SISTEMA DE MONITORAMENTO DE PARADAS DE MÁQUINA EM UMA LINHA DE USINAGEM - UM ESTUDO DE CASO

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1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de SISTEMA DE MONITORAMENTO DE PARADAS DE MÁQUINA EM UMA LINHA DE USINAGEM - UM ESTUDO DE CASO Gustavo Sevegnani (SOCIESC) gustavos@tupy.com.br Adelmo Anselmo Martins (SOCIESC) adelmo74@gmail.com Tacila Berkenbrock (SOCIESC) TACILAB@GMAIL.COM Gece Wallace Santos Renó (3M Brasil) gece.reno@uol.com.br Diogo Augusto Fischer (SOCIESC) dig.joi@terra.com.br No mercado competitivo atual, as empresas cada vez mais buscam o melhor aproveitamento do parque fabril reduzindo assim investimentos e custos de produção. Para isso a gestão da produção necessita evoluir, utilizar novas tecnologias e conceeitos de gerenciamento de máquina. Portanto, é proposto um sistema de monitoramento de máquina que consiste na coleta de dados automática, no processamento desses dados e a disponibilização deles como informação precisa e rápida, para auxiliar a gestão da produção no processo de tomada de decisão e identificação de perdas. Palavras-chaves: Gestão da produção, sistema de monitoramento, Identificação de perdas

2 1. Introdução O panorama mundial impõe que as indústrias de manufatura sejam competitivas para se manter no mercado. Para tal existem várias possibilidades como, redução de custos de produção, melhorias na qualidade, redução do lead time, aumento da produtividade, eliminação de desperdícios e melhoria no processo de tomada de decisão. Essas alternativas quando bem utilizadas influenciam diretamente no preço final do produto, permitindo que a empresa seja mais competitiva. Para uma indústria, é no processo produtivo que estão concentradas as maiores perdas e também o maior potencial de ganho. Portanto, a evolução do sistema de monitoramento de produção, utilizando novas tecnologias é fundamental para facilitar a identificação dessas perdas. A gestão da produção envolve todos os processos relacionados à produção em uma empresa de manufatura. O ambiente competitivo destas empresas está se tornando cada vez mais disputado, para Souza & Ires (1999), fazendo com que a busca por melhorias no processo de gestão da produção se dê em várias iniciativas. Entre estas melhorias, a busca por uma alta eficiência dos recursos produtivos, como forma de maximizar o rendimento operacional, é freqüentemente perseguida em muitas empresas. Um sistema de monitoramento de máquina automático elimina os apontamentos manuais, que possuem grandes potenciais de erros e facilita a coleta de dados. Também fornece para o gestor diversas informações sobre o desempenho e status de cada máquina, além de gerar relatórios e históricos dos equipamentos. O objetivo deste artigo é identificar os benefícios da utilização de um sistema de monitoramento automático de paradas e supervisão de equipamentos. O estudo proposto neste trabalho é direcionado para uma empresa de Joinville, que implantou em uma de suas linhas de usinagem de peças automotivas um sistema que monitora automaticamente os centros de usinagem desta. 2. Revisão bibliográfica 2.1 Gestão e administração da produção Se uma função de manufatura potente é o alicerce do sucesso estratégico, então todas as empresas deveriam ter visão estratégica das suas operações de manufatura. Pensar estrategicamente sobre o lado operacional dos negócios não é mais a contradição que um dia pareceu ser. Para Costa & Caulliraux (1995) o fundamento da necessidade de uma estratégia de produção é que todo sistema tecnológico tem sua atuação limitada pelas tecnologias de equipamentos, processos, materiais e de sistemas gerenciais e de informação que utiliza. É preciso escolher entre opções tecnológicas diversas, pois cada combinação produz a diferentes desempenhos nos diversos parâmetros operacionais de um sistema produtivo. Conforme Slack, Chambers & Johnston (2002), a primeira responsabilidade de qualquer equipe de administração da produção é entender o que se está tentando atingir, ou seja, quais são os objetivos organizacionais, desempenho da produção, qualidade, velocidade, confiabilidade e custo. Para Slack (1993) a manufatura é importante demais para ser gerenciada de forma estanque, segura no conforto de sua própria rotina. Ela precisa de direcionamento estratégico, caso se espera que seu potencial como motor competitivo da empresa, seja completamente realizado. 2

