CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS PROJETO PEDAGÓGICO

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1 CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS PROJETO PEDAGÓGICO Maio de 2010

2 Sumário Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais 1. HISTÓRICO DO CURSO CONTEXTUALIZAÇÃO CENÁRIO PROFISSIONAL MERCADO DE TRABALHO FORMAS DE ACESSO OBJETIVOS DOS CURSOS PERFIL DE EGRESSO RECURSOS INSTITUCIONAIS ESPECÍFICOS MATRIZ CURRICULAR FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

3 1. HISTÓRICO DO CURSO O Curso de Bacharelado em Relações Internacionais da antiga Faculdade de Ciências Sociais foi criado pelo Conselho Universitário da Universidade Católica de Brasília, por intermédio da Resolução CONSUN n.º 016/95, de 28/11/95, que aprovou seu currículo pleno, a partir do 1º semestre de Foi aprovado pelo Ministério da Educação MEC, conforme atesta a portaria n 632, de 28 de março de 2001, publicada no Diário Oficial em 02 de abril de Posteriormente, foi novamente avaliado por Comissão do MEC, que reiterou a aprovação para o funcionamento do Curso por intermédio da Portaria n 310, de 27 de janeiro de 2005, lançada no Diário Oficial da União, no dia 28 de janeiro de Nesse sentido, o Curso de Relações Internacionais da UCB contempla a análise aprofundada do sistema internacional, da formação de blocos econômicos, das convergências e divergências de interesses entre nações e grupos sociais e dos seus impactos sobre os interesses nacionais. Por outro lado, a premência de uma contribuição para com o desenvolvimento da região em que se situa, visualizando Brasília como promissor centro econômico, político e cultural internacional, levou à elaboração de um Curso de Relações Internacionais com marcada orientação para o mundo das negociações internacionais Inicialmente, a proposta pedagógica do Curso de Relações Internacionais da UCB voltava-se de forma explícita para a formação de internacionalistas com concentração na área de Comércio Exterior. Para tanto, várias disciplinas voltadas aos métodos quantitativos à matemática e à estatística, à economia e ao comércio internacional compunham a matriz curricular, com vistas a preparar o futuro egresso para essa área, ainda hoje bastante alvissareira. Ocorre que em Brasília, dadas as limitações para a existência de indústrias e dada a baixa cultura de formulação de planos de marketing internacional pelas empresas, a vocação para o comércio internacional foi-se esvanecendo e, a partir de indicações da primeira Comissão de Avaliação, que visitou o Curso em 1999, chegou-se à conclusão de que seria necessário escolher um outro eixo norteador da proposta pedagógica. Foram feitas várias pesquisas em instituições e organismos tanto da área pública quanto da área privada, e se identificou uma grande carência de bons negociadores, no Distrito Federal e em todo o País, negociadores esses que pudessem atender às necessidades do Ministério das Relações Exteriores mas também as das Organizações Internacionais, Embaixadas, empresas, agências governamentais e ministérios. Chegou-se, como resultado das pesquisas, à conclusão de 3

4 que esses organismos e organizações, todos sediados no Distrito Federal e com ramificações em outros estados da federação e mesmo em outros países, trabalhando questões internacionais como a cooperação internacional, o intercâmbio, o comércio, os projetos e programas de mobilidade, entre outros da seara internacional, careciam, contudo, de pessoal qualificado. Desde então, o Curso de Relações Internacionais, de maneira inovadora, propôs como área de concentração da formação de seus estudantes a negociação internacional. Por certo, não se trata de oferecer um curso de graduação com formação técnica apenas. Sendo uma Universidade e, em especial, uma Universidade Católica, a UCB não pode se furtar à responsabilidade social de formar cidadãos éticos e socialmente responsáveis. É com essa visão que se desenvolveu a elaboração do presente Projeto Pedagógico. 2. CONTEXTUALIZAÇÃO 2.1. CENÁRIO PROFISSIONAL A globalização, fenômeno que tem servido de pano de fundo de praticamente todos os debates sobre a sociedade contemporânea, deverá continuar por muito tempo a ser considerada uma temática atual. É uma realidade que não se pode ignorar ou evitar, pois ela já se acha instalada na economia mundial, do que é prova a internacionalização dos mercados e das crises, com repercussões em todos os continentes. Esse fenômeno influenciará, indubitavelmente, o desenvolvimento das nações no século XXI, refletindo-se não somente nas economias locais, mas também na própria cultura dos povos. Nesse cenário de mudanças, e também de oportunidades, de limites, porém de possibilidades, a UCB é chamada a dar a sua contribuição por meio do alto nível técnico e humanístico de seus egressos, que são estimulados a se inserirem profissionalmente de forma competente, criativa, empreendedora e sobretudo ética. Para fundamentar sua atuação, a UCB considera os assuntos além das fronteiras nacionais, ao evitar as percepções apenas domésticas da realidade econômica, cultural e social. A Instituição dialoga com os grandes centros produtores de conhecimento, com as demandas e necessidades da sociedade, e com os saberes locais sem perder sua dupla vocação: é universal, mas está inserida no Distrito Federal e na denominada Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), composta por 22 municípios que exercem pressão sobre o Distrito Federal no que concerne ao mercado de trabalho, equipamentos públicos e relações comerciais. 4

