Palavras-chave: Sociedade Da Informação; Reforma Trabalhista; Solidarismo; Ordem Social; Ordem Econômica.

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1 Revista de Direito Sociais e Políticas Públicas Organização Comitê Científico Double Blind Review pelo SEER/OJS Recebido em: Aprovado em: A NEOLIBERAL REFORMA TRABALHISTA 2017 NO BRASIL: INSTRUMENTO DE DESMANTELAMENTO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL- NÃO CULPE A TECNOLOGIA Maria Vitória Queija Alvar 1 Roberto Senise Lisboa 2 RESUMO: A Lei n , de 13 de julho de 2017, ao estabelecer uma reforma trabalhista sem a necessária e anterior reforma tributária, repassa os ônus aos empregados e viabiliza a utilização do trabalho temporário e da terceirização em larga escala, em ofensa ao princípio constitucional da solidariedade social e ao primado da ordem econômica de harmonização da livre iniciativa e do trabalho. Palavras-chave: Sociedade Da Informação; Reforma Trabalhista; Solidarismo; Ordem Social; Ordem Econômica. THE NEOLIBERAL WORKER REFORM 2017 IN BRAZIL: THE SOCIAL SOLIDARITY DISMANTLING INSTRUMENT - DO NOT BLAME TECHNOLOGY ABSTRACT: Law n , dated July 13, 2017, when establishing a labor reform without the necessary and previous tax reform, transfers the burden to employees and enables the use of temporary work and outsourcing on a large scale, in violation of the constitutional principle of social solidarity and to the primacy of the economic order of harmonization of free initiative and labor. Keywords: Information society; Labor reform; solidarism; social order; economic order. 1 Graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. Especialista em Direito do Trabalho e Seguridade Social pela Faculdade de Direito de São Paulo - USP. Especialista em Direito do Trabalho - Universidade Castilla La Mancha - Espanha.Mestre em Direito na área de Concentração Direito na Sociedade da Informação - Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas FMU. Professora universitária desde Atualmente ministra aulas nos cursos de Graduação e Pós Graduação em Direito do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas -FMU - desde maria.alvar@fmu.br. 2 Livre-Docente e Doutor em Direito Civil pela USP - Universidade de São Paulo. Coordenador do Programa de Mestrado Acadêmico em Direito, área de concentração Direito da Sociedade da Informação, no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU. Professor do Programa de Mestrado Acadêmico em Direito, área de concentração Direito da Sociedade da Informação, no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU. Professor Emérito de Direito Civil do Curso de Graduação no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU. Professor de Direito Internacional do Curso de Graduação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP. Titular da cadeira 67 da Academia Paulista de Direito - APD (patrono Silvio Romero). Co-fundador da Comunidade dos Juristas da Língua Portuguesa - CJLP. Graduado em Direito pela USP - Universidade de São Paulo roberto.lisboa@fmu.br 22

2 Maria Vitória Queija Alvar & Roberto Senise Lisboa 1. CONSTITUIC A O E REFORMA TRABALHISTA: LEGALIDADE E LEGITIMIDADE A atual questa o social brasileira passou a refletir sobremaneira o pensamento de que ha dois tipos de ma o de obra, para quem trabalha como empregado, no capitalismo neoliberal do se culo XXI: a auto programa vel, onde o trabalhador e instrui do e muitas vezes especializado, mas sempre tem em mente que qualquer tipo de especializac a o esta sujeito a se tornar rapidamente obsoleta; e a gene rica, onde o trabalhador e apenas tratado como um objeto que recebe determinadas ordens e executa func o es prima rias 3. De fato, a Lei n , de 13 de julho de 2017, famigerada "reforma trabalhista", promoveu a reorganizac a o da ordem econo mica constitucional, na o observando a imprescindi vel valorizac a o do trabalho humano e da livre iniciativa. Distanciou-se, infelizmente, do grande objetivo constitucional de assegurar a todos existe ncia digna, conforme os ditames da justic a social (artigo 170, caput, da Constituic a o Federal). Na o houve o se rio e esperado debate juri dico, pro prio de um regime democra tico que estabelece a fraternidade como valor supremo constitucional (Prea mbulo) 4 e a solidariedade social como princi pio e objetivo fundamental da Repu blica (artigo 3., I e III, da carta magna) 5. Os antecedentes histo ricos de elaborac a o da lei da "reforma trabalhista" demonstram duas profundas inadequac o es: a primeira, consistindo na marginalizac a o dos representantes das classes de empregadores e empregados para a sua oitiva e participac a o nos debates legislativos; a segunda, ao se priorizar a chamada "reforma trabalhista" antes das "reformas" poli tica (incluindo-se a eleitoral), administrativa e tributa ria, contribuindo-se negativamente para que efeitos buscados pelos interesses poli ticos e eleitorais, administrativos e de arrecadac a o e exonerac a o de tributos fossem todos lanc ados, por via transversa, sobre a imensa maioria de 3 Manuel Castells, A era da informac a o: economia, sociedade e cultura, volume 3, p instituir um Estado Democra tico, destinado a assegurar o exerci cio dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a seguranc a, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justic a como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social (grifos nossos). 5 Constituem objetivos fundamentais da Repu blica Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade... solida ria; e III - erradicar a pobreza e a marginalizac a o e reduzir as desigualdades sociais... 23