3 As principais atividades do processo de gestão da produção são o planejamento, a programação e o controle da produção (CORRÊA, 2001). A integração das funções de planejamento e programação da produção pode introduzir melhorias significativas para a eficiência das condições de produção, através da redução de conflitos de programação, redução do tempo de fluxo e dos materiais em processo, aumento da utilização dos recursos de produção e adaptação a eventos irregulares do chão de fábrica. Segundo Slack, Chambers & Johnston (2002) cada parte da operação precisa ser monitorada para assegurar que as atividades planejadas estão de fato ocorrendo. Neste ambiente, é essencial que o controle da produção seja realizado em tempo hábil, que em alguns casos pode ser em tempo real. De acordo com Corrêa, Gianesi & Caon (2001) os sistemas de administração da produção são genericamente chamados os sistemas de informação utilizados para apoio à tomada de decisão. Independente da lógica utilizada pela empresa, destes sistemas para cumprir o seu papel de suporte ao cumprimento dos objetivos estratégicos da empresa deve ser capaz de apoiar o tomador de decisões a: Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organização; Planejar níveis adequados de estoques de matérias-primas, semi-acabados e produtos finais, nos pontos certos; Programar atividades de produção para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados, em cada momento, nas coisas certas e prioritárias; Ser capaz de informar corretamente a respeito da situação corrente dos recursos (pessoas, equipamentos, instalação, materiais) e das ordens de compra e de produção; Ser capaz de prometer os menores prazos possíveis aos clientes e depois fazer cumpri-los. Para Costa & Caulliraux (1995), o conceito de sistema de administração da produção revela severas limitações quanto à resposta a eventos de curto prazo, tais como quebra de máquinas ou materiais defeituosos. Para solução desse problema é necessário a utilização de sistemas de coleta de dados operacionais para garantir a alimentação de informações atualizadas sobre as ocorrências na produção. 2.2 Monitoramento e supervisão da produção Somente através do monitoramento e supervisão da produção pode-se avaliar o desempenho de um sistema produtivo. Para isso é necessário coletar os dados da produção e controlá-los. Quanto maior o grau de informação controlada pela gestão da produção, maior a capacidade do time para visualizar as perdas que ficam escondidas atrás de indicadores que não são controlados. Esta situação é demonstrada na figura 1. 3

4 Figura 1 Perdas escondidas devido à falta do monitoramento Fonte: Adaptado de Slack, Chambers & Johnston (2002) Mesmo com o crescente desenvolvimento tecnológico, as técnicas de monitoramento da produção ainda são bastante deficientes. Os apontamentos de produção e dados das máquinas, na maior parte dos casos são coletados de forma manual gerando uma disparidade em relação à realidade do chão de fábrica. Conseqüentemente, as informações geradas a partir desses apontamentos manuais são inseridas nos sistemas ERP, que por sua vez geram respostas irreais para análises em um processo de tomada de decisão. Em um ambiente produtivo, a falta de informações confiáveis de chão de fábrica cria uma perspectiva que não retrata a realidade. Um monitoramento que forneça informações de forma rápida e confiável pode ser um grande diferencial para manter a competitividade das empresas de manufatura (CAETANO et. al., 1999) Os sistemas de monitoramento da produção que são responsáveis pela geração de informações do chão de fábrica estão se tornando inevitáveis, devido à demanda por qualidade e rapidez destas informações (JEMIELNIAK, 1999). A utilização de sensores instalados nos equipamentos de produção podem ser integrados a sistemas que criam informações em forma gráfica e em tempo real para monitoramento do processo (SIEGEL, 1997). 2.3 Perdas segundo a manutenção produtiva total (TPM) e o just in time (JIT) O sistema de monitoramento de máquina visa melhorar o desempenho da produção, para isso é utilizado como ferramenta de identificação de perdas. As perdas identificadas pela filosofia TPM podem ser combatidas desde que sejam identificadas pelo administrador da produção. Segundo Slack, Chambers & Johnston (2002) para aumentar a produtividade dos equipamentos e, conseqüentemente, de toda a empresa a filosofia do TPM recomenda o ataque á seis grandes perdas: quebras, ajustes (setup), pequenas paradas ou tempo ocioso, baixa velocidade, qualidade insatisfatória, perdas com start-up. A filosofia JIT visa atender à demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios. O just in time é uma abordagem disciplinativa que visa aprimorar a produtividade global e eliminar desperdícios. A utilização de informações precisas é de extrema importância para o processo de identificação e eliminação dos desperdícios. Para Slack, Chambers & Johnston (2002), a base do JIT é uma coleção de ferramentas e técnicas que representam os meios para a eliminação 4

