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1 Director: José Luís Araújo N.º 379 Periodicidade Quinzenal 31 de janeiro de 2021 Preço 4,00 Euros Fumeiro de Vinhais...só online! Feira do Fumeiro de Vinhais será em formato online Marca Terras de Trás-os-Montes quer valorizar os produtos da região Projeto transnacional vai estudar e promover o património olivícola Edição da Ovibeja 2021 será assinalada em formato virtual 1

2 Ficha técnica Ano XVI N.º 379 Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Sede: Lourosa de Cima Viseu Redacção: Luís Pacheco Opinião: Luís Serpa Jorge Farromba Júlio Sá Rego Gabriel Costa Departamento Comercial: Luís Cruz Sede de Redacção: Lourosa de Cima Viseu Telefone: gazetarural@gmail.com Web: ICS: Inscrição nº Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda Administrador: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima Viseu Capital Social: 5000 Euros CRC Viseu Registo nº 5471 NIF Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo Dep. Legal N.º /04 Execução Gráfica: Beatriz Pereira Impresão: Novelgráfica, Lda R. Cap. Salomão, Viseu Tel Estatuto Editorial: Tiragem Média Mensal: 3000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores. InvestBraga marca edição 2021 da AGRO para Setembro 04 Feira do Fumeiro de Vinhais será em formato online Concurso destaca Projetos Agroalimentares Inovadores Carnaval de Bragança muda-se para a Internet com caretos, butelo e casulas Marca Terras de Trás-os-Montes quer valorizar os produtos da região Município de Manteigas dá apoios para a produção de feijoca Câmara de Proença-a-Nova elabora carta gastronómica do concelho Festival Internacional de Chocolate de Óbidos vai continuar online Produtores de leite da Região Centro receberam prémios no valor 355 mil euros Quinta da Perpita lança novo Encruzado e um Alfrocheiro Vinhos sétima edição do Concurso de Vinhos do CA Vinhos da Beira Interior estão à distância de um clique Concurso Vinhos de Portugal 2021 com Inscrições abertas até 26 de Fevereiro Antiga aluna da UA lidera estudo que pode poupar milhões à fileira da batata-doce Projeto transnacional vai estudar e promover o património olivícola Opinião: Como evitar perdas na agricultura com as mudanças do clima Consumo continuado de mirtilo tem um forte impacto no fígado Produtos de Viseu chegam a todo o país com entregas gratuitas Câmara de Viseu abre candidaturas para subprograma de resiliência cultural Praia da Vieira vai ter Centro Interpretativo da Arte Xávega Edição da Ovibeja 2021 será assinalada em formato virtual

3 Certame adiado devido à incerteza associada à pandemia InvestBraga marca edição da AGRO 2021 para Setembro A InvestBraga Agência para a Dinamização Económica avançou com o adiamento da quinquagésima terceira edição da AGRO - Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação. A feira, inicialmente prevista para o primeiro trimestre deste ano, deverá ocorrer de 16 a 19 de Setembro. Queremos que a AGRO aconteça num ambiente de qualidade e com a segurança a que já habituámos expositores e visitantes, melhorando, simultaneamente, a experiência de todos os que possam passar pelo Altice Forum Braga durante a feira, adiantou Carlos Silva, administrador da InvestBraga. Apesar de dispor de um plano de contingência rigoroso, que cumpre todas as recomendações da Direcção Geral de Saúde (DGS), a Invest- Braga não encontrou outra opção que não a de alterar o calendário do certame. Dada a incerteza associada à pandemia neste primeiro trimestre, não tivemos outra alternativa e avançámos com o reagendamento da feira. Acreditamos que em Setembro já possam existir condições para a concretização da AGRO. Contamos também que o certame, em 2022, volte a acontecer no primeiro trimestre do ano, retomando a sua posição na agenda nacional e internacional de feiras agro-alimentares, acrescenta o responsável pela organização da histórica feira bracarense. Recorde-se que este é um dos mais importantes certames de agricultura do Noroeste Peninsular e o mais relevante no Norte de Portugal, sendo a AGRO a única feira nacional a integrar a Eurasco European Federation of Agricultural Exhibitions and Show Organizers. De sublinhar que a InvestBraga está a acompanhar a evolução pandémica e o quadro de medidas impostas pelas autoridades competentes

4 Plataforma disponível a partir de 1 de Fevereiro Feira do Fumeiro de Vinhais será em formato online Mais de meia centena de produtores, mais de metade do concelho, aderiram à plataforma online de venda de fumeiro que a Câmara de Vinhais promove, em virtude da não realização presencial da Feira do Fumeiro. município criou uma plataforma digital ( O onde serão exibidos os enchidos tradicionais e onde os clientes poderão fazer as compras, com a autarquia transmontana a suportar os custos de envios para compras superiores a 50 euros. A plataforma está disponível a partir de 1 de Fevereiro e, paralelamente às vendas, vão realizar-se outras iniciativas online, como as habituais jornadas técnicas do porco bísaro, elemento distintivo destes enchidos transmontano. O tradicional concurso do melhor salpicão também se mantém, assim como demonstrações gastronómicas, a cargo de chefes de cozinha, dos pratos que podem ser confeccionados com estes produtos certificados com Indicação Geográfica Protegida (IGP), nomeadamente o salpicão, a chouriça de carne, a alheira, o butelo, a chouriça doce e o chouriço azedo e o presunto. A feira está prevista para o fim de semana de 11 a 14 de Fevereiro, mas não se realizará nos moldes habituais, embora o presidente da Câmara de Vinhais, Luis Fernandes, ainda acalente alguma esperança, se a situação pandémica mudar nas próximas semanas. Recorde-se que este é maior evento anual do concelho de Vinhais, que dá à vila o nome de Capital do Fumeiro, que conta habitualmente com cerca de 400 expositores e recebe mais de 80 mil visitantes. Na apresentação do certame, Luis Fernandes afirmou que a autarquia a que preside sempre manifestou a vontade de fazer a feira, com a presença de produtores do pavilhão de exposições, mas também de forma digital. Contudo, face ao momento que o país atravessa tal não será possível. O autarca garante que tal como em anos anteriores, há fumeiro em quantidade e qualidade, num ano frio, propício para a sua produção. Luis Fernandes salienta que as perspetivas de escoamento do fumeiro são boas, tendo em conta a procura que tem existido, para além de que há produtores que já têm clientes certos para esta altura do ano. Perdas de centenas de milhares de euros para a economia local A Câmara de Vinhais realiza o certame por via digital com perdas de centenas de milhares de euros para a economia do concelho e da região. O presidente do município acredita que o fumeiro tem venda garantida, mas admite consequências negativas da não realização da mais antiga feira gastronómica da região para toda a actividade que gerava nos anos anteriores. A feira do fumeiro, que se realizou ininterruptamente nos últimos 40 anos em Fevereiro, não terá este ano a mesma dimensão, como salientou Luis Fernandes na apresentação do certame, pois será limitada e sem a presença de dezenas de milhares de visitantes que anualmente acorriam a Vinhais à procura do fumeiro, numa fileira que movimenta anualmente cerca de 10 milhões de euros no concelho. A autarquia estima - sem as actividades e a dinâmica em torno da feira, o concelho e na região, - um impacto económico negativo na ordem das centenas de milhares de euros. O presidente da Câmara está certo de que os produtores não vão deixar de vender o fumeiro, mas faltarão as restantes actividades que abrangiam centenas de expositores, outros produtos regionais, sector empresarial ligado à agricultura, animação, restauração e comércio. Os condicionalismos da pandemia ocorrem num ano considerado bom para o fumeiro com as geadas e frio a ajudarem à qualidade dos enchidos. Com as consequências da crise sanitária, a autarquia de Vinhais tem reclamado do Governo apoios a estes produtos, nomeadamente a redução da taxa do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) para o mínimo de 6% para os produtos certificados com Denominação de Origem Protegida (DOP) ou Indicação Geográfica Protegida (IGP). O município de Vinhais já fez chegar esta reivindicação ao Governo, assim como a Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes. Município vai apoiar produtores pecuários A Câmara de Vinhais vai apoiar os produtores pecuários, o que tem sido uma constante por parte do atual executivo municipal, tendo em conta as consequências nefastas que a pandemia COVID-19 tem trazido a vários setores sociais e económicos, sendo a pecuária um deles, urge ainda mais apoiá- -lo. O investimento rondará os 25 mil euros. Como tal, o município de Vinhais, por proposta do presidente da autarquia, Luís Fernandes, vai assegurar a desparasitação gratuita de todos os animais de interesse pecuário, cuja sanidade é efetuada pela Organização de Produtores Pecuários (OPP), bem como a comparticipação dos medicamentos utilizados para terapêutica de bovinos, ovinos, caprinos e suínos que sejam assistidos pelo piquete veterinário, neste ano de De salientar que estas medidas dão continuidade às que foram tomadas no ano de Sendo este um setor de importância vital para o concelho e atendendo que os efeitos da pandemia se mantêm, sem ter ainda um fim à vista, é fundamental apoiar os produtores. Todas estas medidas, conjuntamente com as já tomadas, têm como objetivo não só ajudar no combate à pandemia, mas também, apoiar a economia do concelho, o que significa, ajudar as pessoas

5 Promovido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Concurso destaca Projetos Agroalimentares Inovadores A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) deu a conhecer os vencedores da segunda edição do NewFood, concurso que visa incentivar a inovação alimentar e que atribuiu aos projetos finalistas e vencedores um total de 30 mil euros em prémios. Este concurso tem com Júri membros da UTAD, da Escola de Hotelaria de Lamego e da Associação dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro. Mousse D Olive, produto alimentar composto por variedades tradicionais de azeitona incorporando outros produtos tradicionais como figo seco, mel da Terra Quente e ervas aromática obteve o primeiro lugar. O segundo classificado foi Healthy Gums, gomas sem açúcar produzidas à base de batata-doce de Aljezur, cherovia, banana da Madeira, abacate, ananás dos Açores, cereja portuguesa e citrinos do Algarve. O terceiro classificado foi a Broa de Shiitake, produzido com broa de milho e shiitake fumado. Foi ainda atribuído o Prémio Inovação ao projeto Salsichas Vegan de grão e dreche, um enchido à base de ingredientes vegetais, cuja base inclui grão-de-bico e dreche, um subproduto da industria cervejeira. O projeto NewFood é financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Estado Português, através do NORTE2020- Programa Operacional Regional do Norte e visa apoiar a criação de novos produtos, dinamizando a utilização dos recursos endógenos, promovendo e dando visibilidade a produtos com potencial para acrescentar valor para o setor agroalimentar, em particular para produtos transformados. Tlf.: Tlm.: novelgrafica1@gmail.com