3 A NEOLIBERAL REFORMA TRABALHISTA 2017 NO BRASIL: INSTRUMENTO DE DESMANTELAMENTO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL- NÃO CULPE A TECNOLOGIA brasileiros, que integra a classe de empregados dos mais variados setores da ordem econo mica nacional. A primeira inadequac a o e indiscuti vel. A sociedade civil e as entidades sindicais representativas das partes do contrato individual e do contrato coletivo do trabalho foram desconsideradas pelos legisladores, como se elas na o tivessem nenhuma relac a o com as importantes modificac o es que a e poca se propunham e que culminaram no texto final, promulgado em Estranhamente, a lei da reforma dos sonhos do empresariado irresponsa vel foi aprovada pelas duas Casas Legislativas e sancionada pela Preside ncia da Repu blica em poucos meses, superando os progno sticos mais otimistas de tra mite de lei ordina ria, se comparada com o processo legislativo de outras normas de mesma hierarquia. A segunda inadequac a o, embora mais pole mica, e facilmente percepti vel. Os defensores desse total desmantelamento da legislac a o protetiva do trabalho no Brasil utilizaram a mi dia de maneira nunca antes vista para tratar o tema. Fundaram-se, principalmente, nos seguintes argumentos: a) o arcabouc o legal vigente estaria totalmente ultrapassado para o se culo XXI; b) a Justic a do Trabalho deveria ser responsabilizada pela destruic a o das empresas nacionais; e c) a reforma aumentaria o nu mero de postos de trabalhos e seria o fator decisivo para o retorno do crescimento econo mico. Os tre s argumentos acima mencionados assemelham-se em muito aos sofismas gregos antigos, deixando de tratar verdadeiramente das causas e apenas se preocupando com os efeitos. Ningue m poderia negar que, em tese, seria possi vel haver um momento de revisa o parcial ou total de normas juri dicas, conforme o desenvolvimento da sociedade. Entre no s, por exemplo, tivemos a reforma civil e processual, em 2002 e 2015, que revogaram, respectivamente, os sistemas de 1916 e No entanto, a "reforma" trabalhista que entrou em vigor na o e oportuna, mas conseque ncia do oportunismo decorrente da atual crise poli tica brasileira. Uma reforma parcial ou total da Consolidac a o das Leis do Trabalho e legislac a o aplica vel deveria ser realizada apo s reformas mais profundas, a fim de se evitar reflexos indesejados da na o realizac a o das primeiras reformas sobre os empregados. Tanto sob a perspectiva de ana lise do ordenamento juri dico brasileiro como da sua ordem econo mica, verifica-se que houve odiosa inversa o de pauta, que provoca efeitos indeseja veis sobre a imensa maioria dos brasileiros. 24

4 Maria Vitória Queija Alvar & Roberto Senise Lisboa E absolutamente inadequada uma "reforma" trabalhista que anteceda a uma "reforma" poli tica do Estado, cuja organizac a o e manutenc a o e essencial ao sistema republicano adotado, ainda mais quando tambe m considerada imprescindi vel ser realizada, pela sociedade brasileira. E tal reforma abrange profundo debate e a necessidade de nova ordem eleitoral, administrativa e tributa ria nacional. Como o Estado podera dar efetividade a harmonizac a o dos valores do trabalho e da livre iniciativa se a pro pria organizac a o estatal esta superada e continuamente vem impondo o nus descabidos a empregados e empregadores? O segundo argumento falacioso de que a Justic a do Trabalho esta destruindo as empresas nacionais demonstra superficialidade da ana lise do tema, sugerindo que o Poder Judicia rio (um poder de Estado) deva descumprir o sistema juri dico ao qual os jui zes sa o obrigados a interpretar, integrar e aplicar. O problema na o esta nas sentenc as e aco rda os trabalhistas, mas num sistema cuja revisa o deveria ocorrer, primeiramente, pelas reformas alusivas ao Estado representante e executor: a poli tica e eleitoral, a administrativa e a tributa ria. Voltamos, pois, a questa o anterior: impensa vel uma "reforma" trabalhista que anteceda as demais reformas apontadas. Tal reforma trabalhista torna-se oportunista. De duvidosa legalidade, de absoluta ilegitimidade. Dessa maneira, a inversa o da pauta das reformas ensejara a desprotec a o legal, ale m disso ilegi tima, dos empregados, cuja conseque ncia mais nefasta podera se tornar o aumento exponencial do nu mero de trabalhadores em busca inglo ria de colocac a o no mercado de trabalho. 2. SOLIDARIEDADE SOCIAL E TRABALHO Na o se pode olvidar que o oportunismo da propalada "reforma" trabalhista, invertendo-se a pauta ordina ria de organizac a o e reorganizac a o do Estado, acaba por contrariar valores, princi pios e normas constitucionais brasileiras, cujo artigo 6., referente aos direitos sociais, e de forte inspirac a o europeia, fundada no chamado solidarismo, ou seja, na solidariedade social. O problema na o e novo, pore m a Lei n , de 13 de julho de 2017, mais uma vez o traz a baila. Importante lembrar: Danton, em 1o de abril de 1793, proferiu famoso discurso perante a Convenc a o Nacional, afirmando: no s somos solida rios atrave s da identidade de nossa 25

