UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA DAVID DOMINGUES CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE DOSAGEM DO CONCRETO COM AGREGADO DE RCD

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1 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA DAVID DOMINGUES CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE DOSAGEM DO CONCRETO COM AGREGADO DE RCD BELÉM 2013

2 2 DAVID DOMINGUES CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE DOSAGEM DO CONCRETO COM AGREGADO DE RCD Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade da Amazônia como requisito para a obtenção do grau de bacharel em engenharia civil. Orientador: Msc. Mariana Von Paumgartten Lira. BELÉM 2013

3 3 DAVID DOMINGUES CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE DOSAGEM DO CONCRETO COM AGREGADO EM RCD Banca examinadora: Prof. MSc. Mariana von Paumgartten Lira Orientador Universidade da Amazônia Prof. MSc. José Zacarias Rodrigues da Silva Junior Examinador Universidade da Amazônia Engº. MSc. Felipe José Losada Reis Examinador Universidade Federal do Pará Apresentado em: / / Conceito: BELÉM 2013

4 4 Dedico este trabalho à minha mãe Sandra Sofia Domingues, a grande responsável por todas as conquistas em minha vida.

5 III AGRADECIMENTOS Agradeço a minha orientadora, Profº Msc. Mariana Von Paumgartten Lira, pelo tempo doado nas inúmeras orientações, pela paciência e pelos conhecimentos passados a mim sem nenhuma restrição em me ajudar em momento ou hora alguma. Agradeço ao meu co-orientador, Felipe José Losada Reis, por estar sempre disposto em me ajudar a qualquer em qualquer dúvida relacionada à esta pesquisa. A minha parceira Giullyane Galvão de Lima pelas inúmeras ajudas dadas para que este trabalho fosse concluído. A todos os professores do curso, que nos transmitiram conhecimento ao longo destes 5 anos de caminhada. A meu grupo de trabalhos acadêmicos, que sempre faziam um esforço a mais para conseguirmos terminar os trabalhos. A todos os meu colegas de turma, que apesar da não tão grande proximidade com todos, me sinto orgulhado de ter estado junto a eles nestes últimos cinco anos. Aos funcionários do laboratório de engenharia civil da UNAMA Beto e Binho pelas ajudas nos ensaios realizados no laboratório. A minha avó Maria da Glória Domingues que sempre acolheu a mim e a minha mãe de braços abertos, nos dando tudo o que precisávamos. E por fim, a minha mãe Sandra Sofia Domingues, que lutou muito para que eu chegasse até esse momento tão especial que estou vivendo. Amo muito você! A todos, novamente, um muitíssimo obrigado!

6 IV LISTA DE TABELAS Tabela 1 Indicadores ambientais da obra Torres Liberto. 2 Tabela 2 Granulometria dos resíduos de construção amostrados na cidade de São Paulo. 12 Tabela 3 Massa específica de agregado reciclado em função do componente da faixa granulométrica utilizada 17 Tabela 4 Taxa de absorção de agregados reciclados em função do tipo de componentes e granulometria. 20 Tabela 5 Propriedades do cimento utilizado. 33 Tabela 6 Caracterização do agregado miúdo (Areia fina). 33 Tabela 7- Caracterização do agregado graúdo (Seixo rolado tipo médio) 34 Tabela 8 Traço elaborado. 39 Tabela 9 Quantidade de material em kg. 40 Tabela 10 Slump medido após ensaio de abatimento do tronco de cone. 43 Tabela 11 Resultado de resistência à compressão axial aos 7 e 28 dias de idade. 43 Tabela 12 Resultado de resistência à tração por compressão diametral aos 7 e 28 dias de idade. 44 Tabela 13 Módulo de deformação aos 7 e 28 dias. 45

