DIREITO PREVIDENCIÁRIO P/ O INSS (TÉCNICO E ANALISTA) E AFRFB TEORIA PROFESSOR: FÁBIO ZAMBITTE

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1 Aula VI: Financiamento da Seguridade Social: Empresa (Contribuições Substitutivas); Receita de Concurso de Prognóstico, Empregador Doméstico, Outras Fontes; Arrecadação e Recolhimento das Contribuições Destinadas à Seguridade Social; Obrigações da Empresa e demais Contribuintes; Prazo de Recolhimento Pessoal, na aula passada, terminamos as contribuições básicas de empresa, além das contribuições dos segurados, que já tínhamos abordado. Pois bem, temos ainda algum caminho a percorrer no custeio. Algumas empresas, em razão da atividade econômica diferenciada que exercem, têm diferentes regras de custeio (lembre-se do art. 195, 9º da CF), e é deste assunto que vamos tratar agora. Cuidado! As contribuições substitutivas aqui abordadas são, ainda, relacionadas ao custeio de empresa, não tendo ligação com o custeio dos segurados. Sobre este assunto, ver arts. 22, 6º, 22-A, 22-B, 25, 25-A, Lei n /91 e arts 200 a 200-B, RPS. I CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS DA ÁREA RURAL 1) Produtor Rural Pessoa Física - PRPF Vejam bem, vamos aqui tratar agora daquele produtor rural que tem empregados a seu serviço, e por isso é equiparado à empresa. Esse tipo de situação costuma causar confusão, mas lembre-se de nosso axioma elementar contribuição de empresa é uma coisa, de segurado é outra! Pois bem, imaginemos um dono de banca de jornal. Ora, o que é este indivíduo para a previdência social? Um contribuinte individual, pois exerce atividade remunerada por conta própria. Mas, além disso, imaginemos que este CI contrata um empregado, pois o serviço aumentou, e nosso CI já não dá conta do serviço sozinho. 1

2 Ora, o que aconteceu? Este CI, além desta condição, TAMBÉM se tornou equiparado à empresa, pois tem um segurado lhe prestado serviço (seu empregado). Por isso, deverá, TAMBÉM, contribuir como empresa. Por exemplo, se tira um pró-labore da banca de R$ 5000,00 por mês e ainda paga um salário de R$ 650,00 para seu ajudante. Como fica a contribuição mensal? Já que este CI é, agora, equiparado à empresa, terá que, nesta condição (de empresa), contribuir com 20% de R$ 5000,00 (remuneração paga a CI) e descontar 11% de R$ 3689,66 (salário-de-contribuição do CI), além de contribuir também com 20% + SAT sobre R$ 650,00 (remuneração do empregado) e descontar 8% de R$ 650,00 (salário-decontribuição do empregado). Vejam, algumas pessoas olham e dizem: como é possível? O CI, está, em verdade, pagando 31%! Aí está a confusão clássica confundir-se contribuição de empresa com a contribuição do segurado. Vejam, ainda que o dinheiro saia do bolso da mesma pessoa, são fatos geradores distintos, inconfundíveis, por isso tome cuidado!!! Feita esta pequena digressão e advertência, podemos efetivamente falar do produtor rural pessoa física - PRPF. O PRPF não é segurado especial, pois este trabalha sem empregados, em regime de economia familiar. Embora possa se utilizar a designação de PRPF em sentido amplo, incluindo o segurado especial, não é neste sentido que fazemos aqui. Para nós, o PRPF é aquele produtor (mesmo pequeno produtor) que se utiliza de mão-de-obra remunerada permanente (por mais de 120 dias), e por isso é qualificado como CI, além de ser, também, equiparado à empresa. Sobre a contribuição de CI, aplica-se a regra geral, isto é, contribuição de 20% sobre seu salário-de-contribuição. Já o problema vem com a cota patronal (lembre-se, como comentamos, as contribuições substitutivas somente atingem a cota patronal). Como empresa (equiparado), este PRPF contribui, em verdade, com 2,0% + 0,1% (SAT), totalizando 2,1%, sobre a receita bruta proveniente da comercialização de sua produção rural. Este pagamento de 2,1% sobre a receita bruta NÃO é uma contribuição A MAIS do PRPF, mas sim uma contribuição SUBSTITUTIVA, que é paga AO INVÉS de pagar-se a contribuição de 20% sobre a remuneração de empregados e avulsos + SAT. 2