5 A NEOLIBERAL REFORMA TRABALHISTA 2017 NO BRASIL: INSTRUMENTO DE DESMANTELAMENTO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL- NÃO CULPE A TECNOLOGIA conduta. Dessa maneira, a fraternidade tornou-se o slogan da revoluc a o jacobina, ao lado da liberdade e da igualdade 6. Infelizmente, a promulgac a o do Co digo Civil france s de 1804 na o foi suficiente, a e poca, para promover a desejada redistribuic a o de renda que o sistema econo mico que o antecedeu demasiadamente acabou por concentrar. Embora reconhece-se o pensamento lockeano e adotasse o direito natural a liberdade individual, consubstanciado na propriedade privada, o code na o foi o eficiente instrumento de reforma fundia ria e na o solucionou os graves problemas sociais, embora muitos advogassem que a lei civil teria as respostas para todas as situac o es. A previsa o legal da liberdade e da igualdade formais na o evitou, como e sabido, inu meras cri ticas traduzidas em movimentos sociais que se notabilizaram a e poca, como: o saint-simonismo, o comtismo, o marxismo, o comunismo, o blanquismo, e assim por diante. Um exe rcito de desempregados continuava rondando as fa bricas, os contratos de adesa o se impunham sobre os interesses dos prestadores de servic os, inviabilizando-se a discussa o real sobre o conteu do das avenc as e a aquisic a o da propriedade privada estava ainda amplamente concentrada na classe que detinha outrora ti tulos reais e rendimentos econo micos. O individualismo juri dico, ecoando os postulados liberais imputados a uma pretensa economia Smithniana 7 que estaria em voga na sociedade novecentista, afigurou-se incapaz de 6 Como se sabe, a afirmac a o normativa das liberdades civis na o se mostrou suficiente, desde logo, para sua efetivac a o. Como uma pessoa sem recursos financeiros, rece m-emancipada de sua situac a o de vassalagem, ou ainda como sans culotte, poderia adquirir a propriedade privada e obter seus proventos, mediante a explorac a o econo mica da terra? Ora, sem a efetivac a o da liberdade individual, como se poderia obter uma igualdade que deixasse de ser meramente formal e de que modo se poderia alcanc ar a concretude da fraternidade, enquanto valor juri dico? (Roberto Senise Lisboa, Solidarismo internacional e constitucional: em defesa do estatuto de erradicac a o da pobreza, p ). 7 Adam Smith inspirou-se no modelo aristote lico para escrever A riqueza das nac o es e Teoria dos sentimentos morais, propondo o estudo da Economia e do ser humano numa perspectiva integral, conciliando-se o poli tico e o e tico. Amartya Sen ensina que a economia tem duas origens, ambas relacionadas, embora de maneira diferente, com a poli tica; uma delas diz respeito a "e tica", a outra ao que poderi amos denominar engenharia (engineering)... A economia resulta, em última análise, do estudo da ética e da política; esse ponto de vista é desenvolvido por Aristóteles na Poli tica. Um pouco mais adiante, afirma: E instrutivo examinar como a defesa que Smith faz da "compaixa o"somando-se a "prude ncia"(incluindo o autocontrole"), foi desconsiderada nos escritos de muitos economistas que se arvoraram em campeo es da posic a o "smithiana"do interesse pro prio e suas conquistas. E verdade que Smith percebeu, como qualquer um perceberia, que muitas das nossas ac o es sa o guiadas pelo interesse pro prio, e que algumas delas produzem, de fato, bons resultados. Uma das passagens de Adam Smith que tem sido incessantemente citada pelos smithianos modernos e a seguinte: "Na o e a benevole ncia do ac ougueiro, do fabricante de cerveja ou do padeiro que devemos nosso jantar, mas a busca por eles do seu pro prio interesse. Na o nos dirigimos nunca a sua humanidade, mas ao amor que te m por si pro prios, e nunca falamos a eles das nossas necessidades, mas das suas vantagens"(smith, 1776, pp. 26-7). Muitos admiradores de Smith parecem na o ir ale m dessa refere ncia ao ac ougueiro e ao fabricante de cerveja; 26

6 Maria Vitória Queija Alvar & Roberto Senise Lisboa resolver a realidade social subjacente, fruto da desigualdade reinante e potencializada pelo enorme desequili brio juri dico e econo mico, que culminou com o advento do contrato de adesa o, numa fase que ainda antecederia ao surgimento do Direito do Trabalho como cie ncia juri dica auto noma. Somente com a reac a o social, fomentada pelos variados movimentos sociais e pela reunia o de pessoas em associac o es e entidades que se tornariam as precursoras do sindicalismo moderno 8, e que as normas juri dicas de ordem pu blica foram editadas, pontuando-se questo es contratuais que desequilibravam em muito as relac o es de trabalho. A partir de enta o os jui zes estavam autorizados a procederem a revisa o judicial dos contratos individuais do trabalho, inclusive afastando-se a igualdade formal e a liberdade ficti cia de ajustar o conteu do a se contratar; proporcionando, destarte, o reequili brio da relac a o juri dica. A insuficie ncia da legislac a o que pontuava questo es contratuais foi superada pelo advento das normas juri dicas de interesse social, que passaram a dispor cla usulas gerais de contratac a o, de observa ncia indispensa vel a s partes, especialmente ao empregador, predisponente do conteu do do nego cio juri dico conclui do 9. Assim, percebe-se claramente que o poder revisional do juiz do trabalho na o e fruto de uma Justic a do Trabalho brasileira que estaria a desconstruir o empresariado nacional, mas e o resultado amadurecido e histo rico da evoluc a o das instituic o es europeias desde o se culo XIX, cuja manutenc a o e indispensa vel para a busca conti nua de uma sauda vel harmonizac a o dos interesses entre os empregados e seus empregadores, a fim de que a ordem econo mica constitucional brasileira possa realmente dar efetividade a valorac a o do trabalho e da livre iniciativa. Neste sentido, verifica-se o evidente ac odamento dos cri ticos da Direito Social e defensores da alcunhada "reforma" trabalhista, que, em termos gerais, propo e uma regressa o dos direitos dos empregados aos direitos civis dos particulares, em algumas questo es, como o mesmo uma leitura atenta dessa passagem indicaria, pore m, que Smith esta especificando aqui por que e como as transac o es normais do mercado sa o realizadas, e por que e como a divisa o do trabalho opera: esse e o tema do capi tulo em que se encontram essas passagens. Mas a observac a o de Smith de que trocas mutuamente vantajosas sa o muito comuns na o significa que para ele o amor de si pro prio, ou mesmo a prude ncia em sentido amplo, fosse suficiente para a boa sociedade. Na verdade, ele sustentava a posic a o contra ria. Ele na o fundava a salvac a o econo mica numa motivac a o u nica (Comportamento econo mico e sentimentos morais, p. 105 e , grifos nossos). 8 Phillippe A ries e Georges Duby. Histo ria da vida privada, volume 3, p. 9-16; e volume 5, p Roberto Senise Lisboa, Contratos difusos e coletivos - a func a o social do contrato, p

