FACULDADE DE INFORMÁTICA E ADMINISTRAÇÃO PAULISTA MBA Gestão de Projetos segundo as Práticas do PMI LETICIA DE OLIVEIRA COMPARINI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACULDADE DE INFORMÁTICA E ADMINISTRAÇÃO PAULISTA MBA Gestão de Projetos segundo as Práticas do PMI LETICIA DE OLIVEIRA COMPARINI"

Transcrição

1 FACULDADE DE INFORMÁTICA E ADMINISTRAÇÃO PAULISTA MBA Gestão de Projetos segundo as Práticas do PMI LETICIA DE OLIVEIRA COMPARINI GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS UM DIFERENCIAL PARA O SUCESSO DE PROJETOS São Paulo 2010

2 LETICIA DE OLIVEIRA COMPARINI GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS UM DIFERENCIAL PARA O SUCESSO DE PROJETOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Informática e Administração Paulista, como um dos requisitos para a conclusão do Curso de MBA Gestão de Projetos segundo as Práticas do PMI. Orientador: Prof. Ms. Antonio Augusto Barbosa Camargos São Paulo 2010

3 LETICIA DE OLIVEIRA COMPARINI GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS UM DIFERENCIAL PARA O SUCESSO DE PROJETOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Informática e Administração Paulista, como um dos requisitos para a conclusão do Curso de MBA Gestão de Projetos segundo as Práticas do PMI. Aprovada em xx de xxx de 20xx. BANCA EXAMINADORA Prof. Ms. Antonio Augusto Barbosa Camargos Orientador

4 Dedico este trabalho a Deus, aos meus pais, familiares e amigos que fazem parte diariamente da minha vida.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, que me permitiu realizar este curso de MBA e me ilumina todos os dias da minha Vida para fazer sempre as melhores escolhas e seguir pelos caminhos mais adequados. Ao meu orientador Augusto Camargos que esteve disponível para me orientar e direcionar em todas as etapas deste trabalho. A minha família que colaborou em todos os momentos de desenvolvimento e execução. E a empresa que trabalho atualmente e meu gestor que colaboram para meu desenvolvimento pessoal e profissional.

6 RESUMO Atualmente o número de projetos que não possuem sucesso em sua finalização ou não são finalizados cresce drasticamente e independente do tamanho do projeto ou da empresa que está realizando, em todos os projetos é fundamental o envolvimento de pessoas. Na era da informação as pessoas estão cada vez mais envolvidas e interessadas em seus projetos pessoais, que incluem crescimento profissional, portanto configura-se como papel principal dos gerentes de projetos manterem seus recursos ligados aos objetivos dos projetos e em constante aprendizado e desenvolvimento profissional. Neste trabalho defendemos a hipótese de que a gestão e o desenvolvimento adequados de pessoas é um diferencial no resultado final dos projetos, diante desta proposta, apresentamos as diversas formas existentes para motivação, modelos de gestão e desenvolvimento, a visão do Guia PMBOK sobre a gestão de recursos humanos e gerenciamento de projetos e finalizando com três cases que apresentam claramente a diferença, nas empresas e nos projetos em que a gestão de pessoas foi aplicada e encarada como primordial à execução. Palavras-chave: Gestão de Pessoas, Projetos, Motivação, Desenvolvimento.

7 ABSTRACT Today, the number of projects that have not been completed successfully or were not completed has increased dramatically. Regardless of the size of a project or the company who is performing it, all people s involvement with the project is essential. In the information age, people are even more involved and interested in personal projects, which also provides professional growth. Therefore, the lead role of Project Managers is to keep their resources related to a project s objective through constant learning and professional development. In this thesis we are defending the hypothesis that the appropriate management and development of people has a differential impact on the final result of projects. Based on this proposal, we present these various forms for motivational development and management models among people. Including also the vision of PMBOK guide on the management of human resources and project management. Ending with three cases that clearly demonstrate the difference it makes in companies and projects where the management and development of people was implemented and seen as essential to execute any work. Keywords: People Management, Projects, Motivation, Development.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURAS Figura 1 Sete processos de Gestão de Pessoas em Projetos 14 Figura 2 Pirâmide das hierarquias das necessidades de Maslow 18 Figura 3 Liderança Situacional 27 Figura 4 Roda do Desenvolvimento de Equipes 41 Figura 5 Nível típico de custos e pessoal ao longo do seu ciclo de vida 46 Figura 6 Grupos de processos de gerenciamento de projetos 48 Figura 7 Os grupos de processos interagem em uma fase ou em um projeto 48 Figura 8 Visão geral do gerenciamento dos recursos humanos do projeto 51

9 ii QUADROS Quadro 1 - Comparativo entre recurso e parceiro 15 Quadro 2 Tipos/fontes de motivação 16 Quadro 3 Definições e propriedades das necessidades de Aldefer 20 Quadro 4 Principais diferenças entre as teorias X e Y 23 Quadro 5 Características comportamentais dos líderes 28 Quadro 6 - Mapeamento de grupos de processos de gerenciamento de projetos e áreas de conhecimento 49 Quadro 7 Modelos gerenciais do século XX 56

10 LISTA DE SIGLAS BSC - Balanced Scorecard CRM - Customer Relationship Management DSS - Decision Support System EDI - Electronic Data Interchange ERP - Enterprise Resource Planning EAP - Estrutura Analítica do Projeto EAR - Estrutura Analítica dos Recursos EAO - Estrutura Analítica Organizacional ERG - Existence, relatedness and growth RACI - Responsible, Accountable, Consult and Inform PMBOK - Project Management Book of Knowledge KPI - Key Performance Indicator PDV - Plano de Demissão Voluntária PDI - Plano de Desenvolvimento Individual PMI - Project Management Institute RH - Recursos Humanos RDP - Revisão de Desempenho e Performance ZOPA - Zona de Potencial Acordo

11 SUMÁRIO INTRODUÇÃO GESTÃO DE PESSOAS Teorias da Motivação Processos de Motivação Liderança Gerenciamento de Conflitos Gestão dos Relacionamentos DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS Gestão de Competências Gestão do Conhecimento Desenvolvimento de Equipes GESTÃO DE PROJETOS Projeto Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Recursos Humanos CASES Fog Creek Software Danone Itaú Unibanco...73 CONCLUSÃO...79 REFERÊNCIAS...81

