CERTIFICAÇAO LEGAL DAS CONTAS
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- Letícia Bergmann Guterres
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2 ál\es DÀ, CUNHÀ, Á. Dl/4S & SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE ÁssoclNDos CONTAS, Lda, CERTIFICAÇAO LEGAL DAS CONTAS Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras da FUNDAçÃO DA CASA DE BRAGANÇ4, as quais compreendem o Balanço em 31 de dezembro de 2015, (que evidencia um total de euros e um total de fundos patrimoniais de euros, incluindo um resultado líquido de euros) as Demonstrações dos resultados por naturezas, das alterações nos fundos patrimoniais e dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o Anexo às demonstrações financeiras. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho Administrativo apreparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Fundação e o resultado das suas operações, as alterações nos fundos patrimoniais e os fluxos de caixa, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de conúrolo interno apropriado. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitâvel sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantesi das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios defrnidos pelo Conselho Administrativo, utilizadas na sua preparação; SociedadeCivil sobformacomercial. Capital Social: euros. MatriculadanaCRCLisboacomoNlPC5022S9T40 lnscrita na lìsta dos Revisores Oficiais de Contas com o n-e 74. lnscrita no Resisto de Auditores da CMVM com o n.e 2699
3 a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. 5. O nosso exame abrangeu também averifrcação da concordância da informação financeira constante do Relatório do Conselho Administrativo com as demonstracões financeiras. 6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitávelpara a expressão da nossa opinião. Opinião l. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, effi todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira da FUNDAÇÃO DA CASA DE BRAGANÇA em 31 de dezembro de 2015 e o resultado das suas operações, as alterações nos fundos patrimoniais e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para as entidades do sector não lucrativo. Relato sobre ouúros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório do Conselho Administrativo é concordante com as demonstrações financeiras do exercício. Lisboa. 22 de fevereiro de2016 ALVES DA CUNHA, A. DIAS & ASSOCIADOS Sociedade de Revisores OJiciais de Contas, Lda, representada por Abílio Ançã Henriques Página 2 de 2
4 ÁL\ES DÀ, CUNHN, á.dlás & SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE ássocrà.dos CONTAS, Lda. RELATORIO ANUAL SOBRE A FISC ALIZAÇÃO EFECTUADA Ex. ma Junta da Casa de Bragança Ex. mo Conselho Administrativo da FUNDAçÃO DA CASA DE BRAGANÇA Ex. ma(o)s Senhora(e)s, 1. Introdução Nos termos do no 8 do Regulamento da Fundação da Casa de Bragança, aprovado por despacho do Secretário de Estado do Orçamento de 8 de fevereiro de 1986, e das disposições aplicáveis do Decreto-Lei no , de 16 de novembro, republicado pelo Decreto-Lei n.o , de 20 de novembro, compete ao Revisor Oficial de Contas elaborar relatório anual sobre a fiscalização efetuada, emitindo parecer sobre os documentos de prestação de contas e procedendo à respetiva certificação das contas. Adicionalmente, pela Lei-Quadro das Fundações, aprovada pela Lei n.' , de 9 de julho, foram estabelecidas noflnas imperativas sobre afiscalização da gestão e das contas da Fundação. 2. Âmbito Procedemos à auditoria às contas dessa Fundação relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, de acordo com as Normas Técnicas e Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, com as convenientes adaptações à especif,rcidade / da Fundação e com a profundidade considerada necessária nas circunstâncias. Em SociedadeCivil sobformacomercial. CapitalSocial: euros. MatriculadanaCRCLisboacomoNlPC5022SgT40 lnscritanalistados RevisoresOficialsdeContascomon-e74. InscrìtanoReeistodeAudìtoresdaCMVMcomon.e2699