7 A NEOLIBERAL REFORMA TRABALHISTA 2017 NO BRASIL: INSTRUMENTO DE DESMANTELAMENTO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL- NÃO CULPE A TECNOLOGIA contrato de intermite ncia. A soluc a o preconizada pela lei brasileira de 2017 demonstra-se completamente totalmente divorciada de antecedentes histo ricos e da evoluc a o da cie ncia, desconstruindo-se o Direito do Trabalho, ao inve s de se buscar a revisa o necessa ria anterior nos outros ramos dos quais empresa rios e trabalhadores dependem. A autonomia do Direito do Trabalho resultou de inu meras pesquisas e ponderac o es da sociologia, da cie ncia poli tica, da economia e do Direito. Desde 1840, Pierre Leroux propunha o solidarismo como expressa o da cooperac a o reci proca dos contratantes, e de suas propostas, aliadas aos demais pensamentos sociais novecentistas, surgiram as teorias da solidariedade, que em muito contribui ram para que o constitucionalismo france s, por meio das obras de Leo n Duguit, amadurecesse juridicamente o assunto. O professor da Universidade de Paris I elaborou, enta o, a famosa teoria da func a o social para se revisitar a necessa ria liberdade responsa vel e a imprescindi vel igualdade de oportunidades e de debate sobre o conteu do do exerci cio dos direitos subjetivos, estudando a propriedade individual, a posse e os contratos 10. Tal lic a o histo rica e de valor imorredouro, ainda vigente na sociedade internacional. Os detratores do solidarismo, das teorias da solidariedade e da func a o social dos institutos juri dicos insistem em menosprezar a importa ncia histo rica e atual dessas teorias na sociedade contempora nea. Entre no s, o constitucionalismo brasileiro expressamente as consagrou, tratando a solidariedade social como princi pio e objetivo fundamental (art. 3., I e III), o solidarismo internacional (artigo 4., IX), a func a o social da propriedade (art. 5., XXIII, 170, III, 182, caput e para grafo 2., 184, caput e para grafo 2.; 185, para grafo u nico, e 186), a func a o social da fami lia (art. 226, caput), e, claro, a func a o social dos seguintes direitos: a educac a o, a sau de, o trabalho, o lazer, a seguranc a, a previde ncia social, a protec a o a maternidade e a infa ncia, a assiste ncia aos desamparados (art. 6., 7. e 8.). Ale m disso, o Co digo Civil estatui expressamente a func a o social do contrato (artigo 421). Claro esta que a delimitac a o da liberdade individual se justifica para os fins de cooperac a o mu tua, entre o indivi duo e a coletividade; e, nas relac o es interpessoais, entre as partes que conclui ram o nego cio juri dico, inclusive o contrato individual de trabalho. A liberdade individual somente pode ser considerada valor juri dico enquanto comparada com a 10 Jean-Jacques Goblot, Pierre Leroux et ses premiers e crits, p

8 Maria Vitória Queija Alvar & Roberto Senise Lisboa liberdade individual do outro. Na o ha liberdade, enquanto valor juri dico, sem convive ncia. Liberdade sem convive ncia e fato natural que na o possui repercussa o juri dica. A liberdade individual de uma pessoa isolada na o e liberdade juri dica 11. Liberdade juri dica pressupo e convive ncia, estabelece-se a partir a existe ncia do outro e da realizac a o de condutas cujos efeitos sa o regulados pelo sistema juri dico. Por isso, pode-se dizer que a liberdade, a igualdade e a fraternidade, como valores juri dicos, te m como premissa a convive ncia, ou seja, a inclusa o do outro 12. Assim, embora seja perfeitamente justifica vel o exerci cio da livre inciativa empresarial, como princi pio geral da ordem econo mica, na busca da minimizac a o dos custos e na otimizac a o dos proventos, tal atividade possui por limite a valorizac a o do trabalho a partir da melhor compreensa o sobre as causas da produc a o perdidas A (R)EVOLUC A O DO TRABALHO: SOCIEDADE DA INFORMAC A O, CAPITALISMO, TECNOLOGIA E PRECARIZAC A O E urgente a revalorizac a o do trabalho, indispensa vel a ordem econo mica eficiente. Na o ha alcance suficiente nem desenvolvimento tecnolo gico compati vel na livre iniciativa que desestimula os interesses dos trabalhadores, promovendo o desequili brio das relac o es de emprego. Afinal, a evoluc a o do trabalho caminha com a histo ria da Humanidade nas sociedades complexas 14. O trabalho e, sem du vida nenhuma, a chave para construc a o da ta o desejada sociabilidade, pois e a partir dele que se efetiva o salto ontolo gico, que retira a existe ncia 11 Le on Duguit estabelece que a doutrina individualista deve ser refutada, considerando-se que sua base consolida-se sobre uma afirmac a o a priori e hipote tica. O homem natural, isolado, que nasce livre e independente de outros homens, e com direitos constitui dos por essa mesma liberdade e essa mesma independe ncia, constitui uma abstrac a o desvinculada da realidade. O ser humano nasce integrando uma coletividade; vive sempre em sociedade e assim considerando so pode viver em sociedade (Fundamentos do direito, p. 29). 12 Roberto Senise Lisboa, Solidarismo internacional e constitucional: em defesa do estatuto de erradicac a o da pobreza, p Gordon Bjork acredita que a reforma social vira muito mais facilmente no dia em que os reformadores se reunirem, apontarem os la pis e comec arem a calcular a produc a o perdida em virtude das altas taxas de desemprego e dos baixos ni veis de especializac a o resultantes da exclusa o dos negros de oportunidades educacionais adequadas. A reforma podera ser tambe m acelerada logo que as comunidades somarem os custos das ameac as de viole ncia civil aos seus gastos com poli cia, seguros e a renda perdida quando os empregadores na o mais quiserem ter nego cios em a reas de conflitos raciais (A empresa privada e o interesse pu blico, p. 297). 14 Gyorgy Luka cs, Para uma ontologia do ser social, p. 20, 38, 104 e