7 V LISTA DE FIGURAS Imagem 1.a Máquina de Abrasão Los Angeles 35 Imagem 1.b Material cerâmico após o desgaste por 35 Imagem 2.a Agitador mecânico para peneiramento. 36 Imagem 2.b Agregado reciclado em peneiramento. 36 Imagem 3.a Estufa para secagem do material. 37 Imagem 3.b Material seco em estufa. 37 Imagem 4.a Balança hidrostática para obtenção do valor do ganho de massa 37 Imagem 4.b Agregado reciclado submerso para ensaio de taxa de absorção. 37 Gráfico 1 Taxa de absorção em relação ao tempo. 38 Imagem 5 Ensaio de trabalhabilidade feito por abatimento de tronco de cone. 41 Imagem 6.a Ensaio de resistência à tração por compressão diametral. 42 Imagem 6.b Ensaio de resistência à compressão 42 Gráfico 2 Comparativo de resistência à compressão (MPa) das misturas aos 7 e 28 dias de idade. 44 Gráfico 3 Comparativo de resistência à tração (MPa) das misturas aos 7 e 28 dias de idade. 45

8 VI RESUMO As grandes transformações sofridas na indústria da construção civil nos últimos anos vêm causando grandes impactos quando se fala em escassez de recursos naturais. O déficit habitacional vem contribuindo de forma absurda com a necessidade de novas construções. Com isso, a aposta do uso do resíduo de construção civil como agregados de concretos não estruturais, mostra-se uma ótima opção para a redução parcial de tais impactos, quando se parte de premissa da redução de custos e menores impactos ambientais, visto que, o resíduo pode ser encontrado em qualquer canteiro de obras e reformas. Com isso, esta pesquisa foi realizada visando a necessidade do estudo de novos materiais, que façam com que o agregado reciclado possa ter um comportamento similar ou quase similar aos agregados naturais, através de ensaios de absorção de água, resistência à compressão, resistência à tração, trabalhabilidade e módulo de deformação. Dos quais houve a substituição parcial do agregado graúdo natural pelo agregado graúdo reciclado, proveniente de resíduos de tijolos cerâmicos encontrados em canteiros de obras. Os resultados encontrados apresentaram mudanças consideráveis causadas pela presença do agregado reciclado nas misturas de concreto. As mudanças menos impactantes, foram encontradas nos ensaios de trabalhabilidade, onde qualquer mudança considerável de menor qualidade pôde ser suprida devida a pré-saturação do agregado reciclado, e no ensaio resistência à tração, que, apesar de ser uma característica secundária do concreto demonstrou bom desempenho. E por fim, apesar da diminuição nítida da resistência à compressão no concreto do traço de RCD, pode-se dizer que o mesmo ainda é uma solução viável para utilização em obras na condição de peças não estruturais. Palavras-chave: Agregado reciclado; Dosagem; Taxa de absorção.

9 VII ABSTRACT The major transformations in the construction industry in recent years have caused major impacts when talking about natural resource scarcity. The housing shortage has contributed ridiculously with the need for new construction. With this, the bet of the use of construction waste as aggregate non-structural concrete, shown a great option for the partial reduction of such impacts, when starting from the premise of reducing costs and lower environmental impacts, since the residue can be found in any jobsite and reforms. Thus, this research was performed targeting the need to study new dosages that cause the recycled aggregate may have a similar or almost similar to natural aggregate behavior, by testing water absorption, compressive strength, tensile, workability and deformation modulus. Of which there was a partial replacement of natural coarse aggregate by recycled coarse aggregate from waste ceramic brick found on construction sites. The results showed considerable changes caused by the presence of recycled aggregate in concrete mixes. The less striking changes were found in the tests of workability, where any considerable change of lesser quality could be supplied due to pre - saturation of recycled aggregate, and testing tensile strength, which, despite being a secondary feature of the concrete showed good performance. Finally, despite the sharp reduction in the compressive strength of the concrete trace RCD, it can be said that it is still a viable solution for use in works in the condition of non-structural pieces. Key-words: Recycled aggregate; Dosage; Absorption Rate.

