Ficha de Informações de Segurança do Produto Químico

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1 Ficha de Informações de Segurança do Produto Químico Dow Brasil Sudeste Industrial Ltda. Nome do Produto: ACIDO ACRILICO GLACIAL ppm Data da impressão: 21 Feb 2010 Dow Brasil Sudeste Industrial Ltda. e suas subsidiárias incentivam e esperam que toda essa FISPQ seja lida e compreendida, pois contém informações importantes. Espera-se que as precauções aqui contidas sejam seguidas, a menos que suas condições de uso requeiram métodos ou ações alternativas apropriadas. 1. Identificação do Produto e da Empresa Nome do Produto ACIDO ACRILICO GLACIAL ppm IDENTIFICAÇÃO DA COMPANHIA Dow Brasil Sudeste Industrial Ltda. Uma Subsidiária da The Dow Chemical Company Av. Santos Dumont, 4444 Guarujá - Bairro Conceiçãozinha, SP Brasil Telefone para informações: (5511) NÚMERO DO TELEFONE DE EMERGÊNCIA Contato de emergência 24 horas: (55 13) Contato de Emergência Local: (55) Composição e informações sobre os ingredientes Sinônimo: Ácido Propenóico Este produto é uma substância pura. Componente CAS # Quantidade Ácido acrílico > 99,8 % Para identificar o componente que determina o perigo do produto no critério de transporte, favor consultar a sua classificação na Seção IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS Revisão geral de emergência (TM)*Marca registrada da The Dow Chemical Company ("Dow") ou de uma afiliada da Dow Página 1 de 10

2 Cor: incolor Estado físico: líquido Odor: Ácidos Perigos do produto: PERIGO! Líquido e vapor combustíveis. Causa queimaduras graves nos olhos. Causa queimaduras graves na pele. Causa irritação nos olhos. Nocivo se absorvido pela pele. Nocivo se inalado, pode causar lesões aos pulmões Causa irritação nas vias respiratórias superiores. Nocivo se ingerido. A aspiração deste produto é perigosa. O produto pode penetrar nos pulmões e causar danos. Perigo de explosão do vapor. Os vapores podem viajar uma longa distância; pode ocorrer ignição e/ou ignição de volta. Evacue a área. Posicionar-se tendo o vento pelas costas quando houver vazamento. Mantenha distância de áreas baixas. Temperaturas elevadas podem causar polimerização perigosa. Elimine as fontes de ignição. Evite temperaturas acima de 25 C (77 F) Evite temperaturas abaixo 15 C (59 F) Efeitos potenciais a saúde Contato com os olhos: Pode provocar irritação grave com lesão da córnea, podendo resultar em danos permanentes da visão, até mesmo a cegueira. Poderão ocorrer queimaduras químicas. Os vapores podem causar uma irritação severa nos olhos. Contato com a pele: O contato curto pode provocar queimaduras da pele graves. Os sintomas podem incluir dores, rubor local grave e lesões nos tecidos. Absorção pela Pele: Contato prolongado e extenso com a pele poderá resultar na absorção de quantidades perigosas. Sensibilização da Pele: O contato com a pele pode provocar uma reação alérgica da pele numa pequena proporção de pessoas. Inalação: O vapor pode causar grave irritação do trato respiratório superior (nariz e garganta) e os pulmões. A névoa pode causar forte irritação das vias respiratórias superiores (nariz e garganta) e pulmões. Ingestão: Moderada toxicidade se for ingerido. A ingestão pode causar irritação ou queimaduras da boca, garganta e do sistema gastrointestinal. Perigo de Aspiração: A aspiração para os pulmões pode ocorrer durante a ingestão ou ato de vomitar, provocando danos nos tecidos ou lesões pulmonares. Efeitos de Exposição Repetida: Em animais, foram reportados efeitos nos seguintes órgãos: Rim. Via respiratória. Defeitos de Nascença/Efeitos de Desenvolvimento: Tem sido tóxico para o feto de animais de laboratório em doses tóxicas para a mãe. Efeitos Reprodutivos: Os estudos realizados sobre animais de laboratório demonstraram efeitos na reprodução apenas em doses que também produziram toxicidade importante nos progenitores. 