9 A NEOLIBERAL REFORMA TRABALHISTA 2017 NO BRASIL: INSTRUMENTO DE DESMANTELAMENTO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL- NÃO CULPE A TECNOLOGIA humana das determinac o es meramente biolo gicas, ou seja, na o ha de se falar em existe ncia social sem trabalho. O trabalho deve ser o ponto de partida para a constituic a o econo mica do ser social. Analisando-se a concepc a o de Karl Marx sobre o trabalho, pode-se dizer que a sociedade capitalista o converteu a meio de subsiste ncia individual, ou seja, em mercadoria que cria novas mercadorias para a valorizac a o do capital. Pode-se dizer que o trabalho e fonte de humanidade que tambe m se converte em estranhamento e alienac a o, o que significa que os homens e mulheres trabalhadoras se desumanizam, ou seja:... o trabalho tem uma dupla dimensa o que [...] ao mesmo tempo cria, subordina, emancipa e aliena, humaniza e degrada, oferece autonomia, mas gera sujeic a o, libera e escraviza, impede que o estudo do trabalho humano seja unilateralizado ou tratado de modo bina rio ou dual 15. A sociedade do se culo XXI se defronta com um avanc o da tecnologia jamais experimentado pela Humanidade, e tecnologia no mundo do trabalho sempre esteve, esta e estara ligada a ideia de revoluc a o 16. A primeira Revoluc a o Industrial teve ini cio na Inglaterra, no final do se culo XVIII, mas esse processo apenas se consolidou no decorrer do se culo seguinte. Franc a, Alemanha e Estados Unidos somente conseguiram internalizar os avanc os tecnolo gicos e a metodologia mercadolo gica inglesa na segunda metade do se culo XIX. A descoberta da energia ele trica marcou o alvorecer da segunda Revoluc a o Industrial e a tecnologia necessa ria para obte -la e controla -la exigiu grandes aportes de investimentos no aumento da escala de produc a o, e isso somente foi possi vel atrave s da centralizac a o e concentrac a o de capital, bem como, a massiva intervenc a o do Estado e de bancos de investimentos 17. A Inglaterra perdeu a hegemonia econo mica ocidental de forma decisiva, a partir da Segunda Guerra Mundial, para os Estados Unidos. Nessa nova conjuntura, alguns pai ses 15 Ricardo Antunes. O continente do labor, p Os acontecimentos histo ricos na o sa o lineares, sena o para os fins meramente dida ticos ou de simples elucidac a o. A bem da verdade, sa o complexos, podendo o fato novo na o importar na destruic a o do acontecimento que se principiou antes dele, ora influenciando-o, ou na o. O fato novo pode gerar uma transformac a o sobre aquilo que ja existia, na o necessariamente a sua supressa o. Uma revoluc a o, portanto, nem sempre po e termo a um fato anterior. Muitas vezes o transforma (Roberto Senise Lisboa, Direito na sociedade da informac a o, p ). 17 Ma rcio Pochmann, Nova classe me dia?: o trabalho na base da pira mide social brasileira, p

10 Maria Vitória Queija Alvar & Roberto Senise Lisboa tornaram-se estrategicamente interessantes porque eram dotados de um padra o de industrializac a o ou tinham grandes potencialidades de recursos naturais e de contingente de ma o de obra em reserva, e com condic o es poli ticas de se adaptarem ao padra o norte-americano. Nesse contexto, o Brasil avanc ou no processo de industrializac a o, grac as ao seu grande mercado interno e seu imensura vel estoque de recursos naturais. Por sua vez, a Coreia do Sul voltou-se ao mercado internacional, grac as ao estoque de ma o de obra e, especialmente, sua posic a o geogra fica estrate gica 18. Em meados dos anos 1970, os Estados Unidos comec aram a perder o seu papel de economia hegemo nica, com o surgimento dos Tigres Asia ticos (Hong Kong, Taiwan, Coreia do Sul e Singapura), mas obtiveram certo e xito na retomada dessa posic a o durante algum peri odo da de cada de 1980, em que pese a entrada dos vei culos automotores japoneses no territo rio norte-americano, que levaram a uma se rie crise interna desse setor. O final da de cada de 1980 e marcado pelo desmonte do bloco sovie tico, na medida em que, exerciam controle mundial na o apenas econo mico, mas principalmente tecnolo gico. No entanto, nas de cadas posteriores, com a desregulamentac a o banca ria e a Maturac a o da Revoluc a o Tecnolo gica", demonstra-se que o atual desenho do sistema capitalista, na sociedade da informac a o, despreza as nac o es como seu ponto irradiador e elege as empresas transnacionais para essa posic a o de destaque: Com o aprofundamento da concorre ncia intercapitalista tem havido uma maior concentrac a o e centralizac a o do capital, seja nos setores produtivos, seja no setor banca rio e financeiro, o que concede maior importa ncia ao papel das grandes corporac o es internacionais. Na realidade conformam-se oligopo lios mundiais, responsa veis pela dominac a o dos grandes mercados, como e o caso do setor de computadores com apenas 10 empresas controlando 70% da produc a o ou de 10 empresas que respondem por 82% da produc a o de automo veis ou de 8 empresas que dominam 80% do processamento de dados, ou de 8 empresas que dominam 71% do setor petroqui mico ou ainda 7 empresas que respondem por 92% do setor de material de sau de Ma rcio Pochmann, Nova classe me dia?: o trabalho na base da pira mide social brasileira, p Ma rcio Pochmann, Nova classe me dia?: o trabalho na base da pira mide social brasileira, p

11 A NEOLIBERAL REFORMA TRABALHISTA 2017 NO BRASIL: INSTRUMENTO DE DESMANTELAMENTO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL- NÃO CULPE A TECNOLOGIA Os processos de transformac a o econo mica, social e tecnolo gica no decorrer da histo ria da humanidade sempre criaram impactos e cataclismos no mundo do trabalho: na Revoluc a o Industrial oitocentista, com a introduc a o da ma quina a vapor, ocorreu a desvalorizac a o do trabalho humano manual. que empregava a forc a fi sica; ja no se culo XIX, com a introduc a o da eletricidade, o trabalho mental de rotina restou menosprezado; e agora, no caminho percorrido em tempos de sociedade informacional, na qual as redes de comunicac a o monitoram e controlam todo o planeta, o capitalismo financeiro se impo e atrave s da globalizac a o econo mica, na medida em que se observa o aumento significativo das desigualdades entre os pai ses ricos e pobres, pois, pelo aumento de produtividade objetivando maiores lucros, o capital desconsidera patamares mi nimos de civilidade em uma ac a o de explorac a o de ma o de obra sem precedentes. O estudo minucioso da nova economia no se culo XXI, critica a atual competitividade e conclui que as condic o es de mercado livre e justas sa o irreais, na medida em que todos os pai ses buscam maximizar a vantagem competitiva das empresas sob a sua jurisdic a o, o que se denomina de posic a o relativa das economias nacionais perante outros pai ses. Ja no que se refere a s empresas, a competitividade significa simplesmente a capacidade de conquistar novos mercados. Se, de um lado, isso na o significa a eliminac a o da concorre ncia, por outro lado mostra-se a inexora vel verdade que as empresas detentoras das melhores s acabam se destacando e conquistando o mercado em detrimento das empresas que na o possuem o mesmo atributo. No mundo cada vez mais competitivo existem verdadeiramente os vencedores e os derrotados 20. Conhecimento e informac a o definem as fontes de produtividade e crescimento nas sociedades avanc adas e assim tambe m as sociedades sa o informacionais, na medida em que na o se encaixam em um modelo especifico de estrutura social 21. Sob a o tica do trabalho, as transformac o es frutos da automac a o no mundo da conectividade, que visam a uma maior competitividade para uma maior lucratividade, alteraram as regras do jogo que eram conhecidas ate enta o, especialmente considerando-se que a marca principal que a sociedade globalizada impo e e o desemprego estrutural, entendido como aquele que na o decorre de uma crise econo mica sazonal, mas de uma caracteri stica pro pria dessa nova era. 20 Manuel Castells. A era da informac a o: economia, sociedade e cultura, volume 1, p Manuel Castells. A era da informac a o: economia, sociedade e cultura, volume 3, p

