CURSOS ON-LINE DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR VICENTE PAULO
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- Leila Barroso Andrade
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1 AULA Nº 12: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PARTE 2 Continuaremos, hoje, com os comentários aos exercícios sobre controle de constitucionalidade. 22) (ESAF/PROCURADOR/DF/2004) Com relação ao papel constitucional do recurso extraordinário como instrumento do controle de constitucionalidade, assinale a única proposição incorreta. a) É possível em recurso extraordinário julgado na vigência da Constituição de 1988 declarar a inconstitucionalidade de lei anterior a essa Carta por incompatibilidade material ou formal com a Constituição pretérita. b) Nas causas relativas a direitos subjetivos, a decisão definitiva em recurso extraordinário comunicada ao Senado Federal gera para essa Casa legislativa a faculdade de suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional pela maioria absoluta dos membros do Supremo Tribunal Federal no julgamento daquele recurso, exceto se essa lei for municipal ou distrital, quando aprovada, neste último caso, pelo Distrito Federal no exercício de competência municipal. c) A decisão definitiva em recurso extraordinário que modifica a conclusão de acórdão proferido por Tribunal de Justiça em ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente pela Corte estadual para julga-la procedente, com a declaração de inconstitucionalidade da lei, no Plenário do Supremo Tribunal Federal, goza de eficácia contra todos (erga omnes), sendo dispensada a sua comunicação ao Senado Federal. d) O Supremo Tribunal Federal poderá atribuir efeito retroativo (ex tunc) às decisões proferidas em recurso extraordinário. e) O Supremo Tribunal Federal poderá atribuir efeito prospectivo (ex nunc) às decisões proferidas em recurso extraordinário. Gabarito: B Questão de altíssimo nível! Só acertou quem conhece muito de controle de constitucionalidade! Nem acredito que seja cobrada uma questão desse nível num concurso da área fiscal, mas, na dúvida, vamos lá! O primeiro ponto a chamar a atenção é que o enunciado pede a identificação da assertiva incorreta, e não da correta. A assertiva A está correta porque é possível que o STF aprecie, hoje, em recurso extraordinário (controle concreto), a validade de uma lei antiga em confronto com a Constituição de sua época. Vimos em aula pretérita que a validade do direito pré-constitucional pode ser examinada em confronto com a Constituição de sua época, ou em confronto com a Constituição futura. Enfim, a validade de uma lei de 1
2 1980 pode ser examinada pelo Poder Judiciário, hoje, tanto em confronto com a Constituição de sua época (CF/1969), quanto em confronto com a Constituição futura (CF/1988). No confronto com a Constituição de sua época (CF/1969), o Poder Judiciário examinará as compatibilidades material e formal, decidindo pela constitucionalidade ou pela inconstitucionalidade da lei. Esse controle judicial só ocorre na via difusa, diante de casos concretos, podendo a controvérsia chegar ao STF mediante recurso extraordinário. No confronto com a Constituição futura (CF/1988), o Poder Judiciário examinará somente a compatibilidade material, decidindo se a lei foi recepcionada ou se foi revogada pelo novo texto constitucional. Esse controle pode se dar pela via difusa, diante de casos concretos, ou pela via concentrada, diretamente perante o STF, mediante argüição de descumprimento de preceito fundamental. O enunciado está correto porque fala da possibilidade de, hoje, na vigência da CF/88, ser declarada a inconstitucionalidade de uma lei, em recurso extraordinário, por incompatibilidade material ou formal com a CF/69, o que, conforme vimos no penúltimo parágrafo destes comentários, ser plenamente possível. A assertiva B está errada. O seu enunciado trata da comunicação ao Senado Federal das decisões definitivas do STF em recurso extraordinário, para o fim de suspensão da execução da lei, nos termos do art. 52, X, da Constituição. A parte inicial do enunciado está perfeita, até o momento em que fala sobre a faculdade de que dispõe o Senado Federal para suspender a execução da lei declarada definitivamente inconstitucional pelo STF em recurso extraordinário. Onde está o erro, então? O erro está na parte final, quando o enunciado afirma que não haverá comunicação ao Senado Federal se a lei declarada inconstitucional pelo STF em recurso extraordinário for municipal ou distrital, neste último caso, aprovada no exercício de competência municipal. Ora, a competência do Senado Federal para suspender a execução de lei declarada definitivamente inconstitucional pelo STF alcança lei federal, estadual, distrital e municipal. Enfim, o Senado Federal também suspende a execução de lei municipal e do Distrito Federal, não importando se aprovada no exercício de competência estadual ou municipal. Quem não admite lei municipal e distrital, neste caso editada no exercício de competência municipal, é a ADIN perante o STF! Portanto, essa assertiva B é a que responde ao enunciado da questão, pois nele se requer a identificação da incorreta. 2
3 A assertiva C está certa porque a decisão do STF em recurso extraordinário interposto contra decisão do TJ em ADIN é dotada de eficácia geral (erga omnes), sendo, por isso, dispensada a sua comunicação do Senado Federal. Vimos em aula pretérita que as decisões do TJ no controle abstrato são, em regra, irrecorríveis frente a outros tribunais do Poder Judiciário. Isso porque o controle abstrato realizado pelo TJ é sempre em face da Constituição Estadual (CF, art. 125, 2º). Ora, se o controle abstrato é realizado em face da Constituição Estadual, e se o TJ é o órgão máximo da justiça estadual, obviamente a regra é a palavra do TJ ser a última, sem possibilidade de recurso frente a outros tribunais do Poder Judiciário. Entretanto, vimos que há uma situação excepcional na qual caberá recurso extraordinário contra a decisão do TJ no controle abstrato: quando o dispositivo da Constituição Estadual eleito como parâmetro de controle é norma de reprodução obrigatória da Constituição Federal. E daí, como nessa hipótese o recurso extraordinário é utilizado no âmbito do controle abstrato, a decisão do STF nele firmada é dotada de eficácia contra todos (erga omnes), sendo dispensada, por isso, a sua comunicação ao Senado Federal. As assertivas D e E estão certas porque a decisão do STF que declarara a inconstitucionalidade em recurso extraordinário é dotada, em regra, de efeito retroativo (ex tunc). Entretanto, poderá o STF, desde que o faça expressamente, outorgar efeito meramente prospectivo (ex nunc) à sua decisão. Aliás, diga-se de passagem, essa orientação não é válida somente para as decisões que declaram a inconstitucionalidade no controle concreto, em recurso extraordinário. As decisões do controle abstrato também podem ser retroativas (ex tunc) ou meramente prospectivas (ex nunc). Em resumo: as decisões do STF que proclamam a inconstitucionalidade das leis tanto no controle concreto, quanto no controle abstrato produzem, em regra, efeitos retroativos (ex tunc); porém, excepcionalmente, poderão produzir efeitos meramente prospectivos (ex nunc). 