4. Medidas de primeiros socorros Contato com os olhos: Lavar imediata e continuamente com água corrente durante, pelo menos, 30 minutos. Retirar as lentes de contato após os primeiros 5 minutos e continuar a lavar. Procurar acompanhamento médico imediato, de preferência de um oftalmologista. A área de trabalho deve possuir lava-olhos. Contato com a pele: É fundamental uma boa e contínua lavagem com água corrente por pelo menos 30 minutos enquanto são removidas as roupas. Atendimento médico é importante. Lave as roupas antes de reusá-las. Artigos de couro como calçados, cintos e correntes de relógio precisam ser descartados. A área de trabalho deve possuir chuveiro de emergência. Inalação: Remover para o ar livre. Se não respirar, aplicar respiração artificial; no processo boca-aboca adotar o dispositivo de proteção ao socorrista (semi-máscara especial). Se a respiração for difícil, deve ser administrado oxigênio por pessoal qualificado. Chamar um médico ou transportar para um posto médico. Ingestão: Não induzir ao vômito. Administrar um copo (240 ml) de água ou leite, se disponível, e transportar para um posto médico. Não administrar nada por via oral, a menos que a vítima esteja totalmente consciente. Procurar atendimento médico imediatamente. Página 2 de 10

3 Notas para o médico: Manter ventilação adequada e oxigenação do paciente. Pode provocar sintomas do tipo asmático (vias aéreas reativas). Agentes brocondilatadores, expectorantes, antitússicos e corticosteróides anti-tússicos (contra tosse) podem ajudar. Sintomas respiratórios, incluindo edema pulmonar, poderão ser retardados. Pessoas bastante expostas deverão ser observadas horas para que se possa detectar quaisquer problemas respiratórios Queimaduras químicas dos olhos podem requerer irrigação prolongada. Procure atendimento imediatamente, de preferência um oftalmologista Se houver queimaduras, trate-as como queimaduras térmicas, depois da descontaminação. Devido às propriedades irritantes, a ingestão poderá provocar queimaduras/ulceração da boca, estômago e trato gastrointestinal inferior, com subseqüente estrangulamento. A aspiração dos vômitos poderá provocar lesões pulmonares. Sugere-se o controle endotraqueal do esôfago, se tiver sido realizada lavagem. Não há antídoto específico. O tratamento à exposição deve ser dirigido para o controle dos sintomas e do estado clínico do paciente. Condições médicas agravadas pela exposição: A exposição excessiva pode agravar a asma e outras desordens respiratórias já existentes (por exemplo, enfisema, bronquite, síndrome de disfunção reativa das vias aéreas). Proteção individual de emergência: Socorristas devem atentar ao equipamento de proteção necessário e adotá-lo (luvas de proteção e proteção contra respingos). Se o potencial de exposição existir, consulte a Seção 8 para equipamento específico de proteção pessoal. 5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO Meios de extinção: Água nebulizada ou "spray" fino. Extintores de incêndio de pó químico seco. Extintores de gás carbônico. Espuma. São preferidas as espumas resistentes a álcool (tipo ATC). As espumas sintéticas de uso geral (incluindo AFFF) ou espumas de proteína podem funcionar, mas serão menos eficazes. Procedimentos de combate ao incêndio: Mantenha as pessoas afastadas. Isole a área de riscos e impeça a entrada desnecessária. Posicione-se tendo o vento pelas costas. Afaste-se de locais baixos onde gases (fumos) possam acumular-se. Utilize água nebulizada para resfriar recipientes expostos ao fogo e