12 Maria Vitória Queija Alvar & Roberto Senise Lisboa O mundo do trabalho, em tempos de sociedade informacional, muda seus paradigmas antes centrados na indu stria definido por contornos ri gidos e condicionantes internas, para a centralidade informacional que se volta para um Estado Global 22. Retornando ao ponto de partida do presente trabalho, a forma como a economia e afetada na sociedade informacional na o se restringe somente aos modelos econo micos existentes, mas tambe m a forma como os trabalhadores sa o vistos 23. Como se disse ab initio, ha dois tipos de ma o de obra no capitalismo informacional: a ma o de obra auto programa vel e a ma o de obra gene rica. A primeira se diferencia do trabalhador comum por ser instrui do, e ter em mente que qualquer tipo de especializac a o esta sujeito a se tornar rapidamente obsoleto. Por isso, e necessa rio que se mantenha um ni vel de educac a o e atualizac a o dos conhecimentos adquiridos constantemente. O segundo e apenas tratado como um objeto que recebe determinadas ordens e executa func o es prima rias. Esse tipo de trabalhador pode ser facilmente substitui do por uma ma quina, se isso atender a s necessidades da produc a o 24. O progresso tecnolo gico, a concorre ncia e a globalizac a o sa o feno menos interdependentes que nos pai ses perife ricos ou emergentes causam alterac o es na organizac a o e nas condic o es de trabalho, criando formas flexi veis e insta veis de emprego, que segmentaram e individualizaram as relac o es laborais, enfraqueceram os lac os de solidariedade entre os trabalhadores e minimizaram as organizac o es dos trabalhadores. Sa o alguns exemplos dos efeitos do modelo econo mico fruto da globalizac a o, que levam a desestruturac a o das ac o es sindicais: o aumento do trabalho tempora rio, os vi nculos contratuais preca rios atrave s de subcontratac a o li citas e ili citas, a "pejotizac a o" (onde o trabalhador, verdadeiro empregado, e obrigado a constituir uma empresa para formalizac a o da sua prestac a o de servic os). No mundo transnacionalizado economicamente pelas empresas, o que se observa e a tentativa de destruic a o dos padro es mi nimos de civilidade que foram objeto de conquistas seculares da classe trabalhadora, inclusive em pai ses perife ricos ou emergentes: 22 Enoque Ribeiro Santos. Do Estado Nac a o ao Estado Global: impactos econo micos, poli ticos e sociais, p Manuel Castells. A era da informac a o: economia, sociedade e cultura, volume 3, p Manuel Castells. A era da informac a o: economia, sociedade e cultura, volume 3, p

13 A NEOLIBERAL REFORMA TRABALHISTA 2017 NO BRASIL: INSTRUMENTO DE DESMANTELAMENTO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL- NÃO CULPE A TECNOLOGIA A tende ncia a desigualdade econo mica internacional leva inexoravelmente a constituic a o tanto de uma classe minorita ria de nac o es como a de uma classe inferior majorita ria, representando, por vezes 2/3 da populac a o mundial 25. Nesse cena rio em que o processo produtivo busca a maior produtividade e os maiores lucros, a diminuic a o do custo do trabalho e a principal ferramenta para que este escopo seja alcanc ado. Assim, as empresas transnacionais adotam o movimento de deslocamento das atividades manufatureiras menos especializadas para pai ses onde a legislac a o protetiva do trabalho e inexistente ou, ainda, onde os padro es de fiscalizac a o pelo Estado sobre o trabalho na o possuem qualquer eficie ncia. Os desafios e ticos da sociedade informacional, em termos do mercado de trabalho, se traduzem em uma mu ltipla perda: perda de qualificac a o, associada a automac a o e ao desemprego 26. Com o deslocamento de atividades menos complexas para pai ses perife ricos, por certo, encontra-se a reduc a o de ofertas de postos de trabalho de melhor qualidade e especializac a o, o que tambe m impede que as economias desses pai ses, a curto, me dia e talvez em longo prazo, possam se desenvolver. Abordando a tecnologia da informac a o e seus impactos, pode-se afirmar alguns deles: o fracionamento das cadeias produtivas; as empresas-rede e as networks globais; os efeitos das novas tecnologias de informac a o sobre a organizac a o do trabalho; as cadeias globais e a gerac a o de empregos; os problemas no centro e na periferia do capitalismo, a participac a o das pequenas e me dias empresas na Nova Economia; as empresas transnacionais e as atuais tende ncias do mercado de trabalho e, por fim, a urgente demanda por um novo Estado 27. No cena rio da sociedade da informac a o, o advento do Estado Global coloca em discussa o os fundamentos do Estado Nac a o tambe m na dimensa o do trabalho, pois, as empresas transnacionais escapam sem qualquer cerimo nia do controle do Estado, na medida em que podem transferir com muita rapidez e agilidade suas atividades produtivas de um pai s para outro. Logo, e de vital importa ncia que se considere o papel do Estado e dos demais atores do 25 Ma rcio Pochmann, Nova classe me dia?: o trabalho na base da pira mide social brasileira, p Rosa ngela Maria de Almeida Camarano Leal. O trabalho humano na sociedade da informac a o: desfazendo alguns equi vocos, p Gilberto Dupas, Impactos Sociais e Econo micos das Novas Tecnologias de Informac a o. 34

