UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA O RELACIONAMENTO DA SUPERVISÃO EDUCACIONAL COM GESTORES E EQUIPE Por: Marilene Dias Valviesse Orientador Prof. Edla Trocoli DOCUMENTO DOCUMENTO PROTEGIDO PROTEGIDO PELA PELA LEI LEI DE DE DIREITO DIREITO AUTORAL AUTORAL Niterói 2015

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA RELACIONAMENTO DA SUPERVISÃO EDUCACIONAL COM GESTORES E EQUIPE Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Administração e Supervisão Escolar Por: Marilene Dias Valviesse

3 3 AGRADECIMENTOS Ao Criador, que um dia permitiu que alguém como eu ousasse ser mais e que nunca me desamparou e deu-me vida e capacidade para escolher o que é certo A minha linda família, pelo apoio e pela compreensão Aos professores do curso, por sua dedicação e competência de nos ensinar o que aprenderam ao longo da vida.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todas as pessoas que me ajudaram a construí-lo. Ao meu amado esposo pela compreensão da presença ausente, Aos meus filhos queridos por acreditar em mim, Aos meus insubstituíveis pais pela capacidade que me deram para superar as dificuldades.

5 5 RESUMO Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de analisar a relação interpessoal estabelecida entre Supervisor Educacional, gestores e professores no cotidiano escolar. Sabendo-se que o Supervisor é um dos responsáveis pelo planejamento, organização e execução das propostas pedagógicas da escola, e nesta relação a Supervisão Educacional esta colocada em situação hierarquicamente superior aos gestores e professores, a forma como são conduzidas essas questões interferem no resultado do trabalho na escola como um todo, nesta perspectiva, coloca-se como desafio a ação supervisora, que além de dar conta das questões burocráticas e legais, precisa contribuir com a formação dos professores, como também, contemplar o seu relacionamento com a equipe de modo a garantir a qualidade do seu trabalho, como, possibilitar um ambiente de trabalho favorável ao desenvolvimento de um relacionamento harmonioso. Negar a existência de um elenco diversificado de inteligências,usando como referência e inexistências de ponto único onde a mesma se localiza, seria o mesmo que negar a existência da música apenas porque a diversidade da melodia emana de diferente instrumento, em pontos diferentes do palco. (Celso Antunes 2006, p. 34)

6 6 METODOLOGIA Temos que aproveitar as oportunidades que a vida nos oferece. Precisamos encontrar os oásis em nossos desertos. Os perdedores vêem os raios. Os vencedores vêem a chuva e, com ela, a oportunidade de cultivar. Os perdedores ficam paralisados diante das perdas e dos fracassos. Os vencedores vêem uma oportunidade para começar tudo de novo. Augusto Curi Para alcançar os objetivos propostos na presente pesquisa e por acreditar que só é possível transformar a realidade a partir de um olhar crítico, reflexivo, direcionado para aquilo que queremos transformar, foi feita a opção por uma pesquisa qualitativa de documentação indireta e direta, fontes secundárias, dentro do paradigma construtivista, justificando-se a utilização desta abordagem porque a obtenção de dados descritivos resulta do contato direto do pesquisador com a situação estudada Supervisor Educacional, gestores e professores criam laços para o desenvolvimento harmonioso do trabalho pedagógico proposto na escola na qual atuam, e a relação estabelecida entre eles precisa ser construída com base na confiança, na lealdade, na parceria e em uma liderança que respeite, contribua, incita, desafie e divida as glórias alcançadas. Os sujeitos pesquisados não são o foco da pesquisa, mas as situações, relações, a realidade de significações na qual ele está inserida, em sua forma de perceber o mundo, as lutas, do dia a dia nas relações profissionais estabelecidas.

7 7 pesquisados. Nesta abordagem o pesquisador envolve-se com o mundo dos sujeitos Acreditando que as relações entre os profissionais a serem pesquisados não são finitas em si mesmas, e sim dinâmicas, mutáveis, percebemos a possibilidade de aprofundar esta exploração na relação sócia interacionista, pois segundo ( Berlot Breche) Os Imprescindíveis (...) Há homens que lutam por um dia e são bons.há outros que lutam por um ano e são melhores. Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muitos bons. Há, porém os que lutam por toda a vida. Estes são os imprescindíveis.

8 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I A Supervisão Educacional CAPÍTULO II 1.1 Histórico da Supervisão Educacional Funções do Supervisor Educacional O Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho O Homem: Um Ser Social Os Cincos Pilares do Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho A Confiança no Relacionamento Interpessoal CAPÍTULO III O Relacionamento Interpessoal. Um desafio para o Supervisor Educacional Desafios da Comunicação Interpessoal Dinamismo da Comunicação Desafios da Motivação Desafios da Liderança CAPÍTULO IV Relação entre a Comunicação, Motivação e Liderança Comunicação e Motivação: Uma Questão de Relacionamento Humano Liderança e Comunicação: Uma questão de visão Liderança somada a Comunicação e Motivação é igual a Um Bom Ambiente de Trabalho CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ÍNDICE... 56

9 9 INTRODUÇÃO Sabendo que no ambiente de trabalho convivem pessoas com diferentes tipos de pensamento, necessidades, dificuldades e histórias de vida, como também, as constantes evolução tecnológicas, científicas, social que desvelam situações inusitadas e surpreendentes, o que torna comum a divergência de opiniões e com isso, para alguns a dificuldade de relacionamento, que exigem de alguns profissionais o preparo, a perspicácia e a sabedoria para lhe dar com a mesma. Remetendo esta reflexão ao ambiente escolar, supervisores, gestores e professores, igualmente deparam-se diariamente com situação difíceis e inusitadas que precisam ser resolvidas muitas vezes, colocando em jogo conhecimentos pré- estabelecidos e valores arraigados presentes em todos os profissionais envolvidos nas relações escolares. O Supervisor Educacional, portanto, é o profissional que naturalmente lidera, é referencia e esta em situação de conhecimento superior, em determinadas áreas. Nesta perspectiva, surge um desafio e à ação do supervisor educacional são atribuídas funções complexas, de apoio e parceria com gestores e professores, pois deve ter por objetivo tornar o ambiente de trabalho harmonioso, onde se desenvolva um bom relacionamento, com respeito acima de tudo, para que o processo ensino aprendizagem aconteça com sucesso, pressupondo que a prática efetiva de manter um bom relacionamento possibilita o desenvolvimento de um trabalho de qualidade. A idéia de supervisão significando visão sobre, aquela pessoa que sobre vê, numa posição de escuta, (MEDINA, 2002, p 28) [grifo da autora], historicamente modificou-se e seu objeto de trabalho e suas ações, que inicialmente voltados para o controle e a inspeção, passam a ser mais complexos e desafiadores, pois além de ser o profissional organizador e

10 10 orientador ao acompanhamento dos trabalhos pedagógicos dos professores e gestores, ela precisa estabelecer parceria de forma que todos possam desenvolver suas potencialidades em um ambiente de trabalho harmonioso, confiável e incentivador, que irá contribuir diretamente para uma mudança de atitude, onde educadores e gestores não se prenda em conclusões estabelecidas como verdade absoluta e sim contribuir com um espaço e que permita a todos serem sujeitos ativos na construção pessoal e coletiva. Espera-se do Supervisor Educacional um caráter dinâmico, aberto a sugestões e criticas e que seja, principalmente, um facilitador do trabalho pedagógico, pois muitas vezes, professores e gestores enfrentam dificuldades de relacionamentos, bem com divergências com a comunidade escolar, nessa situação, precisa contar com o apoio e conhecimento do Supervisor Educacional para analisar e tentar resolver da melhor maneira os conflitos, com objetivo de alcançar um ambiente de trabalho harmonioso e melhores resultados no processo ensino-aprendizagem (PRZYBYLSKI, 1985, p.14). O tema deste trabalho foi escolhido devido a vivencia profissional em diferentes escolas, onde se percebe claramente que alguns supervisores educacionais quase em sua totalidade não participam efetivamente das atividades desenvolvidas nas escolas, não se relacionam com a comunidade escolar e com isso não valorizam o coletivo e as relações que envolvem o processo ensino-aprendizagem, relações estas que muitas das vezes deixam marcas para sempre nos envolvidos neste processo. O que temos visto em alguns casos, é a preocupação com as questões burocráticas e procedimentais. Essas não devem ser deixadas de lada, mas não podem ser mais importantes que as questões que envolvem as relações interpessoais, isto é, relações que envolvem pessoas, ser humanos.

11 11 CAPÍTULO I A SUPERVISÃO ESCOLAR Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado, mas, consciente do inacamento, sei que posso ir mais além. Paulo Freire. As pesquisas e estudos voltados para a Supervisão Educacional fizeram com que esta função fosse conceituada sob vários enfoques. Trazendo a origem etimológica da palavra supervisionar, temos: SUPERVISIONAR = SUPERVISAR e SUPERVISAR = dirigir ou orientar em plano superior; superintender, supervisionar. (FERREIRA, 1993, p.520). Alguns conceitos ainda encontram-se atreladas à alguns períodos de nossa história, pois este, não é um fato histórico tão distante e marcou de tal maneira esta função que até hoje, mesmo com todas as mudanças, podemos ver algumas pessoas usando práticas e termos como inspeção e fiscalização. Isto dentro de um ambiente educacional Sabe-se que a supervisão Educacional foi criada num contexto de ditadura. A LEI A instituiu com serviço específico de Escola de 1º e 2º Graus (embora já existisse anteriormente). Sua função era, então, predominantemente tecnicista e controladora e, de certa forma correspondia a militarização Escolar. No contexto de doutrina de Segurança Nacional adotada em 1967 e no espírito do AI-5 (Ato Institucional nº 5) de 1968, foi feita a reforma universitária. Nela situa-se a reformulação do curso de Pedagogia. O mesmo predominantemente, desde então, generalistas, como título de Especialistas da Educação, mas pouco preparados para a prática da educação (URBAN, P.5)

12 12 Dentro desta perspectiva, Nérici (1974, p.29), afirma que a supervisão Educacional é a visão sobre todo o processo educativo, para que a escola possa alcançar os objetivos de educação e os objetivos específicos de própria escola. Este olhar excluiu os sujeitos envolvidos no processo educativo, ou seja, a escola e os objetivos da educação são o foco do trabalho, sem que seja considerado os professores, gestores, alunos, especialistas, demandas sociais ou qualquer outra variável dentro desse processo. Alguns anos depois, já se percebe um avanço em termo de conceituação de Supervisão Educacional, quando Rangel (1988, p.13), reconhece a necessidade de relação deste com outros profissionais de escola: um trabalho de assistência ao professor, em forma de planejamento, acompanhamento, controle, avaliação e atualização do desenvolvimento no processo ensino-aprendizem. Esta conceituação propõe que a supervisão seja percebida levando-se em conta duas dimensões: a relação entre os sujeitos, supervisor-professor e o ensino-aprendizagem, objeto de trabalho desses profissionais, ultrapassando a simples execução de tarefa e a fiscalização do trabalho realizado. Seguindo nesta linha, Afonso (2003, p. 175) afirma que a supervisão, nesta perspectiva relacional e construída no cotidiano da escola, vai muito além de trabalho meramente técnico-pedagógico, como é entendido com freqüência, uma vez que implica uma ação planejada e organizada a partir de objetivos muitos claros, assumidos por todo o pessoal escolar, com vista ao fortalecimento do grupo e ao seu posicionamento responsável frente ao trabalho educativo.