6 De 1 a 16 de Fevereiro, através de várias iniciativas online Carnaval de Bragança na Internet com caretos, butelo e casulas Os festejos vão chegar a casa de todos os portugueses com festivais para apoiar os produtores locais, com o fumeiro à venda online, além de aulas com chefes ou oficinas de máscaras. O festival das tradições de Carnaval de Bragança, em torno do típico enchido butelo e dos Caretos, decorre este ano online, na primeira quinzena de Fevereiro, devido à pandemia de covid-19. As ruas da cidade de Bragança e uma tenda instalada na Praça Camões foram, em anos anteriores, o palco do festival do Butelo e das Casulas e do Carnaval dos Caretos, organizados pelo município que este ano decidiu levar os eventos a casa de todos os portugueses através da Internet. A qualquer hora, a partir de qualquer lugar e à distância de um simples clique, assim será o Festival do Butelo e das Casulas e Carnaval dos Caretos 2021 que, pretendendo contrariar os obstáculos e dificuldades originados pela covid-19, se reinventou, segundo a apresentação feita pelo município esta quarta-feira. Assim, de 1 a 16 de Fevereiro, é através de um conjunto de iniciativas online que o município de Bragança promove o Festival do Butelo e das Casulas e o Carnaval dos Caretos em 2021, com o objectivo primordial de apoiar, dentro das possibilidades que permite a actual situação pandémica, os produtores locais e de continuar a dinamizar a cultura e as tradições brigantinas. O festival que promove o prato típico do Carnaval nesta região, à base do enchido de ossos, o butelo, e as casulas ou cascas, as vagens de feijão secas, realiza-se através da plataforma Dott/Ctt e que contará com a participação de 17 produtores do concelho de Bragança. Além do butelo e das casulas, os produtores terão também para venda outros enchidos do fumeiro regional, como salpicões e chouriças, e produtos locais, desde o azeite ao mel ou artesanato regional. A Câmara de Bragança revelou que investe 14 mil euros neste formato, que proporcionará também aos apreciadores da boa gastronomia a oportunidade de aprenderem a confeccionar alguns pratos à base de produtos locais. Para o efeito, alguns chefes de cozinha vão colocar as mãos na massa e revelar alguns dos seus segredos para a confecção destes pratos. Os tradicionais mascarados que costumam sair à rua por altura do Carnaval, os Caretos, vão ter uma época festiva mais resguardada, mas marcarão também presença de forma digital, através de iniciativas como oficinas pedagógicas, destinadas, sobretudo, à comunidade escolar. Entre 10 e 12 de Fevereiro, os mais pequenos podem aprender online, e sob a orientação de artesãos, a construir máscaras em lata e fatos de caretos do território de Bragança. A 13 de Fevereiro será inaugurada a exposição Máscara: o ser e o fazer, do artesão Isidro Rodrigues, no Museu Ibérico da Máscara e do Traje, seguida da iniciativa Diálogos com Arte, com o autor e o estudioso destas tradições António Tiza. Estas iniciativas têm transmissão e directo através da rede social Facebook do município de Bragança. As festividades do Carnaval online terminam a 16 de Fevereiro, com o actor André Gago a falar sobre O Papel da Máscara no Teatro, na iniciativa Diálogos com Arte, transmitida também na página do Facebook do município. Chegará em Março e quer ser um distintivo de garantia Marca Terras de Trás-os-Montes quer valorizar os produtos da região A nova marca Terras de Trás-os-Montes vai estar no mercado em Março com o propósito de valorizar os produtos regionais dos nove municípios deste território. iniciativa é da Comunidade Intermunicipal A (CIM) Terras de Trás-os-Montes que nos últimos três anos desenvolveu o processo que culmina agora com a criação de uma marca chapéu para os produtos da região que abrange os concelhos de Bragança, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Vimioso, Miranda do Douro, Vinhais e Vila Flor, no distrito de Bragança. A CIM preparou um regulamento com as condições de acesso à marca por parte de empresas e produtores, que já foi publicado em Diário da República, e, segundo o presidente da comunidade intermunicipal falta apenas criar a comissão de validação e acompanhamento da marca. Artur Nunes acredita que, apesar do confinamento devido à pandemia de covid-19, a constituição da comissão de acompanhamento será um processo rápido e indicou que as entidades interessadas em usar a marca podem começar a candidatar-se, nomeadamente através de formulários disponibilizados no site oficial. A adesão obedece a regras, nomeadamente a obrigação de os produtos que vierem a ostentar o selo Terras de Trás-os-Montes serem produzidos no território e terá de ser aprovada pela comissão, tendo em conta os critérios estabelecidos no regulamento. A CIM Terras de Trás-os-Montes é a entidade gestora da marca criada no âmbito de uma estratégia de promoção do território como factor agregador e conciliador da oferta territorial ao nível da promoção turística, produtos endógenos e serviços contribuindo para a valorização do território. O uso da marca Terras de Trás-os-Montes consiste na utilização de um distintivo (selo) com o seu logótipo inscrito num desenho gráfico. Segundo o presidente da CIM, a preparação deste trabalho envolveu empresários e produtos locais, nomeadamente em visitas a regiões que já usam esta estratégia conjunta, tanto da vizinha Espanha como portuguesas, concretamente aos Açores. Através desta denominação comum para os produtos e oferta regionais, a CIM propõe-se promover e aumentar a notoriedade do território e valorizar o que ali se produz, assim como contribuir para a criação de emprego e riqueza. O acesso ao selo com a marca Terras de Trás-os-Montes é gratuito e entre os benefícios apontados para a adesão estão a integração numa estratégia colectiva de promoção, nomeadamente através das campanhas de comunicação e marketing promovidas pela CIM, permitir ao consumidor identificar de forma simples e imediata a origem local do produto. De acordo com a titular, a marca Terras de Trás-os-Montes é um distintivo de garantia da região de produção/transformação dos produtos ou prestação de serviços, cuja propriedade está devidamente registada como marca da união europeia no EUIPO - European Union Intellectual Property Office. Aqueles que vierem a candidatar-se e forem autorizados a usar a marca passarão a integrar um catálogo de utilizadores, criado pela entidade gestora, no qual constarão os dados da empresa ou produto

7 No âmbito das celebrações do Ano Municipal dos Sabores Tradicionais Câmara de Proença-a-Nova está a elaborar a carta gastronómica do concelho Para a comparticipação dos custos relativos à produção Município de Manteigas dá apoios para a produção de feijoca A Câmara de Manteigas quer incentivar a produção de feijoca no concelho. Para esse efeito, o presidente da autarquia, Esmeraldo Carvalhinho, publicou um edital em que o muncipio apoia com um incentivo financeiro para a comparticipação dos custos relativos à produção de feijoca é de 0,80 cêntimos de euro por metro quadrado, para áreas compreendidas entre 50 e 500 metros quadrados, e de 0,40 cêntimos para áreas de produção que possuam entre 501 e metros quadrados. A feijoca é uma leguminosa típica daquele concelho da região da Serra da Estrela. Com o Regulamento Municipal de Incentivo à Produção da Feijoca, a autarquia de Manteigas pretende combater o abandono das terras, preservar o solo e o meio ambiente, privilegiar a utilização dos recursos locais, dignificando a agricultura, os seus agentes e o meio económico em que estes se inserem. É também objetivo do município incentivar e apoiar o aparecimento de novos produtores locais de feijoca, um produto que apresenta reconhecida qualidade e potencialidades ímpares no domínio da gastronomia, lê-se no documento. As feijocas produzidas no concelho de Manteigas costumam ser servidas nos restaurantes locais com carnes de porco e enchido regional, mas também são utilizadas na confeção de sobremesas e pasteis. De acordo com o documento, os produtores devem dirigir-se aos serviços autárquicos do município de Manteigas para se candidatarem ao apoio financeiro que está previsto no Regulamento Municipal de Incentivo à Produção da Feijoca. Devido à pandemia causada pela Covid-19, o autarca Esmeraldo Carvalhinho aponta no edital que no cumprimento das normas de segurança em vigor, nas deslocações à Câmara Municipal, será sempre necessário a respetiva marcação prévia. O documento esclarece ainda que a decisão sobre a atribuição do incentivo financeiro por parte do município de Manteigas ocorre até ao dia 15 de Abril de cada ano. Manteigas possui uma associação de confrades que adotou a feijoca como talismã das especialidades regionais com singulares sabores de montanha, cuja produção local urge incentivar para as preservar, segundo os promotores. A Confraria da Feijoca de Manteigas, criada em 2007, promove convívios gastronómicos e outros eventos que têm como principal objetivo levar os seus membros e convidados a redescobrir os saberes, sabores e aromas da cozinha de montanha e com isso induzir os restauradores de Manteigas a melhorar a sua oferta gastronómica ao privilegiarem a utilização de produtos locais de qualidade. A Câmara de Proença-a-Nova vai elaborar a carta gastronómica do concelho, no âmbito das celebrações do Ano Municipal dos Sabores Tradicionais. O município do Pinhal Interior refere que, para concretizar este projeto, qualquer pessoa pode contribuir, disponibilizando as suas receitas tradicionais. Também as associações do concelho foram desafiadas a fazer essa recolha nas suas comunidades, através do preenchimento de um formulário específico onde são solicitados dados como a história da receita, em que altura do ano era confecionada, a fonte e a aldeia da recolha, para além dos ingredientes e modo de confeção, refere a autarquia em comunicado. Citado no documento, o vice-presidente da Câmara de Proença-a-Nova diz que não se pode falar de carta gastronómica sem falar com as pessoas e sem a recolha das receitas mais tradicionais que fazem parte da tradição. João Manso salienta que ainda que as receitas possam ser muito semelhantes, há especificidades de cada aldeia que queremos que fiquem espelhadas nesta carta gastronómica. No final, teremos um documento que abordará a parte histórica do nosso concelho e das nossas gentes, sustenta. O município de Proença-a-Nova sublinha ainda que vai convidar vários especialistas com o objetivo de contribuírem para o estudo das questões associadas a um documento desta natureza, nas vertentes da gastronomia, da história, da sociedade e do território. Serão eles a fazer a seleção final do receituário mais representativo do concelho, concluiu João Manso. A Câmara de Proença-a-Nova celebra em 2021 o Ano Municipal dos Sabores Tradicionais, com a realização de um conjunto de iniciativas que têm como objetivo destacar a importância da gastronomia local. O objetivo passa por publicar a carta gastronómica do concelho, em que pratos como o maranho, o plangaio, o peixe do rio, o cabrito, o bolo finto ou a tigelada estão presentes, por serem os mais conhecidos e procurados por quem pretende degustar a gastronomia de Proença-a-Nova. Para o efeito, mensalmente, as capas das agendas culturais da autarquia vão apresentar um prato típico, divulgando-se igualmente a receita