14 Maria Vitória Queija Alvar & Roberto Senise Lisboa processo social, para que se resguardem os direitos dos trabalhadores e a pro pria soberania, cada vez mais relativizada, dos Estados Nacionais. Uma ana lise a respeito do fortalecimento do neoliberalismo, a partir do final da de cada de 1980, em relac a o ao trabalho, merece ser notada. A maior reivindicac a o neoliberal sempre foi a flexibilidade do mercado de trabalho, sendo que toda a vez em que ha uma crise econo mica e ela atribui da a falta de uma reforma estrutural dos mercados de trabalho. E essa reivindicac a o se transformou em realidade, na medida em que a globalizac a o avanc ava, pois o regime da informalizac a o e a flexibilidade do trabalho criaram um grupo de trabalhadores que na o faz parte do proletariado cla ssico e muito menos da classe me dia, denominado de precariado 28. O termo precariado e um neologismo que surge da combinac a o do adjetivo preca rio e do substantivo proletariado, que reflete as relac o es de classe no sistema do mercado global. Trata-se de uma classe em formac a o, fruto da fragmentac a o das estruturas de classe nacionais, o que na o significa que as demais classes sociais se extinguiram. De fato, ale m da classe que e denominada elite (constitui da de cidada os globais que influenciam os governos e sa o conhecidos em escala global pelos seus atos filantro picos), existem os assalariados, que se dividem em duas espe cies: a primeira, concentrada nas grandes corporac o es ou como staff de governos, que preservam todos os benefi cios simbo licos do assalariado padra o (como fe rias e benefi cios custeados pela empresa); e a segunda espe cie, os proficians, que, por suas habilidades te cnicas, sa o consultores ou trabalhadores auto nomos que prestam servic os para va rias empresas, mas anseiam um emprego a longo prazo. E, por fim, ha um nu cleo de trabalhadores manuais, que se traduzem na esse ncia da velha classe trabalhadora, para quem os sistemas de regulac a o do trabalho foram concebidos do decorrer da histo ria do desenvolvimento do Estado do bem-estar social e que integravam os movimentos trabalhistas, mas que com a globalizac a o e enfraquecimento dos Estados nacionais na o mais dete m o espi rito da solidariedade social 29. Em linha similar de racioci nio sobre o tema, ha a proliferac a o dos trabalhadores em calls centers, perfeito exemplo do novo proletariado da era da informac a o, onde o homem atua virtualmente em um mundo real: 28 Guy Standing. O Precariado. A nova Classe Perigosa, p Guy Standing. O Precariado. A nova Classe Perigosa, p

15 A NEOLIBERAL REFORMA TRABALHISTA 2017 NO BRASIL: INSTRUMENTO DE DESMANTELAMENTO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL- NÃO CULPE A TECNOLOGIA O que nos permite concluir afirmando que, em plena era da informatizac a o do trabalho, do mundo maquinal da era da acumulac a o digital, estamos presenciando a e poca da informalizac a o do trabalho, caracterizada pela ampliac a o dos terceirizados, pela expansa o dos assalariados dos call centers, dos subcontratados, dos flexibilizados, dos trabalhadores em tempo parcial e dos trabalhadores, pelo cyberproletariado, o proletariado que trabalha com a informa tica e vivencia outra pragma tica, moldada pela desrealizac a o e vive ncia da precarizac a o daquilo que Luciano Vasapollo denominou sugestivamente de trabalho ati pico O DESMANTELAMENTO DO SISTEMA DE PROTEC A O DO TRABALHADOR NO BRASIL A reforma trabalhista brasileira teve como intenc a o a destruic a o de garantias histo ricas da classe trabalhadora, notadamente atrave s do trabalho flexi vel e precarizado. No contexto do trabalho flexi vel e preca rio, o trabalhador brasileiro tambe m perdeu as sete formas de garantia relacionadas ao contrato social do proletariado : a) a garantia de mercado de trabalho, ou seja, uma poli tica de compromisso estatal do pleno emprego; b) a garantia de vi nculo empregati cio, protec a o contra a demissa o arbitra ria e a regulamentac a o das regras de contratac a o; c) a garantia de seguranc a no emprego, que permite a manutenc a o do vi nculo de emprego e a oportunidade de ascensa o em termos de status e renda; d) a seguranc a do trabalho, que se refere a protec a o da sau de do trabalhador em relac a o as normas de medicina e seguranc a do trabalho; e) a garantia de reproduc a o de habilidade, atrave s de formac a o e cursos de capacitac a o, bem como fazer uso dessas habilidades; f) a garantia de seguranc a de renda, isto e, do sala rio protegido; e g) a garantia de representac a o, onde o trabalhador possui voz no mercado de trabalho atrave s de suas entidades representativas Ricardo Antunes, O continente do labor, p Guy Standing. O Precariado. A nova Classe Perigosa, p

16 Maria Vitória Queija Alvar & Roberto Senise Lisboa Na o so no Brasil, como em todos os pai ses do mundo globalizado, o trabalho flexi vel se traduz na utilizac a o do trabalho tempora rio e da terceirizac a o em larga escala, o que permite o controle extremo da divisa o do trabalho. Ha tre s dimenso es de flexibilidade do trabalho, quais sejam: a) a flexibilidade nume rica, onde a precarizac a o das condic o es de trabalho produz um verdadeiro exe rcito de trabalhadores de reserva atrave s da utilizac a o de trabalhadores tempora rios; b) a flexibilidade do sistema de sala rio, que se traduz em uma reestruturac a o da renda social, na medida em que a empresa atrave s do trabalho tempora rio e da utilizac a o massiva da terceirizac a o se desonera das demais parcelas da remunerac a o que na o seja a contraprestac a o salarial; e, por fim, c) a flexibilidade funcional, na qual os trabalhadores se submetem a s prerrogativas gerenciais de organizac a o do trabalho, frente aos poderes do gerente, em manobrar os empregos e func o es entre as fa bricas dentro de sua rede e de suas cadeiras de abastecimento 32. O controle da divisa o do trabalho (flexibilidade funcional) facilita os processos de offshore, inshore e a alterna ncia entre outsourcing e insourcing 33, como instrumento de maximizac a o dos lucros. Quer a partir da flexibilizac a o das garantias de emprego, do sala rio ou funcional, observa-se de forma cristalina o perecimento das garantias histo ricas da classe trabalhadora. Por isso, e de crucial importa ncia que se considere que os avanc os tecnolo gicos, per si, na o sa o os causadores da fragilidade e precarizac a o em comento, mas ta o somente ferramental facilitador, que permeia mudanc a de paradigmas na sociedade informacional. 32 Guy Standing. O Precariado. A nova Classe Perigosa, p As empresas alternam os processos de controle da divisa o do trabalho, utilizando em setores estrate gicos ou em situac a o de convenie ncia a utilizac a o de ma o de obra interna (outsourcing) ou de ma o de obra terceirizada (insourcing), terceirizac a o essa sem o deslocamento da produc a o, onde o trabalhador terceirizado e contratado para prestar servic os na sede ou sedes da empresa. O processo de offshore, que implica na transfere ncia de empregados ou tarefas para outro pai s, pode ocorrer atrave s da utilizac a o de empresas subsidia rias, ou atrave s de outras empresas, exemplos paradigma ticos podem ser observados na China e na I ndia; e, nesse contexto, como verdadeira ferramenta de sucesso, encontra-se o teletrabalho. Outra pra tica costumeiramente utilizada e o processo inshore onde as empresas ou parte do processo produtivo e transferido para outros locais dentro de um mesmo pai s, obviamente, que na busca incessante e maiores lucros, onde os sindicatos representativos dos trabalhadores inexistem ou sa o mais fra geis, ou ainda, em raza o das benesses tributa rias regionais. 37