5 do desperdício. Algumas das principais práticas e ferramentas utilizadas pelo JIT na redução dos desperdícios são a manutenção produtiva total (TPM) e redução do set-up. A filosofia JIT utiliza a visibilidade como ferramenta de comunicação e também como identificadora de desperdícios para qualquer colaborador. As medidas de visibilidade incluem: Exibição de gráficos de desempenho no local de trabalho; Luzes, sistemas que indicam paradas de equipamentos; Exibição de gráficos de controle da qualidade. Para identificar com maior precisão os desperdícios, pode-se atuar com sistemas de monitoramento de paradas. O sistema proposto neste trabalho é o sistema Injet, pois além de coletar os dados de paradas também os disponibiliza como informação para o gestor da produção analisar. 2.4 Sistema Injet de coleta de dados O sistema Injet é uma solução integrada de hardware e software desenvolvidos para monitorar o processo de produção em tempo real quantificando e qualificando as perdas de produção por áreas responsáveis e causas. Estas perdas são contabilizadas por paradas (manutenção, falta de operador, setup e outras), tempo de ciclo elevado e falta de programação para máquina. Além disso, o sistema Injet apresenta um diagnóstico instantâneo da eficiência, eficácia e efetividade da produção realizada em cada máquina em relação a sua capacidade padrão programada. O sistema é capaz de gerar relatórios precisos dos históricos de produção por produto, bem como de todo processo produtivo. A proposta do sistema Injet vai além da monitoração do processo no chão de fábrica. Grande parte de sua contribuição está no suporte a decisão gerencial. Pois basta lembrar que trata-se de um sistema de controle em tempo real. Os dados são obtidos e processados no momento em que as atividades acontecem. Esse processamento gera informações precisas que podem ser apresentadas em forma de relatórios e gráficos que facilitam a análise e a interpretação necessárias para às tomadas de decisão imediatas (YOSHIKAWA 2006). Para a empresa criadora do sistema, o aumento da produtividade está muitas vezes relacionado a detalhes imperceptíveis pelo homem, mas que quando tratados adequadamente podem levar a resultados surpreendentes. A arquitetura física e lógica que o sistema Injet necessita para que o fluxo de dados conforme figura 2. 5

6 São elementos desta arquitetura: Figura 2 Arquitetura física e lógica do sistema Injet Fonte: Adaptado de Injet (2010) a) Aquisição de dados das máquinas: é baseada na utilização de IPÊS, que são controladores lógicos programáveis, que além das interfaces para sensores e atuadores responsáveis pelas coletas de dados automáticas também, possuem teclado e display para coleta de dados manuais e visualização de informações b) Servidor: software do sistema Injet é baseado na arquitetura cliente-servidor, ou seja, as principais rotinas de processamento de análise dos dados coletados do processo produtivo estão escritas em store procedures no banco de dados. Isso permite que apenas os dados de consulta, feitos pelo software dos terminais de monitoração, trafeguem na rede corporativa, enquanto o processamento, que exige mais desempenho de hardware, seja feito no servidor de banco de dados. Assim é possível maior confiabilidade na integração dos dados e melhor desempenho para acessos feitos por terminais de monitoramento remotos, com ligações de baixa velocidade de transmissão de dados com rede corporativa c) Computador mestre: é o que gerencia o recebimento de dados, que são coletados pelos IPÊS em tempo real, e os escreve no banco de um servidor da rede corporativa. 6