às zonas afetadas pelo incêndio até que o fogo e o perigo de reignição estejam extintos. Combata o incêndio de local protegido ou a uma distância segura. Considere o uso de mangueiras controladas a distância. Líquidos em chama podem ser extintos por diluição com água. Não use um jato pleno de água. Pode alastrar o fogo. Elimine as fontes de ignição. Para proteger pessoal e minimizar danos, os líquidos inflamados podem ser removidos através de lavagem com água. Equipamento de proteção especial para bombeiros: Usar aparelho autônomo de respiração de pressão positiva e vestuário de proteção de combate a incêndios (incluindo capacete de combate a incêndio, casaco, calças, botas e luvas). Evite o contato com esse material em operações de combate a incêndio. Se o contato for provável, adote vestimenta de bombeiros integral a prova de agentes químicos com máscara autônoma. Se roupa de bombeiro não estiver disponível, use roupa integral a prova de agentes químicos com máscara autônoma e combata o incêndio a distância. Para a utilização de um equipamento de proteção na fase de limpeza posterior ao incêndio (ou em outras situações distintas do incêndio) consultar as seções correspondentes nesta Ficha de Segurança. Perigos incomuns de incêndio e explosão: O recipiente pode ventilar e/ou romper devido ao fogo. A aplicação direta de um jato d' água em líquidos quentes pode gerar vapor de forma violenta ou sua erupção. Aterre e isole eletricamente todos os equipamentos. As misturas inflamáveis deste produto inflamam imediatamente inclusive por descarga estática. Os vapores são mais pesados que o ar e podem movimentar-se a longa distância e acumular-se em áreas baixas. Pode dar-se ignição e/ou inflamação do vapor nessas áreas que se propaga até à fonte emissora. Produtos de combustão perigosos: Durante um incêndio, o fumo pode conter o material original além dos produtos de combustão de composição diversa que podem ser tóxicos e/ou irritantes. Os produtos de combustão poderão incluir, não estando limitados a: Monóxido de Carbono. Dióxido de carbono. 6. Medidas de controle para derramamento ou vazamento Ações a serem tomadas em caso de vazamento ou derramamento: Pequenos derrames: Absorva com materiais tais como: Areia. Serragem. Grandes derrames: Área de dique para contenção de derramamento. Conter o material derramado se possível. Bombear com equipamento Página 3 de 10

4 a prova de explosão. Se disponível, use espuma para abafar ou anular. Recolher em recipientes adequados e devidamente rotulados. Consultar Seção 13, Considerações de Eliminação, para informação adicional. Remoção de Fontes de Ignição: Afastar de fontes de ignição. Controle de Poeira: Não aplicável. Precauções pessoais: Evacue a área. Manter o pessoal afastado de áreas baixas. Posicionar-se tendo o vento pelas costas quando houver vazamento. Ventilar a área com vazamento ou derrame. Não fumar nesta área. Somente o pessoal treinado e adequadamente protegido deve ser envolvido nas operações de limpeza. Eliminar todas as fontes de ignição nas proximidades do derrame ou vapor libertado para evitar o risco de fogo ou explosão. Perigo de explosão de vapor, mantenha fora de esgotos. Consultar a seção 10 para mais informações específicas. Utilizar equipamento de segurança apropriado. Para mais informação deve-se consultar a Seção 8, Controle de Exposição e Proteção Individual. Consultar a Seção 7, Manuseio, para precauções adicionais. Precauções ambientais: É provável que os vazamentos ou descarga em cursos naturais de água mate os organismos aquáticos. Evitar a entrada no solo, valas, esgotos, cursos de água e/ou água subterrânea. Consultar Seção 12, Informações Ecológicas. 