10 VIII SUMÁRIO AGRADECIMENTOS LISTA DE TABELAS LISTA DE FIGURAS RESUMO ABSTRACT III IV V VI VII 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS DA PESQUISA ESTRUTURA DA PESQUISA 4 2 CONCRETO COM AGREGADO RECICLADO RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO Definição e origem Classificação BENEFICIAMENTO DE RESÍDUOS Usinas de reciclagem para beneficiamento dos resíduos UTILIZAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CONCRETOS Composição granulométrica Forma e textura Massa específica e massa unitária Absorção de água Desgaste por abrasão PROPRIEDADES DO CONCRETO COM RCD Trabalhabilidade Massa específica Resistência à compressão Resistência à tração Módulo de deformação 29

11 IX Durabilidade PROGRAMA EXPERIMENTAL MATERIAIS E MÉTODOS Coleta e caracterização dos materiais utilizados Dosagem PROPRIEDADES AVALIADAS Trabalhabilidade Resistência à compressão axial e resistência à tração por compressão diametral Módulo de deformação RESULTADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS 46

12 11 1. INTRODUÇÃO A indústria da construção civil ao longo dos últimos anos vem sofrendo grandes transformações em relação às técnicas de construção, seguindo as fortes tendências de outros setores em migrar para novas tecnologias (automação). O consumo de recursos naturais e energia têm crescido na mesma proporção do crescimento e desenvolvimento tecnológico da população mundial, o que acarreta um excessivo e descontrolado consumo de recursos naturais. Com base nesse fato, novas posturas estão sendo adotadas em relação ao meio ambiente nas últimas duas décadas. Segundo Sjöstrom (2000, apud Leite 2001), a construção civil representa um dos setores de maior vulto na sociedade, chegando a contribuir com cerca de 25 % do PIB (no Brasil, este valor corresponde a 14,5%, segundo FIESP, citado por John (2000), na Comunidade Européia chega a envolver 30 milhões de operários, sendo o maior setor econômico (SJÖSTRÖM, 2000, citado por LEITE 2001)). Apesar de sua contribuição no produto interno bruto, o ramo da construção civil é considerado um dos maiores agentes de degradação do meio ambiente. A quantidade de energia, recursos naturais consumidos e o volume de resíduos gerados pelo setor são bastante significativos, indo desde a obtenção da matéria prima até sua utilização e demolição. Desde o início do século 20, houve um crescimento da população urbana de 15 % para 50 %. E isso se reflete no aumento da necessidade do consumo e produção de bens por parte dos centros urbanos. No Brasil, por exemplo, o déficit habitacional é um dos principais propulsores para construção de novas habitações, e assim, aumenta a extração de recursos e a geração de resíduos (CARNEIRO et al., 2000, apud Leite 2001). Além do crescimento desordenado, ainda sofremos constantes mudanças em relação a novos conceitos arquitetônicos e novos elementos, que causam assim, grandes mudanças dentro dos espaços, sejam eles residenciais ou comerciais. Os comercias sofrem essas mutações mais fortemente, pelo fato de sempre haver concorrência entre estabelecimentos, o que traz constantemente necessidade de mudanças, sejam elas visuais ou comportamentais, necessitando assim, de reformas grandes em espaços que já existem há alguns anos. Adicionalmente, num passado ainda não muito distante, muitas estruturas de concreto foram concebidas sem o conhecimento necessário sobre a sua durabilidade. Isto levou, e leva, ainda hoje, à redução da vida útil das estruturas, causando sério aumento no volume dos resíduos gerados (LEVY e HELENE, 2000, apud Leite, 2001). Com o objetivo de aumentar a

13 12 vida útil destas estruturas são necessárias algumas modificações, por simples necessidade de manutenção ou por questões arquitetônicas, ocasionando a geração de resíduos. Nas reformas e demolições, a falta da cultura de reutilização e reciclagem é a principal causa da geração dos resíduos (ZORDAN, 2000, apud Leite 2001). Segundo Donaire (1996), a sobrevivência e consolidação de empresas e oportunidade de bons negócios no mercado, estão cada vez mais atrelado a posturas e medidas para redução parcial ou total de agressões ao meio ambiente. Isso demonstra a importância e interesse de empresas em ascensão, e empresas consolidadas no mercado, em se readaptar as políticas que possam evitar parcial ou totalmente agressões ao meio ambiente. Os resíduos de construção e demolição (RCC) representam 50% da massa dos resíduos sólidos urbanos (RSU). Uma estimativa aponta para um montante de 68,5 milhões de toneladas por ano, visto que 137 milhões de pessoas vivem no meio urbano. (ÂNGULO, 2005). A tabela 1 mostra o volume de resíduos retirados mensalmente em uma obra próxima ao centro de Belém. Tabela 1 Indicadores ambientais da obra Torres Liberto. Fonte: Acervo do autor, (2013) O desenvolvimento sustentável é baseado na conservação ambiental, ou seja, é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro (VALLE, 2004). O meio da construção civil mostra-se uma ótima alternativa para o consumo de materiais reciclados, isso se dá, pelo fato da atividade de construção ser realizada em qualquer região,