23) (ESAF/AFRE/RN/2005) Sobre controle de constitucionalidade das leis e dos atos normativos, no direito brasileiro, julgue os itens a seguir e assinale a opção correta. a) O controle concentrado pelo Supremo Tribunal da constitucionalidade de leis federais foi introduzido no ordenamento jurídico brasileiro, em sede de direito constitucional, a partir da Constituição Federal de
4 b) A medida cautelar, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, tem eficácia erga omnes e, regra geral, será concedida com efeito ex tunc. c) Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria qualificada de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou fixar data para que a declaração tenha eficácia. d) A decisão que julga procedente ou improcedente a ação direta de inconstitucionalidade é irrecorrível, não cabendo contra ela nenhum recurso ou mesmo a propositura de ação rescisória. e) Por ser uma ação objetiva, a declaração de constitucionalidade, em sede de ação declaratória de constitucionalidade, tem eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos Poderes Legislativo e Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal. Gabarito: C A assertiva A está errada porque afirma que o controle concentrado de constitucionalidade de leis federais pelo STF só foi introduzido no Brasil a partir da Constituição de Na verdade, o controle concentrado de constitucionalidade foi introduzido no Brasil no ano de 1965, com a criação da ADIN, por meio de emenda constitucional à Constituição de 1946 (EC nº 16, de 26/11/1965). Como o histórico do controle de constitucionalidade no Brasil tem sido muito cobrado em recentes concursos, memorize esse breve resumo: I) Constituição de 1824: não consagrava nenhuma espécie de controle de constitucionalidade; II) Constituição de 1891: criou o controle difuso de constitucionalidade, exercido incidentalmente diante de casos concretos; III) Constituição de 1934: manteve o controle difuso e criou a representação interventiva, a reserva de plenário e a competência do Senado Federal para suspender a execução da lei definitivamente declarada inconstitucional pelo STF no controle difuso; IV) Constituição de 1937: significou um retrocesso em termos de controle de constitucionalidade, pois embora tenha mantido o controle difuso de constitucionalidade, criou a possibilidade de o Presidente da República submeter ao reexame do Parlamento a decisão do Poder Judiciário que havia declarado a inconstitucionalidade da lei; com isso, o Legislativo poderia, por deliberação de dois terços dos seus membros, tornar sem efeito a decisão do Poder Judiciário que havia declarado a inconstitucionalidade da lei; 4
5 V) Constituição de 1946: manteve o controle difuso e criou a ADIN de leis federais e estaduais, a ser proposta exclusivamente pelo Procurador-Geral da República perante o STF (EC nº 16, de 26/11/1965) e estabeleceu a possibilidade de controle concentrado nos Estadosmembros; VI) Constituições de 1967/1969: não trouxeram modificações significativas no controle de constitucionalidade, exceto no tocante à supressão da possibilidade de controle concentrado nos Estadosmembros e criação da representação interventiva estadual, para fins de intervenção do Estado em Município. VII) Constituição de 1988: manteve os controles concreto e abstrato, ampliando significativamente a legitimação ativa deste último, antes exclusivo do Procurador-Geral da República (art. 103, I ao IX); criou a figura da inconstitucionalidade por omissão, estabelecendo duas ações para a sua repressão, o mandado de injunção (art. 5º, LXXI) e a ADIN por omissão (art. 103, 2º); criou a ADPF (art. 102, 1º); manteve a possibilidade de controle abstrato nos Estados-membros (art. 125, 2º), a competência do Senado Federal para suspender a execução de lei declarada definitivamente inconstitucional pelo STF no controle difuso (art. 52, X) e a necessidade de observância da reserva de plenário para a declaração da inconstitucionalidade pelos tribunais (art. 97); em 1993, por meio da EC nº 3/1993, criou a ADECON (art. 102, I, a), com legitimação restrita ao Presidente da República, Procurador-Geral da República e Mesas da Câmara dos Deputados e Senado Federal; em 2004, por meio da EC nº 45/2004, criou a figura da súmula vinculante para as decisões do STF no controle concreto (art. 103-A) e ampliou a legitimação ativa da ADECON, igualando-a à legitimação em ADIN (art. 103, I ao IX). VIII) Lei nº 9.868/1999: ao regular o processo e julgamento da ADIN e ADECON, criou a possibilidade da chamada declaração de inconstitucionalidade pro futuro, isto é, de o STF declarar a inconstitucionalidade com efeitos prospectivos (ex nunc) ou com efeitos a partir de outro momento por ele fixado. Pois é, eu também concordo que são muitas informações para um pobre cérebro estressado de concursando! Mas, fazer o quê, se uma informação dessas pode ser a diferença fatal na hora da prova! Então, deixe a preguiça de lado e estude esse histórico, que tem sido muito cobrado pela Esaf nos recentes concursos! A assertiva B está errada porque a concessão de medida cautelar nas ações do controle abstrato pelo STF produz, em regra, efeitos prospectivos (ex nunc). Excepcionalmente, os efeitos da medida cautelar poderão ser retroativos (ex tunc), desde que o STF o faça 5