3 Por exemplo, um PRPF tem 5 empregados, cada um recebendo R$ 1000,00. Ora, qualquer empresa teria de recolher sobre o total da folha (R$ 5.000,00) o percentual de 20% + SAT. O PRPF não! Ao invés disso, ele, PRPF, paga 2,1% sobre a receita bruta da venda de sua produção. Mas se não vender nada no mês? Não paga! Todavia, CUIDADO! Por óbvio, o PRPF, como equiparado à empresa, é OBRIGADO a reter e recolher a contribuição DEVIDA PELOS EMPREGADOS à Previdência social (no caso, 9% de cada um deles). O que é substituído é somente a COTA PATRONAL. Mas, CUIDADO novamente, pois somente PARTE da cota patronal é substituída! Como vimos acima, somente a contribuição de 20% sobre a remuneração de empregados e avulsos + SAT é substituída, permanecendo as demais. Por exemplo, se o PRPF contrata um veterinário (CI) para uma consulta de seu boi reprodutor, que anda meio deprimido, e paga R$ 3000,00 ao veterinário CI. O que acontece? O PRPF, como empresa, terá de recolher 20% de R$ 3.000,00. Ou seja, nada mais do que a regra geral! Toda empresa que contrata CI tem de recolher 20%! Mas, nesta hipótese, terá o PRPF de descontar a contribuição do veterinário? Não, pois a Lei 10666/03 prevê somente a obrigatoriedade do desconto para empresas (PJ), e não equiparados. Isso não vale para desconto de empregados e avulsos, situação na qual qualquer empresa ou equiparado deve fazer o desconto. Assim, é o próprio CI que fará seu recolhimento, mas pode utilizar-se da alíquota reduzida, pois houve a contribuição patronal. Da mesma forma, se o PRPF contrata uma cooperativa de trabalho para atuar na sua atividade rural, terá também de recolher 15% sobre o valor da nota fiscal ou fatura emitida pela cooperativa de trabalho. Bom, mas então podemos concluir que o PRPF contribui da mesma forma que o segurado especial? Certamente que não!!! O segurado especial paga 2,1% da receita de sua produção na QUALIDADE DE SEGURADO, enquanto o PRPF paga 2,1% da receita de sua produção na QUALIDADE DE EQUIPARADO À EMPRESA. Como segurado, o PRPF faz sua contribuição normal como CI (contribuição de empresa é uma coisa, de segurado é outra...). Vejam que, por coincidência, a contribuição do segurado especial é calculada da mesma forma que o PRPF na qualidade de equiparado à 3

4 empresa, mas é mera coincidência, pois uma regra não tem relação com a outra. De acordo com o Art. 200-A do RPS, Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores rurais, na condição de empregados, para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos. A idéia é a seguinte: imaginem vários PRPF, que, para facilitar suas vidas, transferem o problema da contratação e administração de empregados a um deles, que passa a ser responsável pela contratação e gestão da mão-de-obra que será utilizada por todos. Este PRPF passa a ser uma espécie de síndico deste condomínio feito por PRPF, que tem o nome de consórcio simplificado de produtores rurais. Este consórcio terá o mesmo tratamento de um PRPF independente, isto é, deverá reter a contribuição dos segurados empregados e avulsos, recolher a cota patronal somente se contratar CI ou cooperativa de trabalho, e contribuição sobre produção rural que venha a vender. Nada de mais. Por fim, a quem cabe recolher os 2,1%? Regra geral, ao adquirente da produção (neste ponto, mesma regra do segurado especial), salvo quando vende para outro segurado especial, diretamente no varejo a pessoa física, ou diretamente ao exterior. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: O STF, por meio do RE /MG, Rel. Min. Marco Aurélio, 03/02/2010, entendeu que a contribuição sobre a receita da produção, no caso do PRPF, seria inconstitucional, pois a incidência deveria ser sobre folha de salários. Acredito que a decisão ignorou a possibilidade de mudanças de base de cálculo, mesmo antes da inclusão do art. 195, 9º na Constituição, com base no princípio da equidade no custeio. Como é comum no Direito brasileiro, a eficácia normativa dos princípios constitucionais é sempre bradada como limite à ação estatal, mas raramente para admitir conformação legislativa de algum preceito mais geral da Constituição, especialmente quando de índole tributária. No entanto, caso o precedente venha a preponderar, outros PRPF que venham a ser afetados terão de contribuir pela regra geral, ou seja, pela folha de pagamento completa, o que poderá ser bastante prejudicial para muitos, que não terão como arcar com o recolhimento 4