12 10 INTRODUÇÃO A presente pesquisa se configura com trabalho de Conclusão do Curso de MBA em Gestão de Projetos segundo as Práticas do PMI da Faculdade de Informática e Administração Paulista, realizada pela aluna Leticia de Oliveira Comparini, apresentando as justificativas para escolha do tema e sua delimitação. Para realização deste trabalho foram necessárias algumas pesquisas prévias sobre os assuntos abordados. Projetos são realizados por pessoas, ou seja, dependente das pessoas envolvidas, obviamente o desenvolvimento de um projeto não depende somente de pessoas, mas de sistemas, planos, cronogramas, fornecedores, órgãos reguladores, enfim diversos outros aspectos, porém sem a colaboração dos membros da equipe, o projeto não acontece. Por mais que o gerente seja preparado tecnicamente, tenha anos de experiência ele não faz nada sozinho, o papel deste é justamente gerenciar, coordenar, orientar, direcionar as pessoas que fazem parte da sua equipe e qualquer outra pessoa que tenha um envolvimento no seu projeto. O gerente deve desenvolver o papel de líder e para liderar sua equipe, ou uma empresa, ou até um exercito, o principal desafio deste líder é conseguir que todos os seus liderados se movam na mesma direção, ou mais comumente falando, conseguir com que as pessoas envolvidas façam o que ele quer/precisa. E este desafio aumenta proporcionalmente ao tamanho da equipe e do projeto, pois cada pessoa possui características diferentes e um objetivo pessoal a alcançar, onde, para que esta pessoa permaneça no projeto produzindo resultados positivos, seus objetivos devem convergir com os objetivos do projeto/empresa empregadora ou seus objetivos devem ser alcançados/desenvolvidos juntamente com os objetivos do projeto, ou seja, a vida e o crescimento pessoal e profissional das pessoas não podem parar para que o projeto seja concluído, eles devem caminhar juntos. A gestão de recursos humanos tornou-se um processo chave para as organizações e conseqüentemente para projetos, contribuindo para suas vantagens estratégicas, atualmente é primordial para manter alta a motivação das equipes o

13 11 desenvolvimento das pessoas com a competência apropriada para seus trabalhos e em projetos o responsável pela gestão dos recursos humanos é o gerente do projeto. Diante disso, os gerentes de projetos devem ser cada vez mais preparados para lidarem com diversos tipos de pessoas e situações que ocorrem no decorrer dos projetos. O objetivo é defender a proposta de que a correta gestão e desenvolvimento de pessoas na execução dos projetos têm total influência para o alcance do sucesso como resultado final de projetos. Delimitação do tema Para defender a proposta deste trabalho, foram explanados alguns conceitos e métodos em torno de assuntos referentes a pessoas e projetos. A presente pesquisa se organizou em quatro capítulos. O primeiro capítulo explana e, baseado em literaturas sobre o tema, conceitua a gestão de pessoas, teorias e processos motivacionais existentes na história da administração de recursos humanos, liderança, gerenciamento de conflitos e a gestão dos relacionamentos. Em um segundo momento, é abordado o desenvolvimento de pessoas, investigando a gestão de competências e conhecimento, na busca do desenvolvimento de equipes. Em terceiro lugar é apresentada a gestão de projetos baseada no guia PMBOK Quarta Edição, seus processos e áreas de conhecimento, com ênfase em Recursos Humanos, apresentando as evoluções dos modelos gerenciais e os papéis e competências necessárias para um gerente, no gerenciamento eficaz de recursos humanos. E finalizando, na quarta parte são apresentados três cases reais de empresas que por terem uma correta e adequada gestão de pessoas obtiveram sucesso nos resultados finais de seus projetos.

14 12 Justificativas para pesquisa O tema desta pesquisa é de total relevância científica, visto que na Era da Informação, o bem mais valioso da empresas são as pessoas constituindo seu capital intelectual, levando este fato para o âmbito de projetos observamos total aderência deste conceito, pois são decorrentes de ações das pessoas que os projetos acontecem. O interesse pessoal da pesquisadora advém do fato de interagir tanto no desenvolvimento de projetos como com pessoas que compõem sua equipe operacional, portanto os assuntos gestão, desenvolvimento e motivação de pessoas fazem-se necessários para sua ascensão profissional. A pesquisa foi considerada viável por haverem diversas fontes de consulta sobre os assuntos desenvolvidos. Referencial Teórico Ao tratarmos do tema gestão de pessoas utilizamos o livro Recursos Humanos: o Capital Humano das Organizações de Idalberto Chiavenato, que suportou neste trabalho principalmente a diferença no tratamento das pessoas. Para explanação das teorias e processos motivacionais, citamos Robbins, Huitt e os próprios autores destes. Os temas liderança e conflitos foram desenvolvidos baseados em Bergamini, Kotter, Silva, Vargas, Meredith e Mantel. Autores como Senge, Peter Drucker, Nonaka e Takeuchi, Kane, Pfeiffer, Heldman, colaboraram amplamente com assunto desenvolvimento de pessoas e equipes. No que se refere à gestão de projetos, foi utilizado o guia PMBOK - Quarta Edição desenvolvido pelo Project Management Institute PMI que traz todas as áreas de conhecimentos, processos e boas práticas necessários à gestão de projetos nas organizações, foi dada ênfase a área de conhecimento Recursos Humanos por estar complemente ligada à gestão de pessoas.

15 13 Além destes, foram consultados outros autores, pesquisas na internet, e consulta a revistas voltadas para os assuntos abordados para compor este trabalho e serão referenciados nos momento adequados. Objetivo O objetivo é comprovar que a correta e adequada gestão de pessoas em projetos afetam significantemente os resultados finais, apresentando cases reais para embasamento da proposta. Problema Qual o impacto pode causar no resultado final do projeto, o mau gerenciamento e desenvolvimento das pessoas constituintes da equipe? Hipótese O gerenciamento e desenvolvimento não adequado ou, a ausência destes, pode comprometer o resultado final de um projeto. Metodologia Para o desenvolvimento do trabalho foram coletados os dados nos instrumentos adequados, e foram empregadas técnicas aprendidas durante o curso, seguindo o roteiro: a) Leitura dos textos pesquisados; b) Compilação das informações; c) Entendimento e transcrição dos assuntos e conceitos abordados. Além das referências utilizadas, houve também a pesquisa e apresentação dos estudos de casos para embasar o trabalho.