7 d) Terminal de monitoramento (TM): são computadores que já são estações de trabalho da rede corporativa existente. Nestes computadores serão processados os programas de monitoramento em tempo real, que acessam o banco de dados do servidor para apresentar as análises de desempenho de produção das máquinas em tempo real e apresentar relatórios de resultados já realizados, em forma gráfica ou descritiva. 3. Materiais e Métodos Para que se alcance à de identificação dos benefícios do sistema de monitoramento automático, será elaborada uma pesquisa classificada como descritiva, assumindo a forma de estudo de caso. O desenvolvimento do estudo de caso será realizado através da coleta de dados e também da comparação dos resultados obtidos com dois tipos de sistemas de monitoramento de máquina. O objeto deste estudo de caso é um sistema de monitoramento de paradas de máquina automático, que foi instalado em uma linha de usinagem de cabeçotes de motor de uma empresa do setor metalúrgico. Esta empresa visa utilizar este sistema como fonte de informação para tomada de decisão e melhoria do desempenho do sistema produtivo. A empresa aqui estudada não será identificada por solicitação da mesma. A linha Vista, linha de usinagem estudada, foi projetada e instalada no ano de 2005 com o objetivo de atender a uma montadora estrangeira. O projeto foi concebido utilizando conceito de produção em linha gerando um fluxo entre as operações. A linha é composta de: Quatro fresadoras; Duas furadeiras especiais; Três lavadoras; Duas máquinas de montagem de componentes; Uma cabine de inspeção final e embalagem; Quatro centros de usinagem verticais; Três centros de usinagem horizontais; Uma máquina de teste de estanqueidade. É predominante a utilização de máquinas que trabalham automaticamente, porém estas necessitam de operadores para abastecer, desabastecer, controlar a qualidade e trocar ferramentas. Por se tratar de uma linha de produção na qual há um gargalo que delimita o ritmo de produção, o estudo de caso será feito apenas na operação gargalo da linha. Os períodos definidos para coletas de dados para avaliação dos benefícios são os meses de março (caso 1) e setembro (caso 2) de 2007 representando o período anterior e posterior à implantação do sistema respectivamente. As áreas envolvidas são planejamento da produção, produção, gestão da produção e manutenção dessa linha de usinagem. A coleta de dados da máquina gargalo será feita de maneira diferente para os dois casos: Em março de 2007 (caso 1) serão coletados dados de paradas de máquina e de produção nos cadernos utilizados na empresa como meio de comunicação e registro; Em setembro de 2007 (caso 2) serão coletados os dados de parada de máquina e de produção utilizando um Terminal de Monitoração do sistema Injet. 7