6 expressamente. Mas, repita-se, a regra geral é a produção de efeitos prospectivos, daí por diante (ex nunc). A assertiva C está certa porque, como vimos em aula pretérita, ao declarar a inconstitucionalidade em ADIN, poderá o STF, desde que por deliberação de dois terços dos seus membros, restringir os efeitos da sua decisão, conceder eficácia prospectiva à sua decisão (ex nunc) ou fixar um outro momento para que a sua decisão tenha eficácia. A assertiva D está errada porque contra a decisão do STF em ADIN é cabível uma espécie de recurso: embargos declaratórios. Por meio da interposição dos embargos declaratórios, pede-se ao Ministro Relator da ADIN que esclareça um ponto da decisão do STF considerado obscuro, contraditório, omisso ou duvidoso. O prazo para interpor esse tipo de recurso é de cinco dias. O pedido será dirigido ao Ministro relator, que o levará para julgamento na primeira sessão do plenário. Temos, então, o seguinte: proferida a decisão de mérito na ADIN, é possível a interposição de embargos declaratórios no prazo de cinco dias; caso haja a expiração desse prazo sem a interposição dos embargos declaratórios, a decisão transita em julgado; caso sejam interpostos os embargos declaratórios, com o seu julgamento pelo STF, considerados procedentes ou não, a decisão transita em julgado; nas duas hipóteses, com o trânsito em julgado da decisão, contra ela não cabe mais nenhum outro recurso, nem mesmo ação rescisória. A assertiva E está errada porque o efeito vinculante das decisões do STF em ADIN e ADECON não alcança o Poder Legislativo, mas somente os demais órgãos do Poder Judiciário e a Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal (CF, art. 102, 2º). 24) (ESAF/GESTOR/MPOG/2002) O Supremo Tribunal Federal, julgando uma ação direta de inconstitucionalidade, pode declarar inconstitucionais apenas algumas expressões do caput de um artigo de lei. Item CERTO. Não há vedação a que o Poder Judiciário proclame a inconstitucionalidade de apenas uma ou algumas palavras do caput de um artigo de lei. A vedação constitucional nesse sentido diz respeito ao veto do chefe do Executivo, que só poderá abranger texto integral de artigo, parágrafo, inciso ou alínea (art. 66, 2º). 25) (ESAF/PROCURADOR/DF/2004) Em virtude de sua subordinação ao princípio da legalidade da administração, o chefe do Poder Executivo não 6
7 está autorizado a determinar que seus subordinados deixem de aplicar leis, mesmo as que entender flagrantemente inconstitucionais. Item ERRADO. Segundo a jurisprudência do STF, o chefe do Executivo Presidente da República, Governadores e Prefeitos não está obrigado a dar aplicação à lei por ele considerada inconstitucional. Se o chefe do Executivo entende que a lei federal, estadual ou municipal é inconstitucional, poderá baixar ato determinando a seus órgãos e entidades subordinados que afastem a sua aplicação. Significa dizer que o chefe do Executivo não precisa, previamente, recorrer ao Poder Judiciário para afastar a aplicação de uma lei por ele considerada inconstitucional. Entendendo que a lei é inconstitucional, ele poderá baixar um decreto determinando aos seus órgãos e entidades que afastem a sua aplicação e, se for o caso, a parte prejudicada por essa decisão é que poderá recorrer ao Poder Judiciário. Veja que a decisão do chefe do Executivo não é definitiva. A parte que se sentir prejudicada com o afastamento da aplicação da lei poderá recorrer ao Poder Judiciário que, então, firmará posição sobre a validade ou não da lei, mantendo ou anulando o decreto suspensivo do chefe do Executivo. Também é bom que fique claro que o chefe do Executivo não poderá determinar o afastamento da aplicação de determinada lei se já existe decisão definitiva do Poder Judiciário reconhecendo a sua constitucionalidade. Se já existir decisão do Poder Judiciário reconhecendo a validade da lei, os governadores e prefeitos não poderão negar-lhe aplicação, sob pena de sujeitar-se o respectivo ente federado à intervenção, federal ou estadual, conforme o caso (CF, arts. 34, VI, e 35, IV). 26) (ESAF/PROCURADOR/DF/2004) O Poder Legislativo está autorizado a aprovar lei em cujos dispositivos se declarem nulas e de nenhuma eficácia, por serem inconstitucionais, outras leis de sua autoria. Item ERRADO. Segundo a jurisprudência do STF, o Poder Legislativo não dispõe de competência para, mediante lei, declarar a inconstitucionalidade de lei pretérita de sua autoria. Eventual texto de lei nesse sentido há que ser entendido como mera revogação, daí por diante (ex nunc), da lei pretérita. 27) (ESAF/FISCAL/PA/2002) Assinale a opção correta. 7
8 a) Não somente leis estaduais, mas também certos atos do Executivo e do Judiciário estaduais podem ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. b) Todo partido político tem legitimidade constitucional para ajuizar ação direta de inconstitucionalidade perante o STF. c) O STF não pode declarar a inconstitucionalidade de lei municipal em sede de controle de constitucionalidade em concreto. d) Lei estadual declarada inconstitucional pelo STF em ação direta de inconstitucionalidade somente perde eficácia depois de revogada por ato da Assembléia Legislativa estadual. e) Leis federais e estaduais podem ser objeto de ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. Gabarito: A A assertiva A está certa porque não só leis estaduais, mas também atos do Executivo e do Judiciário podem ser objeto de ADIN perante o STF. Por exemplo: decreto do Governador (desde que não seja regulamentar) e norma regimental do Tribunal de Justiça podem ser objeto de ADIN perante o STF. A assertiva B está errada porque somente os partidos políticos com representação no Congresso Nacional poderão propor ADIN perante o STF (art. 103, VIII). Vale lembrar que a representação no Congresso Nacional deverá ser comprovada no momento do ajuizamento da ação. Caso o partido político perca a representação no Congresso Nacional antes do julgamento da ADIN, essa perda não prejudicará o julgamento da ação. A assertiva C está errada porque o Supremo Tribunal Federal pode declarar a inconstitucionalidade do direito municipal no controle concreto de constitucionalidade, quando controvérsias concretas, instauradas nos juízos inferiores, chegam ao Tribunal mediante recurso extraordinário. Não se esqueça de que atualmente o STF também pode declarar a inconstitucionalidade do direito municipal no controle abstrato, desde que na argüição de descumprimento fundamental ADPF. O STF não aprecia o direito municipal na ADIN (que só admite como objeto leis e atos normativos federais e estaduais, e do DF no uso de competência estadual) e ADECON (que só admite como objeto leis e atos normativos federais). A assertiva D está errada porque o Senado Federal só dispõe de competência para suspender a execução de lei declarada 8