5 Segundo os dados cadastrais fornecidos pela Secretaria Acadêmica da UCB, em janeiro de 2007, 80% dos seus alunos moram na região de abrangência da UCB, residindo 31% em Taguatinga, 15% na Ceilândia, 7% no Guará, 6% em Samambaia, 5% em Águas Claras, 5% no Gama, 5% no Núcleo Bandeirante, 3% no Riacho Fundo, 2% no Recanto das Emas e 1% em Brazlândia. Esses estudantes, por fazerem parte dessa comunidade, são mais identificados com os seus problemas sociocomunitários e certamente estarão mais comprometidos com a proposta de interação universidadecomunidade, possibilitando o retorno a esta última, seja por meio de sua participação em projetos de pesquisa e/ou programas de extensão, seja por meio de sua futura atuação profissional nessa ou noutras regiões. Os dados do Distrito Federal concernentes ao Produto Interno Bruto nominal revelam uma aceleração vertiginosa do desenvolvimento econômico da região na década de 90 e início dos anos Da mesma forma, verificava-se a tendência para um elevado PIB per capta, colocando-o, em 2001, à frente de todos os outros estados brasileiros. Historicamente, o Distrito Federal tem mostrado uma dinâmica econômica fundamentalmente terciária (serviços). A partir da consolidação da Capital Federal, o setor terciário tornou-se o mais forte da economia local, sendo responsável por grande parcela da renda e pela maioria dos empregos gerados. As principais atividades terciárias estão relacionadas à administração pública, ao comércio, ao segmento de hotéis, bares e restaurantes, e de imóveis MERCADO DE TRABALHO O mercado de trabalho no Distrito Federal, impulsionado pela dinâmica da economia local, acompanhou suas fases de desenvolvimento, sempre concentrando o maior número de empregos no setor terciário, induzido, direta ou indiretamente, pelo setor público. As limitações à instalação de indústrias no Distrito Federal restringiram a diversificação produtiva na região, resultando na expansão da malha urbana nos mesmos moldes daquela caracterizada nas regiões metropolitanas. A região polarizadora é Brasília, onde estão a sede do Governo Federal, e a maior concentração dos postos de trabalho. Vale frisar que nos últimos anos a Região Administrativa de Taguatinga, onde está localizado o Campus I da Universidade Católica de Brasília, também vem se destacando e ganhando características de uma grande metrópole. Nada obstante as particularidades das origens e da vocação administrativa do Distrito Federal, e a correspondente dependência que tem de investimentos públicos, 5

6 existe a preocupação das autoridades locais em incentivar a ampliação dos investimentos privados, garantindo maior autonomia para o Distrito Federal, com oferta de produtos e empregos compatíveis com a sua demanda. As estatísticas do mercado de trabalho do Distrito Federal, com base na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/DF), têm início em fevereiro de 1992, quando a Secretaria de Trabalho do Governo do Distrito Federal, em parceria com a Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central (CODEPLAN), o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE/SP), implantaram a pesquisa. Com base nesses 14 (quatorze) anos de pesquisa (1992 a 2005), é possível ter uma radiografia do mercado de trabalho local, conhecendo-se como a dinâmica da geração de empregos interage com o crescimento demográfico. A População em Idade Ativa (PIA), correspondente ao contingente de habitantes com 10 (dez) anos e mais, passou de 1,2 milhão em 1992 para 1,7 milhão em A População Economicamente Ativa (PEA), equivalente ao conjunto de trabalhadores ocupados mais o de desempregados, estava estimada em 733 mil pessoas em 1992, alcançando 1,1 milhão em As estatísticas sobre a ocupação no Distrito Federal indicam que o mercado de trabalho, desde 1992 até 2002, absorveu mais trabalhadores com o segundo grau completo e terceiro grau incompleto, acumulando crescimento de 103,1% e 134,7%, respectivamente. O contingente de ocupados com o ensino superior completo obteve variação percentual acumulada de 69,4%; com o ensino médio incompleto o aumento foi de 60,9% e, por fim, com o ensino fundamental completo foi de 30,1%. Já entre os trabalhadores com o primeiro grau incompleto e os analfabetos, o quantitativo de ocupados diminuiu de 8,5% e 42,8%, respectivamente. Esses dados demonstram, por um lado, a seletividade do mercado de trabalho e, por outro, um processo de escolarização da população, induzida pela elevação das exigências do mercado. Além de concentrar grande quantidade de Órgãos Públicos, das esferas Federal e Distrital, relativos aos três poderes da República, quais sejam, Executivo, Legislativo e Judiciário, o Distrito Federal concentra, ainda, grande quantidade de organizações representativas de quase todos os países do mundo. Relativamente à área privada, todo o Distrito Federal e região do entorno conta com um grande número de empresas prestadoras de serviços, comerciais, industriais, financeiras, hospitalares e organizações não governamentais. 6