13 13 Desvela-se, assim, a função do supervisor como referencia frente ao grupo, frente ao todo da escola. Este profissional enquanto responsável pela coordenação do trabalho pedagógico assume uma liderança, um papel responsável pela articulação dos saberes dos professores e sua relação com a proposta de trabalho da escola. Alarcão (2004, p, 35), refere-se a este profissional como líder, definido como objeto de seu trabalho o desenvolvimento qualitativo da organização escolar e dos que nela realizam seu trabalho de estudar, ensinar ou apoiar a função educativa por meio de aprendizagens individuais e coletivas. Estas definições revelam um enriquecimento nas atribuições do Supervisor Educacional, e para melhor contextualizar esta evolução, será realizada uma retomada histórica o surgimento deste profissional até sua atuação nos dias de hoje. As mudanças a função supervisora passa a ser vista também como uma atividade de assessoria, suporte técnico para o professor e gestores, o supervisor educacional passa ser parte integrante do corpo docente e tem como especificidade em seu trabalho a coordenação dos trabalhos pedagógicos, organizando no coletivo as atividades de estudos. Sendo assim o supervisor educacional está vinculada a gestão da escola, pois ele deve buscar juntamente com toda a equipe a minimização das dificuldades e conflitos que eventualmente poderão surgir no ambiente de trabalho. Nesta perspectiva, espera-se muito do supervisor educacional como pessoa e principalmente como profissional capaz de perceber as dificuldades, esta dispostas a tentar resolve-las, trabalhar sempre em conjunto e discutir as melhores formas de ressignificar os conhecimentos, espera-se um caráter dinâmico, aberto a sugestões e críticas e que seja, principalmente, um facilitador do trabalho de sua equipe, pois muitas vezes, no ambiente escolar enfrente-se dificuldades de relacionamento, divergências e constantes conflitos

14 14 que com a ajuda e o apoio e conhecimento de um supervisor educacional poderá ser resolvido. Desta forma, a função do supervisor educacional deve ir além do trabalho burocrático, precisa trabalhar com mediador entre professores, gestores e alunos, firmando e fortalecendo uma relação de parceria e cumplicidade. Observando e compreendendo o momento vivido e suas condições, para possíveis mudanças, tendo sempre como objetivo maior melhorar o relacionamento da sua equipe. 1.1 Histórico da Supervisão Educacional. No Brasil o primeiro registro legal sobre a atuação do Supervisor Educacional, foi em Neste período estes profissionais executavam as normas prescritas pelos órgãos superiores, e eram chamados de Orientadores Educacionais de escolas, tendo como função básica à inspeção (ANJOS, 1988) Relacionando o que Anjo nos traz com a origem etimológica da palavra, torna-se possível aproximar o surgimento deste profissional com a função que por ele deveria ser exercida. Coloca-se em plano superior aos professores e gestores para inspecionar, garantir e execução de, seriam suas atribuições neste momento da história. No final dos anos 70 e início dos anos 80, muito autores enfatizam a escola como local de trabalho, em que o sucesso do aluno, isto é, da escola como o todo não depende exclusivamente do domínio de conteúdos, conhecimentos, métodos e técnicas. A escola tornar-se um local onde todos aprendem e ensinam, cada qual ocupando o seu lugar, e onde a Supervisão Educacional com um caráter de liderança, valoriza os processos de tomada de decisões em grupo, na busca do alcance de objetos através do esforço corporativo

15 15 De acordo com. Saviani (2003,p.26), a função do Supervisor Educacional surge: (...) quando se quer emprestar à figura do inspetor um papel predominante de orientação pedagógica e de estímulo à competência técnica, em lugar da fiscalização para detectar falhas e aplicar punições(...). Com Lopes (1980), os primeiros fatores básicos da motivação humana são o hedonismo e o idealismo. O primeiro explica que o homem não ama a dor e o desconforto, mas o prazer e o conforto. Eis aí a razão dos conselhos acerca de como tornar agradáveis as condições e o ambiente de trabalho, a fim de que aquele fator seja satisfeito, resultando no aumento da motivação. 1.2 Funções do Supervisor Educacional. O campo de atuação do supervisor educacional é amplo e requer conhecimento e disponibilidade de diálogo entre a pessoa que exerce a função e os demais setores da escola, pois em diversos momentos ela é considerada a figura que pode apagar incêndios, como também a responsável planejamento, desenvolvimento e avaliação do processo educativo. Sperb(1976,p.158) afirma que a supervisão será sempre uma forma de verificação, de avaliação, mas de verificação e avaliação com finalidade de prestar assistência e colaboração e essa é uma das funções que se espera do supervisor educacional atual, que ele seja capaz de perceber os problemas, avaliá-los e procurar as melhores maneiras de resolver com todos os envolvidos e não fechado na sua sala ditando normas. Em uma reportagem intitulada O Papel do Supervisor (2004) da revista Nova Escola é definido como função desse profissional fazer transposição da teoria para a pratica escolar e é maior responsável pela formação dos professores. Deve ajudar a elaborar e aplicar o projeto de escola, dar orientação em questões pedagógicas e, principalmente, atuar na formação continuada dos professores.

16 16 Medina (2002), em sua pesquisa, realizada com os professores, conclui que se há descontentamento quanto ao trabalho do supervisor educacional é porque ele não esta realizando um trabalho em conjunto com os professores e gestores e, por isso, é necessário que haja um redimensionamento, faz pensar que há muita ambigüidade, abuso de poder, falta de sensibilidade e discernimento na relação que se estabelece entre os professores e os supervisores (p.32). Com as mudanças, faz-se necessário construir uma nova visão da supervisão e, segundo Medina (2002), os anos 90 surgem como à época da ressignificação da supervisão educacional, em que a escola, como um todo, começa a abandonar os princípios da era industrial e começa a incorporar informações do mundo virtual. Vive-se a era da comunicação e a educação precisa acompanhar essa inovação, buscando métodos eficazes de melhorar a aprendizagem dos alunos em sala de aula, visto que as informações a que eles têm acesso fora da escola são bem mais atraentes. Conforme Medina (2002, p.50), nesse novo contexto: O supervisor educacional tem uma contribuição especifica e importante a dar no processo de ensinar e aprender trabalhar com o professor na identificação das necessidades, das satisfações, das perguntas possíveis e das inúmeras dúvidas que vão surgindo no fazer diário, atuando em conjunto com o professor de sala de aula. Assim, as funções do supervisor começam a passar por mudanças e, a partir de agora, ele irá trabalhar com o professor, ajudará na resolução dos problemas, procurando sempre melhorar a atividade docente e a aprendizagem dos alunos. Além disso, ele terá que estar constantemente em contato com todos os setores do sistema escolar em que estiver atuando para poder

17 17 acompanhar e construir em conjunto com toda a sociedade uma educação de qualidade e mais humanitária. O professor deve assumir compromisso dentro da escola e não somente preocupar-se em dar aulas, transferindo para outros profissionais a busca de soluções para os seus problemas; precisa refletir sobre o que ensina que estratégias poderão utilizar para melhorar o aproveitamento dos alunos. Para isso, é necessária sua participação em grupos de estudos, reuniões e, principalmente, sua colaboração com a equipe diretiva, com o supervisor, ao trazer criticas construtivas e mostrar-se interessado em mudanças. Em meio a esses fatores, Libâneo (2001, p. 184) define como atividades que devem partir do supervisor educacional as de prestar assistência pedagógica-didática direta aos professores, acompanhar e supervisionar suas atividades, propor e coordenar atividades de formação continuada, reuniões pedagógicas e entrevistas, diagnosticar problemas de ensino e aprendizagem e adotar medidas pedagógicas preventivas, adequar conteúdos,metodologias e praticas avaliativas. As decisões tomadas nesses encontros que visam a um melhor resultado na aprendizagem dos alunos, não devemos ser bruscas nem em grande profundidade, mas sim, progressivas, partindo da conscientização do pessoal para a aceitação das inovações (PRZYBYLSKI, 1985, p.67). As mudanças sempre inspiram medo e os professores quando motivados a mudar, tendem a resistir e, por isso, cabe ao supervisor educacional encontram formas de implantar tais alterações, partindo das ações pequenas, mas que farão diferenças significativas no processo de ensinar e aprender, de comunicar-se e de relacionar-se. Para Medina (2002, p.155 ), o trabalho do supervisor é determinado pelas demandas do trabalho professor, gestores dentro do contexto escolar e,