9 definitivamente inconstitucional pelo STF no controle concreto (CF, art. 52, X). O Senado Federal não atua no controle abstrato, haja vista que neste controle a própria decisão do STF já é dotada, por si, de eficácia geral (erga omnes). A assertiva E está errada porque leis estaduais não podem ser objeto de ADECON perante o STF. Essa ação só admite como objeto leis e atos normativos federais (CF, art. 102, I, a). 28) (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A lei orgânica do Município, por ter natureza constitucional, não pode ser objeto de representação por inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça do Estado em que situado o Município. Item ERRADO. A lei orgânica do Município é norma municipal que deve obediência à Constituição do Estado e, como tal, pode ser objeto de ADIN perante o Tribunal de Justiça do Estado em que situado o Município (CF, art. 125, 2º). 29) (ESAF/PFN/2004) Assinale qual dos instrumentos abaixo não pode ser meio de controle de constitucionalidade em abstrato no Supremo Tribunal Federal: a) Recurso extraordinário b) Ação declaratória de constitucionalidade c) Argüição de descumprimento de preceito fundamental d) Ação rescisória e) Ação direta de inconstitucionalidade proposta por Confederação Sindical Gabarito: D Questão aparentemente fácil, mas que exige um bom conhecimento sobre controle de constitucionalidade. As assertivas B, C e E apresentam as ações típicas do controle abstrato perante o STF, e todas podem ser propostas por confederação sindical (art. 103, IX). A assertiva A apresenta o recurso extraordinário, que é o recurso típico do controle concreto, para se levar ao conhecimento do STF controvérsia constitucional concreta instaurada nos tribunais inferiores (art. 102, III). Porém, há uma hipótese em que o recurso extraordinário é utilizado no controle abstrato perante o STF: quando uma lei municipal ou estadual é impugnada no controle abstrato perante o Tribunal de Justiça em face de dispositivo da Constituição Estadual que é norma de 9
10 reprodução obrigatória da Constituição Federal, situação em que será cabível recurso extraordinário contra a decisão do Tribunal de Justiça. A assertiva D é a que responde a questão, porque não cabe ação rescisória contra as decisões do STF no controle abstrato. Sabe-se que a ação rescisória é uma ação que tem por fim o desfazimento de uma decisão judicial transitada em julgado. Entretanto, não cabe ação rescisória contra as decisões do STF no controle abstrato. 30) (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) Assinale a assertiva correta. a) O Tribunal de Justiça é competente para efetuar o controle abstrato de constitucionalidade de lei municipal em face da Constituição Federal. b) Mesmo já tendo transitado em julgado a decisão do Tribunal de Justiça que, em controle abstrato, declarou constitucional certa lei estadual, a mesma lei pode, mais tarde, vir a ser declarada inconstitucional, pelo Supremo Tribunal Federal, em ação direta de inconstitucionalidade. c) Órgãos jurisdicionais de primeiro grau não têm legitimidade para exercer o controle incidental de constitucionalidade de leis e atos normativos. d) No controle incidental, a declaração de inconstitucionalidade pelo órgão jurisdicional competente depende necessariamente de provocação específica de qualquer das partes ou do Ministério Público. e) A declaração, pelo Tribunal de Justiça, no exercício do controle incidental, da inconstitucionalidade de uma lei municipal em face da Constituição Estadual, produz eficácia contra todos e efeito vinculante para os demais órgãos do Judiciário Estadual. Gabarito: B A assertiva A está errada porque os tribunais de justiça somente dispõem de competência para realizar controle abstrato de normas estaduais e municipais em face da Constituição Estadual (CF, art. 125, 2º). A assertiva B está certa porque uma lei estadual pode ser objeto de ADIN perante o Tribunal de Justiça, em face da Constituição Estadual (CF, art. 125, 2º), e perante o STF, em face da Constituição Federal (CF, art. 102, I, a). Logo, podemos ter o seguinte: (a) num primeiro momento, um dos legitimados perante o Tribunal de Justiça propõe uma ADIN contra a lei, 10
11 e esse tribunal declarara a sua constitucionalidade em face da Constituição Estadual; (b) ulteriormente, um dos legitimados do art. 103 da Constituição Federal propõe uma ADIN perante o STF contra a mesma lei, e este tribunal declara a sua inconstitucionalidade em face da Constituição Federal. Evidentemente, nessa situação prevalecerá a decisão do STF, que é dotada de eficácia geral (erga omnes) e retira a lei do ordenamento jurídico. A assertiva C está errada porque os juízos de primeiro grau têm competência para exercer controle de constitucionalidade das leis, desde que incidentalmente, nos casos concretos submetidos à sua apreciação. A assertiva D está errada porque no controle incidental, em casos concretos submetidos à apreciação do Poder Judiciário, a declaração da inconstitucionalidade da lei não depende necessariamente de provocação. Ainda que não haja provocação das partes ou do Ministério Público, o juiz poderá, de ofício, declarar a inconstitucionalidade da lei, afastando a sua aplicação ao caso concreto. A assertiva E está errada porque a decisão do Poder Judiciário que reconhece incidentalmente a inconstitucionalidade das leis (controle concreto) produz eficácia somente para as partes do processo (inter partes), seja qual for o juízo ou tribunal prolator dessa decisão. 31) (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) Assinale a opção correta. a) Não é possível a declaração de inconstitucionalidade de lei em sede de ação civil pública. b) Uma emenda à Constituição Federal não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade. c) Qualquer lei federal pode ser argüida de inconstitucional em sede de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF. d) O julgamento de mérito dando pela improcedência da ação direta de inconstitucionalidade equivale a uma declaração de constitucionalidade da lei, objeto da ação. e) Uma súmula de jurisprudência de tribunal superior pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade no STF. Gabarito: D A assertiva A está errada porque é possível a declaração de inconstitucionalidade das leis e atos normativos em ação civil pública, sejam esses atos federais, estaduais, distritais ou municipais. Sabe-se que a ação civil pública é ação quem tem o Ministério Público como principal legitimado, para a proteção do patrimônio público e 11