8 Apesar das circunstâncias Festival Internacional de Chocolate de Óbidos vai continuar online O regresso presencial do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos vai acontecer, mas não é para já. No primeiro semestre de 2021 não há, ainda, condições de segurança sanitária e o necessário sentimento de segurança colectiva para fazermos grandes eventos presenciais, refere a Câmara de Óbidos em comunicado. Segundo a autarquia, nos próximos meses o festival tratará sobretudo de assinalar algumas datas significativas, associando-as ao chocolate, como produto de excelência no diálogo estabelecido dessas datas com os valores e emoções que celebram e promovem. Datas que nos aproximam, ainda que tenhamos de manter a distância física por mais algum tempo, como nos aproxima a oferta de uma caixa de bombons ou uma tablete, mesmo que tenhamos de a degustar à distância, que a pandemia ou outras circunstâncias da vida nos impõe. Deste modo, acrescenta a Câmara de Óbidos, vamos continuar a nossa afirmação, essencialmente, nos meios online e nas aproximações que essas plataformas nos permitem. Conteúdos digitais, aposta no simbólico, no conhecimento e na transferência de saber através de uma nova plataforma, orientada para conteúdos informativos e formativos, de carácter técnico, pedagógico e didáctico. A plataforma pretende divulgar e conhecer o melhor que se faz em torno do chocolate, em Portugal e no mundo. A Câmara de Óbidos diz que não esquece os parceiros e o público. Por isso queremos voltar a aproximar estes dois universos, garantindo a criação de uma plataforma comercial online onde se podem adquirir os produtos do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos. Produtos de grande qualidade e alguns tão exclusivos, que tirando o evento quase não se conseguem adquirir em qualquer circuito comercial, sustenta, referindo que em breve haverá novidades, disponibilizando já alguma oferta numa época emblemática para os amantes de chocolate. Agora que a proximidade é sobretudo virtual e simbólica, vamos melhorar substancialmente os nossos meios e ferramentas de comunicação e proximidade, desde logo o website, que está a passar por uma transformação que vai muito para lá da já habitual renovação periódica, refere a Câmara de Óbidos, agora apostada numa sofisticação que permita a introdução da loja online, mas também estamos mergulhados nos nossos arquivos, para que daqui a algum tempo, se possa recordar o que foi cada uma das edições passadas, das emoções e alegrias que vivemos em cada edição, da felicidade que é revivermos a história deste evento, também um pedaço de património e de identidade de Óbidos, e de todos os que já conheceram esta experiência. No comunicado o município de Óbidos garante que vai continuar a trabalhar, para voltarmos a estar juntos quando o pudermos fazer e frequentar eventos. Até lá continuamos próximos pela partilha de experiências virtuais, e porque não, a degustar um bom chocolate, daqueles que só se encontram em Óbidos e em breve entregues à sua porta, refere o documento

9 No âmbito do Programa de Valorização da Fileira do Queijo DOP Produtores de leite da Região Centro receberam prémios no valor 355 mil euros A Associação do Cluster Agroindustrial do Centro (InovCluster) e as Comunidades Intermunicipais da Beira Baixa, das Beiras e Serra da Estrela, da Região de Coimbra e de Viseu Dão Lafões atribuíram prémios, no valor de 355 mil euros, a 129 produtores de leite das regiões DOP Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal. atribuição destes prémios visa fomentar, capacitar e desenvolver a atividade agropastorícia, A como parte integrante do processo de melhoria da qualidade na produção de leite destinado ao fabrico de queijo com denominação de origem protegida (DOP). Na ocasião a presidente da Inovcluster afirmou que esta ação vem dar um impulso positivo à Fileira do Queijo e reflete-se numa ajuda para incrementar e valorizar a produção de leite de qualidade na Região Centro, contribuindo para a continuidade de um produto endógeno de excelência, o queijo com DOP referiu Cláudia Domingues. Já a presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro disse que tratando-se de um projeto que concretiza uma estratégia concertada à escala regional para fortalecer e valorizar a cadeia de valor dos queijos DOP, insere-se num plano mais vasto de valorização de recursos endógenos e de dinamização dos territórios de interior e de baixa densidade da Região Centro, referiu Isabel Damasceno. Por sua vez a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, salientou que esta iniciativa é um bom exemplo de coesão territorial e traduz uma aposta clara na valorização das atividades tradicionais deste território, através da inovação, do conhecimento e do trabalho em rede, que traz frutos para os que se dedicam a este saber fazer e para os consumidores deste produto de origem protegida. Criados no âmbito do Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro, os prémios (Vale Pastor e Vale Pastor +), foram atribuídos pela Inovcluster e pelas Comunidades Intermunicipais da Beira Baixa, das Beiras e Serra da Estrela, da Região de Coimbra e de Viseu Dão Lafões, parceiras do projeto. O Vale Pastor é um incentivo no valor de euros e foi atribuído a 14 alunos que concluíram com sucesso a Escola de Pastores e que se encontram instalados ou que se pretendem instalar na atividade da agropastorícia. Já o Vale Pastor+ é um incentivo no valor de euros e foi atribuído a 115 produtores de leite fornecedores de queijarias que fabricam queijo com DOP e que apresentaram a concurso o leite de melhor qualidade. Este projeto é cofinanciado pelo CENTRO 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Uma edição limitada de 700 garrafas cada Quinta da Perpita lança novo Encruzado e um Alfrocheiro A Quinta da Perpita vai lançar, em Fevereiro, um Encruzado da vindima de 2019 e um Alfrocheiro de 2018, o primeiro tinto do produtor. O primeiro vinho foi um Encruzado de 2018, que esgotou rapidamente. Com vinhas centenárias situadas no coração de Oliveira de Barreiros, nos arredores de Viseu e com vista privilegiada para a Serra da Estrela, na Região Demarcada do Dão, a Quinta da Perpita pertencia à família de Armando Ferreira de Almeida, a que agora o genro, Kennedy Magno e os filhos, querem dar continuidade. O primeiro vinho da quinta foi um Encruzado 2018, que rapidamente esgotou, a que se seguem, agora, um Encruzado de 2019 e um Alfrocheiro de 2018, em quantidade limitada de apenas 700 garrafas de cada. A opção de lançar apenas monocastas deve-se, segundo Kennedy Magno, ao enólogo João Maria Cabral de Almeida. Quisemos começar devagarinho, produzindo poucas garrafas, mas vinhos de qualidade, e ir vendo a receptividade da crítica e dos consumidores, referiu à Gazeta Rural. Para já a estratégia está a dar resultado. O branco Encruzado 2018 foi muito bem recebido e esgotou rapidamente. O de 2019 segue a linha do anterior e esperamos que seja bem aceite, destacou o produtor, que está com elevadas expectativas em relação ao Alfrocheiro de Kennedy Magno mostra-se satisfeito com a opção dos filhos em darem continuidade à tradição da família. O filho Gonçalo já está à frente da quinta e a irmã, Maria Eduarda, segue-lhe as pisadas. Nos cerca de seis hectares de vinhas, a maior parte delas no coração de Oliveira de Barreiros, predominam as castas Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Roriz, Jaen e Rufete, nas tintas, e Encruzado e a Malvasia-Fina nas brancas. O produtor selecciona parte das uvas para a produção própria, sendo as restantes vendidas a outros viticultores da região ou entregues da Adega de Silgueiros