16 14 1. GESTÃO DE PESSOAS Pessoas e organizações formam o contexto da gestão de pessoas. As pessoas interagem umas com as outras e devido as suas limitações, se agrupam a fim de atingir um mesmo objetivo, este agrupamento é uma organização. Segundo Chiavenato, uma organização só existe quando: Há pessoas capazes de se comunicarem e que estão dispostas a contribuir com ação conjunta, a fim de alcançarem um objetivo comum. Com a dinâmica de projetos ao longo de suas carreiras profissionais as pessoas interagirão com diversas organizações temporárias, então, o capital humano tornase o maior legado em projetos, e a capacidade de gerenciar este legado é um dos maiores fatores de sucesso para alcançar o objetivo proposto nos projetos. O papel da gestão de pessoas em projetos é obter o comprometimento das pessoas envolvidas no desenvolvimento das atividades do projeto, buscando alcançar os objetivos finais e conceder condições para que estas pessoas possam atingir seus objetivos pessoais e individuais paralelamente. No gerenciamento de recursos humanos o Guia PMBOK (Project Management Book of Knowledge) cita quatro processos onde esta implícita a gestão de pessoas, para Travassos (2008) a gestão de pessoas em projetos é composta por um conjunto de processos dinâmicos e interativos, conforme figura 1. Planejar Agregar Alocar Recompensar Desenvolver Manter Monitorar Pessoas Pessoas Pessoas Pessoas Pessoas Pessoas Pessoas Figura 1 Sete processos de Gestão de Pessoas em Projetos FONTE: Mundo Project Management Ano 4 N 21

17 15 Além dos processos apresentados na figura no contexto de projetos, deverá ser feita à escolha de como as pessoas que compõem esta equipe serão tratadas, como recursos ou parceiros, no quadro a seguir Chiavenato compara as principais diferenças no trato das pessoas/membros da equipe. Pessoas como recursos Empregados isolados nos cargos Horários rigidamente estabelecidos Preocupação com normas e regras Subordinação ao chefe Fidelidade à organização Dependência da chefia Alienação à organização Ênfase na especialização Executora de tarefas Ênfase nas destrezas manuais Mão-de-obra Pessoas como parceiros Colaboradores agrupados em equipe Metas negociadas e compartilhadas Preocupação com resultados Atendimento e satisfação do cliente Vinculação à missão e à visão Interdependência com colegas e equipes Participação e comprometimento Ênfase na ética e na responsabilidade Fornecedores de atividade Ênfase no conhecimento Inteligência e talento Quadro 1 - Comparativo entre recurso e parceiro FONTE: Chiavenato (2006) De acordo com Alexandre TRAVASSOS (2008), o gerenciamento de recursos humanos é um desafio que não depende somente de ferramentas e métodos, mas também de habilidades interpessoais, principalmente na seara da motivação e liderança, que serão os tópicos abordados a seguir Teorias da Motivação A palavra motivação (do Latim movere) é um processo psicológico que determina a intenção (predisposição), a direção e persistência do comportamento. É caracterizada como um fenômeno individual, de caráter intencional e multifacetada (necessidades, motivos e incentivos). Muitos teóricos da motivação supõem que a motivação esta sempre presente no desempenho da pessoa, ou seja, um determinado comportamento não ocorrerá a

18 16 menos que seja energizado. Por outro lado, muitos pesquisadores vêem erroneamente que a motivação é um traço pessoal, que algumas pessoas têm e outras não, acham que se o indivíduo está desmotivado é porque é preguiçoso. Porém as pessoas diferem em seus impulsos motivacionais, segundo Robbins (1999) a motivação não depende necessariamente da pessoa e sim da situação. Além dos impulsos, devemos considerar que o nível de motivação varia tanto entre indivíduos quanto em cada indivíduo em tempos diferentes. O indivíduo que possui algumas necessidades realiza coisas (comportamento) que atenderão a estas necessidades alcançando a satisfação, e isto poderá resultar em mudanças nas necessidades primárias dos indivíduos, intensificando-as ou movendo-as para outras. Todo comportamento humano é motivado, onde o indivíduo agirá impulsionado por uma força interior, ele está envolvido porque gosta e quer alcançar determinado objetivo. O que motiva uma pessoa não é necessariamente o que motiva a outra. No quadro abaixo são apresentados resumidamente os diferentes tipos ou fontes de motivação: Comportamental Social Biológica Cognitiva Afetiva Conexão Espiritual Obter recompensas ou conseqüências desejadas, ou escapar e evitar conseqüências desagradáveis ou indesejáveis. Imitar modelos positivos. Ser parte de um grupo. Manter-se em equilíbrio biológico. Ativar sentimentos (paladar, tato, olfato). Diminuir fome, sede ou desconforto. Diminuir as incertezas e os desequilíbrios. Resolver problemas e tomar decisões. Entender coisas, desenvolver significado e compreensão. Eliminar ameaças ou riscos. Alimentar os bons sentimentos e diminuir os maus. Aumentar a seguranças e diminuir as ameaças a sua autoestima. Manter bons níveis de otimismo e entusiasmo. Conseguir atingir seus sonhos e objetivos. Desenvolver ou manter alta a eficácia. Ter controle sobre sua vida. Eliminar as ameaças para alcançar seus objetivos. Entender o propósito de sua vida. Quadro 2 Tipos/fontes de motivação FONTE: Adaptado de Huitt (2001)

19 17 Em projetos, uma das principais habilidades que o gerente deve possuir é a capacidade de demonstrar que está sempre motivado, quaisquer que sejam as condições ou problemas correntes. A motivação do gerente transmite calma e confiança para toda a equipe e esta, se esforça para atender as solicitações/orientações do gerente acreditando e buscando o objetivo final. O gerente deve também ter a capacidade para entender o que motiva cada indivíduo de sua equipe. As teorias motivacionais explicam e analisam como fatores pessoais e intrínsecos interagem para produzir certos tipos de comportamento e/ou o que motiva uma pessoa. A seguir as principais teorias da motivação Hierarquia das necessidades de Maslow A teoria humanística da hierarquia das necessidades foi desenvolvida por Abraham H. Maslow, que em 1954 tentou sintetizar em uma teoria, todos os resultados das pesquisas realizadas na época. Maslow desenhou uma hierarquia com cinco níveis divida em dois grupos: necessidades básicas e necessidades de crescimento, contemplando que o indivíduo trabalha para se manter ou alcançar outro nível, sendo que, para que haja a subida de nível o indivíduo deverá estar completamente satisfeito pelo nível inferior, para Maslow os seres humanos aspiravam a tornar-se auto-realizados. Na figura 2, apresentamos a pirâmide das hierarquias de Maslow:

20 18 Autorealização Estima Social Segurança Fisiológico Figura 2 Pirâmide das hierarquias das necessidades de Maslow FONTE: Maslow, Iniciando da base da pirâmide, os dois primeiros níveis são consideradas as necessidades básicas e os três últimos níveis são as necessidades de crescimento. Vejamos em detalhes: Necessidades fisiológicas (nível um): contemplam as necessidades básicas do ser humano, como fome, higiene, moradia, e necessidades de descansar, dormir, evitar dor e etc. Necessidade de segurança (nível dois): está relacionado aos medos e ansiedades do ser humano, como estabilidade no emprego, casa própria, aposentadoria, planos de previdência, benefícios para alimentação e proteção contra danos e violência. Necessidades sociais (nível três): necessidade de ter amigos, alguém que o ame e compartilhe o dia-a-dia e possuir vida social ativa. Necessidades de estima (nível quatro): necessidade de ser estimado, elogiado, bem quisto, prestigiado e objeto da atenção das outras pessoas. Por Maslow, o que faz a pessoa perder a auto estima é imaginar que esta sendo controlado ou ridicularizado pelos outros, sendo tratado como objeto e obrigado a fazer coisas que não gosta.

21 19 Necessidades de auto-realização (nível cinco): é a atitude ideal entre o trabalho e a vida pessoal, são as pessoas que cumprem os objetivos a que se propuseram. Em 1971, Maslow aprimorou sua teoria, diferenciando as necessidades de crescimento em quatro itens, e concluiu que para uma pessoa se tornar cada vez mais auto-realizada e transcendente, ela deveria se tornar cada vez mais sábia, são os itens: Cognitivo: Conhecer, entender e explorar; Estético: Simetria, ordem e beleza; Auto-realização: Desenvolver e realizar seu potencial, seu desejo interior de crescimento; Transcendência: Conectar-se a alguma coisa além do ego, ou ajudar outras pessoas a encontrar seu autocrescimento e realizar seu potencial Teoria das necessidades de Aldefer Em 1972, Clayton P. Aldefer baseado na teoria de Maslow desenvolveu a teoria Existence, relatedness and growth (ERG), onde condensou o número de níveis da pirâmide em três categorias, necessidades de existência, relacionamentos e crescimento. No quadro a seguir, são apresentadas as definições e propriedades de cada nível:

22 20 Nível de necessidades Crescimento Definição Impele o indivíduo a ter efeitos mais produtivos ou criativos sobre si mesmo e seu ambiente. Relacionamento Envolve o relacionamento com pessoas significativas e importantes. Existência Inclui todas as formas de desejos psicológicos e materiais. Propriedades Satisfeito através da utilização de sua capacidade e de seu engajamento nos problemas, criando um grande senso de realização e satisfação como se humano. Satisfeito pelo compartilhamento de pensamentos e sentimentos, aceitação, confirmação, entendimento e influência. Quando dividido entre pessoas, o ganho de uma representa uma perda para a outra se os recursos são limitados. Quadro 3 Definições e propriedades das necessidades de Aldefer A teoria ERG apresenta os seguintes pontos: Um indivíduo pode ser motivado por mais de uma necessidade ao mesmo tempo; Uma necessidade não precisa ser completamente satisfeita para que o indivíduo mude para a necessidade do nível seguinte; As necessidades são apresentadas em ordem diferentes de uma pessoa para outra; Se um nível não é satisfeito o indivíduo voltará ao nível anterior para aumentar sua satisfação neste nível que é aparentemente mais fácil de ser satisfeito. Assim como Maslow, as necessidades de existência motivam o nível mais fundamental das necessidades de relacionamento, os quais motivam as necessidades de crescimento Teoria higiênico-motivacional de Herzberg Após diversos estudos Frederick Herzberg (1959) identificou duas categorias diferentes de necessidades, independentes entre si e que influenciam o trabalho de maneira diferente.

23 21 Os fatores higiênicos são extrínsecos e relacionados ao ambiente de trabalho, não sendo suficientes para motivar recursos, porém não ter estas condições gera insatisfação, são eles: Políticas e administração da empresa; Supervisão; Condições de trabalho; Relações interpessoais; Salário, segurança e status. Os fatores motivacionais são intrínsecos e referem-se ao trabalho em si, atuam diretamente na motivação e ter estas condições gera motivação: Conquistas; Reconhecimento; Tipo de trabalho, desafios; Responsabilidade; Crescimento profissional. Esta teoria é aplicada somente a recursos com alto grau de maturidade que já passaram ou encontram-se no nível quatro da pirâmide de Maslow Teoria das necessidades de conquistas pessoais de McClelland O psicologista americano David McClelland dedicou seu tempo ao estudo das necessidades de conquistas pessoais e em 1961 concluiu sua teoria que apresenta três necessidades ou motivos responsáveis pelo comportamento humano: Necessidade de realização (nach need of Achievement): Esforço e conseqüente êxito pelo alcance de uma determinada meta. Necessidade de poder (npow need of Power): Exercer influência no comportamento dos demais.

24 22 Necessidade de afiliação (naff need of Affiliation): Relações amigáveis e afetuosas. Esta teoria afirma que cada indivíduo possui um nível de necessidade diferente do outro. Estas necessidades apontadas por McClelland correspondem aos níveis mais altos da pirâmide de Maslow e aos fatores motivacionais de Herzberg Processos de Motivação Baseados em algumas teorias de motivação, os processos motivacionais tentam responder a pergunta: como as pessoas são motivadas?, e a partir destes processos temos alguns perfis/estilos de gerenciamento de pessoas Teoria X e Y de McGregor Na teoria X os trabalhadores são vistos como indolentes e preguiçosos que evitam o trabalho e fazem o mínimo, são pessoas sem ambição e seus poucos objetivos divergem dos objetivos da companhia, não assumem responsabilidades, possuem um perfil resistente a mudanças, preferem ser dirigidas e necessitam ser monitoradas a todo tempo. Estes trabalhadores são motivados apenas pelo nível um e dois da pirâmide de Maslow, possuem pouca ou nenhuma capacidade para resolução de problemas e criatividades. Somente a ameaça de punição ou ganhos extras de dinheiro impulsiona o trabalho destes indivíduos. A teoria Y apresenta um trabalhador totalmente inverso ao apresentado na teoria X, as pessoas são esforçadas e gostam do que fazem, procuram e aceitam responsabilidades e desafios, são criativos e competentes, dedicam-se alcançar os objetivos da empresa e fazem destes seus objetivos. Os níveis três e quatro da pirâmide de Maslow são os que motivam estes indivíduos, os gerentes seguidores desta teoria possuem um enfoque humano e atuam como facilitadores do trabalho de seus subordinados.