12 social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (CF, art. 129, III). Nada impede seja realizado o controle de constitucionalidade difuso em ação civil pública, diante de um caso concreto submetido à apreciação do Poder Judiciário. Por exemplo: poderá ser declarada a inconstitucionalidade de uma lei em uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público na defesa do patrimônio público, visando à anulação de uma licitação pública realizada com base nessa lei. O que a jurisprudência do STF não admite é a utilização da ação civil pública como sucedâneo da ADIN, de forma a outorgar eficácia geral (erga omnes) à decisão. Assim, o que não se admite é a obtenção de eficácia erga omnes nas declarações de inconstitucionalidade em ação civil pública, pois isso representaria usurpação da competência do STF pelos juízos e tribunais inferiores. Em resumo: (a) a ação civil pública pode ser utilizada como meio de controle de constitucionalidade das leis, desde que no controle difuso, com eficácia restrita à controvérsia submetida à apreciação do Poder Judiciário; (b) o que não se admite é a utilização da ação civil pública como sucedâneo da ADIN, com eficácia erga omnes, pois isso implicaria usurpação da competência do STF para realizar o controle de constitucionalidade abstrato. A assertiva B está errada porque emenda à Constituição Federal pode ser objeto de ADIN perante o STF, por suposta ofensa ao regramento e limitações estabelecidos no art. 60 da Constituição Federal. A assertiva C está errada porque não é toda lei federal que pode ser impugnada em ADIN perante o STF. É necessário que a lei federal (ou estadual, ou do DF no desempenho de atribuição estadual) tenha sido editada na vigência da Constituição Federal de 1988, possua conteúdo normativo e esteja em vigor. Logo, não é qualquer lei federal que pode ser impugnada em ADIN perante o STF. Por que? Porque leis federais pré-constitucionais, ou que não possuam conteúdo normativo, ou que tenham sido revogadas não podem ser objeto de ADIN perante o STF. A assertiva D está certa, pois a ADIN é ação de natureza dúplice ou ambivalente, isto é, cuja decisão produz eficácia nos dois sentidos, tanto na procedência, quanto na improcedência. Assim, se a ADIN é julgada procedente, proclamar-se-á a inconstitucionalidade da lei; se a ADIN for julgada improcedente, proclamar-se-á a constitucionalidade da lei. A assertiva E está errada porque as súmulas dos tribunais não podem ser objeto de ADIN perante o STF. Por que não? Porque segundo a jurisprudência do STF, as súmulas não possuem conteúdo normativo, 12
13 não possuem força obrigatória. Como se sabe, as súmulas dos tribunais do Poder Judiciário não são dotadas de força obrigatória (vinculante), mas tão-somente de caráter informativo (o único tribunal do país que dispõe de competência para a aprovação de súmula vinculante é o próprio STF, na forma do art. 103-A da Constituição). 32) (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/ADAPTADA) Suponha que o Supremo Tribunal Federal tenha julgado, no mérito, procedente uma ação declaratória de constitucionalidade, que tinha por objeto uma certa lei. A partir desses dados, assinale a opção em que se formula afirmação incorreta. a) A lei, objeto da ação, não era municipal. b) A ação pode ter sido proposta por governador de Estado. c) Nenhum outro tribunal no país poderá declarar a inconstitucionalidade da mesma lei. d) Não será possível a propositura de ação rescisória contra tal julgado. e) Essa lei não poderá ser revogada por lei posterior de mesma hierarquia. Gabarito: E A assertiva A está certa porque a ADECON só admite como objeto leis e atos normativos federais (CF, art. 102, I, a). Portanto, certamente a lei não era municipal. A assertiva B está certa porque o Governador de Estado é legitimado para a propositura de todas as ações do controle abstrato (CF, art. 103, V). A assertiva C está certa porque se a ADECON foi julgada procedente significa que a lei foi declarada constitucional, haja vista que o pedido nessa ação é a declaração da constitucionalidade da norma. E, como se sabe, a decisão do STF em ADECON é dotada de efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal (CF, art. 102, 2º). A assertiva D está certa porque não cabe ação rescisória contra as decisões do STF no controle abstrato. A assertiva E está errada porque o fato de o STF declarar a constitucionalidade de uma lei não significa que essa lei não possa ser ulteriormente revogada pelo Poder Legislativo que a editou. Como se sabe, a revogação de uma norma não tem por pressuposto a sua invalidade, mas sim a sua inconveniência ou inoportunidade. 13
14 33) (ESAF/TCE/RN/2000) A respeito do controle de constitucionalidade de atos normativos, assinale a opção correta. a) O Presidente do Tribunal de Contas da União tem legitimidade ativa para propor ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal contra leis que afetem a competência constitucionalmente estabelecida da Corte de Contas. b) O Presidente da República não pode propor ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, atacando lei estadual. c) A decisão que proclama a invalidade de uma lei federal em sede de ação direta de inconstitucionalidade somente produz efeitos erga omnes (para todos) depois de suspensa a mesma lei pelo Senado Federal. d) Leis municipais, estaduais e federais podem ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. e) Um Governador de Estado pode, em princípio, ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual, mas não pode ajuizar uma ação declaratória de constitucionalidade perante o mesmo tribunal tendo por objeto a mesma lei. Gabarito: E A assertiva A está errada porque o Presidente do Tribunal de Contas da União não é legitimado para propor ADIN perante o STF. Os legitimados estão enumerados taxativamente no art. 103, I ao IX, da Constituição Federal. A assertiva B está errada porque o Presidente da República pode impugnar lei estadual em ADIN perante o STF, sem necessidade, sequer, de comprovar pertinência temática, haja vista ser ele legitimado especial. A assertiva C está errada porque a decisão do STF em ADIN é dotada, por si só, de eficácia contra todos (erga omnes). O Senado Federal só suspende a execução de lei declarada inconstitucional definitivamente pelo STF no controle concreto (CF, art. 52, X). A assertiva D está errada porque leis municipais não podem ser objeto de ADIN perante o STF, mas somente leis federais, estaduais ou do DF, neste último caso quando editadas no desempenho de atribuição estadual (CF, art. 102, I, a). A assertiva E está certa porque o Governador pode propor ADIN contra lei estadual perante o STF, exigindo-se, apenas, a comprovação 14
