero), ou lucro econômico zero. Este lucro normal é o mínimo necessário para estimular a empresa a permanecer no seu ramo de atividade. Visualização do Resultado: Preço de Equilíbrio (Pe): Quantidade Produzida (Qe): Receita Total: Custo Total: Custo Variável: Custo Fixo: L/P:

28 COMPORTAMENTO de PREJUÍZO no CURTO PRAZO Utilizando o mesmo comportamento de receitas e despesas, dos exemplos anteriores, agora vamos verificar quando o preço de mercado oscila. Neste exemplo, o preço terá um comportamento de queda. Preço Q RT RMg CT CMg CMé L/P 6, ,5 5 44,5 6 48, , Diante do preenchimento da tabela, podemos verificar que no curto prazo, sempre que o preço de mercado, do produto analisado, for inferior ao CMé, a empresa obterá prejuízo. Podemos verificar este comportamento, no ponto B do gráfico abaixo. Assim, a empresa, neste nível de produção, estará alcançando o menor prejuízo por unidade produzida, minimizando assim o seu prejuízo. Visualização do Resultado: Preço de Equilíbrio (Pe): Quantidade Produzida (Qe): Receita Total: Custo Total: L/P:

29 Demonstre o comportamento gráfico da receita marginal, do custo marginal, do custo médio e do lucro e prejuízo desta empresa.

30 Desta forma, se o preço de mercado estiver abaixo da curva de custo médio e a empresa igualando a RMg ao CMg, estará minimizando seu prejuízo. Nossa próxima análise será diante da situação em que no curto prazo, uma empresa estará preocupada em responder as seguintes indagações: Quando a empresa deve fechar as portas? Porque em uma situação de prejuízo a firma não interrmpe a produção, fechando suas portas? Porque em uma situação de prejuízo a empresa continua produzindo e perdendo dinheiro? Análise da Teoria Microeconômica: existem situações em que é mais vantajoso continuar produzindo, mesmo que a empresa esteja operando com prejuízo. CASO 1 - A Empresa Produzindo com Prejuízo. Esta situação é visualizada quando o preço de mercado encontrase abaixo da curva de custo médio (CMé), mas acima do ponto mínimo da curva de custo variável médio (CVMé). Esta situação pode ser verificada no ponto E do gráfico abaixo. Visualização do Resultado: Preço de Equilíbrio (Pe): Quantidade Produzida (Qe): Receita Total: Custo Total: Custo Variável: Custo Fixo: L/P:

31 Podemos verificar que mesmo a empresa obtendo esse prejuízo, não é vantagem encerrar suas atividades. Com esse nível de produção obtêm uma receita suficiente para cobrir os custos variáveis e sobrando recursos para cobrir parte de seus custos fixos. Desta forma, a manutenção da empresa aberta minimizará o seu prejuízo. Alternativas: 1ª. Alternativa A Empresa Encerrando suas Atividades. Custo Total: Receita Total: L/P:

32 2ª. Alternativa - A Empresa Continuando a Produzir. Custo Total: Receita Total: L/P: Pode-se verificar que se a receita da empresa possibilitar a cobertura de custo variável (CV) e ainda houver uma sobra, essa sobra contribuirá para a cobertura de parte do custo fixo (CF). CASO 2 - Ponto de Fechamento da Empresa. Ocorre quando o preço for igual ao ponto mínimo da curva de custo variável médio. Esta situação é mostrada abaixo diante de um preço de mercado de R$ 5,00. Visualização do Resultado: Preço de Equilíbrio (Pe): Quantidade Produzida (Qe): Receita Total: Custo Total: Custo Variável: Custo Fixo: L/P: Mesmo com esse prejuízo, não vale a pena à empresa encerrar suas atividades. Com essa receita será possível cobrir todo custo variável, e obtendo um prejuízo exatamente igual ao seu custo fixo.

33 Alternativas: 1ª. Alternativa A Empresa Encerrando suas Atividades. Custo Total: Receita Total: L/P: 2ª. Alternativa - A Empresa Continuando a Produzir. Custo Total: Receita Total: L/P: Desta forma, o prejuízo destacado acima, é um prejuízo com o qual a empresa terá de arcar, continuando ou não a produzir. No curto prazo, portanto, a firma deve esperar que as condições de mercado melhorem, optando por não encerrar suas atividades.

34 CASO 3 A Empresa Encerrando suas Atividades: Esta situação será demonstrada no gráfico abaixo, onde se o preço de mercado estiver abaixo do ponto mínimo da curva de custo variável médio (CVMé), será melhor para a empresa encerrar suas atividades. Nesse caso, ela estará minimizando o seu prejuízo que será igual ao seu custo fixo (CF). Assim, a empresa deverá encerrar suas atividades quando o preço de mercado encontrar-se abaixo da curva de custo variável médio. Visualização do Resultado: Preço de Equilíbrio (Pe): Quantidade Produzida (Qe): Receita Total: Custo Total: Custo Variável: Custo Fixo: L/P: Ao preço de mercado destacado acima, a empresa estará obtendo prejuízo. Desta forma, a empresa deve encerrar suas atividades, pois não terá que arcar com os custos variáveis, mas somente, cobrir os custos fixos. 1ª. Alternativa A Empresa Encerrando suas Atividades. Custo Total: Receita Total: L/P: 2ª. Alternativa - A Empresa Continuando a Produzir. Custo Total: Receita Total: L/P: Pode-se verificar que, pelo resultado demonstrado, é melhor a empresa encerrar suas atividades.