25 23 No quadro a seguir observamos as principais diferenças entre as teorias X e Y de McGregor: Teoria X Concepção tradicional de direção e controle. O ser humano tem aversão ao trabalho. A maioria das pessoas precisa ser controlada, dirigida, coagida e punida, para que finalmente trabalhe. O ser humano não consegue assumir responsabilidades. A participação dos funcionários é um instrumento para sua manipulação. O líder adota um estilo autocrático. Teoria Y Integração entre objetivos individuais e organizacionais. O ser humano vê o esforço físico e mental no trabalho de forma tão natural quanto o querer descansar. O compromisso com um objetivo depende das recompensas que se espera receber a sua consecução. O ser humano não só aprende a aceitar responsabilidades como passa a procurálas. A participação dos funcionários é uma forma de valorizar suas potencialidades, tais como imaginação, criatividade e engenhosidade. O líder adota um estilo participativo. Quadro 4 Principais diferenças entre as teorias X e Y Teoria da expectativa de Vroom Victor Vroom baseou seus estudos nos processos internos e cognitivos que as pessoas utilizam para satisfazer suas necessidades, pensando cuidadosamente na quantidade de esforço que irão despender em uma tarefa antes de realizá-la, com isso a motivação para atendimento de uma determinada tarefa existe quando há uma expectativa de desfecho favorável ao indivíduo. Para Vroom a motivação não é um processo e varia de indivíduo para indivíduo em função de seus objetivos pessoais, em 1995 ele imaginou a seguinte fórmula: Motivação = Expectativa X Valência X Instrumentalidade Expectativa: O indivíduo avalia a probabilidade de que o esforço acarrete a consecução do desempenho visado. Valência: Valor positivo ou negativo dos frutos do trabalho para cada indivíduo. Instrumentalidade: A probabilidade de que a consecução do desempenho visado, leve a diversos programas de valorização do trabalho.

26 24 Se o valor de cada um dos itens for baixo, significa que a motivação para realização de determinada tarefa será baixa, ou seja, um indivíduo que não acredita que possa ser bem sucedido na execução da tarefa, não consegue estabelecer uma conexão entre sua atividade e o sucesso e não valoriza o resultado, provavelmente não irá querer aprender esta atividade e a motivação e comportamento não serão bons Teoria do reforço de Skinner Esta teoria baseia-se no modo em como as pessoas aprendem em que se enfatiza o padrão que um comportamento desejável será repetido se for recompensado e um comportamento indesejável será diminuído por meio de uma punição. A seguir as quatro técnicas de reforço propostas pela teoria: Reforço positivo: quando se deseja que determinado comportamento seja repetido será usada uma boa recompensa ao indivíduo, por exemplo, um aumento de salário. Reforço negativo: quando se deseja que determinado comportamento não seja repetido, então o superior deverá repreendê-lo de maneira sutil. Punição: quando se deseja que determinado comportamento não seja repetido é aplicada uma punição mais severa, porém esta poderá resultar em sentimentos de ressentimento, frustrações e revolta. Extinção: quando se deseja que determinado comportamento não seja repetido este será ignorado até que desapareça. Dentre as técnicas apresentadas, os reforços positivos e extinção devem ser utilizados para estimular os comportamentos dos membros da equipe que trazem resultados e os reforços negativos e punições devem ser utilizados para desestimular os membros da equipe que trazem problemas. Para que o gerente de projetos seja capaz de motivar sua equipe a conquistar os resultados objetivados, ele deverá primeiramente entender seu próprio processo

27 25 motivacional interno, suas necessidades e aspirações, identificando claramente seu nível de motivação. Baseados nas diversas teorias motivacionais existentes e suas habilidades inatas, os gerentes de projetos desenham seus próprios métodos para impulsionar o desempenho da equipe, os quais mesclam os diversos estudos publicados pelos estudiosos da gestão de pessoas. O conhecimento das diversas teorias e processos motivacionais são fundamentais para que os gerentes de projetos lidem com os diferentes recursos humanos que farão parte de suas equipes e, para que apliquem o processo/técnica mais adequada as diversas situações vivenciadas durante os projetos Liderança Liderança não é dominação, mas a habilidade de influenciar as pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter. (HUNTER, 2006, pg. 18) Muitos autores apresentam a liderança como algo inato nos indivíduos, outros como uma competência que pode ser desenvolvida. Independente destes dois conceitos, podemos afirmar que a liderança é algo primordial para o sucesso de um projeto e/ou alcance de determinado objetivo. Segundo BERGAMINI (1994): A liderança tem sido também estudada como um processo de interação que envolve trocas sociais. Sob este aspecto, o líder é visto como alguém que traz algum benefício não só ao grupo em geral, como a cada membro em particular, fazendo nascer, desse intercâmbio, o valor que normalmente lhe é atribuído. Por sua vez, os membros do grupo devolverão ao líder o seu reconhecimento que se traduz pela forma de lhe conferir a autoridade que passa ter perante seus seguidores.