5 necessariamente mensal. Em verdade, podem os fundamentos da decisão, em futuro breve, vulnerar as contribuições substitutivas dos produtores rurais pessoas jurídicas e mesmo as agroindústrias, mas que não foram abordadas, pois não constavam do caso concreto julgado pela Corte Constitucional. 2) Produtor Rural Pessoa Jurídica - PRPJ Bom, mas o que acontece quando o empreendimento de nosso produtor rural cresce, a ponto do mesmo abrir uma pessoa jurídica? Da mesma forma, que o item anterior, teremos uma contribuição substitutiva, que substituirá PARTE da cota patronal devida por esta empresa (já não é mais equiparada, por já é pessoa jurídica). Vejam bem, o produtor rural ainda continua sendo CI, com sua contribuição normal, mas como fica sua empresa? Terá agora de contribuir com 2,5% + 0,1% (SAT), totalizando 2,6%, sobre a receita bruta proveniente da comercialização de sua produção rural. Somente aumenta o percentual básico (de 2,0 para 2,5%), mas o SAT permanece fixo em 0,1% (não há variação nem de risco ou adicional por agente nocivo). Tirando este detalhe, o resto é igual ao PRPF, ou seja, esta contribuição de 2,6% somente substitui a contribuição de 20% sobre a remuneração de empregados e avulsos + SAT, permanecendo as demais. O que muda é o seguinte: agora se o PRPJ contrata o mesmo veterinário CI para animar o boi reprodutor, será o próprio PRPJ que irá reter e recolher os 11% sobre o salário-de-contribuição do CI, além, naturalmente, de recolher sua cota patronal de 20%. Assim o é porque o mesmo já é pessoa jurídica. Outra coisa que muda é a responsabilidade pelo recolhimento agora, é o próprio PRPJ que deve recolher os 2,6% sobre a receita da produção, e não mais o adquirente. 3) Agroindústrias A agroindústria nada mais é do que um PRPJ que industrializa sua própria produção. 5

6 Isto é, trata-se de um PRPJ que tem a parte agrária e a industrial (daí agroindústria ). Por exemplo, temos uma usina de açúcar, que planta a cana e refina o açúcar. Como funciona neste caso? A agroindústria, regra geral, contribui da mesma forma que o PRPJ, ou seja, 2,6% sobre a receita da comercialização da produção rural. Da mesma forma, essa contribuição de 2,6% somente substitui a contribuição de 20% sobre a remuneração de empregados e avulsos + SAT, permanecendo as demais (tudo igual ao PRPJ!). O problema toma lugar com as agroindústrias que são exceções a esta regra alternativa. Isto é, algumas agroindústrias contribuem de acordo com a REGRA GERAL, e não sobre a receita da produção. São as exceções: I - sociedades cooperativas e às agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura; II - à pessoa jurídica que, relativamente à atividade rural, se dedique apenas ao florestamento e reflorestamento como fonte de matériaprima para industrialização própria mediante a utilização de processo industrial que modifique a natureza química da madeira ou a transforme em pasta celulósica. III - a pessoa jurídica comercialize resíduos vegetais ou sobras ou partes da produção, desde que a receita bruta decorrente dessa comercialização represente menos de um por cento de sua receita bruta proveniente da comercialização da produção. Vejam como a legislação é casuística! O primeiro item ainda vá lá, mas os itens dois e três são dose... (não faço idéia do que são estas atividades para efeitos de prova, se perguntadas, serão sempre reprodução literal, já que o examinador certamente também não faz idéia!). Vamos ver um exemplo (do item I!): A Sadia, que é agroindústria de suinocultura e avicultura, irá recolher à previdência todas as contribuições sobre a folha, o SAT normal etc. Sobre a produção nada terá a recolher, pois é exceção à forma diferenciada de recolhimento (e por isso cai na regra geral). 6

7 II CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS DAS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS COM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL Para fins previdenciários, as associações desportivas de qualquer espécie são empresas. Como empresas, contribuem normalmente, dentro das contribuições que já vimos. Todavia, quando tais associações têm equipes de futebol profissional, a coisa muda, pois, aí, temos uma regra de contribuição substitutiva (art. 205, RPS). Vejam, esta regra aplica-se, somente, às associações com futebol profissional. Não adianta ser vôlei ou basquete profissional, mas só futebol! A associação, então, contribui com 5% da receita bruta decorrente: I - dos espetáculos desportivos de que participe em todo território nacional, em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais; II - de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos. Cuidado! Esta contribuição somente substitui a contribuição de 20% sobre a remuneração de empregados e avulsos + SAT, permanecendo as demais (a substituição é PARCIAL, assim como para os produtores rurais). Assim, por exemplo, o clube de futebol, paga, no item I, 5% sobre a receita do jogo (espetáculo desportivo), em qualquer modalidade, e não só o futebol. Veja que isso parece meio contraditório, mas não é. Para uma associação desportiva enquadrar-se nesta regra, deve possuir equipe de futebol profissional. Uma vez se enquadrando, deverá recolher 5% sobre a receita de qualquer espetáculo desportivo: futebol, basquete, vôlei, etc (qualquer um que traga receita para o clube). Os jogos podem ser mesmo entre times de outros países, o jogo deve ser em território nacional (jogos no estrangeiro são hipóteses de nãoincidência). Já no item II, o percentual de 5% incide sobre base diversa, referente aos contratos de patrocínio, transmissão de jogos, etc. 7

