INTERAÇÃO DA PESQUISA TECNOLÓGICA COM VITIVINICULTORES: APRENDIZAGEM E TRANSBORDAMENTO DA CONSTRUÇÃO SOCIAL DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA 1 2

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1 INTERAÇÃO DA PESQUISA TECNOLÓGICA COM VITIVINICULTORES: APRENDIZAGEM E TRANSBORDAMENTO DA CONSTRUÇÃO SOCIAL DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA 1 2 Thomaz Fronzaglia 3 Vicente Galileu Ferreira Guedes 4 João Filho Neto Falcão 5 1. INTRODUÇÃO Este estudo explora aprendizagem e transbordamento do conhecimento desenvolvido por meio da interação entre associação de vitivinicultures e um instituto de pesquisa tecnológica (IPT) para a construção da Indicação Geográfica (IG) para o Vale dos Vinhedos, e posteriormente para Pinto Bandeira. O método partiu da pesquisa documental, exame e interpretação das informações mineradas e diálogo com pares nos espaços da pesquisa, guiadas por referências do institucionalismo e dos estudos sociais da ciência e tecnologia. Procurou-se compreender o processo em seu contexto, buscando as interações e o aprendizado dinâmico e acumulativo dos atores, tendo a denominação de origem como produto nos diferentes locais de forma interdependente. Foi revisada a literatura sobre o surgimento e a evolução e funcionamento de sistemas de certificação com foco na interação das organizações locais Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Aprovale e geração de conhecimento na dinâmica de transbordamento da experiência e os impactos no desenvolvimento territorial. Aqui opera-se com uma construção entre a micro e a meso análises, sob perspectiva multidisciplinar, importante para compreender dinâmicas territoriais e do desenvolvimento social e econômico. Entende-se que este trabalho interesse às ciências sociais aplicadas, particularmente à economia da inovação, aos estudos de do desenvolvimento e aos campos dos estudos sociais da ciência e da tecnologia. A preocupação com mecanismos 6 de interação, criação de conhecimento aplicado e 1 Trabalho apresentado no VIII Congresso Latino-americano de Sociologia Rural. ALASRU ( Porto de Galinhas PE, Brasil, Análises e opiniões contidas neste trabalho são de responsabilidade dos autores e não implicam, necessariamente, em posições institucionais das organizações a que são vinculados e nem daquelas citadas no texto. 3 Mestre em Administração pela FEA/USP. Embrapa ( thomaz.fronzaglia@embrapa.br 4 Mestre em Agronegócios pela FAV/UnB. Aluno de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da UNICAMP ( galileuguedes@hotmail.com 5 Mestre em Ciências Agrárias pela FAV/UnB. Embrapa. ( joao.falcao@embrapa.br 6 Ratton Junior e Morais (2003) resumem, por meio da discussão sobre as diferentes abordagens de mecanismos sociais, que resultam da ação e interação de indivíduos, que as unidades analíticas devem se restringir àquelas estritamente necessárias, evitando-se indeterminação explicativa, focando-se num modelo analítico, o que por si já é uma contribuição, mesmo que não se tenha a relação causal explicitada. 1

2 transferência, leva ao estudo qualitativo que utiliza estudos de casos inter-relacionados, uma vez que o primeiro evento de IG derivou o segundo. A preocupação deste estudo é também discutir o papel da pesquisa tecnológica no desenvolvimento econômico, atuando por meio de interação na construção de conhecimento em organização social, institucional, para criar um sistema de governança específico para valorar e normatizar atributos tecnológicos e ambientais. Portanto, um conhecimento para além da tecnologia embarcada em artefatos e sistemas de produção. Esse sistema de governança e organização social e produtiva está baseado em instituições, inclusa a cultura 7, com enraizamento local associado a atributos do território. Tal processo e o conhecimento nele construído, inclusive a IG como um dos resultados, ganhou força de realização com a criação de marcos regulatórios para governar seu funcionamento. Portanto, o objeto de estudo é o processo de criação e reprodução da IG, produto da ação coletiva em processo organizacional especializado sobre território determinado. O texto está dividido em quatro partes além desta introdução: na primeira, logo a seguir, cuida-se das IG e do contexto do desenvolvimento territorial, com antecipação de elementos teóricos. O referencial teórico propriamente dito aparece sob o título fundamentação das buscas e discussão, onde as fontes bibliográficas são elencadas com explicitação de sua essência. O passo seguinte, com o tópico olhando para uma experiência a estudar, é dado com a mineração e organização de informações acerca da experiência de construção da IG para vinhos no Sul do Brasil, do Vale dos Vinhedos com transbordamento para Pinto Bandeira. Com isso conduz-se para um conjunto de considerações finais, que, longe de aspirarem-se definitivas, pautam-se pela indicação da necessidade de estudos mais avançados, até mesmo para fundamentar funções organizacionais estratégicas na pesquisa tecnológica como o planejamento, a capacitação e a interação com outros atores e agentes sociais. 2. AS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS No estudo do desenvolvimento agrícola as mudanças institucionais e o papel do estado que determinaram o papel da agricultura familiar no desenvolvimento econômico de países desenvolvidos. No Brasil, há uma diversa estrutura produtiva familiar 7 Segundo Cuvillier (1975:2) a cultura representa um caráter estrutural de adaptação única ao meio, portanto, varia no espaço, evolui no tempo e possui regularidade, o que permite o estudo científico. 2