15 de pertinência temática, no caso de impugnação de lei de outro Estado (CF, art. 103, V). Entretanto, não poderá o Governador propor ADECON contra a mesma lei estadual, haja vista que esta ação só admite como objeto leis e atos normativos federais (CF, art. 102, I, a). 34) (ESAF/PFN/2004) Assinale a opção correta. a) A decisão de invalidade de uma lei, proferida em ação direta de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, não impede que o Congresso Nacional edite outra lei idêntica, mesmo depois do trânsito em julgado da decisão da Suprema Corte. b) A argüição de descumprimento de preceito fundamental somente pode ser empregada para questionar atos federais ou estaduais, sendo imprópria para questionar atos municipais. c) A argüição de descumprimento de preceito fundamental somente pode ser ajuizada na hipótese em que, contra o ato lesivo, não caiba mandado de segurança, dada a natureza subsidiária da ação. d) Todo indivíduo que tenha um direito previsto em preceito fundamental da Constituição violado por ato de poder público, tem legitimidade para propor a argüição de descumprimento de preceito fundamental perante o Supremo Tribunal Federal, que será admitida se a Corte entender relevante a discussão para a ordem jurídica em geral. e) Somente pode ser objeto de ação declaratória de constitucionalidade perante o STF lei ou ato normativo federal ou estadual, jamais ato normativo municipal. Gabarito: A A assertiva A está certa porque o efeito vinculante das decisões do STF não alcança o Poder Legislativo, no tocante ao desempenho de sua função legislativa. O efeito vinculante alcança somente os demais órgãos do Poder Judiciário e a Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal (CF, art. 102, 2º). Cuidado! Vale lembrar que o efeito vinculante não alcança também o próprio STF. Então, quem não é alcançado pelo efeito vinculante das decisões do STF? Resposta: o próprio STF (que, em tese, poderá mudar de orientação no futuro) e o Poder Legislativo (que, em tese, poderá ulteriormente editar lei de conteúdo idêntico à que foi declarada inconstitucional pelo STF). A assertiva B está errada porque a ADPF poderá ser proposta quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição Federal de
16 Cuidado! Este ponto tem sido muito cobrado em concurso: o fato de a ADPF admitir como objeto leis e atos normativos federais, estaduais e municipais, inclusive pré-constitucionais, isto é, editados em data anterior à promulgação da Constituição Federal de A assertiva C está errada porque o entendimento atual do STF é no sentido de que o cabimento de mandado de segurança não impede a propositura de ADPF para o mesmo fim. Vamos entender bem essa nova orientação do STF, nos parágrafos seguintes. A ADPF, de fato, é ação de natureza supletiva, subsidiária. Esse caráter de subsidiariedade está previsto na própria lei, nestes termos: Não será admitida argüição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade (Lei nº 9.882/1999, art. 4º, 1º). Inicialmente, a jurisprudência do STF firmou-se no sentido de que esse qualquer outro meio englobava não só as ações do controle abstrato, mas também as ações do controle concreto. Assim, não seria cabível ADPF enquanto houvesse qualquer outra ação, abstrata ou concreta, capaz de sanar a lesividade. Com fundamento nessa jurisprudência inicial, o STF deixou de conhecer várias ADPF propostas por entender que a lesão poderia ser reparada por mandado de segurança, por ação popular etc. Entretanto, houve mudança na jurisprudência do STF, o entendimento acima exposto não prevalece mais hoje no Tribunal. O último entendimento do STF é de que a expressão qualquer outro meio deve ser entendida como alcançando somente as ações do controle abstrato. Significa dizer que a existência de ação concreta capaz de sanar a lesividade mandado de segurança, ação popular etc. - não impede a propositura de ADPF. Enfim, o caráter de subsidiariedade diz respeito somente às demais ações do controle abstrato, a saber: ADIN, ADIN por omissão e ADECON. Portanto, se a lesão puder ser sanada por uma dessas ações abstratas, não será admitida ADPF. Cuidado! Valorize esse ponto, pois se trata de novíssima mudança na jurisprudência do STF, coisa que as bancas examinadoras gostam de cobrar em prova! A assertiva D está errada porque a ADPF não pode ser proposta por qualquer indivíduo, mas somente pelos legitimados do art. 103, I ao IX, da Constituição. De fato, o projeto de lei aprovado pelo Legislativo outorgava legitimação a qualquer cidadão para a propositura da ADPF perante o STF, mas essa prerrogativa foi vetada pelo Presidente da República. 16