8 Ambas as contribuições não são encargos a mais do clube, mas somente contribuições substitutivas, como já dissemos. Por exemplo, em razão desta regra, as associações desportivas com futebol profissional, sobre TODA a folha de empregados e avulsos (e não só o pessoal ligado ao futebol), deixa de recolher os 20% + SAT. Obviamente, as associações desportivas continuam obrigadas a reter e repassar à previdência social a contribuição destes segurados. Todavia, se o Flamengo, por exemplo, contrata um contribuinte individual, o que deve fazer? Aplicar a regra geral! Isto é, deve o clube recolher sua contribuição de 20% sobre a remuneração do CI e descontar 11% do seu salário-de-contribuição. Da mesma forma, se o Palmeiras contrata uma cooperativa de trabalho, deverá recolher os 15% sobre a nota fiscal ou fatura emitida pela mesma (a lógica é idêntica às empresas rurais). Agora, quem recolhe a contribuição de 5%? No item I, a obrigação recai sobre a entidade promotora do evento (pode ser a SUDERJ a CBF, etc. depende do evento!). O problema é que o clube é quem informa o valor da receita para a entidade promotora do evento... Ou seja, há uma grande possibilidade de o clube sonegar informações, havendo evidente evasão de contribuição previdenciária devida (alguns dizem que isso foi feito dessa forma justamente para não funcionar...). Todavia, não nos cabe análises políticas sobre o assunto, até porque seu propósito é passar na prova! Sobre o item II, quem recolhe os 5% é a empresa que repassa os recursos ao clube, a título de patrocínio, transmissão, etc. Por exemplo, se a Rede Globo paga um valor ao Gama para transmitir o jogo, a própria Rede Globo deve reter 5% e recolher à previdência social. Este recolhimento será feito na regra geral, que é o dia 20 do mês seguinte ao da competência (veremos isso no item seguinte). Já o recolhimento do item I, é feito em dois úteis após a realização do jogo. Esta regra do futebol ainda se aplica mesmo que a entidade desportiva ainda desempenhe, também, atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens e serviços e que se organize regularmente, segundo um dos tipos regulados nos arts a do Código Civil, que são: Sociedade em Nome Coletivo, Sociedade em Comandita Simples, Sociedade Limitada e Sociedade Anônima. 8

9 Naturalmente, a substituição somente englobará a mão-de-obra envolvida com a atividade desportiva. Resumindo Contribuições Substitutivas: Do produtor rural: Os produtores rurais (pessoa física e jurídica, inclusive a agroindústria) pagam contribuição substitutiva da folha de pagamento: PRPJ 2,5% sobre a receita da comercialização da produção rural + 0,1% de SAT =2,6% PRPF 2,0% sobre a receita da comercialização da produção rural + 0,1% de SAT = 2,1% Segurado especial igual ao PRPF. Entretanto, o PRPF ainda paga sua contribuição na qualidade de segurado contribuinte individual, a qual não se confunde com sua contribuição na qualidade de empresa, referente à produção rural. O segurado especial, apesar de não ser equiparado à empresa, paga sua contribuição sobre a produção em virtude de mandamento constitucional (art. 195, 8 ), na qualidade de segurado. A contribuição devida pela agroindústria, espécie de produtor rural pessoa jurídica (PRPJ) que industrializa a produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros, é também sobre produção, de modo idêntico aos demais PRPJ 1. 1 Não se aplica esta regra às sociedades cooperativas, às operações relativas à prestação de serviços a terceiros e às agroindústrias de piscicultura (peixes), carcinicultura (crustáceos), suinocultura e avicultura. Para estas, aplica-se a regra geral, ou seja, contribuição sobre a folha de pagamento. Também não se aplica o regime substitutivo à pessoa jurídica que, relativamente à atividade rural, se dedique apenas ao florestamento e reflorestamento como fonte de matéria-prima para industrialização própria mediante a utilização de processo industrial que modifique a natureza química da madeira ou a transforme em pasta celulósica. Por fim, a pessoa jurídica comercialize resíduos vegetais ou sobras ou partes da produção, desde que a receita bruta decorrente dessa comercialização represente menos de um por cento de sua receita bruta proveniente da comercialização da produção está também excluída 9

10 Também são substituídas, em relação à remuneração paga, devida ou creditada ao trabalhador rural contratado pelo consórcio simplificado de produtores rurais 2, pela contribuição dos respectivos produtores rurais, calculada de forma idêntica ao PRPF. O PRPF e o segurado especial não pagam COFINS e CSLL. Atenção! Estas contribuições somente substituem as contribuições sobre as remunerações de empregados, avulsos e o SAT (art. 22, I e II, Lei n /91). Das associações desportivas que mantém equipe de futebol profissional - corresponde a cinco por cento da receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos. Atenção! Esta contribuição somente substitui as contribuições sobre as remunerações de empregados, avulsos e o SAT (art. 22, I e II, Lei n /91). III - Receita de Concurso de Prognóstico Não se trata de contribuição substituta, como a produção rural e os clubes de futebol, mas contribuição adicional. 2 Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos. 10