18 18 por isso, é tão importante que ambos atuem em conjunto. Com base nesses preceitos, surge a importância de ouvir e comunicar-se, dar merecida atenção a todos que estão inseridos no processo ensino e aprendizagem, pois o resultado desta atuação (produção) será o objeto de trabalho do supervisor educacional e, a partir das colocações, muito se pode construir para melhorar a produção dos professores, alunos e gestores, como também o relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho. O supervisor educacional, como elemento da articulação, também será um dos responsáveis pela construção coletiva e execução do Projeto Político Pedagógico da escola e Regimentos Escolares, para isso, ela ira organizar reuniões e promover o engajamento de toda a equipe, mostrando-lhes quais aspectos precisam ser revistos e quais mudanças serão necessárias. Outras atribuições, muito importante, a ser desenvolvido pelo supervisor educacional, estar a de gerenciar as atividades educacionais e os conflitos que as mesmas podem acarretar, para atuar como mediador e facilitador direto neste processo. O supervisor educacional não pode se colocar acima das pessoas, ele faz parte de todo o contexto educacional, ele deve agir com neutralidade e sabedoria, sua meta principal deve ser a de buscar a aproximação de todos, desenvolvendo um trabalho mais amplo, que envolva o grupo de maneira que o processo ensino e aprendizado possam fluir harmoniosamente dentro do ambiente de trabalho. O supervisor educacional hoje deve contribuir com a prática de uma real democratização, levando sua equipe a trabalhar não passivamente diante dos problemas, e fatos, mas de maneira crítica, reflexiva e transformadora. Não pensando só em si mesma, mais sim no coletivo, desenvolvendo práticas de relacionamento pessoais entre sua equipe, pois que adianta os conhecimentos, as informações se o supervisor educacional não consegue relacionar-se com sua equipe de trabalho. O relacionamento interpessoal é

19 19 sem duvida o ponto primordial para levar a supervisão educacional e toda a equipe técnica pedagógica ao sucesso. Não há como falar em equipe sem abordar o relacionamento interpessoal, e para isso é lógico que a supervisão educacional, gestores, coordenadores e professores devem buscar o tempo e espaço para estreitar laços de amizade.

20 20 CAPÍTULO II O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO AMBIENTE DE TRABALHO A escola constitui o ambiente dentro do qual as pessoas trabalham e vivem a maior parte de suas vidas. Neste contexto as pessoas dão algo de si e esperam algo em troca, seja a curto ou em longo prazo. A maneira de como o ambiente de trabalho é moldado e estruturado influencia na qualidade de vida das pessoas que nela trabalham. Mais do que isso: influencia próprio comportamento e os objetivos pessoais de cada ser humano. E isso, conseqüentemente afeta o próprio funcionamento da escola. As escolas são unidades que visam atingir determinados objetivos específicos. A sua razão de ser ou existir é servir a esses objetivos. Um objetivo pode ser definido como uma situação desejada que a escola almeja alcançar. É um meta, um alvo, uma pretensão. Quando o objetivo é atingido deixa de ser uma situação almejada para tornar-se uma situação real. Para isso, é preciso um clima organizacional favorável. O termo clima organizacional favorável refere-se especificamente as propriedades motivacionais do ambiente interno de uma organização, ou seja, aqueles aspectos internos da organização que levam a provocação de diferentes espécies de motivação nos seus participantes. Constitui a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional aquilo que é percebido ou experimentado pela equipe como um todo da organização e que influencia o seu comportamento. Assim o clima organizacional é favorável quando proporciona satisfação das necessidades comuns da equipe, produzindo a elevação da auto-estima, o crescimento harmonioso do relacionamento interpessoal. Ela torna-se desfavorável quando proporciona frustração de toda a equipe.

21 21 O clima organizacional não pode ser tocado ou visualizado, mas pode ser percebido psicologicamente ou por meio das relações interpessoais e da motivação gerada na organização para a execução do trabalho com eficácia, prontidão e solidez. 2.1 O Homem: Um Ser Social. O homem é um ser naturalmente social por que vive em grupo, os quais por sua vez constituem as organizações. Segundo Chiavinato (1989,p.18), [...] é difícil separar as pessoas das organizações e vise versa.[...]. As organizações fazem-se presentes na sociedade e na singularidade de cada pessoa: estão nas escolas, nas empresas, nas igrejas e na vida social, tendo em vista que o homem depende diretamente e indiretamente delas. O ser humano é eminentemente social ele não vive sozinho e muito menos isolado, mas em contínua interação com seus semelhantes. Nas interações humanas ambas as partes envolvem-se mutuamente, uma influenciando a atitude que a outra irá tomar, e vise-versa. Devido as suas limitações individuais, os seres humanos são obrigados a cooperarem uns com os outros, formando organizações (grupos) para alcançar seus objetivos. (CHIAVENATO,1993.p, 20) De qualquer forma, não podemos perder de vista que uma organização sem pessoas não teria sentido, pois, uma fábrica sem pessoas para, um computador sem pessoas é inútil, uma escola sem professores, alunos gestores, comunidade e etc, deixa de existir. Em sua essência a organização tem sua origem nas pessoas o trabalho é processado por pessoas e o produto de seu trabalho destina-se às pessoas. (LUCENA,1990.p,54)

22 22 Com base em tais considerações, o supervisor educacional representa um profissional importante para o bom desenvolvimento da organização escolar, o grupo o qual deve opinar, expor seu modo de pensar e procurar direcionar o trabalho para que se efetive a qualidade no ambiente de trabalho, sem perder de vista que pessoas precisam de pessoas. As mudanças não se propagam em um tempo imediato, por isso as transformações são decorrentes as ações. No entanto, as ações isoladas não surgem efeitos. É preciso que o trabalho seja realizado em conjunto onde todo o grupo ou equipe participe ativamente em prol de um ambiente de trabalho de qualidade baseado no autoconhecimento, na empatia, na assertividade, na cordialidade e ética, que são os pilares do relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho. 2.2 Os Cincos Pilares do Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho. Entre os relacionamentos que temos na vida, os de trabalho são direcionados por dois motivos: um é que não escolhemos nossos colegas, chefes, supervisores, diretores ou parceiros; o outro é que independentemente do grau de afinidade que temos com as pessoas do ambiente de trabalho, precisamos funcionar bem com elas para realizar algo junto. Esse ingrediente da convivência no trabalho nos obriga a lidar com diferenças de opinião, de visão, de formação, de cultura, de comportamento...fazer isso pode não ser fácil, mas é possível se basearmos nossos relacionamentos interpessoais em cinco pilares. Vejamos: Autoconhecimento Fundamental para administrar bem os relacionamentos, autoconhecimento implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que causamos nos outros e que comportamento dos outros nos

23 23 incomodam. Por exemplo: uma pessoa objetiva e dinâmica, que gosta de agir com independência e rapidez para atingir seus objetivos, pode ter conflitos na interação com um colega de perfil mais cauteloso e metódico, que segue regras à risca e tem um ritmo mais lento por ser preocupar com detalhes, porém, se pelos menos um dos dois tiver autoconhecimento, pode utilizar estratégias que minimizam o conflito com o outro. Empatia Trata-se de considerar os outros, suas opiniões, sentimentos e motivações. Sem isso, na há com chegar a uma negociação ganha-ganha, fruto de um relacionamento equilibrado. A empatia também nos torna capazes de enxergar além do próprio umbigo e ampliar nossa percepção de realidade com os pontos de vista dos outros. Entre as várias coisas que se pode fazer para praticá-la, a mais básica é saber ouvir. Assertividade Para ter relacionamento saudáveis não basta ouvir: é preciso também falar, expressar nossas opiniões, vontades, dificuldades. É aí que entra a assertividade, a habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena e respeitosa. Cordialidade Tratar as pessoas com cordialidade é ser gentil, solicito e simpático, é demonstrar consideração pelo outro de varias formas. Pode ser com um bom dia com que saudamos o destinatário de nossa mensagem de , com um ato de segurar a porta do elevador para alguém entrar ou apanhar do chão um objeto que o colega deixou cair, dizer obrigada olhando a pessoa nos olhos, oferecer para prestar um ajuda, cumprimentar aquele com quem cruzamos no corredor, mesmo sem saber o seu nome...a cordialidade desinteressada, que oferecemos por conta própria, sem esperar nada em troca, é um facilitador do bom relacionamento no ambiente de trabalho. Ética Ser ético é ter atitudes que não prejudicam os outros, não quebrem acordos e não contrariem o que considera certo e justo. Podemos ter autoconhecimento, ser altamente empático, assertivos e cordiais, mais, se não

24 24 nos conduzirmos pela ética, não conseguirmos manter relacionamentos equilibrados. Não estou aqui para ditar uma receita infalível para o supervisor educacional de como manter o relacionamento interpessoal de qualidade no ambiente de trabalho, quero apenas trazer a memória os pequenos gestos, as pequena atitudes as palavras mágicas, que podem fazer grandes diferenças no relacionamento de qualquer pessoa independente de sua função, grau de conhecimento e ou cultural, fortalecer esses pilares no nosso dia a dia trará melhorias não só para nossas interações no trabalho, mas também para as de outras áreas da vida com a familiar, afetiva, social e de amizade. Vale apena investir nisso, afinal, os relacionamentos são as melhores escolas para o nosso desenvolvimento pessoal e conseqüentemente o profissional. No entanto, diante do exposto abra-se um leque de grandes desafios no dia a dia do supervisor educacional, conclui-se que a escola (ambiente de trabalho), como uma organização, como parte integrante da totalidade social não é um produto acabado. È resultado dos conflitos sociais que os grupos vivem nas relações de produção e nas relações sociais. 2.3 A Confiança no Relacionamento Interpessoal. A confiança é a peça fundamental no relacionamento interpessoal. Ela é uma expectativa positiva de um bom resultado de trabalho em equipe e de que a outra pessoa não irá agir de maneira oportunista. Expectativa positiva assume o conhecimento e a familiaridade entre as partes. É relevante citar que dentro de uma organização escolar, no trabalho em equipe, é muito difícil lidar com varias personalidades, ao mesmo tempo, quando alguns insistem em complicar as coisas por falta de equilíbrio emocional, outros pela competição, outros pela insegurança ou pelo desanimo. Infelizmente, existem pessoas que fazem do trabalho um sofrimento e acham

25 25 que isso deve ser para todos, fazendo com que o grupo perca a harmonia o interesse e considere tudo realmente muito difícil. É neste momento que o supervisor educacional deve estar atento, pois todo o trabalho de confiabilidade pode cair por terra, pois diante da situação, se abre um leque de motivos para que a discórdia a insatisfação e competição e etc. entrem em sena como erva daninha, que brota sorrateiramente destruindo tudo de bom que foi semeado entre a equipe. Reconstruir confiança requer atos de coragem. Para quebrar com o passado sempre envolve admitir os erros do passado. É preciso coragem para encarar os fatos que por muito tempo foram encobertos, para dar voz à verdade que deixaram de ser faladas, ou para pedir desculpas pelos erros do passado. Imprescindível, também, ter coragem para encarar as pessoas que esperam alguma coisa e dizer a elas que o jogo mudou (KANTER, 2004.p. 193) Existem algumas dimensões básicas que fundamentam o conceito de confiança: integridade, competência, consistência, lealdade e abertura. A integridade se refere à honestidade e à confiabilidade. A competência engloba as habilidades e os conhecimentos técnicos e interpessoais do indivíduo. A consistência está relacionada à segurança, à previsibilidade e capacidade de julgamento que uma pessoa demonstra nas situações. A lealdade é a disposição de proteger e defender outra pessoa. A confiança parece ser um atributo essencial associado à liderança. A confiança e a credibilidade modulam o acesso do líder ao conhecimento e à cooperação. A honestidade é apontada consistentemente como a principal característica admirada em um líder. Pode-se dizer que há três tipos de confiança nas relações organizacionais: com base na intimidação, no conhecimento e na identificação (quando existe uma conexão emocional entre as partes).