7. Manuseio e armazenamento Manuseio Manuseio geral: Manter longe do calor, de chama e de faíscas. Não permitir que atinja os olhos, a pele, ou as roupas. Evitar inalar o vapor. Não ingerir. Lavar bem após o manuseio. Manter o recipiente fechado. Utilize apenas com ventilação adequada. Não fumar, produzir chamas ou fontes de ignição nos locais de manipulação e estocagem. Os vapores são mais pesados que o ar e podem movimentar-se a longa distância e acumular-se em áreas baixas. Pode dar-se ignição e/ou inflamação do vapor nessas áreas que se propaga até à fonte emissora. Aterre e isole eletricamente todos os equipamentos. Recipientes, mesmo os que se encontram vazios, podem conter vapores. Não cortar, perfurar, esmerilar, soldar ou executar operações em ou juntos dos recipientes vazios. A utilização de ferramenta não produtora de faíscas ou equipamento para zonas elétricas classificadas (à prova de explosão) pode ser necessário, dependendo do tipo de operação. O inibidor usado com este monômero pode se separar se o produto congelar. Se congelado, o material deve ser aquecido e homogeneizado lentamente. Descongelamento impróprio pode resultar em polimerização violenta. Não remova nenhum material se parcialmente congelado. Não use vapor ou bandas de aquecimento elétrico para descongelar. Tambores podem ser descongelados colocando-os em um local aquecido à temperaturas até: 25 C (77 F) O conteúdo deve ser misturado completamente antes e depois do descongelamento para assegurar que o inibidor está uniformemente distribuído. Ver Seção 8, Controle de Exposição e Proteção Individual. Armazenamento Evite o congelamento. O inibidor usado com este monômero pode se separar se o produto congelar. Se congelado, o material deve ser aquecido e homogeneizado lentamente. Minimize as fontes de ignição como formação de estática, calor, faísca ou chama. Armazenar em local seco. Não armazene ao sol. Manter o nível do inibidor e oxigênio dissolvido.não purgar os recipientes deste material com nitrogênio. O nível de inibidor recomendado é: 180 a 220 ppm. O nível de oxigênio recomendado é: 5 a 21 vol. %. Se o armazenamento é prolongado, a concentraçãodo inibidor deve ser testado pelo menos a cada 60 dias. Vapores do monômero sem inibidor podem polimerizar e obstruir dispositivos de alívio. Armazenar afastado de materiais incompatíveis. Consulte a Seção 10, ESTABILIDADE E REATIVIDADE. Utilize os seguintes materiais para armazenar: Container revestido de vidro. Polietileno. Aço inoxidável. Container opaco. Alumínio. Não armazene em: Aço carbono. Container transparente. Consultar a seção 10 para mais informações específicas. Pedir um panfleto informativo sobre o produto. Prazo de validade: use dentro de 12 Meses Temperatura de armazenagem: C Página 4 de 10

5 8. Controles de exposição e proteção individual Limites de exposição Componente Lista Tipo Valor Ácido acrílico ACGIH LT 2 ppm PELE A notação "pele" seguindo as normas referentes a exposição por inalação refere-se ao potencial de absorção cutânea do material, incluindo as membranas das mucosas e os olhos, mediante contato direto com vapores ou por contato com a pele. A intenção é alertar o leitor que a inalação pode não ser a única rota de exposição e que medidas para minimizar as exposições dérmicas devem ser consideradas. Proteção individual Proteção dos olhos/face: Utilize óculos panorâmico. Se a exposição provocar desconforto ocular, usar um respirador que cubra toda a face. Proteção da pele: Usar sempre vestuário protetor quimicamente resistente a este material. A seleção de artigos específicos, tais como escudo facial, luvas, botas, avental ou traje completo dependerá da operação. Proteção das mãos: Usar sempre luvas quimicamente resistentes