8 Nesta etapa, através dos dados coletados serão calculados os indicadores de desempenho da produção dos dois sistemas de coleta de dados. A avaliação dos resultados será feita através da comparação dos resultados obtidos na fábrica utilizando os indicadores, e também das informações disponíveis para gestão da produção em cada sistema de coleta de dados. 4. Dados obtidos 4.1 Sistema de coleta de dados manual - caso 1 O sistema de coleta de dados manual necessita da interação entre as pessoas envolvidas no processo para que a informação flua. Na empresa estudada as pessoas envolvidas no processo de coleta e apresentação das informações são: Operadores; Técnicos de linha; Líderes de produção. Cada nível possui uma função no processo de coleta de dados que serão descritas a seguir. Os operadores são a principal fonte de informação, eles sabem em detalhe o que aconteceu com o equipamento durante seu turno. Para isto é utilizado o caderno de registro de acompanhamento de processo (RAP) que é preenchido pelo operador, neste caderno devem estar registradas as seguintes informações: Peças produzidas; Paradas por manutenção; Trocas de ferramenta de corte; Controles de qualidade realizados. No final de cada turno de produção os técnicos de linha passam por todas as operações verificam as anotações, filtram alguns dados irrelevantes e repassam as informações para o caderno de controle diário de produção (CDP). Este caderno contém a quantidade produzida e as paradas de produção. Os líderes de produção por sua vez são os responsáveis pela apresentação do desempenho da linha de produção nas reuniões diárias. Para isso utilizam-se das informações do caderno CDP. As informações contidas neste caderno são repassas para um mural, o quadro de CDP, no qual é possível visualizar o histórico do mês. Nessas reuniões diárias de produção participam todas as equipes de apoio tais como; coordenadores de manutenção, ferramentas, qualidade, produção, manufatura e Gerência. O objetivo da participação das equipes de apoio é identificar problemas ou perdas e no mesmo momento, tomar decisões e definir pendências para serem corrigidas. Através dos registros dos cadernos RaP e CDP de março de 2007 para a operação 90, o gargalo da linha de produção em estudo, foram extraídas informações relevantes e condensadas na tabela 1. Informação Valor Produção horária padrão (peças/hora) 11,46 Quantidade de peças boas produzidas QIC (unidades) 6365 Quantidade de refugo produzido QP (unidades) 39 Tempo total disponível TTD (horas) 744 8

9 Paradas apontadas PA (horas) 87,09 Tempo de Operação TO (horas) 656,91 Paradas não apontadas PNA (horas) 101,50 Tabela 1 Informações condensadas para março de 2007 (caso 1) Através dessas informações, calcula-se os indicadores de desempenho da produção do mês de março da linha Vista conforme demonstrado na tabela 2. Indicador Valor Índice de disponibilidade (ID = TO/TTD) 88,29% Índice de eficiência (IE = [TO PNA]/TO) 84,55% Índice de qualidade (IQ = [QIC QP]/QIC 99,39% Índice de eficiência global do equipamento (OEE = ID * IE * IQ) 74,19% Tabela 2 Indicadores de desempenho para março de 2007 (caso 1) 4.2 Sistema de coleta de dados automática - caso 2 O sistema de coleta de dados automático foi instalado na empresa com a função de identificar problemas, registrá-los e demonstrá-los como informação. Desta forma os problemas ficam visíveis e com essas informações as equipes de apoio podem solucioná-los. O sistema instalado na empresa foi o sistema Injet do fornecedor MAP Cardoso, pois o mesmo utiliza uma estrutura de hardware simples e para operá-lo não é necessário muito treinamento em informática. A supervisão do equipamento é feita automática pelos IPÊS em tempo integral e a única interação humana necessária quando o operador deve informar a causa das paradas. Com este sistema as pessoas envolvidas da coleta até a apresentação dos dados foi alterada necessitando de: Operadores e IPÊS; Líderes e terminais de monitoramento O sistema Injet instalado na empresa conta com a seguinte estrutura: Sete IPÊS; Um computador mestre; Um servidor; Número de terminais de monitoramento determinado segundo a necessidade, com software disponível na rede coorporativa. Para melhor visualização da estrutura de funcionamento do sistema na empresa ver figura 3. 9

10 Figura 3 Estrutura do sistema Injet na empresa Com este sistema, quando o equipamento pára de funcionar o IPÊ gera um alarme visual e começa a apontar no sistema como equipamento parado, tendo o motivo da parada como Parada Não Informada. Para que o status de Parada Não Informada seja alterado, o operador deve atribuir alguma causa para esta parada. Isto é feito com o auxílio de uma tabela que correlaciona todos os tipos de paradas com números. No momento que o código da causa de parada for digitado no IPÊ o status da parada muda. E assim que o equipamento voltar a trabalhar o alarme deixa de atuar automaticamente e o sistema considera que o equipamento está em operação. Com a coleta automática os líderes de produção deixaram de ser a única fonte de informação. Com este sistema toda a equipe de apoio pode acessar o Injet por um computador ligado a rede cooperativa. Cada computador se torna um terminal de monitoramento no qual se pode verificar o desempenho da produção. Através dos terminais de monitoramento todos os dados coletados são apresentados e condensados na forma de informação. O sistema permite a elaboração de inúmeros relatórios que demonstram o desempenho dos equipamentos. Os relatórios podem ser: Tempo e motivos das paradas; Histórico dos tempos de ciclo; Quantidade produzida; Utilização do equipamento; OEE do equipamento. 10