26 26 Princípios básicos da confiança: desconfiança destrói a confiança, confiança gera confiança, o crescimento muitas vezes mascara a desconfiança, a redução de pessoal testa o mais alto grau de confiança, a confiança aumenta a coesão, a desconfiança destrói o grupo, a desconfiança geralmente reduz a produtividade. (ROBBINS, 2007, p. 276). Muitas vezes, quando a confiança é quebrada, torna-se necessária a confissão: a coragem para admitir a responsabilidade. Para gerar confiança no ambiente de trabalho, ou profissional e ou pessoal não é fácil, pois a confiança não aparece do nada, muito menos nasce no chão ou cai do céu, ela se constrói devagar com blocos de vidro que cada dia é colocado um em cima do outro de maneira harmoniosa e quando a parede estiver firme passamos ter confiança. É comum em um ambiente de trabalho encontrar pessoas dizendo: aqui dentro eu não confio em ninguém, pois bem é nesse momento que uma liderança que de fato assume um modelo de gestão sustentado pelas atitudes, competência, coerência, compromisso, cumprimento, consistência, e cumplicidade, vê em sua frente um grande desafio profissional, no qual a complexidade do cenário organizacional e o nível de incerteza crescem a cada dia. Entre alguns pensadores que se dedicaram às questões corporativas, a confiança vem sendo valorizada e reconhecida como um mecanismo que torna as relações interpessoais mais abertas e cooperativas; com isso, aumentam a integração, a fluidez e a flexibilidade em todo ambiente de trabalho, contribuindo para êxito de toda a equipe de trabalho. É neste ponto que a ligação entre confiança e a ascensão profissional fica absolutamente clara para a liderança. Se o progresso na carreira profissional significa assumir responsabilidades cada vez maiores, precisamos inspirar confiança em nossos liderados para que eles nos encarreguem dessas responsabilidades, e isso, só é possível na medida em que confiamos em nós mesmo e em nossa capacidade de assumi-las.

27 27 Percebe como tudo se encaixa? Um supervisor educacional pode ser um profissional muito autoconfiante mas de qualquer forma, precisa ser capaz de inspirar confiança na sua equipe por meio de suas atitudes, A confiança pode ser comparada a uma planta que precisa do solo, da água e temperatura corretas para florescer completamente. Então, a confiança pede as condições e o ambiente certo para sustentar-se nos altos e baixos do relacionamento interpessoal. Uma relação de confiança no ambiente de trabalho cria espaço para a cooperação, o comprometimento, a circulação de idéias inovadoras, superação das diferenças, aumentando a satisfação no trabalho e melhora da comunicação. Dentro deste contexto podemos dizer que a confiança reflete uma expectativa de conduta. Calcando-se na percepção de obrigações mútuas, prevê um suporte, um apoio que proporciona maiores graus de previsibilidade e segurança. Drummond (2004) observa que a proliferação de mecanismo de controle é o que comumente se observa na ausência da confiança e da colaboração espontânea. Deste modo, os resultados são comprometidos, não somente por seus diretos ( engessamento e lentidão que imprimem aos processos), mas também pelos danos ao clima do ambiente de trabalho oriundos desse emperramento e sufocamento. Seguem-se então desmotivação, descomprometimento, podendo culminar em comportamentos disfuncionais, destrutivos intencionais(sabotagens).

28 28 O homem converte-se aos poucos naquilo que acredita poder vir a ser. Se me repetir incessantemente a mim mesmo que sou incapaz de fazer determinada coisa, é possível que isso acabe finalmente por se tornar verdade. Pelo contrário, se acreditar que a posso fazer, acabarei garantidamente por adquirir a capacidade para a fazer, ainda que não a tenha num primeiro momento. Mohandas Gandhi, in 'The Words of Gandhi' Parte da construção da relação de confiança é participar ativamente e estar comprometido com os resultados estabelecidos, como também o apoio e a cooperação no ambiente de trabalho que vai gerando um vinculo de confiança. Quando o supervisor educacional procura apoiar sua equipe, sem muito alarme ela está dando a sustentabilidade para a mesma. O ato de compartilha é outra atitude de quem está disposto a construir uma relação de confiança, pois ao estimular o desenvolvimento de um colega o líder demonstra que confia e que também merece confiança. Para finalizar lembramos que uma relação de confiança precisa estar ancorada na maturidade, pois antes de qualquer coisa ela se estruturará sobre um bom relacionamento interpessoal desenvolvido no ambiente de trabalho.

29 29 CAPÍTULO III RELACIONAMENTO INTERPESSOAL UM DESAFIO PARA O SUPERVISOR EDUCACIONAL Relacionamento é um ponto primordial em gestão de equipes e não há como se falar em equipes sem abordar o relacionamento interpessoal e para isso é lógico que o supervisor deve buscar tempo e espaço, ou seja, ambientes em todos os sentidos, seja físico e social, para identificar, gerar,enfatizar e transformar situações ocasionais em boas oportunidades para estreitar laços de amizades. As pessoas (homens) tem como uma das suas necessidades básicas o anseio por comunicação,no entanto, cada individuo é um mundo próprio que precisa ser lapidado e aberto para procurar entender o contexto em que se encontra os seus interiocultores, em outros palavras é necessário um relacionamento espetacular. É inconcebível que no presente século um supervisor educacional que não saiba se comunicar adequadamente com sua equipe, pois de acordo com suas atribuições, a essência de sua função reside no relacionamento que mantém com os gestores, professores, alunos e toda a comunidade escolar, e quando se fala de relações entre sujeitos, existem além das questões epistemológica as questões subjetivas, com também, três pontos importantíssimos que não podem ser esquecidos quando se pensa em melhorar o relacionamento no ambiente de trabalho, que é a comunicação, a motivação e a liderança. A ação supervisora com boa comunicação, motivação e liderança, pode provocar mudanças significativas e transformadoras dentro do ambiente de trabalho. É essa atitude esperada da supervisão educacional, pois diante de tantas dificuldades é preciso encontra alternativas para melhorar o clima de desesperança e desmotivação entre o grupo.

30 30 O supervisor educacional precisa desenvolver uma boa comunicação, desempenha um liderança eficaz e é claro, ser colaborador da motivação do grupo, e sobre tudo, trabalhar em equipe. O importante é saber como conduzir as pessoas se desejamos que o nosso espetáculo corra bem. Na verdade, são elas que fazem, que realizam, por tanto, é preciso conhecer o máximo sobre as pessoas para podermos ser bem sucedidos com elas... DÉCIO MORAES. 2007, p Desafios da Comunicação Interpessoal. A comunicação, entretanto, somente se torna importante como ferramenta estratégica quando existe a necessidade de informar, explicar, orientar, de qualificar processos e relacionamentos. Autor desconhecido Somos por excelência seres da comunicação. No encontro comunicativo com os outros, nós descobrimos quem somos, nos compreendemos, crescemos em humanidade, mudamos para melhor e nos tornamos fator de transformação da realidade em que vivemos. Isso significa, simplesmente, viver em estado de graça, com paixão pelas pessoas e pela vida. Chacrinha um dos maiores comunicadores que o Brasil já teve, nas décadas de 70 e 80, na televisão, é o autor de uma famosa frase, que mesmo anos após sua morte ela é sempre lembrada nas conversas e bate papos: Quem não se comunica se trumbica. O que Chacrinha quis dizer com essa mensagem De acordo com o dicionário, trumbicar trata-se de um verbo, o

31 31 significado é se dar mal. A mensagem deixada por chacrinha é que a comunicação é vital para que possamos alcançar êxito em todas as dimensões de nossa vida. A comunicação é como uma rua de duas mãos, a tarefa, de comunicar-se não esta concluída até que haja compreensão, aceitação e ação resultantes. (MATTOS, 2004, p.75) É interessante perceber o fato de que pensar em comunicação interpessoal nos remete à idéia de reciprocidade, ou seja, só existe comunicação quando duas ou mais pessoas interagem entre si, de forma a atingir uma compreensão clara da mensagem transmitida. É importante ressaltar que a comunicação não é feita só por meio de palavras, mas também de gestos, expressões e tonalidade de voz que, nem sempre, coincidem com o que a mensagem pretende transmitir. O sucesso de uma boa pratica de comunicar-se não aparece por acaso é fruto sempre de muito esforço e de muito trabalho. É com trabalho que realizamos muitos dos nossos sonhos. É com o trabalho hercúleo que viabilizamos uma boa comunicação no ambiente de trabalho nos fará somar muitos amigos, porém convivemos com o contraste e contradições. Na era de Internet, conseguimos nos conectar e estar próximos das pessoas e lugares distantes em fração de segundos, mas, por vezes, não conseguimos estabelecer laços de amizades e muito menos manter um elo comunicação com que esta ao nosso lado no dia a dia de nossas vidas. Por isso, precisamos urgentemente ser educados para o uso efetivo da comunicação. temos de aprender a ser artista, no sentido de captar as mensagens de comunicação interpretá-las, adequadamente e potencializá-las criativamente. Revelada a necessidade de se investir na comunicação interpessoal entre as pessoas no ambiente de trabalho, o supervisor educacional tem nas mãos este grande desafio do qual sabemos que não depende única e exclusivamente dele, pois como falamos no início, a comunicação é uma via de