5 consequência do exame efetuado emitimos a respetiva certificação legal das contas, com data de22 de fevereiro de2076, cujo conteúdo se dá aqui como integralmente reproduzido. 3. Análise das contas No âmbito da análise contabilística, destacamos os seguintes procedimentos: 3.1 Acompanhamento das contas ao longo do ano, através da verificação dos balancetes mensais e de trocas de impressões com a responsável da contabilidade, tendo solicitado e obtido os esclarecimentos que considerámos necessários. 3.2 Análise regular das informações periódicas de controlo orçamental. 3.3 Apreciação da adequação e consistência das políticas contabilísticas adotadas pela Fundação e que se encontram subjacentes ao Balanço, à Demonstração dos Resultados e às demais peças das demonstrações financeiras. 3.4 Verificação da conformidade das demonstrações financeiras, que compreendem o Balanço, as Demonstrações dos resultados por naturezas, das alterações nos fundos patrimoniais e dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, bem como o coffespondente Anexo, com a normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo (ESNL). 3.5 Verificação da conformidade das demonstrações financeiras com os registos contabilísticos que lhes servem de suporte. 3.6 Análise da informação financeira divulgada, tendo sido efetuados os testes substantivos que consideriímos adequados em função da materialidade dos valores envolvidos, clesignadamente : (a) Análise das reconciliações banciírias preparadas pela Fundação e comprovação do saldo de depósitos com as informações bancárias, complementada com os resultados dos pedidos de confirmação de saldos, com referência a 3lll2l20l5. Página 2 de 4
6 (b) Análise às contas de Outros Ativos Financeiros, comprovação dos saldos com a respetiva informação bancâria e conferência da respetiva mensuração. (c) Análise das contas de clientes e de outras contas de terceiros que apresentavam saldos devedores em 31 de dezembro de 2075, com verificação da origem e antiguidade desses saldos, complementada com os resultados dos pedidos de confirmação de saldos, com referência a 3lll2l20l5. (d) Análise da documentação de suporte da conferência de inventários e da respetiva mensuração. (e) Análise às contas de Ativos Fixos Tangíveis, designadamente dos movimentos respeitantes aos aumentos, às alienações e às transferências e abates. (Í) Análise às contas de Investimentos Financeiros e comprovação dos saldos com a respetiva informação b ancâria. (g) Análise das contas de fornecedores, adiantamentos de clientes, financiamentos obtidos e outras contas a pagar, com verificação do suporte desses saldos, complementada com os resultados dos pedidos de confirmação de saldos, com referência a 3I I (h) Análise e teste dos vários elementos de rendimentos e gastos registados no exercício, com particular atenção ao seu balanceamento, diferimento e acréscimo. (i) Análise das situações justificativas do reconhecimento de imparidades de ativos e da adoção do critério do justo valor. fi) Análise aos relatórios de avaliação atuarial, para determinação das responsabilidades com pensões de reforma e do ajustamento do correspondente saldo. (k) Verificaçáo da situação fiscal e da adequada contabilização dos impostos. (l) Análise aos eventos subsequentes à data de referência do exercício. Página 3 de 4
7 3.7 De acordo com os procedimentos de auditoria, foi obtida a competente Declaração do Órgão de Gestão. 4. Informações complementares Em consequência do trabalho efetuado e para além do expresso na Certificação Legal das Contas datada de 22 de fevereiro de 2015, entendemos dever mencionar o sesuinte: (a) No exercício de 2015 e conforme está devidamente explicitado na nota 5 do Anexo, o edifício do Príncipe Real, anteriormente integrado no Balanço na rubrica Ativos fixos tangíveis, passou a ser apresentado na rubrica Ativo não coruente detido para venda, em conformidade com a nofina contabilística e de relato financeiro aplicável, procedimento que merece o nosso acordo. 5. Conclusão Não tendo tomado conhecimento de quaisquer outros factos que mereçam assinalados neste documento, somos de parecer que as contas do exercício de 2015 SEI da Fundação da casa de Bragança se encontram em condições de ser aprovadas. Lisboa, 22 de fevereiro de2016 ALVES DA CUNIL4, A. DIAS & ASSOCIADOS Sociedade de Revisores OJiciais de Contas, Lda, representada por Abílio Ançã Henriques Página 4 de 4
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