Gestão de Projetos de Infraestrutura: Concessões Rodoviárias
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- Felipe de Caminha Marroquim
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1 Seminário Agenda Estratégica para o Brasil - IPEA Gestão de Projetos de Infraestrutura: Concessões Rodoviárias Diretor Marcelo Bruto
2 Apresentação Histórico Evolução Panorama Atual Desafios
3 Histórico 1ª ETAPA 1994 a 1997 Foram assinados os primeiros contratos de concessão: Ponte Rio Niterói Via Dutra: Rio de Janeiro São Paulo BR-040, trecho Juiz de Fora Petrópolis Rio de Janeiro BR-116, trecho Além Paraíba - Teresópolis Duque de Caxias BR-290, trecho Osório - Porto Alegre Polo de Pelotas (federal a partir de 2000) 2ª ETAPA 2008 Foram concedidos sete lotes de rodovias federais (Fase I) BR-116/SP/PR, trecho São Paulo Curitiba BR-381/MG/SP, trecho Belo Horizonte - São Paulo BR-116/376/PR e BR-101/SC, trecho Curitiba Florianópolis BR-101/RJ, trecho Divisa RJ/ES Ponte Presidente Costa e Silva BR-153/SP, trecho Divisa MG/SP Divisa SP/PR BR-116/PR/SC, trecho Curitiba Divisa SC/RS BR-393/RJ, trecho Divisa MG/RJ Entroncamento da BR-116 (Dutra) 2009 Foi concedido o trecho com as rodovias BR-116/BA e BR-324/BA (Fase II)
4 Histórico 3ª ETAPA 2013 Foi concedida a rodovia BR-101/ES/BA, do entroncamento da BA-698 Div. ES/RJ (3ª Etapa - Fase II) 2013 e 2014 Foram concedidos seis lotes de rodovias federais (Fases I e III) BR-050/GO/MG, trecho Cristalina - Uberlândia BR-060/153/262/DF/GO/MG, Brasília Goiânia Uberaba - Betim BR-163/MT, trecho Divisa MT/MS Sinop BR-163/MS, trecho Divisa MS/MT Divisa MS/PR BR-040/DF/GO/MG, trecho Brasília Juiz de Fora BR-153/TO/GO, trecho Anápolis Gurupi do Tocantins 2015 Nova Concessão da Ponte Rio - Niterói
5 Apresentação Histórico Evolução Panorama Atual Desafios
6 Evolução 1ª Etapa Cenário macroeconômico adverso Taxas de Retorno entre 13 e 21% Nível Tarifário elevado Investimentos pontuais e algumas duplicações Predominância de ativos maduros no Sul e Sudeste Inexistência de Agência Reguladora Licitações/Contratos inspirados por experiência com obras públicas Qualificação técnica de empresas construtoras Reequilíbrio de quantidades Ausência de matriz de riscos, parâmetros de desempenho, incentivos tarifários e ganhos de produtividade
7 Evolução 2ª Etapa Melhoria do cenário macroeconômico 2007/2009 Taxas de Retorno abaixo de 10% Nível Tarifário baixo Investimentos pontuais e algumas duplicações e, a partir da BR- 116/324/BA, duplicações por gatilho Predominância de ativos maduros no Sul e Sudeste com exceção da BR- 116/324/BA Criação da ANTT Início do processo de regulação por incentivos Qualificação técnica de profissionais Investimentos a valores globais Matriz de riscos e parâmetros de desempenho para a manutenção
8 Evolução 3ª Etapa (PIL) Cenário econômico estável 2012/2014 Taxas de Retorno abaixo de 10% Nível Tarifário médio Duplicação em 5 anos e, no caso da BR-101/ES, duplicação total com antecipação por gatilho Concessões no Centro-Oeste, Minas Gerais e Espírito Santo ANTT consolidada Aprimoramento da Regulação por Incentivos Qualificação técnica de profissionais Investimentos a valores globais Matriz de riscos, com passagem de licenciamento ambiental para a EPL e simplificação de processos (Portaria n. 289/MT/MMA) Parâmetros de desempenho para a manutenção e obras Incentivos tarifários (cronograma, redução de acidentes e manutenção da qualidade) Ganhos de Produtividade (Fator X) Início de cobrança de tarifa com 10% da duplicação realizada
9 Evolução - Comparativo Etapa 1ª 2ª - Fase I 2ª - Fase II 3ª - Fase II 3ª Fase I e III Ano Década de Região Extensão Média Obras Sul e Sudeste Sul e Sudeste Bahia Espírito Santo Centro-Oeste e Minas Gerais 219 km 375 km 681 km 476 km 812 km Pontuais e algumas duplicações Duplicação por gatilho Duplicação total com antecipação por gatilho Duplicação total em 5 anos TIR 13 a 21% Abaixo de 10% Prazos 20 ou 25 anos 25 anos 30 anos Nível Tarifário Alto Baixo Médio Início da Cobrança Licenciamento Experiência Empresas construtoras Trabalhos Iniciais (TI) Concessionárias Responsáveis técnicos TI e 10% de duplicações Poder Concedente
10 Evolução - Comparativo Etapa 1ª 2ª - Fase I 2ª - Fase II 3ª - Fase II 3ª - Fase I e III Garantia de Proposta e PL Médio Elevado Reequilíbrio Plano de negócio Parametrizado Risco de investimentos Riscos Parâmetros de desempenho Ganhos de produtividade Incentivos Tarifários Reequilíbrio de quantidades Sem definição clara de repartição Sem definição clara De manutenção penalidades Sem previsão Sem previsão Investimentos a valores globais Matriz de riscos De manutenção penalidades e desconto Fator X De manutenção e obras penalidades e desconto Redução de acidentes e manutenção da qualidade Inclusão de Obras Via Plano de Negócio Via Fluxo de Caixa Marginal (FCM) condições reais de mercado e demanda
11 Apresentação Histórico Evolução Panorama Atual Desafios
12 Panorama Atual Ambiente para PPPs na América Latina regulatório, institucional e financeiro Fonte: Infrascope (2014)
13 Panorama Atual Novos contratos de PPP em infraestrutura Fonte: Banco Mundial (2015)
14 Apresentação Histórico Evolução Panorama Atual Desafios
15 Desafios Nova Etapa do Programa de Investimentos em Logístivca (PIL) Novos Leilões Ampliação de concessões para novas regiões (Norte e Nordeste) Adequação dos prazos de duplicação de acordo com realidade de cada concessão Adoção de PMIs (Decreto n /2015) Aprimoramento dos Editais e Contratos Exclusão de exigência mínima de patrimônio líquido Redação mais clara de requisitos para participação de empresas estrangeiras Procedimento para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos Novos investimentos em concessões existentes Metodologia do Fluxo de Caixa Marginal Revisão do WACC Em estudos PPP para manutenção Nova etapa tende a consolidar e ampliar o uso de concessões
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