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Professora Ani Torres Visão estratégica Visão estratégica está relacionada com alcançar os objetivos empresariais. Considera: Tipos psicológicos, Motivação:

Leia mais

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO:

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO: Fichamento / /2011 MOTIVAÇÃO Carga horária 2 HORAS CONCEITO: É o desejo de exercer um alto nível de esforço direcionado a objetivos organizacionais, condicionados pela habilidade do esforço em satisfazer

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

Noções de Liderança e Motivação

Noções de Liderança e Motivação Liderança A questão da liderança pode ser abordada de inúmeras formas: Liderança e Poder (recursos do poder) Liderança e Dominação (teorias da dominação legítima de Max Weber) Líder pela tradição Líder

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações. Prof Rodrigo Legrazie

Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações. Prof Rodrigo Legrazie Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações Prof Rodrigo Legrazie Escola Neoclássica Conceitua o trabalho como atividade social. Os trabalhadores precisam muito mais de ambiente adequado e

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

17/5/2009. Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma mais efetiva as pessoas envolvidas no projeto (equipe e stakeholders)

17/5/2009. Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma mais efetiva as pessoas envolvidas no projeto (equipe e stakeholders) Gerenciamento de Recursos Humanos do Projeto FAE S. J. dos Pinhais Projeto e Desenvolvimento de Software Gerenciamento de Recursos Humanos Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma

Leia mais

A Importância das Competências Comportamentais para Profissionais de Gerenciamento de Projetos. Ivo M. Michalick Vasconcelos, MSc, PMP, PMI-SP

A Importância das Competências Comportamentais para Profissionais de Gerenciamento de Projetos. Ivo M. Michalick Vasconcelos, MSc, PMP, PMI-SP A Importância das Competências Comportamentais para Profissionais de Gerenciamento de Projetos Ivo M. Michalick Vasconcelos, MSc, PMP, PMI-SP Por que projetos falham? Gestão Moderna (anos 90 em diante):

Leia mais

O PAPEL DO LÍDER. Vejamos no quadro abaixo algumas diferenças básicas entre um líder e um chefe: SITUAÇÃO CHEFE LÍDER

O PAPEL DO LÍDER. Vejamos no quadro abaixo algumas diferenças básicas entre um líder e um chefe: SITUAÇÃO CHEFE LÍDER O PAPEL DO LÍDER O Que é Um Líder? Atualmente, e cada vez mais, as empresas investem nos funcionários, pois acreditam que essa é a melhor forma para a obtenção de bons resultados. Equipes são treinadas,

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

11. Abordagem Comportamental

11. Abordagem Comportamental 11. Abordagem Comportamental Conteúdo 1. Behaviorismo 2. Novas Proposições sobre a Motivação Humana 3. Teoria da Hierarquia das de Maslow 4. Teoria dos dois fatores 5. Teoria X & Y de McGregor 6. Outros

Leia mais

Workshop PMBoK. Gerenciamento de Recursos Humanos

Workshop PMBoK. Gerenciamento de Recursos Humanos Workshop PMBoK Gerenciamento de Recursos Humanos Paulo H. Jayme Alves Departamento de Inovação Tecnológica - DeIT Janeiro de 2009 1 Envolvimento da equipe Os membros da equipe devem estar envolvidos: Em

Leia mais

LIDERANÇA SITUACIONAL E EMPREENDEDORA LIDERANÇA SITUACIONAL E EMPREENDEDORA LIDERANÇA SITUACIONAL E EMPREENDEDORA GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE

LIDERANÇA SITUACIONAL E EMPREENDEDORA LIDERANÇA SITUACIONAL E EMPREENDEDORA LIDERANÇA SITUACIONAL E EMPREENDEDORA GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE MUITOS DOS PROBLEMAS MAIS CRÍTICOS NÃO ESTÃO NO MUNDO DAS COISAS, MAS NO MUNDO DAS PESSOAS. DESENVOLVIMENTO: APTIDÕES TÉCNICAS >>> HABILIDADES SOCIAIS CIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS X CIÊNCIAS MAL SUCEDIDAS. -

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

Gestão de Pessoas. Capacidade de gerar resultados a partir das pessoas e dos processos inerentes ao negócio.

Gestão de Pessoas. Capacidade de gerar resultados a partir das pessoas e dos processos inerentes ao negócio. Gestão Corporativa Governança Corporativa é o conjunto de processos, costumes, políticas, leis que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada. PROCESSOS PESSOAS TECNOLOGIA

Leia mais

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Planejar as Aquisições Desenvolver o Plano de Recursos Humanos Planejar as Aquisições É o

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA www.executivebc.com.br 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br GESTÃO ESTRATÉGICA O presente documento apresenta o modelo de implantação do sistema de gestão estratégica da

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 Analista da Divisão de Contratos da PRODESP Diretor de Esporte do Prodesp

Leia mais

Aperf r e f iço ç a o m a ent n o t o Ge G re r nci c al a para Supermercados

Aperf r e f iço ç a o m a ent n o t o Ge G re r nci c al a para Supermercados Aperfeiçoamento Gerencial para Supermercados Liderança Liderança é a habilidade de influenciar pessoas, por meio da comunicação, canalizando seus esforços para a consecução de um determinado objetivo.

Leia mais

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação O artigo fala sobre os vários aspectos e desafios que devem ser levados em consideração quando se deseja transformar ou fortalecer uma cultura organizacional, visando a implementação de uma cultura duradoura

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes 1 SÉRIE DESENVOLVIMENTO HUMANO FORMAÇÃO DE LÍDER EMPREENDEDOR Propiciar aos participantes condições de vivenciarem um encontro com

Leia mais

Função do órgão GP NEAF. Contexto da GP. Objetivos da GP. Gestão de Pessoas:

Função do órgão GP NEAF. Contexto da GP. Objetivos da GP. Gestão de Pessoas: Gestão de Pessoas: Conceitos, importância, relação com os outros sistemas de organização. Fundamentos, teorias, escolas da administração e o seu impacto na gestão de pessoas. Função do órgão de recursos

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

liderança conceito Sumário Liderança para potenciais e novos gestores

liderança conceito Sumário Liderança para potenciais e novos gestores Sumário Liderança para potenciais e novos gestores conceito Conceito de Liderança Competências do Líder Estilos de Liderança Habilidades Básicas Equipe de alta performance Habilidade com Pessoas Autoestima

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso

Leia mais

Objetivo. Apresentar uma síntese das principais teorias sobre liderança e suas implicações para a gestão.

