APRESENTAÇÃO DO PROJETO. Fevereiro de 2015
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- Raphael Eger Arruda
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1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO Fevereiro de 2015
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4 CLIMADAPT.LOCAL 1. PROGRAMA ADAPT O Programa AdaPT foi criado para apoiar o desenvolvimento de projetos de adaptação às alterações climáticas em Portugal. A sua implementação foi orientada pelos termos estabelecidos no Memorando de Entendimento entre Portugal, Noruega, Islândia e Liechtenstein e, como tal, segue o Regulamento do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (MFEEE ). O Programa foi ainda desenvolvido tendo em conta as necessidades e as prioridades definidas na Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC). O Programa AdaPT é gerido pela Agência Portuguesa do Ambiente, IP (APA, IP), enquanto gestora do Fundo Português de Carbono (FPC), e é cofinanciado a 85% pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e a 15% pelo FPC. 2. PROJETO CLIMADAPT.LOCAL O projeto ClimAdaPT.Local está alinhado com os objetivos principais da Estratégia Europeia de Adaptação às Alterações Climáticas e da ENAAC, pretendendo demostrar que a adaptação à escala local pode promover a concretização dos objetivos dos EEA Grants. Este Projeto tem como objetivo geral promover a integração da adaptação às Alterações Climáticas (AC) no planeamento municipal OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROJETO O projeto ClimAdaPT.Local tem como principais objetivos: Desenvolver 26 Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC) em parceria com as autarquias beneficiárias; Desenvolver um Programa Formativo em adaptação local às Alterações Climáticas dirigido a 52 técnicos municipais das 26 autarquias beneficiárias; Criar uma plataforma online e um Plano de Publicidade que sensibilize as comunidades locais e nacionais e capacite os técnicos e os eleitos para a importância de promover a adaptação local às Alterações Climáticas e que apoie a elaboração das EMAAC; Criar uma Rede de Municípios de Adaptação Local às Alterações Climáticas em Portugal que constitua um fórum de reflexão e dinamização das políticas públicas locais no domínio da adaptação. 2.2 ELABORAÇÃO DA EMAAC A elaboração das EMAACs, sob coordenação da FFCUL/CCIAM, irá seguir a metodologia desenvolvida pelo UK Climate Impacts Programme (UKCIP) modelo mais utilizado na Europa adaptando-o à realidade portuguesa. O modelo a seguir é definido por um ciclo de seis passos interrelacionados (ver Figura 1), que irão estruturar os conteúdos da EMAAC das diversas autarquias beneficiárias. Nos primeiros dois passos, entre janeiro e abril de 2015, serão identificadas as vulnerabilidades atuais e futuras das várias autarquias beneficiárias. Posteriormente, entre maio e setembro, serão definidas as opções e as medidas de adaptação. Finalmente, entre outubro de 2015 e janeiro de 2016 serão ponderadas as formas de transposição das opções para os instrumentos de planeamento municipal e definido o modelo de monitorização das EMAACs. A elaboração das Estratégias culminarão com a sua apresentação pública em fevereiro de 2016 nas respectivas Autarquias e Comunidades Inter-Municipais. A elaboração de cada EMAAC será conduzida por uma equipa com especialistas da FFCUL/CCIAM, CEDRU, FCT-UNL e ICS, em parceria com a autarquia e envolvendo dois técnicos municipais (designados por esta entidade para o programa de formação - ver ClimAdaPT.Local Apresentação do Projeto 1