32 32 duas mãos, porém por tratar de um líder e gestor, o supervisor deverá ajudar e motivar sua equipe a desenvolver a comunicação interpessoal. Toda comunicação tem conteúdo, o conteúdo de nossa comunicação esta ligado ao nosso referencial de cultura própria diferente de cada integrante da equipe, por isso é importante que quanto mais informações o supervisor educacional possuir sobre cada componente de sua equipe e quanto maior a habilidade em correlacionar esse saber do outro com seu grupo melhor será o relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho. Apenas quando aprende a ouvir o coração, seus sentimentos mudos, os medos não confessados e as queixas silenciosas, um líder pode inspirar confiança a seu povo, entender o que esta errado e atender as reais necessidades do cidadão. A morte de um pais começa quando os lideres ouvem apenas as palavras pronunciadas pala boca,sem mergulhar fundo na alma das pessoas para ouvir seus sentimentos, desejos e opiniões. Parábola chinesa texto extraído do livro História de Consultor, Beth Zorzi Dinamismo da Comunicação. Comunicação é uma palavra de sentido amplo e como tal abre um leque de possibilidades em vários segmentos. Com surgimento de novas tecnologias, além de sofisticação e aprimoramento de métodos já existentes, afloram a cada dia novas alternativas tornando mais dinâmicas as possibilidades de comunicação. Essa evolução na área da comunicação é parte integrante da própria evolução do homem e da sociedade, mesmo porque é sábio que a comunicação está diretamente ligado aos sentidos humanos. Então basta

33 33 dizer que hoje é impossível o homem deixar seus sentidos de lado simplesmente ignorando-os e deixando de comunicar-se, ou seja, é impossível o homem viver isolado a margem da sociedade. Na verdade as pessoas e a sociedade em si estão procurando aprimorar esses sentidos. Para despertarmos o interesse do grupo em alguma atividade há a necessidade de algum estimulo nestes sentidos e para tanto, necessitamos de alguma forma e ou meio de comunicação. Se estes sentidos estão evoluindo e se aprimorando, vale dizer que para despertarmos interesse da equipe como um todo esta cada vez mais difícil e técnico, porém independentemente do tamanho dessas dificuldades nota-se a necessidade de se comunicar de alguma forma. Nesta percepção da realidade o supervisor educacional deve ter um olhar de pesquisador, um olhar técnico. É necessário recolher a individualidade e optar por uma postura mais dinâmica e atentar-se para as diferencias entre ver e o olhar. O ver, é uma atitude involuntária, imposição das coisas sobre o grupo, um registro espontâneo da superfície visível, onde as pessoas se acomodam. O olhar, não é a substituição da espontaneidade e da criatividade pelo domínio da razão, é estabelecer um relação deliberada com o grupo. Para estruturar de forma eficiente a comunicação, o supervisor educacional deve fazer um trabalho com a concepção de que a comunicação vai além da transmissão de informação, pois trata-se de um processo de estabelecimento de relação entre sua equipe, que precisa trabalhar com a idéia de uma comunicação em conjunto, pois as possibilidades de interação dentro do ambiente de trabalho melhora significativamente. Hoje dentro das escolas podemos ver que as pessoas articulam-se muito mais e relacionam-se muito menos.

34 34 Diante deste exposto, concluímos que as habilidades para promover uma boa comunicação integrada, não é para quem quer, é para quem tem garra e determinação, buscando sempre ferramentas e estratégias que poderão ajudar e motivar sua equipe. A comunicação integrada consiste no conjunto de articulado de esforços, ações, estratégias e produto de comunicação planejado e desenvolvido por um líder, com o objetivo de agregar valor e consolidar seu trabalho junto a seu grupo como um todo. Tradicionalmente, a comunicação integrada dentro das escolas tem sido trabalhada como somatória de atividades realizadas que tem sempre em vista determinados objetivos, deixando de lado os valores, sentimentos e em especial o estreitamento de relacionamentos. A comunicação integrada, praticada com competência subverte essa situação e remete para um novo paradigma: a comunicação direcionada em uma organização, não pode ser resultado de esforços individuais, ainda que bem intencionados, precisa ser fruto de um planejamento em conjunto, deve ser compartilhada ainda que haja supervisores, diretores, gestores, professores, alunos e etc. 3.2 Desafios da Motivação. A palavra motivação é derivada do latim motivus, que significa mover, a palavra motivação assumiu o significado de tudo aquilo que pode fazer mover, tudo aquilo que causa ou determina alguma coisa ou até mesmo o fim ou razão de uma ação. (GONDIM E SILVA in ZANELLI. ET AL, 2004, p.146). A motivação é a disposição para fazer alguma coisa e esta condicionada pela capacidade dessa ação satisfazer uma necessidade do indivíduo. Uma necessidade não satisfeita gera tenção o que estimula a vontade do indivíduo.

35 35 Essa vontade desencadeia uma busca de metas específicas que, uma vez alcançadas, terão como conseqüência a satisfação da necessidade e a redução da tensão. Assim, quando os componentes de uma equipe trabalham com afinco em alguma atividade, pode-se concluir que sendo movidos pelo desejo de atingir uma meta que valorizam, (ROBBINS, 2004, p.46). O processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta também esta relacionada à motivação. Estes elementos - chaves referem-se a quanto esforço a pessoa depende, uma vez que sozinha pode não chegar a resultados favoráveis, a menos que seja conduzida em uma direção que beneficie a organização. A persistência é uma medida de quanto tempo uma pessoa consegue manter seu esforço, até que seus objetivos sejam atingidos (ROBBINS,2007,p.132). Para Tânia Casado motivação é definida como impulso à ação. É também traduzida como necessidade ou tendência. Por se tratar de impulso ou necessidade, é óbvio que é originada basicamente no interior dos indivíduos. (in LIMONGI-FRANÇA ET al,2002, p.248) É possível, então sintetizar as definições relacionadas no seguinte: motivação é um estado de espírito que impulsiona o individuo à objetivos, para satisfação de suas necessidades. Motivação seria, então, o que leva o individuo a mover-se do estado de repouso à ação. Para entender a motivação humana no trabalho, Tânia Casado elenca algumas convicções básicas sobre a natureza do homem. A primeira é que o indivíduo quer contribuir para com seu trabalho; a segunda, que o trabalho não é algo ruim nem aversivo em si mesmo; a terceira julga que os componentes do grupo podem influir positivamente nas decisões sobre seu trabalho numa direção que favoreça a qualidade para a organização.

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL CLIMA ESCOLAR. Professora: Mª da Conceição C. Branco Leite

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL CLIMA ESCOLAR. Professora: Mª da Conceição C. Branco Leite FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL CLIMA ESCOLAR Professora: Mª da Conceição C. Branco Leite 06.02.2018 É na escola que se aprende a conviver e, um dos lugares onde

Leia mais

Unidade II MODELOS DE LIDERANÇA. Prof. Gustavo Nascimento

Unidade II MODELOS DE LIDERANÇA. Prof. Gustavo Nascimento Unidade II MODELOS DE LIDERANÇA Prof. Gustavo Nascimento O líder como administrador de conflitos A dinâmica dos grupos organizacionais é marcada por diferentes conflitos, principalmente do tipo interpessoal,

Leia mais

Conhecimento Específico

Conhecimento Específico Conhecimento Específico Trabalho em Equipe Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimento Específico TRABALHO EM EQUIPE Grupo é um conjunto de pessoas que podem ou não ter objetivos

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA PAUTADA NA COOPERAÇÃO

A PRÁTICA PEDAGÓGICA PAUTADA NA COOPERAÇÃO A PRÁTICA PEDAGÓGICA PAUTADA NA COOPERAÇÃO Prática pedagógica é uma ação fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Na prática pedagógica pode estar os interesses e divergências da sociedade. Representa

Leia mais

ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes

ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Evolução do trabalho em equipe Grupos

Leia mais

INDICADORES DE QUALIDADE

INDICADORES DE QUALIDADE ANEXO IV INDICADORES DE QUALIDADE Descrição dos Indicadores Qualitativos: a) Apropriação: Equilíbrio entre o desejado e o alcançado. Esse indicador nos convida dar tempo ao tempo e respeitar o tempo de

Leia mais

Projeto Primeiro Emprego

Projeto Primeiro Emprego Projeto Primeiro Emprego Objetivo Preparar os jovens alunos para as possibilidades que o mercado oferece como primeiro Emprego. Temas Identificação de Possibilidade de Emprego Elaboração de currículo Entrevista

Leia mais

GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: COMO FAZER DE MANEIRA ASSERTIVA

GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: COMO FAZER DE MANEIRA ASSERTIVA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: COMO FAZER DE MANEIRA ASSERTIVA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: COMO FAZER DE MANEIRA ASSERTIVA A gestão por competências tem como principal objetivo melhorar o desempenho dos funcionários

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico MBA: Gestão Empresarial IESI Planejamento Estratégico Planejamento estratégico: Visão integrada Alcance de objetivos Criar valor, diferencial e identidade Pensamento estratégico Planejamento Estratégico

Leia mais

Administração. Competência Interpessoal. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Competência Interpessoal. Professor Rafael Ravazolo. Administração Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX COMPETÊNCIA INTERPESSOAL Qualquer organização que queira obter êxito não admite mais profissionais individualistas.