10 O Crédito Agrícola revelou, numa cerimónia totalmente digital, os vencedores da sétima edição do Concurso de Vinhos CA, organizado em parceria com a Associação dos Escanções de Portugal. Grande Medalha de Ouro Vinhos Brancos Vinhos Tintos Vinhos Espumantes Na sétima edição do Concurso de Vinhos Crédito Agrícola distinguiu 58 Vinhos Nacionais Dos 183 vinhos brancos, tintos e espumantes colocados à prova por 109 produtores nacionais das várias regiões vitivinícolas do país, o júri distinguiu 58 vinhos, três com a Grande Medalha de Ouro, para os melhores vinhos branco, tinto e espumante; e 55 com a distinção Tambuladeira dos Escanções de Portugal de Ouro, a vinhos engarrafados, nas categorias de branco, tinto e espumante. Na edição deste ano foram reconhecidos vinhos oriundos de várias regiões vitivinícolas: Vinhos Verdes (duas medalhas), Douro (oito medalhas), Távora-Varosa (uma medalha), Dão (seis medalhas), Bairrada (duas medalhas), Tejo (seis medalhas), Lisboa (11 medalhas), Península de Setúbal (cinco medalhas), Alentejo (16 medalhas) e Algarve (uma medalha). A iniciativa do Crédito Agrícola pretende apoiar o sector vitivinícola e o desenvolvimento das economias locais, especialmente as Cooperativas e os Produtores, promovendo e colocando à prova a qualidade dos vinhos nacionais. VINHOS PREMIADOS Quinta da Atela Vinho Regional Tejo Branco 2018 Quinta da Atela Foral de Cantanhede Gold Edition Baga DOC Bairrada Tinto 2011 Adega Cooperativa de Cantanhede Dona Berta Rabigato Reserva Espumante DOC Douro Branco 2017 H. & F. Verdelho Côro Reserva Syrah & Touriga Nacional IGP Tejo Tinto 2017 Sociedade AgroAlimentar da Mascata Edd s Reserva Vinho Regional Algarve Tinto 2016 Concepts by Edd s II Encostas de Melgaço Único Alvarinho DOC Verde 2018 Quinta da Pigarra Fernão de Magalhães DOC Douro Tinto 2017 Adega Cooperativa de Sabrosa Fidalgas de Santar Grande Reserva DOC Dão Tinto 2012 Vinassantar, Sociedade Agrícola Folha do Meio Reserva Vinho Regional Alentejano Tinto 2017 Terrenus Veritae Fonte das Moças Grande Escolha Vinho Regional Lisboa Tinto 2017 João Melícias Fonte Mouro Grande Reserva Vinho Regional Alentejano Tinto 2015 Sociedade Agrícola do Monte Novo e Figueirinha Guadelim Dona Teresa Grande Reserva DOC Alentejo Tinto 2015 Sul Estoril Margarida Alicante Bouchet Vinho Regional Alentejano Tinto 2012 Monte dos Cabaços Margarida Encruzado Special Edition Vinho Regional Alentejano Branco 2015 Monte dos Cabaços Marquês de Marialva Arinto Reserva DOC Bairrada Branco 2019 Adega Cooperativa de Cantanhede Monsaraz Bruto Natural Espumante DOC Alentejo Branco 2017 CARMIM Montaria Escolha do Ano Vinho Regional Alentejano Tinto 2017 Parras Wines Morgado de Silgueiros Touriga Nacional DOC Dão Tinto 2017 Adega Cooperativa de Silgueiros O Mordomo Touriga Nacional Reserva Vinho Regional Tejo Tinto 2019 Casa Agrícola Solar dos Loendros Oneness Vinho Regional Alentejano Branco 2019 Oneness Outeiro Velho Reserva Vinho Regional Alentejano Tinto 2015 Mário Meireles OXE Échanson Selection Vinho Regional Alentejano Tinto 2018 Rodrigues Santanita Family Winery Pai Horácio Grande Reserva DOC Douro Tinto 2017 Vinilourenço Pegos Claros Grande Escolha DOC Palmela Tinto 2016 Herdade Pegos Claros Porta da Ravessa Grande Escolha Vinho Regional Alentejano Tinto 2017 Adega Cooperativa de Redondo Quinta da Badula Reserva DOP Do Tejo Tinto 2015 Quinta da Badula Quinta da Mimosa Castelão DO Palmela Tinto 2017 Casa Ermelinda Freitas Quinta das Cerejeiras Grande Reserva DOC Óbidos Branco 2018 Companhia Agrícola do Sanguinhal Quinta do Cerrado Reserva DOC Dão Branco 2017 União Comercial da Beira Quinta do Couquinho Colheita DOC Douro Tinto 2017 Quinta do Couquinho Quinta do Gradil Chardonnay Vinho Regional Lisboa Branco 2019 Parras Wines Quinta do Portal Grande Reserva DOC Douro Tinto 2016 Sociedade Quinta do Portal S. Sebastião Reserva Syrah & Touriga Nacional Vinho Regional Lisboa Tinto 2017 Multiwines Talismã Reserva Vinho Regional Lisboa Tinto 2017 Adega Cooperativa da Labrugeira Terras do Demo Malvasia-Fina Espumante Bruto VEQPRD Távora-Varosa Branco 2018 Cooperativa Agrícola do Távora Troviscal Grande Reserva Vinho Regional Lisboa Branco 2017 Cerrado da Porta Troviscal Syrah & Touriga Nacional Grande Reserva Vinho Regional Lisboa Tinto 2017 Cerrado da Porta Vale do Chafariz Reserva Vinho Regional Alentejano Tinto 2018 Herdade da Ajuda Nova Via Latina Grande Reserva DOC Verde Branco 2018 Vercoope Zé da Leonor Reserva Vinho Regional Tejo Tinto 2017 Casa Agrícola Rebelo Lopes Medalha de Ouro Adega da Vermelha Grande Reserva DOC Óbidos Branco 2017 Adega Cooperativa da Vermelha Adega da Vermelha Grande Reserva DOC Óbidos Tinto 2013 Adega Cooperativa da Vermelha Adega de Palmela Grande Reserva DOC Palmela Tinto 2017 Adega Cooperativa de Palmela Adega de Palmela Premium Reserva DOC Palmela Branco 2019 Adega Cooperativa de Palmela Adega de Pegões Grande Reserva Vinho Regional Península de Setúbal Tinto 2017 Cooperativa Agrícola Sto. Isidro de Pegões Aldeias de Juromenha Colheita Seleccionada Vinho Regional Alentejano Branco 2019 Adega Herdade das Aldeias de Juromenha Apelido Vinho Regional Alentejano Tinto 2017 Miguel Barroso Viegas Louro Artesano by Helena DOC Alentejo Tinto 2018 Elite Vinhos Avô António Encruzado Reserva DOC Dão Branco 2018 Quinta dos Monteirinhos Carvalhas DOC Douro Branco 2018 Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro Real Companhia Velha Casa da Ínsua Reserva DOC Dão Tinto 2015 Empreendimentos Turísticos Montebelo Casa Velha DOC Douro Tinto 2018 Adega de Favaios Casal das Freiras Reserva Vinho Regional Tejo Tinto 2018 AgroValente Castelo de Azurara Touriga Nacional DOC Dão Tinto 2014 Adega Cooperativa de Mangualde Caves Dois Portos Reserva Vinho Regional Lisboa Tinto 2016 Adega Cooperativa de Dois Portos Caves Rendeiro Reserva Especial Vinho Regional Lisboa Tinto 2017 Caves Rendeiro Cerval DOC Douro Tinto 2014 Sociedade Agrícola da Casa d Arrochella Conde de Arraiolos Superior Vinho Regional Alentejano Tinto 2017 Sociedade Agrícola da Herdade das Mouras de Arraiolos Touriga Nacional autorizada na região de Bordéus Alterações climáticas estão a mudar a produção de vinho As alterações climáticas estão a incentivar mudanças nas produções agrícolas em todo o mundo, e a realidade na produção vinícola não é diferente. Com o aumento das temperaturas e instabilidade nos períodos de precipitação, o desenvolvimento da videira e do fruto estão a ser afetados. Segundo o relatório da Wines & Vines, a radiação, a humidade e as temperaturas diurnas, são fatores que têm prejudicado o amadurecimento dos frutos, o aroma, o sabor e os compostos fenólicos. Para conseguirem acompanhar estas mudanças e manter a sua produção sem prejudicar a qualidade do vinho, os profissionais estão a Maserlan, a Castets, a Arinarnoa, Alvarinho, Petit Manseng e Liliorila. No entanto, as novas uvas vão constituir apenas 10% da combinação final, e compor apenas 5% da área vinícola, explica a revista. Para um setor que prima pela tradição, esta ação demonstra os riscos atuais que os produtores enfrentam. Jane Anson, correspondente da Bordeaux, afirma que esperava que a burocracia de Bordeaux fosse mais lenta, mas claramente os Órgãos de Governo vêem a importância de dar aos vinicultores a flexibilidade e agilidade para reagir. começar a plantar outras uvas que aguentam melhor o calor sem amadurecer rapidamente. Segundo a Decanter, em 2019 a Assembleia Geral de Vinicultores de Bordeaux e Bordeaux Supérieur AOCs votou para que fossem introduzidas sete novas castas de uvas nas suas produções. São elas a Touriga Nacional, a Green Savers

11 Primeira fase, com condições especiais para produtores Concurso Vinhos de Portugal 2021 com Inscrições abertas até 26 de Fevereiro A partir de 2 de Fevereiro em Vinhos da Beira Interior estão à distância de um clique A Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVR BI), através da Rota dos Vinhos da Beira Interior, inaugura a sua loja online a 2 de Fevereiro. Desta forma, em os vinhos da região chegam a todo o país num formato diferente. Propomos que aproveite esta nova oportunidade, para se sentar à mesa na companhia de uma vasta gama de vinhos de excelência, com forte influência da montanha e da altitude, refere o presidente da CVRBI. Num período particularmente difícil para os produtores vínicos, disponibilizar uma ferramenta para escoarem os seus produtos é vista como um ganho, afirma Rodolfo Queirós. É um lançamento assente no e-commerce, que procura acompanhar as tendências de consumo, disponibilizando aos cosmopolitas e dinâmicos amantes de vinho a possibilidade de adquirirem e degustarem os néctares da Beira Interior sem saírem do conforto das suas casas. Para Rodolfo Queirós este é um passo importante para estreitar a relação entre os vinhos da Beira Interior e o público. Na nova loja, terão acesso a mais de 140 diferentes vinhos da Beira Interior, entre brancos, rosés, tintos, espumantes e colheitas tardias. Haverá ainda oportunidade de adquirirem outros produtos endógenos, como o azeite e o mel, acrescentou. Este novo projeto vem reforçar a importância, quer do trabalho em rede, quer da digitalização que o mundo tem vindo a adotar. A Beira Interior pretende através deste e-commerce, inovar e levar os seus vinhos mais longe. Este projeto insere-se na estratégia da Rota dos Vinhos da Beira Interior que agrega, além dos produtores locais, vários parceiros como o Turismo do Centro de Portugal, as Aldeias Históricas de Portugal, os Municípios da Guarda, Oleiros, Vila Velha do Ródão, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Castelo Branco, Pinhel e Trancoso. Estão abertas as inscrições para a edição de 2021 do Concurso Vinhos de Portugal que decorrerá de 19 a 23 de Abril. A iniciativa da ViniPortugal vai distinguir, pelo oitavo ano consecutivo, os melhores vinhos nacionais. Os produtores que se inscreverem até 26 de Fevereiro vão beneficiar de um desconto de cinco euros por cada referência inscrita, uma vantagem exclusiva durante este período, que não será aplicada nas duas fases seguintes de inscrição. O registo pode ser feito no site pt até 1 de Abril. A primeira fase do Concurso Vinhos de Portugal decorrerá de 19 a 21 de Abril, no CNEMA, em Santarém, na qual os vinhos inscritos serão avaliados por um júri, composto por especialistas em vinhos portugueses e internacionais, entre os quais jornalistas, sommeliers, wine educators e outras profissões ligadas ao sector. Setúbal é o distrito anfitrião da fase final do Concurso. O Grande Júri, composto por especialistas nacionais e internacionais de reconhecido mérito do sector, vai reunir nos dias 22 e 23 de Abril para a selecção dos Grandes Ouros e os Melhores no Ano. Os grandes vencedores serão conhecidos na cerimónia de entrega de prémios, no dia 23 de Abril. Em 2019 foram a concurso vinhos que arrecadaram 423 medalhas, das quais 29 na categoria Grande Ouro, 98 Ouros e 296 Pratas. O Concurso Vinhos de Portugal é uma iniciativa da ViniPortugal que pretende ser um ponto de encontro e de troca de experiências entre produtores e especialistas de todo o mundo, reafirmando a aposta na produção nacional de vinho de qualidade com o intuito de se afirmarem enquanto produtos de excelência nos mercados de exportação

12 Agora a trabalhar nos Jardins de Kew Antiga aluna da UA lidera estudo que pode poupar milhões à fileira da batata-doce Ana Rita Simões, antiga aluna de Biologia na Universidade de Aveiro (UA), agora a trabalhar nos Jardins de Kew, Reino Unido, lidera estudo de 40 autores, de 17 nacionalidades, publicado no prestigiado periódico científico Taxon que defende a conservação do nome científico da batata-doce cultivada: Ipomoea batatas L.. A mudança de nome causaria grandes transtornos e despesas ao sector agroalimentar. Em causa estaria a eventual mudança de género (grupo taxonómico) desta espécie, o que obrigaria a outra nomenclatura científica. A batata doce cultivada, mais conhecida e consumida, de nome científico Ipomoea batatas, pertence ao género Ipomoea, onde se incluem 900 espécies de plantas, sendo uma delas a conhecida planta ornamental bons-dias, invasora em Portugal. Ora, verificou-se, recentemente, que a espécie tipo que era usada para caracterizar o género Ipomoea é muito afastada da batata doce, o que colocaria em causa a continuação da espécie neste género. Assim, no estudo agora publicado, os 40 investigadores propõem escolher outra espécie-tipo para a definição do género Ipomoea, nomeadamente Ipomoea triloba L., uma espécie que é parente próximo da batata doce, assegurando o mesmo nome científico para a espécie cultivada e permitindo a mudança de nome/ género de alguns grupos de espécies mais afastados que estão agora incluídas no género Ipomoea. Sem esta proposta de mudança de espécie-tipo de Ipomoea, a mudança de nome científico da batata doce poderia ocorrer brevemente, o que resultaria em inúmeras alterações e atualizações administrativas, na legislação e nas orientações de segurança e saúde, em alterações no empacotamento e marketing que comercializam esta espécie ou os seus sub-produtos. A antiga aluna da UA, que fez o doutoramento no Museu de História Natural em Londres e agora trabalha nos Jardins Botânicos Reais de Kew, espera que o estudo também contribua para a mudança de nome científico das espécies selvagens que são parentes mais afastados da batata doce (por exemplo do género Argyreia, que recentemente foi transferido para o grupo da batata doce por outros autores) e que de momento são associadas a esta espécie cultivada por compartilharem o nome do seu género Ipomoea. Os autores esperam conseguir também, além da proteção e estabilidade do nome científico da batata doce, uma maior atenção da comunidade científica e do público em geral para a conservação destas espécies que, por serem ainda associadas à batata doce, tornaram-se menos prioritárias em termos de conservação das espécies. Mestrado resulta em descoberta de nova espécie Uma destas espécies é Argyreia paivae A. R. Simões & P. Silveira, endémica de Timor, e descoberta em 2011 pela antiga aluna da UA e pelos orientadores, Paulo Silveira e Helena Silva (professores do Departamento de Biologia), durante o Mestrado em Ecologia, Biodiversidade e Gestão de Ecosistemas na Universidade de Aveiro ( Esta espécie tem propriedades medicinais e foi apontada como possivelmente ameaçada, pela sua raridade. O seu nome havia sido, também, recentemente mudado para Ipomoea paivae (A. R. Simões & P. Silveira) J.R.I.Wood & Scotland. A mudança da espécie-tipo de Ipomoea permitirá, assim, também, recuperar o nome original desta espécie ameaçada e contribuir para uma comunicação mais eficiente da sua necessidade de conservação. Nos Jardins Botânicos Reais de Kew está também a trabalhar outra antiga aluna da UA, Sara Bárrios