11 É receita da seguridade social a renda líquida (concursos de prognósticos públicos ex.: mega sena) ou 5% do movimento global de apostas (concursos de prognósticos privados ex.: corrida de cavalo) dos concursos de prognósticos, excetuando-se os valores destinados ao Programa de Crédito Educativo. Consideram-se concurso de prognósticos todo e qualquer concurso de sorteio de números ou quaisquer outros símbolos, loterias e apostas de qualquer natureza no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, promovidos por órgãos do Poder Público ou por sociedades comerciais ou civis. Conceitos: I - renda líquida - o total da arrecadação, deduzidos os valores destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de despesas com administração; II - movimento global das apostas - total das importâncias relativas às várias modalidades de jogos, inclusive o de acumulada, apregoadas para o público no prado de corrida, subsede ou outra dependência da entidade; e III - movimento global de sorteio de números - o total da receita bruta, apurada com a venda de cartelas, cartões ou quaisquer outras modalidades, para sorteio realizado em qualquer condição. Na prática, só existe a contribuição sobre concursos de prognósticos públicos, no qual toda a receita líquida que sobra vai para a seguridade. É comum questão de prova que só aborde esta hipótese. Fique atento. IV - Empregador Doméstico Atenção: em primeiro lugar, empregador doméstico não é empresa, nem equiparado à empresa, mas somente empregador doméstico, isto é, pessoa física que contrata empregado doméstico. Isso parece óbvio, mas é importante ressaltar, pois o empregador doméstico não cumpre obrigações acessórias de empresa, por exemplo (se fosse equiparado a empresa, deveria!) O empregador doméstico contribui à previdência social na qualidade de empregador (art. 195, I, a, CF), e por isso este recolhimento não é em 11

12 seu benefício, mas sim para custear as prestações previdenciárias que serão pagas ao empregado doméstico a seu serviço. A contribuição do empregador doméstico é de 12% sobre o salário-decontribuição da empregada doméstica. Além disso, deve o empregador, como qualquer um, recolher a contribuição do empregado doméstico a seu serviço. Por exemplo, imaginemos (com boa vontade) uma empregada doméstica que receba R$ 5.000,00 por mês, registrados em sua CTPS. Ora, como será a contribuição? Cabe ao empregador recolher, no caso, 12% de R$ 3689,66 (e não R$ 5000,00!), pois este é o salário-de-contribuição da segurada. Mas aí você questiona: mas contribuição de empresa não tem limite! É verdade, mas NÃO estamos falando de empresa, e sim de empregador doméstico... Além dos 12% de R$ 3689,66, caberá ao empregador doméstico descontar e recolher a contribuição da empregada, que será, no caso, de 11% de R$ 3689,66. Em outro exemplo (mais pragmático ), a empregada doméstica ganha R$ 600,00. Como irá funcionar? O empregador deve recolher 12% de R$ 600,00, além de descontar da empregada doméstica 8% de R$ 600,00. Tanto a contribuição do empregador como da empregada são recolhidos numa mesma guia, até o dia 15 do mês seguinte (como veremos). V - Outras receitas São as multas, a atualização monetária, juros moratórios; a remuneração recebida pela prestação de serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros; as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens; as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras; as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais; 50% da receita obtida na forma do parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal, repassados aos órgãos responsáveis pelas ações de proteção à saúde e a ser aplicada no tratamento e recuperação de viciados em entorpecentes e drogas afins; 40% do resultado dos leilões dos bens apreendidos pela Receita Federal do Brasil; e outras receitas previstas em legislação específica. 12

13 As companhias seguradoras que mantém seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, de que trata a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, deverão repassar à seguridade social 45% do valor total do prêmio recolhido, destinados ao Sistema Único de Saúde, para custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trânsito. Apesar da Lei n 8.212/91 (art. 27, parágrafo único) falar em 50% do valor total do prêmio recolhido, a Lei n 9.503/97, no seu art. 78, parágrafo único, destina 10% da arrecadação securitária, ou seja, 5% do total, ao coordenador do sistema nacional de Trânsito para aplicação exclusiva em programas destinados à prevenção de acidentes. 13