17 A assertiva E está errada porque a ADECON só admite como objeto leis e atos normativos federais (CF, art. 102, I, a). Olha, será uma vergonha nacional você fazer confusão e errar o objeto das diferentes ações do controle abstrato. Para você não pagar esse mico, vamos fazer uma última revisão: i) no STF, o controle abstrato é sempre em face da Constituição Federal, mediante ADECON (leis e atos normativos federais), ADIN (leis e atos normativos federais e estaduais, ou do DF, no desempenho de atribuição estadual), ADIN por omissão (omissões federais e estaduais, ou do DF, em relação ao desempenho de atribuição estadual) e ADPF (leis e atos normativos federais, estaduais e municipais, inclusive anteriores à Constituição Federal de 1988). ii) no TJ, o controle abstrato é sempre em face da Constituição Estadual, mediante as ações abstratas que o Estado instituir (embora só exista autorização expressa para a instituição de ADIN, os Estados poderão também instituir as outras ações do controle abstrato), para aferição de leis e atos normativos estaduais e municipais. 35) (ESAF/PFN/2004) Assinale a assertiva correta. a) Governador de Estado não pode ajuizar ação direta de inconstitucionalidade contra ato normativo federal. b) Em matéria tributária de interesse nacional, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional tem legitimidade para propor argüição de descumprimento de preceito fundamental, perante o Supremo Tribunal Federal. c) A suspensão liminar da eficácia de lei ou de ato normativo, em ação direta de inconstitucionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal, acarreta a suspensão dos julgamentos que envolvam a aplicação da disposição que teve sua vigência suspensa. d) A lei que houver sido editada antes de 1988, não é objeto passível de controle abstrato no âmbito do Supremo Tribunal Federal. e) Nenhuma associação de classe que tenha entre os seus membros outras associações possui legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. Gabarito: C A assertiva A está errada porque o Governador de Estado pode ajuizar ADIN perante o STF contra ato normativo federal, desde que comprove pertinência temática (haja vista ser ele legitimado especial), isto é, desde que comprove que o ato normativo federal tem repercussão nos interesses do Estado que ele representa. 17
18 A assertiva B está errada porque o Procurador-Geral da Fazenda Nacional não é legitimado para propor nenhuma ação do controle abstrato perante o STF. Os legitimados para a propositura de todas as ações abstratas perante o STF estão enumerados taxativamente no art. 103, I ao IX, da Constituição. A assertiva C está certa porque a concessão de medida liminar (medida cautelar) em ADIN pelo STF produz eficácia contra todos (erga omnes) e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Em resumo, são os seguintes os efeitos da concessão de medida cautelar em ADIN: I) eficácia erga omnes; II) efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal; III) em regra, a medida cautelar produz efeitos ex nunc (daí por diante), mas poderão ser concedidos efeitos ex tunc (retroativos), desde que o STF o faça expressamente; IV) suspende a eficácia da norma impugnada até o julgamento do mérito da ação; V) suspende o julgamento de todos os processos que envolvam a aplicação da norma até o julgamento do mérito da ação; VI) torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo manifestação expressa do STF em sentido contrário. Cuidado! Leve para a prova, na ponta da língua, essas cinco informações sobre a concessão de medida cautelar, pois elas são muito cobradas! A assertiva D está errada porque o direito pré-constitucional (editado na vigência de Constituições pretéritas) pode ser objeto de controle abstrato perante o STF, desde que em argüição de descumprimento de preceito fundamental ADPF. A assertiva E está errada porque as associações de classe que têm como membros outras associações possuem legitimidade para propor ADIN perante o STF. Essas associações que têm como membros outras pessoas jurídicas são chamadas pelo STF de associações de associações. A jurisprudência do STF era no sentido de que as associações de associações não possuíam legitimidade para instaurar o controle abstrato. Entretanto, essa jurisprudência foi modificada, e o entendimento atual é de que elas também podem propor as ações do 18
19 controle abstrato perante o STF, com fundamento no art. 103, IX, da Constituição. 36) (ESAF/AFRF/2000) A respeito do controle abstrato de constitucionalidade de atos normativos é correto afirmar: a) Os Tribunais de Justiça dos Estados têm legitimidade para declarar, por meio do controle abstrato, a nulidade de leis e atos normativos estaduais e municipais, por afronta à Constituição Federal. b) A declaração de inconstitucionalidade de uma lei federal pelo STF, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, somente produz efeitos para todos depois de suspensa a execução do diploma legal pelo Senado Federal. c) Como regra geral, declarada a nulidade de uma lei numa ação direta de inconstitucionalidade, o diploma deixa de produzir efeitos a partir da data do julgamento da ação. d) No exame de constitucionalidade de uma lei, não é dado ao Supremo Tribunal Federal formular juízo sobre a razoabilidade do diploma. e) A decisão de mérito do Supremo Tribunal Federal julgando improcedente uma ação direta de inconstitucionalidade equivale a declarar constitucional o ato impugnado. Gabarito: E A assertiva A está errada porque os tribunais de justiça só dispõem de competência para realizar controle abstrato de leis e atos normativos estaduais e municipais em face da Constituição Estadual (CF, art. 125, 2º). A assertiva B está errada porque as decisões do STF no controle abstrato produzem, por si sós, eficácia contra todos (erga omnes). O Senado Federal não atua no controle abstrato. Cabe a ele suspender a execução de lei declarada definitivamente inconstitucional pelo STF no controle concreto (CF, art. 52, X). A assertiva C está errada porque, em regra, a decisão em ADIN produz efeitos retroativos, retirando a lei do ordenamento jurídico desde o seu nascimento (ex tunc). É verdade que, excepcionalmente, por razões de segurança jurídica ou diante de relevante interesse social, poderá o STF, desde que por decisão de dois terços dos seus membros, outorgar eficácia ex nunc à sua decisão, ou mesmo fixar outro momento para o início da eficácia da sua decisão. Mas, repita-se, trata-se de medida excepcional. A regra continua sendo a decisão produzir efeitos retroativos (ex tunc). 19