3 profissionalizada que, por meio de estratégias coletivas, tem conseguido sobrevivência e reprodução e produzido impactos positivos no desenvolvimento local e regional. Quando estamos tratando de desenvolvimento de território rural, cujos indivíduos têm, em suas atividades produtivas, tradições únicas, vinculadas às especificidades locais dos ativos, à forma de organização entre os agentes especializados que cooperam na atividade, cria-se a interdependência comunitária do modo de vida, de produção, de comercialização e interação com o meio ambiente. Sachs (2002) considera que o desenvolvimento sustentável dessas regiões só ocorre quando as dimensões sociais e ambientais são consideradas conjuntamente, dentro de uma dinâmica participativa de planejamento local, com todos os interessados em um limitado território, de forma a eliminar as obstruções ao uso dos recursos latentes (como a liberdade social, a imaginação e a biodiversidade, por exemplo). Assim, arranjos deliberativos para o exercício democrático são essenciais para a criatividade do empreendedorismo local autodeterminar seu futuro 8. Em relação à dimensão ambiental, segundo Peña (2003), sugiram várias vertentes da discussão sobre meio ambiente como da etino-ecologia (antropologia ambiental), que trata do conhecimento ecológico das populações locais, que surgiu dos trabalhos sobre cultura ecológica e antropologia cognitiva. Essa documentação do conhecimento local e o mapeamento de áreas de uso tradicional legitimam os direitos ao uso dos recursos naturais e da terra pelas comunidades e promovem modelos participativos de gestão de ecossistemas. Essa legitimação é importante para a legitimação de direitos de propriedade das comunidades locais baseadas em território. Outra importância para essas comunidades é poder obter a garantia do acesso e uso tradicional dos recursos e outras qualidades ambientais, e a garantia de manutenção do seu sistema de autogovernança do uso do recurso comum. Portanto, a valorização de tal conhecimento leva ao descentralismo como forma de governança para que os agentes locais imponham sua autonomia política em relação ao mercado e ao estado (PENÃ, 2003). As IG são também formas de incentivo ao desenvolvimento territorial rural. As estratégias de ação coletiva e o capital social inerentes ao processo têm sido discutidos como uma alavanca do desenvolvimento em comunidades que utilizam a certificação. A dinâmica do desenvolvimento regional no Brasil, nas últimas décadas, tem progredido fortemente para uma visão financeiro-mercadológica, em detrimento daquela socioeconomica. Segundo Silva et al. (2001), o mundo é percebido como um mercado sem sociedade e, quando a acumulação é o objetivo maior a ser alcançado e 8 Exemplos desse tipo de iniciativa no Brasil são citados por Sachs como: o primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, e o Plano da parceria entre a Comunidade Solidária e o SEBRAE assessorado pala Agência de Educação para o Desenvolvimento. 3

4 o lucro máximo é o critério mais relevante na tomada de decisão, não há espaço para valores. Sistemas de produção tradicionais ainda existentes e que não se utilizaram de tais estratégias de exclusividade estão sucumbindo pela pressão da maximização de produtividade e padronização, ignorando o valor dos aspectos sociais e ambientais da produção familiar tradicional, trazendo incertezas às comunidades produtoras quanto à sustentabilidade do desenvolvimento local, como no caso das oliveiras do mediterrâneo (LOUMOU; GIORGA, 2003). O processo de definição de estruturas para a ação coletiva de certificação gera vínculos e aprendizagem de interação, liderança e decisão coletiva. Quando os indivíduos estabelecem contratos eficientes, as interdependências de investimentos em ativos específicos criam benefícios no longo prazo em função da aprendizagem organizacional, ou seja, as competências dinâmicas peculiares àquele grupo social que participa da organização. Criam-se vantagens competitivas de adaptação organizacional cooperativa. Pode-se esperar que associado a tal processo, também seja aumentado o capital social, ou seja, coesão e confiança conforme de dá uma intensificação da interação social do grupo (PUTNAM, 2000). As demandas por recursos, conhecimentos e habilidades especializadas do território criam incentivos ao investimento coletivo para ofertar sua capacidade produtiva. Mas a valoração desses recursos aumenta a competição interna por recursos. A valoração dos produtos territoriais e respectivos diferenciais competitivos preservados, mesmo antes da perspectiva de agregação de valor por meio do processamento, empresários e produtores de produtos regionais diferenciados, usam estratégias de proteção por meio da propriedade intelectual - PI. Dentro do espectro de possibilidades da PI, a Indicação Geográfica surge como solução estratégica apropriada, pois segundo Caldas et al. (2003) são, principalmente, uma forma de enfrentar as barreiras não tarifárias estabelecidas no comércio internacional; o rastreamento alimentar, uma das principais reivindicações do consumo alimentar mundial; percepção da qualidade, as características de produção e a procedência do que se está consumindo, além da forma inerente ao modo de vida, de fazer e de gerir trazendo aumento da auto-estima dos que produzem e melhoria de sua qualidade de vida. 9 9 As regiões e os lugares assumem uma perspectiva singular de oportunidades de novas formas de organização do território, desenvolvimento tecnológico, inclusão social e melhoria de qualidade vida das comunidades locais (CALDAS, 2003). No entanto, adicional a isto, faz-se necessário o fortalecimento do capital social local, o saber fazer, a presença do homem integrado ao ambiente, a diferenciação e originalidade dos produtos para tornar possível a criação de uma IG. 4