14 13 reduzindo assim, o custo no fator transporte (JOHN, 1996). Na maioria das vezes, o agregado natural necessita de transporte de mais de 200 quilômetros de distância até chegar ao seu destino final, que podem ser betoneiras de pequenas obras, até usinas de concreto. O uso do material reciclado reduz significativamente este valor do transporte, que já vem embutido no valor do agregado natural. Além do que, reduz o excessivo gasto de combustível no transporte do material, reduzindo assim, a poluição do meio ambiente. Estudos já realizados indicam que a substituição de até 30 % dos agregados graúdos naturais por agregado reciclado de resíduo de construção não altera significativamente as propriedades dos concretos produzidos, sendo esta, então, a forma mais simples e econômica de utilizar estes agregados (KIKUCHI et al.; KASHINO e TAKAHASHI; e YAMAMOTO, citados por LEVY, 1997). Estudos como este, provam a viabilidade do uso do agregado reciclado quando utilizado dentro dos padrões corretos de substituição, taxa de absorção do agregado graúdo, dentre outros. Levando em consideração a grande quantidade do produto de demolições e resíduos das construções, fez-se este trabalho no intuito de contribuir no ganho de conhecimento relacionado ao uso dos materiais reutilizados de construções e demolições, analisando assim, suas características quando submetidos a beneficiamentos, desgastes por absorção entre outros. E assim, finalmente chegar às dosagens necessárias para substituição parcial do agregado natural. 1.1 OBJETIVOS DA PESQUISA O objetivo geral deste trabalho é avaliar a aplicação de resíduos de construção civil, como substituto parcial do agregado graúdo natural, na produção de concretos convencionais. Os objetivos objetivos são: Avaliar a dosagem com diferentes taxas de substituições do agregado graúdo natural e o agregado graúdo reciclado; Avaliar a influência na trabalhabilidade do concreto, de acordo com a taxa de substituição dos agregados; Avaliar as propriedades do concreto com agregado reciclado, no estado endurecido, levando em consideração trabalhabilidade, resistência à compressão, resistência à tração e módulo de deformação;

15 14 Analisar e comparar a resistência à compressão do concreto produzido com RCD ao passar dos dias, com a resistência do concreto produzido somente com agregado natural. 1.2 ESTRUTURA DA PESQUISA A apresentação do trabalho dividi-se em quatro capítulos. No primeiro capítulo há uma rápida introdução, abordando a importância e justificativa da pesquisa. O segundo capítulo consiste em uma revisão bibliográfica que defini, classifica, mostra os processos de beneficiamento dos resíduos, bem como mostra as propriedades do agregado reciclado e analisa seu comportamento nas misturas de concreto. No terceiro capítulo, apresenta-se o programa experimental da pesquisa. Neste capítulo é descrito os métodos utilizados para elaboração dos traços, os métodos utilizados na estrutura e caracterização dos materiais utilizados e todos os resultados obtidos dos ensaios propostos neste trabalho, bem como suas devidas análises. O quarto capítulo trata das considerações finais, considerando nas mesmas, todas as informações relevantes presentes neste trabalho.