11 A empresa se utiliza desses relatórios para identificação das perdas e desenvolve ações de melhoria contínua para que o mesmo problema não se repita e prejudique o desempenho da produção. O procedimento de coleta dos dados através do sistema automático é simples e rápido. Utilizando um computador ligado a rede coorporativa pode-se acessar ao banco de dados e solicitar ao software a elaboração dos gráficos conforme a necessidade. A figura 4 demonstra o gráfico de paradas por área responsável e a porcentagem que cada uma contribui para o total de horas paradas. Figura 4 Gráfico de paradas por área responsável Divergências entre o tempo de ciclo padrão e o realizado podem ser identificadas através da tela de monitoramento de ciclo. A figura 5 demonstra em amarelo quais ciclos tiveram um tempo acima do programado no padrão do software. 11

12 Figura 5 Gráfico dos últimos tempos de ciclo Foram extraídas do banco de dados do sistema automatizado as informações relevantes à pesquisa e condensadas na tabela 3. Informação Valor Produção horária padrão (peças/hora) 11,46 Quantidade de peças boas produzidas QIC (unidades) 7009 Quantidade de refugo produzido QP (unidades) 30 Tempo total disponível TTD (horas) 720 Paradas apontadas PA (horas) 81 Tempo de Operação TO (horas) 639 Paradas não apontadas PNA (horas) 27,39 Tabela 3 Informações condensadas para setembro de 2007 (caso 2) Através dessas informações, calcula-se os indicadores de desempenho da produção do mês de setembro da linha Vista conforme demonstrado na tabela 4. Indicador Valor Índice de disponibilidade (ID = TO/TTD) 88,75% Índice de eficiência (IE = [TO PNA]/TO) 95,71% Índice de qualidade (IQ = [QIC QP]/QIC 99,57% Índice de eficiência global do equipamento (OEE = ID * IE * IQ) 84,58% Tabela 4 Indicadores de desempenho para setembro de 2007 (caso 2) 4.3 Comparação dos resultados obtidos entre os Casos 1 e 2 Através da comparação dos indicadores dos dois períodos foi possível identificar qual foi a variável que influenciou nos resultados obtidos. O melhor resultado do índice de eficiência global OEE foi obtido no caso 2, no qual foi utilizado o sistema automatizado para registro de apontamento de paradas. O ganho obtido em relação ao caso 1 foi de 14%. Para a melhor identificação das variáveis que influenciaram na melhora do OEE a figura 6 demonstra em porcentagem quanto cada índice (ID, IE e IQ) contribuiu para os 14% de ganho em OEE no caso 2. Porcentagem de contribuição na melhora do OEE 1% 4% 95% Índice de Disponíbilidade Índice de Eficiência Índice de Qualidade Figura 6 Gráfico da porcentagem de contribuição do OEE 12