5 Tem ocorrido mudanças importantes no tema IG no mundo, o que lhe dá um caráter de constante mudança, desta forma, os conceitos apresentado a seguir podem já estar sendo retrabalhado no Brasil. Conforme o INPI, IG é a identificação de um produto ou serviço como originário de um local, região ou país, quando determinada reputação, característica e/ou qualidade possam ser vinculadas essencialmente a esta sua origem particular. Em suma, é uma garantia quanto a origem de um produto e/ou suas qualidades e características regionais. Prossegue indicando que as IG são divididas em duas espécies: Indicação de Procedência IP que é caracterizada por ser o nome geográfico conhecido pela produção, extração ou fabricação de determinado produto, ou pela prestação de dado serviço, de forma a possibilitar a agregação de valor quando indicada a sua origem, independente de outras características; e Denominação de Origem DO cuida do nome geográfico que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos. O pedido de registro de uma IP é o primeiro patamar a ser alcançado. Para o registro de uma DO existe a exigência de preenchimento de quesitos de qualidade. 10 Ainda segundo Gurgel (2005), os países europeus trabalham historicamente muito bem esta proteção por meio do incremento do capital social e humano, como forma de divulgar as peculiaridades territorial e diferencial competitivo, usando-o como instrumento de desenvolvimento local e da preservação da identidade cultural da comunidade. O sistema de certificação oficial francês 11 é o exemplo mais proeminente. Contém diversos tipos de denominações de origem controlada 12 - DOC (Appellations d'origine contrôlées - AOC) (MINISTERE DE L AGRICULTURE, 2003), outorgado por sistemas oficiais (CHADDAD, 1996). Na França, principalmente na atividade vinícola, tem se buscado um aprofundamento no nível de complexidade das relações e composição de uma DOC, daí fortaleceu-se o conceito de terroir. Conforme Tonietto (2007), não existe terroir sem o homem, mas apresenta uma coerência geográfica, sócio-econômica e jurídica, ele está na base do conceito das Denominações de Origem. No entanto, não se pode considerar que esses sistemas são definidos 10 O registro de reconhecimento de uma IP, ou de uma DO, feito no Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, segue um fluxo de tramitação estabelecido por Resolução INPI n.º 075, 28/11/00, e pode se requisitado por organizações locais de produtores ou pessoas jurídicas representativas da coletividade. No âmbito da Propriedade Intelectual as IG, assim como a Marca, são um Sinal Distintivo. Segundo Gurgel (2005), dos institutos incluídos no rol da Propriedade Intelectual, IG provavelmente é o mais antigo e certamente o menos usual, em comparação com patentes, marcas e cultivares. Porem, não foi aquele o primeiro receber a chancela jurídica internacional e nacional. 11 Label rouge, Agriculture biologique, Certification de conformité, Politique de qualité, Signes européens 12 Engloba três tipos gerais de certificação: Spécialité Traditionnelle Garantie (STG): que certifica e valoriza processos e elementos tradicionais do produto. L'Appellation d'origine Protégée (AOP) e L'Indication Géographique Protégée (IGP): que indicam atributos relacionados ao território em que foi produzido e/ou 5

6 perfeitamente. Barjolle e Sylvander (2000:33) 13, avaliam os resultados das DOC na Europa e afirmam ser difícil estimar se a regulação tem tido os efeitos esperados. Por exemplo, a renda rural pode ser determinada por políticas agrícolas que subsidiam a agricultura em determinadas regiões. Assim, conclui não ser tão óbvio que os produtos sob tal regulação teriam sua produção familiar de mão-de-obra intensiva, em escala reduzida, voltada à qualidade, o que deveria garantir melhor preço e rentabilidade. Diz haver localidades em que as especificações da denominação de origem dos produtos não ofereceram as condições, quando compara a produção de queijos Cantal e Cornté. Com base na abordagem político-cultural de Fligstein e de Bourdieu, Garcia-Parpet (2004), estudando o sistema de DOC vitivinícola na França, que dificultou o aparecimento de uma nova geração de vitivinicultores, faz um alerta para o fato de que a competição entre as empresas se transforma em competição pelo poder de regulamentação e a imposição de padrões: As empresas dominantes conseguem assim criar barreiras à entrada, na forma jurídica e cultural. Suas estratégias consistem essencialmente em estabilizar as normas de produção que impedem os concorrentes de entrar no mercado, de modo que a competição não é um conflito direto No caso brasileiro, em que se observa a primeira experiência de construção de IG, o processo torna-se menos espinhoso para novas sub-regiões, quando iniciativas locais tenham obtido êxito na empreitada. Dado que estas iniciativas geram externalidades na conformação de um ambiente organizacional apropriado, experiente e motivado a assumir novos desafios na construção de novos projetos de IG. Dada essa importância, a experiência de criação desse mecanismo de governança em diferentes espaços rurais é uma forma de transbordamento, fenômeno já conceituado e estudado na economia da inovação. 3. INTERAÇÃO E APRENDIZADO NOS SISTEMAS LOCAIS DE INOVAÇÃO Grassi (2006) analisa as diferentes abordagens sobre interaçao no processo inovativo e criaçao de competências dinâmicas. Uma abordagem é a que levam em conta o regime de apropriabilidade dos produtos dos arranjos cooperativos, dos autores principais Teece e Pisano, que se aproximam mais da análise contratual da relação inter-organizaçoes. A outra abordagem é o dos autores Freeman e Lundvall, que tem processado o produto. 13 No relatório final para a Comissão Européia que discute a regulação e política de produtos de origem controlada para os países membro. 6