14 VI - Arrecadação e Recolhimento das Contribuições Destinadas à Seguridade Social: Competência da Receita Federal do Brasil; Obrigações da Empresa e demais Contribuintes; Prazo de Recolhimento V. Lei n 8.212/91, art. 30 e 33. V. RPS, art. 216 a 218, 229 e 230. Em primeiro lugar, é bom lembrarmos que todas as contribuições sociais (exceto as cobradas de servidores estaduais e municipais) são de competência da União (art. 149, CF). O Instituto Nacional do Seguro Social, INSS, deixou de ser sujeito ativo das contribuições previdenciárias (incidentes sobre a folha de pagamento, dos trabalhadores, produção rural, clubes de futebol e do empregador doméstico) com a criação da Secretaria de Receita Federal do Brasil, vinculada ao Ministério da Fazenda. O INSS continua sendo a Autarquia gestora do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, mas não mais arrecada ou fiscaliza diretamente as contribuições previdenciárias (art. 195, I, "a" e II da CF), que têm esse nome de "previdenciárias" em razão de sua destinação exclusiva ao RGPS (art. 167, XI, CF). O Governo Federal chegou a tentar unificar a Receita Federal com a Receita Previdenciária, por meio da MP 258/05 (que não foi convertida em lei!), que criava a Receita Federal do Brasil - RFB, subordinada ao Ministério da Fazenda. Como a mesma não foi aprovada, o tema somente voltou à tona em 2007, com a criação efetiva da Secretaria de Receita Federal do Brasil com a Lei /07. Daí o INSS ser hoje somente o gestor dos recursos oriundos destas exações, tendo em vista o pagamento dos benefícios previdenciários. Atualmente, a capacidade tributária ativa de todas as contribuições sociais da seguridade social restam a cargo da União, que faz a desconcentração no sentido de atribuir a normatização, arrecadação e fiscalização das contribuições previdenciárias à Receita Federal do Brasil. 14

15 O mesmo se aplica às contribuições para Terceiros (SESC, SEBRAE, etc), que eram incumbência do INSS. Conforme entendimento do STF, estas exações não perdem a sua natureza de contribuição social, em virtude desta capacidade ativa, desde que seja obedecida a destinação constitucionalmente prevista: a seguridade social. As demais contribuições sociais, incidentes sobre faturamento, lucro e concurso de prognósticos são de competência da também da União, cobradas também por meio da Receita Federal do Brasil. A arrecadação das contribuições relativas aos segurados empregados e avulsos é obrigação única e exclusiva da empresa (incluindo equiparados). Há, neste caso, uma presunção absoluta de que tais contribuições foram retidas e recolhidas. Caso não tenham sido feitas à época própria, a empresa assume este ônus. Atualmente, o mesmo se aplica para as empresas (somente pessoas jurídicas), em relação aos CI que lhe prestam serviço. A empresa deve efetuar o recolhimento de suas contribuições e as descontadas de seus segurados empregados, avulsos e CI até o dia 20 do mês seguinte ao da competência. Assim, por exemplo, sobre todas as remunerações do mês de janeiro, a empresa deve recolher em GPS (guia da previdência social) até o dia 20 de fevereiro. Nesta mesma GPS recolhida no dia 20, estão tanto as contribuições patronais como as descontadas dos segurados, todas juntas. A discriminação precisa dos fatos geradores somente surge em outro documento,que é a GFIP. Vamos falar dela em outra aula. O recolhimento sobre o 13 salário é feito em 20/12. Se este dia não tiver expediente bancário, o recolhimento será antecipado, ao contrário dos prazos de CI, facultativo e empregador doméstico (dia 15), que são prorrogados. Aliás, é interessante observar que o recolhimento da competência 13 é feita antes da competência 12, pois o pagamento referente ao mês de dezembro (competência 12) é feito no dia 20 de janeiro, enquanto o recolhimento de 13 salário (competência 13) é feito em 20/12. Se o empregado tem salário variável, de modo a não ser possível precisar qual será seu 13 salário até 20/12, a empresa faz o recolhimento sobre um valor aproximado, pagando a diferença junto com a competência 12, ou seja, até 20 de janeiro. 15