Objetivo. Apresentar uma síntese das principais teorias sobre liderança e suas implicações para a gestão. Liderança Objetivo Apresentar uma síntese das principais teorias sobre liderança e suas implicações para a gestão. 2 Introdução O que significa ser líder? Todo gestor é um líder? E o contrário? Liderança

Leia mais

FACULDADE ARQUIDIOCESANA DE CURVELO

FACULDADE ARQUIDIOCESANA DE CURVELO BEATRIZ APARECIDADE MOURA JOYCE SOARES RIBAS JUCIELE OTTONE MALAQUIAS MARTINS LUANA PÉRSIA DINIZ MÍRIAN DUARTE MACHADO GONZAGA DA SILVA O PAPEL DO GESTOR E A AUTO-ESTIMA DOS FUNCIONÁRIOS UMA ANÁLISE DA

Leia mais

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Capítulo 2 Conceitos de Gestão de Pessoas - Conceitos de Gestão de Pessoas e seus objetivos Neste capítulo serão apresentados os conceitos básicos sobre a Gestão

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas AULA 3 Administração de Recursos Humanos O papel do gestor

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 2 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

Organização da Aula. Motivação e Satisfação no Trabalho. Aula 1. Como adquirir motivação? Contextualização. Elementos Fundamentais. Instrumentalização

Organização da Aula. Motivação e Satisfação no Trabalho. Aula 1. Como adquirir motivação? Contextualização. Elementos Fundamentais. Instrumentalização Motivação e Satisfação no Trabalho Aula 1 Profa. Adriana Straube Organização da Aula Equívocos sobre Motivação e Recompensas Teorias da Motivação Técnicas de Motivação Papel da Gerência Como adquirir motivação?

Leia mais

Período de validade do curso: 60 (sessenta) dias podendo ser acessado a qualquer hora e quantas vezes desejar.

Período de validade do curso: 60 (sessenta) dias podendo ser acessado a qualquer hora e quantas vezes desejar. DETALHES DO CURSO Disciplina: Gestão Empresarial Professor: Wellington de Toledo Garcia, Graduado em Administração de Empresas com MBA Executivo (Master of Business Administration) em Gestão Empresarial

Leia mais

Prof Elly Astrid Vedam

Prof Elly Astrid Vedam Prof Elly Astrid Vedam Despertar e saber lidar com os mecanismos de liderança e se preparar para a gestão de pequenos e médios negócios; Identificar conflitos no ambiente de seu negócio, calculando e avaliando

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

Motivação para o Desempenho. Carlos Fracetti carlosfracetti@yahoo.com.br. Carlos Felipe carlito204@hotmail.com

Motivação para o Desempenho. Carlos Fracetti carlosfracetti@yahoo.com.br. Carlos Felipe carlito204@hotmail.com Motivação para o Desempenho Carlos Fracetti carlosfracetti@yahoo.com.br Carlos Felipe carlito204@hotmail.com Heitor Duarte asbornyduarte@hotmail.com Márcio Almeida marciobalmeid@yahoo.com.br Paulo F Mascarenhas

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Governança Corporativa

Governança Corporativa Governança Corporativa POLÍTICA DE INTEGRIDADE A política de integridade (conformidade), parte integrante do programa de governança corporativa. Mais do que nunca as empresas necessitam de estruturas consistentes

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial Conexão Gerencial é um programa modular de Desenvolvimento Gerencial cujos principais objetivos são: Promover um choque de cultura e competência gerencial e tornar mais efetivo o papel dos Gestores. Alinhar

Leia mais

RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF.

RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF. RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF. Danilo Domingos Gonzales Simão 1 Fábio Augusto Martins Pereira 2 Gisele Maciel de Lima 3 Jaqueline

Leia mais

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir.

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir. Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador 1. Leia as afirmativas a seguir. I. O comportamento organizacional refere-se ao estudo de indivíduos e grupos

Leia mais

Liderança Estratégica

Liderança Estratégica Liderança Estratégica A título de preparação individual e antecipada para a palestra sobre o tema de Liderança Estratégica, sugere-se a leitura dos textos indicados a seguir. O PAPEL DE COACHING NA AUTO-RENOVAÇÃO

Leia mais

Gestão Estratégica e o Balanced Scorecard

Gestão Estratégica e o Balanced Scorecard Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (http://www.trt23.jus.br) Gestão Estratégica e o Balanced Scorecard José Silva Barbosa Assessor de Planejamento e Gestão Setembro/2009 Objetivos Apresentar a

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Aula Nº 9 Gerenciamento de Recursos Humanos em projetos

Aula Nº 9 Gerenciamento de Recursos Humanos em projetos Aula Nº 9 Gerenciamento de Recursos Humanos em projetos Objetivos da Aula: Os objetivos desta aula visam tratar da identificação bem como do estabelecimento de uma estrutura organizacional apropriada ao

Leia mais

A FUNÇÃO CONTROLE. Orientação do controle

A FUNÇÃO CONTROLE. Orientação do controle A FUNÇÃO CONTROLE O controle é a ultima função da administração a ser analisadas e diz respeito aos esforços exercidos para gerar e usar informações relativas a execução das atividades nas organizações

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA (GESTÃO PARTICIPATIVA)

ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA (GESTÃO PARTICIPATIVA) ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA (GESTÃO PARTICIPATIVA) A administração participativa é uma filosofia ou política de administração de pessoas, que valoriza sua capacidade de tomar decisões e resolver problemas,

Leia mais

Prof. Gustavo Nascimento. Unidade I MODELOS DE LIDERANÇA

Prof. Gustavo Nascimento. Unidade I MODELOS DE LIDERANÇA Prof. Gustavo Nascimento Unidade I MODELOS DE LIDERANÇA A liderança e seus conceitos Liderança é a capacidade de influenciar um grupo para que as metas sejam alcançadas Stephen Robbins A definição de liderança

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Recursos Humanos. Aula 2. Liderança X Gerenciamento. Contextualização. Empreendedor Conflitos.