7 mais interfaces com a socioeconomia, e ressaltam a questão do aprendizado por interação sob as mais diferentes formas. Aqui no caso estressam-se aquelas derivadas da realização (o aprender fazendo no processo de inovação) e da interação (o aprendizado que deriva da interação de atores e agentes nos espaços sociais e econômicos). A sociologia econômica sugere a análise da ação humana nas dimensões de subordinação, coerção, cooperação, solidariedade, confiança, poder, identidade e normas sociais só podem ser entendidas em termos relacionais, no entanto, sem deixar de lado o fato de que os indivíduos seguem os incentivos em espaços sociais bem definidos (GRANOVETTER, 2000). Nesse sentido, o trabalho procura levar em conta as limitações de todas essas abordagens, conforme Abramovay (2006), que compara a análise institucionalista, e a sociologia econômica para o tratamento do contexto do desenvolvimento territorial. Portanto, dentro de um espaço definido, a interação de organizações não concorrentes entre si, como é o caso de um instituto de pesquisa tecnológica IPT e uma associação de produtores, a visão Freeman e de Lundvall, sobre cooperação socialmente construída com base em laços de confiança, configura-se mais coerente com o fenômeno que estamos estudando. A conexão entre o progresso socio-tecnico-economico e a mudança social visando competitividade internacional em territórios específicos depende da superação da readaptação das instituições ultrapassadas e dos padrões culturais que não correspondem aos requerimentos de um novo padrão competitivo e tecnológico. Esses ajustes estão difusos nas práticas gerenciais, no sistema educacional, na organização setorial e política. Dessa forma, caracteriza-se esse descasamento institucional como um lock-in: que são travamentos dependentes de um caminho histórico de evolução dessas instituições, da cultura e dos modelos mentais. Uma crise ou oportunidade pode gerar uma ação coletiva, na qual a interação leva ao aprendizado, que pode ser: i) adaptativo em que operam apenas algumas opções de um caminho de desenvolvimento tecnico-econômico-social; ii) enquanto o aprendizado inovativo distingue-se por levar a mudanças fundamentais no paradigma técnico-economico-social (COOK; MEMEDOVIC, 2003). Com relação às diferentes formas como os arranjos produtivos buscam sair de crises setoriais, McDermott (2005) e McDermott et al. (2006) compararam por meio de uma perspectiva da economia política, o resultado de dois tipos de políticas públicas de desenvolvimento dos sistemas vitivinícolas de Mendoza e San Juan, na Argentina, respectivamente, de articulação (fomento da interação coordenada em rede) e o da competição (políticas setoriais clássicas de incentivos). Sendo que o primeiro implicou 7

8 na interação de diversas organizações do sistema de inovação entre si e junto da cadeia de produção gerando desenvolvimento, enquanto o segundo acirrou a rivalidade entre os atores provocando desarticulação e estagnação. Na descrição do sistema de inovação local da Serra Gaúcha, Vargas (2007) advoga que o aprendizado institucional e o papel das organizações de apoio caracterizam a dinâmica do sistema de inovação vitivinícola brasileiro, com a preocupação de elucidar seus principais componentes, ligações e interações. Argumenta que além desses elementos analíticos serem críticos na dinâmica inovativa dos produtores vitivinícolas, somente a abordagem de sistemas nacionais ou setoriais de inovação, tão somente, negligenciam as especificidades emergentes de contextos institucionais e históricos que são específicos a territórios. Nestes, a dinâmica inovativa é altamente específica ao local e baseada em competências locais, estas últimas são difíceis de se transferir, uma vez que são baseadas em redes complexas e participantes com contribuições especializadas (Vargas, 2007). Do relatório de Vargas (2007), nós tomamos por base apenas aqueles mecanismos que são referência, como dados secundários relevantes ao fenômeno deste estudo, que são os seguintes: 1. Desenho institucional e o papel da infra-estrutura tecnológica e de treinamento para que se organizasse e promovesse o fluxo de tecnologias e conhecimentos. 2. Elos de interação entre os diferentes agentes e organizações no sistema de inovação vitivinícola. Este presente trabalho, apesar de partir da contribuição de Vargas, foca mais ainda no aspecto da interação e aprendizado buscando caracterizar dentro de uma processo especifico, a formação da IG. 3.1 Aprendizagem na interação O aprendizado em interação, no tocante à inovação (institucional, tecnológica ou organizativa) é um construto social decorrente da ação dos diferentes atores, individuais ou coletivos. Destacam as organizações em função de sua condição de grupos articulados para um determinado propósito. O aprendizado entre organizações é construído no contexto em que as mesmas existem e operam, caracterizado por elementos institucionais e ambientais. Trata-se de uma formulação que contribui para o entendimento da mudança técnica e/ou institucional e a dinâmica do desenvolvimento econômico. Uma das raízes dessa 8