7 A área de Ciências Sociais Aplicadas da UCB pode contribuir para atender as demandas e necessidades do mercado de trabalho do DF e Região, que exige profissionais cada vez mais qualificados técnica e eticamente para lidar com problemas complexos e ações complexas. Em resposta às novas exigências ambientais e socioculturais a área elegeu como eixo fundamental o conceito de Desenvolvimento Humano Sustentável (DHS) 1. Adotado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o DHS considera não só aspectos econômicos ou de renda para avaliar as condições de um povo, mas sobretudo o acesso à maior participação social, política, econômica, aos bens culturais, à informação e ao lazer, à eqüidade e à justiça nas relações de gênero, étnicas e de classe social, confluindo para uma melhor qualidade de vida e para o protagonismo dos atores envolvidos no processo 2. Desse modo, os egressos da Católica, na diversidade de suas atuações profissionais, são estimulados a considerar que o desenvolvimento econômico é um aspecto importante, mas não exclusivo, na avaliação do patamar de desenvolvimento de um país; são motivados a olhar para a complexidade dos problemas humanos também pelo prisma cultural e social e a defender o direito à diferença em suas várias manifestações, agindo como empreendedores na transformação da sociedade. Os estudos de Relações Internacionais chegaram às universidades brasileiras, em âmbito de graduação, a partir de meados dos anos 70. Tradicionalmente, têm formado profissionais competentes tanto para o serviço diplomático como para outras frentes, com preparo para atuar no cenário internacional, porém geralmente dentro do parâmetro da visão voltado para a política internacional e a política comparada. Entretanto, com a descompressão e a desmilitarização das Relações Internacionais evidentes no mundo após a Guerra Fria e que já se vinham delineando desde décadas anteriores, com a détente e a flexibilização da ordem bipolar, abrem-se espaços para novas áreas de atuação que precisam ser preenchidas por profissionais capazes de compreender essa nova configuração do cenário mundial e nela atuar com competência. Especialmente, o campo das relações econômicas internacionais representa o grande vetor das novas relações internacionais no novo milênio, com projeção para o futuro próximo. Com as universidades descompassadas em relação a essa mudança de eixo das relações internacionais, ou pelo menos tomadas por lento 1 PNUD. Relatório do Desenvolvimento Humano 2006, p. 28. Disponível em Acesso em 05 de outubro de UN Fourth World Conference on Women. Beijing Declaration, paragraph 36. Disponível em Acesso em 12 de setembro de

8 processo de adaptação, que caracteriza a maior parte das instituições de educação superior no país, a sociedade presencia hoje uma insuficiência de profissionais qualificados para atuarem nas novas frentes da economia e sociedade globalizadas, da integração regional, das negociações em sentido geral e restrito, nas esferas pública e privada, conforme anteriormente abordado 3. Inserido no contexto de uma universidade confessional e exposto às demandas próprias de uma capital de nação, o Curso de Relações Internacionais da UCB foi planejado de forma a contemplar aspectos importantes na formação de seus alunos, entre os quais se pode citar: a formação humana, que se refere à habilidade de estruturar a personalidade do profissional, sua formação ética e moral para a cidadania, capacitando-o para a realidade em que atuará, com um diferencial no que concerne a valores humanos e cristãos; a formação técnico-profissional, que se relaciona tanto teórica quanto à prática. O curso de Relações Internacionais da UCB estruturou-se, portanto, para fazer frente à carência de profissionais qualificados para nichos de grande importância no campo das relações internacionais de hoje. Nesse sentido, é constituído de componentes curriculares que, pelo conteúdo, pertinência e atualidade, suprem o profissional de conhecimentos científicos e lhe conferem, ao mesmo tempo, preparo para a vida em comunidade, propiciando a formação plena de um profissional que atenda plenamente ao mercado de trabalho e aja de forma ética e moralmente elevada na sociedade em que vive. A criação do Curso de Relações Internacionais, ademais, alinha-se perfeitamente com o objetivo estratégico da UCB de desenvolver cursos de excelência nas mais diversas áreas das Ciências Sociais aplicadas. Constata-se que a formação de profissionais técnica e eticamente capacitados poderá significar contribuição concreta e diferencial da UCB ao desenvolvimento da nova realidade das relações internacionais, com particular impacto para o DF e sua projeção no cenário nacional e internacional. Brasília, em particular, que por um lado é bem servida de estrategistas políticos, carece, entretanto, de profissionais com perfil adequado para atuar na área estratégica e operacional da negociação internacional, seja ela em comércio exterior, em transferência de tecnologia para empresas, no funcionamento do sistema financeiro internacional, na 3 A esse respeito, ver SARAIVA, J. F. S. (org.). Relações Internacionais: dois séculos de História. Brasília: IBRI, 2001, 2v. BULL, Hedley. A Sociedade Anárquica. Brasília: IPRI: São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, HAESBAERT, R. (org.). Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo. Niterói: EdUFF, GUIMARÃES, Lytton L. Relações Internacionais como Campo de Estudo. Cadernos da REL. Brasília: UnB, PECEQUILO, Cristina S. Introdução às Relações Internacionais. Petrópolis: Vozes,