35 Assim, a empresa deverá encerrar suas atividades quando o preço de mercado encontrar-se abaixo da curva de custo variável médio.

36 MONOPÓLIO Diante da análise empreendida anteriormente sobre a atuação de uma empresa monopolista, podemos visualizar a curva de demanda e de receita desta empresa. Os dados hipotéticos abaixo, irão nos mostrar esta situação, onde a empresa monopolista tem uma capacidade de interferir na determinação do preço do seu produto. PREÇO Q RT RMg RMé Primeiramente, visualize a curva de demanda de mercado e analise a questão da elasticidade.

37 Diante dos dados encontrados, trace as curvas demanda, receita média, receita marginal e receita total desta empresa.

38 Podemos verificar que a curva de demanda do monopólio é a própria curva de demanda de mercado. Quem impõe restrições à atuação do monopólio é o próprio mercado. Pode-se verificar também que a receita média é igual a preço do produto, e esta curva será a própria curva de demanda do monopólio. Pode-se perceber que na faixa elástica da curva de demanda, toda vez que o monopólio baixar o preço, acréscimos nas vendas levarão a acréscimos na receita total, até onde a receita marginal é positiva. Quedas de preço na faixa inelástica da curva de demanda, provocaram acréscimos nas vendas, e provocando uma queda na receita total do monopólio, onde a receita marginal torna-se negativa. MAXIMIZAÇÃO do LUCRO de um MONOPÓLIO 1ª. Abordagem de Análise: Receita Total x Custo Total. Uma firma monopolista maximizará seu lucro total, ao nível de produção em que a diferença positiva entre a receita total e o custo total for máxima (ou minimiza a perda quando a diferença negativa é mínima). O preenchimento da tabela abaixo, mostra esta situação. PREÇO Q RT RMg CT CMé CMg L/P 6, ,00 6, ,00 6, ,75 5, ,25 5, ,00 5, ,00 5, ,50 4, ,75 4, ,00 4, ,50 4, ,50

39 Demonstre as curvas de receita total, custo total e do comportamento de lucro e prejuízo.

40 2ª Abordagem de Análise: Receita Marginal x Custo Marginal. A produção que maximizará o lucro no curto prazo da firma monopolista será aquela para a qual a receita marginal iguala o custo marginal. O gráfico mostra que os lucros serão máximos com uma produção de 7 unidades, sendo que, nesse ponto, a RMg é igual ao CMg e o preço que o monopolista consegue obter por essa quantidade é maior que o custo médio (Cmé). Desta forma, este nível de produção, maximiza os lucros do monopolista. Quando os custos marginais são positivos, ocorre a maximização do lucro do monopolista, onde a RMG = CMg. Esta maximização só poderá ser alcançada na faixa elástica da curva de demanda de mercado, onde nessa faixa a RMg é positiva. Visualização do Resultado: Preço de Equilíbrio (Pe): Quantidade Produzida (Qe): Receita Total: Custo Total: L/P:

41 Demonstre a curva de demanda, receita marginal, custo marginal, custo médio e o comportamento de lucro e prejuízo.

42 Para o monopolista se o preço de venda estiver acima da curva de custo médio e a empresa iguala a receita marginal ao custo marginal ela estará maximizando o seu lucro. Desta forma, o lucro do monopolista será máximo quando a receita marginal for igual ao custo marginal. Se a RMg for superior ao CMg, a produção deverá ser aumentada até que a RMg = CMg. Se o custo marginal for maior que a receita marginal, a produção deverá diminuir até que novamente a RMg se iguale ao CMg. PREJUÍZO de CURTO PRAZO no MONOPÓLIO É muito comum as pessoas pensarem que a empresa monopolista sempre obtém lucros. Entretanto, não basta a existência de um monopólio para que haja garantia de lucro.

43 Análise do Gráfico: Percebe-se que a curva de demanda está toda abaixo da curva de custo médio. Em nenhum nível de produção o preço praticado cobre o custo médio (CMé). Nesta situação, não existe combinação preço-quantidade que possibilite ao monopólio a obtenção do lucro. Desta forma, a empresa minimiza o prejuízo quando iguala a RMG ao CMg, produzindo uma quantidade onde o preço seja maior do que o custo variável médio (CVMé). Visualização do Resultado: Preço de Equilíbrio (Pe): Quantidade Produzida (Qe): Receita Total: Custo Total: L/P: Verifica-se que, no curto prazo, uma empresa monopolista pode sofrer perdas. Então, quando uma empresa monopolista deve encerrar suas atividades? Da mesma forma que qualquer outra empresa: quando ao igualar a RMg ao CMg e o preço for inferior ao custo variável médio (CVMé).

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