Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações
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- Manoel de Andrade Bayer
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1 Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações
2 Olhando para o Futuro: Brasília 12NOV2015
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11 As portarias do Inmetro que instituem a certificação compulsória das lâmpadas de Led com dispositivo integrado à base finalmente foram publicadas em março deste ano. Tal inciativa deverá aquecer o mercado de Leds no Brasil. As lâmpadas de Led são o futuro da iluminação. Esta afirmação não é novidade, como mostram os números do Instituto Internacional Navigant Research a respeito das vendas deste tipo de artigo para projetos de retrofit em edificações comerciais. Conforme o levantamento do instituto, até 2023, a tecnologia representará 74% dos produtos vendidos para este fim. Para se ter uma ideia do incremento, em 2014, apenas 15% das lâmpadas vendidas para projetos de retrofit eram de Leds. No Brasil, a comercialização de lâmpadas de Led também cresce. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), atualmente, as lâmpadas de Led representam 8% do mercado total. A expectativa, no entanto, é de que, até o fim deste ano, esta tecnologia represente 10% de todas as lâmpadas comercializadas no país. No que diz respeito ao consumo, a associação afirma que em 2014 foram consumidas 20 milhões de unidades no país, número ainda pequeno se comparado às fluorescentes compactas, por exemplo, cujo consumo atingiu a marca de 250 milhões no ano passado. Contudo, a Abilux vem estimando um crescimento do consumo deste tipo de tecnologia da ordem de 100% ao ano. O que pode e deve contribuir ainda mais para o incremento do Led no país são as portarias nº 143 e nº 144 publicadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), no dia 13 de março de Os documentos revisam o Regulamento Técnico da Qualidade (RQT) e instituem o Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC), visando estabelecer, na esfera do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade, a certificação compulsória para as lâmpadas de Led com dispositivo integrado à base, em 127 V e/ou 220 V, em corrente alternada de 60 Hz, ou em corrente contínua, excetuando-se as lâmpadas Leds coloridas, RGB, decorativas coloridas e o Organic Light Emitting Diode (Oled).
12 A Portaria nº 144, por exemplo, mostra que o processo de certificação dos produtos deve ser realizado por um Organismo de Certificação de Produto (OCP), estabelecido no Brasil, acreditado pelo Inmetro e fornece os prazos para que o mercado se adeque ao estabelecido nos documentos. No que diz respeito à fabricação e à importação deste tipo de lâmpadas Led, foram dados nove meses, a partir da data de publicação da portaria. Ou seja, as empresas têm até 13 de dezembro de 2015 para conformar seus produtos aos Requisitos Técnicos de Qualidade (RQT) e registrá-los no Inmetro. No que se refere à comercialização destes produtos por parte dos fabricantes e importadores, o Inmetro estipulou o prazo de 15 meses a partir da publicação. Neste sentido, as empresas deverão no dia 13 de junho de 2016 iniciar a venda de lâmpadas de Led de acordo com o RQT. Já os varejistas e atacadistas terão um prazo de 24 meses para começar a vender os artigos certificados, ou seja, a partir do dia 13 de março de E os varejistas e atacadistas, cadastrados como micro e pequenas empresas, terão limite ainda maior: 30 meses. Na opinião da gerente de produtos da Philips, Esther Pecher Hamoui, o prazo maior para pequenos empreendimentos é justificado, pois estes vendem produtos em menor quantidade em relação aos grandes fabricantes e às grandes revendas. Sem mais tempo para se adequar às normas, cresce o risco de ver seus produtos encalharem no estoque.
13 LM-79 LM-80 TM-21
14 IES TM-21 PROJEÇÃO DA MANUTENÇÃO DE LÚMENS IES LM-80 MANUTENÇÃO DE LÚMENS (LED) IES LM-79 FOTOMETRIA PRODUTOS LED
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18 Certificação para luminárias A publicação da portaria do Inmetro exigindo a certificação das lâmpadas de Led com dispositivo integrado à base é uma grande vitória para os fabricantes, importadores, e comercializadores do mercado de iluminação que buscam a excelência dos produtos deste segmento no Brasil. Contudo, ainda faltam alguns passos para que não pairem mais dúvidas a respeito da qualidade dos artigos com Led existentes no país. Um destes passos é a exigência de certificação para luminárias. Deve-se levar em conta, todavia, que a certificação específica para luminárias de Led voltadas à iluminação pública já está um pouco mais adiantada que as demais, graças à publicação da Portaria nº 478, de 24 de novembro de 2013, do Inmetro, que disponibilizou para consulta pública a proposta de texto da Portaria Definitiva e a do Regulamento Técnico da Qualidade para Luminárias para Lâmpadas de Descarga e Led Iluminação Pública Viária. A falta de orientação a respeito das especificações do produto é um problema que vem atrelado ao não cumprimento de determinados requisitos técnicos por parte dos fabricantes. O diretor-geral cita como exemplo o quesito de especificação referente ao nível de distorção harmônica, que traz muita preocupação à indústria, pois pode interferir na qualidade de energia elétrica consumida. Conforme Pereira, como não há nenhuma exigência de certificação, algumas empresas comercializam luminárias de Led com o nível de distorção harmônica acima do que seria exigido por leis internacionais.
19 Dessa maneira, o ideal seria o consumidor exigir que os produtos vendidos no mercado tenham passado por ensaios ou que os fabricantes forneçam laudos de ensaios de laboratório para chancelar que suas luminárias de Led atendam aos requisitos mínimos de qualidade. Por meio dos ensaios se obtém dados como fator de potência, nível de distorção harmônica, quantidade de lumens, watts consumidos. Como se fosse um currículo validado de um profissional, explica Pereira. Não se trata de um documento de chancela, mas de um atestado em que constam todas as informações técnicas a respeito do produto. Segundo o diretor-geral da Dialux, trata-se de uma forma de o fabricante oferecer estas especificações para seus clientes, já que isto não é uma exigência brasileira. Em suma, na falta de normalização e certificação compulsória para luminárias de Led, há a necessidade de uma melhor especificação dos produtos. Ou seja, enquanto não existir regras que tornem obrigatórias a fabricação e a comercialização de luminárias de Led de acordo com critérios mínimos de qualidade, é preciso que os especificadores tenham o cuidado de exigir laudos que possam garantir ao produto atender ao mínimo de requisito de especificação.
20 FRACO CRESCIMENTO ECONÔMICO BAIXA MIGRAÇÃO TECNOLÓGICA; POUCAS BARREIRAS TECNOLÓGICAS; FACILIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE BAIXA QUALIDADE; DÓLAR ALTO; CARGA TRIBUTÁRIA; BUSCA POR PRODUTOS DE MENOR CUSTO; NÃO RECONHECIMENTO DA IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE; NÃO HÁ DINHEIRO DISPONÍVEL PARA INCENTIVOS E PROGRAMAS; CERTIFICAÇÃO RECENTE E LIMITADA; MUITAS INSEGURANÇAS TECNOLÓGICAS; POUCA INFORMAÇÃO DE QUALIDADE; POUCOS CERTIFICADORES; ALTOS IMPOSTOS; AUMENTANDO A DISTÂNCIA ENTRE O BRASIL E O MUNDO...
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36 OBRIGADO Plinio Godoy Senior Lighting Designer PLINIO.GODOY@LIENCO.COM.BR
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