9 cooperação internacional, no acompanhamento do processo decisório na área internacional, dentre outros. Em outras palavras, o mercado profissional de Brasília e do Brasil ressente-se da falta de negociadores internacionais, analistas de mercado e de marketing internacional, enfim, agentes dos negócios e das negociações internacionais. Assim é que, tendo em mente as alterações no sistema internacional contemporâneo e as novas necessidades por ele impostas, o Curso de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília se outorgou a missão de buscar suprir lacunas na formação de profissionais com visão e conhecimentos amplos, capacitados a adaptar-se ao contexto dinâmico e, por isso mesmo, instigante, das relações internacionais no mundo de hoje. É desse modo que a UCB pretende suprir o exigente mercado atual com profissionais preparados, competentes e adequados às necessidades de tal mercado. As Comissões de Avaliação dos cursos superiores, gerenciadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP, vinculado ao Ministério da Educação, muito têm contribuído para o desenvolvimento desse Curso que, a despeito da franca expansão, ainda carece de marcos regulatórios e de diretrizes curriculares específicas. Na área de Relações Internacionais, o direcionamento dos cursos em termos de conteúdos, distribuição de créditos e total de horas a serem cumpridas ainda se ressente da falta de regulamentação, dado que até o momento a única referência nesse sentido são os Padrões de Qualidade disponíveis no Ministério da Educação. Esses padrões sintetizam em linhas gerais as áreas que todos os Cursos de Relações Internacionais devem cobrir, mas não entram em minúcias acerca das disciplinas que devem ser comuns a eles, e nem mesmo do conteúdo que ementas e programas devam abarcar. Com isso, ainda se encontra pelo Brasil uma grande diversidade na proposição e composição dos Cursos de Relações Internacionais, o que em outras áreas do saber não é aceito. Essa prática tem o lado positivo de permitir arranjos curriculares mais afeitos às realidades regionais e locais, mas dificulta a unidade e a homogeneidade que, em última instância, poderiam contribuir para uma melhor aceitação e conhecimento da área na sociedade, bem como uma maior divulgação das amplas possibilidades profissionais do internacionalista. Por essa razão, o Curso de Relações Internacionais da UCB, no âmbito da Associação Brasileira de Relações Internacionais ABRI, apresentou formalmente, em julho de 2007, uma proposta de diretrizes curriculares mínimas, a ser estudada pelos vários coordenadores e diretores dos Cursos existentes no Brasil e, a partir de uma discussão ampla, a ser submetida ao 9

10 Conselho Nacional de Educação CNE. A idéia geral é estabelecer um currículo mínimo e abrir a possibilidade de cada Curso se estruturar, a partir da realidade em que se insere, com área(s) de concentração própria(s). As discussões sobre essa temática ainda se fazem presentes, tanto no seio da ABRI quanto em cada uma das IES que têm Curso de Relações Internacionais; essa realidade se desenha como uma importante temática da área, especialmente a partir da inclusão dos Cursos de Relações Internacionais no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, haja vista cadastramento dos estudantes para avaliação pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes ENADE e, mais especificamente, desde junho de 2009, quando se estabeleceram as diretrizes básicas, componentes curriculares, conteúdos, habilidades e competências a serem avaliados pelo referido ENADE. Dessa forma se acredita em uma expansão sólida e gradual do alcance dos Cursos de Relações Internacionais, bem como de sua projeção na sociedade, abrindo caminhos profissionais para os internacionalistas e lhes dando a relevância socioeconômica que podem ter. No que tange à atuação profissional, a propósito, o Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Católica de Brasília estará habilitado a atuar em campo de amplíssimo espectro, que abrange tanto o setor público como o privado. A rigor, toda atividade que implique alguma interface internacional cria oportunidade de trabalho para o profissional de relações internacionais. Assim, longe de esgotar todo o leque das possibilidades de atuação, o profissional de relações internacionais, ao término do Curso, deverá estar capacitado para desempenhar as seguintes atividades: No Setor Público A sociedade brasileira oferece ao profissional de relações internacionais egresso da UCB, oportunidades para trabalhar em Ministérios, nas assessorias internacionais; lidar com questões de comércio exterior; assessorar na formulação e execução de políticas públicas referentes às relações do Brasil com outros países; apoiar e empreender ações relativas ao intercâmbio nas áreas econômicas, tecnológicas, culturais, educacionais, comerciais e jurídicas; analisar e interpretar as conexões entre as conjunturas nacionais, regionais e internacionais. Poderá, também, atuar junto às Embaixadas do Brasil no exterior e às de outros países no Brasil, seja como consultor independente em assuntos culturais, econômicos, 10