a este material. Entre os exemplos de materiais de barreira preferidos para luvas incluem-se: Borracha de butila. Álcool etil vinílico laminado ("EVAL"). Viton. Entre os exemplos de materiais de barreira aceitáveis para luvas incluem-se: Borracha natural ("latex"). Neopreno. Borracha de Nitrila/butadieno ("nitrílica" ou "NBR"). Álcool polivinílico ("PVA"). Policloreto de vinila ("PVC" ou "vinil"). NOTA: a escolha de uma luva específica para aplicação e duração particulares de uso em local de trabalho também deve levar em consideração todos os fatores do local de trabalho relevantes, tais como, mas não limitado a: outros agentes químicos que podem ser manuseados, requerimentos físicos (proteção contra cortes/ perfuração, destreza, proteção contra calor / frio), potencial de reação do corpo aos materiais da luva, bem como as instruções/especificações fornecidos pelo fornecedor da luva. Proteção Respiratória: Proteção respiratória deve ser usada quando há potencial de exceder os limites de exposição. Se não existem limites de exposição aplicáveis, use proteção respiratória quando efeitos adversos como irritação respiratória ou desconforto forem vivenciados, ou onde indicado por seu processo de avaliação de risco. Use um respirador para particulado aprovado em atmosferas com pó ou névoa. Utilize equipamento autônomo de respiração de pressão positiva, homologado, para condições de emergência. Os seguintes respiradores com purificadores de ar devem ser eficazes: Filtro para vapores orgânicos com um pré-filtro para particulados. Ingestão: Evite ingerir mesmo quantidades menores; não coma ou guarde alimentos ou cigarros no local de trabalho; lave as mãos e a face antes de comer ou fumar. Medidas de controle de engenharia Ventilação: Use exaustão local ou outro meio de controle técnico para manter o nível de contaminantes aéreos abaixo do limite de exposição requerido ou recomendado. Se não há limite de exposição requerido ou recomendado, uma ventilação geral deve ser suficiente para a maioria das operações. Para algumas operações pode ser necessário um sistema de ventilação local. 9. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS Estado físico Cor Odor Limiar de odor Ponto de fulgor - Copo Fechado Inflamabilidade (sólido, gas) Limites de inflamabilidade no ar líquido incolor Ácidos 51 C Bibliografia não aplicável a líquidos Inferior: 2,4 %(V) Bibliografia Página 5 de 10

6 Temp. de auto-ignição: Pressão de vapor: Ponto de ebulição (760 mmhg) Densidade vapor (ar=1): Densidade específica (H2O = 1) Densidade do líquido. Ponto de congelamento Ponto de fusão Solubilidade na água (por peso) ph: Temp. de decomposição Coeficiente de partição, n- octanol/água (log Pow) Taxa de evaporação (acetato de butila = 1) Viscosidade dinâmica. Viscosidade cinemática Superior: 17 %(V) Bibliografia 412 C Bibliografia 3 20 C Bibliografia 141 C Bibliografia. > 2,5 Bibliografia 1,05 20 C Bibliografia 13 C Bibliografia solúvel 0,35 Medido 1,19 20 C Bibliografia 10. ESTABILIDADE E REACTIVIDADE Estabilidade/instabilidade Estável sob condições de armazenagem recomendadas. Veja Armazenagem, Seção 7. Instável a temperaturas elevadas. Higroscópico. Condições a evitar: Evite temperaturas acima de 25 C. Evite temperaturas abaixo 15 C. A exposição a temperaturas elevadas pode provocar a decomposição do produto. Evitar descarga estática. Evite a umidade. Para evitar a perda de oxigênio, não abafar ou purgar com gás inerte. O inibidor utilizado com este monómero pode separar-se caso o produto congele. Evitar luz do sol direta ou fontes de luz ultravioleta. Inibidor: Metiléter de hidroquinona. Concentração do inibidor (ppm): Materiais incompatíveis: Evite contato com materiais oxidantes. Evitar