13 Autarquia enaltece trabalho desenvolvido pela cooperativa agrícola Macedo de Cavaleiros registou a melhor campanha de azeite de sempre O concelho de Macedo de Cavaleiros registou a melhor campanha de azeite de sempre, com a Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros a registar quase seis mil toneladas de azeitona entregues pelos associados. Resultados que não surpreendem o presidente da autarquia macedense. É, desde logo, fruto do excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Cooperativa, na pessoa do seu presidente, Luís Rodrigues, refere Benjamim Rodrigues. campanha de 2020/2021 chegou ao fim e o presidente da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros adianta que os números A finais, ainda por apurar, devem ficar perto das seis mil toneladas, muito acima das 4,2 mil toneladas do ano passado. Os motivos para estes resultados, diz Luís Rodrigues, são simples de explicar. Desde logo a natureza ajudou a que houvesse mais azeitona e de maior qualidade. Depois é também a consequência da angariação de novos sócios nos últimos anos, cerca de duas dezenas em 2020, o que resulta numa maior capacidade de produção de azeitona, sustenta o presidente da cooperativa macedense. Benjamim Rodrigues enaltece o trabalho da cooperativa e espera que o preço a pagar pelo quilo de azeitona reflita a excelência da qualidade de azeite produzido. Tendo em conta não só a quantidade, mas também a qualidade do fruto, estou convicto de que os nossos olivicultores serão devidamente recompensados. O presidente da cooperativa admite que o valor possa chegar aos 2,75 euros por quilo, quando na campanha anterior se cifrou nos 2,25 euros. Depende de vários fatores, desde logo a procura por parte da restauração que, como sabemos, será mais reduzida devido ao encerramento generalizado dos espaços, confessa Luís Rodrigues, que adianta que no início da campanha houve uma procura muito grande de azeites verdes e picantes. O presidente da autarquia de Macedo de Cavaleiros compreende esta situação e recorda que a plataforma Consuma Local pode ser um veículo muito interessante para ajudar a escoar toda esta produção. Através do Gabinete de Empreendedorismo e Desenvolvimento Rural temos vindo a estabelecer protocolos com algumas superfícies comerciais para escoar produtos endógenos do nosso concelho e, claro, o azeite será um produto a ter em conta, acrescenta Benjamim Rodrigues. A Cooperativa sabe que conta com o apoio da Câmara Municipal para, dentro das nossas possibilidades, ajudar não só a associação como os seus produtores, frisa Benjamim Rodrigues. O autarca sustenta que é importante que mais olivicultores se associem à cooperativa pois ganhando escala, todos ganham mais força e capacidade de produção. Coliderado pelo Politécnico de Leiria Projeto transnacional vai estudar e promover o património olivícola Um projeto transnacional, coliderado pelo Politécnico de Leiria, ganhou o concurso europeu Património Cultural, Identidades e Perspetivas: Responder às Sociedades em Mudança, recebendo os investigadores um financiamento de 550 mil euros para estudar e promover o património olivícola. Politécnico de Leiria refere que este projeto, O denominado Olive4All-- Património da Oliveira para o Desenvolvimento Sustentável: Sensibilização da Comunidade para o Património Vivo, é desenvolvido por um consórcio liderado pela universidade francesa de Avignon, pela universidade de Salónica, na Grécia, e pelo Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo (CiTUR) da instituição portuguesa. Com esta distinção, os investigadores vão receber um financiamento de 550 mil euros, para estudar e promover o património olivícola, eleito pela sua qualidade representativa dentro da identidade mediterrânica, portador de valores e símbolos fortes, mas insuficientemente valorizados na região euro- -mediterrânica, adianta. Segundo os promotores, o projeto, que pretende construir uma metodologia inovadora, interdisciplinar e transponível, não só foi um dos seis selecionados entre os 90 projetos concorrentes, como ficou classificado em primeiro lugar no ranking dos 67 projetos na fase de avaliação final. Na parte portuguesa, a rede de investigadores inclui, além de membros do CiTUR, elementos de outras instituições, designadamente da Universidade da Madeira, e dos politécnicos de Bragança e de Beja. O resumo do projeto explica que este, partindo de uma abordagem crítica do património, visa dar visibilidade a um aspeto muitas vezes negligenciado do património rural, bem como às partes interessadas e às comunidades a ele ligadas, nem todas conscientes do seu valor social. O Olive4All destaca os processos de patrimonialização e de constituição de comunidades em torno da oliveira, questionando o conceito de património, esclarece o resumo. O projeto, focado em dispositivos que possibilitem o acesso inclusivo ao património, vai desenvolver ferramentas específicas para ajudar as partes interessadas locais a dialogar, formar redes e integrar o património no desenvolvimento do seu território, refere o Politécnico de Leiria. Os investigadores salientam que o projeto pretende valorizar o património na sociedade através de ações direcionadas ao fortalecimento das políticas públicas, salientando que o objetivo é demonstrar que, ao dar mais espaço ao património nas sociedades, podemos responder aos desafios globais que se tornam ainda mais urgentes pela atual crise de saúde pública, afirmam, defendendo que valorizar o património alimentar nas sociedades europeias serve para aumentar a sensibilização para o desenvolvimento sustentável nas suas dimensões humana, social, económica e ambiental. Segundo os investigadores, o objetivo passa, também, por partilhar conhecimentos, aprender com as boas práticas e realizar mudanças sustentáveis, para construir a sociedade resiliente de amanhã

14 Num investimento de 1,2 milhões de euros Pinhel avança com projeto de Parque Verde na localidade de Freixedas A Câmara de Pinhel prevê investir 1,2 milhões de euros na criação de um Parque Verde no centro da localidade de Freixedas, anunciou o presidente do município. Segundo Rui Ventura, o executivo camarário aprovou o projeto por unanimidade, na sua última reunião, e o município já procedeu ao lançamento do concurso para execução da primeira fase da obra, pelo valor de 420 mil euros. primeira fase do investimento prevê a execução de obras na área A destinada à realização de feiras e na zona dos estacionamentos. Na segunda fase, indicou o autarca, será efetuado o tratamento do próprio parque, que vai ter as características que hoje tem, mas também outras, como um estacionamento para autocaravanas e zonas de lazer para os mais jovens. Com o investimento, o município pretende dotar a Freguesia de Freixedas, a maior do concelho, com um equipamento muito parecido àquele que existe hoje na cidade de Pinhel, disse Rui Ventura. O responsável considera que a obra, a executar ao longo dos próximos três anos, vai ser uma mais-valia, não só para as Freixedas, mas também para o concelho. O Parque Verde de Freixedas vai ocupar um terreno que é propriedade da Irmandade local, mas que cedeu o direito de superfície à Câmara Municipal de Pinhel por um período superior a 50 anos. Na zona envolvente da área que vai ser intervencionada encontram-se equipamentos comunitários como Centro de Dia, Igreja Paroquial, Escola Primária, Junta de Freguesia, CTT, Posto da GNR e vários estabelecimentos comerciais. O projeto foi elaborado pela mesma equipa de arquitetos paisagistas responsável pelo projeto do Parque Urbano de Pinhel e, segundo a autarquia, é notória a preocupação em criar um ambiente visual agradável que potencie o bem-estar e conforto humano, para quem aceda ou esteja na área de intervenção, ou tenha acesso visual para o mesmo. Por outro lado, o espaço terá de ser versátil e polivalente, possibilitando o recreio e o lazer, assim como a prática de desporto informal, de modo a poder ser usufruído pela população local, mas também por visitantes, motivo pelo qual também inclui uma área destinada a acolher caravanas, acrescenta. O município esclarece que a intervenção foi dividida em três importantes linhas de ação: área de recreio e lazer (que corresponde em concreto ao parque verde), área de feiras (para instalação de 76 lugares para tendas e criando na sua envolvente 45 lugares de estacionamento para viaturas ligeiras, dois lugares para autocarros e ainda um pequeno parque para motociclos) e vias circundantes (criação de passeios e requalificação dos pavimentos). O projeto teve em conta as condicionantes e potencialidades do espaço onde vai desenvolver-se, procurando dar resposta às necessidades da população e às pretensões do município que, com este investimento, acredita na revitalização desta área central da freguesia de Freixedas, conclui