9 idéia de aprendizado cresceu rumo ao conceito econômico de economias de aglomeração (PERROUX, 1967). Lundvall apresenta o aprendizado como uma resultante na dinâmica das interações, com o que resgata a dimensão social da mudança tecnológica ou institucional. O mesmo autor propõe que compreensão da interação no processo de inovação permite (ou requer) estudos de diversos níveis. Para Lundvall (2001)...indivíduos e organizações que solucionam conjuntamente problemas, ao final de um projeto específico, terão partilhado o conhecimento original do parceiro, do mesmo modo como terão partilhado o novo conhecimento tácito gerado pelo trabalho conjunto. O aprendizado partilhado é chave para o conhecimento tácito gerado em conjunto e implica, naturalmente, que o contexto social é importante para esse tipo de aprendizado... Cuvillier (1975:68) caracteriza a busca de uma sociologia do conhecimento como a ligação descritiva-histórica entre estrutura social e estrutura do saber (técnico, artístico, religioso, político, organizacional, cientítifico), trazendo a interpretação/explicação da origem das idéias, sem que se confunda com a epistemologia, essa última que circunscreve o conhecimento. O autor discute mentalidades, ideologias, crenças e representações, determinadas por fatores físicos, biológicos e sociais. 3.2 Transbordamento O transbordamento aplicado ao desenvolvimento e à propriedade de conhecimentos tecnológicos e organizacionais é uma proposição alternativa à transferência direta de conhecimento, o qual ocorre, por exemplo, pela aquisição de firmas em circunstâncias de investimento estrangeiro direto (por exemplo). Em um modo indireto de desenvolvimento tecnológico e inovação, surgem as chamadas relações competitivas intra-setoriais, as quais podem dar ensejo ao transbordamento horizontal das capacidades. Essa modalidade de transbordamento tem como barreiras e limitadores o comportamento defensivo das firmas, sempre incentivadas à adoção de mecanismos para proteção da informação associada ao próprio desempenho e que poderia ser aplicada à melhoria do desempenho de concorrentes. Em associação dentro da idéia do transbordamento surge o fenômeno da transferência no âmbito inter-setorial: no contexto dos mercados de insumos e produtos, para alguns autores caracterizando o transbordamento vertical. Para as reflexões associadas a essa idéia a noção de cadeias (ou de complexos) é especialmente aplicada. 9

10 Fenômeno curioso de ser estudado é a possibilidade de que construções locais (tratáveis mediante as referências da economia de aglomeração ), são transferíveis para outras circunstâncias (outros contextos) com base no desdobramento da atuação de um ou mais agentes envolvidos na dinâmica de aprendizado. Em outras palavras: o fato da Embrapa Semi-Árido ter absorvido modus operandi e tecnologia na interação com a Embrapa Uva e Vinho e o fato de firmas das regiões vinícolas sul-riograndenses abrirem operações no Vale do São Francisco são casos de inovação que podem ser compreendidos pelo transbordamento? A interação entre centros de pesquisa é muito possível que sim; a expansão geográfica das operações das firmas industriais e comerciais para a nova região de produção é muito possível que não. A economia industrial e da inovação tem outras formas conceituais para caracterizar esse processo que não a do transbordamento. 4. EXPERIÊNCIA A ESTUDAR: criação e reprodução das indicações geográficas Na primeira seção, são descritos os atores do Sistema de Inovação Vitivinícola na Serra Gaúcha, por meio da caracterização da infra-estrutura tecnológica e de treinamento, e as associações setoriais. Na segunda, trata-se da interação e aprendizagem e na terceira do transbordamento. No sistema de inovação vitivinícola na Serra Gaúcha existem algumas organizações chave na conexão e coordenação das relações inter-firmas e com as instituições de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e treinamento de recursos humanos Vargas (2007). Historicamente, as instituições evoluíram desde a década de 1920, com a regulação dos preços, posteriormente a criação de cooperativas na década de 1930, processo que até então teve pouco impacto no aumento da qualidade. Uma segunda fase iniciou-se na década de 1970 com a criação da Embrapa Uva e Vinho e atuação mais intensa da Escola Agrotécnica Juscelino Kubitschek que se tornara o Centro de Educação Tecnológica Bento Gonçalves CEFET, cujos objetivos claros era de aumentar a qualidade na produção vitivinícola e treinar enólogos, respectivamente. Uma terceira fase foi o estabelecimento de várias associações e outras organizações voltadas para o aumento da qualidade por meio da ação coletiva, no final da década de Na década de 1990, o CEFET passa a oferecer curso de nível superior de viticultura e enologia, formado 500 alunos da região em 10 anos, em parceria com 10

11 ENFA Escola Nacional de Formação Agronômica, de Toulouse, França, e com a UFRGS (VARGAS, 2007). A Embrapa Uva e Vinho conta com 43 pesquisadores, 64% deles doutores. Embrapa Uva e Vinho mantém uma forte ligação com o CEFET, a Universidade de Caxias do Sul (UCS) e a UFRGS, com projetos conjuntos desde a década de noventa e recebendo muitos estudantes dessas organizações de ensino como estagiários. A principal unidade Embrapa Uva e Vinho localiza-se em Bento Gonçalves, e conta com estações experimentais em Garibaldi e Vacaria no RS, Jales em SP, e além dessas unidades, também possui, em Petrolina, no Vale do São Francisco, na Embrapa Semi-Árido, um laboratório de teste de qualidade de uva e vinho. No Vale do São Francisco, onde a vitivinicultura tem se desenvolvido nas últimas duas décadas, organizações de apoio são o Instituto do Vinho do Vale do São Francisco (Vinhovasf) e a Associação Instituto Tecnológico de Pernambuco, a FINEP (como financiadora) e a VALEXPORT. Estas organizações hoje têm papel significativo na difusão, promoção da troca de experiências entre as vinícolas, organizando viagens internacionais e apoiando a participação de pequenas vinícolas em eventos internacionais. No Rio Grande do Sul, o principal fórum que reúne as associações de produtores, cooperativas, governo do estado, para promover o desenvolvimento setorial é o Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), criado em na década de 1990, inicialmente para gerir o Fundovitis, fundo de suporte à coordenação, informação de mercado, melhora tecnológica, qualidade, cooperação, indicadores geográficos e propostas de regulação. Esse modelo se assemelha ao INAVI do Uruguai. Diversas são as associações setoriais dentro desse sistema de governança setorial, para citar algumas: UVIBRA AGAVI e FECOVINHO estão entre as associações de produtores, e também existe a Associação Brasileira de Enologia que promove a Fenavinho, ocasião em que se faz a Avaliação Nacional de Vinhos (VARGAS, 2007) Desse emaranhado de relações muito próximas, tem-se os fluxos de conhecimento por meio das interações entre os atores do sistema local de inovação vitivinícola. De acordo com o levantamento anterior de Vargas (2000) 30% das vinícolas da Serra Gaúcha consideram haver interação com as instituições de pesquisa locais para atividades de P&D em produtos e processos, um considerável nível de cooperação. As principais inovações alcançadas pelas vinícolas eram, na maior parte, em processamento de uvas, onde o papel da Embrapa Uva e Vinho teria sido menor. Apesar de que as firmas por estarem direcionadas ao mercado locais não observam o papel dos centros de pesquisa como a fonte de informação mais importante, o papel 11