o contato com: Aldeídos. Aminas. Anidridos. Azidas. Éteres. Iniciadores radicais livres. Haletos. Óxidos de ferro (ferrugem). Mercaptanas. Bases fortes. Corrosivo quando molhado. Evitar o contato com metais tais como: Latão. Cobre. Aço carbono. Evitar o contato involuntário com: Carvão ativo. Óxido de alumínio. Sílica gel. Evitar o contato com materiais absorvente tais como: Absorventes a base de argila. Evite contato acidental com peróxidos. Polimerização Perigosa Pode ocorrer. Temperaturas elevadas podem causar polimerização perigosa. O inibidor usado com este monômero pode se separar se o produto congelar. Proteja do congelamento. Após o congelamento e descongelamento, pode ocorrer a polimerização perigosa. A polimerização pode ser catalisada com: Ausência de ar. Iniciadores radicais livres. Temperaturas elevadas. Peróxidos. Vapores do monômero sem inibidor podem polimerizar e obstruir dispositivos de alívio. Decomposição térmica Os produtos da decomposição dependem da temperatura, fornecimento de ar e presença de outros materiais. 11. Informações toxicológicas Toxicidade aguda Página 6 de 10

7 Ingestão DL50, Rato mg/kg Dérmico DL50, Coelho mg/kg Inalação CL50, 4 h, Vapor, Rato ppm Dano/irritação séria nos olhos Pode provocar irritação grave com lesão da córnea, podendo resultar em danos permanentes da visão, até mesmo a cegueira. Poderão ocorrer queimaduras químicas. Os vapores podem causar uma irritação severa nos olhos. Corrosão/irritação dérmica. O contato curto pode provocar queimaduras da pele graves. Os sintomas podem incluir dores, rubor local grave e lesões nos tecidos. Sensibilização Pele O contato com a pele pode provocar uma reação alérgica da pele numa pequena proporção de pessoas. Respiratório Nenhuma informação relevante encontrada. Toxicidade de Doses Repetidas Em animais, foram reportados efeitos nos seguintes órgãos: Rim. Via respiratória. Toxicidade crônica e carcinogenicidade O ácido acrilico não causou câncer quando ministrado a ratazanas em sua água de beber durante a sua vida. Não ocorreram tumores em ratos que receberam uma aplicação dérmica repetida de ácido acrilico com doses não-irritantes. Um pequeno, estatisticamente insignificante aumento de tumores na pele reportados em outro estudo é difícil de interpretar devido a baixa incidência e informação conflituosa em relação a dose. Toxicidade evolucional Tem sido tóxico para o feto de animais de laboratório em doses tóxicas para a mãe. Não causa defeitos congênitos em animais de laboratório. Toxicidade reprodutiva Os estudos realizados sobre animais de laboratório demonstraram efeitos na reprodução apenas em doses que também produziram toxicidade importante nos progenitores. Toxicidade genética Os estudos da toxicidade genética "in vitro" deram, predominantemente, negativos. Estudos de toxicidade genética animal resultaram negativos. 12. Informações ecológicas DISPOSIÇÃO NO MEIO AMBIENTE Mobilidade e bioacumulação A bioconcentração potencial é baixa (BCF menos de 100 ou log Pow menos de 3). O potencial para mobilidade no solo é muito elevado (Koc entre 0 e 50). Constante da lei de Henry: 3,2E-07 atm*m3/mol; 25 C Medido Coeficiente de partição, n-octanol/água (log Pow): 0,35 Medido Taxa de partição, carbono orgânico no solo/água (Koc): Estimado Fator de Bioacumulação: 3,2; Pescado;Estimado Persistência e degradabilidade O material está prontamente biodegradável. Passou o Teste(s) OECD para biodegradabilidade imediata. Fotodegradação Indireta com Radicais OH. Constante de Velocidade Meia-Vida Atmosférica Método 9,72E-11 cm3/s 1,1 d Estimado Ensaios de Biodegradação OCDE: Biodegradação Tempo de exposição Método 81 % 28 d Teste "OECD" 301D Página 7 de 10