11 financeiros; seja como representante de câmaras de comércio ou assessor comercial; ou ainda como colaborador na elaboração e análise de projetos internacionais de caráter específico. Poderá ainda participar da elaboração e coordenação dos programas de desenvolvimento mantidos pelos Organismos Internacionais (ONU, OEA, BID, BIRD, ALADI, dentre outros), cujas vagas são anunciadas freqüentemente em jornais de circulação nacional. Ainda com relação ao mercado de trabalho na área pública, o profissional poderá prestar assessoria a políticos, tanto no âmbito federal quanto no estadual e mesmo municipal (Congresso Nacional, Câmaras Legislativas, Prefeituras, Secretarias Estaduais e Municipais). Na área da cooperação internacional, o egresso do Curso de Relações Internacionais da UCB poderá desempenhar atividades de elaboração, acompanhamento e gerenciamento de projetos que envolvem organizações e organismos internacionais atuando em conjunto com órgãos governamentais de abrangência nacional, regional, ou local. Também no que concerne às carreiras públicas, o Curso de Relações Internacionais da UCB oferece conhecimentos compatíveis com as carreiras relacionadas à área internacional (no Senado Federal, Câmara dos Deputados, Ministério das Relações exteriores, Ministério da Indústria e Comércio, Ministério da Educação, entre outros), e que são preenchidas por concursos públicos, particularmente o Concurso de Analista de Comércio Exterior, do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo; o Concurso de Analista de Informação, do Gabinete Militar da Presidência da República; o Concurso para Consultores Legislativos, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; e ainda o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores, dentre outros. No Setor Privado O mercado de trabalho no setor privado oferece inúmeras oportunidades, tanto para empreendedores, como para funcionários e empregados de grandes ou pequenas firmas para atuar como especialistas de comércio exterior e finanças internacionais, habilitados a realizar estudos sobre as oportunidades de negócios no mercado internacional; planejar e estabelecer contatos em nível internacional, principalmente no que se refere ao comércio de bens, serviços e transferência de tecnologia; assessorar na elaboração de contratos internacionais; apoiar na gestão de negócios internacionais; analisar e avaliar riscos em negócios internacionais, bem como montar processos anti- 11

12 dumping e contra práticas desleais de comércio, junto à OMC e outras organizações e organismos internacionais. As Entidades Internacionais e Organizações Não-Governamentais, de caráter sócio-econômico, tecnológico, cultural ou humanitário constituem-se igualmente em campo de atuação para esses profissionais. A internacionalização de praticamente todas as questões sociais, econômicas e mesmo culturais aponta para a necessidade de profissionais treinados para atuarem com desenvoltura nessa área. Escritórios de consultoria e assessoria a órgãos e entidades patronais são empreendimentos comuns a técnicos especializados em comércio exterior e relações internacionais. Caso opte pela área acadêmica (no setor público ou no privado), poderá atuar como pesquisador, analista, formulador de propostas de cooperação acadêmica, ou professor junto a Universidades e institutos de pesquisa no Brasil ou no exterior. A cooperação internacional é de fundamental importância para o desenvolvimento das atividades relacionadas à área internacional das universidades FORMAS DE ACESSO O estudante ingressa no Curso de Relações Internacionais, por meio de processo seletivo, denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital, amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a cargo da Fundação Universa Funiversa, conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo de Mútua Cooperação No /2005, celebrado entre a União Brasiliense de Educação e Cultura UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa Funiversa. Os cursos de Graduação funcionam sob o regime de créditos, com pré-requisitos estabelecidos na Matriz Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se inscrever no processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase de conclusão do ensino médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o documento de conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula. O Processo Seletivo consta de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos ensinos fundamental e médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas objetivas, comuns a todos os candidatos. As provas objetivas constarão de questões de Língua Portuguesa, de Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências (Biologia, Física e Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o candidato que obtiver resultado 0 (zero) 12

13 ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou nota menor que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100). Na possibilidade de ter vagas ociosas a UCB recebe estudantes advindos de outras IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira. Há, na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam desempenho em outros processos seletivos realizados em outras IES, desde que tragam declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de 70%, nesse caso, também é possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB como participante do Programa de Governo Universidade para Todos possui vagas reservadas para os candidatos encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI. 3. OBJETIVOS DO CURSO O objetivo fundamental do Curso de Relações Internacionais é proporcionar oportunidade de educação profissional, em nível de bacharelado, para pessoas que planejam trabalhar, ou que já trabalham em atividades internacionais, seja no governo, seja no setor privado, ou nos organismos internacionais, nas instituições de ensino e/ou pesquisa, ou ainda como empreendedores em qualquer dessas áreas. Desse modo, o curso tem como metas específicas capacitar o estudante para a formulação de projetos e planos estratégicos, bem como para a execução de ações referentes ao intercâmbio internacional de empresas públicas e privadas, organismos internacionais, instituições de ensino, no domínio dos negócios internacionais e da cooperação internacional, compreendendo a proposição de ações estratégicas, o levantamento de informações e a elaboração de pesquisas, particularmente no que se refere à inserção do Brasil no cenário internacional. Modernamente, com os freqüentes avanços da informática e das telecomunicações, novas e diferentes oportunidades de trabalho e renda estão surgindo com o comércio eletrônico, a consultoria a distância, a terceirização de atividades de pesquisa de mercados, o franchising e tantas outras atividades remuneradas, que permitem que o egresso do Curso de Relações Internacionais da UCB se torne um verdadeiro empreendedor na área das relações internacionais especialmente no que tange à negociação. A UCB, com isso, atende às crescentes demandas do mercado de trabalho e necessidades mais gerais da sociedade, preparando um profissional capacitado em um Curso de cuja Grade Curricular constam disciplinas de caráter geral e específico, teórico e 13