16 15 2 CONCRETO COM AGREGADO RECICLADO 2.1 RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO Este capítulo tem por objetivo a definição dos resíduos de construção e demolição, bem como classificá-los de acordo com a resolução do CONAMA, e também classificá-los quanto à forma, textura, composição granulométrica, taxas de absorção, dentre outros Definição e origem A Resolução 307, de 5 julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabelece: (...) Resíduos da construção civil: São os provenientes de construção, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fração elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha (CONAMA, 2002). De forma resumida, o material se define em: restos de construções, sobra de demolições e reformas. O RCD tem, no mínimo, duas fontes de geração típicas: Construção e demolição (ÂNGULO, 2000). Em diversos países, os resíduos da construção representam de 19 a 52% (m/m) do RCD, enquanto que os resíduos de demolição representam 50 a 81% (m/m) do RCD (ÂNGULO, 2000). Resíduos de construção e demolição (RCD) são considerados todo e qualquer resíduo oriundo das atividades de construção, sejam eles de novas construções, reformas, demolições, que envolvam atividades de obras de arte e limpezas de terrenos com presença de solos ou vegetação (ÂNGULO, 2000; FERRAZ ET AL., ec, 2001; Wilson, 1996; SCHULTMANN; RENTZ, 2000, apud ÂNGULO,2005).

17 16 Os resíduos se constituem de diferentes materiais, tais como diferentes tipos plásticos, papéis, gessos, madeiras, metais, materiais betuminosos, vidros, concretos, argamassas, tijolos, blocos de concretos, telhas, entre outros. (ÂNGULO,2005) O agregado reciclado pode ser definido como um material granular, resultante de um processo industrial envolvendo o processamento de materiais inorgânicos, previamente e exclusivamente utilizados na construção, e aplicados novamente na construção (PIETERSEN et al., 1998, apud LEITE, 2001). Conforme Zordan (2000, apud Ângulo, 2005), o resíduo de construção e demolição provavelmente seja o mais heterogêneo dos resíduos industriais. Uma edificação é composta por diversos componentes, resultando nessa heterogeneidade dos resíduos no processo de demolição. Sendo que nem ao menos um resíduo de concreto ou argamassa é igual, quando comparados com materiais de duas obras. Oliveira e Assis (1999) afirmam que o resíduo de concreto pode ser originado de diversas fontes, com os concretos que foram dosados, fabricados e aplicados com um controle tecnológico; e concretos produzidos sem este controle de qualidade. O nível de resistência vai interferir diretamente na porosidade final do concreto. Citações como esta, mostram a necessidade de um controle refinado quando se trata de agregados provenientes de RCD, pelo fato dos mesmos serem resíduos de materiais onde não se tem a procedência exata da qualidade daquele resíduo, quando ele foi fabricado ainda no estado de material de construção civil, pronto pra uso Classificação Não há um parâmetro exato que possa classificar os RCD s, pois eles podem ser classificados de acordo com os riscos ambientais que oferecem (NBR 10004), ou de acordo com sua origem. Os resíduos, sejam eles quais forem, devem ser classificados de acordo com o risco ambiental que eles oferecem, para que sofram o correto destino e manuseio (LEITE, 2001). No Brasil, a norma responsável por classificar os resíduos sólidos é a NBR (1987) resíduos sólidos classificação. Segundo esta norma, os RCD s são classificados em resíduos de classe III- Inertes. Isto se deve ao fato deste resíduo possuir componentes minerais não poluentes e ser praticamente inerte quimicamente (LEVY, 1997; TORRING, 1998, VAZ FILHO e CORDEIRO, 2000, apud LEITE, 2001). Contudo, alguns estudos reconhecem que este fato não é uma verdade única e absoluta, pois os resíduos de construção e demolição consistem em materiais pesados e de grande volume, que quando depositados