13 A partir da análise da figura 6 fica evidente que o principal fator que determinou o ganho de 14% de OEE foi o índice de eficiência (95% do total). A melhora deste indicador que no caso 1 foi de IE de 84,55% para 95,71% no caso 2 é atribuída ao sistema automatizado, pois, através do acompanhamento instantâneo da operação gargalo o gestor pode identificar as perdas 3 e 4 da filosofia TPM (perda 3 pequenas paradas/tempo ocioso, perda 4 baixa velocidade) e tomar ações para eliminá-las. Na empresa, é de cultura a utilização de registros manuais para a produção. Estes são considerados eficientes quando é necessário um maior detalhamento de informações, porém quando é preciso analisar o histórico ou um acompanhamento de minuto a minuto os registros manuais perdem competitividade. Por outro lado, o sistema de apontamentos de paradas automático se destaca em vários aspectos: No monitoramento instantâneo; Na análise dos históricos registrados; Nas várias opções gráficas de divulgação de informações; Na utilização da visibilidade como ferramenta para identificação de desperdícios; Na redução da possibilidade de conter informações a divergentes, pois a quantidade de pessoas envolvidas no fluxo de dados é menor; No auxílio à gestão da produção no processo de tomada de decisão; Na fluidez das informações pela rede coorporativa a todos os departamentos que a necessitem. Apesar de todas as qualidades do sistema, o mesmo não soluciona problema sozinho, a função do sistema de apontamentos de paradas automático não é resolver problemas e aumentar a produção. Sua função é coletar dados e demonstrá-los de maneira que as perdas fiquem visíveis. As ações de melhoria que são desenvolvidas com base nessas informações é que dão produtividade para empresa. 5. Considerações finais No mercado competitivo atual, as empresas cada vez mais buscam o melhor aproveitamento do parque fabril reduzindo assim investimentos e custos de produção. Ao final desta pesquisa fica evidente que a utilização do sistema de monitoramento automático de paradas contribuiu para o melhor aproveitamento da máquina gargalo da linha de usinagem. A utilização deste sistema proporcionou uma melhora em 14% do OEE. Este valor é representativo, pois houve um aumento de produção sem investimentos em novas máquinas ou mão de obra. A evolução da gestão da produção é contínua, os métodos antigos com registros totalmente manuais apresentam inúmeros problemas como a necessidade de tempo para que os operadores façam os apontamentos, o lento fluxo de informações, o envolvimento de muitas pessoas, o risco de apontamentos incorretos, a falta de acompanhamento histórico e também a falta de apontamentos. O sistema automatizado Injet se destaca em relação ao modelo antigo, pois as informações sobre os apontamentos são disponibilizadas na tela do computador rapidamente e com minimizado risco de erro, facilitando assim o fluxo e a gestão da informação do processo produtivo da empresa. O gestor da produção e todos da equipe de apoio possuem acesso às mesmas informações. E a grande variedade de gráficos que sistema disponibiliza é importante para o processo de 13

14 tomada de decisão e identificação de perdas. No final deste estudo de caso verificou-se que o sistema de monitoramento automático de máquina propicia ganhos produtivos e também coopera na gestão das informações dos dados da linha de montagem, facilitando assim o processo de tomada de decisão e o fluxo de informação. A empresa na qual foi realizada a pesquisa obteve sucesso com a utilização da nova tecnologia de monitoramento de máquina. O aumento da eficiência da sua produção na manufatura tornou-se mais um diferencial competitivo em relação a seus concorrentes. Referências CAETANO, A. G. L. S; MEIRELES; G. S. C.; OLIVEIRA, J. F. G.; LEÃO E SOUZA, G W. Informações de chão de fábrica num ambiente de manufatura integrada. Congresso e Exposição Internacionais da Tecnologia da Mobilidade (SAE Brasil 99), CORRÊA, Henrique L., GIANESI, Irineu G. N., CAON, Mauro. Planejamento, Programação e Controle da Produção. São Paulo: Atlas, COSTA, Luis Sergio Salles, CAULLIRAUX. Manufatura Integrada por Computador. Rio de Janeiro: Campus, INTERNET: Injet. Disponível: Acesso em: 10 set JEMIELNIAK, K.. Commercial tool condition motoring systems. The International Journal of Advanced Manufacturing Technology MARTINS, Petrônio G; LAUGENI, Fernando P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, SIEGEL, D. S.; WALDMAN, D. A.; YOUNGDAHL, W. E. The adoption of Advanced Manufacturing Technologies: human resource management implications SLACK, Nigel, CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, SLACK, Nigel. Vantagens Competitivas em Manufatura Atingindo competitividade nas operações industriais. São Paulo: Atlas, SOUZA, F. B.; IRES, S. R. I (1999). Análise e proposições sobre o balanceamento e uso de excesso de capacidade em recursos produtivos. Vol YOSHIKAWA, Plínio. Sistema Injet. Map Cardoso. Versão

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