12 significativo das organizações locais na formação de recursos humanos pode ser considerado como uma notável externalidade positiva. 4.1 Do Vale dos Vinhedos à Pinto Bandeira: interação e aprendizado No que se refere à vitivinicultura, a variabilidade de ecossistemas é tamanha que praticamente cada região produtora constitui uma situação peculiar, seja pelo clima, pelo solo ou pela interação destes dois componentes mais importantes do meio geográfico (TONIETTO, 2001). Esta peculiaridade permite uma distinção entre as regiões e sub-regiões produtoras, por meio da criação de IG. O exemplo brasileiro caracteriza estas peculiaridades, onde em uma mesma região próximo a Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, há diferenças 14 básicas de ecossistemas e, conseqüentemente, nas características dos vinhos, demonstrada na caracterização geográfica de uma sub-região da Serra Gaúcha o Vale dos Vinhedos como descrito em estudo de Falcade et al. (1999). No entorno de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, o Vale dos Vinhedos compreende 81 km 2 de clima propício a produção de vinho fino e alta qualidade. Colonizada a partir de 1875, por imigrantes italianos das regiões de Trento e de Vêneto, Itália. O distrito Vale dos Vinhedos foi criado em 1990, agrupando as linhas Leopoldina, Graciema e Zamith, que por sua vez são divididas em comunidades (nomeadas por capela ou números dos lotes iniciais. Um grande número de pequenas vinícolas familiares 15 num intenso processo de melhoria da qualidade por meio da interação e coesão social em torno de um objetivo comum. Na região do Vale dos Vinhedos todas estas forças foram tomando corpo muito claramente no sentido da criação de uma Indicação Geográfica. Podemos vislumbrar isto primeiro pelo fortalecimento do capital social que resultou, como produto palpáveis, na criação de cooperativas e associações de produtores vitivinícolas. A semente básica para as conquistas posteriores foi a APROVALE. No mesmo sentido os parceiros locais componentes do sistema de inovação vitivinícola, não apenas se mobilizaram para o apoio tanto na organização dos produtores, como nas pesquisas visando a melhoria do produto final. Melhoria esta que 14 É necessário valorizar estes ecossistemas, segundo Tonietto (2001), no sentido de distinguir seus potenciais na elaboração de vinhos de qualidade. Esta valorização se consolida estabelecendo as distintas IG sub-regionais, com tipicidades próprias. 15 As vinícolas associadas à APROVALE em 1995 eram: Adega Casa de Madeira, Adega Cavalleri, Adega de Vinhos Finos Dom Cândido, Angheben Adega de Vinhos Finos, Casa Graciema, Casa Valduga, Tecnovin do Brasil, Vallontano, Villaggio Larrentis, Vinhos Don Laurindo, Vinhos Reserva da Cantina, Vinhos Titton, Vinícola Miolo, Vinícola Pizzato (Gollo, 2006). 12

13 exigia desde cultivares para vinhos finos, apropriadas para as condições edafoclimáticas da região, à seleção de leveduras específicas. Quanto às forças exógenas, tanto o crescimento do mercado de vinhos finos no Brasil, quanto o fortalecimento de políticas públicas voltadas para a agregação de valor a produtos regionais e locais, por meio do incentivo à criação de arranjos produtivos locais (APLs) e do incentivo à criação de Indicações Geográficas, foram fundamentais para as iniciativas dos produtores do Vale dos Vinhedos, no sentido de assumir os rumos estratégicos dos sistemas produtivos vitivinícolas da região, para isto, estabelecendo o marco legal das Indicações Geográficas como forma de agregação de valor à produção de vinhos local. No entanto, tudo se iniciou por volta de 1880, com imigrantes italianos produzindo vinhos artesanalmente, a partir de variedades americanas. A partir da década de 60 do século passado, iniciou-se o processo de instalação de variedades de uvas finas, novos sistemas de condução dos parreirais e avanços nas práticas culturais (FLORES et al., 2005). Além disso, o processo de organização por meio de cooperativas e associações passou por um refinamento e ajuste muito intenso no final do século passado, amadurecendo as relações, fortalecendo as ações conjuntas, minimizando o oportunismo. Face ao estádio maduro e competitivo dos sistemas e regiões produtivas européias, ficava claro a necessidade de uma abordagem diferenciada dos potenciais que o Brasil oferecia, no entanto faltava uma base metodológica cientificamente estruturada para a alavancagem de diferenciais produtivos e organizacionais. Para isto a Embrapa enviou um de seus pesquisadores para realizar seu doutorado na França, no sentido de submergir naquele conhecimento, construído por vários séculos. A partir daquele evento a Embrapa passou a atuar de modo importante no processo, numa ação conjunta de três de suas unidades: Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves - RS); Clima Temperado (Pelotas - RS) e Solos (Rio de Janeiro RJ). Em conjunto com a Embrapa, em ação articulada formando uma rede, operavam organizações como a Universidade de Caxias do Sul (UCS); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); com apoio ainda da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs) e do Sebrae. Esse trabalho resultou no reconhecimento pelo INPI do Vale dos Vinhedos como IG, mais precisamente como Indicação de Procedência, em 2002, após aproximadamente cinco anos de tramitação. Em 2009 ocorre o registro da mesma região como Denominação de Origem. Por outro lado, neste período, a Embrapa na Região Sul tem desenvolvido vários projetos voltados para o desenvolvimento de Indicações Geográficas, principalmente 13