15 Os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) demonstraram que o clima do planeta está a mudar e que a elevação da concentração dos gases de efeito estufa é a causa principal. Por exemplo, a concentração de CO2 na atmosfera, que em 1960 era de 315 ppm, hoje está acima de 412 ppm, além da velocidade de aumento dessa concentração estar cada dia sendo acelerada. A partir dos relatórios do IPCC começaram a ser desenvolvidos estudos relacionados às mudanças climáticas em diversos locais do mundo e seus potenciais impactos na agricultura. No Brasil, a Embrapa tem trabalhado em alguns projetos de pesquisa envolvendo a questão do aquecimento global e a adaptação de culturas às novas condições ambientais esperadas. Com o passar dos anos, o clima foi mudando e causando impactos, tanto positivos quanto negativos, na produção de alimentos. Anderson Santi, investigador em mudanças do clima da Embrapa Trigo, destaca os trabalhos realizados sobre emissão e sequestro de gases de efeito estufa e quais os Segundo relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas Como evitar perdas na agricultura com as mudanças do clima A agricultura é uma actividade dependente de fatores climáticos e a mudança no clima pode afetar a produção agrícola de várias formas, seja por alterar a frequência de eventos extremos, relacionados com os regimes térmico e hídrico ou pelo aumento dos problemas causados por pragas e doenças, entre outros. O assunto é importante para toda a sociedade, pois a agricultura é responsável por participação relevante na economia nacional. sistemas que melhor se adaptam à realidade brasileira. O sistema plantio direto trabalha toda a questão de solo e de planta e, automaticamente, envolve o clima, porque esse sistema absorve bastante carbono, por meio de um dos principais gases de efeito estufa, que é o CO2, diz. Segundo Santi, se o sistema plantio direto for trabalhado de forma adequada, conforme as recomendações técnicas, quando é mantida cobertura vegetal, com palhada no sistema o ano todo, o agricultor estará a retirar CO² da atmosfera e, indirectamente, colocando-o no solo. Essa cobertura orgânica, com plantas vivas e restos culturais, visa a proteger o solo contra o impacto direto da chuva e do vento, que causam erosão. Além disso, a cobertura do solo auxilia na regulação da temperatura, que fica menor, e pode favorecer as plantas e também contribuir para menor evaporação da água e assim manter o solo húmido por mais tempo. Ou seja, trabalhar corretamente o manejo, protegendo e favorecendo a reciclagem de nutrientes e não somente fazendo o uso de uma única cultura o ano todo, é uma alternativa viável e eficaz no combate dos impactos relacionados com extremos climáticos afirma o investigador. Impactos no trigo Alguns estudos trabalharam com simulações de cenários, com um possível aumento das temperaturas. Os cereais de Inverno poderiam, julgando por hoje, ter a sua área tradicional de cultivo no sul do Brasil afetada, caso a temperatura aumentasse 1 a 3ºC nos próximos 100 anos, afirma Santi. inconvenientes para a agricultura brasileira. Em muitos As projeções para a região norte do Rio Grande do Sul, por exemplo, indicam que a humidade na Primavera tende a aumentar e, com isso, a incidêntratégica, pode trazer benefícios. Como exemplo bem co- aspectos, essa mudança, se usada com inteligência escia de doenças fúngicas na cultura do trigo seria mais frequente com maior nhecido, a inovação e a criação de novos negócios, como potencial de danos, considerando a atual base genética e a tecnologia de foi o caso da indústria de biocombustíveis, que se estabeleceu no rasto da onda da economia verde associada à proteção de plantas disponíveis. No Rio Grande do Sul uma das principais doenças no trigo é a giberela, causada por um fungo que ataca a espiga mudança do clima, afirma. desse cereal, que se agravaria ainda mais com o aumento projetado de O pesquisador também faz menção ao selo de sustentabilidade que a agricultura brasileira pode alcançar com a chuva e de temperatura, aponta o pesquisador Anderson Santi. Alguns estudos, que avaliaram os impactos da mudança do clima no adoção predominante do sistema plantio direto. Nas nossas áreas que estão em cultivo, da nossa produção pecuária trigo, mostram que, pelas características fisiológicas desse cereal, o aumento das temperaturas e, em consequência, o aumento do CO2 na atmosfera, poderia também trazer efeitos benéficos na produção em terde de intensificação do uso da terra, sem a necessidade de ser baseada em pasto direto pelos animais e da possibilidamos de qualidade de grão. Em contrapartida, com o aumento do calor, o abertura de novas fronteiras agrícolas em áreas intocadas, desenvolvimento da planta poderia ser comprometido, pela falta de frio a partir da integração de sistemas de produção, a exemplo que é necessário para a cultura do trigo, o que poderia implicar, potencialmente, em menor produtividade. das inúmeras possibilidades abertas pela nova bioeconomia, da Integração entre Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF). Além Dados observados no laboratório de meteorologia da Embrapa Trigo em que os nossos recursos naturais, pela diversidade de espécies, podem-nos conferir um diferencial competitivo rele- registam que nos últimos 100 anos houve um aumento de 4 mm de chuva por ano. Em Passo Fundo, - interior do estado do Rio Grande vante, diz. do Sul, - a temperatura média aumentou quase 1ºC nos últimos anos. Outro aspecto destacado por Cunha é que, efetivamente, Esse é um indicador de que o clima do sul do Brasil está em mudança, está a chover mais no sul do Brasil. Isso, especialmente para a exemplo do que tem sido diagnosticado em outros locais do mundo, as culturas de Verão, no caso da soja, tem sido benéfico, inclusive para a incorporação de novas áreas cultivadas com essa relata Santi. A partir da comprovação científica do aumento gradual das temperaturas nos anos 2000, a Embrapa passou a contratar pesquisadores camente, chovia menos, conclui. oleaginosa na metade sul do Rio Grande do Sul, onde, histori- para atuar em mudanças climáticas. Foi executado um projeto abrangendo todo o Brasil, simulando alterações no clima que podem ocor- tecnologia e inovação para agricultura, finaliza Cunha, é criar O grande desafio para as instituições que lidam com ciência, rer no futuro. Com certeza teremos alguns problemas relacionados a capacidade de adaptação das plantas cultivadas, seja pela via ao aumento de temperatura, principalmente na questão de deficit da mudança genética, com biologia avançada, ou por meio de hídrico nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. Nesses estudos procurámos encontrar soluções como a adaptação das culturas para su- nossos sistemas agrícolas para lidar com um clima em evolução novas práticas de manejo que confiram maior resiliência aos portar esses fenómenos extremos que poderão ocorrer ainda antes permanente. O caminho é o da ciência!. do final desse século, finaliza Anderson Santi. Oportunidades Gilberto Cunha, agrometeorologista da Embrapa Trigo, reforça que a mudança do clima global não necessariamente traz só

16 Opinião * Agricultura 2030: Que impacto económico e ambiental com 25% da área agrícola da EU-27 em Modo de Produção Biológico? * superfície agrícola da EU-27 é de 156,7 milhões de hectares. Em 2019 A cerca de 8% dessa área foi ocupada com agricultura biológica, seja, cerca de 12,5 milhões de hectares. Em Portugal a área de agricultura biológica representa 6% da superfície agrícola. A EU-27 pretende que em % da superfície agrícola esteja em agricultura biológica, o que corresponde a 39,2 milhões de hectares, ou seja, um incremento de 26,7 milhões de hectares face a A distribuição da agricultura biológica na EU-27 e em Portugal em 2019, é a seguinte: Seria interessante haver dados sobre a dimensão das áreas de pastagens permanentes abandonadas, e, de culturas permanentes abandonadas, que não eram produtivas e foram convertidas para agricultura biológica. Essa conversão não trouxe nada para a sociedade além de subvenções a áreas que nada produziam e que na sua maioria assim continuam. A análise que efetuaremos parte do princípio de que todas a ocupações culturais são impactadas da mesma forma com a agricultura biológica. Principais produções da EU-27, tendo como referência a safra de 2019, estimando a produção em 2030, e, tendo em conta o aumento de 26,7 milhões de hectares para agricultura biológica com uma redução da produtividade de 60% nessa área: Estima-se uma redução global da produção agrícola da EU-27 de 56,13 milhões de toneladas. Esta redução resultará nuns casos na redução das exportações e noutros no aumento das importações. No caso concreto de Portugal resultará num aumento significativo das importações, consequentemente do transporte marítimo e rodoviário, e, consequentemente da pegada de carbono dos alimentos. A redução da produção agrícola na EU-27, o aumento da população global, e consequentemente da procura, irá deslocalizar a produção para países com regulamentação diferente da EU-27. Resultará provavelmente em redução da segurança alimentar da EU-27 e aumento da pegada de carbono dos alimentos consumidos. Aumento da pressão noutras zonas do planeta já com problemas sérios de desertificação. Os preços do BIO são o dobro dos não BIO. Globalmente poderá haver um aumento dos preços dos produtos agrícolas. Que impacto tem tido a Agricultura Biológica no consumo de Pesticidas e Fertilizantes? Segundo dados do Eurostat, o risco da utilização de pesticidas na EU-27 caiu 17% entre 2011 e 2018, por um lado foram banidas inúmeras substâncias ativas mais nocivas para o ambiente, por outro lado pela utilização de novos pesticidas que se utilizam em doses muito baixas (quantidade de substância ativa por hectare). Entre 2011 e 2018 o consumo de pesticidas tem estado estável nas ton, isto apesar de um aumento da agricultura biológica para 13 milhões de hectares (8% da superfície agrícola) e do uso de pesticidas de baixas doses. Nos fertilizantes o consumo mantém-se estável nos 11,3 milhões de toneladas entre 2008 e Não deixam de ser surpreendentes estes dados face ao grande aumento de área da agricultura biológica e à evolução tecnológica dos pesticidas e fertilizantes. Conclui-se que apesar de 8% da superfície agrícola da EU-27 estar dedicada a agricultura biológica, o consumo de pesticidas e fertilizantes, que deveria ter descido pela sua evolução tecnológica, se mantenha constante. O que é que se está a passar? Qual a evolução da performance do sector agrícola entre ? Também de acordo com o Eurostat, há um aumento dos consumos intermédios de 6% e da produção agroindustrial de 12%, face a Estes indicadores indiciam um aumento da eficiência, uma vez que a produção cresce o dobro dos consumos intermédios, mas aa nossa opinião não reflete, uma vez que na produção agroindustrial estão contabilizadas matérias- -primas que não foram produzidas na EU-27. Portugal apresenta neste período um crescimento dos consumos intermédios ligeiramente superior a 20% e da produção agroindustrial um pouco abaixo dos 20%. A situação de Portugal é bastante sensível, uma vez que a agroindústria nacional tem um peso de matérias-primas importadas de países terceiros e de transações intracomunitárias muito superior à média da União Europeia. A pegada de carbono dos alimentos portugueses é enorme. Também estes indicadores mostram que os 8% de agricultura biológica em nada contribuíram para reduzir os consumos intermédios. Quanto à produção agroindustrial ela pode reduzir em 56,13 milhões de toneladas em A importância do solo Melhorar as funções do solo é a resposta a muitas das preocupações atuais da agricultura europeia e mundial, nomeadamente a adaptação e mitigação às alterações climáticas, o aumento da produção de alimentos e uma melhoria da eficiência do uso de fatores de produção. As principais funções do solo são o fornecimento de nutrientes, água e oxigénio às plantas, o suporte de máquinas e animais e a decomposição de pesticidas utilizados no processo produtivo. São muitas as propriedades do solo que influenciam as suas funções, mas a principal é o seu teor em matéria orgânica. O solo é um corpo vivo e os organismos que nele vivem, essenciais em todas as funções acima referidas, são heterotróficos, ou seja, precisam de carbono orgânico como fonte de energia. Um aumento do teor do solo em matéria orgânica permite ainda contribuir para a mitigação das alterações climáticas, pois em conjunto com os oceanos, o solo é um grande sumidouro de carbono. Estima-se que desde a revolução industrial a emissão de carbono para a atmosfera pela queima de combustíveis fósseis foi de 270±30 Pg (Pentagrama=109 toneladas), enquanto que a perda de matéria orgânica do solo devido às alterações do seu uso e ao seu cultivo, no mesmo período, foi de 136±55 Pg (Lal 2004). Para se conseguir aumentar o teor de carbono orgânico do solo é preciso, simultaneamente, aumentar os ganhos (resíduos orgânicos adicionados) e reduzir as suas perdas. A principal causa antropomórfica das perdas de carbono são a mobilização do solo, que aumenta as perdas por erosão e mineralização. A fonte de carbono do solo é, em última análise, os resíduos das plantas. Quando o aumento das adições se faz pela aplicação de estrumes, o que se está a fazer é a transferir carbono de uns solos para outros. Os animais não fazem fotossíntese e, considerando uma digestibilidade do seu carbono pelos ruminantes de cerca de 50%, para serem produzidos 500 kg de carbono sob a forma de estrume, os animais têm que ingerir cerca de uma tonelada. Para se conseguir aumentar a matéria orgânica do solo com a aplicação de estrumes é necessário aplicar, pelo menos, 20 t de estrume por hectare e ano. Assim, é evidente que o que se está a fazer é transferir carbono dos solos que produziram o alimento, para a parcela que vai receber o estrume. O sistema de agricultura que permite aumentar o teor do solo em matéria orgânica é a agricultura de conservação. Este sistema baseia em 3 princípios: a não mobilização do solo como forma de reduzir as perdas; a devolução dos resíduos das plantas ao solo, como forma de aumentar os ganhos; e a rotação de culturas como forma de aumentar a biodiversidade do sistema. A agricultura biológica, que também reclama este objetivo, só o consegue de forma falaciosa. Ao promover a mobilização do solo, por proibir o uso de herbicidas, aumenta as perdas de carbono do solo, que depois compensa pelo recurso a aplicações maciças de estrumes e composto. Mas, de facto, este enriquecimento é feito à custa da delapidação do carbono do solo numa área muito superior à beneficiada. Estudos de longo prazo, feitos na Universidade de Évora, mostraram que a agricultura de conservação pode conseguir aumentar o teor de carbono orgânico do solo a um ritmo de 0,1% ao ano (Carvalho e Lourenço 2014). Este valor é surpreendentemente elevado, se considerarmos que o grande desafio proposto, no âmbito dos acordos para a combate às alterações climáticas de Paris, é um aumento anual de 0.04%. No mesmo estudo provou-se que um aumento do teor de matéria orgânica do solo de 1% para 2% permitiu duplicar a eficiência energética na produção de trigo (trigo produzido por unidade de energia gasta em todos os fatores de produção). A agricultura de conservação permite, assim, aumentar a saúde dos solos, a sua produtividade e a dos consumos intermédios (o que reduz o impacto ambiental da produção) e, simultaneamente, contribuir para a mitigação das alterações climáticas. * Por: Mário Carvalho (Professor Catedrático da Universidade de Évora) e Nuno Marques (Agricultor) Fontes: Agriculture, forestry and fishery statistics 2020 edition, Eurostat Donnés et Bilans - Grandes Cultures de FranceAgriMer, 2020 Lal R. (2004) Soil carbon sequestration to mitigate climate change. Geoderma, 123: Carvalho, M. and Lourenço E. (2014) Conservation agriculture a portuguese case study. Jornal of Agronomy and Crop Science,