5 abaixo) e ainda aqueles que a autarquia considerar pertinente. Os 26 municípios envolvidos seguirão o mesmo programa metodológico, permitindo a troca regular de experiências entre as autarquias. No entanto, cada município será acompanhado de acordo com as suas especificidades, necessidades e interesses e cada estratégia será única. O PROGRAMA FORMATIVO SERÁ CONSTITUÍDA POR UMA PARTE FORMAL, COMPOSTA POR DOIS SEMINÁRIOS NACIONAIS, EM JANEIRO DE 2015 E ABRIL DE 2016, E WORKSHOPS REGIONAIS, EM ABRIL E JUNHO DE 2015 E MARÇO DE 2016, QUE PERMITIRÁ TRANSMITIR CONHECIMENTOS, METODOLOGIAS E EXPERIÊNCIAS, CULMINANDO COM A CERTIFICAÇÃO DOS TÉCNICOS EM ADAPTAÇÃO LOCAL 2 Figura 1 - Representação esquemática do ciclo proposto para a elaboração de uma EMAAC. 2.3 FORMAÇÃO DOS TÉCNICOS EM ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS A formação dos 52 técnicos das 26 autarquias beneficiárias do projeto, assim como dos técnicos das autarquias aderentes ao projecto (como é o caso da CM de Esposende) será coordenada pela equipa da WE CONSULTANTS, contando com a colaboração de diversos especialistas nacionais, ingleses e noruegueses, seguindo um processo integrado de formação que acompanhará a elaboração das EMAAC. O técnico da Câmara Municipal de Esposende será indicado pelo município, devendo a sua seleção considerar critérios relacionados com o âmbito do Programa Formativo e com a sua finalidade, designadamente: competências na área do planeamento territorial, exercício de funções de direção e disponibilidade para participar nas sessões formativas. 2.4 REDE DE MUNICÍPIOS PARA A ADAPTAÇÃO LOCAL ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Em articulação com os municípios envolvidos no Programa ClimAdaPT.Local, o projeto, sob a coordenação do CEDRU, irá promover a criação de uma Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas em Portugal. A Rede deverá ser composta pelos 26 municípios beneficiários do projeto, pelos 3 municípios parceiros (Almada, Cascais e Sintra), envolvendo ainda a Agência Portuguesa de Ambiente (APA), a Direção Geral do Território (DGT), a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) e Autoridade Nacional para a Proteção Civil (ANPC), as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e os Governos Regionais dos Açores e Madeira. Neste âmbito, serão estudados os modelos organizacionais alternativos, estruturadas as suas formas de implementação e produzido um Plano de Ação
6 ESTA REDE TERÁ COMO OBJETIVOS PRINCIPAIS PROMOVER A ADAPTAÇÃO LOCAL ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS, CONSTITUINDO- SE COMO UM FÓRUM POLÍTICO E TÉCNICO DE DINAMIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA ADAPTAÇÃO LOCAL EM PORTUGAL, DE APRENDIZAGEM E REALIZAÇÃO DE PROJETOS EM REDE E DE APOIO A OUTRAS AUTARQUIAS QUE PRETENDAM ELABORAR UMA EMAAC 2.5 PLATAFORMA PARA A ADAPTAÇÃO MUNICIPAL Com a participação da APA, da ANMP e da ANPC, entre outras, e sob coordenação da QUERCUS, será criada e desenvolvida uma plataforma online que terá como objetivos específicos: i) Sensibilizar as comunidades para a necessidade de promover a Adaptação às Alterações Climáticas ao nível local; ii) Promover a aprendizagem em rede e a partilha de experiências, disponibilizando uma ferramenta de interação online (fórum) de apoio ao Programa Formativo. Esta plataforma deverá permanecer ativa após a conclusão do projeto em abril de 2016, apoiando, constituindo um recurso disponível para as comunidades locais, para os estudantes e para os técnicos. Na plataforma ficarão disponíveis todos os guias e manuais temáticos elaborados durante o projeto, incluindo um relatório com as linhas orientadoras para a integração da adaptação às Alterações Climáticas no planeamento municipal, baseado em exemplos internacionais e na experiência sistematizada no decorrer dos trabalhos nos municípios benefeciários. 2.6 MUNICÍPIOS BENEFICIÁRIOS A escolha dos municípios beneficiários deste projeto (ver Figura 2) teve fundamentalmente em consideração assegurar a representatividade das Comunidades Intermunicipais (CIM), Áreas Metropolitanas (AM) e Regiões Autónomas (RA), e a diversidade das características ecológicas, ambientais e socioeconómicas, assim como as suas susceptibilidades a diferentes impactes climáticos atuais e futuros. ClimAdaPT.Local Apresentação do Projeto 3
7 4 Figura 2 Municípios beneficiários do ClimAdaPT.Local.