14 no Rio Grande do Sul, até mesmo com instalação de laboratório voltados à pesquisa e ao suporte das IGs de vinhos. A equipe que foi formada entorno deste trabalho credenciou a Embrapa como uma referência nacional para o tratamento do tema IG. Essa experiência na Embrapa alcançou as diversas Unidades por todo o Brasil, gerando diversos projetos sobre o tema Indicações geográficas, nos quais a equipe formada na Embrapa Uva e Vinho tem realizado visitas e assessoria direta nestes projetos. O que acabou gerando um projeto na Embrapa sede para a organização destas ações e um melhor aproveitamento da experiência já adquirida pela Embrapa. Este projeto teve como uma de suas atividades a realização de evento, no final de 2009, onde foram apresentadas todas as atividades e projetos desenvolvidos pela Embrapa sob o tema de Indicações Geográficas. Em junho de 2010, a Embrapa assumiu mais um compromisso que é o Convênio para Execução da Rede de Centros de Inovação em Vitivinicultura, integrante do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec) - MCT/FINEP, que terá sua estrutura e base organizacional na Sede da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS). A Rede de Centros de Inovação em Vitivinicultura funcionará como uma estrutura envolvendo diferentes instituições vinculadas à ciência e tecnologia, visando a desenvolver pesquisas integradas para o zoneamento vitivinícola e inovação tecnológica em parceria com empresas, voltadas para a agregação de valor nestas cadeias vitivinícolas, o que certamente gerará novas Indicações Geográficas por todo o País. Recentemente, o Vale dos Vinhedos foi a primeira região não européia a conquistar o reconhecimento pela Comunidade Européia, como região de origem controlada, o que permite que os vinhos ali produzidos possam ser comercializados nos países pertencentes (ROESE, 2008). 4.2 Transbordamentos São diversas as iniciativas a serem relatadas, partido da IG alcançada por Pinto Bandeira, seguem nesse mesmo processo Belo Monte e muitas outras. Com o apoio da Embrapa Uva e Vinho em parceria com a Universidade de Caxias do Sul e com a UFRGS e financiamento da FINEP, seguindo a iniciativa do Vale dos Vinhedos, recentemente, sete anos depois, em 2010, a região de Pinto Bandeira, no distrito de Bento Gonçalves na Serra Gaúcha requereu e obteve no INPI a Indicação Geográfica, por meio do esforço coletivo na ASPROVINHO que conta com oito vinícolas e 1200 ha de produção (FLORES et al., 2005). 14

15 Em Monte Belo do Sul, RS, município grande produtor de uvas para vinhos finos, porém, vinificador de vinhos de mesa, iniciou seu processo de IG, em 2003, quando as vinícolas locais criaram a Associação dos Produtores de Vinhos Finos de Monte Belo do Sul - APROBELO 16, para iniciar a produção de vinhos finos com o apoio da Embrapa Uva e Vinho. Tendo-se identificado as ações necessárias para valorizar os vinhos da região através de uma indicação geográfica, em 2004, foi constituída uma Comissão Técnica entre a APROBELO, Embrapa Uva e Vinho e a Universidade de Caxias do Sul, para elaborar a normativa de produção da Indicação de Procedência para vinhos finos da região de Monte Belo (TONIETO et al., 2008). A partir de 2005, o Conselho Regulador - encarregado da aplicação da normativa de produção, foram elaborados os primeiros vinhos comerciais da indicação geográfica Monte Belo. Na fase de reconversão, reestruturação e aperfeiçoamento tecnológico das vinícolas, a cantina semi-industrial da Embrapa Uva e Vinho, em parceria com a APROBELO, têm elaborado vinhos, com o repasse de tecnologias na forma de incubação de empresas. Desde 2005, a Embrapa Uva e Vinho e a Embrapa Clima Temperado, executam pesquisa e desenvolvimento da indicação geográfica Monte Belo, com diversas instituições de pesquisa, desenvolvimento e fomento, incluindo, além da UCS a UFRGS e a Finep. Por fim, a APROBELO implementou a "Unidade Coletiva de Elaboração e Engarrafamento de Vinhos" (TONIETTO et al., 2008). O Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCT), localizado em Campina Grande, PB, sediou a primeira reunião de 2010 do Fórum de Indicação Geográfica e Marcas Coletivas da Paraíba. Participaram do encontro representantes do INSA, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Superintendência Federal de Agricultura do Estado da Paraíba (MAPA/SFA), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Embrapa Algodão, além das Universidades Estadual e Federal da Paraíba (UEPB e UFPB) (GUEDES, 2010). A referência da experiência no Vale dos Vinhedos serviu para o Ministério de Ciência e Tecnologia, através de um projeto coordenado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, instituição de pesquisa e desenvolvimento, promover a interação com novos interessados no desenvolvimento da IG dos Brinquedos 17 de Miriti de Abaetetuba, no Estado do Pará. O projeto e conta com os seguintes parceiros: Associação dos 16 Atualmente, as vinícolas associadas à APROBELO no projeto da indicação geográfica são: Vinícola Armênio, Adega de Vinhos Finos Reginato, Vinhos Megiolaro, Vinhos Casa Fantin, Adega Del Monte, Vinhos Faé, Calza Vinhos Finos, Vinhos Beija Flor, Vinhos Caturetã, Vinícola Monte Belo e Vinhos Milani. Todas elas são micro ou pequenas empresas, tendo, as mais antigas, menos de 30 anos de existência (TONIETO et al., 2008). 17 Os Brinquedos de Miriti, feitos com a fibra leve da palmeira também conhecida como Buriti e chamada de isopor da Amazônia, são fabricados há 200 anos no Pará. A expressão lúdica da sensibilidade e da representação do cotidiano do universo do caboclo e do ribeirinho da região de Abaetetuba, por meio de cobras, lagartos, pássaros e cenas do cotidiano dos moradores, tudo com cores vibrantes e com articulações e movimentos, que chamam a atenção. 15