17 Em vigor há dois anos no âmbito da reforma da floresta Lei sobre terras sem dono conhecido deve ter operacionalização em 2024 Em vigor há dois anos no âmbito da reforma da floresta, a lei que determina o registo provisório a favor do Estado de terrenos sem dono conhecido deve ter operacionalização em 2024, após a conclusão do cadastro simplificado. Responsável pela tutela do registo predial, o Ministério da Justiça disse que só após a identificação de todos os prédios em cada município será possível reconhecer quais destes estarão na condição de prédio sem dono conhecido, referindo que a conclusão da implementação do Sistema de Informação Cadastral Simplificada (SICS) está prevista para final de Em causa está a operacionalização da lei que cria o procedimento de identificação e reconhecimento de prédio rústico ou misto sem dono conhecido e respetivo registo, em vigor desde 22 de Janeiro de 2019, que prevê o registo provisório a favor do Estado de prédios sem dono conhecido e o registo de aquisição definitivo após o período de 15 anos. Cumprindo-se os prazos previstos no SICS, o que dependerá da respetiva operacionalização em cada município, ressalvou o Ministério da Justiça, a lei sobre terrenos sem dono conhecido pode ter aplicação a partir de Em resposta à agência Lusa, a tutela adiantou que a expansão do Balcão Único do Prédio (BUPi), que operacionaliza o SICS em todo o território nacional, se inicia no primeiro trimestre deste ano: Em Janeiro e Fevereiro entrarão nove municípios, com foco nos que têm um maior risco de incêndio com incidência no Pinhal Interior, sendo Oleiros e Vila de Rei [ambos no distrito de Castelo Branco] os primeiros. De acordo com o Ministério da Justiça, há depois um prazo de até final de Março que se aplica aos 138 municípios das regiões Norte e Centro que apresentaram candidatura a financiamento do total de 20 milhões de euros disponíveis para apoiar a implementação do cadastro simplificado, apesar de ainda decorrer o processo de análise dos pedidos, em que foi solicitado um total de 24 milhões de euros. O apoio financeiro foi dirigido aos 152 municípios do Norte e Centro que não dispõem de cadastro, acrescentou o gabinete da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem. Considerando a importância de conhecer profundamente o território, os limites e a titularidade da propriedade, o cadastro simplificado foi reconhecido como uma reforma estrutural a ser financiada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, entre outros financiamentos públicos previstos, como é o caso do Fundo Ambiental e do Fundo Florestal Permanente, avançou a tutela. No Plano de Recuperação e Resiliência, financiado pela União Europeia, através de subvenções a fundo perdido (e a preços correntes), Portugal espera arrecadar 665 milhões de euros para as florestas, dos quais 96 milhões de euros são destinados à reorganização do cadastro de prédios rústicos e da cartografia do território. De acordo com a legislação, os membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da modernização administrativa, da justiça, das autarquias locais, do ordenamento do território e da agricultura e florestas têm que aprovar, através de portaria, o regime de funcionamento e financiamento do modelo de organização da aplicação do SICS a todo o território nacional. O projeto-piloto do cadastro simplificado SICS, que arrancou em 2017 e integrou 10 municípios, permitiu a identificação, num ano, de uma área conhecida de mais de 50% daquele território, o que correspondeu a mais de 139 mil representações gráficas georreferenciadas (RGG), apontou o Ministério da Justiça. O SICS é um dos diplomas da reforma da floresta, que avançou em 2017, com maior celeridade após o grande incêndio de Pedrógão Grande, em 17 de Junho desse ano, um fogo que alastrou a concelhos vizinhos e provocou 66 mortos e 253 feridos. No âmbito do projeto NAPOCTEP Região de Coimbra instala painéis informativos sobre as Rotas Napoleónicas Os concelhos e Mortágua, Penacova e Mealhada, na Região de Coimbra, já têm os primeiros painéis das rotas napoleónicas entre Portugal e Espanha. Cumpre-se assim um dos principais objetivos do projeto, que passa por criar uma marca diferenciada e comum que identifica o conjunto de rotas desenhadas pelo projeto NAPOCTEP e que fazem parte do itinerário cultural europeu designado Destination Napoléon, um dos 33 itinerários culturais do Conselho da Europa geridos pela Federação Europeia das Cidades Napoleónicas. Os painéis vão acompanhar as sete rotas napoleónicas promovidas pelo projeto NAPOCTEP, financiado pelo programa europeu Interreg POCTEP (Espanha-Portugal), que tem como objetivo transformar o importante património histórico dessa época numa oportunidade de crescimento económico em áreas altamente afetadas pela despovoação. A marca deixada pelas invasões francesas nestes locais torna-se agora um recurso turístico muito interessante, especialmente em 2021, ano em que se comemoramos o Bicentenário da morte de Napoleão. Os painéis foram instalados em locais-chave. No caso da Mealhada foram instalados junto ao Obelisco, à Capela de Santa Ana e ao Museu Militar do Buçaco; em Mortágua, os painéis estão junto aos moinhos de Moura e Sula (quartéis-generais de Massena e Crawford) e junto ao Centro de Interpretação da Batalha do Buçaco; e, finalmente, em Penacova foram colocados junto ao Rio Mondego, a Santo António de Cântaro e ao Mosteiro de Lorvão. No âmbito de outras candidaturas, a Região de Coimbra adotou esta mesma sinalética para outros pontos do território ligados à temática. O turismo militar relacionado com as invasões francesas é um dos eixos da estratégia turística da Região Centro, que possui um excelente património da época, desde as Linhas de Torres Vedras à cidade murada de Almeida, passando pelo Bussaco, Vimeiro, Roliça, Coimbra, Viseu, etc. O design gráfico dos painéis foi criado pelo consórcio do NAPOCTEP para identificar os pontos de interesse nas rotas e incluiu a imagem do itinerário cultural europeu designado Destination Napoléon. A adesão a esta rota europeia é outra mais-valia deste projeto e liga as rotas do NAPOCTEP a outros itinerários culturais europeus, da Rússia a Portugal, seguindo os passos de Napoleão Bonaparte. A FORÇA DA UNIÃO OLIVEIRA DE FRADES /cimviseudaolafoes SÃO PEDRO DO SUL VOUZELA TONDELA SANTA COMBA DÃO CASTRO DAIRE CARREGAL DO SAL VISEU NELAS VILA NOVA DE PAIVA SÁTÃO PENALVA DO CASTELO MANGUALDE AGUIAR DA BEIRA