Leia mais

05/05/2014 LIDERANÇA ESTILOS DE LIDERANÇA DIFERENCIAR CHEFE DE LÍDER

05/05/2014 LIDERANÇA ESTILOS DE LIDERANÇA DIFERENCIAR CHEFE DE LÍDER LIDERANÇA DIFERENCIAR CHEFE DE LÍDER 1 LIDERANÇA Você já sentiu que não recebeu o reconhecimento merecido quando atingiu uma meta imposta por seu chefe ou realizou uma tarefa com sucesso? E, no entanto,

Leia mais

RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO

RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO 1 2 3 6 Resumo Este trabalho busca estudar um dos mais complexos elementos do comportamento seja na cultura, crença, classe social entre outros, o clima organizacional analisa

Leia mais

II Simpósio Nacional de Empreendedorismo Social Enactus Brasil A PERCEPÇÃO DA APRENDIZAGEM COOPERATIVA EM UM TIME ENACTUS

II Simpósio Nacional de Empreendedorismo Social Enactus Brasil A PERCEPÇÃO DA APRENDIZAGEM COOPERATIVA EM UM TIME ENACTUS A PERCEPÇÃO DA APRENDIZAGEM COOPERATIVA EM UM TIME ENACTUS Fernanda Cristina Pantuzzi Graduanda em Engenharia Ambiental Universidade Federal do Ceará fer.pantuzzi@gmail.com A Aprendizagem Cooperativa é

Leia mais

A LIDERANÇA NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

A LIDERANÇA NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR A LIDERANÇA NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR Lauriane Dias Alencar UFPI /lauriane2205@hotmail.com Maria de Jesus Marques Silva UESPI / dudemsilva@yahoo.com.br GT1. Política e gestão da educação básica O tema em

Leia mais

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE ZIMMERMANN, Paulo Introdução: Este Resumo Expandido tratará dos perfis, das competências, habilidades e dos credenciamentos dos

Leia mais

Relacionamento Interpessoal na Auditoria: Você está preparado? Elisabeth Sversut

Relacionamento Interpessoal na Auditoria: Você está preparado? Elisabeth Sversut Relacionamento Interpessoal na Auditoria: Você está preparado? Elisabeth Sversut Você está preparado? Pense bem... Curso superior, pós-graduação, dois idiomas... Um Auditor Como qualquer outro profissional,

Leia mais

Desenvolvimento das competências socioemocionais na Educação Infantil. Profª Drª Ana Paula Braz Maletta 21 de maio de 2019

Desenvolvimento das competências socioemocionais na Educação Infantil. Profª Drª Ana Paula Braz Maletta 21 de maio de 2019 Desenvolvimento das competências socioemocionais na Educação Infantil Profª Drª Ana Paula Braz Maletta 21 de maio de 2019 As competências socioemocionais são saberes que você pode aprender; pode praticar;

Leia mais

FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA DE SUCESSO

FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA DE SUCESSO FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA DE SUCESSO Maria Isabel Francisco da Silva 1 FIP- Faculdades Integradas de Patos Isabelsilva04@hotmail.com RESUMO Neste trabalho apresenta-se uma discussão e reflexão sobre

Leia mais

O papel do líder no engajamento dos profissionais

O papel do líder no engajamento dos profissionais O papel do líder no engajamento dos profissionais O que é engajamento e para que serve? O comprometimento de um empregado e sua vontade para trabalhar além das expectativas, ou seja, o seu engajamento

Leia mais

Perfil Caliper de Especialistas The Inner Potential Report

Perfil Caliper de Especialistas The Inner Potential Report Perfil Caliper de Especialistas The Inner Potential Report Avaliação de: Sr. Antônio Modelo Preparada por: Consultor Caliper consultor@caliper.com.br Data: Página 1 Perfil Caliper de Especialistas The

Leia mais

FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR

FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR Profª. Carla Verônica AULA 03 SUPERVISÃO E PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO Identificar os princípios da gestão participativa; Analisar a dialética do ambiente escolar; Perceber

Leia mais

O CONSTRUTIVISMO NA SALA DE AULA PROFA. DRA. PATRICIA COLAVITTI BRAGA DISTASSI - DB CONSULTORIA EDUCACIONAL

O CONSTRUTIVISMO NA SALA DE AULA PROFA. DRA. PATRICIA COLAVITTI BRAGA DISTASSI - DB CONSULTORIA EDUCACIONAL O CONSTRUTIVISMO NA SALA DE AULA 1. OS PROFESSORES E A CONCEPÇÃO CONSTRUTIVISTA Construtivismo é um referencial explicativo que norteia o planejamento, a avaliação e a intervenção; A concepção construtivista

Leia mais

A flecha invertida. Gestão do Desempenho como critério de avaliação da liderança

A flecha invertida. Gestão do Desempenho como critério de avaliação da liderança A flecha invertida Introdução Um dos objetivos da gestão do desempenho é alinhar a gestão estratégica de pessoas, os objetivos organizacionais e as expectativas pessoais. Gerenciar o desempenho das pessoas

Leia mais

Formação pelo Método Ione Cortese TURMA 2018

Formação pelo Método Ione Cortese TURMA 2018 Formação pelo Método Ione Cortese TURMA 2018 Olá, Sou Ione Cortese, Palestrante, Consultora e Coach de Alta Performance. Sou mãe, casada, empresária e apaixonada por pessoas. Dedico minha vida para Fazer

Leia mais

PROGRAMA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE LÍDERES

PROGRAMA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE LÍDERES PROGRAMA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE LÍDERES CONQUISTE A LIDERANçA INSCRIÇÕES ABERTAS Prepare-se para novos desafios e seja o destaque no mercado de trabalho. Muitas vezes, a liderança não sabe quais

Leia mais

desenvolvimento pessoal Preparação para os processo seletivos

desenvolvimento pessoal Preparação para os processo seletivos AVON Crescimento e desenvolvimento pessoal Preparação para os processo seletivos Líder do Século XXI Sabe sua missão de vida e tem uma visão de futuro Conhece seus valores e os vivencia Sabe a diferença

Leia mais

1. O PAPEL DO ADMINISTRADOR

1. O PAPEL DO ADMINISTRADOR 4 INTRODUÇÃO Cada vez que o mundo dos negócios fica suficientemente complexo, e inexplicável concluímos que essa é a maneira de Deus dizer a simples mortais como nós que o mundo dos negócios indiscutivelmente

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS MATRIZ DE COMPETÊNCIAS SOBRE O PVE Saiba no que acreditamos e como vamos trabalhar as competências O programa Parceria Votorantim pela Educação (PVE) é uma iniciativa do Instituto Votorantim e das empresas

Leia mais

Programa de Gestão da Performance

Programa de Gestão da Performance Programa de Gestão da Performance O impulso para ir mais longe está em suas mãos. Cada dia do ano é um passo à frente no seu desenvolvimento. Movimente-se! Quer ir mais longe? O primeiro passo é ler este

Leia mais

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Forma de interagir com outras pessoas RELACIONAMENTO Estabelecimento de um processo de comunicação onde o emissor e receptor tenham claro suas reais atribuições. Para existir

Leia mais

JULIETE CADETE HELDER CALDAS

JULIETE CADETE HELDER CALDAS JULIETE CADETE HELDER CALDAS MARCA PESSOAL Qual é a sua identidade? Como você é reconhecido pelas pessoas da sua cidade? Como você é reconhecido pela sua equipe? O QUE EU PRECISO FAZER PARA APRIMORAR

Leia mais

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS ENTÃO, VAMOS REFLETIR E TOMAR DECISÕES SOBRE: PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS QUAIS OS OBJETIVOS = O QUE

Leia mais

Gestão de Cultura e Clima Organizacional

Gestão de Cultura e Clima Organizacional Gestão de Cultura e Clima Organizacional Professor Douglas Pereira da Silva 1 Muitas pessoas confundem cultura e clima organizacional. Apesar de os dois conceitos influenciarem diretamente no desempenho

Leia mais

O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1

O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1 O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1 Elenice de Alencar Silva Cursando Licenciatura em Pedagogia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO cesi@uema.br

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO NAP

NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO NAP NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO NAP Ibiporã 2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 03 2 JUSTIFICATIVA... 05 3 OBJETIVOS... 06 3.1 Objetivo Geral... 06 3.2 Objetivos específicos... 06 4 METODOLOGIA... 07 4.1 Funções

Leia mais

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Aula 3: Fundamentos do comportamento humano nas organizações 1 Cultura organizacional Molda as relações humanas dentro das organizações Normas, valores e as crenças são componentes

Leia mais

PALESTRANTE

PALESTRANTE PALESTRANTE Conexão Animal & Sucesso Pessoal Contrate o Palestrante que trará melhor RESULTADO para seu próximo evento! SOBRE O PALESTRANTE: Adriano Simões é médico veterinário e palestrante comportamental

Leia mais

Do mundo da fantasia ao mundo real

Do mundo da fantasia ao mundo real Do mundo da fantasia ao mundo real Olá Mulher empreendedora! Vamos falar um pouquinho sobre os nossos desafios? Nos dias de hoje precisamos ser multitarefas, conciliamos nossa a carreira com outras atividades,

Leia mais

Quem queremos formar?

Quem queremos formar? Quem queremos formar? (Magritte) Clima escolar: O termo clima escolar ganhou popularidade após ter sido mencionado por Gellerman, em 1964, no âmbito da Psicologia do Trabalho (Bressoux, 2003). Refere-se

Leia mais

Educação integral no Ensino Médio. Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21

Educação integral no Ensino Médio. Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 O mundo passa por

Leia mais

APRESENTAÇÃO DE APOIO. Gestão de Pessoas. Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking

APRESENTAÇÃO DE APOIO. Gestão de Pessoas. Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking APRESENTAÇÃO DE APOIO Gestão de Pessoas Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking Gestão estratégica de (?) ESTRATÉGICO CONTROLE ANOS 2000 Evolução de RH ANOS 1950 ü Carreiras sem fronteiras ü

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL A Ed. Infantil vem obtendo um espaço importante dentro do contexto educacional desde que passou a ser integrante da Educação Básica. A primeira infância corresponde ao período que vai desde a concepção

Leia mais

Trabalho em Equipe. São unidades com duas ou mais pessoas que interagem e coordenam seu trabalho para conseguir atingir uma meta específica.