14 prático, de acordo com os Núcleos Temáticos definidos conforme se apresentará na Matriz Curricular componente deste Projeto Pedagógico. Cabe ressaltar que a estrutura do Curso tem como áreas básicas de formação as Negociações Internacionais (com ênfase em Teoria e Prática da Negociação Internacional, Análise de Relações Internacionais, Economia, Comércio, Cooperação Internacional e Estudos Estratégicos), as Ciências Sociais (com ampla análise dos Sistemas Internacionais e Política) e o Direito das Relações Internacionais (Público e Privado). Dado o caráter multi, inter e transdisciplinar do Curso, são ainda de fundamental importância as disciplinas relacionadas à área de Comunicação e Expressão (Leitura e Produção de Textos, Língua Inglesa e Língua Espanhola), bem como os métodos quantitativos aplicados aos estudos internacionais (Matemática e Estatística). 4. PERFIL DO EGRESSO A partir do levantamento profissiográfico foi possível estabelecer uma síntese sobre o perfil do profissional desejado e de suas habilidades essenciais, que por sua vez deverá direcionar toda a organização curricular do curso. O egresso de Relações Internacionais da UCB deverá ter capacidade de compreender e conduzir negócios e negociações internacionais, de assessorar na formulação, execução e avaliação de políticas e projetos relativos ao intercâmbio nas áreas econômica, tecnológica, cultural, educacional, comercial e jurídica, contribuindo para o estabelecimento de bons negócios e de relações eficazes entre instituições internacionais. Deverá, ainda, dispor-se ao constante aperfeiçoamento e à continuidade de sua formação acadêmica, por intermédio de cursos de pós graduação stricto e lato sensu, tanto os oferecidos pela própria UCB como aqueles ministrados por outras instituições, inclusive fora do País. Não menos importante é o papel do professor co-partícipe do processo de aprendizagem e orientador do estudante pelos caminhos já trilhados nessa área do saber. No Curso de Relações Internacionais privilegia-se o perfil descrito para o conjunto das Ciências Sociais Aplicadas, mas tal como para os estudantes, também se tem algumas características fundamentais específicas dos bons professores da área, características essas que explicitam os elementos técnico-científicos, éticos e pedagógicos acima referidos. Pretende-se, com isso, que o estudante da UCB possa contribuir para a sua própria transformação, atuando crítica e eticamente, transitando nas mais diferentes áreas do saber, adaptando-se e desenvolvendo-se em outras áreas diferentes daquela de sua 14

15 formação. A necessidade de construir seu conhecimento no conjunto dos diversos saberes da área fortalece a capacidade dos estudantes e egressos de caminhar em diferentes situações, buscando de forma conjunta a promoção de ações comprometidas com os desafios da sociedade. A partir dessa perspectiva, espera-se que os egressos da área de Ciências Sociais Aplicadas da UCB apresentem sólida formação geral e humana, que proporcione postura crítica e flexível diante da complexidade. Além disso, os egressos da área deverão desenvolver as devidas habilidades para a atuação profissional competente e constantemente atualizada, sempre comprometida com a sociedade. Espera-se, em relação às atitudes, um comportamento ético e compromissado, que revele capacidade para a tomada de decisões, espírito crítico, liderança e facilidade de atuação em grupo, adequada capacidade de comunicação oral e escrita, iniciativa, empreendedorismo e compromisso com a permanente atualização. 5. RECURSOS 5.1. INSTITUCIONAIS Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio entre várias carreiras, a UCB estimula a oferta de disciplinas comuns a vários cursos, entendendo que este é um caminho importante para a sustentabilidade e também para uma formação profissional multidisciplinar. A Unidade de Assessoria Didático-administrativa (UADA) tem por objetivo principal organizar o compartilhamento de recursos para o favorecimento da aprendizagem, principalmente no tocante às Salas Top (com projetor multimídia, aparelhagem de som, telão e computador), salas para ambiente de aprendizagem em grupos cooperativos, salas de apoio ao professor, salas comuns e equipamentos audiovisuais. A informatização da UADA permite ao professor organizar com antecedência suas aulas, respeitando seu plano de ensino e tendo um acesso democrático aos espaços institucionais. Da mesma forma, o docente realiza o lançamento de notas e freqüências por meio do graduação online (GOL), um sistema que permite ainda a comunicação entre professores e estudantes para avisos, alterações na programação de aulas e outras atividades, envio de notas etc. Todos os prédios da instituição dispõem de acessos específicos para os deficientes, seja por rampas ou elevadores, desde a via pública à sala de aula. As rampas foram 15