18 17 indiscriminadamente são verdadeiros focos para depósitos de outros tipos de resíduo, que podem gerar contaminações devido à lixiviação ou solubilização de certas substâncias nocivas. Ou ainda, os próprios resíduos de construção e demolição podem conter materiais de pintura, ou substâncias de tratamento de superfícies, entre outras, que podem percolar pelo solo, contaminando-o (FEDERLE, citado por PENG et al., 1997; TORRING, 1998, apud LEITE 2001). Além destes materiais, os resíduos de construção e demolição podem conter amianto ou metais pesados, que mesmo em pequenas quantidades, quando misturados ao resíduo, pode contaminá-lo de forma significativa (DORSTHORST e HENDRIKS, 2000). Por estes motivos, Zordan (2000, citado por LEITE 2001) enfatiza que o resíduo de construção, a depender da sua origem e materiais constituintes, pode estar inserido em qualquer das classes apresentadas pela NBR (1987), ou seja, perigoso, não inerte ou inerte. Outro fator determinante e importante para classificação dos RCD s é, quanto à origem do resíduo, no entanto, essa classificação é um pouco mais detalhada, para definir com clareza o manuseio e destino do resíduo. Segundo Levy (1997), dentro da cadeia produtiva da construção, o resíduo pode ter várias origens, que podem ser: Catástrofes naturais ou artificiais (terremotos, bombardeios, incêndios ou desabamentos); Demolição de estruturas ou pavimentos rodoviários de concretos ou de obras que atingiram a vida útil para as quais foram projetadas, tendo se tornado obsoletas; Deficiências inerentes aos processos e sistemas construtivos empregados na atualidade. Segundo Lima (1999) uma proposta interessante para a classificação do resíduo de construção e demolição seria a relevância dos seguintes fatores: os tipos diferentes de resíduo disponíveis para a reciclagem; as especificações para os agregados reciclados em seus usos atuais e potenciais; sistemas de classificação já disponíveis no Brasil e exterior; condições de operação das centrais de reciclagem; experiências estrangeiras onde a reciclagem já está implantada a mais tempo; necessidade de consumir quantidades significativas de resíduos. Com base nestes fatores, o autor elaborou uma proposta com seis classes de resíduos de construção e demolição, listadas a seguir: Classe 1: Resíduo de concreto sem impurezas material composto de concreto estrutural, simples ou armado, com teores limitados de alvenaria, argamassa e impurezas;

19 18 Classe 2: Resíduo de alvenaria sem impurezas material composto de argamassas, alvenaria e concreto, com presença de outros inertes como areias, pedras britadas, entre outros, com teores limitados de impurezas; Classe 3: Resíduo de alvenaria sem materiais cerâmicos e sem impurezas material composto de argamassa, concreto e alvenaria com baixo teor de materiais cerâmicos, podendo conter outros materiais inertes como areia e pedra britada, entre outros, com teores limitados de impurezas; Classe 4: Resíduo de alvenaria com presença de terra e vegetação material composto basicamente pelos mesmos materiais do resíduo classe 2, porém admite a presença de determinada porcentagem em volume de terra ou terra misturada à vegetação. Admite maior teor de impurezas; Classe 5: Resíduo composto por terra e vegetação material composto basicamente por terra e vegetação, com teores acima do admitido no resíduo de classe 4. Admite presença de argamassa, alvenarias e concretos, e outros materiais inertes, além de maior teor de impurezas que os anteriores; Classe 6: Resíduo com predominância de material asfáltico material composto basicamente de material asfáltico, limitando-se a presença de outras impurezas como argamassas, alvenarias, terra, vegetação, gesso, vidros e outros. Observa-se que na classificação proposta por Lima (1999), praticamente em 50%, existe uma grande tolerância de impurezas no agregado. Isso ocorre pelo fato de não existir uma cultura de segregação dos resíduos dentro da indústria da construção, ou seja, apesar de as grandes empresas da construção civil terem o gerenciamento dos resíduos dentro dos canteiros, não se pode ser preciso neste gerenciamento quanto a sua destinação final. Não esquecendo de citar também, as pequenas reformas e demolições, que na maioria das vezes não há separação dos resíduos. Porém, o fato de já existirem empresas preocupadas na segregação dos resíduos, percebe-se que o conceito de reciclagem já ganha espaço dentro do setor da construção civil. Isso nos leva diretamente a pensar que com essa classificação mais restritiva, originem-se materiais mais homogêneos e de maior qualidade, ampliando assim as escolhas do tipo de utilização dos materiais reciclados. No Brasil, a resolução 307 do CONAMA classifica os RCD s em: Classe A: Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados compostos por diversos materiais de origem mineral, tais como produtos à base de cimento como