Trabalho em Equipe. São unidades com duas ou mais pessoas que interagem e coordenam seu trabalho para conseguir atingir uma meta específica. Equipe Trabalho em Equipe São unidades com duas ou mais pessoas que interagem e coordenam seu trabalho para conseguir atingir uma meta específica. Objetivo comum. Objetivos do grupo acima dos interesses

Leia mais

Motivação Página 1. Motivação

Motivação Página 1. Motivação Motivação Página 1 Objetivo: Entender o processo de motivação; descrever as teorias da motivação mais antigas e explicar como as teorias contemporâneas sobre motivação se completam mutuamente. Referências:

Leia mais

17/10/2016. Competências na Gestão do Conhecimento e Aprendizagem. Aula Diálogo de Desenvolvimento

17/10/2016. Competências na Gestão do Conhecimento e Aprendizagem. Aula Diálogo de Desenvolvimento Competências na Gestão do Conhecimento e Aprendizagem Aula 14.10.16 Diálogo de Desenvolvimento 1 Diálogo de Desenvolvimento Feedback ou Feedforward Revisão do papel do gestor e do colaborador Foco para

Leia mais

o que é? Resgatar um conteúdo trabalhado em sala de aula, por meio de novas aplicações ou exercícios

o que é? Resgatar um conteúdo trabalhado em sala de aula, por meio de novas aplicações ou exercícios lição de casa F1 o que é? É um recurso didático que o professor propõe aos alunos para potencializar a relação dele com o objeto de conhecimento. A lição pode ter vários objetivos: Resgatar um conteúdo

Leia mais

RELATÓRIO/TREINAMENTO/TRABALHO EM EQUIPE/ MOTIVAÇÃO

RELATÓRIO/TREINAMENTO/TRABALHO EM EQUIPE/ MOTIVAÇÃO ESTADO DO TOCANTINS Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referencia de Assistência Social-CRAS RELATÓRIO/TREINAMENTO/TRABALHO EM EQUIPE/ MOTIVAÇÃO CAPACITAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DO CRAS

Leia mais

O FAZER DA PSICOLOGIA DO IFRN: Mitos e Verdades. Apresentação dos profissionais de Psicologia do IFRN

O FAZER DA PSICOLOGIA DO IFRN: Mitos e Verdades. Apresentação dos profissionais de Psicologia do IFRN O FAZER DA PSICOLOGIA DO IFRN: Mitos e Verdades Apresentação dos profissionais de Psicologia do IFRN Psicologia e Educação Atualmente, a Psicologia inserida na Educação, preocupase com as políticas públicas

Leia mais

Minicurso: Jogos e Dinâmicas de Grupo. Fabiana Sanches e Rosa Maria

Minicurso: Jogos e Dinâmicas de Grupo. Fabiana Sanches e Rosa Maria Minicurso: Jogos e Dinâmicas de Grupo Fabiana Sanches e Rosa Maria As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um processo de formação e organização, que possibilitam a criação e recriação

Leia mais

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA.

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA. A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA. Nilda Guedes Vasconcelos¹; Dra. Cláudia Patrícia Fernandes dos Santos² Universidade Federal de Campina Grande¹² - nildagvasconcelos@gmail.com

Leia mais

EAD COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Significado do Trabalho. Prof. Joel Dutra aula de

EAD COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Significado do Trabalho. Prof. Joel Dutra aula de EAD 521 - COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Significado do Trabalho Prof. Joel Dutra aula de 29.03.17 Objetivo Estimular a reflexão sobre o significado do trabalho a partir de referenciais teóricos e da vivência

Leia mais

Desenvolvimento Pessoal e Empregabilidade.

Desenvolvimento Pessoal e Empregabilidade. Desenvolvimento Pessoal e Empregabilidade. Projeto de Vida: Um jeito de estar no mundo. Professor Douglas Pereira da Silva 1 Para Reflexão. Viver é envelhecer, o que significa que todos nós podemos olhar

Leia mais

B. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA Este treinamento será desenvolvido em Módulos, uma vez por semana.

B. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA Este treinamento será desenvolvido em Módulos, uma vez por semana. KO KAIZEN ZERO PREPARAÇÃO EDUCACIONAL DAS CHEFIAS PARA A MELHORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E DA GESTÃO EMPRESARIAL NA BUSCA DO COMPROMETIMENTO DO COLABORADOR a. PREMISSA Acreditamos que o homem não consegue

Leia mais

Grupo 1 Análise sob a ótica da Empresa. Quais benefícios contribuem para o desenvolvimento da comunidade que recebe o PVE?

Grupo 1 Análise sob a ótica da Empresa. Quais benefícios contribuem para o desenvolvimento da comunidade que recebe o PVE? Sistematização da atividade realizada pelos participantes do encontro sobre Investimento Social e Voluntariado Empresarial do Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial 13. Abr. 2013 Grupo 1 Análise

Leia mais

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL O comportamento organizacional é um campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações, com o propósito

Leia mais

AVALIAÇÃO. Educação Orientada para Resultados (EOR/OBE)

AVALIAÇÃO. Educação Orientada para Resultados (EOR/OBE) AVALIAÇÃO Educação Orientada para Resultados (EOR/OBE) REFLEXÃO Porque é que a avaliação é tão importante? Que tipo de avaliação é feita na sua instituição? Alterar os métodos de avaliação "Se você quer

Leia mais

Semana da Liderança Prática SLP. O Método 3Hs Para Desenvolver Lideres. WORKBOOK. GrupoElite Vivendo a Liderança Prática!

Semana da Liderança Prática SLP. O Método 3Hs Para Desenvolver Lideres. WORKBOOK. GrupoElite Vivendo a Liderança Prática! O Método 3Hs Para Desenvolver Lideres. WORKBOOK GrupoElite Olá Aqui é Victor Duarte, e obrigado por estar lendo esse material, me comprometo a deixar BEM PRÁTICO e você se compromete a ler até o final,

Leia mais

Gestão de Pessoas por Competência

Gestão de Pessoas por Competência Gestão de Pessoas por Competência Introdução Um modelo de gestão de pessoas é entendido como a maneira pela qual uma instituição gerencia e orienta o comportamento humano no trabalho e, para que isso ocorra,

Leia mais

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL. Prof. Saravalli OBJETIVOS 08/03/2016

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL. Prof. Saravalli OBJETIVOS 08/03/2016 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Saravalli ademir_saravalli@yahoo.com.br O comportamento organizacional é um campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o

Leia mais

O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS

O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS Luana Firmino Lobo Licenciada em Pedagogia e Mestranda em Educação

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.

Leia mais

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS. Administração. Administrador. Competências e Habilidades do Administrador. Já sabemos que ela é imprescindível para a:

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS. Administração. Administrador. Competências e Habilidades do Administrador. Já sabemos que ela é imprescindível para a: COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS Competências e Habilidades do Prof. Pedro Carlos de Carvalho Administração Já sabemos que ela é imprescindível para a: EXISTÊNCIA, SOBREVIVÊNCIA e SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES. É

Leia mais

Metodologias ativas na EaD. Sandra Rodrigues

Metodologias ativas na EaD. Sandra Rodrigues Metodologias ativas na EaD Sandra Rodrigues Metodologias ativas na EaD EaD no Brasil principais características Caminhos naturais para aprendizagem ativa nessa modalidade Participação e engajamento como

Leia mais

SEJAM BEM VINDOS. Aula 02

SEJAM BEM VINDOS. Aula 02 SEJAM BEM VINDOS Aula 02 Que fichas caíram nos exercícios da Aula 01? VOCÊ SABIA QUE? 2% APENAS da população humana são os que de fato produzem mudanças 13% veem as mudanças acontecerem e às vezes até

Leia mais

Faculdade Machado de Assis

Faculdade Machado de Assis Faculdade Machado de Assis 8ª Semana de Gestão (21 até 25/05/07) MOTIVAÇÃO PESSOAL Data: 22/05/07 Palestrante: Djalma Araujo Apoio: MOTIVAÇÃO 1. Exposição de motivos ou causas. 2. Ato ou efeito de motivar.

Leia mais

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR PLANIFICAÇÃO ANUAL ATELIER DAS EMOÇÕES Ano Letivo 2019/2020

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR PLANIFICAÇÃO ANUAL ATELIER DAS EMOÇÕES Ano Letivo 2019/2020 ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR PLANIFICAÇÃO ANUAL ATELIER DAS EMOÇÕES Ano Letivo 2019/2020 OBJETIVOS GERAIS Promover o desenvolvimento geral dos alunos; Desenvolver a inteligência emocional para

Leia mais

Relatório de Competências

Relatório de Competências Relatório de Competências Natural Este Relatório é um produto da PDA International. A PDA International é líder no fornecimento de avaliações comportamentais aplicadas para recrutar, reter, motivar e desenvolver

Leia mais

A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual

A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual Suzana dos Santos Gomes * * Mestre em Educação FAE-UFMG, professora de Cultura Religiosa PUC Minas. A AVALIAÇÃO ESTÁ presente na vida humana

Leia mais

O Valor da Educação. Ana Carolina Rocha Eliézer dos Santos Josiane Feitosa

O Valor da Educação. Ana Carolina Rocha Eliézer dos Santos Josiane Feitosa O Valor da Educação Ana Carolina Rocha Eliézer dos Santos Josiane Feitosa Objetivo Mostrar sobre a perspectiva da teoria Piagetiana a importância da relação família- escola desenvolvimento dos processos

Leia mais

Unidade IV MODELOS DE LIDERANÇA. Prof. Gustavo Nascimento

Unidade IV MODELOS DE LIDERANÇA. Prof. Gustavo Nascimento Unidade IV MODELOS DE LIDERANÇA Prof. Gustavo Nascimento Os princípios da Liderança Proativa Passividade é uma adjetivo que não combina com a liderança proativa, diferentemente da liderança reativa, na

Leia mais

Nesta aula, vamos falar do papel do líder na estratégia e como o envolvimento das pessoas é fator essencial ao atingimento dos resultados almejados.

Nesta aula, vamos falar do papel do líder na estratégia e como o envolvimento das pessoas é fator essencial ao atingimento dos resultados almejados. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Prof Me Alan Mazuco Aula 7 Liderança de pessoas Nesta aula, vamos falar do papel do líder na estratégia e como o envolvimento das pessoas é fator essencial ao atingimento dos

Leia mais

Sem fronteiras para o conhecimento. Programa de Desenvolvimento de Líderes

Sem fronteiras para o conhecimento. Programa de Desenvolvimento de Líderes 1 Sem fronteiras para o conhecimento Programa de Desenvolvimento de Líderes 2 Torne-se um líder! Dentro de qualquer organização, o líder é a pessoa para quem todos olham quando precisam de orientação.