16 Já os segurados contribuinte individual (quando não prestar serviço à empresa) e facultativo estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria, até o dia quinze do mês seguinte ao da competência. A obrigação das empresas terem de reter e recolher a contribuição dos CI começa a partir da competência 04/2003 (Lei 10666/03). A cooperativa de trabalho tem também o ônus recolher a contribuição de seus cooperados, no mesmo prazo geral dia 20. Caso o dia de pagamento não tenha expediente bancário, o pagamento das empresas (dia 20) fica antecipado para o dia útil anterior. Já para aqueles que recolhem no dia 15 (CI, facultativo e empregador doméstico), fica postergado para o primeiro dia útil subseqüente. A Lei nº 9.676, de , facultou a trimestralidade do recolhimento das contribuições para CI, facultativo e empregador doméstico, dede que restrito a um salário mínimo. Neste caso, entende-se como data de vencimento, o dia 15 do mês seguinte ao último mês do trimestre civil. Por exemplo, CI opta pelo trimestral (por meio de mudança de código de pagamento da GPS) deverá seguir o trimestre civil (ex.: janeiro, fevereiro e março), recolhendo as contribuições dos três meses totalizadas, sem acréscimos, até o dia 15 de abril. O empregador doméstico está obrigado a arrecadar a contribuição do segurado empregado a seu serviço e a recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo, no mesmo prazo do contribuinte individual (dia 15), salvo a competência novembro, como se vê abaixo. Para o empregador doméstico, o recolhimento sobre o 13º salário deve ser feito até 20/12, antecipando-se o prazo se não houver expediente bancário. No entanto, com o advento da Lei nº , de 19 de julho de 2006, que deu nova redação ao art. 30, 6º da Lei nº 8.212/91, permitiu-se ao empregador doméstico recolher as contribuições relativas à competência novembro até o dia 20 de dezembro, juntamente com a contribuição referente ao 13º salário, utilizando-se de um único documento de arrecadação. Com isso, pode o empregador recolher a competência 11 e 13 na mesma guia (GPS). AFERIÇÃO: É prerrogativa da Receita Federal do Brasil o exame da contabilidade da empresa, não prevalecendo o sigilo da escrita contábil, ficando obrigados a empresa e o segurado a prestar todos os esclarecimentos e informações solicitados. Ocorrendo recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou sua apresentação deficiente, a RFB pode, sem prejuízo 16

17 da penalidade cabível, inscrever de ofício importância que reputarem devida, cabendo à empresa ou ao segurado o ônus da prova em contrário. Na falta de prova regular e formalizada, o montante dos salários pagos pela execução de obra de construção civil pode ser obtido mediante cálculo da mão-de-obra empregada, proporcional à área construída e ao padrão de execução da obra, cabendo ao proprietário, dono da obra, condômino da unidade imobiliária ou empresa coresponsável o ônus da prova em contrário. Notas: Com relação ao trabalhador avulso portuário, as contribuições devem ser pagas pelo operador portuário, o qual repassará a remuneração dos avulsos e o valor referente às contribuições para o OGMO, o qual efetivará o recolhimento a SRFB e o pagamento dos avulsos. No caso dos avulsos não portuários, cabe ao tomador de mão-deobra efetuar o recolhimento das contribuições e respectivo pagamento ao trabalhador avulso. EXERCÍCIOS 1) Analise as questões a) Compete ao INSS arrecadar, fiscalizar, lançar e normatizar o recolhimento das contribuições sociais devidas pelas empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço, cabendo à Secretaria da Receita Federal (SRF) idênticas atribuições em relação às contribuições incidentes sobre a receita dos concursos de prognósticos. b) As contribuições sociais devidas pelas pessoas jurídicas e a elas equiparadas pela legislação do imposto de renda, incidentes sobre o faturamento e o lucro, estão inseridas no âmbito de competência da Secretaria de Receita Federal do Brasil, a quem cabe adotar todas as medidas necessárias à sua satisfação, inclusive promovendo a sua cobrança e aplicando as sanções administrativas cabíveis. 17

18 c) A contabilidade das empresas deverá estar permanentemente aberta à fiscalização da RFB, inclusive quando submetidas a processos de liquidação, cabendo a este órgão, em caso de recusa ou sonegação de documentos ou de sua apresentação imperfeita e sem prejuízo da sanção administrativa cabível, inscrever de ofício importância considerada devida, sem direito de defesa. d) Constatando a fiscalização que a escrituração contábil de determinada empresa não registra o movimento real da remuneração dos segurados a seu serviço, do faturamento e do lucro, o valor das contribuições devidas será apurado por analogia. e) Na hipótese de não-comprovação regular de montante de salários pagos em decorrência de execução de obra de construção civil, não poderá a RFB proceder ao arbitramento administrativo correspondente, a partir do cálculo da mão-de-obra empregada, proporcional a área construída e ao padrão de execução da obra, em razão de ausência de previsão legal a respeito. a) Errado. O INSS já foi o sujeito ativo das contribuições previdenciárias, cabendo tal atribuição, atualmente, à União, por meio da Secretaria de Receita Federal do Brasil. O INSS continua somente atuando com a concessão de benefícios. b) Certo. 18