8 Demanda Biológica de Oxigênio (DBO): DBO 5 DBO 10 DBO 20 DBO % % % Demanda Química de Oxigênio: 1,21-1,48 mg/mg Necessidade Química Teórica: 1,33 mg/mg ECOTOXICIDADE O material é altamente tóxico para organismos aquáticos em uma base aguda (CL50/EC50 entre 0,1 e 1 mg/l nas espécies mais sensíveis testadas). Toxicidade Aguda e Prolongada para Peixes CL50, fathead minnow (Pimephales promelas), estático, 96 h: 21 mg/l CL50, Truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss), fluxo através, 96 h: 27 mg/l Toxicidade Aguda para Invertebrados Aquáticos EC50, Pulga d'água (Daphnia magna), 48 h, imobilização: 95 mg/l Toxicidade para Plantas Aquáticas EC50, alga verde Pseudokirchneriella subcapitata (no passado conhecida por Selenastrum capricornutum), Inibição de crescimento (redução da densidade celular), 96 h: 0,17 mg/l Toxicidade para microorganismos CI50; bactéria, Inibição de crescimento: 235 mg/l 13. Considerações sobre tratamento e disposição NÃO DESCARREGAR EM ESGOTOS, NO SOLO OU EM QUALQUER CURSO DE ÁGUA. Todas as práticas de disposição devem estar de acordo com todas as leis e regulamentos local, estadual/municipal e federal. Os regulamentos podem variar de localidade para localidade. A caracterização do resíduo e o cumprimento com leis aplicáveis são de total responsabilidade do agente gerador do resíduo. COMO SEU FORNECEDOR, NÃO TEMOS O CONTROLE SOBRE AS PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO OU DOS PROCESSOS DE MANUFATURA DE OUTROS MANUSEANDO OU USANDO ESTE MATERIAL. A INFORMAÇÃO APRESENTADA NESTE DOCUMENTO REFERE-SE AO PRODUTO ORIGINAL CONFORME DESCRITO NA SEÇÃO DE COMPOSIÇÃO. PARA PRODUTO NÃO UTILIZADO OU NÃO CONTAMINADO, a opção preferida inclui o envio a um local licenciado e permitido para: Incinerador ou outro dispositivo de destruição térmica. Como um serviço aos seus clientes, a Dow pode oferecer nomes de companhias que gerenciam resíduos e outras instalações que reciclam, reprocessam ou gerenciam químicos ou plásticos e tambores usados. 14. Informações sobre transporte REGULAMENTAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS TRANSPORTE TERRESTRE (US DOT): A regulamentação de Transporte Terrestre de Produtos Perigosos no Brasil segue as regulamentações do Departamento de Transportes dos Estados Unidos (US DOT) com algumas exceções. Transporte Terrestre - Brasil Conforme a Resolução ANTT 420 de 12/2/04 publicada a 31/5/04, que complementa os regulamentos de Transporte Rodoviário e Ferroviário de Produtos Perigosos aprovados pelos Decretos de 18/5/88 e de 21/2/90, este produto é considerado perigoso para transporte, sendo classificado como segue: RODOVIA E FERROVIA Embalado Nome apropriado para o embarque: ÁCIDO ACRÍLICO, ESTABILIZADO Classe de Risco: 8 (3) Número ONU: UN2218 Grupo de embalagem: II Número de Risco: 839 Quantidade Limitada por: Veículo (kg): 333 Página 8 de 10

9 Embalagem Interna (kg): 1 L Embalagens e IBCs: Instruções de Embalagem: P001, IBC2 Provisões Especiais: RODOVIA E FERROVIA Granel Nome apropriado para o embarque: ÁCIDO ACRÍLICO, ESTABILIZADO Classe de Risco: 8 (3) Número ONU: UN2218 Grupo de embalagem: II Número de Risco: 839 Tanques - Especificação: Instruções:T7 Provisões Especiais: TP2 TRANSPORTE MARITIMO - CONFORME IMO/IMDG (GRANEL) Nome apropriado para o embarque: ACRYLIC ACID, STABILIZED Classe de Risco: 8 (3) Número ONU: UN2218 Grupo de embalagem: II Número EMS: F-E,S-C Poluente marítimo.: Sim POLUENTE MARINHO Quantidade Reportável Isenta: lb ÁCIDO ACRÍLICO TRANSPORTE AEREO - ICAO/IATA Nome apropriado para o embarque: ACRYLIC ACID, STABILIZED Classe de Risco: 8 (3) Número ONU: UN2218 Grupo de embalagem: II Instrução à Embalagem da Carga: 812 Quantidade Líquida Máxima/embalagem (avião de carga): 30 Instrução à Embalagem do Passageiro: 808 Esta informação não pretende cobrir todos os requisitos/informações operacionais ou regulatórias deste produto. Informação adicional do sistema de transporte pode ser obtida com o representante de vendas autorizado ou atendimento ao cliente. É responsabilidade da organização transportadora seguir todas as leis, regulamentos e regras aplicáveis relacionadas com o transporte do material. 