17 A NEOLIBERAL REFORMA TRABALHISTA 2017 NO BRASIL: INSTRUMENTO DE DESMANTELAMENTO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL- NÃO CULPE A TECNOLOGIA REFERE NCIAS BIBLIOGRA FICAS ALVIN Tofler. A terceira Onda. Rio de Janeiro: Record, ANTUNES. Ricardo. O Trabalho e a Nova Morfologia e a Era da precarizac a o estrutural. In: Direito Coletivo do Trabalho. (Org.) Thome Candy Flore ncio e Schawarz Rodrigo Garcia). Sa o Paulo: Campus, ANTUNES. Ricardo. O Continente do Labor. Sa o Paulo: Boitempo, ARIE S, Phillippe; e DUBY, Georges. Histo ria da vida privada, volumes 3, 4 e 5. Sa o Paulo: Companhia das Letras, BAGGIO, Antonio Maria. A ideia de fraternidade em duas revoluc o es: Paris 1789 e Haiti In: O princi pio esquecido. A fraternidade na reflexa o atual das cie ncias poli ticas. (Org.) Antonio Maria Baggio. Sa o Paulo: Cidade Nova, BERNARDO, Joa o. Transnacionalizac a o do Capital e Fragmentac a o dos trabalhadores. Ainda ha lugar para os sindicatos? Sa o Paulo: Boitempo, BJORK, Gordon C. A empresa privada e o interesse pu blico os fundamentos de uma economia capitalista. Rio de Janeiro: Zahar, CASTELLS, Manuel. A Era da Informac a o: Economia, Sociedade e Cultura. vol. 1 - A Sociedade em Rede. Sa o Paulo: Paz e Terra, CASTELLS, Manuel. A Era da Informac a o: Economia, Sociedade e Cultura. vol. 3 - Fim do Mile nio. Sa o Paulo: Paz e Terra, DEMO, Pedro. Solidariedade como efeito de poder. Sa o Paulo: Cortez, DUGUIT, Le on. Fundamentos do direito. Sa o Paulo: Martin Claret, DUGUIT, Leo n. Las transformaciones generales del derecho pu blico y privado. Buenos Aires: Heliasta, DUGUIT, Leo n. Le droit social, le droit individual et la transformation de l E tat. Paris: Fe lix Alcan, DUPAS, Gilberto. Impactos Sociais e Econo micos das Novas Tecnologias de Informac a o. In: Anais do Simpo sio internacional Impactos das novas tecnologias de informac a o: universidade e sociedade, Disponi vel em Acesso de

18 Maria Vitória Queija Alvar & Roberto Senise Lisboa NGELS, Friederisch. El papel del trabajo em la transformacion del mono em hombre. Moscou: Editorial Progresso, GOBLOT, Jean-Jacques Goblot, Pierre Leroux et ses premiers e crits. Lyon: Presses Universitaires, HENRIQUE. Virginia Leite. O que e trabalho? A concepc a o Lukacsiana e o seu desenvolvimento nos modos de produc a o. In: Direito Coletivo do Trabalho. (Org.) Thome Candy Flore ncio e Schawarz Rodrigo Garcia. Sa o Paulo: Campus, LEAL, Rosa ngela Maria de Almeida Camarano. O trabalho humano na sociedade da informac a o: desfazendo alguns equi vocos. Disponi vel em htttp:// Acesso de LESSA, Sergio. Mundo dos Homens - Trabalho e Ser Social. Sa o Paulo: Instituto Luka cs, LUKA CS, Gyorgy. Para uma ontologia do Ser Social. volume I. Sa o Paulo: Boitempo, POCHMANN, Ma rcio. Nova classe me dia?: o trabalho na base da pira mide social brasileira. Sa o Paulo: Boitempo, RIBEIRO SANTOS, Enoque. Do Estado Nac a o ao Estado Global: impactos econo micos, poli ticos e sociais. In: Tende ncia do Direito do Trabalho para o se culo XXI. (coord.) Dorothee Susanne Rudiger. Sa o Paulo: LTr, SEN, Amartya. Crescimento econo mico e sentimentos morais. In: Lua Nova Revista de Cultura e Poli tica 25/ , Disponi vel em Acesso em SENISE LISBOA, Roberto. Contratos difusos e coletivos: a func a o social do contrato. Sa o Paulo: Saraiva, 4a edic a o, SENISE LISBOA, Roberto. Direito na sociedade da informac a o. In: Revista do Tribunais no 847/78-98, maio de SENISE LISBOA, Roberto. Solidarismo internacional e constitucional: em defesa do estatuto de erradicac a o da pobreza. In: Estudos de Direito Constitucional contempora neo: homenagem ao Professor Michel Temer. (Org.) Newton de Lucca, Samantha Ribeiro Meyer- Pflug e Mariana Barbosa Baeta Neves. Sa o Paulo: Quartier Latin, STANDING, Guy. O Precariado. A nova Classe Perigosa. Traduc a o de Antunes Cristina. Sa o Paulo: Aute ntica

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