16 confeccionadas de acordo com as inclinações, patamares e corrimãos. Nos casos em que não há rampas, optou-se pela instalação de elevadores adequados para o deficiente. Cada prédio possui, no mínimo, dois banheiros adaptados para os deficientes respeitando-se os respectivos espaços, alturas, acessórios e sinalizações. Nos estacionamentos há a separação exclusiva das vagas de deficientes, conforme NBR 9050, devidamente dimensionados, localizados e sinalizados. As salas públicas da UCB, isto é, salas de informática providas de computadores com acesso à Internet e impressora, disponíveis em cada prédio, são destinadas aos estudantes da Instituição que têm direito, no ato de matrícula, a uma senha de acesso a esse espaço. Já para a realização de aulas de disciplinas com suporte de informática, a Instituição possui laboratórios com programas específicos, e ocupação coordenada pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI). Os recursos humanos também são compartilhados pela UADA. Os profissionais transitam pelas diferentes áreas e, assim, desenvolvem um conhecimento mais amplo da Instituição. Enquanto a UADA responsabiliza-se pelos importantes aspectos operacionais imprescindíveis à aprendizagem, a Unidade de Apoio Didático-educacional (UADE) colabora com as direções de curso no fornecimento de dados, acompanhamento da legislação vigente, elaboração de projetos pedagógicos e planos de metas, revisão de planos de ensino, apoio às visitas das comissões do Ministério da Educação e na participação dos cursos em diversos exames oficiais de aferição de aprendizagem. Constitui-se de uma equipe multidisciplinar que assiste as direções e assessorias em várias demandas do cotidiano acadêmico. O compartilhamento de recursos está no cerne, também, dos projetos de pesquisa e extensão realizados na Católica. Há pontuações para projetos com a participação de docentes de outras áreas do conhecimento, bem como de outras instituições, cultivandose, dessa forma a valorização do trabalho multidisciplinar e até multiinstitucional como forma de garantir a sustentabilidade e estímulo a uma nova forma de produção científica. A Biblioteca representa e expressa esse compartilhamento de recursos. O Sistema de Bibliotecas (SIBI) é composto pela Biblioteca Central (Campus I), pela Biblioteca da Pós-Graduação (Campus II) e por Postos de Atendimento descentralizados. Com área ampla e acervo extenso e constantemente atualizado, o SIBI tem como principais serviços o catálogo informatizado do acervo, renovação de empréstimo e reserva on line, auto-atendimento para acesso às bases de dados assinadas e ao portal Capes, Biblioteca 16

17 Digital de Teses e Dissertações da UCB, orientação e treinamento de usuários, comutação bibliográfica, entre outros, disponíveis nas bibliotecas ou no endereço eletrônico Nas bibliotecas se destaca também o acesso sem fio à internet. Na UCB, em cada área do conhecimento são desenvolvidas práticas específicas de compartilhamento, seguindo a orientação geral de promover a sustentabilidade e de abrir fóruns de diálogo entre os vários cursos e habilitações. Para contribuir com o perfil complexo dos egressos de CSA, é necessário valorizar a multi, a inter e a transdisciplinaridade nas grades curriculares. E essa valorização pode ser colocada em prática no compartilhamento de saberes, por meio da oferta de disciplinas comuns e do aproveitamento de docentes em vários cursos da área. Com uma prática já consagrada de apoio à formação e desenvolvimento de empresas juniores, a área agora avança na realização de parcerias entre essas empresas para captação de clientes e solução de problemas, mostrando aos estudantes o enriquecimento proporcionado por diferentes abordagens profissionais diante do desafio da complexidade do real. Os cursos já avançam também na realização de Projetos de Pesquisa e de Extensão em parceria, nos quais os estudantes dialogam com colegas e professores de outros cursos e com as demandas locais e comunitárias. As práticas laboratoriais diferem em intensidade e forma utilização nos diferentes cursos da área. Tem-se, contudo, buscado o desenvolvimento de layouts cada vez mais adequados emas necessidades das Ciências Sociais Aplicadas, com possibilidade de trabalhos em grupo, disposição dos computadores em ilhas e espaço para deslocamento dos docentes, que podem, dessa forma, realizar acompanhamentos individuais aos estudantes ESPECÍFICOS O Curso de Relações Internacionais utiliza-se larga e amplamente da excelente estrutura disponível na UCB para atividades as mais diversas, dentre as quais aulas que aproveitam os recursos tecnológicos para benefício da construção do saber; conexão entre teoria e prática, por meio de debates, colóquios e simulações de negociações internacionais, nos vários laboratórios e salas de plenárias disponíveis; encontros de estudos; eventos, tais como as Semanas de Relações Internacionais e Manhãs 17

18 Temáticas, realizadas com freqüência nos confortáveis auditórios da UCB; reuniões com a comunidade externa, e outras. Como atividades no âmbito do Curso que integram ensino, pesquisa e extensão e aproveitam os recursos supracitados, podem ser mencionadas, entre outras, as que se seguem: Programa de Monitoria As atividades de Monitoria são levadas a termo durante todo o curso, possibilitando ao estudante ampliar seus conhecimentos e estabelecer um maior contato com o mundo acadêmico. Por esse Programa, os estudantes são estimulados a trabalhar com o professor no auxílio a colegas com dificuldade, na organização do material didático, na pesquisa e orientação de grupos de estudo, entre outras atividades. É um trabalho voluntário, na medida em que depende do interesse do estudante em se candidatar, bem como ao bom desempenho desse mesmo estudante na disciplina que pretende monitorar. De todo modo, são oferecidas bolsas para Monitoria no Curso de Relações Internacionais, onde essa atividade é encorajada e tem demonstrado resultados bastante satisfatórios ao longo do tempo. Programa de Iniciação Científica Para projetos de pesquisa na UCB é oferecida a possibilidade de enquadrar os estudantes no programa de Iniciação Científica, tanto o que é próprio da Universidade o Programa de Iniciação Científica da UCB (PIC/UCB), no qual ela própria concede as bolsas, quanto aquele vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), também conhecido como PIBIC, ou Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq. O Curso de Relações Internacionais tem, desde 2000, apresentado projetos para inclusão de estudantes em IC, segundo as linhas de pesquisa relatadas a seguir. Linhas de Pesquisa A pesquisa no Curso de Relações Internacionais teve seus primórdios ainda no ano de 2000, com o intuito de contribuir com os esforços da Universidade em inovar e provocar a busca de conhecimentos acerca de diversos aspectos da inserção científica, tecnológica, econômica e social do Distrito Federal em âmbito nacional e internacional. 18