16 Artesãos de Miriti de Abaetetuba (ASAMAB), SEBRAE e Secretaria de Ciência e Tecnologia do Pará. Também conta com o apoio da Rede NIT Pará, que congrega os núcleos de inovação tecnológica de universidades e institutos de pesquisa do Estado do Pará, da qual faz parte a Embrapa Amazônia Oriental. O trabalho começou com o Sebrae promovendo a organização da associação de produtores e uma das primeiras tarefas entender melhor o processo da obtenção da Indicação Geográfica. O Museu Paraense Emílio Goeldi levantou dados da história dos brinquedos para a elaboração do referencial de originalidade dos brinquedos de Miriti de Abaetetuba. O Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia do Museu Goeldi buscou a cooperação da Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves, RS), depois de terem assistido uma palestra de um pesquisador da Embrapa Uva e Vinho sobre IG (ZANELLA, 2010). Neste último caso, os diferentes sistemas locais de inovação interagem por meio do apoio do Sistema Nacional de Inovação. Esse fenômeno mostra a importância fundamental da interação entre si dos sistemas locais, regionais e nacionais de inovação possibilitando os processos de transbordamento. Assim como concluído por Ho (2009), o desafio é haver o papel essencial de conectores entre esses sistemas de inovação, pois a heterogeneidade e a clara proeminência de algumas redes em relação a outras, em função de diversas variáveis contextuais, pode trazer grandes possibilidades de aprendizagem mútua. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho explorou a interação entre um Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT) - Embrapa Uva e Vinho e uma organização de produtores vitivinícolas - APROVALE, no contexto social de construção do conhecimento rumo à criação de uma indicação geográfica (IG). Por meio da consulta a fontes documentais e às instituições objeto do estudo, constatou-se que as partes têm tecido importantes vínculos, cuja rede convertendo-se em protagonista do desenvolvimento local. No exercício das interações, a pesquisa tem acumulado conhecimento para além das informações tipificadoras da região com as zonas de produção e sobre produção por localidade. Tem se contabilizado em decorrência do learning-by-doing e learning-byinteracting, recursos fundamentais para a própria pesquisa, a rede e o desenvolvimento local. 16

17 Neste processo, a Embrapa e as demais partes envolvidas, por meio da interação obtiveram importante aprendizado abstraído das bases materiais em que foi gerado (o vale, a uva e o vinho), o que pode ser objeto de observação, interpretação e adaptação para outras circunstâncias. Igualmente o podem a experiência e os frutos sociais dela colhidos. Nos procedimentos de pesquisa, observa-se também que há um transbordamento para outros contextos de natureza semelhante, em outras regiões. Encontram-se no espaço estudado características relevantes e compatíveis com as noções de tecnologia adaptada e da adequação sociotécnica. O fato da Embrapa Uva e Vinho em interação com a APROVALE ter replicado a experiência do processo de Indicação Geográfica do Vale dos Vinhedos para Pinto Bandeira em interação com a ASPROVINHO, e o fato de firmas das regiões vinícolas sul-riograndenses abrirem operações no Vale do São Francisco com o apoio tecnológico da Embrapa Uva e Vinho estendido na Embrapa Semi Árido são casos de inovação institucional e tecnológica, para além das fronteiras de uma primeira experiência bem sucedida. Em grande medida tal exercício pode ser compreendido pelas idéias do transbordamento da inovação. O conhecimento construído na interação das diversas organizações, caracterizando um processo de mudança institucional, pode ser valorizado por organizações de pesquisa, de extensão, de agricultores e por formuladores de políticas públicas. REFERÊNCIAS ABRAMOVAY, R. Para una teoría de los estudios territoriales. In: Desarrollo rural: organizaciones, instituciones y territorios / compilado por Mabel Manzanal y Guillermo Nieman - 1a ed. - Buenos Aires : Fund. Centro Integral Comunicación, Cultura y Sociedad - CICCUS, ISBN: X BARJOLLE, D.; SYLVANDER, B. Protected designations of origin and protected geographical indications in Europe: regulation or policy? Recommendations. European Commission. FAIR 1 - CT Final Report, June, CALDAS A. S., CERQUEIRA P. S., PERIN T. F. Mais além dos arranjos produtivos locais: as indicações geográficas protegidas como unidades de desenvolvimento local. Revista de Desenvolvimento Econômico. Ano V - Nº 8, Jul,

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