18 Revela investigação da Universidade de Coimbra Consumo continuado de mirtilo tem um forte impacto no fígado Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) descobriram que o consumo continuado de mirtilo tem um forte impacto hepático, fornecendo pistas importantes para orientar o consumo saudável destas bagas muito ricas em antioxidantes, anunciou a instituição. Uma investigação desenvolvida por uma equipa multidisciplinar de cientistas da UC concluiu que o consumo continuado de mirtilo, em doses diárias de cerca de 240 gramas, tem um forte impacto hepático, fornecendo pistas importantes para orientar o seu consumo saudável e seguro, afirma a UC. A descoberta, já publicada na revista Pharmaceutics, aconteceu no decorrer de um estudo que pretende avaliar os possíveis efeitos benéficos do sumo de mirtilo no contexto da pré-diabetes, em modelo animal. Considerando a composição fitoquímica enriquecida do mirtilo, numa diversidade de compostos bioativos que parecem poder conferir inúmeros efeitos protetores em distintas condições, pareceu [aos investigadores] muito pertinente perceber igualmente qual o impacto do consumo deste superalimento de forma prolongada, numa condição saudável, explicam os coordenadores do estudo, Flávio Reis e Sofia Viana, do Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra (icbr), da Faculdade de Medicina, citados pela UC. Os investigadores avaliaram, para isso, um conjunto de parâmetros metabólicos, com destaque para o fígado, e em particular para as funções mitocondriais, em ratos adultos submetidos durante 14 semanas a um consumo regular de sumo natural de mirtilo (equivalente no homem a um copo e meio de sumo por dia). Observou-se que nos ratos pré-diabéticos havia uma proteção da esteatose hepática (acumulação de gordura no fígado) e um impacto enorme ao nível da mitocôndria, afirma Sara Nunes, aluna de doutoramento no âmbito deste projeto. No caso dos ratos saudáveis, destaca Sara Nunes, verificou-se que o consumo de sumo de mirtilo não teve impacto no perfil metabólico e não foram registadas alterações a nível intestinal. No entanto, o impacto hepático foi surpreendente, particularmente na função mitocondrial, semelhante a um efeito de uma dieta hipercalórica. Os resultados observados nos ratos saudáveis sugerem que o consumo continuado de mirtilo força uma reprogramação metabólica, cujas consequências (benéficas ou nefastas) permane- cem por esclarecer. Os investigadores acreditam que o forte impacto hepático gerado pelo consumo continuado de mirtilo pode permitir prevenir ou atenuar contextos de doença, como, por exemplo, a diabetes e a obesidade, mas não é de descartar a hipótese de poder provocar algum tipo de desequilíbrio e ter consequências nocivas para a saúde. Por isso, o estudo vai agora centrar-se em clarificar ambas as hipóteses, para contribuir para um consumo de mirtilo seguro e perceber se se traduzirá em benefícios ou efeitos nefastos. No contexto dos hábitos atuais de uma parte da população, esta investigação reveste-se de particular relevância, assinalam Flávio Reis e Sofia Viana. Os benefícios do mirtilo para a saúde, esclarecem os investigadores, estão intimamente relacionados com a atividade antioxidante, principalmente devido ao seu alto teor em compostos fenólicos. As suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias são, de certa forma, responsáveis pelo aumento do consumo nos últimos anos. Mas, advertem, alguns trabalhos têm alertado para possíveis efeitos adversos resultantes de um consumo descontrolado e excessivo de certos produtos antioxidantes, incluindo os enriquecidos em compostos fenólicos. Este estudo faz parte de um projeto de investigação mais alargado, que conta com a parceria da Cooperativa Agropecuária dos Agricultores de Mangualde (COAPE) e da MIRTILUSA (Sever do Vouga), focado no potencial terapêutico da planta do mirtilo no seu todo. Além de estudar as bagas (casca e polpa), a equipa liderada por Flávio Reis e Sofia Viana está a explorar o potencial das folhas, particularmente das folhas caducas, que neste momento são um desperdício, que, cumulativamente, tem uma quantidade de compostos bioativos muito maior que o fruto. Campanha promocional decorre até 15 de Fevereiro Produtos de Viseu chegam a todo o país com entregas gratuitas Apesar do novo confinamento, é possível comprar no comércio local de Viseu a partir de casa, com entregas gratuitas em todo o país. Até 15 de Fevereiro, o projeto Viseu Compr Aqui e os CTT oferecem a taxa de entrega das encomendas realizadas através da APP CTT Comércio Local, nas 39 lojas viseenses já aderentes. taxa de entrega gratuita é válida para todo o A país, o que significa que é possível comprar produtos de Viseu no conforto e segurança de casa e sem outros custos associados. O processo de compra é simples, pois o cliente apenas tem de descarregar a APP CTT Comércio Local (disponível na Play Store ou na Apple Store), navegar pelas 39 lojas disponíveis online, escolher e encomendar os seus produtos de eleição. Toda a parte associada ao pagamento e entrega ao domicílio é assegurada pelos CTT, com comodidade e segurança. O Viseu Compr Aqui conta atualmente com 39 lojas online aderentes. Do artesanato às frutas e carnes, dos vinhos e licores à doçaria, do azeite a outros produtos endógenos, do vestuário à sapataria, dos produtos para casa e jardim aos de limpeza automóvel, a oferta é diversificada nesta plataforma digital dedicada ao comércio local e à sua digitalização. Este projeto constitui uma medida de resposta aos efeitos da crise económica junto deste setor, provocada pela pandemia COVID-19. Neste contexto, o município de Viseu assumiu o compromisso de garantir a gratuitidade do primeiro ano a todos os aderentes. Os interessados em aderir ao projeto e lançar a sua loja online poderão fazê-lo em o site online onde poderá aceder ao formulário e condições de adesão, mas também a contactos úteis de entidades e serviços que prestam apoio nesta inscrição/gestão. O projeto Viseu Compr Aqui é promovido pelo Município de Viseu, tendo como parceiros a Associação Comercial do Distrito de Viseu, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a Viseu Marca. O portal Centro Market é parceiro na divulgação

19 Até 15 de Fevereiro, com 150 mil euros Câmara de Viseu abre candidaturas para subprograma de resiliência cultural A Câmara de Viseu abriu as candidaturas para um subprograma municipal de resiliência cultural à crise pandémica, que disponibilizará 150 mil euros destinados à criação de uma agenda de atividades online e presenciais. presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, disse haver uma O grande preocupação do município para que o ecossistema criado no âmbito da cultura não se perca com as restrições originadas pela covid-19. Reagimos com o Cubo Mágico, temos mantido o Viseu Cultura nas suas diferentes fórmulas, mas este subprograma - intitulado Viseu Cultura+ - foca-se na preocupação de manter vivos e ativos os pequenos grupos, explicou, exemplificando com os ranchos folclóricos, as bandas filarmónicas e os grupos etnográficos. Complementar ao programa Viseu Cultura, o Viseu Cultura + tem como objetivo apoiar a manutenção da atividade artística e cultural, no período do confinamento e pós-confinamento, de artistas, bandas e coletividades do concelho de Viseu, através de uma agenda supletiva de atividades online e presenciais. Podem candidatar-se artistas em nome individual e coletividades artísticas preexistentes, com atividade regular, profissionais ou semiprofissionais, nas áreas da música, artes performativas, novo circo, fotografia e cinema, e também as coletividades de folclore e etnografia. Já têm que ter atividade antes da crise da pandemia, esclareceu o vereador da Cultura, Jorge Sobrado. Por um lado, será apoiada a produção de conteúdos digitais com duração entre 10 e 12 minutos para difusão em `streaming` ou nas redes sociais e, por outro, serão contratados espetáculos e atividades presenciais, a realizar na Primavera e no Verão. Serão excluídas propostas de iniciativas já apoiadas ao abrigo do Viseu Cultura de outros instrumentos de financiamento. Segundo Jorge Sobrado, este subprograma não é uma vacina que irá resolver todos os males. No entanto, é um suplemento vitamínico para a atividade. O vereador realçou que o objetivo é estimular a continuidade da atividade, em moldes diferentes dos habituais, garantindo rendimento e a agenda cultural possível no contexto de pandemia. A autarquia avançará com o pagamento de 30% do valor, a título de reserva do espetáculo. Sabemos que muitos destes grupos têm custos fixos que têm dificuldades em pagar. As bandas, os ranchos, os grupos etnográficos não têm atuações. Esta antecipação dos 30% também visa, de alguma maneira, dar-lhes tesouraria para que possam subsistir, disse Almeida Henriques. O autarca frisou que os 150 mil euros do Viseu Cultural + acrescem ao orçamento anual de 800 mil euros do Viseu Cultura e aos 400 mil euros de apoio à gestão e programação do Teatro Viriato. A fase de candidaturas decorrerá até 15 de Fevereiro, sendo a análise realizada em contínuo. As primeiras propostas a serem recebidas serão as primeiras a ser respondidas, garantiu Jorge Sobrado. No concelho da Marinha Grande Praia da Vieira vai ter Centro Interpretativo da Arte Xávega A Câmara da Marinha Grande, no distrito de Leiria, vai transformar os pavilhões dos pescadores da Praia da Vieira em Centro Interpretativo da Arte Xávega, num investimento superior a 350 mil euros. Segundo o município, o projeto do Centro Interpretativo, a instalar na zona sul da Praia da Vieira, terá duas componentes, sendo que uma é o espaço de acolhimento dos visitantes e exposição dos meios audiovisuais sobre a arte xávega, que ocupará o espaço dos pavilhões 1 e 2. A segunda são os espaços vivos de apoio à arte xávega nos pavilhões 3 a 8, com a sua utilização pelas campanhas, dos seus apetrechos das artes da pesca tradicional da arte xávega, onde será possível aos visitantes presenciar as tarefas e meios envolvidos na arte, adianta. A presidente da Câmara da Marinha Grande, Cidália Ferreira, refere que esta infraestrutura vai permitir acolher as artes da pesca das companhas da praia e permitir aos visitantes experienciar a cultura e tradição da arte xávega, este ancestral engenho piscatório que representa ainda hoje um elemento marcante na freguesia de Vieira de Leiria, conhecendo também as suas ligações à cultura avieira. A Praia da Vieira é amplamente reconhecida pela tradição da arte xávega, que é uma preciosa herança deixada pelos antepassados daquela comunidade que tem lutado e contribuído para que a mesma não se extinga, salienta Cidália Ferreira. Segundo a autarca, com este centro o município preserva a memória coletiva ligada ao mar e ao povo que soube manter a tradição, manifestando orgulho por guardar estas memórias. É ainda um orgulho saber que os pescadores farão parte integrante destas memórias e serão os promotores desta vivência, adianta, assinalando que a sua colaboração interliga-se na preservação da história do Centro Interpretativo. A xávega é a prática de pesca artesanal de arrasto para terra que se realiza com rede de cerco

20 Com actividades agendadas para os dias 22 e 23 de abril Edição da Ovibeja 2021 será assinalada em formato virtual A Comissão Organizadora da Ovibeja decidiu cancelar a edição de 2021 em virtude da situação de pandemia pela Covid-19 que o país atravessa. Embora sabendo da importância que este certame representa para a agricultura e para todas as actividades económicas e sociais da região, e até mesmo do país, a Comissão Organizadora viu-se obrigada a reconhecer que não estão reunidas as condições para realizar a trigésima sétima edição da Ovibeja nos moldes tradicionais que caracterizam este evento desde a sua génese. Como alternativa, foi decidido assinalar a data com a realização de uma Ovibeja num formato moderno, com recurso a tecnologias de informação e comunicação e com diversas actividades agendadas para os dias 22 e 23 de Abril de programa da feira, que está em construção, não terá expositores nem espectáculos, mas já é possível adiantar que vão ser realizadas actividades em formato misto, online e presencial, sempre O no respeito pelas normas de higiene e segurança definidas pela autoridade sanitária nacional. Aos mais jovens ligados à agricultura vão ser propostos desafios, via net e presenciais, que apelem às suas competências técnicas (práticas e teóricas), atitudes colaborativas, gestão de risco, capacidade de organização, de liderança e de partilha. Com o objectivo de suscitar a discussão e o debate, junto de agricultores e produtores pecuários, estudantes, investigadores, políticos, a Ovibeja vai organizar conferências web sobre agricultura, pecuária, alterações climáticas e biodiversidade, olival e regadio, a nova PAC, entre outras áreas de relevância para o sector. A trigésima sétima Ovibeja vai integrar ainda a realização do décimo Concurso Internacional de Azeites Virgem Extra Prémio CA Ovibeja, que já está a receber amostras de azeite até dia 19 de Março. Entre os objectivos do concurso - um dos melhores cotados a nível mundial - e da Ovibeja, contam-se a aposta na qualidade, no potencial de mercado e na capacidade de inovar com sustentabilidade. A organização da Ovibeja é da responsabilidade da ACOS, Associação de Agricultores do Sul com cerca de dois mil associados em todo o sul do País e com serviços destinados a todo o sector agrícola, pecuário e florestal. A Ovibeja é um meio de dar a conhecer e projectar o que se faz no campo e como se faz, promover a partilha de experiências e de conhecimentos, contribuir para a visibilidade e o desenvolvimento de Todo o Alentejo deste Mundo

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