19 Embora seja uma impropriedade técnica reconhecer a competência da SRFB, que é mero Órgão Público, desprovido de personalidade jurídica própria, a questão é correta porque a legislação previdenciária não costuma ser técnica sobre este tema. c) Errado Como vimos, se, por exemplo, uma empresa não cumpre suas obrigações acessórias elementares, como escrituração contábil, o que fazer? Como calcular a contribuição devida se as bases-de-cálculo não estão registradas em lugar algum? É evidente que a empresa não poderá se beneficiar em razão de seu próprio ilícito, e daí surge a idéia de aferição. É igualmente óbvio, todavia, que a aferição deve ser razoável, sem valores exagerados, até porque o tributo não é sanção de ato ilícito (art. 3º, CTN). A empresa já será multada pelo descumprimento das obrigações acessórias a idéia da aferição é, tão somente, dentro do possível, aproximar-se do realmente devido, a título de contribuição (tributo). Da mesma forma, a aferição não exclui o direito constitucionalmente assegurado à ampla defesa e contraditório, tendo como efeito, somente, a inversão do ônus da prova, que passa a ser da empresa. Isto é, como houve aferição, caberá agora à empresa provar que realmente não deve o valor fixado. d) Errado Também expressamente prevista na legislação, a aferição sempre será utilizada quando o sujeito passivo omitir documentos e registros que identifiquem os fatos geradores da contribuição previdenciária (Art. 33, 2, Lei n /91 e Art. 233, RPS). Agora, isso não significa tributar por analogia, o que é proibido pelo CTN (art.108, 1º), mas somente aplicar critérios razoáveis para a fixação do quantum debeatur (valor devido). e) Errado No caso da construção civil, a ausência ou deficiência de comprovação da mão-de-obra utilizada também justifica a aferição dos valores devidos, a partir da metragem da obra e do padrão da construção. (Art. 33, 4, Lei n /91 e Art. 234, RPS). 19

20 2) Analise. a) Tanto o segurado especial como o produtor rural pessoa física recolhem, além da contribuição sobre a comercialização da produção rural, o valor referente a condição destes como contribuintes individuais. b) O adquirente de produto rural será sempre responsável pelo recolhimento da contribuição relativa à comercialização, haja vista a dificuldade de fiscalização na área rural. c) A contribuição do segurado especial para a seguridade social é de 2,2% sobre a receita bruta da produção rural. d) Para cálculo da contribuição sobre a produção rural, considera-se receita bruta, além dos valores decorrentes da comercialização da produção, a receita proveniente da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria ou meação de parte do imóvel rural. e) A empresa da área rural contribuirá para o custeio do seguro de acidentes do trabalho com 0,1%, 0,2% ou 0,3%. a) Errado Como vimos, somente o PRPF é contribuinte individual CI. O segurado especial já é segurado especial, ou seja, somente contribui na condição de segurado (2,1% sobre a receita bruta da produção). Já o PRPF, este sim, além de CI, é equiparado à empresa, já que possui segurados a seu serviço, contribuindo, nesta condição, com 2,1% da receita bruta da produção (além de 20% sobre a remuneração paga ou creditada a CI e 15% sobre NF/Fatura emitida por cooperativa de trabalho). b) Errado 20

21 Como vimos também, a regra geral do recolhimento à cargo do adquirente da produção não se aplica ao PRPJ, pois este é sempre responsável pelo recolhimento dos 2,6% sobre a receita bruta da produção. Mesmo para o PRPF, há exceções, como nas hipóteses de venda direta no varejo à pessoa física, direto ao exterior ou para outro segurado especial ou PRPF. c) Errado A contribuição do segurado especial, para a seguridade social, é de somente 2,1% (2,0% + 0,1% de SAT) sobre a receita bruta da produção. Muito embora este segurado, assim como os PRPF e PRPJ, ainda contribuam para o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e seja a mesma incidente também sobre a produção, além de também ser arrecadada e fiscalizada pela Receita, não tem a mesma natureza de contribuição para a seguridade social, sendo mera contribuição de Terceiros. Por isso, em nosso curso, nem toco no assunto destas, pois não são exigidas em prova e ainda podem confundir o candidato. d) CERTO É exatamente a definição da legislação (art. 200, 4º, RPS). Além de outras situações: 4o Integra a receita bruta de que trata este artigo, além dos valores decorrentes da comercialização da produção relativa aos produtos a que se refere o 5o, a receita proveniente: (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). I - da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria ou meação de parte do imóvel rural; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). II - da comercialização de artigos de artesanato de que trata o inciso VII do 8o do art. 9o; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde que em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas 21

22 no próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços especiais; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). IV - do valor de mercado da produção rural dada em pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer que seja o motivo ou finalidade; e (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). V - de atividade artística de que trata o inciso VIII do 8o do art. 9o. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008). 5o Integram a produção, para os efeitos dos incisos I e II do caput, observado o disposto no 25 do art. 9o, os produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou industrialização rudimentar, assim compreendidos, entre outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento, pasteurização, resfriamento, secagem, socagem, fermentação, embalagem, cristalização, fundição, carvoejamento, cozimento, destilação, moagem e torrefação, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos por meio desses processos. (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). e) Errado O SAT da área rural, incidente sobre a produção, é sempre de 0,1%, não havendo variação. Somente o SAT urbano, sobre a folha de empregados e avulsos, é que variará entre 1, 2 ou 3%, de acordo com o risco de acidente de trabalho da atividade preponderante da empresa. 22

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