19 Para tanto, analisaram-se as possibilidades da região em diversos setores e se verificou, em consonância com o pensamento expresso por entidades privadas e públicas, que a inserção internacional do Distrito Federal não condizia com suas possibilidades. Assim foi que se concebeu a idéia de projetos que identificassem oportunidades internacionais de negócios e cooperação do DF com áreas diferentes do globo, a começar por aquela que é prioritária nos interesses do governo federal: a América do Sul. Iniciados os trabalhos, percebeu-se que outras áreas, estados próximos ao Distrito Federal enfrentavam o mesmo problema, e que uma entidade havia sido criada para promover a superação de entraves a ele relacionados o Mercoeste. Em seguida, ampliou-se o espectro da Pesquisa e se partiu para a identificação de possibilidades do Mercoeste como um todo. Uma vez identificadas as principais cadeias produtivas do Mercoeste e as que mais oportunidades internacionais poderiam oferecer à região, partiu-se para a análise aprofundada de países que possam acolher tais oportunidades. Foram determinados, em consonância com a opinião de entidades privadas (dentre as quais Associações Comerciais e Federações de Indústrias) e públicas (como o Ministério das Relações Exteriores MRE), quatro países prioritários a serem analisados primeiramente: Bolívia, Venezuela, Paraguai e Peru. Com o passar do tempo, e tendo em vista as demandas do mercado e da sociedade, expressas por instituições, agências e organismos públicos e privados, nacionais e internacionais, grande ênfase passou a ser dada aos estudos de países, regiões e blocos econômicos ou políticos, dada a necessidade que se identificou de formar especialistas capazes não apenas de negociar com destreza, mas de conhecer a fundo e apontar características dos países com os quais o Brasil se relaciona, sejam essas características históricas, sócio-culturais, econômicas, políticas, geográficas, de toda natureza, enfim. Em seguida foram iniciados estudos em contato com grupos de professores da Universidade de Brasília vinculados ao projeto dos chamados Países Baleias que são Brasil, Rússia, Índia, China ou BRICs. Foram efetivados, a partir do primeiro semestre de 2005, levantamentos acerca do Irã por meio de um módulo chamado Iranologia - no que tange aos aspectos de sua formação histórica, social, política, econômica, cultural e comercial para que, conhecendo a fundo o país em tela, se identificassem possibilidades de parceria. O resultado é a elaboração semestral do LEA Levantamento Estratégico de Área - sobre o país em questão. 19

20 Durante os últimos anos, focalizou-se a pesquisa nas seguintes áreas: opinião pública, segurança e relações internacionais; lavagem de dinheiro; crime transnacional; estudos americanos; teoria das relações internacionais, entre outras. Tendo em vista a necessária indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, desenvolveu-se no âmbito do Curso de Relações Internacionais um projeto integrado, cuja linha de atuação é o serviço comunitário a partir da pesquisa em Relações Internacionais Contemporâneas. Trata-se do Projeto Monitor Internacional, a ser detalhado a seguir. Empresa Júnior A Empresa Júnior tem o intuito de privilegiar o empreendedorismo dos alunos do Curso de Relações Internacionais; suas atividades prevêem a assessoria a empresas e órgãos privados e públicos, no âmbito das negociações internacionais, bem como em pesquisa de mercado e, principalmente, na área da capacitação prática e treinamento quanto a procedimentos, normas e ações próprias das Relações Internacionais. No Curso de Relações Internacionais da UCB, a Empresa Jr. intitula-se Conex (Consultoria em Negócios Exteriores). Ela tem como foco prestar consultoria em comércio exterior. Está sempre em busca de conhecimento e capacitação dos seus membros para melhor atender aos clientes. É uma associação civil sem fins lucrativos que visa a prestar serviços para empresas, entidades e sociedade em geral, nas áreas relacionadas ao Curso, bem como aprimorar a formação acadêmica e profissional dos estudantes, além de proporcionar a eles capacitação na área de comércio exterior e o incentivo ao empreendedorismo. Núcleo de Simulações de Negociações Internacionais (NUCSI) Com vistas a consolidar o aprendizado diretamente relacionado à capacitação do negociador internacional, o Curso de Relações Internacionais da UCB conta com o Núcleo de Simulações de Negociações Internacionais (NUCSI-UCB). Esse Núcleo dedicase à promoção e implementação de um modelo de simulação que treine os alunos para análise, argumentação e negociação de assuntos afins às relações internacionais. Ademais, o NUCSI propõe-se a auxiliar na elaboração e implementação de projetos de simulação de negociações internacionais no âmbito das disciplinas, com vista a estabelecer o hábito negociador no corpo discente, robustecendo, outrossim, as capacidades analítica, comunicativa e o elo entre a vida acadêmica e profissional, por 20

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