15. Regulamentações Regulamentação Americana de Controle das Substâncias Tóxicas Todos ingredientes desse produto constam da Relação do TSCA ou estão isentos de seus requisitos sob a lei 40 CFR "CEPA - Domestic Substances LIST (DSL)" Todas as substâncias presentes neste produto estão listadas na Lista de Substâncias Canadenses ao Consumidor (LSC) ou não é requerido que estejam listadas. É recomendado ao cliente verificar se no local de uso deste produto existe regulamentação específica para aplicações de uso humano ou veterinário, tais como aditivos ou embalagens para alimentos, fármacos, produtos domissanitários ou cosméticos, ou ainda se o produto é controlado por ser considerado precursor à fabricação de entorpecentes, armas químicas ou munições. Observações: Contém precursores na fabricação de armas e munições e portanto controlado pelas Forças Armadas. 16. OUTRAS INFORMAÇÕES Literatura do Produto Informações adicionais sobre este produto podem ser obtidas entrando em contato com nosso representante de vendas ou com o departamento de atendimento ao cliente. Pergunte pela brochura Página 9 de 10

10 do produto. Informações adicionais sobre este e outros produtos da Dow podem ser obtidas em nossa página na internet: Sistema de classificação de perigo NFPA Saúde Fogo Reatividade Recomendações de usos e restrições Um monômero reativo - Intermediario quimico. Revisão Número de Identificação: / 5042 / Data de Emissão / Versão: 6.0 As revisões mais recentes estão marcadas em negrito e com barras duplas na margem direita do documento. Legenda N/A P/P OEL STEL TWA ACGIH DOW IHG "WEEL" HAZ DES Não disponível. Peso/peso Limite de Exposição Ocupacional Limite de Exposição Ocupacional de Curta Duração Limite de Tolerância (parâmetro de exposição ponderado no tempo) American Conference of Governmental Industrial Hygienists, Inc. Recomendação de Higiene Industrial da Dow "Workplace Environmental Exposure Level" Designação dos Perigos Dow Brasil Sudeste Industrial Ltda. recomenda a cada cliente ou usuário que receber esta FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO (FISPQ) que a estude cuidadosamente e, se necessário ou apropriado, consulte um especialista a fim de conhecer os perigos associados ao produto e entender os dados contidos nessa FISPQ. As informações aqui contidas são meramente orientadoras e são dadas de boa fé, sem que incorra em responsabilidade, expressa ou implícita. Exigências regulamentares estão sujeitas a mudanças e podem diferir de uma região para outra. É responsabilidade do usuário assegurar que suas atividades estejam de acordo com a legislação local, federal, estadual, e municipal. As informações aqui apresentadas são pertinentes apenas ao produto em seu recipiente original. Uma vez que as condições de uso do produto não estão sob o controle do fabricante, é responsabilidade do usuário determinar as condições necessárias para o uso seguro do mesmo. Devido à proliferação de fontes de informação, como as FISPQ's obtidas de outros fornecedores, não somos, nem podemos nos responsabilizar por uma FISPQ que não seja nossa. Se uma FISPQ for obtida de outra fonte ou não houver certeza de que esta seja a versão mais atual, entre em contato conosco e peça a FISPQ mais atualizada. Página 10 de 10