8 3. EQUIPA E ORGANOGRAMA DO PROJETO A equipa desta Parceria é constituída por entidades portuguesas (académicas, empresas, ONG e municípios) fortemente envolvidas em estudos, elaboração de estratégias e implementação de ações de adaptação (passadas e presentes), assim como no planeamento e gestão do território ao nível municipal e regional. Promotor: Parceiros: FFCUL Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa - Climate Change Impacts, Adaptation and Modelling (CCIAM) CEDRU Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano WE CONSULTANTS QUERCUS Associação Nacional de Conservação da Natureza ICS Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa FCT-UNL Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa UA - Universidade de Aveiro ICETA/CIBIO Universidade do Porto CMA - Câmara Municipal de Almada CMC - Câmara Municipal de Cascais CMS - Câmara Municipal de Sintra cchange (parceiro Norueguês) ClimAdaPT.Local Apresentação do Projeto 5
9 EQUIPA A equipa transdisciplinar, de elevada competência e reconhecimento nacional e internacional irá, ao mesmo tempo que capacita o corpo técnico municipal, elaborar a EMAAC de Odemira e promover a sua integração nos instrumentos de planeamento municipal. Irá também desenvolver ferramentas e produtos que facilitem a elaboração e implementação da EMAAC no município de Odemira e, no futuro, nos demais municípios portugueses. 4. CONTACTOS Programa Formativo de Adaptação Local às Alterações Climáticas Coordenador João Tiago Carapau (WECONSULTANTS) Contactos joao.carapau@we-consultants.org telefone (em caso de urgência): Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas Coordenador Sérgio Barroso (CEDRU) Contactos sergio.barroso@cedru.com telefone (em caso de urgência): Comunicação e Plataforma ClimAdaPT.Local Coordenador Ana Rita Antunes (QUERCUS) Contactos ritaantunes@quercus.pt telefone (em caso de urgência): Coordenação Geral Coordenador do Projeto Contactos Gil Penha-Lopes (FFCUL) gil.penha-lopes@fc.ul.pt telefone (em caso de urgência): PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A cooperação técnica e institucional entre o Consórcio ClimAdaPT.Local e a Câmara Municipal de Esposende será regulada por protocolo a celebrar entre as partes. Até 28 de fevereiro, a autarquia deverá ainda indicar ao consórcio o técnico que participará no Programa Formativo em Adaptação Municipal às Alterações Climáticas.
10 7 Através dos fundos EEA Grants e Norway Grants, a Islândia, Liechtenstein e Noruega contribuem para reduzir as disparidades sociais e económicas e reforçar as relações bilaterais com os países beneficiários na Europa. Os três países doadores cooperam estreitamente com a União Europeia através do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu (EEE). Para o período , as subvenções do EEA Grants e do Norway Grants totalizam o valor de 1,79 mil milhões de euros. A Noruega contribui com cerca de 97% do financiamento total. Estas subvenções estão disponíveis para organizações não governamentais, centros de investigação e universidades, e setores público e privado nos 12 Estados-membros integrados mais recentemente na União Europeia, Grécia, Portugal e Espanha. Há uma ampla cooperação com entidades dos países doadores, e as atividades podem ser implementadas até As principais áreas de apoio são a proteção do ambiente e alterações climáticas, investigação e bolsas de estudo, sociedade civil, a saúde e as crianças, a igualdade de género, a justiça e o património cultural. O projeto ClimAdaPT.Local está integrado no Programa AdaPT, gerido pela Agência Portuguesa do Ambiente, IP (APA, IP), enquanto gestora do Fundo Português de Carbono (FPC), no valor total de 1,5 milhões de euros, cofinanciado a 85% pelo EEA Grants e a 15% pelo Fundo Português de Carbono (FPC). O projeto beneficia de um apoio de 1,270 milhões de euros da Islândia, Liechtenstein e Noruega através do programa EEAGrants, e de 224 mil euros através do FPC. O objetivo do projeto ClimAdaPT.Local é desenvolver estratégias municipais de adaptação às alterações climáticas. CLIMADAPT.LOCAL
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