Organização da Aula. Gestão de Recursos Humanos. Aula 2. Liderança X Gerenciamento. Contextualização. Empreendedor Conflitos. Gestão de Recursos Humanos Aula 2 Profa. Me. Ana Carolina Bustamante Organização da Aula Liderança Competências gerenciais Formação de equipes Empreendedor Liderança X Gerenciamento Conceito e estilos

Leia mais

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com E-book prático AJUSTE SEU FOCO Viabilize seus projetos de vida CONTEÚDO À QUEM SE DESTINA ESSE E-BOOK:... 3 COMO USAR ESSE E-BOOK:... 4 COMO ESTÁ DIVIDIDO ESSE E-BOOK:... 5 O QUE É COACHING?... 6 O SEU

Leia mais

O ADVOGADO GESTOR. A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo. Peter Drucker

O ADVOGADO GESTOR. A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo. Peter Drucker O ADVOGADO GESTOR Ari Lima A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo. Peter Drucker A competitividade atualmente no setor jurídico tem exigido uma nova postura profissional dos advogados. Tanto para

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Módulo 2 Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Origem do BSC Cenário Competitivos CONCORRENTE A CONCORRENTE C VISÃO DE FUTURO ESTRATÉGIA

Leia mais

ACTION LEARNING. O que é Action Learning? FUN D A MEN T OS D O

ACTION LEARNING. O que é Action Learning? FUN D A MEN T OS D O C L E O W O L F F O que é Action Learning? Um processo que envolve um pequeno grupo/equipe refletindo e trabalhando em problemas reais, agindo e aprendendo enquanto atuam. FUN D A MEN T OS D O ACTION LEARNING

Leia mais

TURN OVER VOLUNTÁRIO UMA BREVE ANÁLISE DOS ESTÍMULOS www.factor9.com.br/educacional.php. Eduardo Varela

TURN OVER VOLUNTÁRIO UMA BREVE ANÁLISE DOS ESTÍMULOS www.factor9.com.br/educacional.php. Eduardo Varela TURN OVER VOLUNTÁRIO UMA BREVE ANÁLISE DOS ESTÍMULOS www.factor9.com.br/educacional.php Eduardo Varela 1 Turnover Voluntário Uma breve análise dos estímulos www.factor9.com.br/educacional.php Turnover

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos As organizações em torno do mundo estão implantando processos e disciplinas formais

Leia mais

PESQUISA DE ENGAJAMENTO/COMPROMETIMENTO, DE CLIMA ORGANIZACIONAL OU DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES?

PESQUISA DE ENGAJAMENTO/COMPROMETIMENTO, DE CLIMA ORGANIZACIONAL OU DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES? PESQUISA DE ENGAJAMENTO/COMPROMETIMENTO, DE CLIMA ORGANIZACIONAL OU DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES? Engajamento/comprometimento do colaborador: estado em que esse se encontra de genuíno envolvimento,

Leia mais

TEORIA COMPORTAMENTAL. Surgiu no final da década de 40 e fundamenta-se no comportamento humano nas organizações.

TEORIA COMPORTAMENTAL. Surgiu no final da década de 40 e fundamenta-se no comportamento humano nas organizações. TEORIA COMPORTAMENTAL Surgiu no final da década de 40 e fundamenta-se no comportamento humano nas organizações. Teoria Comportamental Um dos temas fundamentais é a Motivação Humana, pois para explicar

Leia mais

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Um ambiente em constante mutação, com alterações cada vez mais rápidas e significativas, exige uma empresa com capacidade de adaptação crescente ao

Leia mais

Enquete. O líder e a liderança

Enquete. O líder e a liderança Enquete O líder e a liderança Muitas vezes, o sucesso ou fracasso das empresas e dos setores são creditados ao desempenho da liderança. Em alguns casos chega-se a demitir o líder, mesmo aquele muito querido,

Leia mais

LIDERANÇA INTEGRAL CONTEÚDO

LIDERANÇA INTEGRAL CONTEÚDO TREINAMENTO Levando em consideração que as empresas e pessoas têm necessidades diferentes, os programas de treinamento são personalizados para atender a demandas específicas. Os treinamentos são focados

Leia mais

O talento como diferencial de carreira... Uma fórmula de sucesso

O talento como diferencial de carreira... Uma fórmula de sucesso O talento como diferencial de carreira... Uma fórmula de sucesso Maiane Bertoldo Lewandowski Consultora de RH Hospital Mãe de Deus TRANSFORMAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO Mudança de modelo mental; Escassez

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

A importância da comunicação em projetos de

A importância da comunicação em projetos de A importância da comunicação em projetos de Tecnologia da Informação (TI) Autor: Ivan Luizio R. G. Magalhães Um perigo previsto está metade evitado. Thomas Fuller Introdução Há muitos anos atrás, um bom

Leia mais

CULTURA ORGANIZACIONAL. Prof. Gilberto Shinyashiki FEA-RP USP

CULTURA ORGANIZACIONAL. Prof. Gilberto Shinyashiki FEA-RP USP CULTURA ORGANIZACIONAL Prof. Gilberto Shinyashiki FEA-RP USP Cultura é uma característica única de qualquer organização Apesar de difícil definição, compreende-la pode ajudar a: Predizer como a organização

Leia mais

LIDERANÇA: O líder contemporâneo André Lanna 1

LIDERANÇA: O líder contemporâneo André Lanna 1 1 LIDERANÇA: O líder contemporâneo André Lanna 1 RESUMO Este artigo analisa o perfil de diferentes tipos de líderes, bem como a análise de situações encontradas do ponto de vista de gestão de pessoas.

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

Relatório de Competências

Relatório de Competências ANÁLISE CALIPER DO POTENCIAL DE DESEMPENHO PROFISSIONAL Relatório de Competências LOGO CLIENTE CALIPER Avaliação de: Sr. Márcio Modelo Preparada por: Consultora Especializada Caliper e-mail: nome@caliper.com.br

Leia mais

Disciplinas Liderança Organizacional Inteligência de Execução Produtividade em Gestão

Disciplinas Liderança Organizacional Inteligência de Execução Produtividade em Gestão Disciplinas Liderança Organizacional O processo de formação e desenvolvimento de líderes. Experiências com aprendizagem ativa focalizando os conceitos e fundamentos da liderança. Liderança compartilhada.

Leia mais

QI ESCOLAS E FACULDADES POS GRADUAÇÃO GETÃO DE PESSOAS LEIVA POSSAMAI PERFIL DO LÍDER

QI ESCOLAS E FACULDADES POS GRADUAÇÃO GETÃO DE PESSOAS LEIVA POSSAMAI PERFIL DO LÍDER QI ESCOLAS E FACULDADES POS GRADUAÇÃO GETÃO DE PESSOAS LEIVA POSSAMAI PERFIL DO LÍDER GRAVATAÍ 2011 LEIVA POSSAMAI GESTÃO DE PESSOAS DO NÍVEL ESTRATÉGICO AO NÍVEL OPERACIONAL Trabalho de avaliação da disciplina

Leia mais