Leia mais

PROJETO MARY KAY WAY

PROJETO MARY KAY WAY PROJETO MARY KAY WAY NASCEMOS LÍDERES OU NOS TORNAMOS UM? Sinto que a arte da liderança pode ser ensinada e dominada Mary Kay Ash O que significa Liderança: É a habilidade que uma pessoa teria para conduzir

Leia mais

Venda com excelência e colha melhores resultados. Márcio Starling

Venda com excelência e colha melhores resultados. Márcio Starling Venda com excelência e colha melhores resultados Márcio Starling Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então não é um modo de agir, mas sim um hábito. Aristóteles NOSSA REALIDADE É DE

Leia mais

Liderança não é um dom e pode ser desenvolvida

Liderança não é um dom e pode ser desenvolvida Liderança não é um dom e pode ser desenvolvida Não é preciso nascer com certas habilidades para se tornar um gestor bem sucedido Publicado em 13/04/2012 20:56:00 Fonte:http://www.noticenter.com.br/?modulo=noticias&caderno=gestao&noticia=2012071700075-

Leia mais

6º e 7º ANOS - BLOCOS

6º e 7º ANOS - BLOCOS ATIVIDADES AVALIATIVAS 6º e 7º ANOS - BLOCOS Disciplina(s) Data Ciências/Redação 12/03 Matemática 18/03 Inglês/História 23/03 Geografia 28/03 ATIVIDADES AVALIATIVAS 8º ANO - BLOCOS Disciplina(s) Data Inglês/Redação

Leia mais

O Gestor Escolar. Histórias de um Construtor de Pontes.

O Gestor Escolar. Histórias de um Construtor de Pontes. O Gestor Escolar Histórias de um Construtor de Pontes robson@professorrobsonsantos.com.br Imagens do Gestor O grande líder é aquele que está disposto a desenvolver as pessoas até o ponto em que elas eventualmente

Leia mais

Início, identificar uma necessidade ou oportunidade, o problema e sua solução, e a estimativa inicial dos custos e prazos;

Início, identificar uma necessidade ou oportunidade, o problema e sua solução, e a estimativa inicial dos custos e prazos; O projeto Os projetos estão sempre vinculados às organizações, são de caráter transitório e seu objetivo é satisfazer ou exceder as expectativas dos mercados ou das partes interessadas (stakeholders).

Leia mais

QUIZ: QUAL SEU NÍVEL DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL?

QUIZ: QUAL SEU NÍVEL DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL? QUIZ: QUAL SEU NÍVEL DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL? Pessoas com altos níveis de inteligência emocional conseguem criar e manter relacionamentos significativos, lidar com as situações difíceis de forma calma

Leia mais

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR PLANIFICAÇÃO ANUAL DO ATELIER DAS EMOÇÕES Ano Letivo 2018/2019

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR PLANIFICAÇÃO ANUAL DO ATELIER DAS EMOÇÕES Ano Letivo 2018/2019 ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR PLANIFICAÇÃO ANUAL DO ATELIER DAS EMOÇÕES Letivo 2018/2019 Planificação Anual de Estudo para o desenvolvimento da atividade de Atelier das Emoções para este ano

Leia mais

Transformando organizações e pessoas

Transformando organizações e pessoas Transformando organizações e pessoas Olá! Transformando organizações e pessoas Já é indiscutível o quanto as pessoas são importantes na concretização dos resultados e que quanto mais preparadas, melhor!

Leia mais

Quanto custa gerir desempenho (e não o gerir)?

Quanto custa gerir desempenho (e não o gerir)? Quanto custa gerir desempenho (e não o gerir)? Introdução Fazer a gestão de desempenho é uma tarefa que envolve diversas ações e etapas, cujos resultados poderão ser amplamente utilizados para que a organização

Leia mais

MOTIVAÇ O PARA ESTUDAR

MOTIVAÇ O PARA ESTUDAR 19-02-2016 Amélia SANTOS MOTIVAÇ O PARA ESTUDAR A desmotivação é um dos maiores desafios a eficácia do ensino/aprendizagem. O que esta na base da falta de motivação dos nossos estudantes? Que estratégias

Leia mais

OS DESAFIOS DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE IMPERATRIZ 1

OS DESAFIOS DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE IMPERATRIZ 1 OS DESAFIOS DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE IMPERATRIZ 1 Elenice de Alencar Silva Cursando Licenciatura em Pedagogia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO cesi@uema.br

Leia mais

TESTE DE AUTOAVALIAÇÃO DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NCC

TESTE DE AUTOAVALIAÇÃO DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NCC TESTE DE AUTOAVALIAÇÃO DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NCC Gustavo Carvalho Orientações: 1- As questões apresentadas neste teste não representam aquilo que você acredita que é o ideal de possuir ou mesmo o que

Leia mais

Relações Interpessoais

Relações Interpessoais RELAÇÕES HUMANAS Profª: Andréia Ribas Email: rp_andreiaribas@hotmail.com 1. A Proximidade física entre as pessoas pressupõe a interação social, que prescinde da troca de influências entre essas pessoas.

Leia mais

4.3 A solução de problemas segundo Pozo

4.3 A solução de problemas segundo Pozo 39 4.3 A solução de problemas segundo Pozo Na década de noventa, a publicação organizada por Pozo [19] nos dá uma visão mais atual da resolução de problemas. A obra sai um pouco do universo Matemático

Leia mais

Portfólio de Produtos Treinamentos, palestras, consultoria e coaching nas áreas de:

Portfólio de Produtos Treinamentos, palestras, consultoria e coaching nas áreas de: Portfólio de Produtos Treinamentos, palestras, consultoria e coaching nas áreas de: Gestão Estratégica de Pessoas. Educação Corporativa/ Educação Cooperativista. Desenvolvimento de Lideranças. Autoconhecimento.

Leia mais

"A "A G ESTÃO Ã D E D C O C NFL F I L TO T S - CO C MO M O GESTO T R R D E D VE V E STA T R A R P RE R PA P R A A R D A O D " Susane Zanetti

A A G ESTÃO Ã D E D C O C NFL F I L TO T S - CO C MO M O GESTO T R R D E D VE V E STA T R A R P RE R PA P R A A R D A O D  Susane Zanetti "A GESTÃO DE CONFLITOS - COMO O GESTOR DEVE ESTAR PREPARADO" Susane Zanetti O QUE É CONFLITO? O QUE É CONFLITO? Um problema? Uma situação problema? Uma disputa de poder? Uma divergência? Visões de conflitos

Leia mais

Movendo para o topo! Se Desenvolva como Líder. Mila de Paula Futura diretora Executiva

Movendo para o topo! Se Desenvolva como Líder. Mila de Paula Futura diretora Executiva Movendo para o topo! Se Desenvolva como Líder Mila de Paula Futura diretora Executiva Você não precisa de motivação. Você precisa decidir com garra o que você quer é ter DISCIPLINA QUANTO MAIS OBJETIVA

Leia mais

Atendimento. As competências do atendedor

Atendimento. As competências do atendedor Atendimento O atendimento é uma relação estabelecida entre dois ou mais interlocutores e que consiste, de uma forma simplista, em receber ou prestar atenção a alguém. Este ato reveste-se da maior importância

Leia mais

23/07/2014. PDL Programa de. desenvolvimento de lideranças

23/07/2014. PDL Programa de. desenvolvimento de lideranças PDL Programa de desenvolvimento de lideranças 2014 PROGRAMAÇÃO 1 Apresentação do Programa 2 Reflexão sobre Liderança 3 Expectativas para o PDL 4 Avaliação da Oficina 1 Apresentação do Programa O objetivo

Leia mais

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE 1 CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE Joana D`arc Anselmo da Silva Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia, bolsista PIBID Universidade Federal da Paraíba. UFPB Campus IV, joanadarc945@gmail.com

Leia mais

Liderança para resultados

Liderança para resultados Liderança para resultados O papel do líder nos times de mudança Educação Empreendedora Consultoria Gestão Inovação Resultados 0800 570 0800 / www.sebrae-rs.com.br S6 REFLEXÕES... Eu sou um líder? Eu posso

Leia mais

LIDERANÇA EM ENFERMAGEM E GERÊNCIA DO CUIDADO EM UTI NEONATAL

LIDERANÇA EM ENFERMAGEM E GERÊNCIA DO CUIDADO EM UTI NEONATAL 1 LIDERANÇA EM ENFERMAGEM E GERÊNCIA DO CUIDADO EM UTI NEONATAL Drª. Zenith Rosa Silvino e Drª. Bárbara Pompeu Christovam Curso: II Curso de Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Leia mais

TUTORIAL DE APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS

TUTORIAL DE APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS TUTORIAL DE APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS O QUE É? A Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) é uma metodologia sistemática de ensino que envolve os alunos na aquisição

Leia mais

Para o psicólogo Abraham M. Maslow, o homem é um ser insaciável. Está sempre procurando satisfazer uma necessidade, até encontrar a autorrealização.

Para o psicólogo Abraham M. Maslow, o homem é um ser insaciável. Está sempre procurando satisfazer uma necessidade, até encontrar a autorrealização. c 2 HIERARQUIA DAS NECESSIDADES Para o psicólogo Abraham M. Maslow, o homem é um ser insaciável. Está sempre procurando satisfazer uma necessidade, até encontrar a autorrealização. As necessidades humanas,

Leia mais

Olá! Nós somos a Viraventos,

Olá! Nós somos a Viraventos, Olá! Nós somos a Viraventos, uma escola infantil focada na formação integral de crianças por meio de uma educação personalizada em parceria com a família. Parte do nosso projeto educativo é capacitar e

Leia mais

Profª. Samara Santiago. Projeto de Vida: proposta educacional interdimensional 07/02/19

Profª. Samara Santiago. Projeto de Vida: proposta educacional interdimensional 07/02/19 Profª. Samara Santiago Projeto de Vida: proposta educacional interdimensional 07/02/19 PROJETO DE VIDA: Escolha profissional ou Transformação social? Você sabia? O Brasil é um dos países que mais garantem

Leia mais