20 19 blocos, concretos, argamassa, etc; produtos cerâmicos como tijolos, telhas etc; rochas e solos entre outros. Classe B: resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras asfaltos e outros. Classe C: resíduos sem tecnologia de reciclagem disponível como, no caso brasileiro, o resíduo do gesso. Classe D: Resíduos considerados perigosos, como tintas, solventes, óleos entre outros. Segundo Levy (1997), produzir agregados reciclados bem graduados e limpos, não será suficiente para garantir a qualidade do processo de reciclagem. O material deverá ser adequado à finalidade específica para a qual se destina, ou seja, fisicamente, sua granulometria deverá enquadrar-se dentro e determinados limites e, quimicamente, só poderá conter níveis mínimos toleráveis de contaminação, para que, desta forma, o concreto produzido possa ser durável e haja garantia da estabilidade das estruturas construídas. A utilização de agregados que atendam a determinada finalidade, bem como a produção de concreto, está baseada em requisitos granulométricos preestabelecidos, sendo importante considerar a forma de seus grãos e sua textura, uma vez que as formas mais angulares, ou seja, menos arredondadas, assim como texturas mais porosas são responsáveis por maiores consumos de água em argamassa e concretos. (LEVY 2001). A procedência dos RCD s destinados a produção de concreto é um fator muito importante para concepção de um bom produto final, levando em conta desde o momento de sua fabricação, até seu beneficiamento quando se torna agregado. Como neste trabalho só serão utilizados resíduos de blocos cerâmicos selecionados e sem presença de argamassas ou concretos, pode se garantir assim um produto final de maior qualidade e homogeneidade. 2.2 BENEFICIAMENTO DE RESÍDUOS Visando a necessidade de sanar a alta demanda de resíduos gerados na indústria da construção civil, o gerenciamento falho dos resíduos, e os impactos ambientais causados pelos mesmos, a solução mais viável é a reciclagem. Neste processo, o resíduo precisa passar por um beneficiamento, afim da geração de um agregado reciclado de boa qualidade. O beneficiamento do resíduo de construção e demolição acontece desde sua coleta, gerenciamento e transporte, sofrendo separação, britagem, peneiramento, até seu

21 20 acondicionamento a fim de aguardar utilização. Os processos de beneficiamento dos RCD s não destoam muito dos processos usados para os agregados naturais. Em seu trabalho, Pietersen et. al. (1998, citado por Leite, 2001) sugere que a separação dos materiais ocorra de forma mais breve possível dentro da cadeia de reciclagem dos materiais, ainda durante o processo de demolição. Segundo Hansen (1992), existem vários processos de beneficiamento para britagem e peneiramento dos RCD s. O tipo de processo escolhido para ser executado nas usinas será um fator determinante no custo da reciclagem e qualidade do produto final. Os procedimentos e equipamentos utilizados no beneficiamento do resíduo de construção e demolição afetam as principais características do agregado reciclado como: classificação e composição; teor de impurezas; granulometria; forma e resistência (LIMA, 1999) Usinas de reciclagem para o beneficiamento dos resíduos Quando se visa à operação do processo de reciclagem, é necessária implantação da unidade recicladora. Nesta fase, deve-se levar em consideração, dentre outras coisas, a capacidade operacional do equipamento a ser escolhido para operar na usina. Segundo Brito Filho (1999), é fundamental o conhecimento de três pré-requisitos básicos: Volume de geração de resíduo de construção e demolição possível de ser reciclado; O tipo de material e a aplicação que se pretende para o mesmo; Local de instalação da unidade recicladora. O ideal é que as usinas estejam o mais próximo possível das fontes geradoras e dos locais de uso, ou seja, inseridas no contexto urbano (LIMA, 1999). Deve-se levar em conta, igualmente, se a usina passa por um polo de atração de caminhões e se o resíduo recebido necessitará de muitos descartes de partidas contaminadas, o que torna o processo inviável operacional e economicamente (BRITO FILHO, 1999, apud LEITE 2001). Com isso, o autor afirma não ser interessante ter as unidades recicladoras em locais predominantemente residenciais, nem em áreas centrais, afim de não sobrecarregar o tráfego nos referidos locais. Leite (2001) sugere a distribuição dos pontos de coleta do resíduo, espalhados pelas cidades de forma estratégica, dando assim, suporte ao sistema, facilitando a eliminação de grandes distâncias de transporte e de pontos de descarte clandestinos.

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