20 A assertiva D está errada porque o princípio da razoabilidade é parâmetro para a declaração da inconstitucionalidade das leis pelo Supremo Tribunal Federal. Significa dizer que na realização do controle de constitucionalidade o Poder Judiciário examina sim a razoabilidade das leis, para o fim de declarar a inconstitucionalidade daquelas desarrazoadas. Qual a relevância do princípio da razoabilidade no controle de constitucionalidade das leis? Bem, o princípio da razoabilidade (ou da proporcionalidade) atua como limite à imposição de restrição a direito constitucional, exigindo das leis restritivas de direito a observância dos requisitos (a) necessidade, (b) adequação e (c) medida certa (proporcionalidade estrita). Significa dizer que se a lei restritiva de direito desatender a um desses requisitos, será ela desarrazoada, devendo ser declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário. A assertiva E está certa porque a ADIN é ação de natureza dúplice ou ambivalente, isto é, cuja decisão produz eficácia jurídica tanto na procedência, quanto na improcedência. Logo, temos o seguinte: (i) quando a ADIN é julgada procedente, proclama-se a inconstitucionalidade da norma impugnada; (ii) quando a ADIN é julgada improcedente, proclama-se a constitucionalidade da norma impugnada. 37) (ESAF/MPOG/GESTOR/2000) A respeito do controle de constitucionalidade das leis pelo Supremo Tribunal Federal - STF, assinale a opção correta. a) A lei declarada inconstitucional em ação direta de inconstitucionalidade não precisa ser suspensa pelo Senado Federal para produzir efeitos contra todos (efeitos erga omnes). b) Qualquer cidadão brasileiro pode provocar o STF a declarar a inconstitucionalidade de uma lei, por via de ação direta de inconstitucionalidade. c) A lei declarada inconstitucional pelo STF em ação direta de inconstitucionalidade é, em princípio, tida como inválida apenas a partir do julgamento. d) A declaração de inconstitucionalidade num recurso extraordinário produz sempre os mesmos efeitos da declaração de inconstitucionalidade em ação direta de inconstitucionalidade. e) O STF somente pode declarar a inconstitucionalidade de leis federais. Gabarito: A 20
21 A assertiva A está certa porque a decisão do STF em ADIN produz, por si, eficácia contra todos (erga omnes), sem necessidade de suspensão da execução da lei pelo Senado Federal. O Senado Federal não atua no controle abstrato, mas somente no controle concreto, suspendendo a execução das leis declaradas definitivamente inconstitucionais pelo STF na via difusa (CF, art. 52, X). A assertiva B está errada porque somente os legitimados pela Constituição Federal (CF, art. 103, I ao IX) podem dar início ao controle abstrato perante o STF. Portanto, não é qualquer brasileiro que pode provocar o STF para declarar a inconstitucionalidade de uma lei no controle abstrato. A assertiva C está errada porque, em regra, a lei declarada inconstitucional pelo STF em ADIN é tida como inválida desde o seu nascimento, retroativamente (ex tunc), e não somente a partir da data do julgamento (ex nunc). A assertiva D está errada porque a declaração da inconstitucionalidade em recurso extraordinário somente produz efeitos para as partes do processo (eficácia inter partes), ao passo que a decisão em ação direta de inconstitucionalidade produz eficácia geral (contra todos). Cuidado! Vale lembrar que existe uma hipótese em que a decisão do STF em recurso extraordinário é dotada de eficácia erga omnes: no recurso extraordinário contra decisão do Tribunal de Justiça no controle abstrato, quando a lei municipal ou estadual é impugnada perante o Tribunal de Justiça em face de dispositivo da Constituição Estadual que é norma de reprodução obrigatória da Constituição Federal. Mas, ressalvada essa situação excepcional, o recurso extraordinário é utilizado na via difusa, em casos concretos submetidos à apreciação do Poder Judiciário, sempre com a eficácia da decisão restrita às partes do processo (eficácia inter partes). A assertiva E está errada porque o STF pode declarar a inconstitucionalidade de leis federais, estaduais, distritais e municipais. Vejamos a competência do STF para examinar a validade das leis nas diferentes ações do controle de constitucionalidade: (1) em ADECON o STF só aprecia a constitucionalidade de normas federais; (2) em ADIN o STF aprecia a constitucionalidade de normas federais, estaduais ou do DF, neste caso desde que expedidas no exercício de atribuições estadual; (3) em ADPF o STF aprecia a constitucionalidade de normas federais, estaduais, distritais e municipais; 21
22 (4) nas ações do controle concreto, o STF aprecia a constitucionalidade de normas federais, estaduais, distritais e municipais Atenção! A única ação em que o STF somente pode declarar a inconstitucionalidade de normas federais é a ação declaratória de constitucionalidade ADECON, pois essa ação só admite como objeto leis e atos normativos federais (CF, art. 102, I, a). 38) (ESAF/AFC/STN/2000) Sobre o controle de constitucionalidade no Brasil, assinale a opção correta. a) O controle abstrato de constitucionalidade é realizado no Brasil apenas pelo Supremo Tribunal Federal, mediante a provocação de cidadão que tenha um direito fundamental seu violado pelos poderes públicos. b) A decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, ao decidir questão de inconstitucionalidade por meio do controle de constitucionalidade em tese, produz efeitos apenas entre as partes, podendo, entretanto, produzir também efeitos contra todos (erga omnes), se a lei invalidada vier a ser suspensa pelo Senado Federal. c) Uma lei de um Município, mesmo que claramente contrária à Constituição Federal, não pode ser declarada inválida pelo Supremo Tribunal Federal numa ação direta de inconstitucionalidade. d) A decisão do Supremo Tribunal Federal numa ação declaratória de constitucionalidade somente produz eficácia contra todos e efeito vinculante, quando julgada procedente no seu mérito. e) Um tribunal de justiça estadual não pode declarar a inconstitucionalidade de uma lei federal. Gabarito: C A assertiva A está errada porque o controle de constitucionalidade abstrato não é realizado apenas pelo Supremo Tribunal Federal, haja vista que os tribunais de justiça também realizam controle abstrato de normas estaduais e municipais em face da Constituição Estadual (CF, art. 125, 2º). Ademais, não é qualquer cidadão que pode provocar o STF para dar início ao controle abstrato, mas somente os legitimados pela Constituição (CF, art. 103, I ao IX). A assertiva B está errada porque a decisão que declara a inconstitucionalidade em tese (controle abstrato) produz eficácia geral (erga omnes) por si só. Não há participação do Senado Federal nesse controle, haja vista que o Senado Federal só suspende a execução das leis declaradas definitivamente inconstitucionais no controle concreto (CF, art. 52, X). 22
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